segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CONTINUAM OS ROUBOS NO GOVERNO PETISTA E SEMPRE PERTO DE LULA - HADDAD E SEUS SECRETÁRIOS LADRÕES CONDENADOS -

Bom dia, mais uma vez descobre-se que as corrupções desde o governo Lula são muito maiores do que sabe, a todo instante descobre-se mais uma maracutaia, e acreditem, sempre bem próximo do grande líder Lula, um momento seu Ministro chefe da Casa Civil o quadrilheiro Zé Dirceu, outro a ilustre Erenice que assumiu o mesmo cargo após a saída de Dilma e tambem tal qual Zé continua a viver de seus trambiques, agora sua chefe de gabinete do escritório da Presidência em São Paulo mantida por Dilma a seu pedido, e o sujeito ainda vem a imprensa falar que :" Eu me senti apunhalado pelas costas" !!! INCRIVEL COMO O CARA É CARA-DE-PAU, ou não sabia antes  sentiu-se traído, e agora tambem dizendo-se não saber sentiu-se apunhalado pelas costas, é um sujeito dos mais salafrários que já se conheceu este tal de LULA, ou melhor Luis Inácio Lula da Silva, sempre ali, juntinho de si as coisas são descobertas e ele nunca sabe de nada, acredite quem quiser, este é o grande ídolo petista o maior dos estelionatário deste país como sempre escrevi aqui neste espaço, tudo se confirma e tem muito mais, com o passar do tempo irão aparecendo mais e mais sujeiras do que até agora apareceu, este é um dos motivos pelos quais o PT insiste em controlar a imprensa e manietar os poderes para que os roubos constantes e permanentes não apareçam e "sujem" a memória deste sujeito ladrão, mentiroso, cínico e covarde que larga os seus parceiros sempre que a sujeira chega-lhe aos pés, conheçam povo brasileiro quem é LULA, e se quiserem continuar a serem roubados continuem a acreditar no PT até que o Brasil quebre de vez e passemos a viver novamente as incertezas do futuro para nossos descendentes.
Juarez Capaverde





PF indicia chefe de gabinete da Presidência em SP por corrupção

Operação prende servidores acusados de fraudes em agências reguladoras e investiga nº2 da AGU

MARCELLE RIBEIRO
                                                     Rosemary Noronha

SÃO PAULO E BRASÍLIA - A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira seis pessoas acusadas de participação em um esquema de fraudes de pareceres técnicos em agências reguladoras e órgãos federais. A operação, batizada de “Porto Seguro”, foi realizada no estado de São Paulo e em Brasília. Dois dos presos são os irmãos Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), e Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). 

Ambos foram indicados por Rosemary Novoa de Noronha, chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, que também foi indiciada nesta sexta-feira por corrupção ativa. Ela é acusada de tráfico de influências e de agir junto aos diretores da ANA e Anac para favorecer empresas. Em troca, Rosemary receberia agrados, como viagens e até camarotes em carnaval. Foram presos ainda três advogados e um empresário.

Rosemary Noronha era secretária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no escritório da presidência em São Paulo. Quando Lula fazia viagens internacionais, ela acompanhava o então presidente ao exterior. Agendava todos os compromissos de Lula em São Paulo. Além de indicar os irmãos Vieira para os cargos em Brasília, ela mantinha com eles estreita ligação, inclusive no esquema de fraude de pareceres, segundo suspeita a PF de São Paulo.

Rosemary foi indiciada pela PF por corrupção ativa, depois de prestar depoimento ainda pela manhã. A acusação que pesa contra ela diz que a chefe de gabinete da Presidência em São Paulo teria indicado pessoas para empresas e, em troca, receberia presentes. A PF chegou a pensar em levar seus computadores do escritório da Presidência em São Paulo, localizado na avenida Paulista, mas ela protestou. Então, os delegados da PF fizeram cópias dos seus arquivos pessoais.

Ela assessorou o então presidente nacional do PT, José Dirceu, na década de 90, quando então conheceu Lula. Rose, como é conhecida, começou no governo Lula em 2003 como assessora especial do gabinete da presidência em São Paulo e depois, em 2005, foi nomeada chefe da gabinete do escritório regional da Presidência, cargo que ocupa até hoje. Ela tinha uma relação muito próxima a Lula.

Além dos seis presos e de Rosemary outras 11 pessoas foram indiciadas nesta sexta-feira, entre elas servidores da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Anac, da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia Geral da União (AGU) e do Ministério da Educação (MEC). Um dos investigados é o advogado-geral da União adjunto, José Weber Holanda, o segundo da hierarquia da AGU, depois do advogado-geral Luis Inácio Adams. Holanda chegou a prestar depoimento à PF nesta sexta-feira. A PF não confirma se Holanda está entre os 18 indiciados.O grupo atuava também agilizando processos em órgãos públicos e fraudando documentos em troca de dinheiro e vantagens. 

Esses pareceres fraudados eram usados em órgãos públicos por empresas interessadas em processos de licitação junto ao governo, entre outras coisas. AGU informou que vai abrir investigação interna para apurar os possíveis envolvidos no caso.

Durante a operação “Porto Seguro” desenvolvida nesta sexta-feira, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos (SP), Dracena (SP) e Cruzeiro (SP) e outros 17 em Brasília. Os policiais levaram papéis e dados de computadores, que serão analisados nos próximos dias. As prisões aconteceram nas cidades de Santos, São Paulo e Brasília. Foram apreendidos ainda dois veículos, entre eles uma Land Rover.

A investigação começou em março de 2011, depois que um servidor do Tribunal de Contas da União procurou a PF para relatar que integrantes de um esquema ofereceram a ele R$ 300 mil para que ele elaborasse um parecer técnico de modo a beneficiar uma empresa do setor portuário. O servidor contou que recebeu R$ 100 mil, fez o parecer falso, mas, arrependido, devolveu o dinheiro para o corruptor e procurou a Polícia Federal em São Paulo para denunciar o esquema.

Segundo o superintendente regional da PF em São Paulo, Roberto Troncon Filho, no decorrer da investigação, a polícia percebeu que não se tratava de um caso isolado.

— Os dois servidores presos tinham como função identificar e cooptar outros servidores de órgãos públicos federais, de segundo e terceiro escalão. Os demais membros (da quadrilha), três advogados e um empresário, se encarregavam de entrar em contato com grupos empresariais e pessoas físicas interessadas em vantagens ilegais na administração federal — disse o superintendente, que não dá nomes dos presos ou dos indiciados.

Troncon Filho informou que não há indícios de envolvimento dos diretores máximos dos órgãos públicos envolvidos.

— Os dois agentes públicos, um da ANA e outro da Anac, agiram por conta própria, sem o conhecimento dos seus superiores e da cúpula dessas agências reguladoras. Os servidores corrompidos de outros órgãos, que eram de segundo e terceiro escalão, também agiram por conta própria e sem o conhecimento de seus superiores ou dos dirigentes desses órgãos mencionados — disse Troncon Filho.

Segundo ele, as autoridades máximas dos órgãos públicos onde os servidores trabalham colaboraram com as investigações.

