domingo, 24 de maio de 2015

CONTINUAM AS SUJEIRAS PETISTAS

Boa tarde amigos, primeiro tenho que agradecer a todos pelas visitas a este blog mesmo no período que não fiz postagens, foram 96.432 acessos de diversos locais deste país e do mundo como pude comprovar pelas informações a mim repassadas, obrigado. Espero neste retorno continuar a reproduzir informações sobre os acontecimentos políticos no país assim como opinar a respeito deles. Infelizmente o Brasil nas mãos dos Petralhas (como os chama o grande jornalista de Veja, Reinaldo Azevedo) vai de mal a pior, além dos constantes escândalos que já não conseguem mais colocar em “baixo do tapete”, estamos já com a crise econômica instalada, inflação de volta, desemprego, enfim tudo ao contrário daquilo que os petistas prometiam não iria acontecer, lamentavelmente muitos de nós já alertávamos para o que estava por vir, mas uma grande parcela de nosso povo preferiu acreditar no Brasil Maravilha pintado na propaganda enganosa do governo Federal, sem duvida muito bem orquestrada pelo marqueteiro João Santana, agora as consequências aí estão e se eles continuarem lá tudo irá piorar, e muito, não sou jurista nem tenho conhecimentos para tal, mas pelo que tenho lido e ouvido, ainda não temos um fato comprovado que leve o congresso a pedir o  impeachment da Presidente Dilma, como sempre aqui disse a que não é! Parece-me que o Grande Líder Lula O Mentiroso está aparando a barba pois estão chegando perto de o colocarem na cadeia por tudo que fez ao país, ano passado comentei aqui sobre como ele escapou do mensalão, agora está sendo confirmado de que ele de fato sabia e sabia muito, já que era um dos chefes junto com o revolucionário (que sempre fugiu a luta) José Dirceu, outro que tambem ficou milionário a nossas custas, agora está aparecendo como eram feitas as artimanhas em seu benefício e de outros notórios petistas, vamos lá Sr. Juiz Sérgio Moro, coloque estes quadrilheiros na cadeia que é o lugar onde deveriam estar a muito esta turma de ladrões da nação brasileira.

Leiam abaixo:

 

Brasil: Escândalo de corrupção sacode economia antes considerada estrela mundial

Bloomberg
Bloomberg
David Biller




(Bloomberg Business) -- Alguns brasileiros temem que o maior escândalo de corrupção da história do país termine em pizza -- ou seja, que os acusados encontrem uma forma de escapar da Justiça --. Embora o destino deles ainda seja desconhecido, os distúrbios atingiram tanto a economia quanto a sociedade.

Estas são algumas questões pouco comentadas que estão ocorrendo no país, antes considerado o queridinho do mundo em desenvolvimento, devido à Operação Lava Jato -- investigação a respeito de subornos e corrupção que começou na estatal Petrobras e lançou seus tentáculos muito além dela.

1. Preocupação entre executivos 

Com a expansão da investigação, os executivos envolvidos foram levados para celas de prisão e, de lá, viram seus nomes estampados nos jornais. Isso teve um preço; entre os executivos consultados em março, mais de um quarto mencionou a perda de credibilidade entre seus maiores temores.

2. Captação de dinheiro

O escândalo interrompeu alguns pagamentos da Petrobras e praticamente congelou novos contratos. As empresas envolvidas na investigação -- e muitas outras que não foram mencionadas -- sofreram rebaixamentos em suas notas de crédito e, com isso, o apetite dos investidores pelos bonds corporativos brasileiros diminuiu.

3. Escritórios vazios

A queda dos trabalhos da Petrobras -- motor da atividade industrial no Rio de Janeiro, onde a empresa mantém sua sede -- contribuiu para o declínio da absorção de espaços de escritórios de classe A, segundo Thierry Botto, diretor de transações de escritórios para o Rio na corretora de imóveis comerciais Cushman Wakefield. O escândalo, juntamente com a queda dos preços das commodities internacionais e com a crise econômica, de uma forma geral, alçou a taxa de desocupação de imóveis do Rio ao nível mais alto em pelo menos uma década.

4. Entraves políticos

Integrantes da base aliada de Dilma Rousseff teriam se beneficiado com a corrupção, e as revelações quase diárias somadas à crise econômica empurraram o índice de aprovação da presidente para 13 por cento, uma baixa recorde, segundo o instituto de pesquisas Datafolha. Essa fragilidade política fortaleceu os parlamentares de oposição e incentivou a insubordinação dentro da base aliada da presidente.
Dilma podia aprovar medidas no Congresso com relativa facilidade em seu primeiro mandato, mas o apoio dos aliados do seu Partido dos Trabalhadores diminuiu. Ela precisa deles mais do que nunca para aprovar medidas de austeridade impopulares, que visam a reforçar as finanças do Brasil e evitar que o rating de crédito do país seja rebaixado para junk (grau especulativo).

“No início desta legislatura, o governo claramente perdeu sua base”, disse o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), a repórteres no dia 14 de maio. “O governo está tentando reconstruí-la”.


Após dizer que PT não aceita acusações, Sibá Machado diz que “dinheiro se auto-roubou para nos incriminar






Após declarar que o PT “não aceita acusações”, o polêmico líder do partido na Câmara Federal, Sibá Machado, voltou a surpreender o turbulento cenário político brasileiro ao afirmar que “conforme a presidente Dilma já declarou, nenhum de nós viu sinal de corrupção na Petrobrás. Se não vimos sinal de corrupção, a corrupção não existiu. Se a corrupção não existiu, a prisão de nossos companheiros foi por motivação política. Se não houve corrupção, então o dinheiro se auto-roubou para nos incriminar.”
Inquirido se a afirmação não seria absurda, Sibá discorreu sobre vários outros casos nos quais, segundo seu entendimento, o próprio dinheiro é quem foi o culpado de sua subtração.




Lava Jato avança sobre contratos do bilionário mercado do pré-sal

Prisão de lobista da Engevix, Milton Pascowitch, marca ofensiva das investigações em contratos de estaleiros, navios e plataformas; novos diretores, operadores de propina e empresas estão na mira


Por Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Julia Affonso

A força-tarefa da Operação Lava Jato deflagrou esta semana a primeira ofensiva para comprovar que o esquema de cartel e corrupção nas obras de refinarias e petroquímicas da Petrobrás, entre 2004 e 2014, foi reproduzido em contratos do bilionário mercado do pré-sal.

São obras de plataformas, construção e locação de navios e sondas de perfuração para exploração de petróleo – a maior parte deles vigente – que envolvem volume de investimentos público e privado superior aos projetos até agora sob escopo da operação.

No foco atual dos procuradores e delegados da Polícia Federal estão contratos da Sete Brasil – empresa criada pela Petrobrás em parceria com fundos de pensão públicos e privados e com três bancos – com cinco estaleiros para a construção, no País, de 29 sondas de exploração no fundo do mar. Esses contratos somam US$ 25,5 bilhões. 

As empresas que compõem esses estaleiros são, em boa parte, as mesmas já suspeitas de formar um cartel e pagar propinas nos contratos das refinarias.
O estaleiro Atlântico Sul, controlado pela Camargo Corrêa, pela Queiroz Galvão e por investidores japoneses, é responsável pela construção de 7 sondas. O estaleiro Brasfels, do grupo estrangeiro Kepell Fels, de Cingapura, é responsável por 6 sondas. O estaleiro Jurong Aracruz, controlado pelo grupo estrangeiro SembCorp Marine, também de Cingapura, é responsável por outras 7 sondas. O estaleiro Enseada do Paraguaçu, controlado por Odebrecht, OAS, UTC e o grupo japonês Kawasaki, é responsável por mais 6 sondas. Por fim, o estaleiro Rio Grande, controlado pela Engevix, é responsável pela construção de 3 sondas.

O empresário Milton Pascowitch, preso na semana passada sob suspeita de operar propinas para o PT – ele fez pagamentos à consultoria do ex-ministro da Casa Civil condenado no mensalão, José Dirceu –, atuava para o estaleiro Rio Grande, da Engevix. Sua prisão já é resultado do aprofundamento das investigações em relação aos contratos do pré-sal.

Espelho. As ações penais referentes às obras de construção de refinarias já apresentadas pela força-tarefa da Lava Jato trazem o seguinte roteiro: as empreiteiras se reuniam num cartel para dividir os contratos; pagavam propina que variava de 1% a 3% a operadores por meio de contratos fictícios de
consultoria; esses operadores distribuíam o dinheiro entre ex-diretores da Petrobrás – três deles já presos, Renato Duque, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa – e partidos políticos – em especial PT, PMDB e PP.

Esse esquema de desvios se concentrou, segundo as investigações, entre os anos de 2004 e 2012, e os pagamentos prosseguiram até 2014. A Petrobrás admite – e já registrou em balanço – prejuízo de R$ 6 bilhões com propinas nas obras de refinarias, entre elas a Abreu e Lima, em Pernambuco, e a Getúlio
Vargas, no Paraná.

Nos contratos do pré-sal, os procuradores e delegados da Polícia Federal esbarraram num modelo bem parecido: a suspeita é de que as empresas que compõem os estaleiros se acertaram em cartel, pagaram propina de 0,9% a 1% do valor dos contratos por meio de operadores que detêm consultorias de fachada e, no fim, o dinheiro foi parar nas mãos de políticos. Em razão de o setor do pré-sal estar ligado às Diretorias de Internacional, Serviços e de Exploração e Produção, as suspeitas recaem novamente sobre PT e PMDB, que
apadrinhavam os diretores dessas três áreas.

O esquema de propina nos contratos de construção de sondas teria iniciado em 2011. Há indícios de que ele prosseguiu até o final de 2014. A maior parte dos contratos estão em execução.


“Sobre o valor de cada contrato firmado entre a Sete Brasil e os estaleiros, deveria ser distribuído o porcentual de 1%, posteriormente reduzido para 0,9%”, revelou o ex-diretor de Operações da Sete Brasil e ex-gerente da Petrobrás Pedro Barusco, em sua delação premiada assinada com a Operação Lava Jato.

“Até o fim de 2014 temos elementos para apontar que o esquema de corrupção na Petrobrás e de cartel continuou existindo”, afirma o procurador da República Deltan Dallagnol, um dos coordenadores da força-tarefa.
O volume de recursos que a Lava Jato passa a mirar com os contratos do pré-sal é superior ao apurado até agora. Documento elaborado pela Lava Jato, que integra os autos, aponta que “entre 2011-2014″ metade de que a União investiu foi por meio das estatais.

A Petrobrás é a principal delas. Seus investimentos concentraram 49% (cerca de R$ 167 bilhões) do total feito pela União via estatais (excluídos os bancos), no período.

“Para os próximos anos, projeta-se que esse percentual pode superar os 80% em razão dos investimentos no Pré-Sal”, informam os procuradores da força-tarefa da Lava Jato. São US$ 220,6 bilhões (ou R$ 584,59 bilhões, para um câmbio US$ 1 = R$ 2,65) previstos, com o pré-sal entre 2015 e 2018.


Ex-diretores. A partir das investigações do pré-sal, aparecem três novos nomes de ex-diretores da Petrobrás contra os quais ainda não há acusação formal: Jorge Zelada (ex-diretor de Internacional), Roberto Gonçalves (que foi das áreas de Serviços e também de Internacional) e Guilherme Estrella, ex-diretor de Exploração e Produção.

Os dois primeiros foram apontados como recebedores de propina por Barusco. Contra Zelada, pesa ainda a descoberta de 11 milhões de euros que foram bloqueados em um banco em Mônaco. Estrella poderá ser investigado. Houve pagamentos de propina em sua área – Exploração e Produção –, mas não há apontamento de que ele teria recebido dinheiro desviado.


COM A PALAVRA, AS DEFESAS

SETE BRASIL

A Sete Brasil, por meio de sua assessoria de imprensa, afirma que não se considera como “empresa investigada pela Operação Lava Jato” e que desde que foi deflagrado o caso tem adotados as medidas internas. 

“Não há até o momento nenhuma acusação de existência de irregularidades ou existência de um ‘operador de propina’ nos contratos da Sete Brasil”, informa.
“Como vem esclarecendo desde o início do ano, a Sete Brasil informa que o ex-presidente e o ex-diretor citados por delações premiadas divulgadas pela imprensa não são mais executivos da Sete Brasil desde início de 2014, quando houve mudança da presidência e de toda diretoria da empresa.”

A atual direção da Sete Brasil informou que auditorias externas iniciadas depois de maio de 2014, feitas em todos os contratos, chegaram à conclusão de que eles “estavam dentro da legalidade e com preços praticados pelo mercado”.

A empresa informou ainda que está em curso um “plano de reestruturação”, autorizado pelo acionistas, para ser apresentada aos credores até o final de junho. Os objetivos são: reestruturação do atual passivo financeiro; a confirmação da dimensão dos projetos de investimento; a estruturação e viabilização de fontes de financiamentos de longo prazo e capital próprio; e o fortalecimento e equacionamento da estrutura de capital da Companhia, dando seguimento à construção das sondas, geração de empregos, desenvolvimento da indústria naval e garantia do conteúdo local para a exploração do pré-sal.”

A empresa criou ainda um hotsite na internet para “dar transparência e esclarecer a todos como funciona e quais os rumos de um dos mais audaciosos projetos do Brasil” (www.setebr.com/sete-pela-sete)

MILTON  PASCOWITCH

O advogado criminal Theo Dias, que defende Milton Pascowitch disse que não vê a presença dos requisitos necessários para o decreto de prisão preventiva de seu cliente.


“Ele (Pascowitch) já prestou depoimento recentemente, houve busca e apreensão na residência dele, houve até sua condução coercitiva, em fevereiro. Desde então, o cenário não mudou. Ele continua no mesmo endereço, suas atividades todas estão paradas.”

Theo Dias, o defensor de Pascowitch, ressalta que, há cerca de três meses, o juiz federal Sérgio Moro indeferiu um primeiro pedido de prisão preventiva de seu cliente. “Não vejo nenhuma mudança de fevereiro para cá que justifique agora a ordem de prisão.”

O advogado assinala. “Ainda que o Ministério Público Federal entenda que tenha provas de envolvimento de Pascowitch em atividades ilícitas isso não é suficiente para a prisão preventiva. Não havia risco de fuga, ameaça à testemunha. O que me surpreende é um decreto de prisão sem nada que autorize tal medida, a não ser a metodologia de prender para forçar as pessoas a falarem.”

O advogado disse que também o surpreende o fato de a prisão ser ordenada no decurso de um prazo que a defesa ainda tem para atender requerimento de informações do Ministério Público Federal sobre uma série de atividades da empresa de Pascowitch.

“Estamos trabalhando minuciosamente nessas respostas e no nosso prazo, que vence na próxima segunda-feira. No meio desse prazo, porém, ocorre o decreto de prisão. Nessas últimas semanas temos tido frequentes contatos com o delegado da Polícia Federal para agendamento de depoimento do Milton (Pascowitch), são contatos assíduos com o delegado da operação.”

Theo Dias reitera que estava cumprindo os pedidos de informação da Procuradoria da República. “A instrução estava correndo sem nenhum tipo de obstrução, uma atitude cooperativa que não condiz com a ideia de uma prisão preventiva.”

RENATO DUQUE

O ex-diretor Renato Duque, preso em Curitiba, negou o envolvimento em pagamento de propinas. Tanto sua atuação na Petrobrás, como posteriormente na empresa própria de consultoria, foram dentro da legalidade.

JORGE ZELADA

O ex-diretor Jorge Zelada, negou que tivesse recebido propina. “Não. Não recebi propina.”
Segundo ele, Pedro Barusco – delator da Lava Jato – foi seu “superior hierárquico no período de 2003 a 2007″. “Nossa relação era estritamente profissional. Não sei a que atribuir tais declarações inverídicas. Nunca conversamos sobre ‘propina’”. O ex-diretor de Internacional destacou ainda que não participou da contratação de sondas com estaleiros.

PETROBRÁS E SERVIDORES

Procurada, a Petrobrás informou que não iria comentar o assunto.
Os ex-diretores Roberto Gonçalves e Guilherme Estrella não foram localizados para comentar o assunto.

EMPREITEIRAS

As empreiteiras do cartel, como a Odebrecht e Queiroz Galvão, negaram, em outra ocasião, participação no esquema de propinas na Petrobrás envolvendo os estaleiros em que têm participação. Executivos de três integrantes do grupo – Camargo Corrêa, UTC e Setal – já fizeram ou negociam acordo de delação premiada.




Enviado por Míriam Leitão e Alvaro Gribel -
24.5.2015
|
9h00m
Coluna no GLOBO

              Governo sem rumo

Os números e fatos ruins têm feito fila. É um por dia, e, às vezes, mais de um. Na semana passada, houve aumento de gastos sendo decididos pelo Congresso, desemprego de jovens de 16,2%, quase 100 mil demitidos do mercado formal em abril, e o Banco Central informou que a economia encolheu durante o primeiro trimestre. A ressaca de uma campanha eleitoral equivocada ainda não passou.

Foi tão falsa a campanha da presidente que diariamente o país fica de frente com a contradição entre o projetado e o acontecido. Quando o governo foi explicar, na sexta-feira, os cortes no Orçamento, ficou claro que os ex-ministros Guido Mantega e Miriam Belchior já sabiam — só não diziam — que haveria mudança no seguro-desemprego e no abono salarial. Então calcularam um gasto R$ 10 bilhões menor com esses dois benefícios. Durante a campanha, a presidente repetiu inúmeras vezes que não era necessário ajuste fiscal, porque isso seria o mesmo que cortar direitos de trabalhadores. Agora, a propaganda do governo repete que o ajuste está sendo feito para garantir as conquistas anteriores. Não é verdade, ele está sendo feito porque é preciso corrigir os inúmeros erros cometidos no governo anterior pela presidente Dilma.

A equipe econômica faz o que pode para tentar salvar algo deste grande naufrágio a que nos levou as antigas escolhas do governo, mas há um clima de crise no país, que enfraquece qualquer indício de recuperação. Ela pode vir, mas será lenta. Antes, será preciso conquistar a credibilidade no projeto do atual governo para a economia.

Nada faz muito sentido no governo. Ele fala agora em transparência, e a equipe econômica tem praticado isso, mas o projeto de quebrar o sigilo do BNDES foi vetado pela presidente Dilma com o argumento de que a medida “feriria sigilos bancários e empresariais”das empresas tomadoras de recursos. É um espanto esse argumento. Obviamente, um banco cuja única fonte de recursos é o Tesouro e fundos coletivos, como o Fundo de Amparo ao Trabalhador, não pode esconder as condições, garantias, custos e prazos dos empréstimos que concede argumentando que é preciso proteger o tomador do crédito. O único argumento que faria sentido seria respeitar a legislação do mercado de capitais que manda resguardar algumas informações temporariamente. Publicado o balanço, tudo pode ser divulgado. E o que dizer de empréstimos para obras no exterior? Não há explicação plausível até o momento para se esconder as informações do que é feito do dinheiro do contribuinte até dos órgãos fiscalizadores.

A relação com o Congresso é um tormento diário e uma sucessão de surpresas. 
A cada dia pode surgir uma novidade que provoque aumento de gastos. Há duas semanas ocorreu a queda do fator previdenciário, com a inclusão de uma nova fórmula de aposentadoria sem qualquer cálculo, antes, que informasse quanto isso custará a curto prazo e no futuro. Na semana passada, uma comissão aprovou aumento de salários para servidores do Judiciário, que o governo disse que custará R$ 25 bilhões, e avançou também um projeto para a Câmara construir um prédio que pode ser até comercial.

O governo decidiu fazer um ajuste que corta investimentos e aumenta impostos. Duas más soluções para o problema. O argumento da equipe econômica é que é muito difícil cortar em outros gastos que não o investimento. Durante a semana, governadores foram a Brasília para uma reunião com os presidentes da Câmara e do Senado sobre pacto federativo. Normalmente, esse seria o papel da presidente da República. Na omissão, agiram os presidentes das duas Casas que andam em conflito com o Executivo. Os governadores se queixaram de que só são propostos aumentos de impostos cuja arrecadação é toda do governo federal e que isso é o antipacto federativo.

Na semana passada, senadores da base governista, até petistas, se rebelaram contra a política econômica. Argumentaram que não foi isso que foi dito na campanha e pediram a demissão do ministro da Fazenda. O ex-presidente Lula foi a Brasília para se reunir com a presidente e passar de novo a impressão de que a tutela. A sensação ainda é de um governo sem rumo, no final do quinto mês do segundo mandato.








               Renan versus PF


Renan: na Justiça contra a PF

Renan Calheiros foi à Justiça para tentar impedir a Polícia Federal de investigar o Senado e limitar as investigações criminais à Polícia Legislativa – controlada por ele.
O imbróglio começou em novembro, após a PF requisitar o processo da licitação do circuito fechado de televisão do Senado, comprado em 2011 por 5 milhões de reais.
A direção-geral do Senado já perdeu na primeira instância da Justiça Federal. Agora, apresentou um recurso para tentar impedir a PF de investigar o Senado.
Por Lauro Jardim


É isso aí gente, de mal a pior.



Até amanhã
                               Será que veremos ele assim?





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