quarta-feira, 19 de setembro de 2012

JULGAMENTO DO MENSALÃO - VERGONHA INTERNACIONAL PATROCINADA PELO GOVERNO LULA -

Bom dia, ainda sobre o julgamento do mensalão que continua a ser desmentido, apesar das provas, pelos petistas tendo eles inclusive partido para o enfrentamento ao STF por estar confirmando o fato sem sombra de dúvidas até pelas condenações já proferidas. Alegam esta cambada que está havendo um tribunal de exceção contra o PT e Lula o Mentiroso, alegam também que as elites e a imprensa (livre) estão por liderarem um golpe contra o governo deles, um governo sem máculas e pelo bem do povo brasileiro, no seu entender. O petismo é isto mesmo, aqueles que estão contra eles são inimigos mortais, aqueles que tem a coragem de mostrar suas sujeiras são inimigos, enfim todos os que não partilham de sua ideologia são contra o povo, mal sabe este povo que se conseguissem o que queriam estaríamos hoje vivendo como vivem os cubanos, iranianos, venezuelanos entre outros que partilham desta mesma ideologia criminosa pela escravidão com que lidam impedindo a liberdade destes povos sem o direito sequer a poder expressar suas crenças e ideologias diferentes da aplicada por estes fascistas que na verdade o são. Abaixo transcrevo diversos textos sobre o assunto e ao final trago alguns dos noticiários internacionais sobre o assunto. Leiam;
Juarez Capaverde





 Direto ao Ponto

O chefe do mensalão só poderia ter sido aquele que nunca admitiu ser chefiado


Autoritário desde a infância, espaçoso desde a adolescência, mandão desde sempre, Lula só faz o que lhe dá na telha, só ouve quem lhe convém e só consulta os que estão prontos para dizer amém. Sozinho, o presidente de sindicato escolhia os parceiros de diretoria, negociava com os patrões, decretava o começo ou o fim da greve.


Sozinho, o dono do PT decidiu que o vermelho seria a cor e a estrela seria o símbolo da seita, escolheu os fundadores do clube, distribuiu as carteirinhas de sócio, confiscou-as quando bem entendeu, promoveu-se a presidente de honra e, depois, nomeou-se candidato perpétuo ao Palácio do Planalto.


O presidente da República montou o ministério à sua imagem e semelhança, empregou e demitiu quem quis, intrometeu-se em assuntos que mal conhecia ou ignorava completamente, elegeu novos amigos de infância, afastou-se de velhos amigos da mocidade, proclamou-se consultor-geral das nações em crise e virou conselheiro do mundo.O ex-presidente é o mais feliz dos portadores da síndrome de Deus. Dá ordens à sucessora, indica ministros, dá palpites na economia, elogia o Brasil Maravilha de cartório, interfere na escalação do Corinthians e negocia a construção do Itaquerão. Fora o resto.


Desde o começo do ano, entre um ataque a FHC e um pontapé em José Serra, o Lula palanqueiro escolhe candidatos a prefeito, vereador ou síndico. Fechou negócio com Paulo Maluf, aposentou Marta Suplicy por antiguidade, botou na cabeça que Fernando Haddad deve governar São Paulo, arrumou confusão com o PSB, decidiu que Humberto Costa será o derrotado no Recife e Patrus Ananias merece naufragar em Belo Horizonte. Pelo andar da carruagem, o PT amargará o maior fracasso eleitoral desde a fundação. E nem assim os companheiros ousam discordar do intuitivo genial.


Quem manda é ele, o oráculo infalível, o guia incomparável, o Cara. Por isso se mete em tudo e deve ser ouvido por todos. É sempre dele a última palavra. Sem o aval do mestre, nada deve ser feito. No caso do mensalão, por exemplo, ele decidiu o que o Executivo e o Legislativo deveriam fazer para livrar da cadeia os culpados. E avisou que cuidaria de enquadrar os ministros do Supremo.


Não deu certo, comprovam a fila dos condenados e as revelações de Marcos Valério divulgadas por VEJA. O Lula retratado pelo diretor-financeiro do bando não surpreendeu ninguém. Ele continua fingindo que, pela primeira vez na vida, não soube de nada, não se meteu em nada. Nem desconfiou do que ocorria na sala ao lado. Quem o conhece sabe que, como sempre, o chefe foi Lula.


 Augusto Nunes


                                 b)

Enviado por Ricardo Noblat 


COMENTÁRIO

Resta-nos a tarefa de falar mal de todos os bandidos


O senador Jorge Viana (PT-AC) disse há pouco lá no Senado que há neste momento uma ação das elites brasileiras para prejudicar o PT. Ora, ora, ora...


Será que ele se refere ao julgamento do mensalão? O Supremo Tribunal Federal teria aderido aos que se opõem ao PT?


É isso? Ou ele se refere à má situação do PT nas eleições para prefeitos de capital?


O PT foi que não apresentou bons candidatos. E cometeu graves erros, como no Recife.


Talvez o senador queira se referire à publicação pela VEJA das revelações de Marcos Valério sobre o mensalão.

Ora, essa pauta era óbvia. Uma vez já condenado por vários crimes, nada mais lógico que a imprensa corresse atrás de Valério. A VEJA foi mais rápida.

A elite brasileira se deu tão bem no governo passado, ganhou tanto, por que retribuiria perseguindo Lula? Quanto os bancos não lucraram com a política de juros altos, altíssimos, do primeiro mandato de Lula?


O senador Jorge Viana (PT-AC) observa que a história do mensalão está mal contada. Bem, estamos sendo apresentados à história contada pelo Supremo Tribunal Federal. Um Supremo cuja maioria dos ministros foi nomeada por Lula e Dilma.


Provoca o senador Jorge Viana (PT-AC): os que cometeram os mesmos erros do PT não têm moral para falar mal do PT. Pode ser.  


Resta-nos então a tarefa de falar mal de todos os bandidos, de todos os partidos. E muito. E sempre. Se não agirmos assim eles prevalecerão.





                              c)




PT golpista – Um dia depois de nota do partido combinada com Lula, dirigente da sigla diz que STF ameaça a democracia




Um dia depois de a Executiva Nacional do PT ter divulgado uma nota conclamando os recionários a defender o partido, os parlamentares do PT foram à luta. Um dirigente do partido, acreditem, afirmou que a transmissão do julgamento dos mensaleiros pela TV é uma ameaça à democracia. É isto mesmo: os membros do partido que tentou criar um Congresso paralelo agora sustentam que a corte suprema do país ameaça a democracia. Leiam o que informa o Estadão. Na madrugada, escrevo mais a respeito.


Por Eduardo Bresciani e Rosa Costa, no Estadão:


Parlamentares petistas usaram a tribuna do Congresso Nacional para fazer ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo julgamento do processo do mensalão. Eles rebateram a tese defendida pelo relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, de que houve compra de votos. Fizeram ainda protestos contra a revista Veja e o publicitário Marcos Valério pela reportagem em que o operador do esquema implicaria o ex-presidente Lula. Os oposicionistas também aproveitaram para cobrar explicações de Lula e exaltar o posicionamento do STF.



Secretário de Comunicação do PT, o deputado André Vargas (PR) fez um discurso inflamado. Classificou como “risco para a democracia” o julgamento ser transmitido ao vivo pela imprensa. “Acho um risco para a democracia que nós tenhamos, envolvendo quem quer que seja, um julgamento criminal on-line, quase um Big Brother da Justiça, no qual as questões técnicas nem sempre são levadas em conta, no qual há tentativa de linchamento moral de pessoas e partidos”.


O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), foi outro a protestar da tribuna. “Não vamos aceitar essa ideia de que aqui, neste plenário, deputados do PT compraram ou venderam votos”. Ele reverberou declaração que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tinha feito à imprensa. “Me chamou muita atenção o fato de voltar a essa tese com muita força do mensalão. Eu, por exemplo, acho isso uma grande falácia”, disse Maia.


Os ataques petistas se dirigiram também à revista Veja e a Valério. “Todo mundo sabe que o presidente Lula jamais se reuniu com esse senhor, jamais falou com esse senhor, jamais conversou com esse senhor. Mas a revista Veja faz questão de colocar uma matéria que não tem a fonte, não tem a fita, não tem a prova, que não fala, só tem espuma pra acusar o presidente Lula”, protestou Tatto. Sem fazer menção direta, o deputado Zeca Dirceu, filho do ex-ministro José Dirceu, réu do processo, também fez rápido discurso que os adversários fazem uso de “mentira, calúnia e difamação”.


O tema foi debatido por petistas também no Senado. Jorge Viana (AC) desafiou Valério a falar o que sabe sobre o esquema. Já o líder tucano no Senado, Alvaro Dias (PR), afirmou que Lula mantém um “silêncio ensurdecedor” sobre a acusação de Valério e afirmou que o mensalão mineiro também precisa ser julgado, “se é que ocorreu”.


Por Reinaldo Azevedo





                                d)





Sob o comando de Lula, petistas tentam intimidar o STF e dizem que transmissão do julgamento pela TV põe em risco a democracia; o partido exibe a sua cara: odeia a imprensa livre, odeia a Justiça livre, odeia os homens livres, odeia a liberdade! Ou: O bolivarianismo da boca do caixa




Ontem, parlamentares petistas, na Câmara e no Senado, obedecendo ao grito de guerra lançado pela Executiva do PT, sob a inspiração de Luiz Inácio Stálin da Silva, assumiram a tribuna para defender o partido. Acusaram a existência de uma suposta conspiração contra o partido. Dela fariam parte, como sempre, as tais elites e a imprensa. O partido que mais arrecada recursos de campanha junto a indústrias, empreiteiras e bancos não disse exatamente a que elite se referia — quem sabe estivesse a falar sobre a elite dos homens de espírito livre, que não aceitam se submeter às vontades de um partido, de um candidato a tiranete, de alguém que acredita ser Deus. O deputado André Vargas (PR), secretário de Comunicação da legenda, não teve dúvida: afirmou que a transmissão ao vivo do julgamento, pela TV Justiça, põe em risco a democracia.



Viva! Eis, finalmente, sem máscara, a verdadeira cara do PT. Ao longo de 32 anos, a legenda se apresentou com várias faces. Já foi o partido “do socialismo”, da “terra, trabalho e liberdade”, da “ética na política”, da “sociedade organizada”, das “minorias”, da “democracia”. Um dos truques mais antigos do demônio — a rigor, é seu único recurso — é se apresentar por aquilo que não é.


Do socialismo, o PT só herdou o autoritarismo.

Da luta por igualdade e justiça, só conservou os burocratas da militância.
Da pregação em favor da ética, restou a construção de uma moral coletiva que só serve ao partido, a transformar seus bandidos em heróis e em bandidos aqueles que a ele se opõem, sejam ou não culpados.
Da sociedade organizada, fez uma máquina de aparelhar o estado, submetendo o bem coletivo aos interesses de um grupo.
Da luta das minorias, organizou as suas micropolícias do pensamento, de inspiração fascistoide.
Era fatal que chegasse, então, ao repúdio claro, escancarado, arreganhado, sem subterfúgios, à democracia. O secretário de Comunicação do PT disse ontem, com todas as letras, que uma Justiça que se exerce à luz do dia e ao alcance de uma parcela ao menos do povo é uma… ameaça a ordem democrática. Vamos ver.


No dia 2 de outubro, não se esqueçam, eu espero leitores de São Paulo na Livraria Cultura da Avenida Paulista para assinar “O País dos Petralhas II – O inimigo agora é o mesmo”. No dia 4, espero os do Rio na Livraria Argumento, do Leblon. Já há outras datas agendadas. Informo amanhã. Eu me orgulho de ter escrito o Volume I. Eu me orgulho de ter escrito o Volume II. E escreverei quantos livros se mostrarem necessários para denunciar o autoritarismo, a vigarice política, as tentações totalitárias, o ódio à democracia, a apologia dos “bons ladrões”. Eles não se cansam de mentir sobre si mesmos e sobre nós? Eu não me canso de fazer o contrário. Talvez um dia escreva “Como nos livramos deles”, mas não sou um finalista, não me proponho tarefas dessa natureza.


Denuncio as tentações totalitárias do PT bem antes de essa gente chegar ao poder. Conheço de perto seu repúdio à democracia. O ódio contra a Justiça e a defesa da censura decorre do fato de que essa turma não acredita na existência de culpados e inocentes. O mundo de Lula e de seus comandados obedece a outra clivagem: eles só enxergam aliados e adversários. Tudo o que serve aos propósitos do partido e a seu fortalecimento é bom; tudo o que se mostra um empecilho à expansão de seus domínios é mau. Afinal, não é esse mesmo Lula que, em menos de dois anos, tanto satanizou o clã Sarney em palanque como o classificou de paladino de democracia? Em solenidade recente, Marta Suplicy, ministra da Cultura (!), chamou o presidente do Senado de “estadista”.


O título dos meus livros, noto, nem sempre é bem compreendido. “O País dos Petralhas” não é o Brasil, onde também há milhões de pessoas decentes.
O país dos petralhas é aquele em que o compadrio toma o lugar das leis.
O país dos petralhas é aquele em que a impunidade dos companheiros é chamada de justiça.
O país dos petralhas é aquele em que o bem coletivo é tratado como propriedade privada de um partido.
O país dos petralhas é aquele em que um partido vigia a sociedade, em vez de a sociedade, por meio de suas leis democráticas, vigiar os partidos.
O país dos petralhas é aquele que quer censurar a imprensa livre.
O país dos petralhas é aquele que financia pistoleiros disfarçados de jornalistas.
O país dos petralhas é aquele que quer transformar o Supremo Tribunal Federal numa repartição de um partido.


Denuncio o país dos petralhas porque acredito no país dos homens livres, que não devem obediência a aiatolás e a aiatolulas; que podem pensar sem peias, que podem opinar sem medo, que não se deixam intimidar pela policia do pensamento.


Espantoso atrevimento

É espantoso o atrevimento dessa gente! Nas conversas que manteve com seus interlocutores, Marcos Valério deixou mais do que claro: ele havia recebido dos petistas a garantia de que não seria molestado pela Justiça. Os ministros do Supremo que têm vergonha na cara — e, hoje, eles são uma maioria esmagadora — não aceitam ser tutelados por Lula porque, de fato, no estado de direito, essa tutela pertence à Constituição e às leis.


Aqueles aos quais é dado ter a última palavra no que concerne às leis são primariamente indicados para o cargo pelo presidente da República porque este é um dos ofícios do chefe do Executivo, constitucionalmente definido. Ao Senado cabe indicar ou reprovar o nome. O ministro que chega à Corte não está investido nem da vontade do presidente nem da vontade dos senadores. Sua investidura decorre da origem popular do mandato daqueles dois outros Poderes. Ministros do Supremo, senhor Luiz Inácio Lula da Silva, servem ao povo, dentro dos parâmetros da Constituição e dos demais códigos legais.


Ministros do Supremo, em suma, não são corruptos passivos que praticam atos de ofício em benefício de um corruptor ativo — ainda que em nome da ideologia ou de um partido.



Lula jamais vai entender isso. Não porque lhe falte instrução formal. Ele é mais autoritário do que propriamente ignorante. E é também um sem-limites. A Brasília e a corredores do STF já chegaram seus ódios e seus vitupérios, sua desmesura no uso de palavrões — comum, diga-se, mesmo em conversas amenas —, suas iras santas. Porque ele próprio nunca se reconheceu como um devedor das instituições, estava firmemente convencido de que os ministros que nomeou deviam vassalagem a ele, não ao estado democrático e de direito. É o que leva o deputado André Vargas a fazer aquela declaração boçal. A sociedade com a qual Lula sonha não é muito diferente da de Chávez. O petismo só escolheu outro método: o da boca do caixa.


O PT está em seu terceiro mandato presidencial. A oposição no Brasil é a menor — acreditem! — da América Latina (e de todo o mundo democrático). Até Chávez, Rafael Correa, Cristina Kirchner e Evo Morales têm mais adversários nos respectivos Parlamentos do que o PT. Mesmo assim, os petistas alimentam um permanente sentimento de derrota. Para que experimentassem mesmo a sensação de vitória, seria preciso ter juízes e imprensa debaixo do chicote. 


E não terão. O Brasil que se preza, acreditem, já derrotou o país dos petralhas. 



Por Reinaldo Azevedo




                                   e)



                 Contexto político


Miriam Leitão, O Globo


No voto sobre o núcleo político, o relator Joaquim Barbosa começou pelo PP. Isso derruba, por absurda, a tese de que a distribuição de dinheiro era “apenas” para pagamento de gastos de campanha. Como o PP apoiou o candidato José Serra, em 2002, se a versão dos acusados fosse verdadeira, o PT estaria se endividando para pagar as contas da campanha dos seus adversários.

Uma das teses da defesa é que não seria necessária a compra de votos porque era um governo com popularidade e que tinha maioria. Não era bem assim.

Os primeiros projetos enviados pelo presidente Lula não eram aceitos pelos próprios petistas. A reforma da previdência causou uma rebelião dos mais radicais. Os que ficaram contra a reforma, como os parlamentares Luciana Genro, João Fontes, Babá, e Heloísa Helena, foram expulsos. Essa foi a origem do PSOL. A reforma descontentou a maioria do PT e parte do PCdoB.

O PT, de Lula, o PL, de José Alencar, e o PCdoB, juntos, elegeram apenas 129 dos 513 deputados. Para aprovar uma PEC exige-se 308 votos, uma MP, 257. A estratégia governista foi manter o PT e os partidos mais ideológicos com o mesmo tamanho e inchar os partidos mais fisiológicos que aderiram à coalizão de governo. Os partidos de oposição foram lipoaspirados.

Assim, entre a eleição de 2002 e setembro de 2005, o PTB de Roberto Jefferson — que havia apoiado Ciro no primeiro turno — saiu de 26 para 46 deputados, o PL (hoje PR) saiu de 26 para 47 deputados. O PMDB fora parte da chapa de José Serra, com Rita Camata candidata à vice. Elegeu 74 deputados. Perdeu quatro até a posse, ficando com 70. Aderiu ao governo e ganhou 17. Teve deputado que trocou de partido mais de uma vez. Até março de 2005, houve 225 mudanças de partidos envolvendo 125 deputados.

Já os partidos mais tradicionais de esquerda, PT e PCdoB, ficaram do mesmo tamanho. O PSB, que tinha disputado com o candidato Garotinho, e o PPS, que lançou Ciro Gomes, ficaram do mesmo tamanho. O valerioduto irrigou principalmente os partidos fisiológicos, que incharam.

Alguns partidos que estavam na oposição durante a campanha foram cooptados, como o PTB e o PMDB. Outros foram desidratados, como o então PFL e o PSDB. O PFL perdeu 26 deputados da bancada que elegeu, e o PSDB, 19.

Assim, o governo enfraqueceu a oposição, preservou os partidos mais ideológicos do troca-troca e inchou os partidos de natureza mais fisiológica que deram apoio às suas propostas.

O governo queria não apenas aprovar as duas reformas, mas construir uma maioria ampla, com esse centrão, e assim não ter problemas no Congresso. As duas propostas de reforma foram apresentadas pelo governo Lula para enterrar de vez a desconfiança em relação à diretriz econômica que o governo adotaria. Queria mostrar que estava disposto a pagar o preço da austeridade.

A tese dominante do PT era que o déficit da previdência não existia, era apenas uma questão de como fazer a conta. A reforma desafiava esse entendimento. Desagradava uma importante base de apoio do governo que era o funcionalismo público. A reforma mudava a aposentadoria dos servidores.

O final da história é estranho, porque o governo acabou abandonando as duas reformas. A tributária não foi adiante. A da previdência exigia uma regulamentação do fundo de pensão dos funcionários públicos que só agora no governo Dilma é que foi feita.

Mas essa maioria foi fundamental. Ela foi agraciada com cargos distribuídos não apenas na administração direta, mas nas estatais e até nas agências reguladoras. O arco se rompeu quando a briga estourou dentro da própria base.



                                f)


MAIS UMA DO PETISTA DITADOR DA CÂMARA




Ao bater em Joaquim, Marco Maia mostra que faltou à aula sobre soberania entre os Poderes

                         



Com que cara Maia cumprimentará Barbosa? Como presidente de um poder ou como petista magoado?

Marco Maia passou o dia ontem, na Câmara, desancando Joaquim Barbosa e seu voto pela condenação dos mensaleiros no STF. Pelo que se vê, Maia faltou à aula sobre respeito e soberania entre os Poderes. Um deputado governista mais atento lembrou: como presidente da Câmara, Maia será convidado à posse de Teori Zavascki no STF. Com que cara Maia cumprimentará Barbosa? Como presidente de um poder ou como petista magoado?



Por Lauro Jardim




                               G)


MAIS UMA VERGONHA INTERNACIONAL PATROCINADA PELO GOVERNO PETISTA E SEU LÍDER LULA O MENTIROSO




O mensalão visto pelos olhos do mundo



Veja como a imprensa internacional tem acompanhado o julgamento do mensalão.





O diário britânico The Guardian ilustrou com uma foto do ex-ministro José Dirceu a reportagem sobre 'o julgamento do século' no Brasil







O americano Chicago Tribune informou que o desfecho do escândalo pode comprometer o legado de Lula






O site da rede britânica BBC noticiou o começo do julgamento em sua página principal






A emissora americana CBS enxergou no julgamento "um sinal positivo" para um país historicamente marcado pela corrupção impune






A agência americana Bloomberg abriu sua reportagem com uma interrogação: José Dirceu pode acabar na cadeia?









O argentino La Nación referiu-se ao caso como "o julgamento do século" e assim definiu o mensalão: "um gigantesco esquema de compra de apoio político com fundos públicos, que envolveu altos funcionários do Partido dos Trabalhadores (PT) e afetou o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".








O jornal paraguaio 'La Nación' ilustrou a reportagem com uma foto de Lula e registrou que, no grupo de réus, figuram ex-ministros, ex-deputados, empresários e banqueiros



O espanhol ABC considerou o caso "um escândalo sem precedentes, o maior da história brasileira





A agência italiana Ansa destacou a participação de José Dirceu no esquema





                  Frase do dia


"Golpe não! A elite tem todo o direito de criticar. A mídia pode não gostar do jeito do PT governar. Só não vale golpe!"


Senador Jorge Viana (PT-AC), ao dizer que a “elite intolerante e preconceituosa” e a mídia querem destruir a imagem de Lula





SEM COMENTÁRIOS PARA AS PALAVRAS PROFERIDAS PELO SENHOR SENADOR VIANA, OU ACHAM NECESSÁRIO?

Juarez Capaverde


Até amanhã





As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde

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