Bom dia, as máscaras estão caindo, Marcos Valério resolveu abrir o bico, pois o grande Lula o Mentiroso e o PT não conseguiram calar a Suprema Corte brasileira na maioria de seus Ministros, outros acusados e sabedores da verdade com certeza também farão o mesmo pois estão sentindo que o PT e Lula não tem esta força toda que apregoavam e com certeza serão punidos de forma exemplar por este tribunal onde não haverá recursos para levar o processo indefinitivamente por ser a ultima instância, as penas que serão aplicadas deverão ser cumpridas de imediato logo após o acórdão do julgamento. Apesar dos desmentidos da cúpula petista podemos ler no texto abaixo de Ricardo Noblat, Marcos Valério que de bobo não tem nada, se precaveu e muito bem quando estourou a verdade deixando uma fita contando tudo em diversos locais que deverão ser usadas caso ocorra algo com sua pessoa, como agora os petistas irão contornar este problema que se impõe é que veremos, apesar de novamente convocar(sic) seus partidários e sua militância à vir as ruas protestar, protestar sobre o quê? sobre o roubo feito por esta cambada de ladrões liderados pelo maior ESTELIONATÁRIO do país como sempre aqui escrevi o Sr. Luis Inácio Lula da Silva codinome LULA. Leiam;
Juarez Capaverde
A quarta cópia
por Ricardo Noblat
Dá-se a prudência como característica marcante dos mineiros.
Teria a ver, segundo os estudiosos, com a paisagem das cidadezinhas de horizonte limitado, os depósitos de ouro e de pedras preciosas explorados no passado até se esgotarem, e a cultura do segredo e da desconfiança daí decorrente.
Não foi a imprudência que afundou a vida de Marcos Valério. Foi Roberto Jefferson mesmo ao detonar o mensalão.
Uma vez convencido de que o futuro escapara definivamente ao seu controle, Valério cuidou de evitar que ele se tornasse trágico.
Pensou no risco de ser morto. Não foi morto outro arrecadador de recursos para o PT, o ex-prefeito Celso Daniel, de Santo André?
Pensou na situação de desamparo em que ficariam a mulher e dois filhos caso fosse obrigado a passar uma larga temporada na cadeia. E aí teve uma ideia.
Ainda no segundo semestre de 2005, quando Lula até então insistia com a lorota de que mensalão era Caixa 2, Valério contratou um experiente profissional de televisão para gravar um vídeo.
Poderia, ele mesmo, ter produzido um vídeo caseiro. De princípio, o que importava era o conteúdo. Mas não quis nada amador.
Os publicitários de primeira linha detestam improvisar. Valério pagou caro pelo vídeo do qual fez quatro cópias, e apenas quatro.
Guardou três em cofres de bancos. A quarta mandou para uma das estrelas do esquema do mensalão, réu do processo agora julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
Renilda, a mulher dele, sabe o que fazer com as três cópias. Se Valério for encontrado morto em circunstâncias suspeitas ou se ele desaparecer sem dar notícias durante 24 horas, Renilda sacará dos bancos as três cópias do vídeo e as remeterá aos jornais O Estado de São Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo. (Sorry, VEJA!)
O que Valério conta no vídeo seria capaz de derrubar o governo Lula se ele ainda existisse, atesta um amigo íntimo do dono da quarta cópia.
Na ausência de governo a ser deposto, o vídeo destruiria reputações aclamadas e jogaria uma tonelada de lama na imagem da Era Lula.
Lama que petrifica rapidinho.
A fina astúcia de Valério está no fato de ele ter encaminhado uma cópia do vídeo para quem mais se interessaria por seu conteúdo. Assim ficou provado que não blefava.
Daí para frente, sempre que precisou de ajuda ou consolo, foi socorrido por um emissário do PT. Na edição mais recente da VEJA, Valério identifica o emissário: Paulo Okamotto.
Uma espécie de tesoureiro informal da família Lula da Silva, Okamotto é ligado ao ex-presidente há mais de 30 anos.
No fim de 2005, um senador do PT foi recebido por Lula em seu gabinete no Palácio do Planalto. Estivera com Valério antes. E Valério, endividado, queria dinheiro. Ameaçava espalhar o que sabia.
Lula observou em silêncio a paisagem recortada por uma das paredes envidraçadas do seu gabinete. Depois perguntou: "Você falou sobre isso com Okamotto?"
O senador respondeu que não. E Lula mais não disse e nem lhe foi perguntado. Acionado, Okamotto cumpriu com o seu dever. Pulou-se outra fogueira. Foram muitas as fogueiras.
Uma delas foi particularmente dramática.
Preso duas vezes, Valério sofreu certo tipo de violência física que o fez confidenciar a amigos que nunca, nunca mais voltará à prisão. Prefere a morte.
Valério acreditou que o prestígio de Lula seria suficiente para postergar ao máximo o julgamento do processo do mensalão, garantindo com isso a prescrição de alguns crimes denunciados pela Procuradoria Geral da República.
Uma eventual condenação dele seria mais do que plausível. Mas cadeia? E por muito tempo?
Impensável!
Pois bem: o impensável está se materializando. E Valério está no limiar do desespero.
MENSALÃO: Acabou a festa — o relator Joaquim Barbosa diz no Supremo que “não há dúvida” de que houve compra de votos
Ministro Joaquim Barbosa: a bala de prata no esquema do mensalão (Foto: STF)
CHEGOU O DIA DELES!!!
Não adiantaram os desmentidos dos envolvidos, as mentiras, as invenções, as histórias mirabolantes, os malabarismos feitos por advogados pagos regiamente: o relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, acaba de atirar com bala de prata nos vampiros que há anos asseguram que o mensalão — compra de apoio parlamentar ao governo Lula com dinheiro público — é uma “farsa”, uma invenção da “imprensa golpista” e outras barbaridades do gênero.
Lendo serenamente seu longo voto que trata, justamente, do chamado “núcleo político” do escândalo, e lendo em pé, para evitar as dores de coluna não o deixam em paz, o ministro Joaquim Barbosa acaba de chegar à página 25 de seu texto. E disparou a frase fatal contra os mentirosos:
– Há farta documentação [nos autos deste processo] e não há dúvida da existência do esquema de compra de votos [no Congresso].
Tudo na leitura do relatório do ministro Joaquim indica que votará pela condenação de todos os envolvidos no núcleo político, a começar pelo “chefe da quadrilha”, segundo o Ministério Público: o ex-todo-poderoso chefe da Casa Civil de Lula e deputado cassado José Dirceu.
Ricardo Setti
c)
Houve compra de votos, diz Barbosa – e, pois, corrupção passiva. Ou: Ministro que inocentar parlamentares desse crime estará antecipando voto em favor de Dirceu, acusado de corrupção ativa
O relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, afirmou que houve inequívoca compra de votos. O Capítulo VI da denúncia inclui, por exemplo, parlamentares do PP. Ele lembrou que, à época, o partido não pertencia à base do governo e que seus votos eram importantes para aprovar projetos do Planalto.
Contesta, assim, a principal tese dos defensores dos réus, segundo a qual seus clientes não precisavam ter seus votos comprados porque estariam automaticamente alinhados com o governo.
Os ministros reconhecerem ou não a compra do voto vai caracterizar – ou não – a “corrupção passiva”. Caso os parlamentares sejam inocentados desse crime, não haverá como condená-los por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha (ver post das 6h35 desta manhã).
Nesse caso, teríamos uma situação realmente interessante: todas as pessoas envolvidas com a dinheirama até que ela chegasse às mãos dos políticos teriam cometido crime – afinal, foram condenadas. Quando, no entanto, a grana bateu no bolso dos parlamentares, ela estaria limpa!
Seria, convenham, uma justiça bastarda!
Tudo está encadeado. Reconhecida a corrupção passiva no caso dos parlamentares, é preciso caracterizar quem praticou a corrupção ativa – e aí se chega a José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares – além, claro, de Marcos Valério e seus sócios.
Assim, fiquem atentos: os ministros que decidirem inocentar os parlamentares do crime de corrupção passiva estarão antecipando um voto em favor de Dirceu — e, pois, assando a pizza para os políticos, depois da severidade com os banqueiros e com o publicitário e seus sócios.
Por Reinaldo Azevedo
O STF está mesmo cheio de traidores: sempre que uma autoridade servir ao estado de direito estará traindo o projeto de poder do PT. Ou: Fala de Valério denuncia uma armação golpista
As declarações de Marcos Valério, que VEJA publica na edição desta semana, dão conta do tamanho da indignidade que estava em curso no país. Como sempre afirmei aqui, o mensalão era uma armação para tornar irrelevante a democracia no país.
O PT já ocupa hoje, diga-se, posições no aparelho de estado e paraestatal (como empresas públicas, autarquias e fundos de pensão) que fariam dele um partido NO poder, ainda que não fosse um partido DO poder.
Nesses postos privilegiados, tem condições, inclusive, de sabotar eventuais governos de partidos adversários. Fez isso na gestão FHC. Nos governos estaduais, vemos, infelizmente, franjas do partido em franca atuação nos respectivos Ministérios Públicos Estaduais e Defensorias Públicas e nos escalões médios das secretarias. Por que escrevo “infelizmente”? Porque se busca atender a uma agenda partidária e ideológica — às vezes em franca contradição com os interesses da maioria da população. Mas sigamos.
Mesmo sendo este partido NO poder (ainda que não fosse DO poder), o petismo se organizou para dar aquele que seria o real golpe na democracia: a constituição de um mecanismo de cooptação de políticos e de partidos que criaria um Congresso paralelo — onde, então, as decisões seriam realmente tomadas.
Ora, uma força política que cria um Parlamento alternativo não tardará a criar a um Judiciário e um Executivo alternativos. Na plena realização de seus intentos, teríamos um país governado por uma espécie de máfia — uma máfia, naturalmente, do bem, daquelas de encher de orgulho patriotas como Marilena Chaui e, deixem-me ver, Maria Rita Kehl…
Trezentos e cinquenta milhões! Isso é o que Valério calcula que o “esquema” movimentou. E ele fala, naturalmente, daquilo que viu, não é? Calcula o valor sobre os fatos de que tem ciência. Mas é óbvio que ele era apenas um dos homens que atuavam no “sistema”.
Notem, já observei aqui, que, pelas contas do publicitário não passavam notórios financiadores de campanha, como empreiteiras, por exemplo. Vejam o caso da Delta, que está longe de ser uma das gigantes do ramo.
Assim, não se tenha o PT apenas como um partido com algumas convicções precariamente democráticas. Estamos falando de algo muito mais grave do que isso, de um grupo com ambições bem maiores.
Um banco!!! Isto mesmo: os petistas queriam criar um banco juntando CUT, Rural e BMG, diz o executivo da primeira instituição financeira, que ajudou a Polícia Federal a desvendar algumas das falcatruas ligadas aos falsos empréstimos. Estávamos, enfim, diante de uma estratégia de assalto ao estado.
Se bem-sucedido, as eleições já não seriam mais o caminho pelo qual a sociedade escolheria seus representantes. Em parte, reitero, já não é hoje. “O Partido” se infiltrou na Justiça, no Ministério Público, nas Defensores, nas estatais, nos escalões médios dos ministérios — além, claro, dos sindicatos. Se você não tomar cuidado, eles disputam até a eleição de síndico do seu prédio.
Valério tem razão num aspecto, fazendo eco, aliás, às palavras do delegado Luiz Flábio Zampronha, que investigou o caso: o valor a que se chegou do mensalão é apenas uma parte minúscula do que movimentou a quadrilha. Mas é uma boa síntese de suas intenções.
O julgamento no Supremo
Em sua atuação tortuosa e um tanto estupefaciente na quinta-feira, o ministro Dias Toffoli já ensaiou o discurso dos absolvedores gerais da República. Segundo ele, existe o valerioduto — que ele fez questão de destacar que preexistia ao governo petista — e existe isso o que “ a imprensa chama” (sic) mensalão — coisa na qual, pelo visto, ele não acredita. Já não acreditava quando era advogado do… PT!
Ao chegar aos políticos é que o Supremo vai cuidar da efetiva moralização da vida pública brasileira. O tribunal andou muito bem até aqui. Já sabemos que o dinheiro — mesmo essa pequena parte a que se chegou — era público. Já sabemos que espertalhões se apoderaram dele.
Já sabemos que banqueiros praticaram gestão fraudulenta para poder servir ao esquema e dele se beneficiar. Falta agora o reconhecimento de que toda aquela tramoia servia, afinal de contas, a um projeto de poder. E esse reconhecimento só se dará, por óbvio, com a condenação dos políticos — ou o trabalho ficará pela metade.
É agora que começa a fase mais perigosa do julgamento: mais perigosa para a sociedade brasileira como um todo e para a reputação do tribunal em particular. Se as pressões já eram gigantescas, agora os ânimos vão se acirrar ainda mais. Lula está furioso. Acredita que os ministros que cumprem a sua função são nada menos do que traidores.
Em certa medida, ele tem razão. Sempre que uma autoridade servir às leis e ao estado de direito, estará traindo o projeto de poder do PT. Este tribunal no qual a sociedade brasileira começou a depositar as suas esperanças de um futuro digno não pode sucumbir às tentações autoritárias de quem, afinal de contas, não está investido de nenhuma autoridade democrática para fazer valer a sua vontade.
A distinção encetada pelo ministro Toffoli entre “valerioduto” e “mensalão” é só uma maneira de pôr a punição dos banqueiros e do publicitário a serviço do poder petista.
Por Reinaldo Azevedo
‘Lambuzado no melado’
PUBLICADO NO ESTADÃO DESTA TERÇA-FEIRA
DORA KRAMER
Marcos Valério demorou anos para se revoltar. Só quebrou o código de silêncio firmado com José Dirceu e Delúbio Soares para proteger Lula quando se viu diante da evidência de que lhe havia sido feita uma promessa vã.
Confiou que as instituições seriam fiéis aos coronéis de turno e se renderiam às conveniências do poder.
Isso está dito na reportagem de capa da Veja: “Em troca do silêncio, (Marcos Valério) recebeu garantias. Primeiro, de impunidade. Depois, quando o esquema (do mensalão) teve suas entranhas expostas pela Procuradoria-Geral da República, de penas mais brandas”.
E quais seriam essas garantias? Vamos pensar juntos. Não é difícil percebê-las, partindo do princípio de que o PT fez o que fez confiando que aquela concepção de Lula sobre os “300 picaretas” que faziam e aconteciam no Congresso era o retrato do Brasil.
Primeira presunção de garantia: controlada pela maioria governista, comandada por um presidente do PT (Delcídio Amaral) e um relator do PMDB (Osmar Serraglio), a CPI dos Correios não daria em nada que pudesse produzir maiores e concretas consequências.
Segunda: a Polícia Federal sob as ordens do dublê de ministro da Justiça e advogado do Palácio do Planalto, Márcio Thomaz Bastos, cuidaria de limitar as investigações sem levá-las a inconvenientes profundezas.
Terceira: indicado e reconduzido ao cargo pelo presidente da República, o procurador-geral se apresentasse denúncia não o faria de maneira consistente.
Quarta: de composição majoritária teoricamente “governista” e de inescapável apego a formalidades, o Supremo Tribunal Federal não abriria processo.
Quinta: complexa e ampla demais, a denúncia não se sustentaria na fase judicial e poderia se estender à eternidade em decorrência de manobras da defesa.
Sexta: o julgamento não ocorreria tão cedo e, quando acontecesse, crimes estariam prescritos.
Sétima: permeável à influência dos comandantes da banda, a Corte de “maioria governista” teria comportamento de poder subordinado. Seja para absolver os acusados ou para lhes abrandar as punições, conforme a promessa feita a Marcos Valério sobre o pior que lhe poderia acontecer se calado ficasse.
Como a realidade mostrou e ainda não se cansou de demonstrar, o Brasil não é tão arcaico, desorganizado, institucionalmente desqualificado nem tão apinhado de vendidos como supunha o PT ao assumir a Presidência da República.
Há juízes em Brasília, como se repete agora a toda hora. Mas também há deputados, há senadores, há delegados, há agentes de polícia, há procuradores, há, sobretudo, uma sociedade a quem todos eles respondem em grau de responsabilidade muito maior que a lealdade supostamente devida ao modelo do “coronelato” que o PT pretendeu copiar.
Cópia cuja matriz é uma visão equivocada do País. Talvez o erro crasso do PT tenha sido acreditar que o Brasil era pior do que de fato é.
Lambuzou-se no melado ao imaginar que a posse do Estado lhe conferia poderes ilimitados para tratar a tudo e a todos como devedores de obediência total e reverência absoluta a uma hierarquia que só existia na cabeça autoritária do PT.
Caldo de galinha ─ Nota-se pela cautela da reação às declarações de Marcos Valério para Veja, que Lula e companhia não sabem exatamente o quê, mas percebem com nitidez o que vem mais pela frente.
Assim como não compartilham da ilusão da militância de internet de que o mineiro não tenha falado à revista já que as frases foram alegadamente ditas a terceiros, um expediente comum na preservação do sigilo da fonte de informações.
Diante do imponderável e da óbvia existência de lastro (gravações), acham melhor não provocar.
O esperneio de Valério revela que a história real é mais feia que a ora narrada pelo Supremo Tribunal Federal.
17/09/2012 às 16:52 \ Feira Livre
O polaco e o negão do mensalão
DEONÍSIO DA SILVA
O ministro Joaquim Barbosa já é herói das redes sociais, da mídia, dos jornais, dos cartuns, ele está em toda a parte. E no STF vive entre tapas e bate-bocas com o ministro Ricardo Lewandowski.
Outro dia Joaquim Barbosa estava no programa do Pânico (Rede Bandeirantes). Surgia da névoa do estúdio, rápido, ameaçando um personagem caracterizado como boa-vida, que queria sombra e água fresca e ameaçava mudar-se para Brasília, onde poderia viver do dinheiro dos outros, como fazem tantos políticos.
A figura do ministro apareceu ex abrupto na telinha e a cada desejo que o boa-vida declinava, dizia: é peculato, é desvio de verba, é roubo, é isso, é aquilo, dá cadeia etc.
Joaquim Barbosa tem sido o principal algoz dos mensaleiros. Sofrendo dores lancinantes na coluna, espicha-se todo em cadeira especialmente preparada para ele reclinar-se algumas horas e de lá, qual Júpiter iracundo, lança seus claros raios para iluminar a noite escura que o PT e seus partidos asseclas (mas não apenas o PT, o PSDB também teve o seu mensalão…) fizeram descer sobre o Brasil.
Mas encontraram pela frente um ex-sócio, o deputado federal Roberto Jefferson, que procedeu como o escorpião: tascou uma ferroada no sapo, tal como na fábula, e suas denúncias já resultaram na condenação de vários réus, entre os quais o deputado federal João Paulo Cunha, do PT da região metropolitana de São Paulo, conhecida como o ABC.
Por que Joaquim Barbosa é tão iracundo? Ele não julga apenas. Ele julga com som e fúria. E atraiu todos os holofotes porque desperta grande admiração no público um homem ter a coragem que ele tem.
Talvez lhe sobre consciência de que chegou ao STF, não por suas inegáveis qualidades, seu notório saber, sua reputação ilibada, mas por ser negro. Apesar de a cor da pele ser símbolo dos novos tempos de inclusão social, isso seria razão adicional. O principal é que ele atenda aos primeiros quesitos, como de fato atende.
O caso de Ricardo Lewandowski é bem diferente. Trabalhou como assessor jurídico de prefeitura do ABC, não aparenta ter notório saber, seus conhecimentos jurídicos estão bem abaixo das alturas às quais devem chegar ministros do STF e, em vez de reputação ilibada, pesam-lhe suspeitas de que atua mais como advogado de defesa de alguns réus do que como juiz que deve absolvê-los ou mandá-los para a cadeia, mesmo ficando com gosto de jiló na boca, como disse o presidente do STF, ministro Ayres Britto.
De todo modo, dois representantes de duas das etnias mais excluídas do Brasil brigam todos os dias no STF. Cousa é que admira e consterna, como diria Machado de Assis.
O sociólogo Octavio Ianni, da USP, autor de vários livros referenciais, disse que “o polaco é o negro do Paraná”. Um dos últimos imigrantes europeus, o polaco foi escravizado pelos primeiros, já bem-sucedidos, como o alemão e o italiano. Pois é! E agora o polaco e o negão brigam no STF! Cronista semanal, registro que observei este pormenor. Os leitores que façam seu juízo, naturalmente por conta própria.
Leitor é livre!
g)
A MAGIA DO GOVERNO SE COMPARA AS DE HOUDINI O MAIOR MÁGICO QUE JÁ EXISTIU
Dilma/Houdini
Leiam com atenção ao texto abaixo e tirem suas conclusões, é pura magia de mágicos de primeira linha "aquela" e seus pares que governam o país, o Brasil Maravilha continua a todo vapor. Leiam;
Juarez Capaverde‘Da gasolina à conta de luz’
PUBLICADO NO GLOBO
CARLOS ALBERTO SARDENBERG
Quer dizer que em fevereiro de 2013 os brasileiros pagarão suas contas de luz com uma redução de 16,2% em relação aos valores atuais? Repararam? Nem 16%, nem 16,5%, mas exatos 16,2% de queda.
Como a presidente Dilma e seus assessores conseguem tamanha precisão?
Uma parte da redução é fácil de fazer e de entender. Algo como 10% das contas atuais vem dos chamados “encargos setoriais”, cálculo amplamente conhecido. O governo vai tirar uma parte substancial desses itens e, só por aí, a conta final ao consumidor cai 7%. Ainda fica um restinho de encargos.
Não haverá reduções de impostos, basicamente o federal PIS-Cofins e o estadual ICMS, que formam outros 40% da conta paga pelo consumidor residencial. Ou seja, o sistema nacional continua com a maior carga tributária nesse insumo, entre os países relevantes.
Assim, aqueles outros 9,2% de queda prometidos pela presidente só podem ser tirados da operação propriamente dita ─ geração, transmissão e distribuição da energia elétrica. Dito de outro modo: será menor a parte faturada pelas companhias, estatais e privadas, que prestam aqueles serviços.
O mercado entendeu isso rapidamente. As ações das elétricas estão despencando desde a véspera do anúncio do pacote. Alguém poderia dizer: problema delas, empresas, e deles, investidores (especuladores?). Mas não é bem assim: companhias com menor rentabilidade terão menos recursos para investir em obras e serviços. Trata-se de uma questão nada trivial, pois a presidente Dilma já anunciou que pretende tarifas menores e, ao mesmo tempo, mais investimentos.
Mas como será reduzida a parte das empresas? Muitas concessionárias têm seus contratos vencendo em 2015. Com uma nova legislação, o governo vai oferecer uma escolha: a renovação da concessão por mais 30 anos, desde que a companhia aceite uma nova tarifa, menor, claro, e uma espécie de indenização por investimentos ainda não amortizados, se for o caso.
É o governo que vai examinar a situação de cada usina e determinar quanto houve de amortização. E, com base nisso, vai fixar a tarifa nova, para remunerar apenas a operação.
Reparem que se trata de um cálculo complexo, envolvendo usinas que estão, obviamente, em situação diferente. Umas mais modernas e eficientes, outras atrasadas e mais velhas, e assim por diante. Como o governo pode saber desde já que, tudo somado e subtraído, vai resultar uma tarifa que bate nos 16,2% de redução na conta ao consumidor brasileiro?
Considere ainda que a concessionária terá a opção de não aceitar o negócio. Assim, continuará com sua usina até 2015, com as tarifas atuais, conforme os contratos vigentes.
Nesse quadro, só existe uma possibilidade de o governo entregar a redução prometida: ele vai impor tarifas que resultem naquele número, os tais 16,2%. E a empresa que não topar a mudança do contrato?
Boa parte das concessionárias nessa situação é estatal federal. Seus dirigentes não poderão nem chiar. Vão engolir a nova tarifa e pronto. Como se sabe, no governo Dilma não tem esse negócio de separação, autonomia ou independência ainda que relativa da gestão.
As estatais estaduais, como é o caso da Cesp ou da Cemig, ficarão em situação, digamos, politicamente delicada. E as privadas ficarão entre topar a coisa ou arrumar briga com um governo que não alivia nas relações com empresas.
Resumindo, as estatais aceitarão a tarifa nova, mesmo que não traga remuneração suficiente. No dia do lançamento do programa, em Brasília, dirigentes da Eletrobrás, calculando ali no papel, estimavam (temiam) perdas de até R$ 7 bilhões em receita anual.
E as privadas, se a tarifa não for rentável, vão acabar devolvendo as usinas.
Haveria uma reestatização. Não seria estranho: a presidente Dilma, que é do setor, sempre foi crítica da privatização da era FHC.
É muito possível também que esse novo modelo leve a tarifas artificialmente baixas, subsidiadas pelo contribuinte, e que completariam o duplo serviço de ajudar a derrubar a inflação e obter apoio político. O nome disso é populismo, um tanto mais sofisticado do que na Argentina, por exemplo.
Mas o governo faria isso, colocando em risco um setor tão crucial? Por que não? Está fazendo exatamente isso com a gasolina e a Petrobras. A estatal vende o combustível por um preço inferior ao que paga na importação. Amarga prejuízo, mas a gasolina fica congelada na bomba.
Reduzir o custo de energia é bom. Já o método…
Para cumprir a prometida redução aos consumidores, o governo vai impor tarifas. E a empresa que não topar a mudança do contrato?
II- LEIAM COM ATENÇÃO O TEXTO ABAIXO E CONSTATEM COMO LULA ENTREGOU A HUGO CHAVEZ NOSSA MAIOR EMPRESA, A PETROBRÁS
17/09/2012 às 15:00 \ Política & Cia
Como Lula tornou a Petrobrás refém de Hugo Chávez
Lula com Chávez: associação com a estatal venezuelana de petróleo só deu dor de cabeça e prejuízo (Foto: EFE)
Editorial publicado na excelente seção de Opinião do Estadão neste domingo, 16
Armadilha lulista
Foi perfeita a armadilha montada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a plena concordância da diretoria anterior da estatal, para tornar a Petrobrás refém dos interesses políticos e das irresponsabilidades administrativas do presidente venezuelano, Hugo Chávez, por meio da associação – por enquanto apenas no discurso político dos dois governos – da empresa brasileira com a estatal venezuelana de petróleo PDVSA.
Para alimentar seu delírio megalomaníaco de se transformar em grande líder político regional, o ex-presidente não hesitou em utilizar recursos do Estado brasileiro para auxiliar governantes que poderiam fazer parte do grupo que pretendia liderar, como os da Venezuela, Equador, Paraguai (na época governada por Fernando Lugo) e Bolívia.
Consequências danosas para a Petrobrás
Do ponto de vista político, o projeto de liderança do ex-presidente pode ter- lhe rendido algumas vantagens. Do lado econômico, porém, além de perdas para empresas brasileiras prejudicadas por atos lesivos aos interesses do País praticados por governos chefiados por supostos aliados de Lula, o projeto de liderança política regional do ex-presidente está tendo consequências danosas para a Petrobrás.
O acordo de associação entre a Petrobrás (com 60%) e a PDVSA (com 40%) para a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, foi assinado por Lula e Hugo Chávez em 2005. A refinaria foi projetada para processar óleo venezuelano e óleo do Campo de Marlim, na Bacia de Campos, em partes iguais. O fato de, durante décadas, a Petrobrás não ter ampliado sua capacidade de refino, tornou a obra urgente.
Já está custando dez vezes mais
Iniciada em 2007, a construção foi orçada em R$ 4,75 bilhões. Mas, devido a atraso e a estudos incompletos, a obra foi ficando cada vez mais cara e a previsão de custo mais recente já alcança US$ 20,3 bilhões, ou cerca de R$ 41 bilhões, quase dez vezes a estimativa inicial.
Com previsão de inauguração em 2014, a refinaria está com 62% das obras executadas. Mas a Venezuela ainda não pôs um centavo na obra, o que demonstra desinteresse e desrespeito ao acordo de 2005.
Mesmo sem garantias de que a sócia cumpriria sua parte, a Petrobrás, na gestão anterior chefiada por José Sérgio Gabrielli, comprou praticamente todos os equipamentos necessários para o refino do petróleo venezuelano, com teor de enxofre bem mais alto do que o óleo de Marlim.
A explicação dada pela empresa para a antecipação da compra desses equipamentos foi a necessidade de “garantir prazos em função do aquecimento do mercado fornecedor de bens e serviços na ocasião”. Quaisquer que tenham sido as razões, o certo é que essa antecipação contribuiu para encarecer a obra.
Obras da Refinaria Abreu Lima, em Pernambuco: associação com a Venezuela em que só o Brasil colocou dinheiro (Foto: Petrobrás)
Isso significa que, com ou sem a parceria da PDVSA, a Refinaria Abreu e Lima utilizará metade de sua capacidade instalada para processar petróleo com alto teor de enxofre. Se não obtiver esse óleo por meio da parceria, terá de comprá-lo no mercado externo, onde uma das únicas fornecedoras é a própria PDVSA, que certamente fornecerá o produto a preços de mercado, sem nenhuma vantagem.
A Petrobrás está sendo refém da PDVSA, que continua a afirmar sua intenção de cumprir sua parte na sociedade na construção da refinaria, e, quando esta iniciar suas operações, continuará a ser, pois dependerá do petróleo a ser fornecido por ela.
Sem poder salvar a empresa da armadilha criada por Lula ao associá-la com a PDVSA, a presidente da Petrobrás, Graça Foster, diz-se disposta a conceder novos prazos para a venezuelana honrar seus compromissos. “Eles precisam fazer parte desse projeto”, disse no Senado. Tendo a aventura lulista avançado tanto, a solução menos ruim talvez seja, de fato, manter a PDVSA como sócia.
A estatal venezuelana vem adiando seguidamente a apresentação das garantias reais exigidas pelo BNDES para a concessão de um financiamento de US$ 4 bilhões que lhe permitiria cumprir parcialmente seus compromissos na sociedade. O novo prazo termina em novembro, mas, mais uma vez, a PDVSA poderá se valer da notória dependência da Refinaria Abreu e Lima do seu petróleo para continuar ganhando tempo
III- O GRANDE ESTADISTA LULA O SUPREMO, ESTÁ SENDO PROCESSADO POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA PELO QUE FEZ CONTRA OS APOSENTADOS E PENSIONISTAS
Este é o grande líder Lula o Mentiroso que fez de errado muito alem de roubar do dinheiro público isto não está sendo contado pelo seu partido o PT, para conseguir aquilo que Marcos Valério disse na reportagem de Veja a criação de um banco pelo BMG, RURAL e a CUT onde formariam o maior e mais poderoso banco do sistema financeiro e assim conseguiriam desviar e ter nas mãos o dinheiro do povo de forma a camuflar suas verdadeiras intenções em ter de fato o país em suas mãos eternamente criando a ditadura branca como o faz Hugo Chaves na Venezuela e nos transformar em meros agentes para suas maquinações políticas e públicas, entregou na época ao BMG a carteira dos aposentados do país de forma criminosa como entende o Ministério Público Federal. Leiam;
Juarez Capaverde
MPF responsabiliza Lula por prejuízo de R$ 10 milhões e autopromoção
Lula em foto Agosto 2012
Em defesa de ex-presidente, AGU nega favorecimento a banco e fala em prescrição
VINICIUS SASSINE
BRASÍLIA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é acusado de ser responsável por um prejuízo de R$ 10 milhões aos cofres públicos, buscar autopromoção, fazer publicidade pessoal e favorecer o Banco BMG, ao enviar a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) uma carta com informações sobre o programa de crédito consignado do governo federal.
As acusações foram listadas pelo Ministério Público Federal em documento anexado ao processo que investiga atos de improbidade administrativa atribuídos a Lula.
A denúncia pede que o ex-ministro da Previdência Social Amir Lando devolva os R$ 10 milhões ao Erário. Lula e Lando são réus no processo, que começou a tramitar na Justiça Federal no Distrito Federal em janeiro de 2011. O documento do MPF, de agosto deste ano e ao qual O GLOBO teve acesso, é uma réplica da procuradora da República Luciana Loureiro à defesa preliminar apresentada por Lula, por meio da Advocacia Geral da União (AGU). O juiz Paulo César Lopes, diz que decidirá até o fim deste mês se dá prosseguimento à ação.
Lula e Lando assinaram as cartas enviadas a aposentados e pensionistas em 2004. O MPF ofereceu a denúncia à Justiça sete anos depois; o processo está prestes a ter uma primeira decisão judicial. Na réplica anexada, a procuradora rebate os argumentos da AGU.
Segundo Luciana, ele não tem direito a foro privilegiado no caso da ação de improbidade nem pode ser beneficiado pela prescrição da pena, ao contrário do que requereu a AGU.
Segundo a procuradora, Lula e Lando tiveram responsabilidade na ordem dada à Dataprev (empresa pública responsável pelos dados da Previdência Social) para a execução do serviço. Para o MPF, os serviços foram feitos sem contrato.
A AGU, que fez a defesa de Lula, afirma que a ação civil pública não pode se somar à acusação de improbidade e que a lei de improbidade administrativa não se aplica a agentes políticos, caso de Lula. Os advogados dizem que ele, por ser ex-presidente, deve ter foro privilegiado e só ser processado no Supremo Tribunal Federal.
O caso, diz a defesa, estaria prescrito. Para a AGU, a carta dirigida a pensionistas “tem caráter informativo. O texto não enaltece a figura do governante”.
A ação de improbidade sobre o envio das cartas tem conteúdo semelhante a um inquérito sigiloso em tramitação no Supremo, aberto a partir da denúncia principal do mensalão. O inquérito apura “fatos relacionados às irregularidades no convênio firmado entre o Banco BMG e o INSS/Dataprev para a operacionalização de crédito consignado a beneficiários e pensionistas”. O procurador-geral da República ainda não apresentou denúncia nem revela os investigados.
Para o MPF, o prazo para prescrição (cinco anos após o fim do mandato) deve ser contado a partir do fim do segundo mandato de Lula, e não do primeiro, como quer a AGU. A Lei de Improbidade Administrativa prevê perda dos direitos políticos por até dez anos e ressarcimento. Lando não foi localizado.
Frase do dia
"Comprovou-se a realização de transferências milionárias de dinheiro – 55 milhões de reais – por réus ligados ao PT em proveito de vários parlamentares de partidos que passaram a compor a chamada base aliada do governo."
Joaquim Barbosa, ministro do STF
Até amanhã
José Dirceu Chefe da Quadrilha
As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde
O P.T. È COMPOSTO DE UMA MÀFIA MUITO PERIGOSA! SE NÂO HOUVER UMA REAÇÂO , ESTAREMOS SUBJUGADOS À UM "PODER" PIOR QUE O DE AL CAPONE !O POVO TEM DE SE LEVANTAR ASSIM COMO AS FORÇAS ARMADAS PARA REVERTER ESTE ESTADO DE "COISA" QUE ELLE NOS SUBMETEU!!SEM NOS ESQUECER DE QUE ESTE PSICOPATA DEIXOU A DILMARATAZANAVERMELHA GUARDANDO O LUGAR QUE ELE CONSIDERA SEU... ACORDA BRASILLL!!!
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