quarta-feira, 1 de maio de 2013

PTBRÁS(PETROBRÁS) E A AUTOSSUFICIÊNCIA, PIADA - AUXILIAR DIRETO DE LULA INVESTIGADO (MAIS UM) - PEC DO PT QUER CALAR STF - A PRIMEIRA VAIA, COMEÇOU A CAÍDA - ERENICE CONTINUA PODEROSA - DERROTA DAS DITADURAS NO PARAGUAI - OBRAS DO PAC, OUTRA PIADA - LULA NA TIMES??? SERÃO TEXTOS HILÁRIOS -

Bom dia, mais uma vez pego em sua megalomania, Lula o Sujo que disse e jurou alardeando aos “quatro ventos” termos atingido a autosuficiência do petróleo necessário para enfim nos livrarmos da importação, e assim, vangloriar-se como uma conquista de seu governo deu com os “burros n’água” como sempre, lorotas e mais lorotas saem da boca deste sujeito sujo e estelionatário que se acha o deus (sim em minúscula) nascido na terra e o todo poderoso que veio ao mundo fazer ressurgir o Brasil e dar ao povo pobre deste país a riqueza que lhe estava sendo negada pelos dirigentes antecessores de seu mandato. Assim, como todo salafrário, contou diversas mentiras ao povo inculto enchendo de sonhos e ilusões suas vidas já tão sofridas, aliado aos governantes de plantão resolveram estatisticamente tirar o povo da miséria lhes dizendo que se ganhassem R$ 71,00 (setenta e um reais) por mês não eram mais pobres, estavam a caminho de serem classe média, para isto usando de mais uma de suas lorotas criaram um índice e isto aconteceu, ao menos nas estatísticas governamentais. Com o aumento para R$ 72,00 (setenta e dois reais) por mês por dependente de uma família carente no Bolsa Familia, tirou da miséria de um só golpe milhões de brasileirinhos que nele acreditaram, deveria isto sim comparar-se a Houdini o mais famoso dos mágicos e não ao Cristo como o fez por diversas vezes, grande cretino, contador de mentiras e bazofias. Talvez em 2020, dizem os especialistas, talvez, seremos auto-suficientes, isto se os petistas não continuarem a usar a Petrobrás como PTbrás.

Os mais íntimos colaboradores de Lula o Sujo estão sendo descobertos como ladrões e salafrários tal seu patrão, alem de Rosemary, a verdadeira primeira dama, agora também seu mais direto auxiliar está a ser investigado pela PF. Freud Godoy sabe muito das safadezas de seu ex-patrão, vamos ver se a PF de fato levará o caso adiante.

PEC do PT é mais uma afronta a Constituição do Brasil, como o judiciário não tem se comportado como eles queriam compactuando com seus mal feitos, querem através de decretos suprimir sua independência, esta é a maneira que entendem iria lhes abrir caminho para sua perpetuação no poder. Alem da censura a imprensa não amestrada pelo dinheiro do povo usado para tê-los a seu lado, querem também censurar e calar a Suprema Corte do país, tornar o Brasil uma Venezuela onde tudo é feito de acordo com as vontades do governo ditatorial imposto a população, claro que sua intenção, apesar dos desmentidos de seus líderes, é amordaçar aqueles que não se calam e não agem de acordo com seu livrinho, turma de bandidos, petistas corruptos e ladrões do dinheiro do povo brasileiro liderados pelo Estelionatário Mor Lula da Silva.

Pois estamos agora vendo que já existem neste país pessoas que sabem que o Brasil não é deles, e poderão vir a serem as pessoas que hão de tirar esta súcia criminosa do poder. Dilma, a que não é, começou a sentir na pele através de vaias que suas mentiras criadas pelos marqueteiros do governo já não mais farão efeito a alguns que acordaram, e o povo logo verá que o Brasil das Maravilhas só existe mesmo na propaganda oficial e como o país verdadeiro está indo para o buraco, quando a inflação não tiver mais como ficar sob controle, estaremos de frente com a verdadeira face deste governo corrupto, então acredito poderemos varrer do poder de vez, com esta turma de bandidos petistas e seus aliados.

ERENICE, lembram deste nome e desta senhora? Sim, é a mesma, aquela parceira de Dilma que foi pega no flaga obtendo vantagens pelo cargo que ocupava, fiel escudeiro de Dilma, tornou-se agora uma das maiores lobistas do país obtendo vantagens ímpares de suas amizades na alta cúpula petista do governo, e continua a roubar do povo brasileiro através das maracutaias com que agem neste Brasil das impunidades.

PARAGUAI não se curvou ao núcleo latino americano que quer implantar e que já implantou em alguns países a ditadura em forma de democracia, basta vermos o que sucede hoje na Venezuela. Foi mais uma vez um país soberano e dando a estes maus exemplos um “tapa com luvas de pelica”, o partido ligado a antigo presidente ladrão e corrupto destituído do poder não conseguiu continuar enganando ao povo paraguaio que em peso levou ao poder aqueles que de fato são democratas, Dilma, Cristina, Morales e outros souberam assim o que é a verdadeira democracia e a vontade de um povo forte se sobrepôs aos anseios desta turma esquerdista retrograda que está tomando conta dos países a nossa volta.

Obras do PAC mentiras do governo não saem do papel e quando saem estão indo “pro brejo” como se diz na minha terra, as mentiras das propagandas oficiais estão começando a serem contrariadas com a constatação da falsidade das informações levadas ao povo brasileiro. Leiam a reportagem sobre a Transposição do Rio São Francisco, estas reportagens que eles querem censurar para que o povo não saiba de suas lorotas eleitoreiras, este é o governo que temos no país, petistas mentirosos e ladrões do dinheiro público.

LULA O SUJO, e o TIMES, piada internacional, sem comentários, trago para vocês este texto sensacional de Caio F. Cassaro, uma jóia que devem ler no fim deste post, parabéns Caio você foi direto ao ponto. Logo abaixo a indignação de uma leitora da  Times questionando o anuncio feito sobre os textos de Lula(?), e a resposta da revista, vale a pena lerem.

Juarez Capaverde






NOTÍCIAS DA PETROSSAURO: Autossuficiência? Aquela que Lula jurou há 7 anos termos atingido? Que tal em 2020?

 

Editorial publicado na seção de Opinião do jornal O Estado de S. Paulo

Sete anos depois de o ex-presidente Lula ter anunciado com estardalhaço a autossuficiência do Brasil em petróleo, o país precisa importar combustível para suprir a demanda interna.

