Boa
tarde, semana meio perturbada muito trabalho, ainda bem, assim tive que deixar
de postar nestes dias passados. Mas vamos lá, recomeçando já se sabia há muito
tempo que Lula o Mentiroso era amante de Rosemary, porem, esconderam debaixo do
tapete do Planalto que o que ele gastava com ela já que era dinheiro público, e
agora, D. Dilma continua a esconder estes gastos que não são poucos, e o pior, as
nossas custas, este cretino ainda tem a cara de pau de dizer que a oposição
está com medo de sua candidatura em 2018, babaca, em 2018 deverá ainda estar na
cadeia que é seu lugar se a justiça não for manuseada em seu favor, e
infelizmente temos que temer isto. Os petistas estão se “borrando” (desculpem a
expressão) já que muitas das sujeiras
deste grupo estão aparecendo, e gente muito próxima de Dilma está sob os
holofotes, agora é o grande amigo e parceiro, Fernando Pimentel cuja eleição em
Minas se suspeita não foi muito correta, vamos ver até onde vai mais esta
sujeira petista.
E
o Mentiroso Lula, está na mira da Operação Lava Jato, agora pela estranha
compra da Refinaria de Pasadena, em cujo mandato aconteceu. Junto com Dilma
foram os principais protagonistas do feito, porem tiraram o corpo fora, agora
estão aparecendo os verdadeiros imbróglios da negociação.
Fernando
Gabeira também escreveu um brilhante artigo que reproduzo abaixo sobre a caixa
preta do BNDS, vale à pena ler, este BNDS ainda vai dar muito assunto contra
esta cambada petista cujos amigos foram beneficiados com muita grana nossa.
A.P.Quartim de Moraes continuou praticamente o texto de Fernando Gabeira, outro
texto brilhante.
A
porta do Planalto está perto, como diz Guilherme Fiúza em seu texto, Lava-jato
toca a campainha do Planalto, sem dúvida, isto está de fato acontecendo e lá
dentro já ouviram, está tentando de todas as maneiras desviarem o assunto em
pauta com o tal de ajuste fiscal, mas não estão conseguindo não, são delações e
confissões como a do dono da Engevix fez em sua ultima oitiva que fazem tocar a
campainha, esperamos que logo às portas do planalto fossem escancaradas para de
lá Dilma sair enxotada com toda a cambada petista, ainda isto iremos ver tenho
certeza, e vai levar outra vez para a cadeia o José Guerrilheiro de Araque
Dirceu. Leiam,
06/06/2015
às 9:50 \ Direto ao Ponto
O governo Dilma trata como segredo de estado o cartão corporativo de Rose para esconder a farra criminosa do casal 171
Atualizado às 09h50
A
justificativa forjada por Dilma Rousseff para manter em segredo a gastança de
Rosemary Noronha com o cartão corporativo do governo é tão cafajeste
quanto o restante do escândalo. Segundo a turma homiziada no Palácio do
Planalto, a quebra do sigilo que envolve a história colocaria em risco “a
segurança da sociedade e do Estado”. Conversa de vigarista, constata o
comentário de 1 minuto para o site de VEJA. O que se quer evitar é que a imagem
de Lula fique em frangalhos de vez.
Em
parceria com o então presidente, Rose estrelou durante mais de cinco anos uma
mistura de chanchada pornopolítica e filme policial de quinta categoria.
Desempenhou simultaneamente os papeis de chefe do escritório da Presidência em
São Paulo, traficante de influência e segunda-dama. O que a Policia Federal já
sabe foi suficiente para enquadrar a companheiríssima do chefão por corrupção
passiva e formação de quadrilha.
É só um
cisco na sujeira que cobre o parceiro da cabeça aos pés — e permanece debaixo
do tapete federal. Instalada na enorme garçonniére da Avenida Paulista ou
infiltrada na comitiva presidencial como passageira clandestina do Aerolula,
Rose torrou aqui e no exterior uma bolada de bom tamanho extorquida dos
pagadores de impostos, sempre usando o cartão mágico com a sem-cerimônia dos
que se acham condenados à perpétua impunidade.
O governo
está obrigado a revelar o tamanho da gastança. E o Brasil decente exige a
devolução do dinheiro que financiou a farra do casal 171.
A primeira-dama, a enfermeira e o operador do PT
Há um grande segredo envolvendo esses três personagens. Entenda o que une a mulher do governador mineiro Fernando Pimentel, a mulher humilde que teria gasto 36 milhões de reais numa campanha eleitoral e o já notório Bené, acusado de alimentar o caixa do Partido dos Trabalhadores com dinheiro desviado dos cofres públicos
A primeira-dama, a enfermeira e o operador do PT
Há um grande segredo envolvendo esses três personagens. Entenda o que une a mulher do governador mineiro Fernando Pimentel, a mulher humilde que teria gasto 36 milhões de reais numa campanha eleitoral e o já notório Bené, acusado de alimentar o caixa do Partido dos Trabalhadores com dinheiro desviado dos cofres públicos
O governador mineiro Fernando Pimentel e a primeira dama Carolina de
Oliveira: laços financeiros com o empresário Benedito de Oliveira(Luiz Costa/Jornal Hoje em Dia/VEJA)
As duas
mulheres que aparecem nesta reportagem não se conhecem. Carolina de Oliveira é
jornalista. Cresceu na periferia de Brasília e hoje é a primeira-dama de Minas
Gerais. Helena Maria de Sousa, ou Helena
Ventura, como também é conhecida, mora em Betim, na região metropolitana de
Belo Horizonte, é enfermeira da rede pública de saúde e se candidatou a
deputada estadual nas últimas eleições pelo PT. Apesar das trajetórias
aparentemente distintas, as duas são suspeitas de envolvimento no mais recente
escândalo de corrupção investigado pela Polícia Federal. Ambas, cada uma à sua
maneira, estão conectadas a Benedito de Oliveira Neto, o Bené, empresário de
Brasília que, na última década, fez fortuna como parceiro do governo federal,
teve como cliente a campanha da presidente Dilma Rousseff, foi preso e está
indiciado por formação de quadrilha.
O acaso
levou Carolina a Bené. Formada em comunicação, ela trabalhou numa empresa que
prestava serviços ao então prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. Logo,
foi promovida a assessora pessoal dele - e não se separaram mais. Em 2010,
Pimentel foi indicado para coordenar a campanha presidencial de Dilma Rousseff.
Carol o acompanhou. O prefeito delegou a Benedito de Oliveira, seu amigo, a
montagem do comitê central. Bené alugou a casa e organizou toda a
infraestrutura para o início da campanha. Ele era um mero desconhecido, e
continuaria nas sombras se não fosse um escândalo que eclodiu antes mesmo do início
da campanha. Além de marqueteiros e jornalistas, o empresário contratou para o
comitê uma equipe de ex-policiais e arapongas para bisbilhotar a vida de
adversários. Revelado por VEJA, o caso provocou o afastamento da dupla
Pimentel-Bené do comando da campanha - mas só da campanha.
Eleita,
Dilma nomeou Fernando Pimentel para comandar o Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior. O ministro, por sua vez, contratou Carolina como
sua assessora no ministério. Ela cuidava dos compromissos oficiais, acompanhava
as viagens e estava presente na maioria dos eventos de que ele participava. Em
2012, motivado por rumores, Pimentel recomendou que a assessora deixasse o
cargo. A pedido do ministro, ela foi contratada por uma agência que presta
serviços ao PT. Montou a própria empresa, a Oli Comunicação, e, recentemente,
oficializou a união com o agora governador Fernando Pimentel. Nesse período,
Bené continuou ganhando dinheiro. Foram mais de 500 milhões de reais em
contratos superfaturados com o governo. Tudo estaria bem para todos se, no ano
passado, Bené não tivesse sido apanhado outra vez com a boca na botija. A
polícia apreendeu um avião do empresário com 113 000 reais em dinheiro e
documentos que sugeriam que ele repetia na campanha de 2014 o mesmo papel que
desempenhara em 2010 - o caixa paralelo que financiava o PT.
A enfermeira Helena Ventura: sua campanha a deputada federal, que lhe
rendeu apenas 29 votos, repassou 36 milhões de reais a Bené(VEJA.com/VEJA)
As
investigações indicam que Bené montou uma ampla rede criminosa envolvendo
empresas-fantasma para financiar as campanhas petistas, incluindo a do
governador Pimentel. Basicamente, ele superfaturava contratos com o governo e
repassava parte do que arrecadava aos partidos através de doações legais, como
no petrolão, ou clandestinas, através das empresas-fantasma. Na operação
policial que prendeu o empresário, a polícia realizou buscas no apartamento onde
Carolina Oliveira morava antes de se mudar para Belo Horizonte. Procurava
documentos que mostrassem negócios entre ela e o empresário. A sede da Oli
Comunicação estava registrada no mesmo endereço de uma empresa-fantasma de
Bené.
É nesse
ponto que a história de Carolina converge com a de Helena Ventura. Sindicalista
e filiada ao PT, a enfermeira disputou três eleições. Foi candidata a deputada
federal em 2010, a vereadora em 2012 e, no ano passado, tentou uma vaga na
Assembleia Legislativa de Minas. Somando o resultado das três eleições, ela
teve incríveis 29 votos. Mas o que chamou atenção foi o custo de sua última campanha.
Dona de um salário de 2 000 reais, Helena declarou ter gasto 36 280 000 reais
com a candidatura. E o mais interessante é que praticamente todo o dinheiro,
36 250 000 reais, foi pago a um único fornecedor - a Gráfica Brasil, cujo
proprietário é Benedito de Oliveira. É evidente que existe algo muito estranho
nessa história.
Há um
grande segredo envolvendo esses personagens. Segundo um relatório do Tribunal
Regional Eleitoral de Minas Gerais, o dinheiro a ser repassado para a Gráfica
Brasil tinha como origem declarada o fundo partidário - a verba que os partidos
políticos recebem dos cofres públicos. O PT não quis se pronunciar. A
enfermeira disse que desconhece tanto a origem quanto o destino do dinheiro.
"Se eu tivesse esse dinheiro, seria eleita com certeza", afirmou ela
ao jornal Hoje em Dia. Helena também garante que nunca ouviu falar do
empresário. Benedito de Oliveira, já solto, disse, por meio de seu advogado,
Celso Lemos, que nem sabe quem é Helena. Caroline Oliveira não foi localizada.
Seu advogado, Pierpaolo Bottini, informou que a primeira-dama de Minas Gerais
mantém apenas relações de amizade com a família de Bené. Negócios? Nenhum. A
coincidência de endereços teria sido apenas um grande mal-entendido. O advogado
diz que a Oli funcionou num escritório no centro de Brasília até julho de 2014
e, depois disso, uma das empresas de Bené se instalou no mesmo endereço. Por
equívoco, alguém se esqueceu de formalizar a mudança. Simples assim.
Com
reportagem de Hugo Marques
Lula se reuniu com delator do petrolão sobre Pasadena
Documento da Petrobras indica que ex-diretor Paulo Roberto Costa esteve com ex-presidente no Palácio do Planalto para tratar da compra de refinaria-sucata no Texas – prejuízo foi de US$ 792 milhões
O diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, o presidente da Petrobrás,
Sérgio Gabrielli, a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, e o presidente da
República Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião sobre o projeto do complexo
petroquímico do Rio de Janeiro, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) -
28/03/2006(Ed Ferreira/Estadão Conteúdo)
Documento
de uma auditoria interna da Petrobras indica que o ex-diretor de Abastecimento
Paulo Roberto Costa, condenado pelos desvios de dinheiro no escândalo do
petrolão, viajou a Brasília (DF) para se reunir com o então presidente Luiz
Inácio Lula da Silva em 2006 com o objetivo de tratar da Refinaria de Pasadena,
no Texas (EUA), um mês antes de a controversa compra da planta de refino ser
autorizada. Segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), a aquisição
causou prejuízo de 792 milhões de dólares aos cofres públicos.
A agenda
consta de relatório intitulado "Viagens Pasadena", no qual a
companhia lista deslocamentos feitos por seus funcionários e executivos, no
Brasil e no exterior, em missões relacionadas ao negócio, considerado um dos
piores da história da petroleira.
Conforme o
documento, o encontro entre Lula e Costa se deu em 31 de janeiro daquele ano,
no Palácio do Planalto, exatos 31 dias antes de o Conselho de Administração da
Petrobras, na época chefiado pela então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff,
dar aval à aquisição de 50% da refinaria. O ex-presidente nunca admitiu
participação nas tratativas para a aquisição.
Leia mais:
A conversa
foi inscrita na agenda de Lula apenas como "Reunião Petrobras". Mas o
Planalto não descreveu, na época, quais foram os participantes. O relatório
mostra que Paulo Roberto Costa, tratado por Lula como "Paulinho",
ficou em Brasília dois dias e retornou em 1º de fevereiro ao Rio de Janeiro. O
motivo registrado foi "reunião com o presidente Lula".
O
ex-presidente Lula afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que "a
reunião com a Petrobras" foi "há mais de nove anos" e "não
tratou de Pasadena". Ele não informou, contudo, qual foi, então, a pauta
debatida. A assessoria de Lula sustentou ainda que o ex-presidente nunca teve
uma conversa "particular" Paulo Roberto Costa e que, na ocasião, o
encontro "teve a presença" do ex-presidente da estatal José Sergio
Gabrielli.
A relação
de viagens mostra que Gabrielli foi a Brasília no mesmo período para
"reunião no Palácio do Planalto". Ele disse, porém, não se recordar
do compromisso e que, não necessariamente, estava no prédio da Presidência para
falar com Lula naquele dia. "Não me lembro dessa reunião", afirmou. "Duvido
que tenha acontecido isso", disse Gabrielli, alegando que Costa "não
tinha nada a ver com Pasadena".
Leia também:
O
documento da Petrobras foi produzido para subsidiar as investigações da
comissão interna que apurou irregularidades na compra de Pasadena. Além da
viagem de Costa a Brasília, constam outros 209 deslocamentos de profissionais
da estatal, ligados à aquisição e à gestão da refinaria americana, entre março
de 2005 e fevereiro de 2009.
Não há
menção à agenda do ex-diretor de Abastecimento com Lula no relatório final da
comissão, que responsabiliza pela compra, além do próprio Costa, o ex-diretor
de Internacional Nestor Cerveró, Gabrielli e outros dirigentes da época. O
ex-diretor não foi questionado sobre o encontro quando, em agosto do ano
passado, a comissão enviou a ele um questionário sobre sua participação na
compra de Pasadena. Costa respondeu aos questionamentos quando cumpria prisão
preventiva em Curitiba (PR).
Acusado e
já condenado por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, Costa ficou
preso de março a maio e de junho a setembro do ano passado na carceragem da
Polícia Federal na capital paranaense. Em setembro, após firmar um acordo de
delação premiada na Operação Lava Jato, ele foi encaminhado para prisão
domiciliar, no Rio de Janeiro.
Aos
investigadores, o ex-diretor confessou, entre outras irregularidades, ter
recebido propina de 1,5 milhão de dólares para não atrapalhar a compra de Pasadena,
feita em duas etapas, entre 2006 e 2012, ao custo de 1,2 bilhão de dólares. O
prejuízo apontado pelo TCU é de quase 70% do valor pago.
A
presidente Dilma alega que só aprovou a compra dos primeiros 50% da refinaria,
em 2006, porque desconhecia aspectos prejudiciais do negócio. Em março do ano
passado, ela justificou que, ao tomar a decisão, se embasou num relatório
técnico e juridicamente falho, apresentado por Cerveró ao Conselho de
Administração, que não citava duas cláusulas.
Uma delas,
a Marlim, garantia rentabilidade mínima de 6,9% ao ano ao Grupo Astra Oil,
sócio da Petrobras no empreendimento, mesmo que a refinaria fosse deficitária.
A outra (Put Option) assegurava à parceira o direito de vender sua parte à
estatal em caso de desacordo.
Em nota
enviada na quarta-feira, o Palácio do Planalto reiterou que Dilma só foi
informada da omissão sobre a cláusula Marlim no parecer em junho de 2008, em
outra reunião do colegiado. E que não tratou de Pasadena, quando ministra, com
Lula. "A ministra-chefe da Casa Civil não tratou da compra da refinaria
com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva", afirmou. O advogado de Costa,
João Mestieri, não se pronunciou.
A agonia de um segredo
Publicado no Estadão
FERNANDO GABEIRA
Quando
surgiu, achei grave e um pouco subestimado o veto de Dilma ao projeto de
transparência nos negócios do BNDES. Ela entrou em conflito com o Congresso.
Dias depois, o próprio Supremo autorizou o Tribunal de Contas a ter acesso aos
empréstimos à Friboi, empresa que financia generosamente as campanhas do PT.
Em
qualquer país onde o governo entre em choque com o Congresso e o Supremo o tema
é visto como uma crise institucional. Como se não bastasse, Dilma entrou numa
terceira contradição, desta vez consigo mesma: partiu dela a lei que libera o
acesso aos dados públicos.
O ministro
Luiz Fux (STF) sintetizou seu voto numa entrevista: num banco que move dinheiro
público, o segredo não é a arma do negócio.
O PT tem
razão para temer a transparência. Súbitos jatos de luz, como a denúncia do
mensalão e, agora, do petrolão, abalaram seus alicerces. No caso do BNDES, não
se trata da possibilidade de escândalos. É uma oportunidade para conhecer
melhor a história recente.
Empresas
amigas como a Friboi e a Odebrecht, governos amigos como os de Cuba e
Venezuela, foram contemplados. Em ambos, a transparência vai revelar o viés
ideológico dessa orientação. Um porto em Cuba, um metrô em Caracas são apenas
duas escolhas entre mil possibilidades de usar o dinheiro. Para discutir melhor
é preciso conhecer os detalhes. Na campanha Dilma mentiu sobre eles, ocultando
o papel de fiador do Brasil.
O que
sabemos da Friboi? Os dados indicam que destinou R$ 250 milhões a campanhas do
PT. Teremos direito de perguntar sobre os detalhes do empréstimo do BNDES e até
desconfiar de seus elos com campanhas eleitorais.
A análise
da política do governo deverá estender-se à sua fracassada tentativa de criar
empresas campeãs. Quem foram e quem são os parceiros, que tipo de transação?
Como dizia Cazuza, mostre sua cara, qual é o seu negócio, o nome do seu sócio.
No momento
do veto prevaleceu uma certa Dilma. Mas a outra Dilma, a que mandou a lei de
acesso, é que estava no rumo certo da História. Não só porque a transparência é
um desejo da sociedade, mas porque a tecnologia estreita o espaço do segredo.
Os debates
nos EUA concentram-se hoje numa restrição à vigilância de indivíduos, sem
licença judicial. Mas chegam a essa discussão graças a Edward Snowden, que
revelou os próprios segredos do governo.
Ironicamente,
Dilma foi espionada pelos EUA e decreta o sigilo nos dados de um banco que
movimenta recursos públicos. Sou solidário com ela no primeiro episódio.
Evidente que seria atropelada no segundo. Esta semana começou a ensaiar a
retirada, via Ministério do Comércio, que vai disponibilizar dados das
transações internacionais e algumas nacionais.
O PT
deveria meditar sobre o segredo. Ele foi detonado pela quebra do segredo entre
quatro paredes, no mensalão. Agora, no caso da Petrobrás, entraram em cena
novos mecanismos de investigação, melhor tratamento dos dados.
Nos
primeiros meses de governo, já tinha uma visão do PT. Nem todos a
compartilhavam, pois o partido venceu três eleições depois de 2002. Aos poucos,
os momentos de transparência sobre os escândalos foram criando uma percepção
nacional sobre o tipo de governo que se implantou no Brasil.
Não há
dúvidas de que os segredos do BNDES serão revelados. Sociedade, Congresso e
Supremo caminham numa mesma direção. E o próprio governo começa a abri-los.
É um elo
para a compreensão do papel do PT. Embora ainda não tenha os dados completos,
já posso afirmar que o BNDES financiou pobres e ricos. Mas ambos, os pobres de
socialismo, como os ricos aqui, do Brasil, são escolhidos entre os amigos do
governo. De um modo geral, o processo foi de financiar amigos ricos para que
construam para os amigos pobres.
Tanto a
Friboi como a Odebrecht fazem parte dessa constelação política econômica que
dominou o fluxo dos investimentos do BNDES. Isso teve repercussão nas campanhas
eleitorais. De um lado, o Bolsa Família assegurava a simpatia dos eleitores: de
outro, a bolsa dos ricos contribuía para as campanhas do tipo vivemos num
paraíso. Contribuía, porque hoje sabemos que outras fontes menos sutis, como o
assalto à Petrobrás, injetavam fortunas no esquema.
Falou-se
muito no petrolão como o maior escândalo da História, mobilizando pelo menos R$
6 bilhões. Quando todos os segredos, inclusive os do fundo de pensão, forem
revelados, não importa a cifra astronômica que surgir daí: o grupo brasileiro
no poder é o mais voraz em atuação no planeta. Não posso imaginar salvação
depois da conquista desse título.
O PT e
aliados podem continuar negando, na esperança de que o tempo amenize tudo. É
uma tática de avestruz. Será que não se dão conta de que apenas um décimo da
população os aprova hoje? O que será do amanhã, quando quase todos saberão
quase tudo sobre o que fizeram com o País?
Nesta
paisagem de terra arrasada, a economia é apenas uma das variáveis. O processo
político degradou-se, os valores foram embrulhados por uma linguagem cínica, a
credibilidade desapareceu já há tempo. O Brasil pode até conviver com esse
governo, que tem mandato de quatro anos. Mas não creio que mude de opinião
sobre ele, alternando momentos de um desprezo silencioso com as manifestações
de hostilidade.
Um governo
nasce morto e a lei nos determina um velório de quatro anos. Muito longos, até
os velórios costumam ser animados. E algo que anima este velório é a revelação
dos últimos segredos, como o sigilo do BNDES e tantas outras linhas de suspeita
que foram indicadas nas investigações da Petrobrás. E daqui por diante nem o
futebol será uma distração completa. A cúpula da Fifa transitou de um hotel
cinco-estrelas para uma cela de prisão. Imprevisíveis roteiros individuais
rondam os donos do poder. E essa história ainda será escrita com todas as
letras
A.P. Quartim de Moraes: Ascensão e queda de um mito
Publicado no Estadão
A. P. QUARTIM DE
MORAES
Vou
começar por onde Fernando Gabeira terminou, com o brilho habitual, seu artigo
de 22 de maio: “O Brasil não precisa apenas de um ajuste fiscal, mas de rever
todo o modelo que nos jogou no buraco.” Bravo! Mas o Brasil precisa também
se livrar do governo do PT, que não é o único, mas é certamente um enorme
obstáculo à modernização política, econômica e social. E é o principal
responsável pelo buraco.
Livrar-se
do PT é, bem entendido, uma maneira de dizer. Não há de acontecer com Lula
& Cia. nada além do que têm feito por merecer desde que optaram por trair
os princípios pelos qual vieram à luz e se transformaram no símbolo de tudo
aquilo que se propunham a combater na política. Fraudaram a boa-fé dos
brasileiros, que agora lhes viram as costas. É o que merecem.
A
trajetória do PT da esperança ao descrédito é a história da ascensão e queda de
um mito. Gestado, nos anos derradeiros da ditadura militar, a partir da
bem-sucedida mobilização dos operários fabris da Grande São Paulo em torno da
reivindicação de seus direitos trabalhistas, desde sua origem esse movimento, o
chamado sindicalismo autêntico, esteve declaradamente focado não nos interesses
do País como um todo, mas na defesa dos interesses dos assalariados.
Principalmente daqueles que integravam a elite da massa operária: os empregados
na indústria automobilística e de autopeças. O líder mítico que surgiu então
não foi “Lula, o trabalhador”, mas “Lula, o metalúrgico”.
Desde que
começou a se destacar na presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo
do Campo, Lula, o metalúrgico, sempre fez questão de manifestar desdém pela
atividade política e a firme determinação de jamais disputar eleições. A
posterior influência de intelectuais de esquerda e outros apoiadores acabou
convencendo Lula e seus liderados da necessidade de participarem da luta
político-partidária, o que supunha conquistar o apoio de um eleitorado mais
amplo do que o operariado fabril.
Dois anos
depois da fundação do PT Lula era candidato a governador de São Paulo, no
pleito vencido por Franco Montoro. E então já não falava apenas em nome dos
metalúrgicos, mas de “milhões de brasileiros” decididos a “intervir na vida
social e política do País para transformá-la”. O manifesto de criação do PT,
como que pedindo desculpas pelo fato de os petistas se entregarem ao sacrifício
de participar de um jogo político-eleitoral viciado, já explicara que a
“participação em eleições e suas atividades parlamentares se subordinarão ao
objetivo de organizar as massas exploradas e suas lutas”.
Uma das
poucas coisas que nunca mudaram no PT é exatamente o tom populista que já
permeava o manifesto divulgado por ocasião do lançamento da legenda, em
fevereiro de 1980. Um texto obviamente destinado também a explorar o sentimento
nacional de resistência a uma ditadura no poder havia mais de 15 anos. Contra
um regime “de direita” o PT proclamava generalidades “de esquerda”, tais como
“é preciso que as decisões sobre a economia se submetam aos interesses
populares” e que “esses interesses não prevalecerão enquanto o poder político
não expressar uma real representação popular”. Uma questão para a qual, como se
vê hoje, os petistas não conseguem dar resposta.
Por um bom
tempo, pelo menos até a primeira eleição presidencial disputada por Lula, em
1989, contra Fernando Collor, o discurso petista, repetindo enunciado do seu
manifesto de fundação, insistia em que “a democracia plena é exercida
diretamente pelas massas”. Uma colocação contraditória, porque uma democracia
jamais será “plena” quando o conceito de massas exclui, por exemplo, a classe
média não operária ou as tão odiadas “elites”. Ou seja, pura retórica populista
a serviço de um projeto de poder que foi gradualmente se transformando num fim
em si mesmo.
Trinta e
cinco anos depois de sua fundação, o PT não tem mais nada que ver com a legenda
que sindicalistas “autênticos” fundaram, com o apoio de intelectuais de
esquerda e dirigentes católicos progressistas, para combater a ditadura militar
e transformar “a vida social e política do País”. Os intelectuais de esquerda
verdadeiramente idealistas foram aos poucos se afastando, por uma questão de
coerência, depois de Lula ter chegado ao poder disposto a qualquer concessão
para lá permanecer. A Igreja Católica está hoje mais preocupada em manter seu
rebanho a salvo da sedução dos evangélicos. Sobraram no partido, com honrosas
exceções, os oportunistas, que se dividem agora entre os que apoiam o governo e
os que lhe fazem oposição, de acordo com seus próprios interesses.
Assim,
hoje totalmente convertido à prática de um sistema político conveniente a seu
projeto de poder, o PT não tem interesse em reformá-lo em profundidade, como o
demonstra o fato de que em 12 anos não mexeu uma palha nessa direção.
Sobre a
modernização da economia em benefício da criação de riquezas que beneficiem
todos os brasileiros, a evidência de que hoje o País anda para trás se revela
em indesmentíveis números e cifras. Mais do que de incompetência, porém, esse
fiasco resulta da teimosia de quem, como Dilma Rousseff, não acredita na
iniciativa privada para a produção de riquezas e entende que o Estado provedor
é a solução para todos os problemas.
Consequentemente,
as conquistas sociais em que o governo do próprio PT avançou nos dois mandatos
de Lula estão agora ameaçadas de retrocesso, pois a cornucópia do governo se
exauriu.
Atendida a
urgência do ajuste fiscal, será preciso lutar, portanto, pela revisão de todo o
modelo que nos jogou no buraco. E também dar um basta a quem o cavou. O meio
para isso é o voto. E a primeira oportunidade para usá-lo se oferece já em
outubro do próximo ano.
Lava Jato toca a campainha do Palácio
Youssef afirmou que se sentia “mais seguro” por saber que tinha a proteção do Planalto
GUILHERME FIUZA
04/06/2015 - 08h00 - Atualizado 04/06/2015 08h00
O doleiro
do petrolão afirmou, em delação premiada, que o Palácio do Planalto sabia do
esquema. Citou pelo menos três ex-ministros de Dilma cujos nomes ouviu várias
vezes nos momentos decisivos das operações criminosas. Alberto Youssef disse
também aceitar acareações com qualquer um. O esquema bilionário que funcionou
mais de década exatamente sob os governos do PT, operado por diretores da
Petrobras nomeados ou protegidos pelo grupo político governante, chegou à sua
hora da verdade. Ou o Brasil acredita que o doleiro Youssef botou a República
debaixo do braço e fez o governo inteiro refém, ou o comando da quadrilha terá
de aparecer.
Youssef afirmou, em seu depoimento à CPI da Petrobras em Curitiba, que se sentia “mais seguro” em suas operações criminosas por saber que tinha a proteção do Palácio do Planalto. Marcos Valério não chegou a dizer literalmente a mesma coisa, mas o julgamento do mensalão mostrou que ele também era assegurado pelo Palácio – tanto que o então ministro-chefe da Casa Civil acabou condenado e preso. Nos dois megaescândalos, dois tesoureiros do PT presos, acusados de participar de desvios de dinheiro de estatais para o partido. E o Brasil, chupando o dedo, não liga lé com cré e se recusa a entender que esse é um padrão de governo.
Aliás, “a única forma de governar o Brasil” – como Lula teria afirmado a José Mujica, ex-presidente do Uruguai. Os dois ex-presidentes naturalmente negaram que se tratasse do reconhecimento do escândalo, mas o livro que traz essa passagem é absolutamente claro ao contextualizá-la como referência ao mensalão. Um dos autores do livro, Andrés Danza, declarou não ter dúvidas de que assim a fala de Lula fora entendida por Mujica – com quem, aliás, Danza tem excelente relação. Possivelmente o ex-presidente uruguaio, chapa de Lula, achou que expondo a confissão de “culpa” do colega brasileiro em relação ao escândalo iria humanizá-lo. É um tipo de humanismo que passarinho não bebe.
A tolerância do Brasil com os métodos escancarados do PT beira o masoquismo. A pessoa em quem Dilma Rousseff mais investiu para ser seu braço direito no governo chama-se Erenice Guerra, investigada em dois escândalos de tráfico de influência dentro do Palácio – este que Youssef diz que o fazia sentir-se seguro, o mesmo de onde foi engendrado o mensalão. É uma vertiginosa sucessão de coincidências. Ou então o Brasil gosta de apanhar.
Gosta porque não se mexe. Está esperando a Justiça capturar a quadrilha. E vai esperar sentado. A domesticação da corte máxima dessa Justiça apresenta neste exato momento mais um capítulo circense – talvez o de maior audiência, pelo que tem de bizarro. O país assiste à indicação de mais um soldadinho petista para o Supremo Tribunal Federal – um simpatizante do MST, para ter uma ideia do nível de aparelhamento a que está chegando a Justiça brasileira, esta que a plateia está esperando pegar os chefes do bando. O novo indicado por Dilma para o STF tem até site feito pela mesma pessoa que faz o do PT, provando que a independência não livra ninguém dos sortilégios da sincronicidade.
Youssef afirmou, em seu depoimento à CPI da Petrobras em Curitiba, que se sentia “mais seguro” em suas operações criminosas por saber que tinha a proteção do Palácio do Planalto. Marcos Valério não chegou a dizer literalmente a mesma coisa, mas o julgamento do mensalão mostrou que ele também era assegurado pelo Palácio – tanto que o então ministro-chefe da Casa Civil acabou condenado e preso. Nos dois megaescândalos, dois tesoureiros do PT presos, acusados de participar de desvios de dinheiro de estatais para o partido. E o Brasil, chupando o dedo, não liga lé com cré e se recusa a entender que esse é um padrão de governo.
Aliás, “a única forma de governar o Brasil” – como Lula teria afirmado a José Mujica, ex-presidente do Uruguai. Os dois ex-presidentes naturalmente negaram que se tratasse do reconhecimento do escândalo, mas o livro que traz essa passagem é absolutamente claro ao contextualizá-la como referência ao mensalão. Um dos autores do livro, Andrés Danza, declarou não ter dúvidas de que assim a fala de Lula fora entendida por Mujica – com quem, aliás, Danza tem excelente relação. Possivelmente o ex-presidente uruguaio, chapa de Lula, achou que expondo a confissão de “culpa” do colega brasileiro em relação ao escândalo iria humanizá-lo. É um tipo de humanismo que passarinho não bebe.
A tolerância do Brasil com os métodos escancarados do PT beira o masoquismo. A pessoa em quem Dilma Rousseff mais investiu para ser seu braço direito no governo chama-se Erenice Guerra, investigada em dois escândalos de tráfico de influência dentro do Palácio – este que Youssef diz que o fazia sentir-se seguro, o mesmo de onde foi engendrado o mensalão. É uma vertiginosa sucessão de coincidências. Ou então o Brasil gosta de apanhar.
Gosta porque não se mexe. Está esperando a Justiça capturar a quadrilha. E vai esperar sentado. A domesticação da corte máxima dessa Justiça apresenta neste exato momento mais um capítulo circense – talvez o de maior audiência, pelo que tem de bizarro. O país assiste à indicação de mais um soldadinho petista para o Supremo Tribunal Federal – um simpatizante do MST, para ter uma ideia do nível de aparelhamento a que está chegando a Justiça brasileira, esta que a plateia está esperando pegar os chefes do bando. O novo indicado por Dilma para o STF tem até site feito pela mesma pessoa que faz o do PT, provando que a independência não livra ninguém dos sortilégios da sincronicidade.
O Congresso Nacional teria a chance de devolver essa carta marcada ao Planalto, reprovando a indicação de Luiz Edson Fachin ao Supremo. Mas o Congresso é... o Congresso. E assim o país vai assistindo candidamente ao adestramento das suas instituições pelos companheiros progressistas, que conseguiram subjugar até as contas públicas – travestindo o balanço governamental através da contabilidade criativa e das já famosas pedaladas fiscais (tão famosas quanto impunes). Claro que a lavagem cerebral companheira já chegou forte a escolas de todo o país – sendo que até colégios militares andam sendo coagidos a ensinar o conto de fadas petista, coalhado de ideologias exaltando as pobres vítimas do capitalismo que mandam no Brasil (pelo visto, para sempre).
O Congresso Nacional está em cima do muro, o governo está atrás do muro e o Supremo está atrás do governo. Só o povo, com ou sem panelas, pode afrontar essa barricada no coração do Estado brasileiro e libertá-lo – exigindo que a Lava Jato siga o dinheiro até o fim. E levando a investigação até dentro desse Palácio que protege doleiros.
Dono da Engevix diz que pagou US$ 120 mi a lobista
Gerson de Mello Almada contou à PF que Milton Pascowitch, preso em Curitiba, recebeu por contratos de plataformas construídas para exploração do pré-sal
Milton Pascowitch (à direita), preso na 13ª fase da Lava Jato(Vagner Rosario/VEJA)
O
empresário Gerson de Mello Almada, um dos donos da Engevix Engenharia, afirmou
à Polícia Federal (PF) que acertou o pagamento de 120 milhões de dólares para o
lobista Milton
Pascowitch, preso preventivamente na Operação Lava Jato,
nas negociações do contrato de construção dos cascos das primeiras oito
plataformas com conteúdo nacional para a Petrobras, montados no Estaleiro Rio
Grande, no Rio Grande do Sul - um contrato no valor total de 3,4 bilhões de
dólares. O estaleiro produz também sondas para extração de petróleo da camada
do pré-sal.
Amigo do
ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), Pascowitch é apontado pela
força-tarefa da Operação Lava Jato como operador de propinas em nome da Engevix
na Diretoria de Serviços da Petrobras estatal, então ocupada por Renato Duque,
também preso preventivamente, por indicação do PT.
"A
fim de viabilizar o negócio foram firmados contratos com a Jamp de Milton
Pascowitch, no valor aproximado de 120 milhões de dólares", contou Almada
em depoimento à PF em 24 de março. "Parte desse valor, 10 milhões de
dólares, foi pago mediante outro contrato com uma empresa internacional
vinculada a Milton, de nome MJ2 Internacional."
Almada diz
que "os contratos com Pascowitch eram feitos de forma periódica e de
acordo com o recebimento das parcelas e não de forma global a partir do valor
total desse contrato dos navios replicantes".
O primeiro
casco das plataformas tipo FPSOs (sigla em inglês para unidade flutuante de
produção, armazenamento e transferência de óleo) Replicantes foi entregue em
dezembro do ano passado para montagem da P-66 no Estaleiro BrasFels, em Angra
dos Reis (RJ), e entrará em operação em 2016, no Campo de Lula (BM-S-11), na
Bacia de Santos. As outras plataformas cujos cascos serão entregues pelo
Estaleiro Rio Grande são: P-67, P-68, P-69, P-70 e P-71.
Pascowitch
foi apontado pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco como pagador de propina
da Engevix, no esquema da área de Serviços. Espécie de contador do dinheiro que
chegava em malas, mochilas e pacotes, inclusive na sede da estatal, no Rio,
Barusco disse que ele, o ex-diretor Renato Duque e o PT foram beneficiários de
1% do valor do contrato de oito cascos de plataformas.
Pré-sal - A confirmação de um dos sócios da Engevix no depoimento à PF, além
de envolver valor superior ao citado por Barusco, reforça as suspeitas da
força-tarefa da Lava Jato de que o esquema sistematizado de corrupção em obras
de refinarias foi reproduzido nos contratos do pré-sal. Empresas do cartel
pagavam propinas que iam de 1% a 3% do valor dos contratos a agentes públicos,
partidos e políticos, sob comando de PT, PMDB e PP.
Uma das
frentes dessa apuração no pré-sal envolve a construção do Estaleiro Rio Grande,
sua venda, em 2010, e a contratação dos serviços, em dois momentos. Em 2010,
para montagem de plataformas, e em 2011, para a construção de três sondas de
exploração de petróleo, pelo valor de 2,4 bilhões de dólares - contratos ainda
em execução e com confissão de propina.
A Engevix
é sócia majoritária do estaleiro onde são construídos os cascos (as bases) das
primeiras plataformas tipo FPSOs do projeto Replicantes. Para fechar com a
Petrobras, em 2010, a Engevix comprou o Estaleiro Rio Grande da WTorre por 400
milhões de reais, com parte dos recursos vindo do fundo de pensão dos
trabalhadores da Caixa Econômica Federal (Funcef).
"Em
um projeto denominado Replicantes a Petrobras definiu que seria inicialmente
licitada a construção do estaleiro, vencida pela WTorre o qual seria locado
pela estatal e utilizado pela empresa ganhadora da licitação", contou
Almada.
O
Estaleiro Rio Grande foi construído pela WTorre em parceria com a Petrobras, a
partir de 2006, por meio de um contrato indireto com a estatal. O dono da
Engevix explicou que a empreiteira "foi vencedora da licitação, sendo que,
posteriormente, veio a adquirir o estaleiro junto a WTorre".
O
pagamento das comissões a Pascowitch - que, para a força-tarefa da Lava Jato,
são propinas - era lançado nos balanços como despesas de
"contingências" dos contratos, afirmou Almada.
Denunciado
pela Procuradoria em dezembro do ano passado, Almada está em prisão domiciliar
com tornozeleira eletrônica desde 28 de abril por decisão do Supremo Tribunal
Federal.
(Com
Estadão Conteúdo)
Até amanhã.
O PT apenas se esforça pelo poder... Não se preocupa com o país. Isso fica em segundo plano. O trabalho do PT é fazer a Lavagem Cerebral adequada. Eis:
ResponderExcluirRUI FALCÃO [PT] pratica... ¿Pratica o quê? Lavagem...
Lavagem de qual tipo?
LAVAGEM CEREBRAL.
“– Eu sei – disse Nick.
– Você não sabe – disse o pai.
[ERNEST HEMINGWAY]”
Marx para Rui Falcão. Eis:
"Há maneiras de descobrir se um homem é honesto: pergunte a ele. Se responder "sim", ele é um vigarista" [Groutcho Marx].
Esse Marx acima serve para o Rui Falcão [PT], certamente.