segunda-feira, 8 de junho de 2015

E ESTE PT NÃO VAI CAIR? E SEUS LÍDERES LADRÕES E CORRUPTOS NÃO IRÃO PARA A CADEIA? ATÉ QUANDO?...

Boa tarde, semana meio perturbada muito trabalho, ainda bem, assim tive que deixar de postar nestes dias passados. Mas vamos lá, recomeçando já se sabia há muito tempo que Lula o Mentiroso era amante de Rosemary, porem, esconderam debaixo do tapete do Planalto que o que ele gastava com ela já que era dinheiro público, e agora, D. Dilma continua a esconder estes gastos que não são poucos, e o pior, as nossas custas, este cretino ainda tem a cara de pau de dizer que a oposição está com medo de sua candidatura em 2018, babaca, em 2018 deverá ainda estar na cadeia que é seu lugar se a justiça não for manuseada em seu favor, e infelizmente temos que temer isto. Os petistas estão se “borrando” (desculpem a expressão)  já que muitas das sujeiras deste grupo estão aparecendo, e gente muito próxima de Dilma está sob os holofotes, agora é o grande amigo e parceiro, Fernando Pimentel cuja eleição em Minas se suspeita não foi muito correta, vamos ver até onde vai mais esta sujeira petista. 

E o Mentiroso Lula, está na mira da Operação Lava Jato, agora pela estranha compra da Refinaria de Pasadena, em cujo mandato aconteceu. Junto com Dilma foram os principais protagonistas do feito, porem tiraram o corpo fora, agora estão aparecendo os verdadeiros imbróglios da negociação.  

Fernando Gabeira também escreveu um brilhante artigo que reproduzo abaixo sobre a caixa preta do BNDS, vale à pena ler, este BNDS ainda vai dar muito assunto contra esta cambada petista cujos amigos foram beneficiados com muita grana nossa. A.P.Quartim de Moraes continuou praticamente o texto de Fernando Gabeira, outro texto brilhante. 

A porta do Planalto está perto, como diz Guilherme Fiúza em seu texto, Lava-jato toca a campainha do Planalto, sem dúvida, isto está de fato acontecendo e lá dentro já ouviram, está tentando de todas as maneiras desviarem o assunto em pauta com o tal de ajuste fiscal, mas não estão conseguindo não, são delações e confissões como a do dono da Engevix fez em sua ultima oitiva que fazem tocar a campainha, esperamos que logo às portas do planalto fossem escancaradas para de lá Dilma sair enxotada com toda a cambada petista, ainda isto iremos ver tenho certeza, e vai levar outra vez para a cadeia o José Guerrilheiro de Araque Dirceu. Leiam,

06/06/2015
às 9:50 \ Direto ao Ponto

O governo Dilma trata como segredo de estado o cartão corporativo de Rose para esconder a farra criminosa do casal 171

Atualizado às 09h50

                                                         

A justificativa forjada por Dilma Rousseff para manter em segredo a gastança de Rosemary Noronha com o  cartão corporativo do governo é tão cafajeste quanto o restante do escândalo. Segundo a turma homiziada no Palácio do Planalto, a quebra do sigilo que envolve a história colocaria em risco “a segurança da sociedade e do Estado”. Conversa de vigarista, constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA. O que se quer evitar é que a imagem de Lula fique em frangalhos de vez.
Em parceria com o então presidente, Rose estrelou durante mais de cinco anos uma mistura de chanchada pornopolítica e filme policial de quinta categoria. Desempenhou simultaneamente os papeis de chefe do escritório da Presidência em São Paulo, traficante de influência e segunda-dama. O que a Policia Federal já sabe foi suficiente para enquadrar a companheiríssima do chefão por corrupção passiva e formação de quadrilha.
É só um cisco na sujeira que cobre o parceiro da cabeça aos pés — e permanece debaixo do tapete federal. Instalada na enorme garçonniére da Avenida Paulista ou infiltrada na comitiva presidencial como passageira clandestina do Aerolula, Rose torrou aqui e no exterior uma bolada de bom tamanho extorquida dos pagadores de impostos, sempre usando o cartão mágico com a sem-cerimônia dos que se acham condenados à perpétua impunidade.
O governo está obrigado a revelar o tamanho da gastança. E o Brasil decente exige a devolução do dinheiro que financiou a farra do casal 171.






A primeira-dama, a enfermeira e o operador do PT

 

Há um grande segredo envolvendo esses três personagens. Entenda o que une a mulher do governador mineiro Fernando Pimentel, a mulher humilde que teria gasto 36 milhões de reais numa campanha eleitoral e o já notório Bené, acusado de alimentar o caixa do Partido dos Trabalhadores com dinheiro desviado dos cofres públicos


A primeira-dama, a enfermeira e o operador do PT

Há um grande segredo envolvendo esses três personagens. Entenda o que une a mulher do governador mineiro Fernando Pimentel, a mulher humilde que teria gasto 36 milhões de reais numa campanha eleitoral e o já notório Bené, acusado de alimentar o caixa do Partido dos Trabalhadores com dinheiro desviado dos cofres públicos

Por: Rodrigo Rangel e Adriano Ceolin04/06/2015 às 22:20 - Atualizado em 04/06/2015 às 22:20

O governador mineiro Fernando Pimentel e a primeira dama Carolina de Oliveira: laços financeiros com o empresário Benedito de Oliveira(Luiz Costa/Jornal Hoje em Dia/VEJA)

As duas mulheres que aparecem nesta reportagem não se conhecem. Carolina de Oliveira é jornalista. Cresceu na periferia de Brasília e hoje é a primeira-dama de Minas Gerais. Helena Maria de Sousa, ou Helena Ventura, como também é conhecida, mora em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, é enfermeira da rede pública de saúde e se candidatou a deputada estadual nas últimas eleições pelo PT. Apesar das trajetórias aparentemente distintas, as duas são suspeitas de envolvimento no mais recente escândalo de corrupção investigado pela Polícia Federal. Ambas, cada uma à sua maneira, estão conectadas a Benedito de Oliveira Neto, o Bené, empresário de Brasília que, na última década, fez fortuna como parceiro do governo federal, teve como cliente a campanha da presidente Dilma Rousseff, foi preso e está indiciado por formação de quadrilha.
O acaso levou Carolina a Bené. Formada em comunicação, ela trabalhou numa empresa que prestava serviços ao então prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. Logo, foi promovida a assessora pessoal dele - e não se separaram mais. Em 2010, Pimentel foi indicado para coordenar a campanha presidencial de Dilma Rousseff. Carol o acompanhou. O prefeito delegou a Benedito de Oliveira, seu amigo, a montagem do comitê central. Bené alugou a casa e organizou toda a infraestrutura para o início da campanha. Ele era um mero desconhecido, e continuaria nas sombras se não fosse um escândalo que eclodiu antes mesmo do início da campanha. Além de marqueteiros e jornalistas, o empresário contratou para o comitê uma equipe de ex-policiais e arapongas para bisbilhotar a vida de adversários. Revelado por VEJA, o caso provocou o afastamento da dupla Pimentel-Bené do comando da campanha - mas só da campanha.
Eleita, Dilma nomeou Fernando Pimentel para comandar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O ministro, por sua vez, contratou Carolina como sua assessora no ministério. Ela cuidava dos compromissos oficiais, acompanhava as viagens e estava presente na maioria dos eventos de que ele participava. Em 2012, motivado por rumores, Pimentel recomendou que a assessora deixasse o cargo. A pedido do ministro, ela foi contratada por uma agência que presta serviços ao PT. Montou a própria empresa, a Oli Comunicação, e, recentemente, oficializou a união com o agora governador Fernando Pimentel. Nesse período, Bené continuou ganhando dinheiro. Foram mais de 500 milhões de reais em contratos superfaturados com o governo. Tudo estaria bem para todos se, no ano passado, Bené não tivesse sido apanhado outra vez com a boca na botija. A polícia apreendeu um avião do empresário com 113 000 reais em dinheiro e documentos que sugeriam que ele repetia na campanha de 2014 o mesmo papel que desempenhara em 2010 - o caixa paralelo que financiava o PT.
A enfermeira Helena Ventura: sua campanha a deputada federal, que lhe rendeu apenas 29 votos, repassou 36 milhões de reais a Bené(VEJA.com/VEJA)
​As investigações indicam que Bené montou uma ampla rede criminosa envolvendo empresas-fantasma para financiar as campanhas petistas, incluindo a do governador Pimentel. Basicamente, ele superfaturava contratos com o governo e repassava parte do que arrecadava aos partidos através de doações legais, como no petrolão, ou clandestinas, através das empresas-fantasma. Na operação policial que prendeu o empresário, a polícia realizou buscas no apartamento onde Carolina Oliveira morava antes de se mudar para Belo Horizonte. Procurava documentos que mostrassem negócios entre ela e o empresário. A sede da Oli Comunicação estava registrada no mesmo endereço de uma empresa-fantasma de Bené.
É nesse ponto que a história de Carolina converge com a de Helena Ventura. Sindicalista e filiada ao PT, a enfermeira disputou três eleições. Foi candidata a deputada federal em 2010, a vereadora em 2012 e, no ano passado, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas. Somando o resultado das três eleições, ela teve incríveis 29 votos. Mas o que chamou atenção foi o custo de sua última campanha. Dona de um salário de 2 000 reais, Helena declarou ter gasto 36 280 000 reais com a candidatura. E o mais interessante é que praticamente todo o dinheiro, 36 250 000  reais, foi pago a um único fornecedor - a Gráfica Brasil, cujo proprietário é Benedito de Oliveira. É evidente que existe algo muito estranho nessa história.
Há um grande segredo envolvendo esses personagens. Segundo um relatório do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, o dinheiro a ser repassado para a Gráfica Brasil tinha como origem declarada o fundo partidário - a verba que os partidos políticos recebem dos cofres públicos. O PT não quis se pronunciar. A enfermeira disse que desconhece tanto a origem quanto o destino do dinheiro. "Se eu tivesse esse dinheiro, seria eleita com certeza", afirmou ela ao jornal Hoje em Dia. Helena também garante que nunca ouviu falar do empresário. Benedito de Oliveira, já solto, disse, por meio de seu advogado, Celso Lemos, que nem sabe quem é Helena. Caroline Oliveira não foi localizada. Seu advogado, Pierpaolo Bottini, informou que a primeira-dama de Minas Gerais mantém apenas relações de amizade com a família de Bené. Negócios? Nenhum. A coincidência de endereços teria sido apenas um grande mal-entendido. O advogado diz que a Oli funcionou num escritório no centro de Brasília até julho de 2014 e, depois disso, uma das empresas de Bené se instalou no mesmo endereço. Por equívoco, alguém se esqueceu de formalizar a mudança. Simples assim.
Com reportagem de Hugo Marques





Lula se reuniu com delator do petrolão sobre Pasadena

Documento da Petrobras indica que ex-diretor Paulo Roberto Costa esteve com ex-presidente no Palácio do Planalto para tratar da compra de refinaria-sucata no Texas – prejuízo foi de US$ 792 milhões


O diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, o presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, e o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião sobre o projeto do complexo petroquímico do Rio de Janeiro, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - 28/03/2006(Ed Ferreira/Estadão Conteúdo)

Documento de uma auditoria interna da Petrobras indica que o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, condenado pelos desvios de dinheiro no escândalo do petrolão, viajou a Brasília (DF) para se reunir com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006 com o objetivo de tratar da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), um mês antes de a controversa compra da planta de refino ser autorizada. Segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), a aquisição causou prejuízo de 792 milhões de dólares aos cofres públicos.
A agenda consta de relatório intitulado "Viagens Pasadena", no qual a companhia lista deslocamentos feitos por seus funcionários e executivos, no Brasil e no exterior, em missões relacionadas ao negócio, considerado um dos piores da história da petroleira.
Conforme o documento, o encontro entre Lula e Costa se deu em 31 de janeiro daquele ano, no Palácio do Planalto, exatos 31 dias antes de o Conselho de Administração da Petrobras, na época chefiado pela então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, dar aval à aquisição de 50% da refinaria. O ex-presidente nunca admitiu participação nas tratativas para a aquisição.
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A conversa foi inscrita na agenda de Lula apenas como "Reunião Petrobras". Mas o Planalto não descreveu, na época, quais foram os participantes. O relatório mostra que Paulo Roberto Costa, tratado por Lula como "Paulinho", ficou em Brasília dois dias e retornou em 1º de fevereiro ao Rio de Janeiro. O motivo registrado foi "reunião com o presidente Lula".
O ex-presidente Lula afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que "a reunião com a Petrobras" foi "há mais de nove anos" e "não tratou de Pasadena". Ele não informou, contudo, qual foi, então, a pauta debatida. A assessoria de Lula sustentou ainda que o ex-presidente nunca teve uma conversa "particular" Paulo Roberto Costa e que, na ocasião, o encontro "teve a presença" do ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli.
A relação de viagens mostra que Gabrielli foi a Brasília no mesmo período para "reunião no Palácio do Planalto". Ele disse, porém, não se recordar do compromisso e que, não necessariamente, estava no prédio da Presidência para falar com Lula naquele dia. "Não me lembro dessa reunião", afirmou. "Duvido que tenha acontecido isso", disse Gabrielli, alegando que Costa "não tinha nada a ver com Pasadena".
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O documento da Petrobras foi produzido para subsidiar as investigações da comissão interna que apurou irregularidades na compra de Pasadena. Além da viagem de Costa a Brasília, constam outros 209 deslocamentos de profissionais da estatal, ligados à aquisição e à gestão da refinaria americana, entre março de 2005 e fevereiro de 2009.
Não há menção à agenda do ex-diretor de Abastecimento com Lula no relatório final da comissão, que responsabiliza pela compra, além do próprio Costa, o ex-diretor de Internacional Nestor Cerveró, Gabrielli e outros dirigentes da época. O ex-diretor não foi questionado sobre o encontro quando, em agosto do ano passado, a comissão enviou a ele um questionário sobre sua participação na compra de Pasadena. Costa respondeu aos questionamentos quando cumpria prisão preventiva em Curitiba (PR).
Acusado e já condenado por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, Costa ficou preso de março a maio e de junho a setembro do ano passado na carceragem da Polícia Federal na capital paranaense. Em setembro, após firmar um acordo de delação premiada na Operação Lava Jato, ele foi encaminhado para prisão domiciliar, no Rio de Janeiro.
Aos investigadores, o ex-diretor confessou, entre outras irregularidades, ter recebido propina de 1,5 milhão de dólares para não atrapalhar a compra de Pasadena, feita em duas etapas, entre 2006 e 2012, ao custo de 1,2 bilhão de dólares. O prejuízo apontado pelo TCU é de quase 70% do valor pago.
A presidente Dilma alega que só aprovou a compra dos primeiros 50% da refinaria, em 2006, porque desconhecia aspectos prejudiciais do negócio. Em março do ano passado, ela justificou que, ao tomar a decisão, se embasou num relatório técnico e juridicamente falho, apresentado por Cerveró ao Conselho de Administração, que não citava duas cláusulas.
Uma delas, a Marlim, garantia rentabilidade mínima de 6,9% ao ano ao Grupo Astra Oil, sócio da Petrobras no empreendimento, mesmo que a refinaria fosse deficitária. A outra (Put Option) assegurava à parceira o direito de vender sua parte à estatal em caso de desacordo.
Em nota enviada na quarta-feira, o Palácio do Planalto reiterou que Dilma só foi informada da omissão sobre a cláusula Marlim no parecer em junho de 2008, em outra reunião do colegiado. E que não tratou de Pasadena, quando ministra, com Lula. "A ministra-chefe da Casa Civil não tratou da compra da refinaria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva", afirmou. O advogado de Costa, João Mestieri, não se pronunciou.



A agonia de um segredo

Publicado no Estadão
FERNANDO GABEIRA

Quando surgiu, achei grave e um pouco subestimado o veto de Dilma ao projeto de transparência nos negócios do BNDES. Ela entrou em conflito com o Congresso. Dias depois, o próprio Supremo autorizou o Tribunal de Contas a ter acesso aos empréstimos à Friboi, empresa que financia generosamente as campanhas do PT.

Em qualquer país onde o governo entre em choque com o Congresso e o Supremo o tema é visto como uma crise institucional. Como se não bastasse, Dilma entrou numa terceira contradição, desta vez consigo mesma: partiu dela a lei que libera o acesso aos dados públicos.
O ministro Luiz Fux (STF) sintetizou seu voto numa entrevista: num banco que move dinheiro público, o segredo não é a arma do negócio.
O PT tem razão para temer a transparência. Súbitos jatos de luz, como a denúncia do mensalão e, agora, do petrolão, abalaram seus alicerces. No caso do BNDES, não se trata da possibilidade de escândalos. É uma oportunidade para conhecer melhor a história recente.
Empresas amigas como a Friboi e a Odebrecht, governos amigos como os de Cuba e Venezuela, foram contemplados. Em ambos, a transparência vai revelar o viés ideológico dessa orientação. Um porto em Cuba, um metrô em Caracas são apenas duas escolhas entre mil possibilidades de usar o dinheiro. Para discutir melhor é preciso conhecer os detalhes. Na campanha Dilma mentiu sobre eles, ocultando o papel de fiador do Brasil.




O que sabemos da Friboi? Os dados indicam que destinou R$ 250 milhões a campanhas do PT. Teremos direito de perguntar sobre os detalhes do empréstimo do BNDES e até desconfiar de seus elos com campanhas eleitorais.
A análise da política do governo deverá estender-se à sua fracassada tentativa de criar empresas campeãs. Quem foram e quem são os parceiros, que tipo de transação? Como dizia Cazuza, mostre sua cara, qual é o seu negócio, o nome do seu sócio.
No momento do veto prevaleceu uma certa Dilma. Mas a outra Dilma, a que mandou a lei de acesso, é que estava no rumo certo da História. Não só porque a transparência é um desejo da sociedade, mas porque a tecnologia estreita o espaço do segredo.
Os debates nos EUA concentram-se hoje numa restrição à vigilância de indivíduos, sem licença judicial. Mas chegam a essa discussão graças a Edward Snowden, que revelou os próprios segredos do governo.
Ironicamente, Dilma foi espionada pelos EUA e decreta o sigilo nos dados de um banco que movimenta recursos públicos. Sou solidário com ela no primeiro episódio. Evidente que seria atropelada no segundo. Esta semana começou a ensaiar a retirada, via Ministério do Comércio, que vai disponibilizar dados das transações internacionais e algumas nacionais.
O PT deveria meditar sobre o segredo. Ele foi detonado pela quebra do segredo entre quatro paredes, no mensalão. Agora, no caso da Petrobrás, entraram em cena novos mecanismos de investigação, melhor tratamento dos dados.
Nos primeiros meses de governo, já tinha uma visão do PT. Nem todos a compartilhavam, pois o partido venceu três eleições depois de 2002. Aos poucos, os momentos de transparência sobre os escândalos foram criando uma percepção nacional sobre o tipo de governo que se implantou no Brasil.
Não há dúvidas de que os segredos do BNDES serão revelados. Sociedade, Congresso e Supremo caminham numa mesma direção. E o próprio governo começa a abri-los.
É um elo para a compreensão do papel do PT. Embora ainda não tenha os dados completos, já posso afirmar que o BNDES financiou pobres e ricos. Mas ambos, os pobres de socialismo, como os ricos aqui, do Brasil, são escolhidos entre os amigos do governo. De um modo geral, o processo foi de financiar amigos ricos para que construam para os amigos pobres.
Tanto a Friboi como a Odebrecht fazem parte dessa constelação política econômica que dominou o fluxo dos investimentos do BNDES. Isso teve repercussão nas campanhas eleitorais. De um lado, o Bolsa Família assegurava a simpatia dos eleitores: de outro, a bolsa dos ricos contribuía para as campanhas do tipo vivemos num paraíso. Contribuía, porque hoje sabemos que outras fontes menos sutis, como o assalto à Petrobrás, injetavam fortunas no esquema.
Falou-se muito no petrolão como o maior escândalo da História, mobilizando pelo menos R$ 6 bilhões. Quando todos os segredos, inclusive os do fundo de pensão, forem revelados, não importa a cifra astronômica que surgir daí: o grupo brasileiro no poder é o mais voraz em atuação no planeta. Não posso imaginar salvação depois da conquista desse título.
O PT e aliados podem continuar negando, na esperança de que o tempo amenize tudo. É uma tática de avestruz. Será que não se dão conta de que apenas um décimo da população os aprova hoje? O que será do amanhã, quando quase todos saberão quase tudo sobre o que fizeram com o País?
Nesta paisagem de terra arrasada, a economia é apenas uma das variáveis. O processo político degradou-se, os valores foram embrulhados por uma linguagem cínica, a credibilidade desapareceu já há tempo. O Brasil pode até conviver com esse governo, que tem mandato de quatro anos. Mas não creio que mude de opinião sobre ele, alternando momentos de um desprezo silencioso com as manifestações de hostilidade.
Um governo nasce morto e a lei nos determina um velório de quatro anos. Muito longos, até os velórios costumam ser animados. E algo que anima este velório é a revelação dos últimos segredos, como o sigilo do BNDES e tantas outras linhas de suspeita que foram indicadas nas investigações da Petrobrás. E daqui por diante nem o futebol será uma distração completa. A cúpula da Fifa transitou de um hotel cinco-estrelas para uma cela de prisão. Imprevisíveis roteiros individuais rondam os donos do poder. E essa história ainda será escrita com todas as letras






A.P. Quartim de Moraes: Ascensão e queda de um mito

Publicado no Estadão
A. P. QUARTIM DE MORAES
Vou começar por onde Fernando Gabeira terminou, com o brilho habitual, seu artigo de 22 de maio: “O Brasil não precisa apenas de um ajuste fiscal, mas de rever todo o modelo que nos jogou no buraco.” Bravo! Mas o Brasil precisa também se livrar do governo do PT, que não é o único, mas é certamente um enorme obstáculo à modernização política, econômica e social. E é o principal responsável pelo buraco.


Livrar-se do PT é, bem entendido, uma maneira de dizer. Não há de acontecer com Lula & Cia. nada além do que têm feito por merecer desde que optaram por trair os princípios pelos qual vieram à luz e se transformaram no símbolo de tudo aquilo que se propunham a combater na política. Fraudaram a boa-fé dos brasileiros, que agora lhes viram as costas. É o que merecem.
A trajetória do PT da esperança ao descrédito é a história da ascensão e queda de um mito. Gestado, nos anos derradeiros da ditadura militar, a partir da bem-sucedida mobilização dos operários fabris da Grande São Paulo em torno da reivindicação de seus direitos trabalhistas, desde sua origem esse movimento, o chamado sindicalismo autêntico, esteve declaradamente focado não nos interesses do País como um todo, mas na defesa dos interesses dos assalariados. Principalmente daqueles que integravam a elite da massa operária: os empregados na indústria automobilística e de autopeças. O líder mítico que surgiu então não foi “Lula, o trabalhador”, mas “Lula, o metalúrgico”.

Desde que começou a se destacar na presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, Lula, o metalúrgico, sempre fez questão de manifestar desdém pela atividade política e a firme determinação de jamais disputar eleições. A posterior influência de intelectuais de esquerda e outros apoiadores acabou convencendo Lula e seus liderados da necessidade de participarem da luta político-partidária, o que supunha conquistar o apoio de um eleitorado mais amplo do que o operariado fabril.
Dois anos depois da fundação do PT Lula era candidato a governador de São Paulo, no pleito vencido por Franco Montoro. E então já não falava apenas em nome dos metalúrgicos, mas de “milhões de brasileiros” decididos a “intervir na vida social e política do País para transformá-la”. O manifesto de criação do PT, como que pedindo desculpas pelo fato de os petistas se entregarem ao sacrifício de participar de um jogo político-eleitoral viciado, já explicara que a “participação em eleições e suas atividades parlamentares se subordinarão ao objetivo de organizar as massas exploradas e suas lutas”.
Uma das poucas coisas que nunca mudaram no PT é exatamente o tom populista que já permeava o manifesto divulgado por ocasião do lançamento da legenda, em fevereiro de 1980. Um texto obviamente destinado também a explorar o sentimento nacional de resistência a uma ditadura no poder havia mais de 15 anos. Contra um regime “de direita” o PT proclamava generalidades “de esquerda”, tais como “é preciso que as decisões sobre a economia se submetam aos interesses populares” e que “esses interesses não prevalecerão enquanto o poder político não expressar uma real representação popular”. Uma questão para a qual, como se vê hoje, os petistas não conseguem dar resposta.
Por um bom tempo, pelo menos até a primeira eleição presidencial disputada por Lula, em 1989, contra Fernando Collor, o discurso petista, repetindo enunciado do seu manifesto de fundação, insistia em que “a democracia plena é exercida diretamente pelas massas”. Uma colocação contraditória, porque uma democracia jamais será “plena” quando o conceito de massas exclui, por exemplo, a classe média não operária ou as tão odiadas “elites”. Ou seja, pura retórica populista a serviço de um projeto de poder que foi gradualmente se transformando num fim em si mesmo.
Trinta e cinco anos depois de sua fundação, o PT não tem mais nada que ver com a legenda que sindicalistas “autênticos” fundaram, com o apoio de intelectuais de esquerda e dirigentes católicos progressistas, para combater a ditadura militar e transformar “a vida social e política do País”. Os intelectuais de esquerda verdadeiramente idealistas foram aos poucos se afastando, por uma questão de coerência, depois de Lula ter chegado ao poder disposto a qualquer concessão para lá permanecer. A Igreja Católica está hoje mais preocupada em manter seu rebanho a salvo da sedução dos evangélicos. Sobraram no partido, com honrosas exceções, os oportunistas, que se dividem agora entre os que apoiam o governo e os que lhe fazem oposição, de acordo com seus próprios interesses.
Assim, hoje totalmente convertido à prática de um sistema político conveniente a seu projeto de poder, o PT não tem interesse em reformá-lo em profundidade, como o demonstra o fato de que em 12 anos não mexeu uma palha nessa direção.
Sobre a modernização da economia em benefício da criação de riquezas que beneficiem todos os brasileiros, a evidência de que hoje o País anda para trás se revela em indesmentíveis números e cifras. Mais do que de incompetência, porém, esse fiasco resulta da teimosia de quem, como Dilma Rousseff, não acredita na iniciativa privada para a produção de riquezas e entende que o Estado provedor é a solução para todos os problemas.
Consequentemente, as conquistas sociais em que o governo do próprio PT avançou nos dois mandatos de Lula estão agora ameaçadas de retrocesso, pois a cornucópia do governo se exauriu.
Atendida a urgência do ajuste fiscal, será preciso lutar, portanto, pela revisão de todo o modelo que nos jogou no buraco. E também dar um basta a quem o cavou. O meio para isso é o voto. E a primeira oportunidade para usá-lo se oferece já em outubro do próximo ano.





Lava Jato toca a campainha do Palácio


Youssef afirmou que se sentia “mais seguro” por saber que tinha a proteção do Planalto

GUILHERME FIUZA 

04/06/2015 - 08h00 - Atualizado 04/06/2015 08h00 

O doleiro do petrolão afirmou, em delação premiada, que o Palácio do Planalto sabia do esquema. Citou pelo menos três ex-ministros de Dilma cujos nomes ouviu várias vezes nos momentos decisivos das operações criminosas. Alberto Youssef disse também aceitar acareações com qualquer um. O esquema bilionário que funcionou mais de década exatamente sob os governos do PT, operado por diretores da Petrobras nomeados ou protegidos pelo grupo político governante, chegou à sua hora da verdade. Ou o Brasil acredita que o doleiro Youssef botou a República debaixo do braço e fez o governo inteiro refém, ou o comando da quadrilha terá de aparecer.

Youssef afirmou, em seu depoimento à CPI da Petrobras em Curitiba, que se sentia “mais seguro” em suas operações criminosas por saber que tinha a proteção do Palácio do Planalto. Marcos Valério não chegou a dizer literalmente a mesma coisa, mas o julgamento do mensalão mostrou que ele também era assegurado pelo Palácio – tanto que o então ministro-chefe da Casa Civil acabou condenado e preso. Nos dois megaescândalos, dois tesoureiros do PT presos, acusados de participar de desvios de dinheiro de estatais para o partido. E o Brasil, chupando o dedo, não liga lé com cré e se recusa a entender que esse é um padrão de governo.

Aliás, “a única forma de governar o Brasil” – como Lula teria afirmado a José Mujica, ex-presidente do Uruguai. Os dois ex-presidentes naturalmente negaram que se tratasse do reconhecimento do escândalo, mas o livro que traz essa passagem é absolutamente claro ao contextualizá-la como referência ao mensalão. Um dos autores do livro, Andrés Danza, declarou não ter dúvidas de que assim a fala de Lula fora entendida por Mujica – com quem, aliás, Danza tem excelente relação. Possivelmente o ex-presidente uruguaio, chapa de Lula, achou que expondo a confissão de “culpa” do colega brasileiro em relação ao escândalo iria humanizá-lo. É um tipo de humanismo que passarinho não bebe.

A tolerância do Brasil com os métodos escancarados do PT beira o masoquismo. A pessoa em quem Dilma Rousseff mais investiu para ser seu braço direito no governo chama-se Erenice Guerra, investigada em dois escândalos de tráfico de influência dentro do Palácio – este que Youssef diz que o fazia sentir-se seguro, o mesmo de onde foi engendrado o mensalão. É uma vertiginosa sucessão de coincidências. Ou então o Brasil gosta de apanhar.

Gosta porque não se mexe. Está esperando a Justiça capturar a quadrilha. E vai esperar sentado. A domesticação da corte máxima dessa Justiça apresenta neste exato momento mais um capítulo circense – talvez o de maior audiência, pelo que tem de bizarro. O país assiste à indicação de mais um soldadinho petista para o Supremo Tribunal Federal – um simpatizante do MST, para ter uma ideia do nível de aparelhamento a que está chegando a Justiça brasileira, esta que a plateia está esperando pegar os chefes do bando. O novo indicado por Dilma para o STF tem até site feito pela mesma pessoa que faz o do PT, provando que a independência não livra ninguém dos sortilégios da sincronicidade.
                


O Congresso Nacional teria a chance de devolver essa carta marcada ao Planalto, reprovando a indicação de Luiz Edson Fachin ao Supremo. Mas o Congresso é... o Congresso. E assim o país vai assistindo candidamente ao adestramento das suas instituições pelos companheiros progressistas, que conseguiram subjugar até as contas públicas – travestindo o balanço governamental através da contabilidade criativa e das já famosas pedaladas fiscais (tão famosas quanto impunes). Claro que a lavagem cerebral companheira já chegou forte a escolas de todo o país – sendo que até colégios militares andam sendo coagidos a ensinar o conto de fadas petista, coalhado de ideologias exaltando as pobres vítimas do capitalismo que mandam no Brasil (pelo visto, para sempre).

O Congresso Nacional está em cima do muro, o governo está atrás do muro e o Supremo está atrás do governo. Só o povo, com ou sem panelas, pode afrontar essa barricada no coração do Estado brasileiro e libertá-lo – exigindo que a Lava Jato siga o dinheiro até o fim. E levando a investigação até dentro desse Palácio que protege doleiros.




Dono da Engevix diz que pagou US$ 120 mi a lobista

 

Gerson de Mello Almada contou à PF que Milton Pascowitch, preso em Curitiba, recebeu por contratos de plataformas construídas para exploração do pré-sal

05/06/2015 às 10:17 - Atualizado em 05/06/2015 às 10:17
Milton Pascowitch (à direita), preso na 13ª fase da Lava Jato(Vagner Rosario/VEJA)
O empresário Gerson de Mello Almada, um dos donos da Engevix Engenharia, afirmou à Polícia Federal (PF) que acertou o pagamento de 120 milhões de dólares para o lobista Milton Pascowitch, preso preventivamente na Operação Lava Jato, nas negociações do contrato de construção dos cascos das primeiras oito plataformas com conteúdo nacional para a Petrobras, montados no Estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul - um contrato no valor total de 3,4 bilhões de dólares. O estaleiro produz também sondas para extração de petróleo da camada do pré-sal.

Amigo do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), Pascowitch é apontado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como operador de propinas em nome da Engevix na Diretoria de Serviços da Petrobras estatal, então ocupada por Renato Duque, também preso preventivamente, por indicação do PT.
"A fim de viabilizar o negócio foram firmados contratos com a Jamp de Milton Pascowitch, no valor aproximado de 120 milhões de dólares", contou Almada em depoimento à PF em 24 de março. "Parte desse valor, 10 milhões de dólares, foi pago mediante outro contrato com uma empresa internacional vinculada a Milton, de nome MJ2 Internacional."
Almada diz que "os contratos com Pascowitch eram feitos de forma periódica e de acordo com o recebimento das parcelas e não de forma global a partir do valor total desse contrato dos navios replicantes".
O primeiro casco das plataformas tipo FPSOs (sigla em inglês para unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo) Replicantes foi entregue em dezembro do ano passado para montagem da P-66 no Estaleiro BrasFels, em Angra dos Reis (RJ), e entrará em operação em 2016, no Campo de Lula (BM-S-11), na Bacia de Santos. As outras plataformas cujos cascos serão entregues pelo Estaleiro Rio Grande são: P-67, P-68, P-69, P-70 e P-71.
Pascowitch foi apontado pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco como pagador de propina da Engevix, no esquema da área de Serviços. Espécie de contador do dinheiro que chegava em malas, mochilas e pacotes, inclusive na sede da estatal, no Rio, Barusco disse que ele, o ex-diretor Renato Duque e o PT foram beneficiários de 1% do valor do contrato de oito cascos de plataformas.
Pré-sal - A confirmação de um dos sócios da Engevix no depoimento à PF, além de envolver valor superior ao citado por Barusco, reforça as suspeitas da força-tarefa da Lava Jato de que o esquema sistematizado de corrupção em obras de refinarias foi reproduzido nos contratos do pré-sal. Empresas do cartel pagavam propinas que iam de 1% a 3% do valor dos contratos a agentes públicos, partidos e políticos, sob comando de PT, PMDB e PP.
Uma das frentes dessa apuração no pré-sal envolve a construção do Estaleiro Rio Grande, sua venda, em 2010, e a contratação dos serviços, em dois momentos. Em 2010, para montagem de plataformas, e em 2011, para a construção de três sondas de exploração de petróleo, pelo valor de 2,4 bilhões de dólares - contratos ainda em execução e com confissão de propina.
A Engevix é sócia majoritária do estaleiro onde são construídos os cascos (as bases) das primeiras plataformas tipo FPSOs do projeto Replicantes. Para fechar com a Petrobras, em 2010, a Engevix comprou o Estaleiro Rio Grande da WTorre por 400 milhões de reais, com parte dos recursos vindo do fundo de pensão dos trabalhadores da Caixa Econômica Federal (Funcef).
"Em um projeto denominado Replicantes a Petrobras definiu que seria inicialmente licitada a construção do estaleiro, vencida pela WTorre o qual seria locado pela estatal e utilizado pela empresa ganhadora da licitação", contou Almada.
O Estaleiro Rio Grande foi construído pela WTorre em parceria com a Petrobras, a partir de 2006, por meio de um contrato indireto com a estatal. O dono da Engevix explicou que a empreiteira "foi vencedora da licitação, sendo que, posteriormente, veio a adquirir o estaleiro junto a WTorre".
O pagamento das comissões a Pascowitch - que, para a força-tarefa da Lava Jato, são propinas - era lançado nos balanços como despesas de "contingências" dos contratos, afirmou Almada.
Denunciado pela Procuradoria em dezembro do ano passado, Almada está em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica desde 28 de abril por decisão do Supremo Tribunal Federal.
(Com Estadão Conteúdo)



Até amanhã.






Um comentário:

  1. O PT apenas se esforça pelo poder... Não se preocupa com o país. Isso fica em segundo plano. O trabalho do PT é fazer a Lavagem Cerebral adequada. Eis:
    RUI FALCÃO [PT] pratica... ¿Pratica o quê? Lavagem...
    Lavagem de qual tipo?
    LAVAGEM CEREBRAL.
    “– Eu sei – disse Nick.
    – Você não sabe – disse o pai.
    [ERNEST HEMINGWAY]”

    Marx para Rui Falcão. Eis:

    "Há maneiras de descobrir se um homem é honesto: pergunte a ele. Se responder "sim", ele é um vigarista" [Groutcho Marx].
    Esse Marx acima serve para o Rui Falcão [PT], certamente.

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