Por causa da gestão que o governo do PT impôs à Petrobrás, a autossuficiência durou pouco e sua reconquista demorará. Como admite a empresa, ela só será novamente alcançada em 2020, em termos plenos (incluindo derivados).


Como outros grandes atos do governo petista, a autossuficiência anunciada por Lula – com as mãos sujas de óleo, imitando o gesto com que, décadas antes, Getúlio Vargas comemorara a descoberta do primeiro poço da Petrobras – no dia 21 de abril de 2006, na inauguração da Plataforma P-50, a 120 quilômetros do litoral fluminense, foi tema de intensa campanha publicitária.

“Quando a Petrobras foi criada, muitos não acreditavam que fosse viável”, disse, em comunicado, o então presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli. “O fato é que, 53 anos depois, ela conquistou a autossuficiência para o Brasil.”

Como a conquista foi “desconquistada”

Mas a administração que afirmou ter “conquistado” essa condição foi responsável também por “desconquistá-la”, pois não conseguiu fazer a produção crescer em ritmo igual ou superior ao do aumento da demanda interna por combustíveis derivados de petróleo.

Em 2012, a produção média da Petrobras foi de 1,98 milhão de barris/dia, mas o consumo total alcançou 2,06 milhões de barris/dia de derivados, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O consumo continua a subir, mas a Petrobras continua a produzir menos. Em janeiro, a produção atingiu 1,96 milhão de barris/dia, menos do que a média de 2012, e, em fevereiro, caiu para 1,92 milhão de barris/dia.

A falta de manutenção adequada dos poços fez a produção cair mais depressa. A necessidade de reparos de maior porte, porque a manutenção não foi feita adequadamente, tem implicado a paralisação das operações por períodos mais longos, o que também contribui para fazer cair a produção global da empresa.

Do lado do refino, o que se constata é que, por terem sido definidos de acordo com critérios políticos e não técnicos, alguns projetos não saíram do papel e outros andam muito devagar, e a um custo muito maior do que o orçado inicialmente.
A refinaria orçada em 2,3 bilhões de dólares — mas que custará 18 bilhões

A construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, é uma espécie de síntese da política da Petrobras na área de refino durante a gestão Lula. Para agradar ao então presidente bolivariano da Venezuela, Hugo Chávez, seu aliado político, o ex-presidente brasileiro colocou a estatal venezuelana PDVSA como sócia (com 40% de participação) da Refinaria Abreu e Lima.

A sócia não investiu nenhum tostão na obra, que está muito atrasada e cujo custo, inicialmente orçado em 2,3 bilhões de dólares, não ficará em menos de 18 bilhões de dólares.

A estagnação da capacidade de refino, por causa do atraso na construção de refinarias, força a Petrobras a importar derivados em quantidades crescentes, para atender à demanda interna. Com a produção do petróleo em queda e sem aumentar a capacidade de refino, a empresa quadruplicou seu déficit comercial no primeiro trimestre do ano, em relação aos três primeiros meses de 2012.

O déficit comercial só no primeiro trimestre: 7,4 bilhões de dólares

De janeiro a março, a Petrobrás aumentou suas importações em 40,2%, mas suas exportações diminuíram 50,3%. O resultado foi um déficit comercial acumulado de 7,4 bilhões de dólares.

A produção, reconhece a presidente da empresa, Graça Foster, só voltará a aumentar a partir de 2014. É possível que, no próximo ano, a produção de petróleo seja igual ou ligeiramente superior, em volume, ao consumo interno de derivados. No entanto, como a capacidade de refino não será aumentada, o país continuará importando derivados.

A autossuficiência de fato, incluindo petróleo bruto e derivados, só será alcançada em 2020, quando, de acordo com seu planejamento estratégico, a Petrobrás estará produzindo 4,2 milhões de barris de petróleo por dia, terá capacidade de refino de 3,6 milhões de barris/dia e o consumo interno será de 3,4 milhões de barris/dia



PF pede quebra de sigilo do 'faz-tudo' de Lula

Pedido será encaminhado nesta semana à Justiça Federal de Minas Gerais; inquérito quer desvendar o caminho dos recursos distribuídos no mensalão


Freud Godoy disse que suas contas já foram devassadas pelos órgãos de controle.

A Polícia Federal (PF) vai pedir a quebra do sigilo bancário de Freud Godoy, segurança e assessor pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida faz parte do inquérito instaurado para desvendar o caminho percorrido pelos recursos distribuídos no esquema do mensalão e é também um desdobramento do depoimento prestado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza à Procuradoria-Geral da República em setembro do ano passado. Valério envolveu o ex-presidente Lula no esquema e afirmou que o mensalão bancou despesas pessoais do petista.

Nesta terça-feira, Valério prestou novo depoimento à PF em Brasília. O operador do mensalão deixou a sede da polícia por volta das 16 horas. O inquérito aberto vai rastrear repasses do mensalão para o ex-presidente. A PF também deve ouvir o auxiliar de Lula nos próximos dez dias, em São Paulo.

O pedido de quebra de sigilo de Godoy será encaminhado ainda nesta semana à Justiça Federal de Minas Gerais. No ano passado, Valério disse aos procuradores ter passado dinheiro para Lula arcar com "gastos pessoais" no início de 2003, quando o petista já havia assumido o Planalto. Os recursos foram depositados, segundo Valério, na conta da empresa de segurança Caso, de propriedade de Godoy, ex-assessor da Presidência e uma espécie de "faz-tudo" de Lula. O ex-presidente nega ter recebido dinheiro do esquema.


Em 22 de fevereiro, o procurador da República Leonardo Augusto Santos Melo solicitou à PF que detalhasse o destino dos recursos do mensalão. No ofício encaminhado à Superintendência da PF em Minas, o procurador transcreveu trechos do depoimento de Marcos Valério. Uma das grandes dificuldades da investigação será driblar a possível ausência de arquivos bancários anteriores a 2008. Normas do Banco Central indicam a obrigação de armazenamento pelo período de cinco anos, no mínimo.

Além de Freud, a PF quer ter acesso aos dados bancários de outras 25 pessoas físicas e jurídicas que também receberam dinheiro das empresas de Valério, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a quarenta anos de prisão por envolvimento no mensalão.

Ao todo, cerca de 200 pessoas e empresas foram beneficiárias dos negócios do operador do esquema. Parte dos dados já está sendo periciada por uma equipe da Polícia Federal em Minas.

CPI dos Correios – No depoimento no ano passado, Valério afirmou ter havido um repasse de aproximadamente 100 000 reais para a empresa de Godoy. Ao investigar o mensalão, a CPI dos Correios detectou, em 2005, um pagamento feito pela SMP&B, agência de publicidade de Valério, à empresa de Freud Godoy. O depósito foi feito, conforme informou a CPI, em 21 de janeiro de 2003, no valor de 98 500 reais.

O operador do mensalão não detalhou, em setembro passado, quais seriam esses "gastos pessoais" do ex-presidente. O dinheiro teria sido gasto no primeiro mês de governo quando "ainda não se sabia como usar o cartão corporativo", disse Valério no depoimento. Na tentativa de embasar a acusação, Valério entregou cópia do cheque destinado à empresa Caso e emitido pela SMP&B Propaganda.

Dinheiro para campanha – Freud Godoy afirmou que o dinheiro serviu para o pagamento de serviços prestados durante a campanha eleitoral de 2002 por sua empresa. Esses serviços, admitiu Godoy à época da CPI, não foram formalizados em contrato e não houve contabilização das despesas. O "faz-tudo" de Lula afirmou, em resposta às acusações feitas por Valério, que suas contas foram devassadas pelos órgãos de controle.







Rezek – PEC do PT é de um “surrealismo espantoso” e “Gilmar Mendes não atravessou o sinal”

 

Por Roberto Maltchik, no Globo

Quando a Constituição foi promulgada pelo Congresso em 1988, Francisco Rezek ocupava uma das onze cadeiras do Supremo Tribunal Federal (STF). Hoje, aos 69 anos, o jurista acompanha, espantado, a iniciativa de um grupo de parlamentares que trabalham para submeter ao Poder Legislativo decisões da Suprema Corte. Rezek vai além: em entrevista ao GLOBO, disse que os defensores da proposta, admitida na quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, não leram ou não entenderam bem o que está escrito na Carta. E deram impulso a uma ideia de “surrealismo espantoso”, que só não é mais grave porque não tem a mínima chance de prosperar.

Se tivessem lido a Constituição, diz o ex-juiz da Corte Internacional de Haia, os deputados saberiam que o sistema brasileiro, nesse particular, é inegociável.

“O Congresso não tem a menor possibilidade jurídica de mudar a Constituição no sentido de modificar de algum modo a estrutura e a faixa de competência entre os poderes. Não poderia vingar proposta que alterasse o regime de coexistência entre os três poderes. Estão pretendendo se tornar, no lugar do STF, os guardiões, os controladores da vigência da Carta, mas uma Carta que provavelmente não leram. Porque, se tiveram lido, saberiam perfeitamente que o sistema nesse particular não pode ser mudado”, reage Rezek, que classifica como “picaresca” a proposta de submeter controvérsias entre Congresso e Supremo sobre emendas constitucionais à consulta popular.

“Quando o STF entender inconstitucional determinada emenda que o Congresso tenha feito à Constituição, o próprio Congresso receberá de volta a emenda (para decidir se concorda com a decisão). É obvio que não concordará. E o povo será chamado às urnas para uma consulta plebicitária. O povo seria convidado a participar da queda de braço. A ideia é de um surrealismo espantoso. Em 1993, o povo que já foi chamado às urnas para decidir o modelo político, o tipo de convivência entre os poderes e quais são as competências do Poder Judiciário”.

(…)
“A única coisa certa é um caldo de ressentimento muito intenso. Acho que está canalizando para a Justiça e para o STF um ressentimento acumulado ao longo de décadas da história do Brasil, cujo alvo era tradicionalmente o governo. Não é uma provocação matreira, que poderia ser apropriadamente qualificada como brincadeira. Foi um erro clamoroso, um disparate clamoroso. Os deputados estão se sentindo acuados pelo funcionamento normal das instituições e acharam essa maneira extremamente desastrada de reagir.

O Congresso se sente, de algum modo, vexado pela ação dos outros poderes. Mas existem outras maneiras, muito mais convincentes, de agir”, afirma Rezek, acrescentando: “Eles não deveriam criar certos problemas dentro de suas próprias entranhas; proceder de modo mais seletivo no momento de fazer certas escolhas. Os congressistas sabem perfeitamente que caminhos deveriam ser tomados para se valorizar perante aos outros poderes e, sobretudo, resplandecer em relação à opinião pública.”

Se a proposta de limitar a força das decisões do STF provocou polêmica, o ministro Gilmar Mendes acrescentou novo ingrediente ao embate entre poderes ao conceder liminar que paralisou a tramitação de projeto de lei que inibe a criação de novos partidos. Rezek, no entanto, não acredita que Gilmar tenha agido em retaliação à medida aprovada no Congresso horas antes. Mas salientou que seria mais prudente submeter o assunto ao plenário da Suprema Corte:

“Acredito que (Gilmar Mendes) não (avançou o sinal). Talvez, em outro momento, em outra situação, fosse mais prudente levar isso ao conhecimento do plenário. Se houvesse a possibilidade de resolver essas coisas sempre em plenário, seria melhor. Os ministros (do STF) estão conscientes de que, neste momento, é preciso que a Corte não se torne vulnerável. Acho que a decisão deve ter sido muito bem fundamentada.”

Por Reinaldo Azevedo





                                                                                                     

Reynaldo-BH:

‘Tirem as patas do Judiciário’

REYNALDO ROCHA

Gilmar Mendes: ‘Executivo ameaça funcionalidade do Congresso’.

Até quando vamos – em nome do politicamente correto ou por receio das patrulhas ensandecidas – pintar com cores suaves o quadro que exige tons escuros?

O “Executivo” é a generalização comportada da verdade.

O PT ameaça os outros poderes. Este é o resumo dos absurdos que denunciamos em defesa da democracia. Não nos ouvem. Não nos querem ouvir. Como soldados nazistas marchando em um desfile militar, os lulopetistas continuam a blitzkrieg contra os inimigos — que somos nós.

Passam por cima das leis e do Judiciário. Defendem e enaltecem bandidos condenados. Abusam do não sei, nunca soube e não sabia.

Usam sabujos para o serviço sujo. Desde um Delúbio louvado por ter “matado no peito” a cadeia e tratado como herói pelos que lhe são gratos. Tentam censurar quem ousa mostrar que o rei está nu. Disseminam a compra escancarada de votos – antes com mensalão, hoje com arranjos partidários. Usam o Legislativo como banheiro.

Governadores e prefeitos, com receio de serem penalizados com a suspensão das verbas que são DIREITO dos cidadãos dos estados/municípios, aceitam uma convivência “pacífica” que se traduz em cumplicidade com os crimes cometidos pela elite (??!!??) dominante.

BASTA!

Tirem as patas do Judiciário! Nossos votos valem menos do que deveriam valer. São comprados  por algumas bolsas.

Miseráveis não entendem que precisam continuar miseráveis, para que sejam preservados currais que nem os mais retrógrados coronéis do Nordeste ousaram montar.

O Legislativo está onde sempre esteve nestes dez anos de compra e venda: na fossa sanitária. Os parlamentares se sentem em casa.

Mas não conseguiram dominar o Judiciário. Existem juízes venais? SIM! E muitos. Que esperam uma intervenção patrocinada pelos bandidos que dominaram o Executivo e Legislativo. Vimos isso na Venezuela, na Bolívia, em Cuba e na Argentina.

O Judiciário há de resistir! Precisa resistir! Nós precisamos que assim seja.

Ministro Gilmar Mendes, não é o Executivo quem ameaça a democracia! Sejamos claros: é o partido que está à frente deste poder republicano!






‘STF tem a palavra final 

 de Merval Pereira

PUBLICADO NO GLOBO DESTA SEXTA-FEIRA

MERVAL PEREIRA

Não há como negar a existência de uma crise entre o Legislativo e o Judiciário neste momento, e o pano de fundo é o julgamento do mensalão, agora na sua fase decisiva. Há diferenças fundamentais, no entanto, entre decisões tomadas nas últimas horas que geraram esse ambiente de mal-estar institucional.

O equilíbrio entre os poderes da República será quebrado caso o escandaloso projeto de emenda constitucional aprovado pela CCJ da Câmara, dando ao Congresso a possibilidade de rever decisões do Supremo e até mesmo submeter algumas delas a plebiscito, prossiga até o final do processo legislativo. Uma retaliação clara de um grupo petista à atuação do Supremo no julgamento do mensalão.

Já a liminar concedida pelo Ministro Gilmar Mendes sustando a tramitação do Projeto de Lei que cria obstáculos a novos partidos segue rigorosamente a jurisprudência da Corte e representa a defesa constitucional dos “princípios democráticos, do pluripartidarismo e da liberdade de criação de legendas.” A base de toda a discordância está na não aceitação por parte de grupos políticos da predominância do Supremo Tribunal Federal no que se refere à interpretação constitucional.

É com o objetivo de ressaltar esse papel do Supremo de dar a última palavra em termos de Constituição que o Ministro Gilmar Mendes lembra na liminar que, quando analisou a ação direta de inconstitucionalidade contra o PSD, que tinha o objetivo de impedir que os parlamentares que foram para a nova legenda levassem consigo o tempo de televisão e o dinheiro do Fundo Partidário, o Supremo decidiu “assegurar aos partidos novos, criados após a realização das últimas eleições gerais para a Câmara dos Deputados, o direito de acesso proporcional aos dois terços do tempo destinado à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, considerada a representação dos deputados federais”.

Diante dessa decisão, que, lembra Gilmar Mendes, foi acatada na última eleição municipal, o Projeto de Lei “parece afrontar diretamente a interpretação constitucional veiculada pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da Adin 4.430, relator Ministro Dias Toffoli, a qual resultou de gradual evolução da jurisprudência da Corte, conforme demonstrado”.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, levou a questão para o plano emocional quando afirmou que, “da mesma forma que não interferimos no Judiciário, não aceitamos que o Judiciário influa nas nossas decisões”. Na própria liminar, o Ministro Gilmar Mendes já respondera a essa acusação reproduzindo um texto do decano da Corte, o ministro Celso de Mello, que diz que o Supremo pode interferir “sempre que os corpos legislativos ultrapassem os limites delineados pela Constituição ou exerçam as suas atribuições institucionais com ofensa a direitos públicos subjetivos impregnados de qualificação constitucional e titularizados, ou não, por membros do Congresso Nacional”.

Para o Ministro Gilmar Mendes, diante da decisão anterior do STF, “a aprovação do Projeto de Lei em exame significará, assim, o tratamento desigual de parlamentares e partidos políticos em uma mesma legislatura. Essa interferência seria ofensiva à lealdade da concorrência democrática, afigurando-se casuística e direcionada a atores políticos específicos”.

O Ministro Gilmar Mendes trouxe ao debate mais uma vez, na sua liminar, a impossibilidade de se alterar uma decisão do STF através de um projeto de lei, coisa que o próprio Supremo já considerou inconstitucional. A esse respeito, há a famosa discussão entre Rui Barbosa e Pinheiro Machado, que criticava uma decisão do STF. O episódio foi lembrado por Celso de Mello durante o julgamento do mensalão, dizendo que Rui definira “com precisão” o poder da Suprema Corte em matéria constitucional:

“Em todas as organizações, políticas ou judiciais, há sempre uma autoridade extrema para errar em último lugar. O Supremo Tribunal Federal, não sendo infalível, pode errar. Mas a alguém deve ficar o direito de errar por último, a alguém deve ficar o direito de decidir por último, de dizer alguma coisa que deva ser considerada como erro ou como verdade.”




“O risco bolivariano”

Por Rodrigo Constantino


Com petistas, todo cuidado é pouco. O país assistiu, nos últimos dias, a uma tentativa escancarada de ataque à democracia. Enquanto artistas da esquerda caviar protestavam contra o pastor Feliciano, dando beijos uns nos outros, os “mensaleiros” da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tentavam usurpar o poder do STF à surdina. Montesquieu ficaria horrorizado com tanto descaso à divisão entre os poderes.


A autoria da proposta de emenda constitucional aprovada é de Nazareno Fonteles, deputado petista pelo Piauí. Não é sua primeira proposta absurda. Em 2004, ele apresentou um projeto de lei complementar que estabeleceria uma “poupança fraterna”. Puro eufemismo: tratava-se de uma medida avançada rumo ao socialismo.


O artigo primeiro dizia: “Fica criado o Limite Máximo de Consumo, valor máximo que cada pessoa física residente no País poderá utilizar, mensalmente, para custear sua vida e as de seus dependentes.” Acima desse valor arbitrário definido pelo governo, a renda seria confiscada para essa poupança compulsória coletiva. Uma bizarrice que nos remete ao modelo cubano.


É realmente espantoso que, em pleno século 21, ainda tenhamos que combater uma ideologia tão nefasta quanto o socialismo, que deixou um rastro de escravidão, morte e miséria por onde passou. Mas uma ala petista, com outros partidos da esquerda radical, ainda sonha com essa utopia assassina. Tanto que chegaram a assinar carta de apoio ao ditador coreano!


São os nossos “bolivarianos”, que se inspiram no falecido Hugo Chávez, cujo “socialismo do século 21”é exatamente igual ao do século 20. Vide a militarização crescente imposta por Maduro, o herdeiro do caudilho venezuelano, assim como a inflação fora de controle e o aumento da violência. Socialismo sempre estará associado ao caos social e à opressão.


Países que já sofreram na pele com esse regime não querem mais saber de partidos ostentando tal ideologia. A Hungria, seguindo outros países do Leste Europeu, acaba de vetar símbolos nazistas e comunistas. Não há por que proibir a suástica e permitir a foice com o martelo. Ambos representam regimes assassinos, totalitários, antidemocráticos.


Se o socialismo é o mesmo de sempre, a tática para chegar a ele mudou. Hoje, os socialistas tentam destruir a democracia de dentro, ruindo seus pilares, mas mantendo as aparências. Eles aparelham toda a máquina estatal, infiltram-se em todos os lugares, e partem para uma verdadeira revolução cultural, sustentada pelo relativismo moral exacerbado.


Não existem mais valores objetivos, ninguém pode julgar nada, vale tudo, e quem discorda sofre de preconceito e é moralista. Com essa agenda politicamente correta, os socialistas modernos vão impondo uma mentalidade fascista que, em nome da “tolerância” e da “diversidade”, não tolera divergência alguma.


Triste é ver que alguns homossexuais aderem a esse movimento, ignorando que o socialismo sempre perseguiu os gays. Chega a ser cômico ver o deputado Jean Wyllys usando boina no estilo Che Guevara, um facínora que achava que os gays tinham de ser “curados” em campo de trabalho forçado.


Como não temos uma oposição política organizada que valha o nome, resta como obstáculo a esse golpe bolivariano basicamente a força de quatro instituições: família, igreja, imprensa e Judiciário. Não por acaso são esses os principais alvos dos golpistas. Eles sempre menosprezam o núcleo familiar tradicional, atacam ou se infiltram nas igrejas (vide a Teologia da Libertação ou a própria CNBB), insistem no “controle social” da imprensa, e desejam diluir o poder do Ministério Público e do STF.


Há até mesmo uns dois ali que mais parecem petistas disfarçados de ministros. Não é exclusividade latino-americana tentar ir por esse caminho. Roosevelt tentou expandir a quantidade de ministros da Suprema Corte para diluir a oposição ao seu “New Deal”, claramente inconstitucional. Mas as instituições americanas são mais resistentes e suportaram o golpe. Na América Latina, infelizmente, há terreno mais fértil para populistas autoritários.


Nesse ambiente, os defensores da liberdade e da democracia não podem cochilar jamais. É preciso tomar cuidado com as cortinas de fumaça criadas para esconder o jogo sujo dos bastidores. Foi marcante, por exemplo, a discrepância entre a reação histérica ao pastor Feliciano, e a postura negligente com os “mensaleiros” na CCJ. Estranhas prioridades.


Nossa liberdade corre sério perigo, e seus principais inimigos são os jacobinos disfarçados de democratas. Acorda, Brasil!




Golpes pendentes

por Ricardo Noblat


Perguntaram na semana passada a José Guimarães, líder do PT na Câmara, o que ele achara da aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça da emenda à Constituição que confere ao Congresso a última palavra sobre certas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).

Irmão do mensaleiro José Genoino, Guimarães chefiava, em 2005, o cidadão preso com dólares dentro da cueca, episódio memorável da história recente do PT.

Primeiro Guimarães respondeu que seu partido nada tinha a ver com o assunto.

Segundo, que por isso mesmo o assunto não fora discutido pelos deputados do PT.

Terceiro, que nem mesmo ele sabia que a emenda seria logo votada no plenário da Câmara.

Por último, que a repercussão alcançada pela aprovação da emenda na Comissão não passava de um desprezível "factóide".

Guimarães mentiu.

O PT tinha e tem a ver com o assunto, sim, porque petista é o autor da emenda apresentada em 2011, e petista o presidente da Comissão que resolveu agora pô-la em votação.

De resto, votos petistas, como os dos mensaleiros Genoino e José Paulo Cunha, ambos condenados pelo STF, ajudaram a aprovar a emenda.

O PT estava prontinho para aprovar a emenda no plenário, mas aí...

Aí a repercussão do fato fora do Congresso foi de tal monta que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), achou recomendável por o pé no freio.

Cabe ao STF interpretar a Constituição e cuidar para que ela seja respeitada. Aos demais poderes da República, cabe acatar as decisões do STF. Se algumas delas lhes parecerem absurdas, é ao STF a que devem recorrer à espera de que sejam revistas.

O PT e seus aliados servis ignoraram a Constituição e conspiraram contra o Estado de Direito no país. Isso é golpe. No caso, tentativa de golpe abortada pelo efeito da repercussão que Guimarães preferiu chamar de "factóide'.

Se a emenda prosperasse, deputados e senadores decidiriam, em última instância, se valeria ou não o que eles próprios aprovassem. O STF poderia ser fechado e a chave jogada fora. Não faria mais falta.

O extraordinário nisso tudo foi que somente um membro do governo protestou contra o que estava em curso: Michel Temer, o vice-presidente.

Nada impedia que mesmo em viagem ao exterior, Dilma se pronunciasse a respeito - mas não o fez.

O ministro da Justiça recolheu-se ao silêncio. Assim como os demais ministros.

Omissos, todos! Para não chamá-los de coniventes com o golpe frustrado.

Não foi o único que se tentou aplicar na semana passada.

Aprovado na Câmara, estava para ser aprovado no Senado o projeto de lei que praticamente aniquila a possibilidade de criação de novos partidos, impedidos de dispor de tempo de propaganda eleitoral e de recursos do Fundo Partidário.

De resto, o projeto aumenta o tempo de propaganda do candidato que dispuser de maiores apoios - leia-se: Dilma.

O STF concedeu liminar sustando a votação do projeto. Ele foi concebido sob medida para evitar que a ex-senadora Marina Silva monte seu partido e com ele concorra à sucessão de Dilma.

No ano passado, Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo, fundou o PSD, a quem o STF assegurou o direito de usar o tempo de propaganda eleitoral e a fatia dos recursos do Fundo Partidário correspondentes ao número de parlamentares que a ele aderiram.

Perguntas que insistem em ser feitas: por que o STF negaria a novos partidos o que garantiu ao PSD, que apoiará Dilma

A pouco mais de um ano das próximas eleições é razoável alterar regras que as disciplinam?

A ex-faxineira ética não se envergonha do que anda patrocinando?
Para se manter no poder qualquer forma de fazer política vale a pena?



Não vaiem Dilma, por favor

Reynaldo-BH:  

 

REYNALDO ROCHA

Dilma e Cabralzinho, o desastre repetido. Ambos risonhos. E calados, escondidos.

Dizem que até Lula esteve por lá. (Ouvi no Jornal Nacional e não obtive confirmação em outro noticiário).

Não se trata só de medo de vaia. Afinal, Dilma é capaz de “prender e arrebentar!”. 

Tropa para tanto, já tem. Basta um assobio que as hienas risonhas estarão a postos. 

E são muitas.

Trata-se de estar presente ao roubo (disfarçado de reforma do Maracanã) ao lado do artífice do roubo. Como se nada lhe dissesse respeito.

Foi assim com o programa Minha Casa Minha Propina, que precisou de sucessivas manchetes para que os palhaços do Planalto observassem o picadeiro onde miseráveis sem teto são usados por ladrões oficiosos como justificativa para a gatunagem. Mesmo que ao fim e ao cabo continuem sem ter onde morar.

Menos mal que o Maracanã ficou pelo dobro do previsto originalmente. Ficaria mais barato criar um estádio do ZERO!

Dilma ficou em silêncio. Foi uma atitude sábia. Nem todos temos a competência e a formação do jornalista Celso Arnaldo para entender as platitudes que ela costuma usar quando tenta dizer algo que faça sentido.

Eu resolvi que, por pressa de viver, não vou mais procurar ser politicamente correto com quem só me responde com patadas e arrotos! Lula é, sim, a minha anta viciada em cachaça! Um espécime raro. Que piora quando fala. Contraria a natureza. Pois a biologia ensina que as antas assobiam! Vejam que interessante! E Dilma solfeja! Aprenderá algum dia a assobiar?

Se isso acontecer, terei suficiente condescendência para elevá-la à categoria zoológica de anta!

Hoje, ela só ri.

(E não vaiem Dilma, por favor! Na linguagem das hienas, vaia é aplauso.)



Mais sucessos de Erenice, essa batalhadora incansável da eficiência e da ética

 

Na edição que começou a chegar aos leitores no dia 7 deste mês, VEJA demonstrou que Erenice Guerra voltou com tudo. Esteve em Fortaleza no mesmo dia em que lá despachava a presidente da República, Dilma Rousseff, sua ex-chefe, amiga de fé, irmã, camarada. É tratada por empresários como ministra ainda e tida como poderosa no Planalto.

O Globo também se interessou pelas atividades dessa batalhadora incansável da eficiência e da ética. Leiam trecho da reportagem de Fernanda Krakovics e Danilo Fariello:

Pouco mais de dois anos e meio após ser demitida da Casa Civil em meio a denúncias de tráfico de influência, a ex-ministra Erenice Guerra tem defendido interesses de grandes multinacionais que buscam conquistar negócios junto ao governo federal, inclusive em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O escritório Guerra Advogados, do qual é sócia, está representando empresas do setor de energia. Erenice era consultora jurídica do Ministério de Minas e Energia quando a presidente Dilma Rousseff era titular da pasta.

Ex-braço-direito de Dilma, de quem foi secretária-executiva na Casa Civil no governo Lula, Erenice assumiu o comando da pasta quando a petista saiu para disputar a Presidência em 2010. A ex-ministra foi prestigiada pela antiga chefe mesmo após ser defenestrada do governo Lula. Erenice estava na ala dos convidados especiais do Palácio do Planalto na cerimônia de transmissão da faixa presidencial de Lula para Dilma. Também foi à festa da posse no Palácio do Itamaraty.

Com experiência na administração pública e uma rede de contatos no governo federal, Erenice foi contratada, por meio de seu escritório, pela multinacional Isolux Corsán, com sede na Espanha. Ela atua, por exemplo, em processo administrativo na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para rever as condições da concessão de trecho de linhas de transmissão de Tucuruí, sob controle da empresa espanhola.

A Isolux afirmou que contratou o Guerra Advogados e outros dois escritórios de advocacia de Brasília “com atuação administrativa junto à Aneel, para a discussão e o encontro de soluções em relação ao reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão de linhas de transmissão — Linhão de Tucuruí.” Área que Erenice conhece profundamente.

Na França, está o controlador de outro megaempreendimento do setor elétrico com a participação de Erenice, segundo fontes credenciadas do setor. A ex-ministra atua na disputa de bilhões de reais entre as usinas de Jirau e Santo Antônio pela alteração do nível do Rio Madeira, duas obras do PAC. Ela, segundo essas fontes, presta consultoria para a Energia Sustentável do Brasil (ESBR), que administra Jirau. A ESBR, que é controlada em 60% de suas ações pela francesa GDF Suez, disse que não se pronuncia sobre o tema da reportagem.

Segundo políticos que atuam na área de energia, Erenice está intermediando a negociação para venda de ativos da Petrobras na Argentina. E trabalhando para o grupo argentino Indalo, que fez uma oferta de compra. Procurado, o grupo Indalo não se manifestou. Já a Petrobras disse, em um primeiro momento, que não comentaria o assunto. Duas horas e meia depois, informou desconhecer qualquer ligação de Erenice com o grupo Indalo e esse tema.
(…)

Por Reinaldo Azevedo







Apoiadores do Partido Colorado, do candidato presidencial Horacio Cartes, durante um comício de campanha em Fernando de la Mora (Foto: AP Photo/Jorge Saenz)

A eleição do empresário Horacio Cartes, do Partido Colorado, de centro-direita, para a presidência do Paraguai tem um significado que vai muito além da derrota de seus principais adversários – Efraín Alegre, do Partido Liberal, de centro, e Mário Ferreiro, da Frente Avanza País, e Aníbal Carillo, da Frente Guaçu, ambos de esquerda. Apoiado pelo ex-presidente Fernando Lugo, que sofreu um impeachment aprovado pelo Congresso em junho do ano passado, de acordo comas normas constitucionais do país, Carillo ficou em quarto lugar no pleito, com 3,3% dos votos. 

A vitória de Cartes representa um tremendo revés para a tríplice aliança, formada por Brasil, Argentina e Uruguai. Numa manobra casuística, os três países, liderados pelo Brasil, impuseram ao Paraguai a suspensão do Mercosul após o impeachment de Lugo, sob a alegação de que foi um “golpe de Estado”, e aproveitaram a oportunidade para aprovar a toque de caixa a adesão da Venezuela ao bloco, que ainda não havia sido referendada pelo Congresso paraguaio.

Embora a tríplice aliança tenha se apressado em abrir o caminho para a volta do Paraguai ao Mercosul, é certo que Cartes será um elemento estranho em meio ao “bolivarianismo” que tomou conta do bloco depois que a esquerda assumiu o poder nos quatro países membros – agora, cinco, com a entrada da Venezuela – a partir dos anos 2000. Afinal, foi o Partido Colorado de Cartes que liderou o impeachment de Lugo, com o apoio decisivo do Partido Liberal, que fazia parte da coalizão do governo.

Se havia a expectativa de que a punição imposta ao Paraguai pudesse ajudar o partido de Lugo a voltar ao governo nos braços do povo, o tiro saiu pela culatra. Com a vitória de Cartes, o Paraguai se torna mais um país do continente a rejeitar o receituário bolivariano, em suas diferentes colorações, ao lado de Peru, Colômbia e Chile. Depois da vitória apertadíssima do chavista Nicolás Maduro na Venezuela, sob a acusação de fraudes eleitorais, que levaram o Conselho Eleitoral do país a determinar a recontagem dos votos, a ascensão de Cartes é mais um sinal de que o ciclo de governos de esquerda na América do Sul pode estar se esgotando.


Transposição do São Francisco não rende ainda uma gota d’água

Letícia Lins, enviada especial (Email · Facebook · Twitter)

Em Floresta (PE), a Transposição do Rio São Francisco está parada, e a estrutura não tem qualquer utilidade Hans von Manteuffel 

FLORESTA E CUSTÓDIA (PE) - Alvo de muita polêmica, idealizada nos tempos do Império (o primeiro projeto data de 1847), a transposição do Rio São Francisco, em implantação desde 2007, lembra hoje uma quilométrica passarela de retalhos na qual faltam costura e pedaços de tecido. Aguardada por quatro estados do Nordeste que amargam a maior seca dos últimos 40 anos, aquela que seria a rendição de 12 milhões de sertanejos não passa de um conjunto de canais desconectados, dutos enferrujados com ferros retorcidos e estação elevatória que parece um fantasma de concreto. Às margens da BR-316, no município de Floresta, a 439 quilômetros de Recife, duas colunas gigantescas servem de suporte para nada.

A obra ainda não conseguiu levar uma gota de água a lugar algum, o que vem despertando revolta da população e apreensão nos estados que seriam beneficiados. Com um custo inicialmente estimado em R$ 4,5 bilhões, a transposição agora está orçada em R$ 8,2 bilhões. A previsão de entrar em funcionamento em 2010 não pôde ser concretizada, e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, promete entregá-la em 2015. O empreendimento tem só 43% concluídos, o mesmo índice observado em 2012.

Na última semana, O GLOBO percorreu três de seus canteiros de obras, onde foram vistos apenas quatro trabalhadores. Em Custódia, a 340 quilômetros de Recife, havia um amontoado de britas e rochas dinamitadas. Em Floresta, onde funcionará um dos pontos de captação, há gigantescas estruturas sem utilidade. Há canais incompletos ou interrompidos, cujas placas, sem água, começam a apresentar rachaduras devido ao sol. Os canteiros de obras estão abandonados. Só dois caminhões foram vistos operando.

Obra já teve 9 mil operários

O projeto chegou a ter 57 contratos, cerca de 90 empresas operando e 9 mil operários em ação. Um bom termômetro da paralisação é a comerciante Eliane Maria da Silva, de 39 anos, ex-trabalhadora rural que montou um restaurante e vendia 400 refeições diárias a operários em Floresta.

— Foram dez meses de muita luta, mas entrava dinheiro. Agora, tem dia que só aparecem três clientes — lamenta Eliane, que entregou o cartão do Bolsa Família quando viu o negócio prosperar e tem vergonha de se cadastrar de novo.

O Ministério da Integração Nacional diz que, para cada real investido na transposição, dois são colocados em outras obras hídricas no Nordeste. Mas Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará começam a rever seus planos porque têm adutoras erguidas nos eixos da transposição que nunca funcionaram: o Eixo Norte do projeto de transposição deverá captar água em Pernambuco e levá-la por um canal de 400 quilômetros até Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O Eixo Leste, com 222 quilômetros, deverá abastecer Pernambuco e parte da Paraíba.

De olho na água da transposição, os estados começaram a implantar adutoras com ajuda da União. Mas enfrentam problemas graves, como o Rio Grande do Norte, que está com a adutora do Alto Oeste praticamente concluída, mas correndo o risco de ficar sem função. A obra consumiu R$ 35 milhões. Já deveria estar captando água no Eixo Norte, que desaguaria em um outro açude, o Pau dos Ferros. Sem a transposição, o reservatório está à beira do colapso. Semana passada, só acumulava 16% de sua capacidade. No estado, 144 municípios estão em estado de emergência devido à seca.

Em Pernambuco, foi licitada a construção da adutora do agreste, que deveria captar água no Eixo Leste e levá-la para uma das regiões mais castigadas pela seca. Com investimento previsto de R$ 2,3 bilhões, a obra deverá ter 1.200 quilômetros de extensão e beneficiar cerca de 60 municípios

— As licitações estão sendo realizadas, e as estações de tratamento já existem. Será uma obra grande, que deverá ficar pronta em um ano e meio, antes da conclusão da transposição — reclama o governador Eduardo Campos (PSB).

Para que a adutora não vire um elefante branco, o governo estadual estuda perfurar 26 poços em outra bacia para captar água, diz o secretário de Recursos Hídricos de Pernambuco, José Almir Cirilo:

— O maior problema da transposição é no coração do sistema. A desistência de empreiteiras atingiu duas estações elevatórias.

— Os canais da transposição não possuem emendas e ninguém pode usá-los. A obra se transformou em uma bagaceira, e, do jeito que vem sendo executada, não serve para nada — resume o secretário de governo de uma das cidades prejudicadas em Pernambuco. Ele prefere o anonimato.

Enquanto isso, uma lâmina de meio centímetro de água no canal próximo à casa de Eliane, servia só para matar a sede de pássaros e cabritos.





Post do Leitor: A elaboração dos artigos de Lula para o “New York Times” deveria ser transmitida ao vivo pela TV. 

 

 Seu manancial de sabedoria mudará a vida “nesteplaneta”


“Qual é o enredo?” (Foto: O Globo)

Texto do amigo do blog Caio Frascino Cassaro

Sensacional a contratação de Lula para publicar artigos em The New York Times!!!!!
É o mundo se ajoelhando perante nosso ex-presidente, os loiros de olhos azuis reconhecendo que há mais sabedoria no Pedro Malazartes de Garanhuns do que em qualquer scholar de Harvard ou do MIT.