Em nota divulgada em seu site, a ANA informou que a operação da PF, iniciada às 6h30m e concluída às 10h45m de nesta sexta-feira, restringiu-se ao interior do gabinete do diretor da área de Hidrologia Paulo Rodrigues Vieira, para coleta de documentos. Vieira faz parte do alto escalão da ANA, pois é um dos cinco diretores do colegiado da agência, instância máxima do órgão. Hierarquicamente acima de Vieira está apenas o presidente do colegiado, o diretor Vicente Andreu Guillo. Vieira foi indicado para o órgão pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele foi preso em sua residência em Brasília, por volta das 6h da manhã. Depois de prestar depoimento na PF de Brasilia por duas horas, foi recolhido à carceragem. A ANA informou ainda que, segundo mandado da PF, a operação não envolve a agência. O GLOBO não conseguiu contato com Vieira.

A conclusão da apuração, com a análise dos documentos apreendidos deve ocorrer em 60 dias. A Polícia Federal pretende compartilhar as informações que obteve com as corregedorias dos órgãos federais envolvidos, para que elas abram procedimentos administrativos disciplinares contra os suspeitos.

Os investigados na operação “Porto Seguro”, vão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, tráfico de influência, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica e falsificação de documento particular. As penas para esses crimes variam de dois a 12 anos de prisão. Cerca de 180 policiais da PF de São Paulo participaram da ação policial.

O superintendente da PF não informou o prejuízo aos cofres públicos que o grupo causou.

Troncon Filho não descartou a possibilidade de servidores de outros órgãos públicos estarem envolvidos no esquema. Policiais federais apreenderam computadores nesta sexta-feira na sede dos Correios em Brasília, mas a PF não confirma se há funcionários da empresa pública envolvidos. Em nota, os Correios informaram que a polícia recolheu “equipamentos usados por empregados que receberam e-mails de pessoas investigadas em outros órgãos, por fazerem parte de listas de distribuição”. “Os empregados dos Correios não possuem envolvimento com os fatos apurados pela PF na operação e colocaram também seus equipamentos pessoais à disposição da investigação”, diz a nota.

No final da tarde de nesta sexta-feira, a Anac divulgou nota informando que o mandado de busca e apreensão relativo à agência foi cumprido pela manhã, e ficou "restrito ao gabinete do diretor de Infraestrutura Aeroportuária, Rubens Carlos Vieira, com retenção de documentos e arquivos". Segundo a agência, o mandado não inclui a apreensão de processos da agência. "A ANAC ressalta que continuará colaborando integralmente com as investigações em andamento", declarou, em nota.



b)



PF faz busca e apreensão no escritório da Presidência em SP

Operação Porto Seguro prendeu seis pessoas acusadas de formarem uma quadrilha que fraudava pareceres técnicos de órgãos públicos federais



  Superintendente da Polícia Federal  Regional de São paulo, Roberto Troncon Filho concede entrevista sobre a operação Porto Seguro (Evelson de Freitas/AE)

A operação Porto Seguro da Polícia Federal cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão no escritório da Presidência da República, em São Paulo, e na sede da Advocacia-geral da União (AGU), em Brasília. As investigações policiais levaram à desarticulação de uma quadrilha que, infiltrada em órgãos da administração pública federal, negociava a redação de pareceres técnicos fraudulentos para beneficiar interesses privados e praticava tráfico de influência.

A PF também tomou depoimento e indiciou Rosemary de Noronha, chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo. Rose, como é chamada, foi secretária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e era presença constante nas comitivas presidenciais. Foi assessora do ex-ministro José Dirceu por 12 anos antes de passar a exercer influência na gestão Lula. A Presidência da República confirmou que foram cumpridos os mandados judiciais em seu escritório na capital paulista.

Na sede da AGU, foram recolhidos documentos na sala de um alto assessor do órgão. Procedimento interno de apuração foi aberto por determinação do ministro Luís Inácio Adams para investigar a participação de servidores da autarquia no esquema criminoso. A investigação também tem como alvo o número dois da AGU, José Weber Holanda Alves, braço-direito de Adams, segundo o portal do jornal O Estado de S. Paulo.

No total, seis pessoas foram presas e 18 foram indiciadas. Os investigados na operação responderão pelos crimes de formação de quadrilha, tráfico de influência, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva. As penas variam de dois a 12 anos de prisão.

Quadrilha - A operação Porto Seguro prendeu seis pessoas nesta sexta-feira acusadas de formar uma quadrilha que fraudava laudos de órgãos públicos e praticava tráfico de influência para acelerar processos burocráticos para empresas. Segundo o superintendente da PF de São Paulo, Roberto Ciciliati Troncon, os mandatos eram de prisão preventiva e temporária. Foram detidos dois servidores públicos de segundo e terceiro escalão da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Além deles, foram presos três advogados e um empresário – todos de São Paulo.

“É possível que haja funcionários de outros órgãos envolvidos, mas até agora se identificou que toda a interação da quadrilha acontecia no estado de São Paulo”, disse Troncon. Segundo o superintendente, foi investigada a atuação da quadrilha na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), no Ministério da Educação e no Tribunal de Contas da União (TCU) – além de na Anac e na ANA.

Segundo Troncon, a operação será concluída em 60 dias. A próxima fase será pedir a autorização da Justiça para o compartilhamento das provas da investigação com as corregedorias dos órgãos envolvidos para que possam aplicar suas medidas administrativas. O superintendente informou que os servidores agiam por conta própria e que não houve conivência dos órgãos, que ajudaram nas investigações.

Esquema – O papel dos dois servidores no esquema era de encontrar funcionários dentro dos órgãos para produzir os laudos fraudulentos, que facilitavam processos das empresas. Já os advogados e o empresário faziam a ponte com o setor privado, oferecendo a facilitação nos procedimentos.
Troncon disse que os nomes dos envolvidos e das empresas que foram beneficiadas pelo esquema não podem ser revelados porque a investigação segue sob sigilo. Participaram da operação em São Paulo e Brasília 180 policiais.

A quadrilha foi descoberta graças a um servidor do Tribunal de Contas da União (TCU) que foi cooptado pelo esquema com a oferta de receber 300 000 reais para produzir um laudo falso. “Ele chegou a receber a primeira parcela de 100 000 reais e fez o laudo, mas se arrependeu, devolveu o dinheiro e denunciou o esquema”, contou Troncon.




c)




25/11/2012 às 19:25 \ Direto ao Ponto- Augusto Nunes

A Polícia Federal descobriu que uma Erenice do Lula chefiava o Planaltinho

Por que Dilma Rousseff recebe Lula com tanta frequência no escritório da Presidência da República em São Paulo?, perguntavam-se desde janeiro de 2011 os brasileiros sensatos, intrigados com os constantes encontros entre a chefe de governo e seu antecessor no prédio na Avenida Paulista. Só nos últimos quatro meses foram sete: dois em agosto, dois em setembro, dois em outubro, um em novembro. Nenhuma das conversas durou menos de três horas.

Até para manter as aparências, por que Dilma não recebe Lula no Palácio do Planalto?, queriam saber os cérebros normais. Porque foi sempre ele o anfitrião, sabe-se agora. O padrinho nunca foi recebido: ele é quem recebe desde janeiro de 2003.  Até o fim do segundo mandato, recebeu a ministra Dilma no gabinete no  Planalto. Depois de entregar a faixa à afilhada, passou a recebê-la no escritório que transformou numa extensão do palácio em Brasília.

No fim dos anos 50, quando suspendia os despachos no Catete para visitar a nova capital em construção, Juscelino Kubitschek se hospedava no Catetinho, uma rústica casa de madeira improvisada por Oscar Niemeyer. Neste fim de novembro, o Brasil soube que Lula, desde a criação dessa inutilidade administrativa, tem um Planaltinho no coração da capital paulista. O Catetinho foi usado por um presidente no exercício do mandato. O Planaltinho continuou servindo a um político incapaz de desencarnar do cargo que deixou de ocupar há dois anos.

É muito mais confortável que o palácio de tábuas de JK. Desde 2005, disfarçada de “chefe de gabinete do escritório da Presidência da Repúblicada em São Paulo”, até governanta tem. Ou tinha: nomeada por Lula, que ordenou a Dilma que mantivesse a amiga no posto, Rosemary Nóvoa de Noronha perdeu o emprego um dia depois de revelada a descoberta da Operação Porto Seguro: há sete anos o Planaltinho era comandado por uma Erenice do Lula.

O relatório da Polícia Federal informa que Rosemary (ou só Rose, para os amigos e companheiros de delinquências) intermediou reuniões de integrantes da organização criminosa especializada na venda de pareceres técnicos com “autoridades públicas”, entre as quais o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o onipresente Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Antes de tornar-se amiga de Lula, e em seguida presença quase obrigatória nas comitivas presidenciais em viagens ao exterior, Rose foi durante 12 anos secretária de José Dirceu. (Aliás, na madrugada em que os agentes da PF chegaram à sua casa para cumprir o mandado de busca e apreensão, ela ligou para Dirceu à procura de socorro. O telefonema deveria ser anexado às provas de culpa.) Agora indiciada por corrupção passiva e formação de quadrilha, ela ampliou o prontuário agindo em parceria com outros ilustres filhotes do lulopetismo.

Figuram no comando da organização criminosa, por exemplo, José Weber Holanda Alves, advogado-geral da União substituto, Paulo Vieira, diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)  e seu irmão Rubens Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (Ana). “Há indícios de que, pelo menos, no período entre 2009 e 2012″, diz um trecho do relatório da PF, “Rosemary Nóvoa Noronha solicitou e recebeu, direta ou indiretamente, diversas vantagens para si, para amigos, familiares, tais como: viagem de navio, emprego para terceiros, serviços para terceiros, ajuda jurídica pessoal, pagamento de boletos”.

Arranjou bons empregos para o filho e o marido, ganhou passagens para um cruzeiro marítimo animado pela dupla sertaneja preferida, conseguiu financiar com propinas a cirurgia plástica que a fez parecer algumas horas mais jovem, coisas assim. “Coisas de chinelagem”, resumiu um agente da Polícia Federal, recorrendo à gíria que identifica a categoria que agrupa os corruptos baratos, gente que vende a alma em troca de miudezas, fregueses das lojas 1,99 do comércio de consciências.

Vista de perto, Rose é uma delinquente de quinta categoria. Por isso mesmo, é a cara da Era da Mediocridade. No Brasil que Lula reinventou e Dilma faz o possível para piorar, o governo federal escolheu para representar a Presidência da República em São Paulo uma vigarista desoladoramente medíocre. Caprichando na pose de quem não conhece ninguém no lugar onde trabalha e mora há dez anos, Dilma ordenou o afastamento dos quadrilheiros. Lula perdeu a voz outra vez.





D)



A coerência de Lula no mensalão e no caso Rosemary




Não é com ele


Pode-se acusar Lula de tudo, menos de incoerência. Em 2005, no auge do escândalo do mensalão, Lula disse publicamente:

- Eu me sinto traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tive conhecimento.

Agora, em meio às revelações do caso Rosemary, manda essa:

- Eu me sinto apunhalado pelas costas.

O negócio é tirar o corpo fora. Se bem que, no caso do mensalão, anos depois o discurso mudou: o escândalo seria uma invenção da imprensa. Será que, mais à frente, defenderá Rosemary também?

Por Lauro Jardim




E)



Operação Porto Seguro

Grampo complica situação de Rose

Ligação mostra que ex-chefe de gabinete da Presidência em SP usou o cargo para conseguir reuniões de autoridades com integrantes da quadrilha



Rosemary foi exonerada pela presidente Dilma Rousseff (Denise Andrade/AE)

Um grampo da Polícia Federal captado durante a operação Porto Seguro revela que o empresário Paulo Vieira, apontado como chefe da quadrilha que fazia tráfico de influência em órgãos federais, conversou com um homem identificado pelo nome de César sobre reunião com o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. A conversa foi no dia 23 de maio, às 11h07. "A agenda do Alípio com o ministro do Desenvolvimento foi marcada pro dia 6 de junho, eu preciso falar com o Alípio urgente pra falar da agenda", disse Vieira.

O diálogo complica ainda mais a situação de Rosemary Nóvoa de Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo. Para a PF, anotações na agenda de Rosemary – conhecida como Rose – mostram que ela se empenhou em promover reuniões de integrantes da organização criminosa com autoridades, "valendo-se do cargo de chefe de gabinete regional da Presidência". Com a revelação do esquema, Rose foi exonerada do cargo pela presidente Dilma Rousseff. 

No documento, a ex-assessora, que fora indicada para o cargo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, escreveu um lembrete: "Agendamento de reunião com min. Pimentel no interesse de Alípio Gusmão – Bracelpa". Gusmão é conselheiro da Associação Brasileira de Papel e Celulose (Bracelpa).

Em outra interceptação, a PF flagrou conversa entre Vieira e seu irmão, Rubens, também no dia 23 de maio, às 15h32. Eles falam da campanha de Fernando Haddad (PT), eleito prefeito de São Paulo nas eleições de outubro. O diálogo mostra prestígio de Rosemary em questões internas do partido. "É o seguinte, Rubens, o PT deve pedir pra Rose uma pessoa pra fazer parte da Comissão do Programa de Governo na área de controle, transparência, essas coisas", disse Vieira. "Certo", respondeu Rubens.

"O candidato natural seria eu, porque eu vim da CGU (Controladoria-Geral da União), mas é que eles não sabem", prosseguiu Vieira. "Mas eu não vou fazer parte de comissão pro Fernando Haddad nem aqui nem na China. Aí eu falei pra Rose que o nome ideal seria você." "Mas de controle?", indagou Rubens. "Claro! Controle é direito administrativo", incentivou Vieira.

"Eu vou montar um e-mail pra ela explicar lá. Eu vou dizer que você conhece muito porque foi da área de controle por muito tempo como corregedor", completa o chefe do grupo.



E)





“Mulher de Lula”, que gostava de ser chamada de “madame”, manda dizer que não vai “cair sozinha”

Por Tânia Monteiro, no Estadão:

Integrantes do PT entraram em ação nas últimas 48 horas para tentar acalmar a ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo Rosemary Nóvoa de Noronha, que está desarvorada com a perda do cargo e com o indiciamento por parte da Polícia Federal (PF) por suspeita de envolvimento com uma quadrilha que traficava pareceres técnicos.

Rosemary teve seus telefones grampeados e a memória de seus computadores está sendo vasculhada pela PF. Por isso, de acordo com informações de petistas, uma operação “acalma Rose” foi deflagrada para dar suporte a ela. Segundo eles, Rosemary é conhecida por sua instabilidade emocional. Ela chora a todo instante. Em alguns momentos, chega a fazer ameaças – conforme os relatos – dizendo que não vai perder tudo sozinha e que não verá sua vida ser destruída sem fazer nada. “Não vou cair sozinha”, avisou.

A ex-chefe do escritório paulista, que sempre se sentiu à vontade para ligar para a cúpula petista e ministros, recorreu ao ex-ministro José Dirceu ao perceber a presença da PF em sua porta. Ela trabalhou com ele por 12 anos. O ex-ministro, que no momento pretende percorrer o País para dizer que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de lhe aplicar uma pena de 10 anos e 10 meses é política, respondeu que não poderia fazer nada. Rosemary tentou ainda falar com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que não lhe atendeu. Como seu padrinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estava voando da Índia para o Brasil, foi atrás do ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, que do mesmo modo nada pôde fazer, a não ser tentar acalmá-la.



                      ‘Eu me senti apunhalado pelas costas’, diz ex-presidente Lula

PT reage e diz que associar o ex-presidente a Rosemary, ‘não é adequado’
ISABEL BRAGA

Surpreso . Ao conversar com petistas, Lula disse ter sido traído por Rosemary Noronha, que era chefe do gabinete da Presidência em SP

BRASÍLIA - Apontado como o padrinho de Rosemary Nóvoa Noronha desde sua ida para o governo, o ex-presidente Lula chegou sábado da Índia e, segundo interlocutores, recebeu com surpresa e grande insatisfação a participação de Rosemary em esquema que, segundo a Polícia Federal, favorecia empresas e pessoas interessadas em obter vantagens ilícitas junto a órgãos federais e agências reguladoras.

Além do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral), Lula tem conversado com outros petistas sobre a operação da PF. Assim como aconteceu na época do mensalão, Lula se disse traído pela ex-assessora.

— Eu me senti apunhalado pelas costas. Tenho muito orgulho do escritório da Presidência, onde eram feitos encontros com empresários para projetos de interesse do país — desabafou Lula, segundo gente com quem ele conversou.
Rosemary trabalhou, durante anos, no Partido dos Trabalhadores e foi para o governo federal depois que Lula foi eleito. Nomeada para a chefia de gabinete da Presidência em SP pelo ex-presidente, ela foi mantida no cargo pela presidente Dilma, a pedido de Lula.

Lula e Dilma se reuniram pelo menos três vezes este ano no escritório da Presidência em São Paulo. Oficialmente, a assessoria de imprensa do ex-presidente Lula afirmou que ele não vai se pronunciar porque seria leviano comentar investigação ainda em andamento.

Petistas reagiram neste domingo ao que consideram uma tentativa de ligar Lula à denúncia, por ter pedido para que Rosemary fosse mantida no cargo por Dilma. Para pessoas ligadas ao PT, há uma tentativa de desgastar e atingir Lula por vias transversas, como aconteceu com o mafioso Al Capone.

Ex-líder do governo na Câmara, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) diz que é inadequada a decisão de associar Lula a uma funcionária de terceiro escalão. Segundo ele, foi Lula quem indicou Dilma para sua sucessão e muitos ministros e funcionários do atual governo são ligados ao ex-presidente. Ele diz que é amigo de Rosemary e foi surpreendido pela denúncia da PF:

— Pegar um funcionário de terceiro escalão e tentar associar ao Lula não é adequado. Todos são, eu fui líder de governo e sou ligado ao Lula. Acho de muito mau gosto, cretinice falar de Al Capone.

Vaccarezza vai defender, na reunião de bancada do PT, que o partido não se oponha se a oposição quiser mesmo levar adiante a convocação de pessoas denunciadas no esquema. O deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) confirmou que irá apresentar, amanhã, requerimento para que Rose e os demais envolvidos sejam inquiridos em comissões.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o momento agora é de aguardar as apurações da PF.
— A nossa orientação é que a Polícia Federal cumpra seu papel seguindo estritamente as ordens — disse Cardozo.

O governador da Bahia, Jacques Wagner (PT), estranhou o fato de seu nome ter sido pinçado da agenda de encontros mantidos no escritório da Presidência em São Paulo, onde vários outros ministros e governadores mantêm agendas.


F)


Enviado por Ricardo Noblat - 26.11.2012 | 7h35m
COMENTÁRIO


                Enganado de novo?

por Ricardo Noblat

Ao se convencer que o Supremo Tribunal Federal seria duro com os réus do mensalão e despacharia para a cadeia cabeças coroadas do seu governo, Lula observou outro dia numa roda de amigos: "Não serão juízes que escreverão o último capítulo da minha biografia, mas o povo".

A memória coletiva é falha. Não costuma guardar frases longas.

Lula poderia ter dito algo do tipo: "A História me absolverá".

Foi Fidel Castro quem disse em 1953 depois da tentativa malsucedida de assaltar o quartel de Moncada na província de Santiago de Cuba.

Como advogado, e ótimo orador, fez questão de se defender no tribunal. Aí cometeu a frase.

Não sei se a História absolverá Fidel.

No caso de Lula é ainda cedo para prever quem escreverá o último capítulo de sua biografia. Só digo para não confiar muito no povo.

Em 1960, por exemplo, Jânio Quadros se elegeu presidente com uma votação recorde. Renunciou com sete meses de governo. Imaginou voltar ao poder nos braços do povo.

Desconfiado, o povo não se mexeu.

Na véspera de tomar posse em 1985, o presidente Tancredo Neves baixou hospital. Viveu apenas mais 39 dias para ser operado sete vezes.

Foi uma comoção.

Um ano depois, pouca gente ainda o citava.

Lula só terá a chance de ver o povo escrever o último capítulo de sua biografia se for de novo candidato a presidente. Do contrário, o mensalão ficará para sempre como o desfecho de uma trajetória - toda ela - excepcional.

Quem diria que um fugitivo da miséria do Nordeste, um ex-torneiro mecânico semianalfabeto, governaria o Brasil duas vezes? E elegeria seu sucessor?

Quem diria que o partido dele, dono do discurso da ética e da honradez, patrocinaria um dia o maior escândalo de corrupção da história recente do país?

É patética a reação de alguns dos condenados do PT às decisões tomadas pelos ministros do Supremo. Sugerem que os ministros trocaram de lado se unindo aos conservadores e reacionários.

Culpam a imprensa por isso. (Jamais em parte alguma vi uma imprensa tão poderosa...).

E incitam os chamados "movimentos sociais", movidos a dinheiro público, a promover o "julgamento do julgamento".

Voltaremos à época dos júris estudantis simulados? Se voltarmos estarei dentro!

Os mensaleiros foram sentenciados por uma larga maioria de ministros que Lula e Dilma escolheram.

A imprensa é livre para defender seus pontos de vista, embora seja falsa a ideia de que atua em bloco cobrando a condenação dos réus. Até porque a maior fatia dela é chapa branca, sempre foi e sempre será.

Como não tem independência financeira não pode sequer fingir que tem independência editorial.

Por esperteza e sensatez, Lula aguarda em silêncio o fim do julgamento. Deveria se sentir obrigado a comentá-lo mais tarde.

Não é possível que nada tenha a dizer sobre a condenação daquele a quem chamou um dia de "o capitão do time" - José Dirceu. E sobre o pedido de desculpas que ele próprio apresentou aos brasileiros quando se disse traído e apunhalado pelas costas.

Admite que o Supremo identificou os traidores?

Se responder que não é porque sabe quem o traiu.

Que tal aproveitar a ocasião e explicar o que o levou a avalizar para cargos importantes do governo nomes indicados por Rosemary de Noronha, secretária de Dirceu durante mais de 10 anos?

Ao herdar Rosemary, Lula a promoveu a chefe de gabinete da presidência da República no escritório de São Paulo. Sempre que viajava ao exterior, Rosemary o acompanhava.

Pois bem: na semana passada, a Polícia Federal prendeu seis pessoas e indiciou mais 12, acusadas de fraudarem pareceres em agências e órgãos federais.

Acusada de corrupção ativa, Rosemary faz parte do grupo, e mais dois irmãos que ela empregou no governo. A nomeação de um deles foi recusada duas vezes pelo Senado em dezembro de 2009.

Lula forçou a mão e no ano seguinte a nomeação foi votada pela terceira vez. Finalmente saiu.
Por que tanto empenho para atender um pedido de Rosemary?


Enganado de novo, Lula?

Sei.

Seja pelo menos original. Não fale em traição. Nem em apunhalamento pelas costas.






II -HADDAD ESCOLHE SEU GABINETE E SECRETÁRIOS, ENTRE ELES CONDENADOS E INVESTIGADOS POR CORRUPÇÃO E DESVIOS DO DINHEIRO PÚBLICO, ESTE É O PT PARTIDO DA ÉTICA




São Paulo: o futuro prefeito Haddad e seus fichas-sujas e quase-sujas


Transparência e eficiência do novo prefeito de SP: seus secretários já vêm com problemas na Justiça -- casos de José de Fillipi e Cleuza Repulho

Da coluna de hoje do jornalista Carlos Brickmann, publicada em vários jornais:

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, do PT, está dando aulas de eficiência. Seu secretário da Saúde, José de Fillipi, do PT, já está condenado em segunda instância (é, portanto, ficha-suja) a devolver R$ 2,1 milhões aos cofres públicos, por ter, como prefeito de Diadema, contratado sem licitação o escritório do advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, do PT.

Recorreu ao Supremo.

Haddad escolheu Cleuza Repulho para a Secretaria da Educação.

Cleuza já foi consultora da Unesco e secretária da Educação de Santo André e São Bernardo, sempre em administrações do PT. Foi denunciada pelo Ministério Público à Justiça como uma das responsáveis por um desvio de R$ 48,8 milhões, em Santo André; e está na lista de inadimplentes da Prefeitura de Santo André, por não ter devolvido, conforme determinou o Tribunal de Contas do Estado, R$ 125 mil que gastou em viagens.

Em São Bernardo, o Ministério Público abriu inquérito para apurar favorecimento na assinatura de um convênio de R$ 3,2 milhões.

Haddad não é eficiente?

Poupa trabalho e é transparente, escolhendo secretários que não dão margem a desconfianças. Já assumem na mira da Justiça.








                 Frase do Dia

"Eu me senti apunhalado pelas costas."


Lula, valendo-se de uma frase que disse em 2005 sobre o escândalo do mensalão para se referir agora ao indiciamento por corrupção ativa de Rosemary Noronha, sua ex-secretária, nomeada por ele chefe de gabinete da presidência da República em São Paulo e interrogada no último sábado pela Polícia Federal.



Até amanhã





As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

QUADRILHEIROS PETISTAS COM AJUDA DO GOVERNO QUEREM ESCAPAR DA CADEIA - GOVERNO EMPRESTARÁ DINHEIRO PARA PRIVATIZAÇÃO DO AEROPORTO DE...LISBOA - PETROBRÁS A PERIGO EM SUA PRODUÇÃO -


Bom dia, após a fase de condenações dos quadrilheiros mensaleiros, estamos vivenciando uma capacidade ímpar de somente agora o governo e seus aliados virem a mídia falarem das condições precárias das penitenciárias brasileiras, como se eles não fossem culpados por este estado lamentável das prisões, o Ministério da Justiça é o maior responsável por este estado de coisas e agora sr. Ministro José Cardoso, petista é claro, acordou e viu que de fato não se pode conviver num destes presídios sem tornar-se parte da bandidagem lá encarcerada, ora, depois de 10 anos na presidência deste país o PT e seus miquinhos amestrados estão a se dar conta da realidade que todo o dia é noticiada nos meios de comunicações, claro está, seus membros ilustres mensaleiros terão que passar um tempo nestas prisões, somente por este motivo vem os  governistas a público decantar tanta miséria e precariedade destes ambientes onde se tornará mais bandido ainda aquele que lá está, é hilário que só agora que bandidos como José Dirceu, José Genuino, Delubio Soares petistas e outros parceiros estejam com o "pé" dentro de uma destas casas de horrores o governo tenha a preocupação com o que lá acontece, a meu ver, devem estes criminosos sim conviver com a realidade atual e provarem um pouquinho da incapacidade e das mentiras deste governo que somente olha para sua "barriga" como se diz na gíria, e vem a público mostrar que o Brasil das Maravilhas é uma ilusão criada pelos marqueteiros de plantão no governo federal, este é o governo do PT para quem ainda acredita neles mais uma amostra do que são na realidade, meros ladrões do dinheiro público e não benfeitores do povo brasileiro.


Acreditem se quiserem, o governo brasileiro vai investir muito mais que investirá aqui no Brasil para a privatização do aeroporto de... Lisboa em Portugal  sim é isto mesmo, nós povo brasileiro vamos emprestar dinheiro para que o aeroporto lisbonense seja privatizado e adquirido por empresas brasileiras, pior, vamos investir muito mais do que aqui investiremos para a reforma dos nossos que se tornam a cada dia mias obsoletos em virtude do crescimento da demanda no país, e a Copa vem aí e nada de se tomarem atitudes necessárias para evitar o caos que se percebe acontecerá durante o evento, é uma vergonha, e o povo pagará por isto sem dúvida.


O Petroleo é nosso!!! O petróleo brasileiro está em vias de ficar estagnado em sua produção se os impasse no Congresso continuarem, leiam o artigo de Jorge Mendonça e Francisco Petros, o país caminha para o caos energético com certeza.

Juarez Capaverde





              ‘Pensando no futuro’

PUBLICADO NA COLUNA DE CARLOS BRICKMANN



CARLOS BRICKMANN

Um importante ministro do Governo Federal critica as más condições das prisões e nenhuma outra autoridade fala algo sobre as más condições das escolas. Claro: ninguém do Governo imagina que haja uma escola em seu futuro.   Dificilmente as declarações do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, poderiam ser mais corretas: as prisões brasileiras são medievais, desumanas, não reeducam nem, o que seria o mínimo, impedem os condenados de praticar crimes mesmo durante o período em que se imagina que estejam contidos. 

Mas dificilmente Cardozo e Toffoli poderiam escolher uma ocasião pior para tocar no assunto. Toffoli, há pouco tempo, votou pela condenação de um deputado de Roraima a 13 anos de prisão e não se preocupou com as condições em que ficará no presídio. E Cardozo, cujo partido está no Governo desde o início de 2003, só agora critica a situação carcerária ─ que, aliás, sendo ele ministro da Justiça, é de sua responsabilidade.   

Antes da condenação de José Dirceu, que segundo Lula é o capitão do time, Sua Excelência o ministro não se preocupava tanto com o tema. Aos números: da verba disponível para presídios neste ano de 2012, o ministro Cardozo usou apenas 20%. Com os 80% que não soube investir seria possível construir oito novos presídios, dentro das modernas condições que agora ele considera necessárias.   Diante das declarações do ministro José Eduardo Cardozo sobre o sistema prisional, só resta uma pergunta: que é que ele faria se estivesse no Governo?

Quase certo

Este colunista concorda, em parte, com as declarações do ministro Toffoli, de que o intuito dos crimes do Mensalão era “o vil metal”, e que portanto os crimes deveriam ser pagos com o vil metal. Só há dois senões:

1 ─ qualquer assaltante de rua tem como objetivo o dinheiro, “o vil metal”. Aceitando-se a opinião do ministro Toffoli, não seria preciso prendê-lo, desde que devolvesse “o vil metal” e pagasse, digamos, uma multa;

2 ─ O objetivo dos crimes do Mensalão não era “o vil metal”. Segundo a própria defesa dos réus, ninguém ali estava roubando para enriquecer. Seu objetivo era, na melhor das hipóteses, forrar o caixa 2 do partido (o que também é um crime); ou, na pior, comprar apoio parlamentar para o Governo Federal. Tanto é assim que o PT alega, agora, que os condenados não têm recursos para pagar as multas a eles impostas, e pensa até em fazer uma vaquinha para ajudá-los.   A propósito, a frase de Toffoli é um reconhecimento de que houve crimes.

Nada de novo

Para pagar as multas, o PT quer fazer uma vaquinha. Ah, sempre as tetas!

O nosso, o deles

O Governo português decidiu privatizar o aeroporto de Lisboa, o maior do país. Há brasileiros no páreo: um consórcio formado pelas empreiteiras Odebrecht e CCR; outro, liderado pelos argentinos da Corporación América, inclui a brasileira Engevix.   Há algo em comum entre os dois consórcios: se um deles ganhar, quem paga boa parte da conta é o caro leitor, por meio dos generosos cofres do bom e velho BNDES. Cada consórcio obteve 1,2 bilhão de euros de crédito do BNDES. Alegre-se: parte da vitória é sua, embora só eles ganhem.

Lá e cá

A propósito, o Governo Federal decidiu investir pesado nos aeroportos brasileiros. No próximo orçamento, prevê-se que a Infraero receberá R$ 1,7 bilhão para os aeroportos do país inteiro. É menos da metade do que o BNDES pretende destinar aos compradores de um único aeroporto em Portugal.

Renovação

Por falar em São Paulo, o prefeito eleito Fernando Haddad, o Homem Novo, escolheu um velho companheiro do PT, José de Fillipi, tesoureiro da campanha de Dilma, ex-prefeito de Diadema, para secretário da Saúde. Fillipi está condenado em segunda instância a devolver R$ 2,1 milhões aos cofres públicos, por contratar sem licitação o escritório do advogado petista Luiz Eduardo Greenhalgh, ex-vice da prefeita petista Luiza Erundina. Fillipi recorreu ao Supremo.

Cá e lá

A diferença entre o Brasil e o Velho Oeste americano é que lá quem usava estrela no peito era o mocinho.


MENSALÃO: “Querer evitar a prisão de políticos poderosos e banqueiros pretextando a péssima situação do sistema carcerário é debochar da opinião pública”



B)




14/11/2012 às 20:18 \ Política & Cia-Ricardo Setti


Toffoli só descobriu que cadeias brasileiras são ruins agora, quando petistas estão sendo enviados para lá. Dá vergonha tê-lo como ministro do Supremo
Cadeia brasileira: ruim desde sempre -- mas só agora, que figurões petistas vão para detrás das grades, petistas graúdos percebem o que todo mundo já sabia (Foto: Juarez Capaverde)


Petistas, como o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo — o mesmo que disse que, “do fundo do coração”, preferiria morrer a ir cumprir pena numa cadeia brasileira –, acabam de descobrir que nosso sistema prisional é podre.

O engraçado é que o partido de Cardozo está há dez anos no poder e seu Ministério, justamente, tem como uma de suas funções um importante papel de coordenação no sistema penitenciário.

O que fizeram, em 10 anos no poder? Construíram três — só três, para um país de quase 200 milhões de habitantes — presídios federais supostamente de “segurança máxima”.

(Eu próprio já mostrei, tempos atrás, a “segurança máxima” e a vigilância atenta de funcionários de um desses presídios, o de Catanduvas (PR), onde na ocasião estava recolhidos alguns dos mais perigosos e sanguinários do crime organizado no Rio de Janeiro.)

E o próprio Cardozo, o que fez? Bem, esse o Reinaldo Azevedo já fuzilou, devidamente.

Vejam esse trecho desse post de Reinaldo:

“O PT está no poder há dez anos. O que a Secretaria Nacional de Segurança, esta obra de ficção, fez até hoje para combater a violência? Como é que este senhor [Cardozo] comanda a área que está diretamente ligada ao combate à violência e se sai com um diagnóstico do espanto, mas sem medida profilática? O que o ministro Cardozo efetivamente fez para, vá lá, melhorar a situação dos presídios ao menos? Eu conto: em 2011, a Secretaria sob o seu comando gastou R$ 1,5 bilhão a menos do que gastou em 2010.”


Ministro Dias Toffoli: fazendo coro no julgamento do mensalão à declaração absurda do Ministro da Justiça (Foto: Nelson Jr. / STF)
Quanto ao ministro do Supremo Dias Toffoli, que, em ordem unida, reprisou as declarações de José Eduardo Cardozo para, quase aos berros, defender a tese esdrúxula de que não se devem enviar para a cadeia a não ser culpados de crime de sangue. Pregou pena pecuniária aos mensaleiros.

Pessoalmente, eu acharia ótimo que a pena pecuníária fosse ACRESCIDA às outras dos mensaleiros.

Mas Toffoli, em seu ridículo, vergonhoso afã de defender os petistas condenados e evitar que marchem para trás das grades, em que quase babou ao proferir por extenso o nome de Lula, parece ter-se esquecido de duas coisas:

1. Ele está no Supremo há três anos. Em quantos casos de condenação criminal que examinou nesse período — antes das aplicadas a seus camaradas petistas — manifestou-se preocupado com as (péssimas) condições das penitenciárias e cadeiões do país?

2. Que existe em vigor um Código Penal! As penas aplicadas pelo Supremo aos mensaleiros constam do Código Penal! O Supremo não se afastou da lei! Para adotar o rumo pregado pelo ex-assessor de Dirceu, é preciso mudar a legislação.

Repito o que disse hoje pela TV do site de VEJA o que disse o historiador Marco Antonio Villa: me dá vergonha ter um ministro como Toffoli no Supremo Tribunal do nosso país.




C)



                   FUGINDO DA CADEIA

Por Merval Pereira, em O Globo

É meio vergonhoso para o PT, há dez anos no poder, que a situação desumana de nosso sistema penitenciário vire tema de debate só agora que líderes petistas estão sendo condenados a penas que implicam necessariamente regime fechado.

Chega a ser patético que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no final das contas responsável pelo monitoramento das condições em que as penas são cumpridas, diga em público que preferiria morrer caso fosse condenado a muitos anos de prisão.

Dois anos no cargo, e o ministro só se mobiliza para pôr a situação das prisões brasileiras em discussão no momento em que companheiros seus de partido são condenados a sentir na própria pele as situações degradantes a que presos comuns estão expostos há muitos e muitos anos, os dez últimos sob o comando do PT.

Também o ministro revisor Ricardo Lewandowski apressou-se a anunciar que muito provavelmente o ex-presidente do PT José Genoino vai cumprir sua pena em prisão domiciliar porque não há vagas nos estabelecimentos penais apropriados para reclusões em regime semiaberto.


Ministro José Eduardo Cardozo: declaração patética para quem deveria monitorar as condições em que as penas são cumpridas (Foto: Wilson Dias / Agência Brasil)


Para culminar, vem Dias Toffoli defender que as condenações restritivas da liberdade sejam trocadas por penas alternativas e multas em dinheiro. Tudo parece compor um quadro conspiratório para tentar evitar que os condenados pelo mensalão acabem indo para a cadeia, última barreira a ser superada para que a impunidade que vigora para crimes cometidos por poderosos e ricos deixe de ser a regra.

Dias Toffolli, para justificar sua tentativa de tirar da cadeia os petistas condenados, defendeu a tese de que eram meros assaltantes dos cofres públicos, sem objetivos políticos: “Os réus cometeram desvios com intuito financeiro, não atentaram contra a democracia, que é mais sólida que tudo isso! Era o vil metal. Que se pague com o vil metal.”

Luiz Fux chegou a lembrar que apenas o Congresso pode mudar o Código Penal, que no momento estipula penas restritivas de liberdade para o tipo de crime que está sendo julgado.

Gilmar Mendes, que, quando foi presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), comandou mutirão nacional para regularizar a situação de condenados em situação irregular nas cadeias depois de cumpridas as penas, lamentou que o ministro da Justiça tivesse falado só agora, “já que esse tema é conhecido desde sempre e é muito sério”.

Ele não esqueceu a culpa da própria Justiça, que “não consegue julgar no tempo adequado estas questões”, mas ressaltou que “há uma grande responsabilidade de todos os governos se aí não há recursos para fazer presídios”.

O decano do Supremo, Celso de Mello, foi objetivo sobre “a grande a responsabilidade do Ministério da Justiça”, lembrando que um dos órgãos mais expressivos na estrutura penitenciária é o Departamento Penitenciário Nacional, ao qual cabe acompanhar as normas de execução penal em todo o território nacional, fiscalizar periodicamente o sistema prisional.

“O que temos visto no sistema prisional brasileiro é um depósito de presos, pessoas abandonadas à própria sorte por irresponsabilidade do poder público. É importante que o ministro tenha feito essa observação de maneira muito cândida, mas é preciso que o poder público exerça a parte executiva, sob pena de se frustrar a finalidade para a qual a pena foi concebida”, ressaltou Celso de Mello.

Para o decano da Corte, a prática da lei de execução penal “tornou-se um exercício irresponsável de ficção jurídica, uma vez que o Estado mantém-se desinteressado desta fase delicadíssima de implantação das sanções penais proclamadas pelo Poder Judiciário”.

E lembrou que um artigo da Lei de Execução Penal determina que a pena deve ser cumprida em um local com dormitório, aparelho sanitário e lavatório, salubridade do ambiente, área mínima de seis metros quadrados. E o que se tem em realidade é um “inferno carcerário”.

Querer evitar a prisão de políticos poderosos e banqueiros pretextando a péssima situação de nosso sistema carcerário é debochar da opinião pública, menosprezar os que já estão vivendo essa situação degradante e não encarar um problema gravíssimo que exige política de governo em vez de uma esdrúxula campanha.




D)



             NÃO ENTRA MOSCA

Por Dora Kramer, em O Estado de S. Paulo

Geralmente o ex-presidente Lula posiciona-se melhor calado. Não por acaso preferiu o silêncio em momentos realmente cruciais quando no exercício do poder de fato e de direito.

Não comentou de imediato nenhum dos escândalos ocorridos em seu governo, bem como se manteve silente durante longo tempo por ocasião do caos aéreo iniciado em 2006.

Lula é loquaz, mas se contém quando interessa e os companheiros compreendem mesmo ao custo de sapos indigestos.

Sob a perspectiva estratégica é que deve ser entendida a discrição do ex-presidente diante da restrição de liberdade imposta pelo Supremo Tribunal Federal a José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares.

Quando os adversários cobram dele “firmeza de caráter” na prestação de solidariedade aos condenados fazem apenas jogo de cena. Seriam os primeiros a criticá-lo se resolvesse oferecer de público o ombro amigo.

Diriam que afronta a Justiça, que desrespeita as instituições, que se associa a malfeitorias e assim por diante.

É verdade que na Presidência Lula por diversas vezes fez declarações memoráveis em prol de gente envolvida em escândalos, assim como defendeu abrandamento de instrumentos de fiscalização ao setor público e ignorou a Constituição.

Ele jura que não assistiu à sessão em que graúdos foram condenados

Ocorre, contudo, que a hora não é propícia ao falatório. Não mudará as sentenças, não alterará a adversa circunstância e ainda pode prejudicar a virada da página de que o PT tanto necessita para seguir adiante com a vida.

Se Lula e Dilma são populares, o Supremo Tribunal Federal e seu futuro presidente Joaquim Barbosa também passaram a ser. Afora as regulares manifestações de desagrado, não seria oportuno ao PT dedicar-se ao mau combate investindo com agressividade contra a Corte.

O esforço do partido nesse momento é o de dissociar-se das sentenças, mostrar ao público que a condenação dos petistas não pode ser estendida ao PT.

Daí Lula recorrer mais uma vez à sua desassombrada incoerência para responder “não vi” à indagação sobre a sessão em que se deu a definição das penas.

Não viu tanto quanto nada ouviria sobre o julgamento – “tenho mais o que fazer”, disse no dia 3 de agosto – a respeito do qual trataria em reuniões de avaliação sobre a perspectiva de condenações e possibilidades de penas mais brandas e, ao menos uma vez, levaria ao palanque da eleição municipal.

Quando a estridência é burrice

Pouco antes do primeiro turno, em 27 de setembro, disse que o processo do mensalão “não é vergonha” porque “no nosso governo as pessoas são julgadas e tudo é apurado”. Esta foi uma das duas vezes em que se manifestou publicamente sobre o assunto.

A segunda ocorreu em entrevista ao jornal argentino La Nación, publicada em 18 de outubro, para considerar-se devidamente “julgado pelas urnas”. Pouco antes, em 10 de outubro, classificara de “hipocrisia” a condenação do núcleo político em conversas com correligionários.

Referências sempre oblíquas de modo a não se comprometer nem corroborar a promessa que fizera ao deixar a Presidência de dedicar cada um de seus dias a provar que o mensalão não existiu.

Há outras formas de Lula ser solidário sem fazer barulho. Mal comparando, é como disse Delúbio Soares no auge do prestígio para derrubar proposta de o PT abrir as contas de campanha na internet: “Transparência assim é burrice”.

No caso presente, a estridência também.

Vencido

José Dirceu anuncia que não se calará diante da “injusta sentença” a ele imposta. O inconformismo, no entanto, não basta.

Quando deixou a Casa Civil em junho de 2006 anunciou que reassumiria o mandato de deputado para comandar a defesa e o ataque do governo no Congresso Nacional.

Não conseguiu concluir o discurso de posse, bombardeado por apartes de seus pares que seis meses depois lhe cassariam o mandato.



E)



Enviado por Mary Zaidan - 18.11.2012 | 12h04m
POLÍTICA

                  "Toffoli e a bailarina"


Com 44 anos, completados no dia 15 de novembro, José Antonio Dias Toffoli, o mais jovem ministro da Suprema Corte, sabe bem que para chegar ao topo é preciso dançar como toca a música.

Reprovado por duas vezes em concursos da Justiça paulista, onde, se tivesse sucesso, começaria como substituto em uma comarca de pequeno porte e, passo a passo, aprenderia as vênias nas entrâncias da carreira, Toffoli preferiu o caminho mais curto: advogou para o PT, para as campanhas de Lula, para a Casa Civil da Presidência. De lá para o STF foi um pulo. Um salto grande demais, que o desnudou.

Toffoli até poderia ter evitado os vexames a que vem se expondo. Bastaria ter se considerado impedido de julgar os réus da Ação 470, senão todos, pelo menos os petistas, principalmente, Dirceu, seu ex-patrão. A atitude o engrandeceria. Mas preferiu não tê-la. Talvez porque ainda se sentisse em dívida com os promotores do baile.

E é obediente. Na primeira chance após a condenação de Dirceu a 10 anos e 10 meses de cadeia, derramou sandices no plenário da Corte, apoiando-se no ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.

Cardozo, que, ao criticar o estado de penúria das prisões brasileiras, nem parecia ser um dos responsáveis pelo sistema, prefere morrer a ficar preso. Toffoli pareceu querer salvar a vida da “banqueira e bailarina” Katia Rabello, dona do Banco Rural, condenada a 16 anos de cadeia.

Mas Katia foi apenas a desculpa, a bailarina.

Sem poder participar da dosimetria das penas de seus amigos, já que não os condenou, Toffoli tentou convencer seus pares de que prisão não é compatível com crimes sem violência. Logo ele, que, segundo apurou o jornal O Globo, aplicou a mais alta pena para peculato de que se tem notícia ao julgar o deputado Natan Donadon (PMDB-RO), condenado a mais de 13 anos de xilindró.

A tese das penas brandas até tem vários adeptos, mas Toffoli agiu contra ela.

Fraquíssimo na argumentação, foi incapaz de sensibilizar.

Dançou de vez ao afirmar que o mensalão não atentou contra a democracia. Que a democracia e o estado de direito eram mais sólidos do que isso. Que o crime era de vil metal e, portanto, tinha de pesar mais no bolso do que na cela. Quer dizer que quem rouba deve ter pena de prisão mais leve? E que há distinção entre surrupiar o Estado para si ou para outros fins?

Estranho raciocínio. Quanto mais para alguém que, até por dever do cargo e função, tem de zelar pela democracia e pelo estado de direito.

Inexperiente, Toffoli tropeça no ritmo. Sem tutela, mostra-se zonzo. Age como um bailariço, como se ainda estivesse na outra corte.



Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, @maryzaidan





 II) O MODO PETISTA DE GOVERNAR E TORRAR, E MAL O DINHEIRO DO POVO
Leiam atentamente o artigo abaixo e constatem a vergonhosa maneira dos petistas governarem, quanto será que estão levando?
Juarez Capaverde


Carlos Brickmann: governo vai investir em nossos aeroportos metade do que o BNDES emprestará para a privatização do aeroporto de Lisboa

Há três empresas brasileiras no páreo da privatização do Aeroporto de Lisboa. Se alguma delas ganhar, nós pagaremos a conta (Foto: Graciano Coutinho)


               O NOSSO, O DELES

O Governo português decidiu privatizar o aeroporto de Lisboa, o maior do país. Há brasileiros no páreo: um consórcio formado pelas empreiteiras Odebrecht e CCR; outro, liderado pelos argentinos da Corporación América, inclui a brasileira Engevix.

Há algo em comum entre os dois consórcios: se um deles ganhar, quem paga boa parte da conta é o caro leitor, por meio dos generosos cofres do bom e velho BNDES. Cada consórcio obteve 1,2 bilhão de euros de crédito do BNDES. Alegre-se: parte da vitória é sua, embora só eles ganhem.

Lá e cá

A propósito, o Governo Federal decidiu investir pesado nos aeroportos brasileiros. No próximo orçamento, prevê-se que a Infraero receberá R$ 1,7 bilhão para os aeroportos do país inteiro. É menos da metade do que o BNDES pretende destinar aos compradores de um único aeroporto em Portugal.

Renovação na prefeitura paulista!

O prefeito eleito Fernando Haddad, o Homem Novo, escolheu um velho companheiro do PT, José de Fillipi, tesoureiro da campanha de Dilma, ex-prefeito de Diadema, para secretário da Saúde.

Fillipi está condenado em segunda instância a devolver R$ 2,1 milhões aos cofres públicos, por contratar sem licitação o escritório do advogado petista Luiz Eduardo Greenhalgh, ex-vice da prefeita petista Luiza Erundina. Fillipi recorreu ao Supremo.


No Velho Oeste, quem levava estrela no peito era o mocinho
Cá e lá

A diferença entre o Brasil e o Velho Oeste americano é que lá quem usava estrela no peito era o mocinho.

Vou cantar-te nos meus versos

Marco Maia, presidente da Câmara, está na Presidência da República desde sexta-feira, com as viagens de Dilma e Temer. Fica até amanhã. Mas o Brasil é um grande país e o brasileiro é antes de tudo um forte.

Sobreviveremos.



III) NUM PAÍS SEM RESPONSABILIDADE. GOVERNADO PELA IDEOLOGIA E O FISIOLOGISMO É ISTO O QUE ACONTECE



Um alerta: podem ocorrer atrasos nos novos leilões na área do petróleo — o que pode levar à estagnação da produção


Problemas no Congresso e, talvez, no Supremo poderão levar a uma estagnação da produção de petróleo e à uma diminuição das reservas -- por atraso nos novos leilões de exploração (Foto: Marcelo Sayão / EFE)


Amigas e amigos do blog, há algumas nuvens no horizonte do setor energético no país, segundo mostra esta nota do blog Política & Economia na Real, do jornalista José Márcio Mendonça e do economista Francisco Petros.

UM ALERTA

A votação da redistribuição dos royalties do petróleo, quando a Câmara não atendeu a pelo menos dois desejos da presidente Dilma – destinar o dinheiro em sua totalidade para a área de educação e só adotar novos critérios para o petróleo novo, não incluindo o que já está licitado e em produção – é um alerta para o governo para as dificuldades que ele pode encontrar na hora de votar a MP 579, que prorroga contratos na área de energia elétrica.

O Congresso jogou uma bomba no colo da presidente: se vetar desagrada, se não vetar, desagrada também. E nos dois casos o fim da confusão pode ser o Supremo Tribunal Federal.

Porém, dependendo do correr da briga no Judiciário, o governo pode ficar impedido da realizar, no tempo prometido, licitação de novas áreas de exploração de petróleo, tanto nas áreas do pré-sal como nas outras.

Há sete anos não ocorre nenhum leilão, o que está levando à diminuição das reservas nacionais e até a uma estagnação da produção brasileira.

Um adiamento desses leilões já marcados – maio e novembro – mais a confusão na área elétrica, não seriam nada agradáveis com os investidores, já ressabiados com o que muitos chamam de excesso de intervencionismo e outros de excesso de voluntarismo do governo brasileiro.





                       FRASE DO DIA




"A numerosa claque dirceusista insiste em afirmar que a gangue foi condenada por um Tribunal de Exceção; concordo: a exceção foi o Lula, que deveria estar lá sentadinho no banco dos réus" 




Até amanhã.






As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde