terça-feira, 13 de novembro de 2012

CADEIA PARA OS PETISTAS MENSALEIROS - ARGENTINA A CAMINHO DO CAOS

Bom dia, enfim, apesar da fúria do Ministro Lewandowski no dia de ontem contra o Ministro Barbosa por ter ele antecipado a dosimetria dos políticos petitas fazendo um papelão digno de um "guri" raivoso e mal educado não digno de um Ministro da Suprema Corte Brasileira, foi declarada as penas do chefe de quadrilha José Dirceu e dos quadrilheiros José Genuino e Delúbio Soares que apesar da crença dos petistas em que não ia dar em nada, irão sim para a cadeia que é o lugar que merecem pelos fatos comprovados que praticaram contra o povo brasileiro, como bem diz em seu artigo o jornalista Merval Pereira do O Globo.

                   



Agora querem os petistas, aliás já a algum tempo, amordaçar a imprensa com o tal de Marco Regulatório da Mídia grande bandeira dos líderes petistas, a partir de agora com mais alarde e abertamente tentando conduzir mentirosamente o povo brasileiro dizendo tratar-se apenas de regulação dos meios de comunicação, a verdade que está embutida no projeto é o controle total do que poderá ou não ser publicado ou veiculado  claro está que contra o governo nada poderá ser dito, assim, as sujeiras ficarão guardadas embaixo dos tapetes indefinidamente e o povo nunca jamais saberá das falcatruas já que elas são sempre divulgadas pelos órgãos de comunicação e nunca pelos órgão do governo que deveriam fiscalizar os poderes da República, ou seja, estará tudo na "mão" deles e teremos o inicio da "ditadura das esquerdas" tão sonhada por esta cambada de ladrões e mentirosos que usam o poder para iludir e roubar o povo deste país como está sendo provado no julgamento do mensalão, esta afirmativa poderá ser ouvida na entrevista no site do PT pelo deputado José Guimarães, aquele dos dólares na cueca que na maior cara de pau ainda fala de calar a imprensa.


                         


Argentina em pé de guerra contra Cristina Kirchner, esta mais uma ditadora da atualidade que está transformando o país em uma triste ditadura. Grande amiga dos governos da Venezuela de Hugo Chaves está seguindo seus passos na destruição da democracia Argentina, uma lástima, um país de tanta história cultural que já viveu anos terríveis ditatoriais de direita, agora se aproxima novamente de situação identica sob o manto de um governo populista e exclusivista onde sua representante se considera acima das leis e dos poderes constituídos, brasileiros espelhem-se neste exemplo ruim e não deixemos o mesmo acontecer aqui nesta pátria tão bela e já sofrida mas que sempre deu a volta por cima, tiremos do poder esta cambada de esquerdistas que vivem da publicidade mentirosa que levam ao povo como a criação do Brasil das Maravilhas, vejam os hospitais, vejam os niveis educacionais que temos e não acreditem nestas mentiras veinculadas a custa do dinheiro do povo onde nos mostram um país perfeito desde que assumiram o poder, pura "balela" olhem ao seu lado e me digam se as propagandas oficial refletem a realidade nas areas mais necessárias ao nosso bem estar, muita mentira, pouca verdade.



Juarez Capaverde






   
                     Fato consumado

Merval Pereira, O Globo

Petistas em geral e blogueiros chapas-brancas em especial estão excitadíssimos desde que a “Folha de S. Paulo”, lídimo representante da mídia tradicional, publicou entrevista com o jurista alemão Claus Roxim, o teórico da tese do “domínio do fato”, em que ele diz o óbvio: não é possível usar a teoria para fundamentar a condenação de um réu supondo sua participação apenas pelo fato de sua posição hierárquica.

A pergunta tinha endereço certo, a condenação do ex-ministro José Dirceu pelo STF por formação de quadrilha e corrupção ativa. Provavelmente Roxim não tem a menor ideia do que seja o julgamento do mensalão, e é claro que sua resposta não tem qualquer crítica à decisão do STF, mas os seguidores políticos de Dirceu tentaram espalhar a ideia de que o teórico do “domínio do fato” não condenaria o ex-chefe da Casa Civil.

O procurador-geral classificou José Dirceu como o homem que detinha o “controle final do fato", o poder de parar a ação ou autorizar sua concretização. Com mais de três meses de julgamento, as provas testemunhais e indiciárias ganharam importância dentro desse processo, e o procurador-geral e a maioria dos ministros mostraram que há provas em profusão contra Dirceu.

Há testemunhas de que ele é quem realmente mandava no PT então (vários depoimentos de políticos que diziam que qualquer acordo feito com Delúbio Soares ou José Genoino só era válido depois que comunicavam a Dirceu por telefone); que a reunião em Lisboa entre a Portugal Telecom, Valério e um representante do PTB foi organizada por ele; há indícios claros da relação de Dirceu com os bancos Rural e BMG, desde encontros com a então presidente do Rural, Kátia Rabello, até o emprego dado à sua ex-mulher no BMG e empréstimo para compra de apartamento.

Outra resposta de Roxim representa, essa sim, discordância teórica com decisões tomadas pelo STF. Ele diz que “a posição hierárquica não fundamenta, sob nenhuma circunstância, o domínio do fato. O mero ter que saber não basta. Essa construção (“dever de saber”) é do direito anglo-saxão e não a considero correta”. Nesse caso, trata-se de mera opinião, disputa de escolas.

O presidente do STF, Ayres Britto, teve ocasião de explicitar com bastante clareza o método que estava sendo utilizado durante o julgamento:

“(...) Prova direta, válida e obtida em juízo. Prova indireta ou indiciária ou circunstancial, colhida em inquéritos policiais, parlamentares e em processos administrativos abertos e concluídos em outros poderes públicos, como Instituto Nacional de Criminalística e o Banco Central da República”.(...)

“Provas circunstanciais indiretas, porém, conectadas com as provas diretas. Seja como for, provas que foram paulatinamente conectadas, operando o órgão do Ministério Público pelo mais rigoroso método de indução, que não é outro senão o itinerário mental que vai do particular para o geral. Ou do infragmentado para o fragmentado.”

Ontem, quando Dirceu foi condenado a dez anos e dez meses, Joaquim Barbosa deixou claro que “coube a Dirceu selecionar os alvos da propina. Simultaneamente, ele realizou reuniões com os parlamentares corrompidos e enviou-os a Delúbio e Valério. Viabilizou reuniões com instituições financeiras que proporcionaram as vultosas quantias. Essas mesmas instituições beneficiaram sua ex-esposa”.

Barbosa ressaltou que “o acusado era detentor de uma das mais importantes funções da República. Ele conspurcou a função e tomou decisões-chave para sucesso do empreendimento criminoso. A gravidade da prática delituosa foi elevadíssima”.

Para o relator, “o crime de corrupção ativa tem como consequência um efeito gravíssimo na democracia. Os motivos, porém, são graves. As provas revelam que o crime foi praticado porque o governo não tinha maioria na Câmara. Ele o fez pela compra de votos de presidentes de legendas de porte médio. São motivos que ferem os princípios republicanos”.

A falsa polêmica não interferiu na decisão dos ministros, que reafirmaram ontem sua independência na discussão das penas para o núcleo político, condenando o ex-presidente do PT José Genoino a uma pena que, em princípio, será cumprida em regime semiaberto, ao contrário de Delúbio e sobretudo de Dirceu, que, considerado o “chefe da quadrilha”, teve pena maior. Os dois devem cumprir inicialmente as penas em regime fechado.



b)

Lula é um Pedro Malasartes da República em frangalhos

Marco Antonio Villa

Gerado pela cultura popular da Península Ibérica, Pedro Malasartes transformou-se, em sua versão brasileira, num matuto espertalhão, que coleciona embustes amparado na astúcia, no cinismo, na falta de escrúpulos e na ausência de remorsos. Um Lula, constatou  o historiador Marco Antonio Villa no artigo “Tempos sombrios, tempos petistas”, publicado no Estadão deste domingo. Mais uma leitura indispensável. (AN)

Luiz Inácio Lula da Silva está calado. O que é bom, muito bom. Não mais repetiu que o mensalão foi uma farsa. Também, pudera, após mais de três meses de julgamento público, transmitido pela televisão, com ampla cobertura da imprensa, mais de 50 mil páginas do processo armazenadas em 225 volumes e a condenação de 25 réus, continuar negando a existência da “sofisticada organização criminosa”, de acordo com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, seria o caso de examinar o ex-presidente. Mesmo com a condenação dos seus companheiros ─ um deles, o seu braço direito no governo, José Dirceu, o “capitão do time”, como dizia ─, aparenta certa tranquilidade.

Como disse o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), Lula é “um sujeito safo”. É esperto, sagaz. Conseguiu manter o mandato, em 2005, quando em qualquer país politicamente sério um processo de impeachment deveria ter sido aberto. Foi uma manobra de mestre. Mas nada supera ter passado ao largo da Ação Penal 470, feito digno de um Pedro Malasartes do século 21.

Mas se o silêncio público (momentâneo?) de Lula é sempre bem visto, o mesmo não pode ser dito das articulações que promove nos bastidores. Uma delas foi o conselho para que Dilma Rousseff não comparecesse à posse de Joaquim Barbosa na presidência do STF. Ainda bem que o bom senso vigorou e ela vai ao ato, pois é presidente da República, e não somente dos petistas. O artífice de diversas derrotas petistas na última eleição (Recife, Belo Horizonte e Campinas são apenas alguns exemplos) continua pressionando a presidente pela nomeação de um “ministro companheiro” na vaga aberta pela aposentadoria de Carlos Ayres Brito. E deve, neste caso, ser obedecido.

O ex-presidente quer se vingar do resultado do julgamento do mensalão. Nunca aceitou os limites constitucionais. Considera-se vítima, por incrível que pareça, de uma conspiração organizada por seus adversários. Acha que tribunal é partido político. Declarou recentemente que as urnas teriam inocentado os quadrilheiros. Como se urna fosse toga. Nesse papel tem apoio entusiástico do quarteto petista condenado por corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Eles continuam escrevendo, dando entrevistas, participando de festas e eventos públicos, como se nada tivesse acontecido. Ou melhor, como se tivessem sido absolvidos.

O que os petistas chamam de resistência não passa de um movimento orquestrado de escárnio da Justiça. José Dirceu, considerado o chefe da quadrilha por Roberto Gurgel, tem o desplante de querer polemizar com o ministro Joaquim Barbosa, criticando seu trabalho. Como se ele e Barbosa estivessem no mesmo patamar: um não fosse condenado por corrupção ativa (nove vezes) e formação de quadrilha e o outro, o relator do processo e que vai assumir a presidência da Suprema Corte. Pior é que a imprensa cede espaço ao condenado como se ele – vejam a inversão de valores da nossa pobre República ─ fosse uma espécie de reserva moral da Nação. Chegou até a propor o financiamento público de campanha. Mas os petistas já não o tinham adotado?

Outro condenado, João Paulo Cunha, foi recebido com abraços, tapinhas nas costas e declarações de solidariedade pelos colegas na Câmara dos Deputados. Já José Genoino pretende assumir a cadeira de deputado assim que abrir a vaga. E como o que é ruim pode piorar, Marco Maia, presidente da Câmara, afirmou que a perda de mandato dos dois condenados é assunto que deve ser resolvido pela Casa, novamente desprezando a Constituição.

O julgamento do mensalão desnudou o Partido dos Trabalhadores (PT). Sua liderança assaltou o Estado sem pudor. Como propriedade do partido. Sem nenhum subterfúgio. Os petistas poderiam ter feito uma autocrítica diante do resultado do julgamento. Ledo engano. Nada aprenderam, como se fossem os novos Bourbons. Depois de semanas e semanas com o País ouvindo como seus dirigentes se utilizaram dos recursos públicos para fins partidários, na semana que passou Dilma (antes havia se reunido com o criador por três horas) recebeu no Palácio da Alvorada, residência oficial, para um lauto jantar, líderes do PT e do PMDB. A finalidade da reunião era um assunto de Estado? Não. Interessava apenas aos dois partidos. Fizeram uma analise das eleições municipais e traçaram planos para 2014. Ninguém, em sã consciência, é contrário a uma reunião desse tipo. O problema é que foi num prédio público e paga com dinheiro público. Imagine o leitor se tal fato ocorresse nos EUA ou na Europa. Seria um escândalo. Mas na terra descoberta por Cabral, cujas naus, logo vão dizer, tinham a estrela do PT nas velas, tudo pode. E quem protesta não passa de golpista.

Nesta República em frangalhos, resta esperar o resultado final do julgamento do mensalão. As penas devem ser exemplares. É o que o STF está sinalizando na dosimetria do núcleo publicitário. Mas a Corte sabe que não será tarefa nada fácil. O PT já está falando em controle social da mídia, nova denominação da “censura companheira”. Não satisfeito, defende também o controle – observe o leitor que os petistas têm devoção pelo Estado todo-poderoso ─ do Judiciário (qual, para eles, deve ser a referência positiva: Cuba, Camboja ou Coreia do Norte?). Nesse ritmo, não causará estranheza o PT propor que a Praça dos Três Poderes, em Brasília, tenha somente dois edifícios… Afinal, “aquele” terceiro edifício, mais sóbrio, está criando muitos problemas.

O País aguarda o momento da definição das penas do núcleo político, especialmente do quarteto petista. Será um acerto de contas entre o golpismo e o Estado Democrático de Direito. Para o bem do Brasil, os golpistas mensaleiros perderam. Mais que perderam. Foram condenados. E serão presos.



c)




Direto ao Ponto-Augusto Nunes

Os quadrilheiros condenados sonham com a extinção do jornalismo independente

Decidido a desmentir a suspeita de que a seita lulopetista sonha com a censura à imprensa, o ex-jornalista Rui Falcão confirmou-a no artigo publicado pela Folha de 2 de novembro. “Nos últimos dias, ressurgiram os rumores de que PT pretende retaliar os ataques infundados que sofreu propondo censura à mídia. Nada mais mentiroso”, mentiu o presidente do partido. “O PT apenas quer debater na sociedade e no Congresso a necessária regulação da mídia, com o fito de alargar a liberdade de expressão e fortalecer a democracia.”

Linhas adiante, o mitômano sem cura rasgou a fantasia: “Nosso partido fará agora uma profunda avaliação sobre as injustiças de que tem sido alvo, em reunião do nosso diretório nacional ainda neste ano”, entregou-se. Injustiças cometidas pelo jornalismo independente, claro. Falcão encerrou o palavrório com uma piada: “O PT continuará defendendo a ética e a democracia, a despeito daqueles que discordam desses valores”.

Como jamais perde qualquer chance de errar, José Dirceu entrou na conversa para endossar a discurseira do companheiro ─ e transformou a suspeita em certeza. No começo da semana, o ex-ministro condenado pelo STF por corrupção ativa e formação de quadrilha elogiou Rui Falcão por ter desmontado a boataria espalhada pelo que agora chama de “grande e velha mídia”. Nesta quarta-feira, ao discursar no 35° Congresso Nacional de Jornalistas, entregou-se também.

“O Congresso realiza-se num momento crucial em que o país retoma a discussão da regulação da mídia, um debate que deverá intensificar-se em 2013″, avisou o orador. Conversa fiada. O que o país anda discutindo é a pena que deve ser aplicada aos quadrilheiros do mensalão. E o que vai intensificar-se em 2013 é o combate à corrupção apadrinhada pelos donos do poder.

O que Dirceu e Falcão chamam de “regulação da mídia” é a velha e sórdida censura à imprensa. Caprichando na pose de inocente, o coro dos candidatos à cadeia grita que os ministros do STF sucumbiram às pressões da imprensa conservadora. “As condenações foram influenciadas pela mídia”, garante o refrão composto por Dirceu. Coisa de vigarista. Os mensaleiros foram castigados porque atropelaram o Código Penal e passaram os anos seguintes confiantes na impunidade perpétua.

Ao comentar as denúncias de Marcos Valério que confirmam seu envolvimento no caso Celso Daniel, o caixa-preta Gilberto Carvalho dispensou-se de acionar judicialmente o acusador com uma justificativa esperta: “É preciso respeitar o desespero dele”. Desesperada está a turma do mensalão, corrige o berreiro dos condenados. Mas criminosos não merecem respeito.




d)



 ‘O que tem de especial o sr. Fábio Luiz Lula da Silva? É filho de Lula’



REYNALDO ROCHA

“Perdeu playboy!! Tá tudo dominado!”

O grito de guerra que os traficantes do Rio de Janeiro tornaram famoso é o sentimento maior da vergonha e da certeza de nossa impotência.

A certeza da vitória. Deles. Da nossa perda. De quem se torna incapaz quando uma arma é apontada para as nossas cabeças. A explicitação da truculência. Quando o domínio se faz claro, exaltando a extensão do mesmo. Tudo. E tudo é a certeza do limite ultrapassado.

E somos hoje, “playboys” que perdemos tudo.

E não mais por meros traficantes. De drogas.

O tráfico mais rentável é de influência. O sequestro mais elaborado é o da consciência. O roubo de maior lucro é do dinheiro público. O crime organizado especializou-se: é mais danoso que a venda de crack; é mais aceito que a prostituição; é exaltado por vítimas que sequer entendem que são vítimas.

O que tem de especial ─ como empresário e profissional ─ o sr. Fábio Luiz Lula da Silva?

Absolutamente nada. Criou uma empresa (a primeira que teve. E única.) – Gamecorp – que se notabiliza por nunca ter dado um centavo de lucro. Desde sempre, acumula prejuízos. Mais um empresário que estaria fora do mercado por apostar em uma ideia ruim e mal implementada.

Mas é um empresário de sucesso.

O que tem de especial o sr. Fábio Luiz Lula da Silva? Já aqui não como profissional ou empresário. Sabe-se que nunca foi.

É filho de Lula. E isto faz toda a diferença. “Tá tudo dominado!”

Lulinha ─ o filho comparado por Lula a Ronaldo Fenômeno ─ criou a Gamecorp e conseguiu um aporte de R$ 5.000.000,00 da Telemar. Nas coincidências deste Brasil da Era da Mediocridade e da Corrupção, após este aporte o Governo federal autorizou a fusão (aquisição) da Brasil Telecom com a Telemar. Até então proibida, em nome de uma desejada competição entre operadoras.

Mera coincidência. Mas muito aparente.

Instada pela imprensa (a mesma que precisa de um controle social, que a cada dia se revela mais necessário, pelo lulopetismo), foi instaurada investigação pela Polícia Federal. Como envolvia o BNDES (sócio da TELEMAR) e este sendo um banco público, acionou-se o Ministério Público.

Nenhum depoimento foi tomado por ambos.

As providências? Correspondências aos envolvidos com a singela pergunta: “Quando do aporte da Telemar para a Gamecorp, sabia esta empresa (Telemar e BNDES) que o proprietário era filho do presidente Lula?”

“Perdemos, playboys!”

A resposta óbvia: jamais! O interesse em tal aporte era decorrente de “mercado”. Embora a Gamecorp tivesse menos de UM ano de existência, NENHUM produto e ser absolutamente desconhecida.

Inquérito arquivado. A OI Telemar continua sendo O ÚNICO cliente da Gamecorp. Que demorou quatro anos para responder a um pedido de informações do Ministério Público. Quando dado, foi considerado suficiente.

Este é, sem retoques e necessidade de novas poses ou cenários, o retrato do Brasil de hoje.

O mesmo que acusa São Paulo de ter uma política de Segurança Pública desastrosa, embora tenha reduzido em mais de 68% o número de homicídios em dez anos, quando neste período ─ como exemplo ─ a Bahia tenha experimentado um incremento de 368% neste mesmo crime (dados oficiais do Ministério da Justiça).

O Brasil que um chefe de quadrilha ousa acusar o julgador de ditador e “imperial”. E exige que o Poder Judiciário seja leniente com o roubo escancarado.

Um país onde um “projeto de poder criminoso” é apontado pelo presidente de um poder independente e o terceiro na linha de sucessão do Executivo, sem que cause maiores repercussões. Afinal, o partido que patrocinou este “golpe” (Ayres Brito) ainda está no poder.

Perdemos mais uma. Pena. Os que irão aplaudir esta vitória de Pirro não entendem que eles TAMBÉM perderam. Mesmo que o lulopetismo almeje fazer de seus seguidores os novos filhos de Lula. Como o pai da pátria desmoralizada.

“Tá tudo dominado!”. Ainda não.

Mas podemos dizer ao Lulinha, ao menos desta vez: “Ganhou, playboy!”

E já é um elogio. Merecido.



e)


O racismo petista contra Joaquim Barbosa no Twitter

Por Flávio Morgenstern

Joaquim Barbosa, o jurista que encontrou Frei Betto em um aeroporto e, mal sendo conhecido dos petistas, foi alçado ao STF quase simbolicamente como o primeiro negro a ocupar uma vaga na mais alta Corte do país, era um bastião do lado “plural” e simbolicamente (para variar) democrático do PT, como uma “contrapartida” aos outros partidos.

Era. Aparentemente, o PT colocou o primeiro negro no STF para mostrar seu “compromisso social”. Aí começa o julgamento do mensalão, o negro não dá a patinha e vão mandá-lo dormir na senzala pra reaprender humanismo progressista.

Joaquim Barbosa é o relator e um dos principais acusadores (ao contrário do que se pensava, Gilmar Mendes, o “tucano”, ganhou um destaque quase irrisório perto de Barbosa). Qual acusação a petistosfera militante faz contra ele? Citar a cor de sua pele. Reiteradamente. Ou, nos dizeres de Vinícius Duarte, acaso se fosse um Lewandowski que estivesse condenado petistas diriam que é um polonês que escapou de Auschwitz?

Parece papo dos racistas rednecks que achavam um absurdo os EUA serem governados por um negro, ou a “elite” de bairros chiques que acha que empregadas negras merecem ser maltratadas por não pertencerem à sua mesma classe. Não é a tal “direita” que, quando ataca profissionalmente um negro, precisa lembrá-lo que ele é negro. Quem fez isso contra Joaquim Barbosa foi a tal esquerda. Foram os tais progressistas. São os caras contra preconceito, contra ditadura, contra o fanatismo hipócrita e histérico da classe média e do Cansei! que não sai do Twitter.

Eu não lembro dessa tal “elite” citar a cor da pele de Joaquim Barbosa quando o ministro defendeu cotas no STF, mesmo sob o argumento de que o comportamento daqueles contrários às cotas demonstraria o fanatismo perigoso e reacionário dessas pessoas. Bobagem. Óbvio que alguns racistas são contra cotas. Mas isso não indica que ser contra cotas seja o mesmo do que ser contra negros (muito pelo contrário), e nem mesmo de que não existam diversas formas de racismo – inclusive as próprias cotas. Mas o que dizer do comportamento dos petistas contrários a condenar mensaleiros? Não há nada a ser comentado?

Uma menina falou em afogar nordestino que vota na Dilma, quase deu cadeia. Uma turma do PT diz que Barbosa não entra na Casa Grande, está tudo ok. Afinal, é pelo partido. E contra os velhos preconceitos da velha elite e da velha mídia. Afinal, se um negro estudou e entrou no STF, não é mérito dele (onde já se viu negro ter mérito?!), e sim o partido de Lula e Dilma que o colocou lá (por ser negro? e colocou o Dias Toffoli lá para quê?).

Assim, se Joaquim Barbosa conseguiu sua “cota”, deve subserviência e parcialidade absoluta ao PT. Sobretudo como juiz do STF. E se passa a condenar petistas citando um cartapácio de provas de mais de mil páginas, é acusado de “capitão-do-mato”, os negros que perseguiam negros fugitivos na escravatura (mesmo que Barbosa não esteja perseguindo pobres, e sim a elite mais dominante do país há uma década).




Não foi nem o típico “racismo a favor”, como aquele da Carta Maior, que acha que talento de negro é escola de samba e futebol. Foi o racismo declarado: se é negro, deve nos obedecer, porque, supostamente, somos o único partido que defende negros. Estranho: além da injúria racial, os petistas estão cada vez mais desabridos para falar que indicam ministros pro STF “não para apenar como estão apenando”, Ora, juiz do STF não está lá para julgar? Para haver separação entre poderes? Ou o PT o colocou lá para não apenar, não importando o ilícito cometido? (a família do Celso Daniel deve confiar mais na segunda hipótese).






Para piorar, por que só conseguem olhar para Joaquim Barbosa pensando: é um negro? Não conseguem enxergar seres humanos independentemente de cor de pele, tal como alguns (inclusive da “classe média conservadora”) enxergam? Tal como existem cores e tipos de cabelo, altura, massa corporal, espinhas ou timbres distintos de voz (todos passados geneticamente, e mais dominantes em uma etnia do que em outras), e é possível olhar para uma pessoa, gostando dela ou não, sem pensar: “aquela morena de cabelos ondulados, um pouco alta, massa corporal tipo ‘cheinha’, baixa incidência de espinhas e contralto”, por que não considerar racismo que um dos ministros acusadores seja sempre lembrado como “um negro” quando atacado – por petistas?

Enquanto isso, vamos proibir Monteiro Lobato, ursinho Ted, propaganda de calcinha da Gisele. Mas não petista proibindo Barbosa de entrar na Casa Grande.

Esse é o típico progressismo atual. É o feminismo do olho roxo do Netinho de Paula. É a Marta Suplicy perguntando sobre seu adversário: “É casado? Tem filhos?”. É a preocupação com a hipersensibilidade de alguns, que gera filmes do ministério da Educação (ainda comandado por Haddad) mais vexatórios em sua “conscientização” do que qualquer piadinha já ouvida na Via Láctea. É o tratamento racial igualitário, em que defendemos os negros, e por isso os negros devem nos obedecer e dizer “sim, senhor”. E, claro, os preconceituosos são… os outros.

Mesmo que, para isso, valha até pintar Joaquim Barbosa como um cruel ditador africano:

Ou, num auto-coitadismo que chega a parecer uma confissão, compará-lo a um juiz do Tribunal de Nurenberg:

Não sabemos se melhor ou pior, mas vale até tentar dizer que Barbosa é um… mensaleiro!

Como bem lembrou Vladimir Aras, o pessoal que está cometendo injúria racial contra o ministro Joaquim Barbosa pode precisar de um habeas corpus do STF uma hora dessas.



f)




Jornais estrangeiros tratam condenação de Dirceu como caso histórico

‘Financial Times’ e ‘New York Times’ ressaltam cultura da impunidade no país antes do mensalão

O GLOBO



O ex-ministro José Dirceu foi condenado a dez anos e dez meses de prisão, que poderá cumprir em regime semiaberto, após um ano e nove meses de cadeia

MAURICIO LIMA

RIO - Jornais do mundo todo trataram a condenação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu na segunda-feira como uma medida marcante da Justiça brasileira contra a impunidade. O “New York Times” repercutiu a sentença de prisão de dez anos e dez meses do ex-ministro da Casa Civil em uma reportagem de seis colunas em sua versão impressa. Segundo a publicação, trata-se da mais dura condenação por corrupção contra um político do alto escalão do governo no Brasil. No entanto, o “Times” se mostra cético quanto à permanência de políticos na prisão no Brasil.

Oposição considera pena de Dirceu marco para fim da impunidade

“É muito raro no Brasil um político do alto escalão passar muito tempo na prisão por corrupção ou outros crimes”, conclui o jornal.
José Dirceu é descrito como uma das figuras mais poderosas do governo do Partido dos Trabalhadores. Segundo o jornal americano, ele foi condenado a quase 11 anos de prisão “por orquestrar um vasto esquema de compra de votos que abalou o sistema político brasileiro”.

O jornal reproduziu a opinião do professor de Direito da FGV Thiago Bottino, que também é consultor do GLOBO na cobertura do julgamento: “A extensão da sentença para um político influente e a mera possibilidade de ele cumprir parte da pena na prisão, antes de receber liberdade condicional, atua como um precedente histórico na cultura política do país em que a impunidade em casos de corrupção que tradicionalmente prevalece”.

O jornal americano noticiou ainda a condenação de José Genoino e ressaltou que “falta ver ainda se os condenados vão realmente para a prisão e quando”, pois a defesa ainda vai tentar protelar o cumprimento da sentença.

O Financial Times destacou que a decisão do Supremo Tribunal Federal abriu um precedente no país, cujas elites agem frequentemente com a certeza da impunidade.

“O caso está sendo considerado como um divisor de águas em um país onde os políticos e as elites são acusados de usar um sistema jurídico ineficiente para agir com impunidade”, escreveu o “Financial Times”. “O Brasil tem uma longa e pitoresca história de políticos que cometem crimes e escapam da punição, com a Suprema Corte condenando nenhum até esse caso”, acrescenta.

O jornal cita o ex-presidente Fernando Collor, “que hoje é senador apesar de ter sofrido impeachment por por corrupção”, e o pai dele, Arnon Mello, “um senador que assassinou outro senador na Casa em 1963 e nunca foi punido pelo crime”.

O “Financial Times” encerra matéria dizendo que o ex-presidente Lula insiste que não sabia de nada sobre o esquema.

A rede de televisão inglesa “BBC”, em seu site, também noticiou a condenação com destaque: “a sentença foi vista por muitos no Brasil como evidência de que políticos não estão imunes a punições”. A reportagem também repercute a nota divulgada por Dirceu em seu blog, em que o ex-ministro classifica a sentença como “injusta”. “O ex-ministro sustentou que o esquema nunca existiu e acusou a imprensa conservadora do Brasil de uma campanha contra o governo de esquerda”.

O periódico alemão “Tageszeitung” classifica o julgamento do mensalão como “o maior processo contra a corrupção da história do Brasil”. O jornal sustenta que Dirceu não deve passar os dez anos da sentença na cadeia e noticia que o advogado de Dirceu já articula “embargos contra a condenação”.

O espanhol “El País” reforçou a ligação de Dirceu com Lula e Dilma e reproduziu grande parte da sustentação do voto do ministro relator Joaquim Barbosa. O jornal também reproduziu o bate boca entre Barbosa e o ministro revisor, Ricardo Lewandowski. “O magistrado Lewandowski, que anteriormente havia absolvido Dirceu, acusou Barbosa de surpreender o tribunal com o expediente do dia”, noticiou o periódico sobre a decisão de Barbosa de definir as penas do núcleo político antes do financeiro.

Na França, o “Le Monde” chama Dirceu de “advogado, economista, ex-líder estudantil, ex-comunista, ex-guerrilheira e ‘eminência parda’ do governo Lula”. O jornal lembra que o mensalão “quase custou a reeleição de Lula em 2006, embora ele tenha sido considerado inocente pelo tribunal”.




II ARGENTINA E SUA DITADORA





Protesto contra Governo de Cristina Kirchner sacode a Argentina

Buenos Aires, 8 nov (EFE).- Centenas de milhares de argentinos saíram às ruas nesta quinta-feira em diferentes pontos do país para protestar contra as políticas do Governo de Cristina Kirchner, em uma grande mobilização convocada através das redes sociais.

'Está muito mal, está muito mal, mentir para o povo em cadeia nacional', cantava a multidão concentrada ao pé do Obelisco portenho, epicentro das manifestações em Buenos Aires.

Assim como ocorreu na convocação de 13 de setembro, as exigências eram múltiplas e se refletiam em cartazes exigindo segurança, respeito à liberdade de imprensa e Justiça independente.

Os manifestantes também denunciavam a inflação, as restrições cambiais e uma eventual reforma constitucional que habilite Cristina a tentar um terceiro mandato presidencial em 2015.

'Venho pela ânsia de liberdade que tenho. Quero ser livre e agora tenho que pensar como eles, ir aonde eles queiram e ter o dinheiro que eles queiram. A liberdade é o bem mais prezado e estão nos tirando isso pouco a pouco', afirmava Gladys, um advogada de 78 anos.

Centenas de moradores apoiavam a manifestação desde suas janelas, com o famoso panelaço, aplaudindo e gritando 'Argentina, Argentina'.

No norte da capital, milhares de pessoas se somaram ao protesto, com panelas nas mãos, nas portas da residência presidencial.

Também houve grandes manifestações em grandes cidades do interior do país como Córdoba, Salta, Rosário, Mendoza, Santa Fé, La Plata e Bariloche, entre outras.

Por fim, argentinos também protestaram no exterior, em cidades como Nova York, Sydney, Viena, Berlim, Roma, Milão, Paris, Barcelona, Madri e Londres.

Em resposta às manifestações, Cristina Kirchner afirmou nesta quinta-feira que a Argentina vive uma 'democracia total', e aproveitou para pressionar os dirigentes de oposição a revelar suas autênticas intenções.

Cristina emplacou um segundo período presidencial em outubro de 2011, em eleições na qual somou 54% dos votos, tendo à época uma imagem positiva de 63,3%.

Doze meses depois, no entanto, o apoio à presidente desabou a 42,4%, enquanto a negativa cresceu a 42,9%, segundo as últimas pesquisas da consultoria privada Management & Fit.






             FRASE DO DIA




“Não [os réus não terão prisão especial]. Prisão especial é só para quem estiver cumprindo prisão provisória e preventiva”.

Ministro Joaquim Barbosa




Até amanhã





As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro. juarez Capaverde

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