Vou fazer uma sugestão: acho que a elaboração do artigo deveria ser transmitida ao vivo pela internet. Seria extraordinário ver Luizinaço Apedeuta da Silva em pleno processo criativo. Sim, seria como assistir o brotar da água de uma rocha, a emanação de luz pelo sol, o irradiar do calor de uma chama, o “Fiat Lux” que gerou o Universo.

Vamos, Luizinaço, não nos prive de assistir ao vivo o evento terreno que mais se assemelharia ao instante inicial da criação, a centelha da mente Divina que tornou tudo possível.

Quem sabe então todos compreenderíamos conceitos extraordínarios como:

1. “Por muitos anos o Brasil não pôde sequer conversar com a Líbia porque os americanos não gostavam dos libaneses”;

2. “Países do tamanho da Síria, países do tamanho do Brasil, continente como o sul-americano ou como o continente árabe não podem mais, no século XXI, ficar à espera de serem descobertos” [por ocasião da visita ao Oriente Médio];

3. “Qual é o enredo?” [por ocasião da Festa da Uva, quando estava no carro alegórico alusivo ao evento];

4. ”Daqui a dois anos, você nem vai estar aqui para o próximo encontro”. [para o então primeiro-ministro britânico Tony Blair, durante reunião de dirigentes de vários países; Lula confundiu primeiro-ministros com presidentes, que, estes sim, têm restrições quanto ao número de mandatos. Blair, por sinal, obteria dois anos depois da profecia de Lula um terceiro mandato];

5. “Pelotas é exportadora de veado.” [célebre conversa que vazou para um microfone com o candidato do PT à prefeitura da cidade gaúcha, Fernando Marroni];

6. “Todo mundo tem o direito de ser contra, a favor ou muito pelo contrário.” [em discurso em Aracaju];

7. “Quando se aposentarem, não fiquem em casa atrapalhando a família, procurem alguma coisa para fazer. Se ficar disputando espaço no sofá com o neto, sua vida vai ficar chata.” [na que deveria ser cerimônia solene de sanção para o Estatuto do Idoso, aprovado pelo Congresso]

8. “Espero vê-lo novamente. O Celso (Amorim) vai organizar um jantar meu com os embaixadores da União Européia.” [para o Embaixador da Noruega, que não faz parte da União Europeia];

9. “Um livro para uma criança, é como uma esteira para alguém da nossa idade. Dá uma preguiça desgramada (sic), mas depois de uns vinte minutos a gente vê como é importante.” [na abertura de uma Bienal do Livro, comparando livros a aparelhos de ginástica];

10. “É a primeira vez que um presidente participa da abertura da Bienal do Livro”, disse Osvaldo Siciliano, presidente da Câmara Brasileira do Livro. “Não sabia que era a primeira vez. Da próxima, então, não será mais a primeira”, respondeu Lula;

11. “Quando Napoleão visitou a China, ele cunhou uma frase que ficou famosa. Ele disse: A China é um gigante adormecido. No dia em que acordar, o mundo vai tremer.” [O imperador da França nunca pôs os pés nem perto da China];

12. “Todos nós temos um pouco de louco dentro de nós. Quem não acreditar é só fazer uma retrospectiva do comportamento pessoal nos últimos dez anos que vai ver que já teve esse momento” [na cerimônia de lançamento da nova política de saúde mental do governo, perante pessoas com problemas mentais; um dos pressupostos da política de saúde mental é, justamente, abandonar o conceito de "louco"];

13. E, no momento mais inspirado do Lulalato: “Eu já disse várias vezes: Freud dizia que tinha algumas coisas que a humanidade não controlaria. Uma dela era as intempéries. Então, essa questão do clima é delicada por quê? Porque o mundo é redondo. Se o mundo fosse quadrado ou retangular, e a gente soubesse que o nosso território está a 14 mil quilômetros de distância dos centros mais poluidores, ótimo, vai ficar só lá. Mas, como o mundo gira, e a gente também passa lá embaixo onde está mais poluído (?????????????), a responsabilidade é de todos”.

Ver todo esse manancial de sabedoria ser produzido ao vivo não tem preço, e dado o alcance mundial do NYT, mudará certamente a vida “Nesteplanta”.

Leitora protesta contra Lula como colunista da agência do NYT. Jornal explica

 

Pois é… Depois que a agência do New York Times decidiu distribuir mensalmente um texto assinado por Lula — mas jamais escrito por ele, não importa o idioma —, o jornal começou a receber mensagens de protesto, como esta, que segue, publicada com uma resposta esclarecedora. Um ou outro hão de gritar: “Olha o preconceito ali, lembrando que o petista não concluiu ensino fundamental…”. O ponto é outro: a questão é saber se Lula será o autor do texto distribuído. E todos sabem que não. Seguem a carta e a resposta.

A carta

Sou brasileira e moro nos Estados Unidos, em Nova York, desde 2010. Estou realmente chocada e surpresa com o fato de um jornal com tamanha influência e informação ter [entre os colunistas] Lula, do Brasil, um presidente que mal concluiu o ensino fundamental. Estou certa de que todo mundo sabe que sua reputação, no Brasil, está desabando. Nos últimos dois anos,  o seu partido e ele próprio foram alvos de muitas investigações criminais, e muitos de seus principais colaboradores foram condenados, neste ano, pelo Poder Judiciário no Brasil.

É lamentável! E o mais lamentável é um jornal como o New York Times dar algum crédito a um político decadente como esse. Não entendo.

Resposta do NYT

Obrigado por sua mensagem. O ex-presidente Lula não está escrevendo uma coluna para o Times. Ele está escrevendo uma coluna para a Agência do Times, que têm clientes em todo o mundo e vende seus serviços para outros veículos. O Times tem muitos outros colunistas como o presidente Lula, cujos textos são vendidos por intermédio do Times, como Richard Branson, Noam Chomsky, Mikhail Gorbachev e Jack Welch. Basicamente, o Times pega seus textos, molda-os em artigos e os oferece aos clientes. O presidente Lula não aparecerá regularmente nas páginas do Times ou do nytimes.com. Mais uma vez, obrigado por escrever.

Por Reinaldo Azevedo






Frase do DiA

O Supremo Tribunal Federal está colocando o Congresso Nacional no eixo. Mostra que existem juízes no Brasil.
Senador Pedro Taques (PDT-MT), sobre liminar do STF que suspendeu projeto de lei que dificulta a criação de partidos políticos



Até amanhã.




As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde