quinta-feira, 31 de maio de 2012

LULA O CHANTAGISTA ESTÁ SENDO DESMASCARADO


Bom dia, ainda sobre o caso LulaXGilmar Mendes. Continuam nos principais jornais e mídias do país o enfrentamento entre Lula e o Ministro Gilmar Mendes, não poderia ser diferente, este é mais um dos casos escabrosos protagonizados pelo Sr. Lula que tem se destacado pelos acontecimentos que o ligam ao mensalão. Primeiro viu na CPI do Cachoeira a forma de desviar a atenção do julgamento e ainda aproveitar para vingar-se do Sr. Governador Perillo que disse na época que o havia avisado do que estaria ocorrendo no seu governo, desmentido sua versão de que não sabia de nada. Viu também a oportunidade de atacar a imprensa livre que divulga os roubos que o PT no governo está fazendo desde que assumiu, tentando envolver um repórter da revista Veja na teia de corrupção patrocinada pelo Sr. Cachoeira, felizmente, não conseguiu seu intento, deu-se mal em seus objetivos tendo, como se diz popularmente, “dado um tiro no pé”. Como não conseguiu o que havia planejado, tratou de através de chantagem, cooptar um Ministro do Superior Tribunal Federal para que o mesmo agisse no protelamento do julgamento, deu-se mal novamente, pois ao chantagear o Ministro Gilmar nunca passou por sua mente desequilibrada que o Ministro viria a público falar sobre o ocorrido. Por estes motivos, que todos sabem e que foram amplamente divulgados, pode-se formar a idéia de que o Sr. Lula não deixou ainda o poder e tenta com sua arrogância e prepotência, agir como se o Rei fosse de um país democrático, que pudesse usar de sua insanidade para tomar atitudes contra as Instituições ainda livres e repudiando tamanha ousadia. Que estas atitudes sirvam de lição e mostrem ao povo brasileiro quem de fato é este sujeito boçal, ditatorial entre outras qualificações, todas desabonadoras, que acha que tem o Brasil ao seus pés e que pode dispor das pessoas quando lhe aprouver sempre em seu benefício e da ideologia que representa. Um partido que tem um líder como o Sr. Lula, só nos poderá levar ao caos num futuro não muito distante, e, espero que com o poder do voto do povo honesto e decente deste país possamos logo jogar no lixo este partido e os seus militantes que é o lugar de onde nunca deveriam ter saído. Leiam abaixo ainda a repercussão nos textos de jornalistas realmente livres e isentos do apoio do governo para sobreviverem.
Juarez Capaverde




31/05/2012
às 9:37 \ Direto ao Ponto

Cinco dias de silêncio demonstraram que o candidato a D. Pedro III aprendeu a lição de D. João VI: ‘Quando não se sabe o que fazer, é melhor não fazer nada’

Sem contar o período de tratamento contra o câncer na laringe, ressalva o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, Lula só emudeceu por mais de três dias em 2005, quando explodiu o escândalo do mensalão, e em julho de 2007, depois do acidente com o avião da TAM na pista de Congonhas. Abalroado pela descoberta de que virou achacador de ministros do Supremo Tribunal Federal, o mais falante presidente da história perdeu deliberadamente a voz no último sábado, assim que começou  a ser distribuída a edição de VEJA.

“Quando não se sabe o que fazer, é melhor não fazer nada”, vivia recomendando D. João VI. O candidato a D. Pedro III resolveu ouvir o conselho do avô do imperador que rebatizou de “Dom Predo” num comício em que prometeu para 2010 a transposição das águas do Rio São Francisco ─ que continuam onde sempre estiveram. “O silêncio de Lula está impressionantemente, absurdamente ensurdecedor”, espanta-se Sérgio Vaz no artigo reproduzido neste post ontem.

O cronista Paulo Sant’Ana, em sua coluna no jornal Zero Hora, ficou intrigado com a inovadora reação do palanque ambulante: em vez de berrar que está indignado, o ex-presidente valeu-se do bisonho comunicado divulgado pelo Instituto Lula para comunicar ao país que está indignado. “Diz a nota que ele está indignado”, escreveu Paulo Sant’Ana nesta quarta-feira. “Quem está indignado não escreve uma nota dizendo que está indignado. Quem está indignado fica indignado. E vem para a televisão dar murros na mesa e na tela e gritar que está indignado”.

A indignação silenciosa grita que Lula é culpado. Os milhares de minutos de silêncio registram a despedida do estrategista genial que nunca existiu. Nascido e criado na imaginação dos devotos, o mito do intuitivo infalível, tão consistente quanto o Brasil Maravilha do cartório, sucumbiu aos dois últimos disparos do canhão sem mira. Ambos deveriam levar os inimigos à capitulação e livrar do camburão a tropa de mensaleiros. Ambos vão provocando estragos e baixas no exército liderado pelo general trapalhão.

O primeiro tiro foi a instauração da CPI do Cachoeira. Além de desviar para o Congresso os holofotes concentrados no julgamento do mensalão, a CPI seria o instrumento perfeito para que Lula se vingasse  do governador Marconi Perillo e do senador Demóstenes Torres. Nesta quarta-feira, Perillo entrou na lista de depoentes, mas ao lado do companheiro Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal. Logo chegará a vez do governador Sérgio Cabral, condenado ao mergulho no pântano pela aprovação da quebra do sigilo bancário da construtora Delta. O segundo tiro foi a intensificação do assédio aos ministros do Supremo. O disparo que deveria adiar o julgamento dos mensaleiros só serviu para apressá-lo.

Louco por um microfone, Lula emergiu da mudez nesta quarta-feira, num comício improvisado em Brasília. Sem quaisquer vestígios de indignação, Lula elogiou Lula, recitou lições sobre questões que desconhece, contou mentiras novas e velhas. Tratou de uma penca de assuntos, menos do que interessa ao Brasil decente. O farsante recuperou a fala mas perdeu um pedaço da memória: não consegue lembrar-se do que houve neste fim de maio. Não tocou no nome de Gilmar Mendes, passou ao largo do STF e fingiu que nem sabe direito o que é mensalão. O surto de amnésia conveniente talvez seja interrompido nesta quinta-feira, durante a entrevista prometida ao apresentador Ratinho, do SBT.

Caso lhes reste algum juízo, os quadrilheiros do mensalão vão torcer para que a audiência do programa fique perto do traço. Se muita gente ouvir a discurseira forjada para justificar o injustificável, os sinais de perigo poderão multiplicar-se. Dependendo do que Lula disser, a turma de José Dirceu será obrigada a sair do desespero para afundar no pânico.
Augusto Nunes


II-

Papéis vergonhosos: Gilberto Carvalho, ministro de estado, age como porta-voz de Lula, e Marco Maia, presidente da Câmara, como um juiz debochado

A presidente Dilma Rousseff mandou o governo ficar fora das maluquices de Lula, mas Gilberto Carvalho, secretário geral da Presidência e uma espécie de espião do ApeDELTA no Palácio, não se contém. Comportando-se como porta-voz do ex-presidente, afirmou que este não vai mais se pronunciar sobre o confronto com Gilmar Mendes.

“Não vai mais”??? Que se saiba, até agora, ele não disse nada. A nota divulgada ontem, erroneamente atribuída pela imprensa ao ApeDELTA, foi emitida pela Instituo Lula. Um ministro de Estado atuar como porta-voz de um militante do PT — e o Babalorixá de Banânia, hoje, é só isso — é um completo despropósito.

Não é o único a protagonizar um vexame. Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara, está disposto a cobrir a vergonha de ontem com a de hoje e a de hoje com a de amanhã. Este senhor até parecia destinado a se dar conta de seu papel institucional. Mas não tem jeito. A natureza do escorpião é o que é.

Ontem, fez um ataque absolutamente inaceitável ao ministro Gilmar Mendes. Hoje, o que parecia um recuo revelou-se cinismo, beirando o deboche: “Eu acho que nós temos agora é que dar um chá de camomila para todos os envolvidos, para que se volte à normalidade e à calma que é necessária neste momento e principalmente quando se aproxima o julgamento do mensalão no STF”.

Segundo ainda o Portal G1, “Maia definiu a reação de Mendes como ‘quase incompreensível’, ‘agressiva’, ‘raivosa’ e ‘desproporcional’, mas se focou em pedir que o assunto seja encerrado. ‘O importante é que se passe uma borracha sobre este episódio. Temos de trabalhar no sentido de botar panos quentes, distribuir um bom chá a cada um aí, no sentido de acalmar os ânimos, porque o que nos interessa é que o trabalho do Judiciário seja feito com a maior transparência possível’, afirmou.”

Retorno

Passar uma borracha uma ova! O que aconteceu não pode ser jamais esquecido. Quem está falando acima ainda é o militante petista, não o presidente da Câmara. Com que então um ministro do Supremo vira alvo de uma central de boatarias, especulações e desqualificações e deveria permanecer calado? Por quê?

Maia é presidente da Câmara. É vergonhoso que decida se comportar como juiz de um ministro do Supremo Tribunal Federal.
Por Reinaldo Azevedo


III-



Lula discursa, diz precisar tomar cuidado com quem não gosta dele; defende ministra demitida de seu governo sob suspeita de corrupção e afirma que imprensa precisa tirar a bunda da cadeira

Vamos lá, no capítulo das coisas que me dão preguiça. Lula fez o tal discurso no 5º Fórum Ministerial de Desenvolvimento, ao qual compareceram representantes de ao menos 30 países, da América Latina e da África. Leiam o que informa Ricardo Brito, no Estadão Online. Volto depois.

*
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou nesta quarta-feira, 30, mais uma vez falar com a imprensa e entrar na polêmica que se envolveu desde o último final de semana com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, sobre o julgamento do processo do mensalão. Ao participar do 5º Fórum Ministerial de Desenvolvimento, em Brasília, Lula fez apenas uma referência aos que não gostam dele. “Vou falar em pé senão podem dizer que estou doente, para evitar esses dissabores. Você sabe que eu tenho muita gente que gosta (de mim) e alguns que não gostam. Então, eu tenho que tomar cuidado contra esses daí que são minoria e estão aí no pedaço”, disse o ex-presidente logo no início do seu discurso.

Lula aproveitou o evento para fazer comentários sobre a crise econômica e disse que solução não é diminuir o consumo ou tomar medidas econômicas de austeridade. Ele disse que o problema da crise atual é de falta de gestão política. O ex-presidente fez um discurso em que sugeriu às nações desenvolvidas que tomassem medidas de ampliação de consumo e de inclusão de outros mercados consumidores como a África e América Latina.

O ex-presidente aproveitou ainda a ocasião para criticar a imprensa que, segundo ele, não tem tirado “a bunda da cadeira” para verificar as transformações sociais obtidas no seu governo e no início do mandato da presidente Dilma Rousseff.

Ele também saiu em defesa da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. O ex-presidente disse que, na primeira audiência de um processo que a envolve na Justiça de Brasília, a testemunha contra a ex-ministra (que ele não revelou quem é) retirou a acusação que tinha contra ela. Ele observou que não houve nenhuma “nota de rodapé” nos jornais. Erenice Guerra deixou o governo Lula em setembro de 2010, depois de acusações de tráfico de influência.

Lula chegou ao evento às 17h27, no carro da ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, e não falou com a imprensa. Dez minutos depois começou seu discurso que, embora tenha uma recomendação médica, segundo ele, para que sua fala durasse 15 minutos, foi de uma hora e sete minutos. Esse foi o segundo compromisso da agenda de Lula em Brasília nesta quarta-feira. Mais cedo, ele almoçou com a presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada.

Retornei

Sendo Lula quem é, ele deveria é tomar cuidado, a exemplo do que fazem todos os tiranos e candidatos a tanto, ainda que frustrados, com os que gostam dele. Eu não poderia esperar deste senhor outra coisa que não fosse a defesa de uma ministra demitida sob suspeita de corrupção. A propósito: se nada havia contra Erenice Guerra, por que ele a demitiu?

Quando à imprensa tirar a bunda da cadeira… Eis o vocabulário de botequim que fica bem a esse estadista. A imprensa séria trabalha bastante, mas é chegada a hora, sim, de fazer um pouco mais. Uma das tarefas indeclináveis, entendo, é, por exemplo, percorrer todos os campi das universidades federais destepaiz para conhecer de perto a revolução. O país certamente se surpreenderá! À noite, farei uma outra sugestão para que conheçamos no detalhe o “Brasil de Lula”.
Por Reinaldo Azevedo



IV-

Criticar Gilmar Mendes corresponde a punir a vítima. Ou: Cedendo ao gangsterismo, que chegou à Wikipédia

 

Está em curso,  e com endosso de parte da imprensa paulista, um esforço para inverter os sinais do confronto entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Aqui e ali, sobram críticas ao tom das entrevistas dadas por Mendes, que está sendo censurado por ter ido ao encontro com Lula. Por que não iria? Já indaguei aqui e o faço de novo: um ministro do Supremo está impedido de conversar com um colega, que já foi membro do tribunal, e com um ex-presidente da República, com quem sempre manteve relações cordiais, diga-se? Já sugeri: vamos fazer do nosso STF, então, um tribunal de vestais, o que lhes parece? Trata-se de uma assertiva ridícula. No ano passado, Lula manteve conversas privadas com cinco dos 11 membros do STF.

Esses setores que fazem críticas veladas ou explícitas a Mendes estão é tentando enfiar a cabeça no buraco, feito o avestruz do clichê — consta que o bicho jamais fez isso, coisa típica de idiotas, não de avestruzes. Buscam minimizar a gravidade da ação de Lula, tentando dividir as responsabilidades, como se isso mudasse a natureza daquele evento.

Suponho, mas me parece certo, que o ministro percebeu que o outro tentava chantageá-lo. “Ah, por que não denunciou antes?” Certamente para evitar o sururu que está aí e porque desconfiava que, em certas áreas, de vítima que foi, passaria a ser tratado como vilão.

O ministro se deu conta do que estava em curso, mas deve ter apostado (isso infiro eu) que Lula não levaria adiante a ameaça.  É certo que os estafetas do petismo deram curso à mentira de que o ministro teria viajado à Alemanha às expensas de Carlinhos Cachoeira. Vejam a latrina em que se transformaram os blogs que hoje servem ao lulo-petismo, todos financiados com dinheiro público (ou de governos petistas, incluindo o federal, ou de estatais). As insinuações ou afirmações mesmo de que Mendes teria aceitado os préstimos do bicheiro ganharam a rede. Parlamentares pistoleiros e gângsteres — os nomes são esses mesmos — passaram a repetir a mentira.

O caso é tão escandaloso que até a Wikipédia, alertou-me ontem um leitor — hoje, não vi — trazia a informação de que o ministro é ligado a Cachoeira.

PERGUNTA-SE: ATÉ QUANDO DILMA ROUSSEFF VAI PERMITIR QUE O DINHEIRO PÚBLICO FINANCIE ESSA SUJEIRA?

Até quando a presidente da República assistirá, impassível, ao uso de dinheiro público para financiar páginas que têm o propósito principal de defender mensaleiros, difamar líderes da oposição, atacar um membro do Supremo e a imprensa independente? Em quais outras democracias se fazem coisas semelhantes?

Se Mendes tivesse feito a denúncia no dia seguinte, a reação contra ele teria sido a mesma. A questão de fundo, e isto precisa ser adequadamente tratado, é a máquina de difamação montada com dinheiro de todos os brasileiros para atender a uma ala de um partido político. Alguns ministros do Supremo querem fazer de conta de que a coisa não lhes diz respeito? É mesmo? Um dia chegará a sua vez. A menos que façam todas as vontades de chantagistas e difamadores.
Por Reinaldo Azevedo


V-

Gilmar Mendes está mesmo de parabéns! Agora é um estafeta do ditador Hugo Chávez que protesta contra ele!

No Globo:

A diplomacia venezuelana reagiu nesta quarta-feira às declarações dadas pelo ministro do STF Gilmar Mendes ao GLOBO. Na entrevista, referindo-se a “ações orquestradas contra o Supremo”, Gilmar disse que o Brasil não era a Venezuela, onde Hugo Chávez “mandou até prender juiz”.

“As declarações do ministro do do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes ao jornal O GLOBO, se de fato ocorreram, constituem uma afronta à população venezuelana, e demonstram profunda ignorância sobre a realidade de nosso país”, diz um dos trechos da nota da embaixada, assinada por Maximilien Arveláiz. O embaixador venezuelano disse ainda que o seu país possui um estado democrático:

“Nossa Constituição, elaborada pela Assembleia Constituinte e referendada pelas urnas, determina a separação de poderes, estabelece direitos de cidadania e configura os instrumentos judiciais cabíveis, ou seja, o presidente da Venezuela não manda prender cidadão algum, independentemente do cargo que ocupe. Recorrer à desinformação para envolver a Venezuela em debates que dizem respeito apenas aos brasileiros é uma atitude indecorosa - ainda mais partindo de um ministro da mais alta Corte da nação irmã - e não reflete a parceria histórica entre Brasil e Venezuela”.

Gilmar Mendes tem dito à imprensa que ficou insatisfeito com a atitude do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em encontro mediado pelo ex-ministro Nelson Jobim. Segundo reportagem da revista “Veja”, em troca de proteção na CPI do Cachoeira, Lula teria indicado que queria que Mendes postergasse o julgamento do mensalão.

Leia a íntegra da nota:

“Nota oficial Embaixada da República Bolivariana da Venezuela
As declarações do ministro do STF Gilmar Mendes ao jornal O Globo, se de fato ocorreram, constituem uma afronta à população venezuelana, e demonstram profunda ignorância sobre a realidade de nosso país.
Nossa Constituição, elaborada pela ssembléia Constituinte e referendada pelas urnas, determina a separação de poderes, estabelece direitos de cidadania e configura os instrumentos judiciais cabíveis, ou seja, o presidente da Venezuela não manda prender cidadão algum, independentemente do cargo que ocupe.
Recorrer à desinformação para envolver a Venezuela em debates que dizem respeito apenas aos brasileiros é uma atitude indecorosa – ainda mais partindo de um ministro da mais alta corte da nação irmã – e não reflete a parceria histórica entre Brasil e Venezuela.
Maximilien Arveláiz, embaixador da República Bolivariana da Venezuela no Brasil”
Por Reinaldo Azevedo


VI-


A derrapada de Marco Maia


O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), precisa esclarecer se a dúvida que alimenta sobre o comportamento do ministro Gilmar Mendes é do dirigente da instituição ou do deputado do Partido dos Trabalhadores.

Sua crítica pública teve o ímpeto do parlamentar engajado nas causas do partido e o descuido com o caráter institucional do cargo que ocupa.

A condição de parlamentar não o dispensa da postura institucional de presidente da Câmara, que impõe distanciamento das questões partidárias. A sincronia entre a sua declaração e a do presidente do PT, Rui Falcão, praticamente iguais, expõe ainda mais seu deslize, dando mais nitidez à impropriedade da crítica.

A crise gerada pelas versões da conversa entre o ex-presidente Lula e o ministro doSupremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, é alvo agora de uma operação de paz em curso, envolvendo desde a presidente Dilma até o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Britto. A desajeitada entrada em cena do presidente da Câmara, na contramão desse esforço, soou estranha.

Um parlamentar lembrou hoje ao blog que Maia já arranhara a liturgia do cargo ao dele se afastar para uma viagem à Alemanha, sem licenciar-se para o exercício da função pela interina natural, a vice-presidente da Câmara, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), num episódio até hoje não esclarecido- nem o motivo da viagem e nem a razão do caráter secreto que ganhou.

VII-



Enviado por Ricardo Noblat -
31.5.2012
 8h02m
Comentário

Lula, Gilmar e Jobim: respostas para suas dúvidas, por Ricardo Noblat

Por que Lula pediu a Nelson Jobim para patrocinar seu encontro com Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)?

Lula fora informado – mal informado – sobre uma série de viagens que Gilmar fizera na companhia do senador Demóstenes Torres (GO-sem-partido). Disseram-lhe que algumas – inclusive uma a Berlim – haviam sido financiadas pelo bicheiro Carlos Cachoeira.

Para Lula, o julgamento do mensalão do PT é o julgamento do seu governo pela Justiça.

A saída honrosa da presidência da República perderá parte do seu brilho se os mensaleiros forem condenados.

Um Gilmar em débito com a ética por ter viajado à custa de um contraventor seria uma presa fácil para Lula.

O controle político da CPI de Cachoeira está nas mãos de Lula, segundo ele próprio repetiu diversas vezes durante a conversa com Gilmar. Lula estava disposto a salvar Gilmar de constrangimentos. Em troca... Sabe como é.

Deu errado.

Gilmar coleciona os comprovantes de que ele e o STF pagaram a viagem a Berlim, onde mora uma de suas filhas. Antes ele passou por Granada, na Espanha, para participar de um seminário como palestrante.

O que Gilmar não disse a Lula foi que voou duas vezes a Goiânia a convite de Demóstenes e em jatinho arranjado por ele.

Quem pagou o aluguel do jatinho?

Em um dos grampos executados pela Polícia Federal, Demóstenes foi flagrado pedindo um jatinho a Cachoeira para transportar um ministro do STF.

Por que somente depois de um mês Gilmar resolveu tornar público seu encontro com Lula?

Gilmar sentiu-se humilhado por ter dado satisfações a Lula a respeito de sua viagem a Berlim. Ele e a mulher Guiomar eram amigos do casal Lula-Marisa. Jantaram no Palácio da Alvorada algumas dezenas de vezes. Gilmar calcula que ele e Lula se encontraram mais de 100 vezes num período de oito anos.

Em duas ocasiões, pelo menos, Gilmar salvou petistas de sérios apuros no STF.

Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda, foi um deles. Acusado de mandar quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos, testemunha de suas frequentes idas a uma alegre mansão do Lago Sul de Brasília, Palocci acabou absolvido com o voto de Gilmar.

Por mais de um ano, Gilmar sentou-se em cima do processo que apontava Aloizio Mercadante como beneficiário da ação dos aloprados – funcionários da campanha de Lula à reeleição em 2006 que forjaram um dossiê para prejudicar as campanhas de Serra ao governo de São Paulo e de Alckmin à presidência da Repúbica. Aloizio safou-se.

Tamanha ingratidão machuca, não é?

Assim, no dia seguinte à reunião com Lula no apartamento de Jobim, Gilmar procurou o advogado Sigmaringa Seixas e revelou-lhe o que tinha ocorrido. Pediu para que a presidente Dilma Rousseff fosse informada a respeito.

Estava magoado com Lula, mas ainda decidido a engolir em seco a humilhação.

Aí se deu uma reviravolta. Gilmar ficou sabendo por meio de um jornalista que Lula, mesmo depois do que ouvira dele, continuava dizendo que Gilmar viajara, sim, com Demóstenes a expensas de Cachoeira.

O caldo entornou. Gilmar temeu ser alvo de ataques do PT na CPI de Cachoeira. Vacinou-se tornando pública sua versão do encontro com Lula.

Por que Jobim desmentiu a versão do encontro publicada pela revista VEJA e avalizada por Gilmar?

Se tudo se passou conforme o relato de Gilmar, Lula teria incorrido em crime de tentativa de obstrução da Justiça.

Gilmar afirma que Lula lhe dissera que encarregaria o ex-ministro Sepúlveda Pertence de convencer a ministra Carmem Lúcia a contribuir para o adiamento do julgamento do mensalão.

O ministro José Antônio Dias Toffoli hesita em votar. Foi Advogado-Geral da União durante parte do governo Lula e assessor do ex-ministro José Dirceu.

Lula confidenciou que orientara Toffoli a votar, sim senhor.

Por fim, Lula anunciou que procuraria para uma conversa o ministro Ayres Brito, presidente do STF. Queria tomar um vinho com Britto juntamente com o jurista que foi padrinho de sua indicação para ministro.

Jobim tinha duas maneiras de confirmar a versão de Gilmar. A direta: simplesmente confirmando-a sem restrições. A indireta: alegando que não assistira parte da conversa.

Ficaria mal com Lula se escolhesse qualquer uma das maneiras. Se escolhesse a maneira direta, poderia ser apontado como cúmplice de tentativa de obstrução da Justiça.

Desmentir Gilmar não custou a Jobim apenas a amizade de Gilmar. Custou uma fatia de sua credibilidade. Porque o desmentido foi acompanhado de uma mentira.

Ao repórterJorge Bastos Moreno, Jobim afirmou que o encontro de Lula era com ele. Que Gilmar apareceu em sua casa por coincidência. “Gilmar não sabia que encontraria Lula”, disse.

Em entrevistas a outros jornalistas, Jobim contou que Clara Ant, secretária de Lula, lhe telefonara três dias antes do encontro dizendo que Lula queria vê-lo e pedindo para que chamasse Gilmar.

Jobim telefonou para Gilmar e o convidou. Gilmar aceitou na hora. Não estivera com Lula desde que ele se descobrira portador de um câncer na laringe.

Ricardo Noblat











FRASE DO DIA


“Você sabe que eu tenho muita gente que gosta (de mim) e alguns que não gostam. Então, eu tenho que tomar cuidado contra esses daí que são minoria e estão aí no pedaço.”

Luiz Inácio Lula da Silva


 
Como leram na frase acima, o cara ainda se acha mesmo, sempre, no seu entender é claro, que é um injustiçado por aqueles que não o julgam o melhor em tudo, como ele que já se disse o “Deus” que o Brasil precisava para ser um país melhor, e que foi “o” escolhido para dirigir esta nação tão oprimida pelas elites, com a missão de dar ao povo tudo aquilo que mereciam e tornar este, um país “grande” e respeitado em todo o planeta sob sua liderança, é claro alguns, desta elite não podem até hoje gostar dele, mas são a minoria e estão por aí a difamá-lo. È o “fim da picada”, ainda ter que ouvir isto do maior estelionatário que este país já produziu, ou não?
Juarez Capaverde

Até amanhã.








As fotos inseridas nos textos o forma pelo blogueiro sendo de sua responsabilidade.  Juarez Capaverde

quarta-feira, 30 de maio de 2012

LULA O CHANTAGISTA JÁ AGIU ANTES CONTRA OUTRO MINISTRO - VOCÊ SABIA QUE SE VOCÊ GANHA MAIS DE MIL E VINTE REAIS MÊS VOCÊ É CLASSE MÉDIA ALTA!


Bom dia, começam a aparecer que não foi só ao Ministro Gilmar Mendes que o LULA CHANTAGISTA visitou para dar uma “prensa” quanto ao julgamento do mensalão. Conforme informou hoje em seu blog, a jornalista Cristina Lobo, o chantagista em janeiro andou visitando o Ministro Lewandowski em sua residência, claro que o Ministro não teve a mesma atitude do Ministro Gilmar Mendes e calou-se. Então o que se pode pensar da visita, mera cortesia? Talvez até fosse, se não houvesse a coragem do Ministro Gilmar no caminho, como se terá a certeza de que o chantagista não fez o mesmo que tentou como o Ministro Gilmar? Qual a dedução que você tiraria desta visita após saber de tudo o que o Lula Chantagista falou no seu encontro como o Ministro Gilmar? Pode se acreditar que não houve pressão? Porque Lewandowski está até hoje segurando o processo? São perguntas que precisam de resposta, e respostas contundentes do Sr. Ministro Lewandowski, caso contrário pode-se pensar que cedeu a pressão do Chantagista e resolveu atende-lo, ou não? É Ministro Lewandowski, o senhor muito tem a explicar a sociedade brasileira, desde Janeiro, e o senhor quieto! Porque será? Apesar de sua decantada amizade com o ex-presidente, chantagista se sabe hoje, é no mínimo imoral e antiético tal visita depois da deflagração do processo final para o julgamento do mensalão. Como o povo pode julgar esta atitude do chantagista e do senhor em ter ficado quieto, ora senhor Ministro, está na hora do senhor se livrar deste abacaxi e entregar o processo o mais rápido possível para seus trâmites finais, assim ainda ficará a dúvida se o senhor não foi cooptado pelo chantagista. Leiam
Juarez Capaverde




A visita a Lewandowski confirma que Lula virou achacador de ministros do Supremo


O item 2 da nota do Instituto Lula sobre as denúncias feitas pelo ministro Gilmar Mendes garante que “Luiz Inácio Lula da Silva jamais interferiu ou tentou interferir nas decisões do Supremo ou da Procuradoria Geral da República em relação a ação penal do chamado Mensalão, ou a qualquer outro assunto da alçada do Judiciário ou do Ministério Público, nos oito anos em que foi presidente da República”. Faz de conta de sim.

Faz de conta que também merece crédito a primeira das duas frases que compõem o item 4: “A autonomia e independência do Judiciário e do Ministério Público sempre foram rigorosamente respeitadas nos seus dois mandatos”. É na segunda frase do tópico, suficientemente cínica para deixar ruborizado até mesmo um devoto da seita lulopetista com mais de cinco neurônios, que se consuma a derrapagem espetacular: “O comportamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo, agora que não ocupa nenhum cargo público”.

Apaixonado pelo personagem que inventou, Lula embarca na gabolice em reuniões com companheiros, negociações com aliados ou conversas com porteiros do prédio onde mora. Graças à loquacidade do falastrão vaidoso, sabe-se agora que o protetor de pecadores assumiu o posto de lobista-chefe da quadrilha do mensalão desde que deixou o Palácio do Planalto.

 Leia o que escreveu em seu blog, nesta terça-feira, a jornalista Cristiana Lobo:

A preocupação de Lula com o julgamento do caso do Mensalão, conhecida de todos no mundo político, aumentou com a chegada de 2012 – ano do julgamento e, ainda, coincidindo com as eleições municipais nas quais o PT deposita grandes esperanças de crescer, particularmente, em São Paulo, antigo território adversário. Foi a partir daí que ele incluiu o assunto em sua agenda prioritária do ano. Fiel a seu estilo de falar muito e revelar seus passos políticos, mesmo aqueles que exigem maior discrição, Lula contou o desejo de visitar o ministro Ricardo Lewandowiski, ministro-revisor do relatório do Mensalão, um amigo de sua família. E assim fez. No começo do ano, acompanhado do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, ele foi à casa de Lewandowski e, conversa-vai-conversa-vem, chegou ao assunto: quando será julgado o mensalão? Sua preocupação central… Depois dessa conversa Lula passou a explicitar aos amigos políticos grande preocupação com a dificuldade de se deixar o julgamento para o ano que vem. Ele diz abertamente que considera inconveniente o julgamento do caso este ano. Com elogios à casa de Lewandowski, num condomínio chique de São Bernardo, Lula relatou a um aliado a pressão que o ministro vem sofrendo para apresentar logo o seu voto-revisor. E mais: o temor de que essa pressão de opinião pública possa afetar o conjunto do julgamento. Este é Lula. Por bravata ou relatando a realidade, ele conta a amigos os seus passos, até mesmo uns que deveriam ser inconfessáveis, como uma visita a um ministro do Supremo Tribunal Federal no ano do julgamento mais importante para sua história política – o caso que marcou negativamente o seu primeiro mandato. Lewandowski ensaiou negar a conversa com Lula. Mas, diante dos detalhes da conversa – a companhia do prefeito e os elogios à casa – ele sorriu e disse: “ele é amigo da família”. De fato, a mulher de Lula, Marisa Letícia, foi amiga da mãe do ministro, falecida ano passado.

É muita desfaçatez. Além de confirmar a essência da conversa de Lula com Gilmar Mendes, o texto  acima reproduzido prova que um ex-presidente da República exerce pelo menos desde janeiro o ofício de achacador de ministros do Supremo. E explica por que Ricardo Lewandowski foi tão longe nas manobras forjadas para adiar o julgamento do mensalão. Se desse mais importância ao Estado de Direito, se soubesse rechaçar o assédio de pedintes influentes, o revisor do processo já teria entregue o relatório há muito tempo. O atraso deliberado resultou no episódio que começa a transformar-se em crise institucional.

O julgamento dos mensaleiros já demorou demais. Caso não cumpra seu dever nas próximas horas, Lewandowski transformará a toga de ministro do Supremo na fantasia que disfarça um ministro do Lula. A exasperante insistência em algemar o tempo, encarcerar a verdade e bloquear o avanço da Justiça pode ser a gota que fará transbordar o pote até aqui de náusea.

Augusto Nunes


II-

Abaixo novos artigos que tratam do assunto da chantagem do Sr. Lula ao Ministro Gilmar Mendes, todos escritos por jornalistas de honestidade comprovada e não cooptados pelo dinheiro público, que dão suas opiniões de forma livre e democrática.
Juarez Capaverde



O ensurdecedor silêncio de Lula, por Sérgio Vaz

 

O sujeito que mais falou na História do Brasil de repente fecha a boca

Sérgio Vaz

O silêncio de Lula está impressionantemente, absurdamente ensurdecedor.

O cara é um falastrão. Um tagarela compulsivo, talvez doentio. Fala pelos cotovelos, fala mais que a boca.

Começou a falar no palanque da Vila Euclides, nas assembléias dos metalúrgicos de São Bernardo, e não parou mais. Perdeu três eleições seguidas e, entre uma outra, andava pelo país falando feito pregador no púlpito, feito camelô da Praça XV quando chega a barca.

Eleito, o que mais fez foi falar. Passou oito anos na Presidência fazendo no mínimo um discurso por dia. Às vezes três.

Mal foi liberado pelos médicos após o tratamento do câncer, voltou a falar.

Aí, a partir do meio-dia de sábado para cá, silenciou.

Um ministro da mais alta Corte de Justiça do país contou que, em conversa privada, Lula disse a ele que era melhor adiar o julgamento do mensalão. Na conversa privada, Lula falou sobre viagem dele, o ministro Gilmar Mendes, a Berlim – uma insinuação clara de chantagem.

A revista Veja começou a circular no início da tarde de sábado com as afirmações de Gilmar Mendes.

Lula, boca de siri. Caladinho. Nem um pio.

Se alguém me acusa de chantagem, de interferir em um julgamento do STF, e sou inocente, saio berrando pra quem quiser ouvir. Falo que nem Lula nos palanques de onde ele jamais saiu. Nego tudo de pé junto, uma, duas, mil vezes.

Isso eu, humildérrimo jornalista aposentado.

Ao Lula, bastaria fazer um sinal e teria diante de si, para ouvi-lo, toda a imprensa nacional, mais os 300 blogueiros progressistas na ocasião reunidos em convescote pago por entidades públicas na Bahia.

Lula, boca chiusa. Fechadinha.

Nélson Jobim desmente a Veja. Gilmar Mendes desmente o desmentido.

Lula, boca fechada.

Aí, na segunda-feira à tarde, 48 horas depois, o Instituto Lula divulga nota. “Meu sentimento é de indignação”, diz a nota do Instituto Lula.

A nota não diz que Gilmar, o amigo dele, mentiu. Diz que seu sentimento é de indignação contra a revista que revelou a conversa.

E diz não em uma nota sua. Lula, o que sempre falou mais que a boca, não falou em nota pessoal. Não falou em uma nota da sua assessoria, mas do Instituto Lula, como se o Instituto Lula fosse ele.

Um instituto, uma fundação, não pertence a quem lhe empresta o nome. Mas Lula e o lulo-petismo sempre confundiram o público com o privado, sempre privatizaram para si o que é público, então não é de se espantar.

O que é de espantar é o silêncio do político que mais falou diante de um microfone em toda a História do Brasil, do Mundo, do Universo.

Um sîlêncio ensurdecedor. E eloquente. Tremendamente eloquente.




Gilmar Mendes evita o clima de “deixa disso”, diz-se alvo de “intrigas” comandadas por Lula e alerta: “A gente está lidando com gângsteres”


Por Felipe Seligman, na Folha:

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou nesta terça-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria a “central de divulgação” de intrigas contra ele e que a tentativa de envolver seu nome no esquema do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tem como objetivo “constranger o tribunal” para “melar o julgamento do mensalão”.

“O objetivo [de ligar seu nome ao de Cachoeira] era melar o julgamento do mensalão. Dizer que o Judiciário está envolvido em uma rede de corrupção. Era isso. Tentaram fazer isso com o Gurgel e estão tentando fazer isso agora”, afirmou o ministro, fazendo referência às críticas recebidas pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por ter segurado investigação, em 2009, sobre a relação entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).

(…)
Nesta terça-feira, Gilmar Mendes diz que desde sempre defendeu a realização do julgamento do mensalão ainda este semestre. “Não era para efeito de condenação. Todos vocês conhecem as minhas posições em matéria penal. Eu tenho combatido aqui o populismo judicial e o populismo penal”. “Mas por que eu defendo o julgamento? Porque nós vamos ficar desmoralizados se não o fizermos. Vão sair dois experientes juízes, que participaram do julgamento anterior, virão dois novos, que virão contaminados por uma onda de suspicácia. Por isso, o tribunal tem que julgar neste semestre e por isso essa pressão para que o tribunal não julgue”, completou.

Visivelmente irritado e com o tom de voz alterado, Mendes diz que foi alvo de “gângsteres”, “chantagistas” e “bandidos”, que estavam “vazando” informações sobre um encontro que teve com Demóstenes, em Berlim, e que a viagem teria acontecido após Cachoeira disponibilizar um avião ao senador.

“Não viajei em jatinho coisa nenhuma. Vamos parar com fofoca. A gente está lidando com gângsteres. Vamos deixar claro: estamos lidando com bandidos que ficam plantando essas informações”, disse o ministro, que apresentou notas e cópias de suas passagens aéreas emitidas na TAM pelo Supremo Tribunal Federal.

Questionado se o ex-presidente Lula estaria entre os tais bandidos e gângsters, Mendes apenas respondeu que ele está “sobreonerado” com a tarefa de adiar o julgamento do mensalão. “Estão exigindo dele uma tarefa de Sísifo [trabalho que se renova incessantemente]“, disse. Ele não disse quem seriam “eles” a exigir a tarefa.

(…)
Segundo o ministro, ele não precisa de “fundo sindical, nem dinheiro de empresa” para viajar. Mendes citou que apenas um livro seu, o “Curso de Direito Constitucional”, vendeu mais de 80 mil cópias desde 2007 e que com o dinheiro poderia dar “algumas voltas ao mundo”. “Vamos parar de futrica. Não preciso ficar extorquindo van para obter dinheiro. O que é isso? Um pouco mais de respeito”, afirmou.

(…)

Rui Falcão volta a recorrer ao proselitismo à moda Osama Bin Laden. Ou: Falcão quer massas na rua e leis no lixo


Rui Falcão, presidente do PT, parece ter escolhido o método Osama Bin Laden de comunicação com as suas “células”. Quando tem algo a dizer, grava um vídeo. Um deles, embora recente, já se tornou histórico: no dia 11 de abril, ao defender a instalação da CPI do Cachoeira, não escondeu o objetivo seu e de sua turma:

 “A bancada do PT na Câmara e no Senado defende uma CPI para apurar esse escândalo dos autores da farsa do mensalão. É preciso que a sociedade organizada, movimentos populares, partidos políticos comprometidos com a luta contra a corrupção, como é o PT, se mobilizem para impedir a operação abafa e para desvendar todo o esquema montado por esses criminosos, falsos moralistas que se diziam defensores da moral e dos bons costumes”.

A parte mais comovente, sem dúvida, é esta:

 “É preciso que a sociedade organizada, movimentos populares, partidos políticos comprometidos com a luta contra a corrupção, como é o PT (…)”

O único que votou nesta terça contra a quebra do sigilo nacional da Delta foi… o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), ex-líder do governo na Câmara e um dos parceiros de José Dirceu e Rui Falcão. Naquele vídeo, Falcão deixava claro que o segundo objetivo da CPI (o primeiro era livrar a cara de mensaleiros) era pegar o governador tucano Marconi Perillo (GO). Agnelo Queiroz (PT-DF) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ), segundo a falcoaria, não podem ser convocados a depor, é claro.

Muito bem! Hoje Falcão gravou um novo vídeo. Volta a convocar a sociedade e a militância petista, desta vez para proteger Lula e o PT, que estariam sendo vítimas de uma nova conspiração. É o extremo da cara de pau! Os petistas estão preocupados porque Brasília inteira sabia da intensa movimentação de bastidores de Lula para tentar cabalar votos no Supremo. Ainda que tudo se resumisse a conversas e gestões amigáveis, tudo já seria absolutamente impróprio. Ocorre que o ApeDELTA foi muito além disso. A sua conversa com Gilmar Mendes caracterizou pura e simplesmente… chantagem!

Falcão põe em curso a estratégica que acusei no texto que deveria ter sido publicado no fim desta madrugada (mas que só entrou no ar no começo da tarde em razão de dificuldades técnicas) que consiste em declarar a santidade de Lula, a intocabilidade de sua imagem — e, pois, a inaceitável iconoclastia  daqueles que não respeitam o sagrado.

Quer saber, Falcão? Vá dar rasante ameaçador em outra freguesia!!! A Constituição e as leis é que põem limites em Lula, não é Lula que determina os limites da Constituição e das leis. Ainda que as massas saíssem às ruas para defendê-lo, conforme o senhor pretende, nem elas teriam o condão de jogar no lixo os códigos que nos regem. Na democracia não é assim, não!

Também ao senhor lembro a máxima: ou vocês se conformam em viver numa sociedade democrática, segundo as leis, ou dizem na cadeia, segundo as leis, por que não! Esse discurso de Falcão não deixa de ser uma forma velada de ameaça. Tal propósito, levado ao extremo, tem nome: terrorismo!
Por Reinaldo Azevedo





O isentismo consegue distorcer a realidade mais do que os canalhas rematados


Tomem cuidado!

O isentismo que não consegue distinguir culpados de inocentes faz mais mal à inteligência do que a canalhice rematada. Desta, as pessoas podem se defender — ou a ela ceder. É questão de escolha. Um canalha costuma dizer quem é e a serviço de quem está. Um isentista é mestre da engabelação. Por que digo isso?

Leio nesta manhã dois textos que tentam demonstrar que, no episódio Mendes-Lula-Jobim, todos estão errados. Uma ova! Essa história de que o ministro jamais poderia ter conversado com Lula é uma estupidez rematada. Não deveria por quê? O ex-presidente não é parte do processo; não é, infelizmente, um dos acusados; não está formalmente ligado ao caso. Por que um membro do Supremo, em companhia de um ex-colega de tribunal, não pode se encontrar com um ex-presidente da República? Não há absolutamente nada de errado nisso! Fosse assim, os juízes deveriam ser como as vestais: escolhidos ao nascimento, permaneceriam no templo, virgens, sem contato com o mundo externo. Isso é uma besteira!

Lula, sim, não deveria ter feito o que fez. E por que Mendes não botou antes a boca no trombone? Porque passaria pela mesma saraivada por que vem passando agora. Não seria diferente. É compreensível que tenha querido evitar esse embate. Certamente fez uma aposta errada. Deve ter achado que Lula se reencontraria com o bom senso e daria outras instruções à máquina de maledicência. Mas não! O trabalho sujo continuou.

De resto, qual é o ponto? Mais uma vez, há “espertos” tentando apurar as matérias da VEJA em vez de apurar malandragens da República? Mendes apenas confirmou a história que a revista apurou. Os que agora censuram o ministro trabalham, por exemplo, com a hipótese de que o próprio Lula pode ter relatado a conversa a terceiros, flastrão como é?Hein, Elio Gaspari? O colunista da Folha, num esforço de desacreditar Mendes, afirma que nunca apareceu a fita com o grampo de que o ministro foi vítima. Reproduz, assim, um mantra do JEG — como se não bastasse, para evidencir a quebra do sigilo,  circular a transcrição de uma conversa que o ministro tivera ao telefone. Tenha paciência!

De resto, o risco do “estado policial” para o qual Gilmar Mendes chamara a atenção então não se manifestava apenas naquele episódio. Trata-se de um resumo pífio da história. Na semana passada, Gaspari alertou o Brasil, vejam só, para o indevido linchamento da Delta. Sei. Mas parece não ver mal nenhum em engrossar, queira ou não, os tontons-MaCUTs do lulismo, que pretendem linchar um ministro do Supremo.

Para encerrar: Gilmar não foi o único procurado, como revelou VEJA. Ele só decidiu contar como foi a aproximação. Como, desta vez, não dá para inverter as culpas, estão tentando socializá-la. É um escracho.

Estão tentando demonstrar que todos são culpados e, no fundo, iguais. É um acinte à inteligência. Quem tenta chantagear um ministro não é certamente igual, por definição, a quem denuncia a chantagem — e sem dever nada!
Por Reinaldo Azevedo



III-
 ATENÇÃO IMPORTANTE – Se você ganha mais de R$ 1.021,00 reais por mês, você já é considerado classe média alta, será? Contem-me como é viver com R$ 1.021,00 reais por mês e pode ser classe média alta? Você que ganha isto pode ter um lazer a altura de suas necessidades? Você que ganha isto tem um bom plano de saúde que não o leve a rede pública? Você que ganha isto e tem esposa e filhos os têm numa boa escola particular? Você que ganha isto preencha sua necessidade alimentar de acordo em todos os dias do mês? Sem citar mais uma serie de necessidades normais para o ser humano viver de acordo com o básico, você que ganha isto se acha classe média?  Então se você estiver ganhando mais do que isto se considere um milionário, pois é isto que o governo petista diz que você é, não esqueça mesmo depois de você pagar todos os impostos que obrigatoriamente tem que pagar, és um felizardo em ganhar R$ 1.021,00 por mês, num país como o Brasil, onde o Estado supre tudo que lhe falta em relação à saúde, educação, segurança, infra-estrutura. Esta é a maior piada já noticiada por este governo, claro que se você vivesse no Brasil das Maravilhas, criado na fantasia de Lula e sua turma, você estaria muito bem com este ganho mensal, mas não esqueça, se você ganha este valor logo estará incluído no rol dos milionários brasileiros, sairá em breve da classe média e estarás em todas as revistas como a Forbes, juntamente com Eike Batista, em boa companhia não?  Continuem a acreditar neste governo e logo ele tirará até suas calças para que você pague seus impostos, e você que se dane. Han, mais um detalhe, se você ultrapassar de R$ 2.480,00 em seu ganho mensal, cuidado, você já será mais que classe alta e se encontrará com todas as benesses que o dinheiro poderá comprar!  Leiam
Juarez Capaverde




Você ganha R$ 1.021,00 por mês? Então já é da classe alta segundo o modelo petista!  

Leiam o que informa Folha:
Por Maria Paula Autran:


Cerca de 54% da população brasileira forma a chamada classe média atualmente, o que representa a maior classe social do país. Segundo a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), pertencem a esse extrato social famílias com renda per capita entre R$ 300 e R$ 1.000.

A definição foi aprovada nesta terça-feira após reunião do ministro da SAE, Moreira Franco, e o subsecretário de Ações Estratégicas da pasta, Ricardo Paes de Barros, com comissão de especialistas para avaliação dos critérios de identificação deste novo segmento da população.

Segundo a secretaria, em 2009 essa classe representava 34% da população e, com a tendência de crescimento, hoje ela representa mais da metade dos brasileiros.

Dentro dela, foram definidos três subgrupos: a baixa classe média, com renda familiar per capita entre R$ 300 e R$ 440; a média, com renda familiar per capita de R$ R$ 440 a R$ 640; e a alta classe média, cuja renda familiar per capita fica entre R$ 640 e R$ 1.020.

De acordo com o trabalho, a renda familiar per capita da classe baixa vai até R$ 300 e a da alta, de R$ 1.020 em diante. Na classe alta, também foram definidos dois grupos: um com renda familiar per capita entre R$ 1.020 e R$ 2.480 e outro, que tem acima de R$ 2.480.

O critério usados para definir oito grupos de consumo foi o grau de vulnerabilidade, que é a probabilidade que aquela população tem de retorno à condição de pobreza.



Frase do dia:

Quem está articulando o adiamento do mensalão dá um tiro no pé?
GILMAR: Acho que sim. E talvez não reparar que o Brasil não é a Venezuela de Chávez... ele mandou até prender juiz. Um diferencial do Brasil é ter instituições estáveis e fortes. 
Resposta dado pelo Ministro Gilmar Mendes em entrevista a imprensa.



Espero que tenham lido o artigo acima e se perguntem o que de fato quer o governo de você, para considerar alguém como classe média alta ganhando nos dias de hoje pouco mais de R$1.000,00 por mês, significa que eles te consideram em condições de arcar com todos os impostos que o governo impõe e com isto você não terá razão se reclamar pois lembrem, eles o promoveram à classe média!



Até amanhã






As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro e são de sua responsabilidade. Juarez Capaverde