sábado, 29 de setembro de 2012

MENSALÃO É GOLPE, POR FÁBIO PANNUNZIO - A HORA H - MENSALÃO OS BRASILEIROS DE BEM COM A ALMA LAVADA - LEIAM COMO A IMPRENSA ESTRANGEIRA DESTACOU AS ACUSAÇÕES CONTRA LULA - ECONOMIA A BEIRA DO CAOS - O AMIGO CHAVEZ VAI GANHAR NA MARRA OU CONVOCA GUERRA CIVIL NA VENEZUELA -

Bom dia, o fim se aproxima rápido apesar de os petistas e seu líder Lula o Mentiroso estarem vociferando contra tudo e todos que não estão ao seu lado nas mentiras contadas. Felizmente temos pessoas neste país que com o poder inerente a suas funções colocam os "pingos nos is" e não se deixam influenciar nem através de chantagens e ameaças explícitas patrocinadas por esta cambada que se acha dona do poder e do povo brasileiro como se fossemos seus escravos e devíamos lhes servir sem contestar e deixa-los roubar nosso dinheiro para financiar  seus desejos comunistas/fascistas e com isto subjugar os poderes que a constituição democrata da república nos concedeu, diga-se constituição esta que não assinaram. A maior empresa brasileira, elogiada até pelos concorrentes de peso, a Petrobras, encontra-se hoje com sérios problemas devido a militância petista que dela se adonou, a cada dia lê-se algo lesivo que eles proporcionam a empresa, são investimentos mal feitos, liberação de verbas sem controle, como veremos em reportagem abaixo, enfim um sem número de atos que vão na contra mão da boa administração, nos últimos 10 anos a empresa sofreu diversos prejuízos de grande monta que levará anos para serem revertidos devido a politica populista com que está sendo administrada, podemos também falar dos números ínfimos de crescimento do PIB o qual o Ministro "Manteiga" tem se equivocado permanentemente dando "chutes" e errando com constância em suas previsões, estamos caminhando para o fundo do poço de onde com muito sofrimento o povo brasileiro conseguiu sair, mas com a politica equivocada do governo nas mãos deste senhor incompetente logo lá estaremos outra vez e claro está irão culpar a crise mundial e não seus erros e pacotes intermináveis que estão lançando, como diz Miriam Leitão em seu comentário a inflação está subindo e o crescimento murchando apesar do que quer fazer crer o sr. "Manteiga" e sua equipe, este infelizmente é o futuro negro que logo teremos que conviver senão tirarmos esta cambada do poder o mais rápido possível, antes que acabem com nosso Brasil. Leiam;
Juarez Capaverde





Fábio Pannunzio, brilhante jornalista que está colocando seu blog em, digamos "parada obrigatória" devido a inumeros processos que está respondendo por dizer a verdade sobre os tempos atuais e a politica que está imperando neste país, uma lastima, espero que volte em breve a escrever seus textos sempre com muito brilhantismo e verdade,como o que transcrevo para vocês abaixo. Um abraço deste seu admirador que por enquanto ainda consegue postar seu blog, Juarez Capaverde




Mensalão na campanha é golpe, sim senhor!
É um golpe duro na biografia do ex-presidente Lula. É um golpe de misericórdia no projeto de poder do PT. É um golpe duro nos candidatos petistas que se aventuraram nesta eleições.

Para o País, com certeza é um golpe de sorte. Vai-se reescrevendo a história, reposicionando cada um dos protagonistas do esgoto moral em que a licenciosidade do governo petista transformou a República.

É golpe, sim. Um golpe certeiro em quem tentou golpear as instituições anulando a consciência do parlamento com o jabaculê desviado do Banco do Brasil.  Um contragolpe ?

Mas, digam o que disserem os golpistas — os verdadeiros, aqueles que atacam o Supremo, a Imprensa e a liberdade de expressão — nao é golpe de Estado.

Ao contrário. Com o encarceramento dos ladrões e dos safados que assaltaram — ainda que em nome de Deus, como os cruzados — golpeada está qualquer tentativa de golpe. Como aquele da BESTA, do partido da BESTA e do BESTEIROL que se tem deitado na mídia a soldo do Hades petista.

Definitivamente a democracia precisa de mais golpes assim.


b)


                         A hora H

Dora Kramer, O Estado de S.Paulo

Semana que vem o julgamento do mensalão vai pegar fogo. Dentro e fora do Supremo Tribunal Federal, onde começará a ser examinada a parte da denúncia relativa aos personagens que põem o PT direta e nominalmente no banco dos réus: José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares.

Até agora só desfilaram coadjuvantes naquela passarela. Operadores financeiros, facilitadores de negócios, espertalhões, aprendizes e professores de feiticeiros.

Gente permanentemente conectada na oportunidade de levar alguma vantagem, para a qual importa pouco quem esteja no comando. Basta que os comandantes liberem a livre navegação pelas águas do poder.

Esse pessoal já está condenado, sem despertar grandes suscetibilidades. A reação às condenações diz respeito ao indicativo de que podem também alcançar os réus que de fato interessam - os representantes mais graduados, entre os citados na denúncia, do projeto beneficiário do esquema de financiamento.

Pois é a partir daí é que os ânimos realmente se acirram.

Quem se espanta com divergências entre ministros do Supremo ou se apavora com o tom mais incisivo de um ou de outro não leva em conta as implicações de uma decisão colegiada envolvendo legislação, doutrina, agilidade de raciocínio, capacidade de encadeamento lógico e muito conhecimento acumulado em trajetórias jurídicas distintas entre si.

De outra parte, quem vê despropósito na acusação de que o STF funciona como tribunal de exceção a serviço de uma urdidura conspiratória, não sabe o que é o furor de uma fera ferida.

Muito mais além do que já houve ainda está para acontecer.

Os ministros do Supremo vão discutir dura, detalhada e por vezes até asperamente todos os aspectos do processo, dos crimes imputados aos réus e das circunstâncias em que foram ou não cometidos, para mostrar as razões pelas quais condenam ou absolvem.

Nada há de estranho, inusitado ou inapropriado nisso. Não é nos autos que os juízes falam? Pois estão falando neles e deles. É o foro adequado para a discussão. Se a interpretação da lei não fosse inerente à função do magistrado, um bom programa de computador que cruzasse a legislação com as acusações daria conta do recado.

Descontados excessos de rispidez de um lado (do relator) e exageros na afetada afabilidade de outro (do revisor), os debates são apropriados e indispensáveis em caso de alta complexidade e grande repercussão como esse.

Já do lado de fora há a reação, claro. E por parte dos que se veem desde já como perdedores se traduz de uma forma aflita, cuja tendência é ficar cada vez mais aflitiva. Mas, por mais desrespeitosa, ilógica e raivosa que se apresente, precisa também ser vista com uma boa dose de naturalidade. Até na crítica.

Simpatizantes da causa, petistas se sentem ameaçados, injustiçados e usam a dinâmica que conhecem para reagir: a desqualificação, os desaforos à deriva, a argumentação sem pé nem cabeça.

A questão central é: isso vai influir no resultado do julgamento? Evidentemente a resposta é não.

Por isso o melhor é enxergar o cenário pela ótica da ponderação e da normalidade sem procurar em qualquer turbulência motivos para crises que ponham em risco isso ou aquilo.

Se 20 anos atrás o Brasil interrompeu o mandato de um presidente logo na primeira eleição direta depois de duas décadas de ditadura e o mundo não se acabou, convenhamos, não é nessa altura da democracia que haverá de acabar.

Nem fazer do País uma piada de salão.



c)




MENSALÃO: Os brasileiros de bem e a imprensa livre estão com a alma lavada. O Supremo, com maioria de ministros designados por governos petistas, acaba com a farsa e mostra que, SIM, houve compra de votos para apoiar Lula
Metáfora: um arco-íris envolve o edifício do Supremo Tribunal, em Brasília, na foto feliz de Carlos Humberto (Foto: STF)
Amigas e amigos do blog, acabou a festa.

Acabou a palhaçada.

Acabou a farsa.

O Supremo Tribunal Federal ontem viveu um dia histórico quando, pelo voto de ministros ou por apartes e comentários a votos de colegas, e ainda sem que todos os ministros hajam terminado seus votos, deixou claro, por maioria de 6 dos 11 ministros, que, SIM, existiu o mensalão, que o mensalão foi alimentado por dinheiro público e, principalmente, que se tratava de um ESQUEMA DE COMPRA DE VOTOS NA CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Na sessão de ontem, coube ao ministro Luiz Fux, um dos dois integrantes do Supremo indicados pela presidente Dilma, reiterar pelo menos dez vezes, com todas as letras, que foi disso que se tratou.

As pessoas de bem “deztepaiz” estão de alma lavada por verem ser revelado à plena luz do dia — e, felizmente, se esboroar de vez — um esquema corrupto e totalitário cujo intento sinistro era fazer o Executivo, por meios escusos, ilegais e sórdidos, ser dono do Legislativo, acabando com o equilíbrio entre os poderes e instituindo uma espécie de “bolivarianismo” enviezado no Brasil.

A imprensa livre, objeto de insultos, ofensas, injúrias, mentiras — como a de ser supostamente “golpista” – e todo tipo de lama arremessada por adeptos do lulo-petismo, até por setores minoritários da própria mídia, aí incluídos os que publicam opinião em troca de soldo, está de alma lavada — por ter, desde o começo, baseada em fatos concretíssimos, apontado que o mensalão era exatamente isso que o Supremo acaba de deixar claro que era.

Colunistas livres e sem amarras com o poder ou com quem quer que seja, como tenho o orgulho de me considerar, estão de alma lavada, depois de serem criticados, insultados, enxovalhados e xingados por fanáticos ou malandros, inconformados com o primado da lei e com a reafirmação da independência e da correção de instituições como o Ministério Público e a mais importante corte de Justiça.

Ministro Luiz Fux: em pelo menos dez passagens de suas intervenções de ontem, a inequívoca constatação de que o mensalão foi um esquema de compra de apoio parlamentar (Foto: José Cruz / Agência Brasil)

A decisão, cujo pleno desfecho ainda está por ocorrer, espalhará seus efeitos benéficos, reavivando a crença, até agora enormemente fragilizada, dos brasileiros nos mecanismos criados pela Constituição.

Aquele que seria o grande beneficiário da bandalheira toda — o “deus” de Marta Suplicy e do lulalato –, aquele que prometera destruir a “farsa” do mensalão, e que enfiou a viola no saco, agora esbraveja, reclamando que a suposta “compra de votos” durante o governo FHC não foi investigada.

Cala, descaradamente, sobre a condenação frontal e inequívoca que seu pessoal — os companheiros de sempre, e os companheiros que passaram a sê-lo mediante gorda e suja mesada — recebe da mais alta corte de Justiça.

Ignora, descaradamente, a Constituição, ao reclamar do procurador-geral da República durante a maior parte do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Brindeiro, chamando-o de ”procurador-geral da República no tempo deles” e classificando-o de “engavetador” — com isso ofendendo gravemente a todo o Ministério Público, por considerar, implicitamente, que o governo FHC “mandava” no MP, instituição independente.

É a gritaria do desespero, é a gritaria dos sem-razão, é a gritaria de quem pediu desculpas ao país sem nunca explicar os motivos, é a gritaria espalhafatosa de quem se disse “traído” sem jamais identificar os traidores.


Lula esbravejando em ato em favor de Fernando Haddad em São Paulo: é a gritaria do desespero (Foto: J. F. Diorio / AE)


O comportamento de Lula indica o que já está ocorrendo, e já está sendo captado pelos governos estrangeiros e pela imprensa internacional: seu inexorável e inevitável declínio.

MAS ATENÇÃO: há ainda muito a fazer, tanto no julgamento do mensalão quanto na recuperação moral da vida pública do país.

Não acho que o Brasil já tenha sido “passado a limpo”, nem nada parecido.

Mas celebro o fim de uma farsa — a farsa segundo a qual o mensalão era uma farsa.

Já está definitivamente inscrito na História: houve um esquema para COMPRAR, com DINHEIRO PÚBLICO, apoio para o governo Lula dominar completamente o Congresso.

Ricardo Setti


d)



Revelações de Marcos Valério afetam imagem do ex-presidente no exterior

Divulgadas por VEJA, as revelações de Marcos Valério que empurraram o ex-presidente Lula para o pântano do mensalão foram noticiadas com destaque em vários países. Confira oito exemplos:

Espanha: "O principal acusado do 'julgamento do século' acusa Lula de ser 'chefe' da trama de compra de votos"



Chile: "Réu afirma que Lula 'era o chefe' da rede de corrupção julgada no Brasil"



Panamá: "Lula 'era o chefe' da quadrilha julgada no Brasil"




França: "No Brasil, o operador do escândalo dos anos Lula afirma que o chefe de Estado sabia de tudo



Honduras: "Lula é acusado de chefiar rede de corrupção"



México: "Empresário acusado por corrupção envolve Lula na fraude"



Venezuela: "Lula é acusado de ser 'o chefe' da corrupção no Brasil"


Argentina: "Lula é acusado de ter liderado uma enorme rede de corrupção"




II ECONOMIA A BEIRA DO CAOS



ECONOMIA

           Dois anos de PIB magro

Miriam Leitão, O Globo
Quem acompanha o cotidiano da economia já sabia que o Banco Central iria reduzir novamente a previsão de crescimento. A queda foi para 1,6%. Em março, a previsão era 3,5%, em junho, foi a 2,5%. Meses atrás, quando os economistas do Credit Suisse divulgaram que seria 1,5%, o ministro Guido Mantega rebateu dizendo que aquela projeção era uma piada. Antes fosse.

O quadro que sai do Relatório de Inflação é o de um crescimento murchando e uma inflação subindo. O BC calcula que o IPCA será de 5,2%. E isso apesar do fato de que o indicador deste ano foi favorecido pela mudança na estrutura de ponderação do IBGE, que tirou quase meio ponto percentual do índice.

A economia recebeu um volume espantoso de estímulos. Foram cinco pontos percentuais de queda da taxa Selic, desde setembro, e uma dezena de pacotes de estímulos fiscais. Mesmo assim, o nível de atividade foi perdendo gás.

A situação internacional explica uma parte desse resultado, mas não tudo. A Europa está em recessão; os Estados Unidos, rodando em torno de 2% de crescimento; a Índia e a China estão crescendo menos. Mas a economia brasileira é, principalmente, baseada no mercado interno. Por isso deveria ter tido um resultado melhor.

O governo escolheu incentivar o consumo através da expansão do crédito e ajudar setores com benefícios fiscais setoriais. Isso não funcionou para manter o ritmo da economia. Depois de 2,7% de crescimento em 2011, o país vai se contentar com 1,6% em 2012.
A presidente Dilma Rousseff chegará ao meio do seu mandato com um desempenho pífio para uma economia que sustenta ser “desenvolvimentista”.

Na previsão do próprio Relatório de Inflação, a crise econômica internacional será longa. Portanto, o Brasil precisa se sustentar com suas próprias políticas.

A guinada recente para reformas mais estruturais, como a proposta de investimento em logística e a mudança da cobrança da contribuição patronal, está elevando a confiança do empresariado, provando que essa é a forma mais eficiente de incentivo.

O relatório prevê para o ano que vem uma inflação em torno de 4,9%. Isso é bom, mas é preciso considerar três pontos: nessa projeção está o efeito da diminuição de 16% nos preços da conta de luz; o BC não incluiu a possibilidade de um reajuste da gasolina; está considerando como “neutras” as pressões inflacionárias externas.

No último relatório, ele considerava que eram “desinflacionárias”, mas não foram. O petróleo subiu e algumas commodities tiveram alta pela pressão da seca americana. O temor é que no ano que vem, num cenário de maior crescimento, a inflação volte a subir.

Também é preciso levar em consideração a alta do dólar. Até agora, o repasse da moeda americana para os preços tem sido menor justamente porque o PIB está fraco. Há economistas prevendo que na medida em que o nível de atividade fique mais forte, esse repasse também será intensificado.
O Banco Central parece trabalhar com um piso no câmbio, na casa de R$ 2. Pelo menos tem feito intervenções no mercado, com compra de moeda americana, toda vez que o real volta a se valorizar. Todas as indicações do Ministério da Fazenda também vão nessa direção.

Há cada vez mais dúvidas sobre se ainda estão de pé os três pilares da política econômica que vinham sendo mantidos até aqui: câmbio flutuante, meta de inflação, superávit primário.

A ideia de uma faixa de flutuação para o dólar está ficando mais evidente, e o BC parece perseguir uma meta de crescimento do PIB, sem se importar que a inflação fique um pouco acima do centro.







III- O AMIGO DE LULA SOB AMEAÇA DE PERDER O CARGO QUE JULGA VITALÍCIO USA DA FORÇA CONTRA ADVERSÁRIO


                       Tolo indomável

Sob a ameaça de perdear a eleição, o presidente venezuelano Hugo Chávez recorre à censura, acusa adversário de ter pacote oculto e sugere guerra civil, em caso de derrota  


Pedro Marcondes de Moura



A encarniçada política venezuelana vive dias agitados com a proximidade da eleição presidencial no domingo 7. Enquanto o presidente Hugo Chávez e o seu principal adversário, Henrique Capriles, trocam acusações em discursos e nas redes sociais, os confrontos entre apoiadores dos dois candidatos deixam um saldo de dezenas de feridos pelas ruas do país. 


Tamanho clima de rivalidade se explica pelo ineditismo desse pleito. Acostumado a triunfar sobre os opositores desde que chegou ao poder em fevereiro de 1999, Chávez enfrenta agora uma disputa acirrada na tentativa de conquistar o terceiro mandato consecutivo. A vantagem dele sobre Capriles, que é ex-governador do Estado de Miranda, caiu para cerca de dez pontos percentuais, segundo levantamento divulgado pelo Instituto Datanálisis. Nesta reta final da eleição, outras pesquisas até colocam Capriles na dianteira. 


Em meio a uma sucessão de problemas, Chávez sofre com a debandada de simpatizantes e, como resposta, mostra que não poupará esforços para vencer a eleição, à qual se refere como “Batalha de Sete de Outubro”.

                                           OPONENTE DE PESO 
                            Adversário de Hugo Chávez, Henrique Capriles pode
                            ser a grande surpresa da eleição na Venezuela

Na tentativa de se manter no poder a qualquer custo, Chávez recorreu a baixarias e passou a atacar em várias frentes. Do mesmo modo que fechou veículos de comunicação críticos a seu governo, o presidente venezuelano tem interrompido entrevistas e transmissões de eventos com o adversário Capriles em emissoras de rádio e televisão, convocando a cadeia nacional para pronunciamentos sobre temas como o início do ano letivo. 


No Congresso, aliados divulgaram vídeos em que um integrante da campanha de Capriles aparece num enredo de corrupção. Nos discursos aos quais se refere ao oposicionista apenas como “majunche” (perdedor), o presidente projeta desconfiança sobre o rival acusando-o de ter um pacote oculto neoliberal a ser colocado em prática se ganhar a disputa nas urnas. “Tanto oposição como o governo sabem que o voto da maior parte do eleitorado está vinculado à manutenção dos benefícios sociais”, afirma o venezuelano Rafael Villa, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo. Aos mais abastados, o comandante bolivariano, que nunca aposentou a farda verde-oliva, ressalta que sua vitória garantiria a estabilidade do país. Em uma espécie de ameaça velada, diz ainda que a eles não convém uma guerra civil.



Apesar da ofensiva de Chávez, analistas políticos consideram imprevisível o resultado da disputa nas urnas. Mais de um em cada dez eleitores ainda se mostra indeciso ou prefere não revelar o voto, que é opcional pela legislação. “Chávez permanece na liderança. Existe, porém uma tendência favorável a Capriles”, declarou Luis Vicente León, diretor do Instituto Datanálisis. “O oposicionista foi o único a crescer durante toda a campanha”, comenta. 


Candidato pela Mesa de Unidade Democrática (MUD), uma frente composta por mais de uma dezena de legendas e organizações sociais, Henrique Capriles, 40 anos, investe no corpo a corpo como arma de campanha. Visitou mais de 250 cidades em 20 Estados em seu périplo eleitoral. Em declarações, o oposicionista diz que colocará fim ao que considera uma série de desmandos, erros e retrocessos promovidos pelo chefe da nação. Ao mesmo tempo, faz questão de garantir a permanência dos programas sociais criados pelo atual governo.

                                              DISPUTA ACIRRADA
           Confronto entre militantes durante a campanha eleitoral deixou 
           um saldo de dezenas de feridos nas ruas da Venezuela

Além da incerteza quanto ao seu real estado de saúde, Hugo Chávez amarga o desgaste político de ocupar o poder por mais de uma década e o descontentamento popular com áreas como a segurança pública. A Venezuela atravessa uma epidemia de crimes. A criminalidade figura em pesquisas na primeira posição entre as preocupações dos seus aproximadamente 29,7 milhões de habitantes. Quinto maior produtor de petróleo e dono das maiores reservas mundiais do óleo, o país também enfrenta obstáculos na área econômica. Não conseguiu transformar os petrodólares em sinônimo de prosperidade financeira.  




                   Frase do dia

“Se trata mais uma vez se um ataque sistemático à democracia brasileira e, principalmente, à democracia social implantada pelo governo do PT”.

André Vargas, deputado federal (PT-PR) e secretário nacional de comunicação do partido, sobre a reportagem de VEJA que divulgou as mais recentes revelações de Marcos Valério, explicando que a democracia social à brasileira, implantada pela companheirada, é incompatível com a verdade.





Declaração do Deputado André vargas acima parece piada, se o PT implantou a democracia social ao país pergunto: Por que querem acabar com a democracia vigente e tranforma-la na "democracia das esquerdas"?
Juarez Capaverde




Até amanhã


                                TÁ CHEGANDO TUA HORA ZÉ


As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ERA LULA ESTÁ NO FIM E EM DECADÊNCIA - BUSCANDO A EXCELÊNCIA , POR LYA LUFT - PETISTAS ATACAM O STF - PETROBRÁS MAIS UM PREJUÍZO PATROCINADO PELO PT NO PODER - CRISTINA KIRCHNER CONTINUA SEU INTENTO DE CALAR A IMPRENSA -

Bom dia, a cada dia que passa mais os petistas se percebem encurralados pelos fatos delineados no julgamento do mensalão. Todos os caminhos levam a condenações pesadas e para a desmoralização do PT e do governo Lula, está se tornando evidente apesar das negativas de Lula e do PT como forma de se eternizar do poder, tentou se apoderar do Congresso através da compra de parlamentares com o objetivo de, como próximo passo, ir implantando através de legislação apoiada pelos mesmos o caminho para a tal da democracia da esquerda que nada mais é do que a tomada do governo com a contínua eleição de Lula como o fez Chavez na Colômbia, iriam apresentar ao povo um governo populista no intuito de traze-lo para seu lado e com este apoio encaminhar a reeleição contínua, terminando com o mandato de nos máximo duas eleições por governante. Felizmente, como em toda quadrilha apareceu logo as desavenças entre alguns de seus membros levando a denúncia do pacto por Roberto Jefferson até então integrante e parceiro dos quadrilheiros petistas, merece o Sr. Jefferson uma estátua na praça dos três poderes com certeza ao nos ter livrado desta cambada de ladrões do dinheiro público e ter mostrado ao povo brasileiro quem era de fato Lula e seu partido o PT, foi um feito extraordinário que justificaria tal monumento. Mas ainda teremos que ter muito cuidado, eles continuam agindo agora mais as claras ainda, ao acusarem aos gritos que o STF está sendo parcial e que a um complô patrocinado pela imprensa e a "elite" brasileira para desmoralizar o governo Lula e ao partido, porem, nas sombras continuam seu intento de tomarem conta do país por tempo indeterminado, implantado uma ditadura pior do que a que vivemos alguns anos atrás, a  oposição se encontra fraca pelo desmonte provocado por sua inépcia como oposição e isto está trazendo problemas aos partidos que a compõem, espero que acordem logo e realmente se posicionem e mostrem ao país o que quer realmente esta turba petista/fascista hoje instalada no governo, apesar que as circunstâncias atuais patrocinada pelo Supremo já está os levando a derrocada que espero seja rápida e permanente. Leiam os artigos abaixo;
Juarez Capaverde




        "FRACASSO ANUNCIADO"


Editorial do Estadão

Vai se desfazendo rapidamente a imagem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva construiu de si mesmo no poder, e que parecia indestrutível. 

As dificuldades eleitorais que os candidatos por ele impostos ao seu partido enfrentam em várias capitais são uma demonstração de que, menos de dois anos depois de deixar o poder com índice inédito de popularidade, pouca valia tem seu apoio. 

A isso se soma a substituição gradual, por sua sucessora Dilma Rousseff ─ também produto de sua escolha pessoal ─, de práticas e políticas que marcaram seu governo. Concretamente, o fracasso da gestão Lula está explícito no abandono, paralisia, atraso e dificuldades de execução de seus principais planos, anunciados como a marca de seu governo. Eles vão, de fato, moldando a marca de seu governo ─- a do fracasso.

Trata-se ─ como mostrou reportagem do jornal Valor (24/9) ─ de um fracasso exemplar, articulado, minucioso, que quase nada deixa de positivo dos grandes projetos de Lula na região em que nasceu e onde ele e sua sucessora obtiveram suas mais estrondosas vitórias eleitorais ─ o Nordeste. 

As deficiências desses projetos eram conhecidas. O que a reportagem acrescenta é que, frutos do apetite político-eleitoral do ex-presidente e da sistemática incompetência gerencial de seu governo, essas deficiências são comuns aos vários projetos.

Ferrovias, rodovias, obras de infraestrutura em geral, transposição do Rio São Francisco, refinarias, tudo foi anunciado com grande estardalhaço, com resultados eleitorais espetaculares para o governo, mas com pouco, quase nenhum proveito para o País até agora. Como se fossem partes de uma ação cuidadosamente planejada, essas obras têm atraso médio semelhante, enfrentam problemas parecidos e, todas, geram custos adicionais astronômicos para os contribuintes.

Os grandes empreendimentos do governo Lula para o Nordeste somam investimentos de mais de R$ 110 bilhões. Excluídos os projetos cuja complexidade impede a fixação de novo prazo de conclusão, eles têm atraso médio de três anos e meio. Isso equivale a sete oitavos de um mandato presidencial. 

Obras que Lula prometeu inaugurar talvez não sejam concluídas nem na gestão Dilma. Veja-se o caso das refinarias anunciadas para a região, a Premium I (no Maranhão) e a Premium II (no Ceará), que devem custar quase R$ 60 bilhões. A do Maranhão, cujas obras foram “oficialmente” iniciadas em janeiro de 2010, deveria estar pronta em 2013, mas agora está classificada como “em avaliação” pela Petrobrás, ou seja, já não é nem mesmo certo que ela será construída. A do Ceará, lançada em dezembro de 2010, deveria estar pronta em 2014, mas foi adiada.

A refinaria que está em obras, a de Abreu e Lima, em Pernambuco, transformou-se num poço de problemas e atrasos. Resultado de um acordo que Lula fez com o venezuelano Hugo Chávez, a refinaria deveria ser construída em parceria pela Petrobrás e a estatal venezuelana PDVSA, mas esta, até o momento, não aplicou nenhum centavo. O custo previsto atualmente para a obra equivale a cinco vezes o orçamento original.

Na área de infraestrutura, estão atrasadas as duas ferrovias em construção no Nordeste, a Nova Transnordestina, com 1.728 quilômetros, e a Oeste-Leste, que se estende de Ilhéus, no litoral da Bahia, até Figueirópolis, no Tocantins. A primeira, que teve substituída a empreiteira, tem um trecho paralisado no Ceará e enfrentou problemas com o atraso na liberação de recursos, mas seu andamento, assim mesmo, é considerado “adequado” nos balanços periódicos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do qual faz parte. Pode-se imaginar a situação da segunda, considerada “preocupante” pelos gestores do PAC.

A transposição do São Francisco, cujos problemas têm sido apontados com frequência pelo Estado, faz parte desse conjunto. O que ele exibe é uma sucessão de projetos incompletos, contratos mal elaborados, descuido da questão ambiental, fiscalização inadequada. O resultado não poderia ser diferente: atrasos, paralisação de obras por órgãos ambientais, aumento de custos. É parte da herança deixada pelo governo Lula.



B



           "LOTAÇÃO INCOMPLETA"

PUBLICADO NO ESTADÃO 



DORA KRAMER

Três dezenas de réus nem de longe preenchem por completo a berlinda em que o Supremo Tribunal Federal vai reservando cadeira cativa para os mestres dessa obra chamada mensalão.

As coisas estão ruins para o PT e para o governo, mas não vão ficando nada boas para o Congresso, para os partidos em geral e ─ por que não dizer? ─ tampouco ficam melhores para o eleitorado que se mantém indiferente ao peso da ética na melhoria das práticas políticas.

O STF abre uma caixa-preta. Quiseram as circunstâncias que acontecesse na vez do PT.

Paciência. Ninguém mandou o partido exorbitar no exercício do pragmatismo também conhecido pelo nome de “governabilidade”.

Quando a Corte mostra que um partido financiou diversas legendas em troca de apoio para seu governo, demonstra também que havia no Parlamento muita gente disposta a vender a mercadoria.

Disponível também para chancelar a prática como absolutamente natural. Afinal, há réus agora condenados que foram absolvidos em processos de quebra de decoro parlamentar.

Como ficam esses parlamentares diante do atestado de que aquelas absolvições foram vantagens indevidas?

Talvez um pouco pior, mas não muito, que o eleitorado que emprestou seu voto à renovação de mandatos maculados por ilegalidades já conhecidas na época da eleição.

Não deixa de ser uma maneira de o representante tornar indevidamente vantajosa para o representado a escolha do atalho da malfeitoria.

Em suma, não dá para condenar o PT sem reconhecer que há muitas outras culpas registradas nesse cartório.




C



        BUSCANDO A EXCELÊNCIA


Lya Luft


Quando falo em excelência, não me refiro a ser o melhor de todos, ideia que me parece arrogante e tola. Nada pior do que um arrogante bobo, o tipo que chega a uma reunião, seja festa, seja trabalho, e já começa achando todos os demais idiotas. Nada mais patético do que aquele que se pensa ou se deseja sempre o primeirão da classe, da turma, do trabalho, do bairro, do mundo, quem sabe? Talento e discrição fazem uma combinação ótima.

Então, excelência para mim significa tentar ser bom no que se faz, e no que se é. Um ser humano decente, solidário, afetuoso, respeitoso, digno, esperançoso sem ser tolo, idealista sem ser alienado, produtivo sem ser viciado em trabalho. E, no trabalho, dar o melhor de si sem sacrificar a vida, a família, a alegria, de que andamos tão carentes, embora os trios elétricos desfilem e as baladas varem a madrugada.

Estamos carentes de excelência. A mediocridade reina, assustadora, implacável e persistente. Autoridades, altos cargos, líderes, em boa parte desinformados, desinteressados, incultos, lamentáveis. Alunos que saem do ensino médio semianalfabetos e assim entram nas universidades, que aos poucos — refiro-me às públicas — vão se tornando reduto de pobreza intelectual.

As infelizes cotas, contra as quais tenho escrito e às quais me oponho desde sempre, servem magnificamente para alcançarmos este objetivo: a mediocrizaçâo também do ensino superior. Alunos que não conseguem raciocinar porque não lhes foi ensinado, numa educação de brincadeirinha.

E, porque não sabem ler nem escrever direito e com naturalidade, não conseguem expor em letra ou fala seu pensamento truncado e pobre. Professores que, mal pagos, mal estimulados, são mal preparados, desanimados e exaustos ou desinteressados. Atenção: há para tudo isso grandes e animadoras exceções, mas são exceções, tanto escolas quanto alunos e mestres. O quadro geral é entristecedor.

E as cotas roubam a dignidade daqueles que deveriam ter acesso ao ensino superior por mérito, porque o governo lhes tivesse dado uma ótima escola pública e bolsas excelentes: não porque, sendo incapazes e despreparados, precisassem desse empurrão. Meu conceito serve para cotas raciais também: não é pela raça ou cor, sobretudo autodeclarada, que um jovem deve conseguir diploma superior, mas por seu esforço e capacidade, porque teve ótimos 1º e 2° graus em escola pública e ou bolsas que o ampararam.

Além do mais, as bolsas por raça ou cor são altamente discriminatórias: ou teriam de ser dadas a filhos de imigrantes japoneses, alemães, italianos, que todos sofreram grandemente chegando aqui, e muitos continuam precisando de esforços inauditos para mandar um filho à universidade.

Em suma, parece que trabalhamos para facilitar as coisas aos jovens, em lugar de educá-los com e para o trabalho, zelo, esforço, busca de mérito, uso de sua própria capacidade e talento, já entre as crianças. O ensino nas últimas décadas aprimorou-se em fazer os pequenos aprender brincando.


Cotas, ainda mais por raça ou cor, "são altamente discriminatórias: ou teriam de ser dadas a filhos de imigrantes japoneses, alemães, italianos, que todos sofreram grandemente chegando aqui, e muitos continuam precisando de esforços inauditos para mandar um filho à universidade" (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / ABr)


Isso pode ser bom para os bem pequenos, mas já na escola elementar, em seus primeiros anos, é bom alertar, com afeto e alegria, para o fato de que a vida não é só brincadeira, que lazer e divertimento são necessários até à saúde, mas que escola é também preparação para uma vida profissional futura, na qual haverá disciplina e limites — que aliás deveriam existir em casa, ainda que amorosos.

Muitos dirão que não estou sendo simpática.

Não escrevo para ser agradável, mas para partilhar com meus leitores preocupações sobre este país com suas maravilhas e suas mazelas, num momento fundamental em que, em meio a greves, justas ou desatinadas, projetos grandiosos e seguidamente vãos — do improviso e da incompetência ou ingenuidade, ou desinformação —, se delineia com grande inteligência e precisão a possibilidade de serem punidos aqueles que não apenas prejudicaram monetariamente o país, mas corroeram sua moral, e a dignidade de milhões de brasileiros.

Está sendo um momento de excelência que nos devolve ânimo e esperança.



D


              ATAQUE PETISTA AO STF

Senador petista ataca STF e reclama de “ministros nomeados por nosso governo que votam contra”. Ele ainda não entendeu o que é uma República
Os irmãos Viana, do Acre, o Tião e o Jorge, foram hábeis em cultivar a fama de petistas modernos, moderados, diferenciados, essas coisas. 

Não por acaso, faz parte de seu grupo no estado a ex-senadora Marina Silva, que hoje se dedica à “nova política”, seja lá o que isso significa — novo ingrediente da floresta para creme antirrugas? Talvez. Mas, evidentemente, os irmãos Viana têm a sua natureza, não é.

Quando VEJA trouxe à luz as conversas que Marcos Valério anda tendo por aí, segundo as quais Lula era o verdadeiro chefe do mensalão, Jorge decidiu protestar. Ontem, voltou à tribuna para afirmar que “setores da mídia” — sempre ela!!! — usam o julgamento no STF para “sabotar o PT”.

Huuummm… Jorge decidiu ensinar a imprensa a fazer o seu ofício. Leiam:
“Cobrar, exigir dos que ocupam cargos públicos, eu acho que é uma das funções mais nobres da imprensa. E isso é feito diariamente. Mas daí a querer conduzir a opinião pública, a explicitar, na véspera de uma eleição, uma intolerância com uma figura como a do presidente Lula, aí isso é sabotagem”.

A que ele está se referindo? Certamente à reportagem da VEJA da semana passada. Os petistas acham que tanto o STF como a imprensa não podem exercer seu ofício em ano eleitoral caso eles achem que isso prejudica o seu partido. Assim, a melhor maneira que o STF teria de servir à democracia seria servindo ao PT, não julgando. E a melhor maneira que a imprensa teria de servir à democracia seria servindo ao PT, não noticiando.

No momento mais revelador da sua fala, afirmou:
“Só não vale nossos governos indicarem ministros do Supremo, e eles chegarem lá e votarem contra por pressão da imprensa”.

Não é fabuloso?

Não foi a Presidência da República que indicou ministros, aprovados pelo Senado. Nada disso! Foi “o nosso (deles) governo”. E, como ele deixa claro, os petistas os nomearam para que votassem “a favor”. Como qualquer totalitário vulgar, Jorge não acredita que um ministro possa estar sinceramente convencido de seu voto. 

Ele reclamou ainda do “endeusamento dos ministros do Supremo” e os acusou de querer virar políticos. Jorge Viana, como a gente vê, segue sendo monoteísta. Afinal, pode haver um único Deus: Lula!

Fico tão feliz de jamais ter caído na conversa de gente como esse senador… Sempre me pareceu do tipo que finge largueza de espírito para que possa ser tacanho sem temer por sua reputação. Eis aí!



Por Reinaldo Azevedo


E


      PETROBRÁS MAIS UM PREJUÍZO



Petrobras, dirigida por petista, deu R$ 26 milhões para CUT, central do PT, alfabetizar 200 mil pessoas. E não se viram nem alfa nem beta…


Por Fabio Fabrini, no Estadão:


O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira, 26, a abertura de tomadas de contas especiais para calcular prejuízos e identificar eventuais responsáveis por irregularidades em convênios da Petrobrás com a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Braço sindical do PT, a entidade recebeu R$ 26 milhões da estatal para alfabetizar mais de 200 mil alunos, mas, de acordo com a corte, não provou ter aplicado o dinheiro na realização dos cursos.

Comandada pelo partido desde o início do governo Lula, a empresa não fiscalizou a execução do projeto e aprovou as contas sem exigir provas do cumprimento, diz o relatório técnico do tribunal. O TCU auditou convênios e patrocínios da Petrobrás, identificando em 2009 falhas em diversas parcerias de entidades supostamente ligadas ao PT e outras legendas. As constatações foram apreciadas na terça-feira em plenário.

Além da CUT, serão alvo de processos para apuração de danos o Instituto Nacional de Formação e Assessoria Sindical da Agricultura Familiar Sebastião Rosa da Paz, que recebeu R$ 1,6 milhão; a Cooperativa de Profissionais em Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Colméia), contemplada com R$ 1,7 milhão; e a Cooperativa Central de Crédito e Economia Solidária (Ecosol), cujo patrocínio foi de R$ 350 mil. A área técnica havia sugerido a aplicação de multas a dirigentes da estatal, o que foi aceito pelo relator do processo, ministro Aroldo Cedraz. Mas, após voto revisor de José Múcio, o tribunal decidiu avaliar a aplicação de penalidades somente no julgamento das TCEs.

As parcerias com a CUT foram firmadas entre 2004 e 2006 para ações do Programa Brasil Alfabetizado. Na época, a Petrobrás era dirigida pelo petista José Sérgio Gabrielli, que deixou o cargo este ano. Duas foram assinadas diretamente com a central e uma terceira com uma de suas entidades de apoio, a Agência de Desenvolvimento Solidário (ADS). Após a inspeção, o TCU apurou que os gestores da estatal aprovaram as medições de serviços, dando as atividades como regulares, sem que fosse demonstrado se os investimentos foram, de fato, feitos e quais os resultados obtidos.

Na documentação analisada pelos auditores, não havia fichas de acompanhamento individual dos alunos, listas de presença nas supostas aulas, acompanhamento das ações dos alfabetizadores, número de estudantes envolvidos e documentos que atestassem que os materiais didáticos foram realmente entregues.
(…)

Por Reinaldo Azevedo



F



                À FLOR DA PELE 


MERVAL PEREIRA



À medida que vai chegando o momento de julgar o núcleo político petista do mensalão – ex-ministro José Dirceu; ex-presidente do PT José Genoino e ex-tesoureiro Delúbio Soares - os ânimos vão ficando exaltados no plenário do Supremo Tribunal Federal, como vimos ontem em mais um, e talvez o mais acalorado, bate-boca entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski, respectivamente relator e revisor do processo em julgamento. 

Os dois encarnam maneiras diferentes de encarar os fatos narrados nos autos e Barbosa se considera o responsável maior pelo encaminhamento do julgamento, legando a Lewandowski um lugar secundário. 

Ontem por exemplo, Joaquim Barbosa deixou escapar esse sentimento ao afirmar que é “absolutamente heterodoxo que um ministro meça o voto de um relator para fazer o voto do mesmo tamanho”. 

De gênio irascível, Joaquim Barbosa considera ataque pessoal as discordâncias do revisor, como no caso de Emerson Palmieri, dirigente do PTB, que ele condenara por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e Lewandowski absolveu: “Mas os autos dizem taxativamente que ele recebia o dinheiro. Está na lista feita por Marcos Valério e confirmada por Delúbio Soares e isso vai de encontro ao que eu disse no meu voto”, revoltou-se Joaquim Barbosa diante das incertezas do revisor. 

E acrescentou, passando do razoável: “Não podemos fazer vista grossa ao que está nos autos”. O ministro Marco Aurélio de Mello, chamou a atenção de Barbosa em vários momentos da sessão de ontem, pedindo que ele medisse as palavras. 

O fato é que o ministro relator Joaquim Barbosa, por mais que pressinta nas intervenções de Lewandowski intenções ocultas, não deveria perder o controle, pois somente ajuda a quem quer prolongar o julgamento, e cria um ambiente de hostilidade contra si. 

Mesmo que esteja convencido de que os crimes aconteceram, tem que aprender a conviver com as posições contrárias, por mais sem sentido que lhe pareçam, ou mesmo mal-intencionadas. 

Houve um momento em que ele deixou bastante clara essa sua desconfiança quando disse: “Não podemos admitir hipocrisia”. 

Quando Ricardo Lewandowski diz, com a voz mais serena do mundo, que sua “análise vertical” dos autos lhe dá razão, ou “já demonstrei o cuidado que tive na leitura desses autos”, o ministro Joaquim Barbosa vai à loucura, sentindo-se objeto de críticas do colega, que sempre nega essa intenção, com a expressão de quem está consternado com a situação criada pelo colega. 

Ontem mesmo disse que não sabia se conseguiria continuar lendo seu voto, tal o constrangimento que sentia. Por mais que tenha razão em discordar do ministro revisor, Barbosa não tem o direito de se irritar com posições divergentes, nem do revisor nem de outros ministros. 

Se não conseguir convencer seus pares, seja por que motivo for, não há nada a fazer a não ser aceitar a decisão da maioria do Supremo. 

No caso da viagem a Portugal de Marcos Valério, Rogério Tolentino e Emerson Palmieri, para uma reunião com o presidente da Portugal Telecom, o relator Joaquim Barbosa tem toda razão em chamar a atenção para a estranha excursão, a mando do ex-ministro José Dirceu.
O ministro Ricardo Lewandowski procurou desqualificar a importância de Palmieri no PTB e da própria viagem, o que, mais adiante, terá consequências em seu voto sobre a atuação do próprio Dirceu. 

As informações que constam dos autos são no sentido de que a viagem tinha como objetivo levantar dinheiro para o PTB a partir de negócios de Marcos Valério com a Portugal Telecom e a Telemig, mas Lewandowski tratou-a como sendo do interesse particular de Marcos Valério, para manter os contratos de publicidade que tinha com a Telemig. 

Se fosse assim, por que um político do PTB faria parte do grupo e os três viajaram para Portugal “um juntinho do outro” como lembrou o presidente Ayres Britto, numa demonstração de que as passagens foram compradas juntas, pela mesma pessoa? 

A viagem é, sem dúvida, “esdrúxula” e faz parte do conjunto probatório do esquema do mensalão, mas Lewandowski, no seu voto, tentou desconstruir a importância de Palmieri no PTB: “Émerson era uma pessoa, podemos dizer, onipresente. Era como "a alma" do partido. Aquelas pessoas que sabem de tudo, conhecem todos os documentos que dizem respeito aos mais variados assuntos...”. 

Mas, no entanto, nada sabia dos negócios em Portugal e nem nunca pegou em um tostão dado ao partido pelo esquema do mensalão. Esta, por sinal, é a mesma alegação da defesa dos réus petistas José Dirceu e José Genoino.








II- CRISTINA KIRCHNER CONTINUA A QUERER CALAR A IMPRENSA COMO AQUI O QUER O PT





‘Não há jornalismo independente no mundo’, diz Cristina Kirchner

Em novo ataque, presidente afirmou que não há imprensa objetiva em seu país
“Nós, os governantes, não estamos aí para dar coletivas de imprensa”, disse Cristina a estudantes americanos (Paul j. Richards / AFP)

Em uma contínua investida contra a imprensa argentina, a presidente Cristina Kirchner disse em uma conversa com estudantes em Nova York que ‘não há jornalismo independente no mundo’ e que seu trabalho não é falar com repórteres. Cristina justificou a ausência de coletivas de imprensa em seu país com a seguinte desculpa: ‘Quando a resposta não os agrada, começam a gritar e chutar portas’.

“Não há jornalismo independente no mundo. No meu país, não há imprensa independente ou objetiva”, disse Cristina aos estudantes. “Nós, os governantes, não estamos aí para dar coletivas de imprensa”, continuou.

Mas a aula de tirania aos jovens estudantes não acabou por aí. Cristina emendou uma crítica ácida aos jornalistas argentinos, a quem chamou de histéricos. “Quando a resposta não os agrada, começam a gritar, já chegaram a chutar as portas da casa do governo”, disse a presidente.

No último sábado, o governo kirchnerista lançou um vídeo ameaçando retirar as licenças do grupo Clarín em 7 de dezembro, data em que vence uma medida cautelar - que pode ser prorrogada - emitida pela Justiça para que o grupo continue operando enquanto o sistema judiciário decide se a Lei de Mídia é constitucional ou não - sancionada por Cristina, a Lei de Mídia proíbe, entre outros pontos, que as empresas privadas de comunicação mantenham mais de uma emissora de TV aberta em uma mesma localidade.








              FRASE DO DIA



"O que nós estamos percebendo é que o lulismo da forma que existia, quase messiânico, que apontava o dedo e tudo seguia na mesma direção, não existe mais"

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de agir "como líder de facção" e de manchar a própria biografia, quando defende os réus do mensalão e ataca a oposição "de forma extremamente agressiva" nos palanques eleitorais






Até amanhã

                                                     ZÉ DIRCEU
                 AGORA É TUA VEZ QUADRILHEIRO


As fotos inseridas no texto o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde