sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ERA LULA ESTÁ NO FIM E EM DECADÊNCIA - BUSCANDO A EXCELÊNCIA , POR LYA LUFT - PETISTAS ATACAM O STF - PETROBRÁS MAIS UM PREJUÍZO PATROCINADO PELO PT NO PODER - CRISTINA KIRCHNER CONTINUA SEU INTENTO DE CALAR A IMPRENSA -

Bom dia, a cada dia que passa mais os petistas se percebem encurralados pelos fatos delineados no julgamento do mensalão. Todos os caminhos levam a condenações pesadas e para a desmoralização do PT e do governo Lula, está se tornando evidente apesar das negativas de Lula e do PT como forma de se eternizar do poder, tentou se apoderar do Congresso através da compra de parlamentares com o objetivo de, como próximo passo, ir implantando através de legislação apoiada pelos mesmos o caminho para a tal da democracia da esquerda que nada mais é do que a tomada do governo com a contínua eleição de Lula como o fez Chavez na Colômbia, iriam apresentar ao povo um governo populista no intuito de traze-lo para seu lado e com este apoio encaminhar a reeleição contínua, terminando com o mandato de nos máximo duas eleições por governante. Felizmente, como em toda quadrilha apareceu logo as desavenças entre alguns de seus membros levando a denúncia do pacto por Roberto Jefferson até então integrante e parceiro dos quadrilheiros petistas, merece o Sr. Jefferson uma estátua na praça dos três poderes com certeza ao nos ter livrado desta cambada de ladrões do dinheiro público e ter mostrado ao povo brasileiro quem era de fato Lula e seu partido o PT, foi um feito extraordinário que justificaria tal monumento. Mas ainda teremos que ter muito cuidado, eles continuam agindo agora mais as claras ainda, ao acusarem aos gritos que o STF está sendo parcial e que a um complô patrocinado pela imprensa e a "elite" brasileira para desmoralizar o governo Lula e ao partido, porem, nas sombras continuam seu intento de tomarem conta do país por tempo indeterminado, implantado uma ditadura pior do que a que vivemos alguns anos atrás, a  oposição se encontra fraca pelo desmonte provocado por sua inépcia como oposição e isto está trazendo problemas aos partidos que a compõem, espero que acordem logo e realmente se posicionem e mostrem ao país o que quer realmente esta turba petista/fascista hoje instalada no governo, apesar que as circunstâncias atuais patrocinada pelo Supremo já está os levando a derrocada que espero seja rápida e permanente. Leiam os artigos abaixo;
Juarez Capaverde




        "FRACASSO ANUNCIADO"


Editorial do Estadão

Vai se desfazendo rapidamente a imagem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva construiu de si mesmo no poder, e que parecia indestrutível. 

As dificuldades eleitorais que os candidatos por ele impostos ao seu partido enfrentam em várias capitais são uma demonstração de que, menos de dois anos depois de deixar o poder com índice inédito de popularidade, pouca valia tem seu apoio. 

A isso se soma a substituição gradual, por sua sucessora Dilma Rousseff ─ também produto de sua escolha pessoal ─, de práticas e políticas que marcaram seu governo. Concretamente, o fracasso da gestão Lula está explícito no abandono, paralisia, atraso e dificuldades de execução de seus principais planos, anunciados como a marca de seu governo. Eles vão, de fato, moldando a marca de seu governo ─- a do fracasso.

Trata-se ─ como mostrou reportagem do jornal Valor (24/9) ─ de um fracasso exemplar, articulado, minucioso, que quase nada deixa de positivo dos grandes projetos de Lula na região em que nasceu e onde ele e sua sucessora obtiveram suas mais estrondosas vitórias eleitorais ─ o Nordeste. 

As deficiências desses projetos eram conhecidas. O que a reportagem acrescenta é que, frutos do apetite político-eleitoral do ex-presidente e da sistemática incompetência gerencial de seu governo, essas deficiências são comuns aos vários projetos.

Ferrovias, rodovias, obras de infraestrutura em geral, transposição do Rio São Francisco, refinarias, tudo foi anunciado com grande estardalhaço, com resultados eleitorais espetaculares para o governo, mas com pouco, quase nenhum proveito para o País até agora. Como se fossem partes de uma ação cuidadosamente planejada, essas obras têm atraso médio semelhante, enfrentam problemas parecidos e, todas, geram custos adicionais astronômicos para os contribuintes.

Os grandes empreendimentos do governo Lula para o Nordeste somam investimentos de mais de R$ 110 bilhões. Excluídos os projetos cuja complexidade impede a fixação de novo prazo de conclusão, eles têm atraso médio de três anos e meio. Isso equivale a sete oitavos de um mandato presidencial. 

Obras que Lula prometeu inaugurar talvez não sejam concluídas nem na gestão Dilma. Veja-se o caso das refinarias anunciadas para a região, a Premium I (no Maranhão) e a Premium II (no Ceará), que devem custar quase R$ 60 bilhões. A do Maranhão, cujas obras foram “oficialmente” iniciadas em janeiro de 2010, deveria estar pronta em 2013, mas agora está classificada como “em avaliação” pela Petrobrás, ou seja, já não é nem mesmo certo que ela será construída. A do Ceará, lançada em dezembro de 2010, deveria estar pronta em 2014, mas foi adiada.

A refinaria que está em obras, a de Abreu e Lima, em Pernambuco, transformou-se num poço de problemas e atrasos. Resultado de um acordo que Lula fez com o venezuelano Hugo Chávez, a refinaria deveria ser construída em parceria pela Petrobrás e a estatal venezuelana PDVSA, mas esta, até o momento, não aplicou nenhum centavo. O custo previsto atualmente para a obra equivale a cinco vezes o orçamento original.

Na área de infraestrutura, estão atrasadas as duas ferrovias em construção no Nordeste, a Nova Transnordestina, com 1.728 quilômetros, e a Oeste-Leste, que se estende de Ilhéus, no litoral da Bahia, até Figueirópolis, no Tocantins. A primeira, que teve substituída a empreiteira, tem um trecho paralisado no Ceará e enfrentou problemas com o atraso na liberação de recursos, mas seu andamento, assim mesmo, é considerado “adequado” nos balanços periódicos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do qual faz parte. Pode-se imaginar a situação da segunda, considerada “preocupante” pelos gestores do PAC.

A transposição do São Francisco, cujos problemas têm sido apontados com frequência pelo Estado, faz parte desse conjunto. O que ele exibe é uma sucessão de projetos incompletos, contratos mal elaborados, descuido da questão ambiental, fiscalização inadequada. O resultado não poderia ser diferente: atrasos, paralisação de obras por órgãos ambientais, aumento de custos. É parte da herança deixada pelo governo Lula.



B



           "LOTAÇÃO INCOMPLETA"

PUBLICADO NO ESTADÃO 



DORA KRAMER

Três dezenas de réus nem de longe preenchem por completo a berlinda em que o Supremo Tribunal Federal vai reservando cadeira cativa para os mestres dessa obra chamada mensalão.

As coisas estão ruins para o PT e para o governo, mas não vão ficando nada boas para o Congresso, para os partidos em geral e ─ por que não dizer? ─ tampouco ficam melhores para o eleitorado que se mantém indiferente ao peso da ética na melhoria das práticas políticas.

O STF abre uma caixa-preta. Quiseram as circunstâncias que acontecesse na vez do PT.

Paciência. Ninguém mandou o partido exorbitar no exercício do pragmatismo também conhecido pelo nome de “governabilidade”.

Quando a Corte mostra que um partido financiou diversas legendas em troca de apoio para seu governo, demonstra também que havia no Parlamento muita gente disposta a vender a mercadoria.

Disponível também para chancelar a prática como absolutamente natural. Afinal, há réus agora condenados que foram absolvidos em processos de quebra de decoro parlamentar.

Como ficam esses parlamentares diante do atestado de que aquelas absolvições foram vantagens indevidas?

Talvez um pouco pior, mas não muito, que o eleitorado que emprestou seu voto à renovação de mandatos maculados por ilegalidades já conhecidas na época da eleição.

Não deixa de ser uma maneira de o representante tornar indevidamente vantajosa para o representado a escolha do atalho da malfeitoria.

Em suma, não dá para condenar o PT sem reconhecer que há muitas outras culpas registradas nesse cartório.




C



        BUSCANDO A EXCELÊNCIA


Lya Luft


Quando falo em excelência, não me refiro a ser o melhor de todos, ideia que me parece arrogante e tola. Nada pior do que um arrogante bobo, o tipo que chega a uma reunião, seja festa, seja trabalho, e já começa achando todos os demais idiotas. Nada mais patético do que aquele que se pensa ou se deseja sempre o primeirão da classe, da turma, do trabalho, do bairro, do mundo, quem sabe? Talento e discrição fazem uma combinação ótima.

Então, excelência para mim significa tentar ser bom no que se faz, e no que se é. Um ser humano decente, solidário, afetuoso, respeitoso, digno, esperançoso sem ser tolo, idealista sem ser alienado, produtivo sem ser viciado em trabalho. E, no trabalho, dar o melhor de si sem sacrificar a vida, a família, a alegria, de que andamos tão carentes, embora os trios elétricos desfilem e as baladas varem a madrugada.

Estamos carentes de excelência. A mediocridade reina, assustadora, implacável e persistente. Autoridades, altos cargos, líderes, em boa parte desinformados, desinteressados, incultos, lamentáveis. Alunos que saem do ensino médio semianalfabetos e assim entram nas universidades, que aos poucos — refiro-me às públicas — vão se tornando reduto de pobreza intelectual.

As infelizes cotas, contra as quais tenho escrito e às quais me oponho desde sempre, servem magnificamente para alcançarmos este objetivo: a mediocrizaçâo também do ensino superior. Alunos que não conseguem raciocinar porque não lhes foi ensinado, numa educação de brincadeirinha.

E, porque não sabem ler nem escrever direito e com naturalidade, não conseguem expor em letra ou fala seu pensamento truncado e pobre. Professores que, mal pagos, mal estimulados, são mal preparados, desanimados e exaustos ou desinteressados. Atenção: há para tudo isso grandes e animadoras exceções, mas são exceções, tanto escolas quanto alunos e mestres. O quadro geral é entristecedor.

E as cotas roubam a dignidade daqueles que deveriam ter acesso ao ensino superior por mérito, porque o governo lhes tivesse dado uma ótima escola pública e bolsas excelentes: não porque, sendo incapazes e despreparados, precisassem desse empurrão. Meu conceito serve para cotas raciais também: não é pela raça ou cor, sobretudo autodeclarada, que um jovem deve conseguir diploma superior, mas por seu esforço e capacidade, porque teve ótimos 1º e 2° graus em escola pública e ou bolsas que o ampararam.

Além do mais, as bolsas por raça ou cor são altamente discriminatórias: ou teriam de ser dadas a filhos de imigrantes japoneses, alemães, italianos, que todos sofreram grandemente chegando aqui, e muitos continuam precisando de esforços inauditos para mandar um filho à universidade.

Em suma, parece que trabalhamos para facilitar as coisas aos jovens, em lugar de educá-los com e para o trabalho, zelo, esforço, busca de mérito, uso de sua própria capacidade e talento, já entre as crianças. O ensino nas últimas décadas aprimorou-se em fazer os pequenos aprender brincando.


Cotas, ainda mais por raça ou cor, "são altamente discriminatórias: ou teriam de ser dadas a filhos de imigrantes japoneses, alemães, italianos, que todos sofreram grandemente chegando aqui, e muitos continuam precisando de esforços inauditos para mandar um filho à universidade" (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / ABr)


Isso pode ser bom para os bem pequenos, mas já na escola elementar, em seus primeiros anos, é bom alertar, com afeto e alegria, para o fato de que a vida não é só brincadeira, que lazer e divertimento são necessários até à saúde, mas que escola é também preparação para uma vida profissional futura, na qual haverá disciplina e limites — que aliás deveriam existir em casa, ainda que amorosos.

Muitos dirão que não estou sendo simpática.

Não escrevo para ser agradável, mas para partilhar com meus leitores preocupações sobre este país com suas maravilhas e suas mazelas, num momento fundamental em que, em meio a greves, justas ou desatinadas, projetos grandiosos e seguidamente vãos — do improviso e da incompetência ou ingenuidade, ou desinformação —, se delineia com grande inteligência e precisão a possibilidade de serem punidos aqueles que não apenas prejudicaram monetariamente o país, mas corroeram sua moral, e a dignidade de milhões de brasileiros.

Está sendo um momento de excelência que nos devolve ânimo e esperança.



D


              ATAQUE PETISTA AO STF

Senador petista ataca STF e reclama de “ministros nomeados por nosso governo que votam contra”. Ele ainda não entendeu o que é uma República
Os irmãos Viana, do Acre, o Tião e o Jorge, foram hábeis em cultivar a fama de petistas modernos, moderados, diferenciados, essas coisas. 

Não por acaso, faz parte de seu grupo no estado a ex-senadora Marina Silva, que hoje se dedica à “nova política”, seja lá o que isso significa — novo ingrediente da floresta para creme antirrugas? Talvez. Mas, evidentemente, os irmãos Viana têm a sua natureza, não é.

Quando VEJA trouxe à luz as conversas que Marcos Valério anda tendo por aí, segundo as quais Lula era o verdadeiro chefe do mensalão, Jorge decidiu protestar. Ontem, voltou à tribuna para afirmar que “setores da mídia” — sempre ela!!! — usam o julgamento no STF para “sabotar o PT”.

Huuummm… Jorge decidiu ensinar a imprensa a fazer o seu ofício. Leiam:
“Cobrar, exigir dos que ocupam cargos públicos, eu acho que é uma das funções mais nobres da imprensa. E isso é feito diariamente. Mas daí a querer conduzir a opinião pública, a explicitar, na véspera de uma eleição, uma intolerância com uma figura como a do presidente Lula, aí isso é sabotagem”.

A que ele está se referindo? Certamente à reportagem da VEJA da semana passada. Os petistas acham que tanto o STF como a imprensa não podem exercer seu ofício em ano eleitoral caso eles achem que isso prejudica o seu partido. Assim, a melhor maneira que o STF teria de servir à democracia seria servindo ao PT, não julgando. E a melhor maneira que a imprensa teria de servir à democracia seria servindo ao PT, não noticiando.

No momento mais revelador da sua fala, afirmou:
“Só não vale nossos governos indicarem ministros do Supremo, e eles chegarem lá e votarem contra por pressão da imprensa”.

Não é fabuloso?

Não foi a Presidência da República que indicou ministros, aprovados pelo Senado. Nada disso! Foi “o nosso (deles) governo”. E, como ele deixa claro, os petistas os nomearam para que votassem “a favor”. Como qualquer totalitário vulgar, Jorge não acredita que um ministro possa estar sinceramente convencido de seu voto. 

Ele reclamou ainda do “endeusamento dos ministros do Supremo” e os acusou de querer virar políticos. Jorge Viana, como a gente vê, segue sendo monoteísta. Afinal, pode haver um único Deus: Lula!

Fico tão feliz de jamais ter caído na conversa de gente como esse senador… Sempre me pareceu do tipo que finge largueza de espírito para que possa ser tacanho sem temer por sua reputação. Eis aí!



Por Reinaldo Azevedo


E


      PETROBRÁS MAIS UM PREJUÍZO



Petrobras, dirigida por petista, deu R$ 26 milhões para CUT, central do PT, alfabetizar 200 mil pessoas. E não se viram nem alfa nem beta…


Por Fabio Fabrini, no Estadão:


O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira, 26, a abertura de tomadas de contas especiais para calcular prejuízos e identificar eventuais responsáveis por irregularidades em convênios da Petrobrás com a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Braço sindical do PT, a entidade recebeu R$ 26 milhões da estatal para alfabetizar mais de 200 mil alunos, mas, de acordo com a corte, não provou ter aplicado o dinheiro na realização dos cursos.

Comandada pelo partido desde o início do governo Lula, a empresa não fiscalizou a execução do projeto e aprovou as contas sem exigir provas do cumprimento, diz o relatório técnico do tribunal. O TCU auditou convênios e patrocínios da Petrobrás, identificando em 2009 falhas em diversas parcerias de entidades supostamente ligadas ao PT e outras legendas. As constatações foram apreciadas na terça-feira em plenário.

Além da CUT, serão alvo de processos para apuração de danos o Instituto Nacional de Formação e Assessoria Sindical da Agricultura Familiar Sebastião Rosa da Paz, que recebeu R$ 1,6 milhão; a Cooperativa de Profissionais em Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Colméia), contemplada com R$ 1,7 milhão; e a Cooperativa Central de Crédito e Economia Solidária (Ecosol), cujo patrocínio foi de R$ 350 mil. A área técnica havia sugerido a aplicação de multas a dirigentes da estatal, o que foi aceito pelo relator do processo, ministro Aroldo Cedraz. Mas, após voto revisor de José Múcio, o tribunal decidiu avaliar a aplicação de penalidades somente no julgamento das TCEs.

As parcerias com a CUT foram firmadas entre 2004 e 2006 para ações do Programa Brasil Alfabetizado. Na época, a Petrobrás era dirigida pelo petista José Sérgio Gabrielli, que deixou o cargo este ano. Duas foram assinadas diretamente com a central e uma terceira com uma de suas entidades de apoio, a Agência de Desenvolvimento Solidário (ADS). Após a inspeção, o TCU apurou que os gestores da estatal aprovaram as medições de serviços, dando as atividades como regulares, sem que fosse demonstrado se os investimentos foram, de fato, feitos e quais os resultados obtidos.

Na documentação analisada pelos auditores, não havia fichas de acompanhamento individual dos alunos, listas de presença nas supostas aulas, acompanhamento das ações dos alfabetizadores, número de estudantes envolvidos e documentos que atestassem que os materiais didáticos foram realmente entregues.
(…)

Por Reinaldo Azevedo



F



                À FLOR DA PELE 


MERVAL PEREIRA



À medida que vai chegando o momento de julgar o núcleo político petista do mensalão – ex-ministro José Dirceu; ex-presidente do PT José Genoino e ex-tesoureiro Delúbio Soares - os ânimos vão ficando exaltados no plenário do Supremo Tribunal Federal, como vimos ontem em mais um, e talvez o mais acalorado, bate-boca entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski, respectivamente relator e revisor do processo em julgamento. 

Os dois encarnam maneiras diferentes de encarar os fatos narrados nos autos e Barbosa se considera o responsável maior pelo encaminhamento do julgamento, legando a Lewandowski um lugar secundário. 

Ontem por exemplo, Joaquim Barbosa deixou escapar esse sentimento ao afirmar que é “absolutamente heterodoxo que um ministro meça o voto de um relator para fazer o voto do mesmo tamanho”. 

De gênio irascível, Joaquim Barbosa considera ataque pessoal as discordâncias do revisor, como no caso de Emerson Palmieri, dirigente do PTB, que ele condenara por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e Lewandowski absolveu: “Mas os autos dizem taxativamente que ele recebia o dinheiro. Está na lista feita por Marcos Valério e confirmada por Delúbio Soares e isso vai de encontro ao que eu disse no meu voto”, revoltou-se Joaquim Barbosa diante das incertezas do revisor. 

E acrescentou, passando do razoável: “Não podemos fazer vista grossa ao que está nos autos”. O ministro Marco Aurélio de Mello, chamou a atenção de Barbosa em vários momentos da sessão de ontem, pedindo que ele medisse as palavras. 

O fato é que o ministro relator Joaquim Barbosa, por mais que pressinta nas intervenções de Lewandowski intenções ocultas, não deveria perder o controle, pois somente ajuda a quem quer prolongar o julgamento, e cria um ambiente de hostilidade contra si. 

Mesmo que esteja convencido de que os crimes aconteceram, tem que aprender a conviver com as posições contrárias, por mais sem sentido que lhe pareçam, ou mesmo mal-intencionadas. 

Houve um momento em que ele deixou bastante clara essa sua desconfiança quando disse: “Não podemos admitir hipocrisia”. 

Quando Ricardo Lewandowski diz, com a voz mais serena do mundo, que sua “análise vertical” dos autos lhe dá razão, ou “já demonstrei o cuidado que tive na leitura desses autos”, o ministro Joaquim Barbosa vai à loucura, sentindo-se objeto de críticas do colega, que sempre nega essa intenção, com a expressão de quem está consternado com a situação criada pelo colega. 

Ontem mesmo disse que não sabia se conseguiria continuar lendo seu voto, tal o constrangimento que sentia. Por mais que tenha razão em discordar do ministro revisor, Barbosa não tem o direito de se irritar com posições divergentes, nem do revisor nem de outros ministros. 

Se não conseguir convencer seus pares, seja por que motivo for, não há nada a fazer a não ser aceitar a decisão da maioria do Supremo. 

No caso da viagem a Portugal de Marcos Valério, Rogério Tolentino e Emerson Palmieri, para uma reunião com o presidente da Portugal Telecom, o relator Joaquim Barbosa tem toda razão em chamar a atenção para a estranha excursão, a mando do ex-ministro José Dirceu.
O ministro Ricardo Lewandowski procurou desqualificar a importância de Palmieri no PTB e da própria viagem, o que, mais adiante, terá consequências em seu voto sobre a atuação do próprio Dirceu. 

As informações que constam dos autos são no sentido de que a viagem tinha como objetivo levantar dinheiro para o PTB a partir de negócios de Marcos Valério com a Portugal Telecom e a Telemig, mas Lewandowski tratou-a como sendo do interesse particular de Marcos Valério, para manter os contratos de publicidade que tinha com a Telemig. 

Se fosse assim, por que um político do PTB faria parte do grupo e os três viajaram para Portugal “um juntinho do outro” como lembrou o presidente Ayres Britto, numa demonstração de que as passagens foram compradas juntas, pela mesma pessoa? 

A viagem é, sem dúvida, “esdrúxula” e faz parte do conjunto probatório do esquema do mensalão, mas Lewandowski, no seu voto, tentou desconstruir a importância de Palmieri no PTB: “Émerson era uma pessoa, podemos dizer, onipresente. Era como "a alma" do partido. Aquelas pessoas que sabem de tudo, conhecem todos os documentos que dizem respeito aos mais variados assuntos...”. 

Mas, no entanto, nada sabia dos negócios em Portugal e nem nunca pegou em um tostão dado ao partido pelo esquema do mensalão. Esta, por sinal, é a mesma alegação da defesa dos réus petistas José Dirceu e José Genoino.








II- CRISTINA KIRCHNER CONTINUA A QUERER CALAR A IMPRENSA COMO AQUI O QUER O PT





‘Não há jornalismo independente no mundo’, diz Cristina Kirchner

Em novo ataque, presidente afirmou que não há imprensa objetiva em seu país
“Nós, os governantes, não estamos aí para dar coletivas de imprensa”, disse Cristina a estudantes americanos (Paul j. Richards / AFP)

Em uma contínua investida contra a imprensa argentina, a presidente Cristina Kirchner disse em uma conversa com estudantes em Nova York que ‘não há jornalismo independente no mundo’ e que seu trabalho não é falar com repórteres. Cristina justificou a ausência de coletivas de imprensa em seu país com a seguinte desculpa: ‘Quando a resposta não os agrada, começam a gritar e chutar portas’.

“Não há jornalismo independente no mundo. No meu país, não há imprensa independente ou objetiva”, disse Cristina aos estudantes. “Nós, os governantes, não estamos aí para dar coletivas de imprensa”, continuou.

Mas a aula de tirania aos jovens estudantes não acabou por aí. Cristina emendou uma crítica ácida aos jornalistas argentinos, a quem chamou de histéricos. “Quando a resposta não os agrada, começam a gritar, já chegaram a chutar as portas da casa do governo”, disse a presidente.

No último sábado, o governo kirchnerista lançou um vídeo ameaçando retirar as licenças do grupo Clarín em 7 de dezembro, data em que vence uma medida cautelar - que pode ser prorrogada - emitida pela Justiça para que o grupo continue operando enquanto o sistema judiciário decide se a Lei de Mídia é constitucional ou não - sancionada por Cristina, a Lei de Mídia proíbe, entre outros pontos, que as empresas privadas de comunicação mantenham mais de uma emissora de TV aberta em uma mesma localidade.








              FRASE DO DIA



"O que nós estamos percebendo é que o lulismo da forma que existia, quase messiânico, que apontava o dedo e tudo seguia na mesma direção, não existe mais"

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de agir "como líder de facção" e de manchar a própria biografia, quando defende os réus do mensalão e ataca a oposição "de forma extremamente agressiva" nos palanques eleitorais






Até amanhã

                                                     ZÉ DIRCEU
                 AGORA É TUA VEZ QUADRILHEIRO


As fotos inseridas no texto o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde

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