quarta-feira, 2 de maio de 2012

LULA MOSTRA O QUE É, SUJO - O PT E A IMPRENSA - DILMA A NOVA CRISTINA KIRCHNE - COPIANDO SARNEY - BOLIVIA E EVO MORALES -


Bom dia, começou a CPI do Cachoeira, mas como sabemos LULA VÊ A OPORTUNIDADE DE LIQUIDAR ADVERSÁRIOS, assim o que podemos esperar desta CPI senão que a sujeira do PT e seus aliados seja levada para “debaixo do tapete” onde permanecerá escondida, tendo o PMDB também entrado com seu governador predileto na pauta das discussões e acusações devido a seus relacionamentos estreitos com a DELTA, a massa da pizza está pronta, Lula mandando na CPI, o PMDB ajudando a esconder, o que resta é a descrença total no que vier a ser constatado, como diz o texto do jornalista Reinaldo Azevedo, que transcrevo abaixo, poderemos ficar cientes pelas ações desta CPI a quanto anda nossa democracia torpedeada pelo PT e companhia, que quer tão somente liquidar com seus desafetos políticos. Leiam;
IMPRENSA COMPRADA PELO PT- Excelente artigo escrito pelo jornalista Fábio Pannunzio demonstrando a farsa do PT e seus bloqueiros pagos com dinheiro público através de publicidade, que insistem em afirmar para o povo brasileiro que seus mal feitos são tão somente invenções da imprensa, esta imprensa que querem amordaçar, esta imprensa que traz a “baila” as sujeiras perpetuadas por este partido sujo e sorrateiro, dirigido e orientado pelo Sr. Lula Todo Poderoso e seu cupincha preferido Zé Chefe de Quadrilha Dirceu, nos primeiros vazamentos sobre o caso Cachoeira, usaram estes para acusar a revista Veja de estar mancomunada com a quadrilha tentando denegrir o governo e seus pares, agora, com o desenrolar dos fatos, comprova-se onde atinge as denúncias, ficando portanto a reportagem de Veja eximida de criar fatos, fatos estes criados por membros importantes deste congresso combalido que temos no país, principalmente de muita gente submissa ao governo petista pelas benesses que ele distribui para ter sempre esta maioria, é de fato um novo mensalão com o nome de Liberação de Verbas do Orçamento e distribuição de Ministérios a Partidos. Leiam;
DILMA ESTÁ MOSTRANDO A QUE VEIO- A Sra. Dilma está agora mostrando que quem governa este Brasil é o PT e sua mais suja curriola, ela é mera peça de destaque, vestindo a carapuça da Sra. Kichner, pô-se a bradar agora contra o sistema bancário, orientada por seus mais chegados assessores, entre eles o Fascista/Marxista/Leninista Sr. Marco Aurélio Garcia o Sr. Mantega e outros, está a disparar que a culpa do que estamos vivenciando com a queda nos números do desenvolvimento, e com a chegada próxima da inflação, é do sistema bancário e não do governo que não toma as atitudes certas para conter o que está acontecendo no dia-a-dia do país, como já escrevi várias vezes, eles estão perdidos e querem achar desesperadamente um culpado para sua incompetência, como o está fazendo a Sra. Cristina Kichner na Argentina e os Srs. Evo Morales na Bolívia e Hugo Chaves na Venezuela, lançam cortina de fumaça para o povo eximindo-se da culpa, ora é o que está acontecendo na Europa, ora os importados, agora os bancos, sempre acham um culpado para a situação, nunca é sua a incompetência, este é o partido que governa o Brasil, o grande PT. Leiam;
COPIANDO SARNEY- Lembram do plano cruzado, tão falado e decantado no governo Sarney, com seus fiscais de araques fechando mercados etc., e derrepente passadas as eleições veio o plano mirabolante para salvar a economia e que trouxe uma quebradeira geral na área industrial e outras, tomaram atitudes somente após as eleições para não deixarem de faturar os votos do povo e elegerem aqueles que eram seus aliados, pois bem, a Sra. Dilma, aproveitando desta lembrança, está por copiar a atitude do Sr. Sarney, querem mexer na poupança do povo, mas só depois das eleições para não atrapalhar os objetivos do partido, e o pior, vai fazê-lo, vai mudar o sistema de remuneração da poupança de todos os poupadores, está por motivos óbvios, tentando tirar da poupança os grandes investidores que lá estão por receberem melhores taxas, por isto todo o povo e pequeno poupador deve ser penalizado, porque não fazer uma tabela de mudança até limites que não prejudiquem aquele que poupa seus trocadinhos todo mês, não eles não lembram do povo, mas fazer isto, só depois das eleições é claro, e assim não causar prejuízos eleitorais aos seus e aliados, o povo, han, este que se dane, vai ser de novo enganado como na época do Sr. Sarney, alíás, hoje deveras chegado ao Palácio do Planalto. Leiam;
EVO MORALES- Como escrevi ontem, de maneira ditatorial o Sr. Evo Morales Presidente da Bolívia estatizou uma empresa totalmente privada em seu país, sabe-se que é como o fez Cristina Kichner na Argentina, para esconder as mazelas de um governo incompetente, já nos seus primeiros gestos como Presidente, nos tomou a soberania ao invadir uma subsidiária da Petrobrás em território boliviano sem explicações, agora se sabe que o Sr. Zé Dirceu esteve com Evo alguns dias antes na qualidade de homem forte do governo brasileiro, mas não levou, Evo fez o que disse que ia fazer, tomou de assalto nossa empresa, vergonhosamente o Brasil ficou calado, ou melhor, deu razão ao Sr. Evo, e nunca conseguiu cobrar o que a Petrobrás tinha por direito receber por este roubo de um patrimônio brasileiro, e o pior como informei ontem vai financiar estradas no país boliviano, é brincadeira, não não é, é verdade. Leiam;



