quinta-feira, 6 de setembro de 2012

HERANÇA PESADA POR FHC - NOTA DE DILMA - RESPOSTA DO PSDB - PT ESTÁ COLHENDO O QUE PLANTOU - PT CONTRA O JUDICIÁRIO POR MOSTRAR QUE MENSALÃO EXISTIU -

Bom dia, devido a repercussão do artigo de Presidente Fernando Henrique estou o transcrevendo abaixo e a nota enviada pela Sra. Dilma atual Presidente que se ofendeu com as constatações contidas no texto, muito das verdades que aí estão sem que os petistas queiram assumir estes erros já que para eles Lula é o "todo poderoso" e o maior de todos os estadistas até hoje nascidos neste planeta chamado Terra. Infelizmente Fernando Henrique não lembrou que a grande "gerente" de muitos desses males era a Sra. Dilma que para gerente não seria admitida como aqui já afirmei muitas vezes nem para gerenciar o "botequim da esquina". Lula o Mentiroso que não aceitou a verdade do mensalão, está hoje lhe sendo demonstrado, mesmo que fosse sabedor desde sempre que o fato existiu e o judiciário mais alto da nação está condenando seus participantes e espero condene aquele que ficou na vitrine para isentar seu chefe supremo o chefe de quadrilha José Dirceu. No encaminhamento que se está notando serão punidos exemplarmente, apesar de dois dos julgadores já terem demonstrado que não o farão pela subserviência que se nota a Lula e ao PT, são eles o Ministro Lewandowski e Dias Toffoli. Leiam;
Juarez Capaverde




‘Herança pesada’

PUBLICADO NO ESTADÃO DESTE DOMINGO

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

A presidenta Dilma Rousseff recebeu uma herança pesada de seu antecessor. Obviamente, ninguém é responsável pela maré negativa da economia internacional, nem ela nem o antecessor. Mas há muito mais do que só o infortúnio dos ciclos do capitalismo.



Comecemos pelo mais óbvio: a crise moral. Nem bem completado um ano de governo e lá se foram oito ministros, sete dos quais por suspeitas de corrupção. Pode-se alegar que quem nomeia ministros deve saber o que faz. Sem dúvidas, mas há circunstâncias. No entanto, como o antecessor desempenhou papel eleitoral decisivo, seria difícil recusar de plano seus afilhados. Suspeitas, antes de se materializarem em indícios, são frágeis diante da obsessão por formar maiorias hegemônicas, enfermidade petista incurável.



Mas não foi só isso: o mensalão é outra dor de cabeça. De tal desvio de conduta a presidenta passou longe e continua se distanciando. Mas seu partido não tem jeito. Invoca a prática de um delito para encobertar outro: o dinheiro desviado seria “apenas” para o caixa 2 eleitoral, como disse Lula em tenebrosa entrevista dada em Paris, versão recém-reiterada ao jornal The New York Times. Pouco a pouco, vai-se formando o consenso jurídico, de resto já formado na sociedade, de que desviar dinheiro é crime, tanto para caixa 2 como para comprar apoio político no Congresso Nacional. Houve mesmo busca de hegemonia a peso de ouro alheio.



Mas não foi só isso que Lula deixou como herança à sucessora. Nos anos de bonança, em vez de aproveitar as taxas razoáveis de crescimento para tentar aumentar a poupança pública e investir no que é necessário para dar continuidade ao crescimento produtivo, preferiu governar ao sabor da popularidade. Aumentou os salários e expandiu o crédito, medidas que, se acompanhadas de outras, seriam positivas. Deixou de lado as reformas politicamente custosas: não enfrentou as questões regulatórias para acelerar as parcerias público-privadas e retomar as concessões de certos serviços públicos. A despeito da abundância de recursos fiscais, deixou de racionalizar as práticas tributárias, num momento em que a eliminação de impostos se poderia fazer sem consequências negativas: a oposição conseguiu suprimir a CPMF, cortando R$ 50 bilhões de impostos, e a derrama continuou impávida.



É longa a lista do que faltou fazer quando seria mais fácil. Na questão previdenciária, o único “avanço” não se concretizou: a criação de uma previdência complementar para os funcionários públicos que viessem a ingressar depois da reforma. A medida foi aprovada, mas sua consecução dependia de lei subsequente, para regulamentar os fundos suplementares, que nunca foi aprovada. As centenas de milhares de recém-ingressados no serviço público na era lulista continuaram a se beneficiar da regra anterior. Foi preciso que novo passo fosse dado pelo governo atual para reduzir, no futuro, o déficit da Previdência. Que dizer, então, de modificações para flexibilizar a legislação trabalhista e incentivar o emprego formal? A proposta enviada pelo meu governo com esse objetivo, embora assegurando todos os direitos trabalhistas previstos na Constituição, foi retirada do Senado pelo governo Lula em 2003. Agora é o próprio Sindicato Metalúrgico de São Bernardo do Campo que pede a mesma coisa…



Mas o “hegemonismo” e a popularidade à custa do futuro forçaram outro caminho: o dos “projetos de impacto”, como certos períodos do autoritarismo militar tanto prezaram. Projetos que não saem do papel ou, quando saem, custam caríssimo ao Tesouro e têm utilidade relativa. O exemplo clássico foi a formação a fórceps de estaleiros nacionais para produzirem navios-tanque para a Petrobrás (pagos, naturalmente, pelos contribuintes, seja por meio do BNDES, seja pelos altos preços desembolsados pela Petrobrás). Depois do lançamento ao mar do primeiro navio, com fanfarras e discursos presidenciais, passaram-se meses para se descobrir que o custo não fez jus a tanta louvação. Que dizer dos atrasos da transposição do São Francisco, ou da Transnordestina, ou ainda da fábrica de diesel à base de mamona? Tudo relegado aos restos a pagar do esquecimento.



O que mais pesa como herança é a desorientação da política energética. Calemos sobre as usinas movidas “a fio d’água”, cuja eletricidade para viabilizar o empreendimento terá de ser vendida como se a produção fosse firme o ano inteiro, e não sazonal. Foi preciso substituir o companheiro que dirigia a Petrobrás para que o País descobrisse o que o mercado já sabia, havendo reduzido quase pela metade o valor da empresa. O custo da refinaria de Pernambuco será dez vezes maior do que previsto; há mais três refinarias prometidas que deverão ser postergadas ad infinitum. O preço da gasolina, controlado pelo governo, não é compatível com os esforços de capitalização da Petrobrás. Como consequência de seu barateamento forçado ─ que ajuda a política de expansão ilimitada de carros com a coorte de congestionamentos e poluição ─ a produção de etanol se desorganizou a tal ponto que estamos importando etanol de milho dos Estados Unidos!



Com isso tudo, e apesar de estarmos gastando mais divisas do que antes com a importação de óleo, o presidente Lula não se pejou em ser fotografado com as mãos lambuzadas de petróleo para proclamar a autossuficiência de produção, no exato momento em que a produtividade da extração se reduzia. No rosário de desatinos, os poços secos, ocorrência normal nesse tipo de exploração, deixaram de ser lançados como prejuízo, para que o País continuasse embevecido com as riquezas do pré-sal, que só se materializarão quando a tecnologia permitir que o óleo seja extraído a preços competitivos, que poderão tornar-se difíceis com as novas tecnologias de extração de gás e óleo dos americanos.



É pesada como chumbo a herança desse estilo bombástico de governar que esconde males morais e prejuízos materiais sensíveis para o futuro da Nação.






Leiam a nota emitida por Dilma



Confira a íntegra da nota. Volto em seguida.

                                 


Citada de modo incorreto pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo publicado neste domingo, nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, creio ser necessário recolocar os fatos em seus devidos lugares.



Recebi do ex-presidente Lula uma herança bendita. Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob a ameaça de apagão.



Recebi uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob controle, investimentos consistentes em infraestrutura e reservas cambiais recordes.



Recebi um país mais justo e menos desigual, com 40 milhões de pessoas ascendendo à classe média, pleno emprego e oportunidade de acesso à universidade a centenas de milhares de estudantes.



Recebi um Brasil mais respeitado lá fora graças às posições firmes do ex-presidente Lula no cenário internacional. Um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse. O ex-presidente Lula é um exemplo de estadista.



Não reconhecer os avanços que o país obteve nos últimos dez anos é uma tentativa menor de reescrever a história. O passado deve nos servir de contraponto, de lição, de visão crítica, não de ressentimento. Aprendi com os erros e, principalmente, com os acertos de todas as administrações que me antecederam. Mas governo com os olhos no futuro.





Leiam a resposta do PSDB 



 ‘Reescrever a história é tentar negar a existência do mensalão’

                               


 Nesta terça-feira, o PSDB divulgou o seguinte editorial:



EM DEFESA DO CONTRADITÓRIO



A democracia brasileira, conquistada a duras penas, pressupõe o contraditório, coisa com a qual o PT não consegue lidar bem. Só isso justifica o grande incômodo provocado no último fim de semana pelo artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no qual ele dá exemplos da herança pesada herdada do governo Lula pela presidente Dilma Rousseff.



Nos causa surpresa, em especial, a reação da presidente Dilma Rousseff, que, cedendo às pressões de seu partido, acabou se excedendo na defesa do legado recebido de seu antecessor. Infelizmente, usando os mesmos métodos utilizados pelo ex-presidente Lula: este sim um especialista em tentar reescrever a história brasileira de acordo com suas conveniências.



Basta lembrar as inúmeras tentativas do ex-presidente Lula e de vários de seus aliados em tentar negar a existência do mensalão. Uma tese, aliás, que o Supremo Tribunal Federal vem derrubando a cada dia com as condenações que já começaram a ser proclamadas.



No afã de defender a herança recebida de Lula, a presidente Dilma incorreu em alguns erros ao ressaltar que seu antecessor havia recebido um país sob “intervenção” do Fundo Monetário Internacional (FMI) do governo FHC.



Esqueceu a presidente de lembrar o pânico gerado, em 2002, nos meios financeiros só com a possibilidade de vitória do candidato do PT, o que chegou a provocar corrida bancária e forte elevação da taxa de juros, além de desencadear pressões inflacionárias.



Estas, sim, foram as razões que levaram o então presidente Fernando Henrique a negociar um acordo com o FMI. Um acordo, aliás, que teve o aval de todos os candidatos à Presidência, inclusive o do PT.



De fato o ex-presidente Lula não cedeu à tentação de disputar um terceiro mandato, como chegaram a pregar muitos de seus correligionários, mas não pestanejou em disputar a reeleição, garantida pelo Congresso Nacional em votações qualificadas e com o apoio majoritário da sociedade brasileira.



O mais curioso é que, mesmo há quase uma década no Poder, o PT ainda insista em atribuir à gestão tucana os males que não conseguiu consertar no país ou que reedite, sem cerimônia, políticas que tanto criticou como a das privatizações, hoje rebatizada como concessões à iniciativa privada.



Pior ainda é que o PT tente atribuir a adversários comportamentos golpistas, enquanto nos bastidores trabalha pela implantação de um projeto hegemônico, através do qual imagina ser possível aniquilar a oposição no Brasil.



Nada nos fará calar diante do que nos parecem erros graves, mas sempre com equilíbrio e sem faltar com a verdade.



b)






O Instituto Teotônio Vilela responde a Dilma: ‘O PT detesta ouvir verdades incômodas’


Segue-se a íntegra do texto divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Teotônio Vilela, ligado ao PSDB:



O PT adora assacar mentiras contra seus adversários e detesta quando lhe são ditas verdades incômodas. É isso o que explica a reação coordenada entre a presidente Dilma Rousseff e seu tutor às mazelas do governo petista expostas por Fernando Henrique Cardoso no último domingo. Ao rol de realidades desnudadas, os petistas responderam com as mistificações de sempre. O líder tucano está coberto de razão.



Em artigo publicado em O Globo e n’O Estado de S.Paulo, o presidente lista diversos componentes da “herança pesada” recebida por Dilma de seu antecessor. São muitos: a crise moral, o mensalão, a falta de reformas institucionais, o aumento da carga tributária, as iniquidades na Previdência, a ineficiência dos investimentos públicos, os descaminhos da política energética. Examinada a lista, é de se perguntar: há alguma mentira nela? Nenhuma.



Fernando Henrique lamenta a corrosão moral que marcou o primeiro ano da gestão Dilma. Fato: dos 37 ministros que assumiram com a presidente, sete foram defenestrados por suspeitas de corrupção e irregularidades de toda natureza. Não custa lembrá-los: Antonio Palocci (Casa Civil), Carlos Lupi (Trabalho), Alfredo Nascimento (Transportes), Pedro Novais (Turismo), Orlando Silva (Esporte), Wagner Rossi (Agricultura) e Mario Negromonte (Cidades).



Em seguida, o presidente trata do mensalão. Dos 37 réus, dez são do PT. São eles: os já condenados João Paulo Cunha e Henrique Pizzolato; José Genoino e Delúbio Soares, os próximos da lista; o único absolvido Luiz Gushiken; José Dirceu, Silvio Pereira, Paulo Rocha, Professor Luizinho e João Magno de Moura. Mente Fernando Henrique ao denunciar a “busca de hegemonia a peso de ouro alheio” por esta gente? Por tudo o que se viu ao longo das 17 sessões de julgamento realizadas no STF até agora, nem um pouco.



Segundo alguns jornais, Dilma teria ficado especialmente brava com a menção à desastrada política energética que vigora no governo petista. Mas quem, senão a própria atual presidente da Petrobras, ressaltou noutro dia que, desde 2003, a estatal não cumpre suas metas de produção? Quem, senão a própria empresa, deve apresentar nova queda na produção neste ano e registrou, após 13 anos, bilionário prejuízo? Quem vale hoje menos do que valia dois anos atrás, antes de um processo de capitalização embalado em clima de fanfarra eleitoral?



No artigo, Fernando Henrique também aponta os equívocos que transformaram o Brasil de potência na geração de etanol em importador do produto. Os fatos: neste ano-safra, a produção de álcool no país caiu 15% e compramos dos Estados Unidos nada menos que 1,8 bilhão de litros do biocombustível. Em consequência deste desarranjo, as importações de gasolina deverão mais que quadruplicar até o fim da década.



O líder tucano trata, ainda, dos atrasos na Transnordestina e na transposição do rio São Francisco. Quem há de negá-los? A ferrovia só tem um terço das obras prontas, liga nada a lugar algum e já encareceu 50%, bancada por financiamento do BNDES. A transposição tem seis dos 14 lotes com obras suspensas, muitas por suspeitas de irregularidades. Seu término, antes previsto para 2010, já foi estendido para, no mínimo, 2015.



A presidente tentou rebater as sóbrias palavras de Fernando Henrique com uma nota oficial combinada com Lula, segundo revelou o Estadão. Disse, por exemplo, que seu antecessor legou-lhe “uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob controle, investimentos consistentes em infraestrutura”. Em que país ela está vivendo? Ou, pior: qual país ela pensa que está governando?



“Economia sólida” será a que cresce menos que todos os países latino-americanos e é a quarta mais desigual e injusta do continente? “Crescimento robusto” será aquele que, neste ano, ficará em cerca de metade do que foi o pibinho de 2011? “Investimentos consistentes em infraestrutura” são a paralisia que se vê em estradas, ferrovias, aeroportos, portos e conjuntos habitacionais, e que, na última década, deixou de aplicar quase R$ 50 bilhões em recursos orçamentários? Francamente…



Dilma chama atenção para “os avanços que o país obteve nos últimos dez anos”. Se não fosse tão sectária, mais correto seria dizer dos avanços que vêm sendo construídos por toda a nação desde a transição democrática ─ da qual, aliás, o PT recusou-se a participar no colégio eleitoral. Mais adequado ainda seria falar da completa ausência de avanços institucionais na última década, em que o arcabouço arduamente construído na gestão tucana foi sendo, dia após dia, dilapidado até o osso, até não sobrar nada que permita ao país lançar-se a novos saltos rumo ao futuro.



Para terminar, a presidente da República diz que seu tutor é “um exemplo de estadista”. Sobre isso, não é preciso dizer muito. Basta lembrar que, neste instante, Luiz Inácio Lula da Silva está mergulhado até a alma em disputas eleitorais pelo Brasil “mordendo a canela” de adversários e exalando ódio a quem não lhe diz amém. Enquanto isso, Fernando Henrique dedica-se a apontar erros e elogiar eventuais acertos, buscando colaborar para a melhoria do país. A verdade muitas vezes é incômoda, mas nunca foi tão necessária quanto agora.







II- PT ESTÁ COLHENDO O QUE PLANTOU DURANTE UMA DÉCADA


Num artigo interessante de Mauro Pereira na secção Feira Livre do Blog de Augusto Nunes em Veja, se vislumbra a realidade do que o PT conseguiu neste tempo em que está no poder muita coisa ruim escondida pelo véu da publicidade governamental que hoje está se mostrando por inteiro, basta que o povo esteja atento e verá as verdades que não são ditas pelos petistas e seu líder Lula o Mentiroso. Leiam;

Juarez Capaverde




04/09/2012 às 17:50 \ Feira Livre


 ‘Já não parece distante a época da colheita das tempestades que o PT semeou durante uma década inteira’
                          
                          


MAURO PEREIRA



Desde que acampou no Palácio do Planalto em 1° de janeiro de 2003, o PT faz o que pode e o que não deve para se perpetuar no poder e transformar Luiz Inácio Lula da Silva no maior democrata da história da humanidade e num estadista que o mundo jamais sonhou existir. Para alcançar esses objetivos, jamais se envergonhou de ter perdido a vergonha.



Nessa saga absolutista iniciada há dez anos, o PT não se importou em macular seu passado ao descompromissar-se com a ética, afastar-se da verdade, transgredir os limites da moralidade e deixar ao longo do caminho um rastro imenso de sórdida corrupção. Usou de todos os artifícios, quase sempre ilícitos, para ludibriar os incautos.



Abusou de artimanhas desonestas para conseguir  um certificado de honestidade e mostrou sua face mais perversa quando, em nome da redenção da miséria, subjugou os miseráveis. Desnudou-se por inteiro ao celebrar a promiscuidade, aliando-se ao que havia de pior no submundo da política. Agigantou-se na pequenês odiando seus inimigos viscerais.



Deslumbrados com a popularidade, tão estupenda quanto fictícia, de seu maior líder, petistas e agregados se deixaram levar pelo ego superdimensionado e passaram a acreditar que sob a proteção de Lula podiam pairar, atrevidos, acima da lei. Contaminados pela soberba, deixaram de lado a prudência e não demonstraram nenhum temor ao ridicularizar a Justiça, subestimar os ministros do STF e desqualificar o Procurador Geral da República.



Tripudiaram sobre nossa inteligência quando conduziram à presidência da Comissão de Constituição e Justiça um dos denunciados pelo Ministério Público como participante da quadrilha do mensalão. Não hesitaram em humilhar-nos outorgando honrarias a mensaleiros. Insatisfeitos com o conjunto da obra, atingiram o êxtase ao tentarem relegar-nos à condição de analfabetos honoris causa.



Certos de que realmente eram intocáveis, abdicaram do  bom senso, mandaram a cautela às favas e reduziram o governo federal a um celeiro inesgotável de escândalos. Mas as nuvens da ventura nas quais planavam arrogantes e absolutos repentinamente começaram a escurecer, anunciando a aproximação da colheita farta de tempestades que semearam durante uma década inteira. Os  incautos já não se mostravam tão cordatos. O certificado de honestidade foi considerado falso pelo STF. Os miseráveis não escondem mais o incômodo do jugo remunerado. Os inimigos íntimos já se preparam para abandonar o barco a tempo de escapar do naufrágio. Não restará nem a promiscuidade.



“Os desatinos que vêm assolando nosso país há praticamente nove anos, infelizmente, demandarão o esforço de gerações para recolocá-lo nos trilhos do desenvolvimento”, escrevi há algum tempo. “No entanto, apesar de todos os percalços, haveremos de ver triunfar a lisura e a retidão. Ainda que tardia, despida da toga servil maculada pela gratidão irrestrita, a história se incumbirá de fazer justiça a esses vendilhões da pátria. É só uma questão de tempo”. Hoje, esse tempo não está tão distante quanto me parecia em 2010.



III- PT SE INSURGE CONTRA A VERDADE DO MENSALÃO E AGRIDE O JUDICIÁRIO COM AMEAÇAS



Mais uma vez se constata que o PT é um ninho de cobras, mesmo com todas as provas citadas pelos Ministros do Supremo ao condenar os participantes do mensalão, que existiu e está sendo provado, seu Presidente Nacional o Sr. Ruy (abutre) Falcão agora ameaçou o Judiciário e o povo honesto brasileiro por estar suas mentiras sendo mostradas a população no julgamento que ora está se realizando. É muita soberba e despudor desta cambada com as leis existentes neste país que para eles não servem quando são usadas na íntegra de seus textos, tal como o Chefe de Quadrilha José Dirceu ameaçou em recente "lorota" dita num seminário da UNE, agora vem o Sr. Ruy fazer o mesmo num discurso para a troca de seu corrupto (já provado) partidário o Sr. João Paulo Cunha na legenda da eleição para a prefeitura de Osasco, estão tentando com esta falação desviar a verdade dos fatos, seu indicado para concorrer foi julgado e condenado por corrupção então cria-se a cortina de fumaça a qual estão habituados para tentar esconder suas lambanças, este é o PT o partido liderado pelo maior enganador e estelionatário  da história "deste país" desde seu descobrimento, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, ou Lula o Mentiroso, Chantagista, Megalomaníaco e muitos adjetivos mais que ele merece. Leiam;

Juarez Capaverde





MENSALÃO: presidente do PT perde as estribeiras e ofende o Supremo Tribunal Federal e o Judiciário em geral em comício em Osasco. Será que vai ficar por isso mesmo?



O comício em Osasco no qual Falcão (que não aparece na foto) considerou o Judiciário um instrumento da oposição "suja e reacionária" (Foto: Renato Silvestre / Folhapress)



O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, foi durante muitos anos um jornalista sereno e afável, que, durante largo período, dirigiu uma revista voltada para os negócios, os lucros e as vantagens do capitalismo – a revista EXAME, da Editora Abril.



Sua transformação em político profissional, porém, fez surgir um outro Falcão – e este outro Falcão, que vem seguidamente acometendo atropelos à lógica, ao bom senso e aos fatos, ultrapassou mais uma barreira ontem à noite, ofendendo o Supremo Tribunal Federal ao incluí-lo entre a oposição “conservadora, suja e reacionária” que pretenderia, supostamente, “destruir” o PT – tudo isso pela condenação, por parte do tribunal, do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.



Indo mais longe em seu delírio, segundo relato publicado hoje no jornal O Estado de S. Paulo, Falcão considerou ter havido um “golpe” da oposição e da “mídia”, durante discurso proferido na noite de ontem em Osasco (SP), no ato de lançamento do substituto de João Paulo na disputa pela prefeitura da cidade – o ex-secretário municipal de Governo Jorge Lapas (PT). E avisou: “Não mexam com o PT, porque quando o PT é provocado, ele cresce, reage.”



“Um golpe grande, que faz parte de uma ação daqueles que foram derrotados nas urnas três vezes seguidas na Presidência da República, mas insistem em querer nos derrubar e nos destruir”, disse, tudo isso porque setores de oposição ao lulo-petismo supostamente não aceitam as políticas implantadas pelos governos de Lula e da presidente Dilma Rousseff e, assim,”lançam mão de instrumentos de poder que ainda dispõem: a mídia conservadora e o judiciário”.



Ou seja, o Judiciário, Supremo incluído, é um “instrumento de poder” da oposição. Pura e simplesmente.



“Essa elite suja, reacionária não tolera que um operário tenha mudado o País, que uma mulher dê continuidade a esse projeto, mostrando que o preconceito que atingia as mulheres não sobrevive mais”.



Falcão não conseguiu, até porque seria muito difícil, apontar um único exemplo de manifestação de dirigentes ou integrantes da oposição ou de qualquer outro setor significativo da vida nacional que haja de alguma forma manifestado qualquer preconceito contra a presidente Dilma por sua condição de mulher.



Na verdade, nem sei porque estranho as manifestações da falcoaria petista, uma vez que, entre muitas outras asneiras proferidas pelo presidente do partido que está envolvido até o pescoço no mensalão, confira esta, de abril passado — em que solenemente recitou na TV os seguintes absurdos — no caso, sobre a CPI do Cachoeira:


                      


Falcão falando na TV em abril: o mensalão, apurado pela Polícia Federal, denunciado pelo Ministério Público e, agora, tendo seus participantes julgados e condenados pelo Supremo foi uma "farsa" (Foto: veja.abril.com.br)



“As bancadas do PT na Câmara e no Senado defendem uma CPI para apurar esse escândalo dos autores da farsa do mensalão. É preciso que a sociedade organizada, as centrais sindicais, os movimentos populares, os partidos políticos comprometidos com a luta contra a corrupção, como é o caso do PT, se mobilizem para impedir a operação-abafa e para desvendar todo o esquema montado por esses criminosos, falsos moralistas, que se diziam defensores da moral e dos bons costumes”.



A “FARSA” do mensalão é a mesma “FARSA” que está levando para a condenação à cadeia de figurões do partido e até de banqueiros.



Mas, se Falcão considera que o Supremo é parte de uma oposição “conservadora, suja e reacionária”, nada há de incoerente em suas declarações.



Se bem que o presidente do PT, que agora espuma pela boca de ódio e profere barbaridades à vontade, parece estar necessitado de ajuda profissional.



Caso o procurador-geral da República o denuncie por ofender a mais alta corte do país, certamente Falcão verá confirmada sua teoria — e acabará incluindo o chefe do Ministério Público na oposição “suja”.








FRASE DO DIA

"A presidência da República não muda quem você é. Revela quem você é."

                   


Michelle Obama, a primeira-dama dos Estados Unidos






A Sra. Obama disse em poucas palavras a verdade daqueles que se consideram super-homens mesmo antes de estarem no poder, caso típico do Sr. Lula o Mentiroso que revelou-se por inteiro quando na Presidência deste nosso país.

Juarez Capaverde




Até amanhã


                               


As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde




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