I-
CPI – COMEÇA HOJE PODE ESTAR EM JOGO NÃO SÓ A VERDADE DOS FATOS, MAS TAMBEM A QUALIDADE DE NOSSA DEMOCRACIA

LULA VÊ OPORTUNIDADE DE LIQUIDAR TODOS OS QUE CONSIDERA ADVERSÁRIOS E NÃO ESCONDE ISTO

Na sessão marcada para as 10h30 os integrantes da comissão irão receber os 40 volumes do inquérito que investigou o esquema do contraventor e suas ligações com agentes públicos e privados. PMDB e PT pretendem fazer de tudo para blindar Cabral e Agnelo Queiroz (Distrito Federal) e evitar que sejam convocados a depor na CPI a respeito de supostas ligações com o contraventor Carlinhos Cachoeira e o empresário Fernando Cavendish, que se afastou na semana passada da direção da Delta Construções S.A.

Ao mesmo tempo, o PT defende a convocação do governador de Goiás, o tucano Marconi Perilo, sob o argumento de que os grampos feitos pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo escancararam as ligações dele com Carlinhos Cachoeira

O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), rebateu Tatto. “Nós, do PSDB, já pedimos a convocação do governador Marconi, que concorda em comparecer à CPI para dar explicações. Agora, se o PT e o PMDB querem usar de dois pesos e duas medidas para proteger os seus governadores, nós não vamos aceitar”, afirmou. “Se tem três governadores que são suspeitos de ligação com o Cachoeira e com a Delta, que esclareçam tudo à CPI. É isso que defendemos. Não tem de proteger ninguém”, disse ainda o senador.

A convocação de Sérgio Cabral será proposta por requerimento do deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), que é delegado da Polícia Federal. A sugestão para que ele apresentasse o requerimento de convocação é do deputado tucano Otávio Leite (RJ), que antes pediu a intermediação do presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE). Francischini acusa o governador Agnelo Queiroz de ter montado uma rede de grampos ilegais. Por isso, requereu ao Ministério Público a prisão de Agnelo.

                                   SERGIO CABRAL

O PT deu graças a Deus com o tsunami que colheu o governador do Rio. O PMDB andava meio distante da CPI e fazendo cálculos frios. Havia mesmo quem apostasse que sua estratégia seria, como direi?, apresentar a conta ao governo Dilma para não deixar a CPI sair dos “trilhos”. Duvido, por exemplo, que o partido quebrasse lanças por Agnelo Queiroz, o enrolado governador petista do Distrito Federal. Agora, também tem uma tarefa: salvar a pele de Cabral.

Ouvido pela reportagem, ele não esconde o objetivo do partido:

“Não quero fazer prejulgamentos, mas todas as conversas gravadas pela PF e que envolvem o governador Marconi Perillo apontam para uma séria relação dele com o bando do Cachoeira. É muito diferente do que ocorreu com o governador Agnelo, que é vítima da organização criminosa (…) É preciso examinar todos os elementos. Acho que é precipitado convocar o Sérgio Cabral agora.”

Entenderam? Tatto está dizendo que uma mão lava a outra e que as duas devem conspirar contra a investigação, protegendo-se. Já o governador Marconi Perillo, que é da oposição, bem…, esse o líder petista quer convocar. Ora, o que recomenda o óbvio e o bom senso? Que os três governadores que aparecem nas gravações compareçam à CPI. Ou é assim, ou não se tem uma Comissão Parlamentar de Inquérito, mas um tribunal do governo para esmagar a oposição. CPÌs, repetimos todos, têm sua própria dinâmica, fogem ao controle desse e daquele etc e tal. Huuummm… Mais ou menos. Quem acompanhou as chicanas do PT na CPI do Mensalão, lideradas pela agora ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), sabe que o partido é capaz de tudo — até de fazer a dancinha da impunidade, lembram-se?
Fator Lula e chavismo verde-amarelo:

Ou se apura tudo, ou resta à oposição cair fora e deixar que a CPI se transforme naquilo que Lula quer que ela seja: um tribunal de exceção para tentar esmagar a oposição e intimidar a imprensa independente, que não regula suas opiniões segundo a verba publicitária do governo federal e das estatais. Que avance por esse caminho, mas sem a participação das oposições, que teriam, então, pela frente um outro trabalho: apontar, Brasil e mundo afora, o caminho verde-amarelo da chavização ou da kirchnização do país.

É o que quer Lula. É o que quer José Dirceu. Esta CPI, para ambos e para aqueles que os acompanham em sua loucura, é mero pretexto. Ambos estão empenhados na tarefa de demonstrar a tese estupidamente mentirosa de que o mensalão — COM TODOS OS CRIMES QUE OS PRÓPRIOS ACUSADOS JÁ CONFESSARAM — não passou de uma armação de Carlinhos Cachoeira, em parceria com “a mídia”. E defendem abertamente, a quem queira ouvi-los, que a base aliada faça valer a sua maioria para esmagar adversários.

Consideram estar com a faca e o queijo nas mãos. É claro que o grande arquivo dessa história toda se chama Carlinhos Cachoeira. Seu advogado é o petista de carteirinha Márcio Thomaz Bastos, ainda hoje uma espécie de conselheiro de Lula e homem que tirou do colete a tese de que o mensalão era só caixa dois de campanha — um crime menor… O contraventor certamente o contratou para ser mais do que apenas um hábil criminalista. Cachoeira tem  sentenças de morte política e pode selecionar seus alvos.
                                     MARCIO THOMAZ BASTOS
Lula nunca lidou direito com a democracia, eis a verdade. Quem não está com ele passa a ser visto como um sabotador de seus intentos. É intolerante! Vê nessa CPI a grande cartada para aniquilar os que não rezam segundo a sua cartilha. Na CPI, não há como a oposição vencer a base aliada se esta atuar como ordem unida, deixando de lado a investigação e se dedicando apenas à chicana política. A depender do andamento, é mais do que a simples investigação que estará em jogo. Também estará em questão a ordem democrática. E a oposição terá de ter a devida sensibilidade para, se necessário, botar a boca no trombone.

O líder do PT, na sua sinceridade crua, já disse o que pretende. E agora julga ter argumentos para atrair o PMDB para a sua conspiração contra a oposição, contra a investigação, contra os fatos, contra a verdade. É o que quer Lula. Mesmo  PT sendo inegavelmente bem-sucedido nas urnas, a eleição ainda não é o caminho preferido por muitos petistas para tomar o poder. A razão é simples: eleições nunca dão o poder total.
Por Reinaldo Azevedo



II-

Jornalista Fábio Pannunzio demole a farsa dos subjornalistas da “BESTA” em um texto exemplar

                      

Já escrevi aqui algumas vezes que os defensores da liberdade de imprensa e da liberdade de expressão formam, sim, um grupo: são unidos pela diversidade. Seu prazer maior está na divergência. Só podem ser considerados um grupo por isto: não querem estado ou partido controlando o pensamento. Não formam uma ordem unida. O resto é pura divergência.


Abaixo, reproduzirei um post publicado em seu blog pelo jornalista Fábio Pannunzio. Temos amigos em comum, sim, mas nunca nos falamos. Não tenho nem sequer seu telefone. Leio sua página com frequência. Já discordei de muita coisa. Concordei com outras. O reino dos homens livres é assim. O que sei a seu respeito? Que ele escreve o que pensa. Para agradar a quem? À sua consciência! Isso é o que me interessa. Leria, se os houvesse, até blogueiros de esquerda que eventualmente não estivessem ocupados em justificar crimes “em nome do povo” ou que não estivessem agarrados às tetas do governo. Mas não os há.

Publicarei um texto de Pannunzio. Isso me impede de discordar dele em outro assunto qualquer amanhã ou depois? Não!!! As pessoas livres são assim. De resto, dá gosto republicar um post como o que segue porque ele escreve bem — coisa cada vez mais rara hoje em dia, com o triunfo do analfabetismo militante e supostamente bem-intencionado que invadiu o jornalismo.
Chamo aquela gente asquerosa, financiada por dinheiro publico, de JEG (Jornalismo da Esgotosfera Governista). Pannunzio crava um outro nome excelente: BESTA (Blogosfera Estatal).

Texto:
As penas alugadas ao petismo e a máquina de demolir reputações

O leitor que se quer bem-informado deve estar atônito com a lama que escorre no entorno da CPI do Cachoeira. A imprensa brasileira - aí compreendidas todas as publicações, nos veículos formais e também na internet - parece ter sido tomada por escribas ora a serviço da quadrilha do bicheiro Cachoeira, ora a serviço da quadrilha do mensaleiro Zé Dirceu.  A disputa nas várias mídias parece ser em torno de quem representa melhor os interesses espúrios das hordas de bandidos que se acercaram do Poder.

O grande esforço da BESTA (Blogosfera Estatal), neste momento, é para comprovar que a Revista Veja, na pessoa de seu editor Policarpo Jr., estava a serviço do submundo da espionagem e à disposição da interface parlamentar da organização, capitaneada pelo ainda senador Demóstenes Torres.

Do outro lado, jornalistas de grandes veículos e blogues a eles vinculados (chamados de PIG pela BESTA) tentam desmontar o jogo de manipulação de colegas regiamente pagos - e isso é inquestionável - pelo dinheiro público para mover uma campanha de desmonte da “velha mídia”, ou do jornalismo formal, como queiram.

Em meio a essa confusão, surgem outros atores, que passam a duelar publicamente, difundindo informações que põe em xeque a lisura das apurações e das intenções de seus contendores. Na contradita, os injuriados do outro lado apresentam argumentos de que seus novos desafetos estão igualmente comprometidos com uma ou outra vertente derivada do problema. E isso faz com que todos os jornalistas pareçam iguais aos olhos do público, o que não é verdade.

Vou tratar aqui do caso Policarpo. Há cerca de um mês o editor de Veja em Brasília está sob fogo cerrado. Primeiro, falava-se que ele tinha trocado cerca de 200 telefonemas com os arapongas de Carlinhos Cachoeira. Se não serviu para condená-lo definitivamente, a quantidade de conversas apresentadas o incriminava de maneira contundente. Nada, além de suposições perniciosas, demonstrava que havia algo errado na relação entre o jornalista e suas fontes.

Quando a íntegra do inquérito contra Demóstenes vazou, uma vez mais não havia ali qualquer indício de anomalia nessas relações. O que ficou comprovado, então, foi que Policarpo recebeu informações dos arapongas de Cachoeira e as utilizou em benefício do interesse público. Foi assim com a cena da propina paga a um dirigente dos Correios que despertou a fúria de Roberto Jefferson, e que serviu para desbaratar a quadrilha dos mensaleiros arregimentada por José Dirceu. Foi assim mais tarde, quando se descobriu que o “chefe da quadrilha” havia transformado a suíte de um hotel de Brasília em gabinete do governo paralelo que, sob Lula, o mesmo Dirceu continuava comandando.

A esta altura, sabe-se que os arapongas de Cachoeira comentavam em suas conversas pornográficas os resultados que esperavam advir da publicação do material que haviam fornecido ao jornalista. Isso, nem de longe, leva a qualquer indício de atrelamento entre o repórter e o esquema que os inimigos da liberdade de imprensa pretendem implodir. Apesar disso, a BESTA continua tentando colecionar elementos que possam referendar sua teoria conspiratória com recortes das gravações vazadas do inquérito da PF.

Ao mesmo tempo, o que se pode comprovar é que o time que ataca o jornalismo formal - ele mesmo composto por jornalistas que perderam espaço da grande imprensa e ocupam hoje posições terciárias em veículos aparelhados pelo pior do petismo - está claramente comprometido com um lado do problema.

E os interesses podem ser vistos a olhos nus, sem a necessidade de lentes ideológicas ou doutrinárias. É o caso notório do chefe da claque da BESTA na internet, Paulo Henrique Amorim, cujo discurso paranoico é financiado por empresas estatais como o Banco do Brasil, a CEF e a PETROBRAS. A respeito disso, o Blog do Pannunzio descobriu que, só em contratos  firmados com a CEF, o governo Tarso Genro e os Correios, Paulo Henrique Amorim se transformou num gênio financeiro da “nova mídia”, com faturamento de quase R$ 1 milhão desde o ano passado. As informações foram confirmadas por fontes oficiais e não houve nenhuma contestação ou desmentido.

O trabalho a que se propõem os arautos do fim do jornalismo, no entanto, não se limita ao ataque institucional. Para demolir a Imprensa, é preciso dinamitar reputações. É a isso que se dedicam com muito afinco os atores secundários do esquema da BESTA nesse dias de conturbação absoluta.

A investida não constitui propriamente uma novidade. O método é o mesmo de 2009, quando a organização que chamo de BESTA criou seu know-how de injuriar em série. A estratégica consiste em repercutir ao máximo “informações reveladoras” que um dos militantes “descobre” invariavelmente na internet, em investigações pífias e cheias de problemas éticos, até que o assunto “denunciado”se transforme em “verdade absoluta” e, em seguida, em fato político. É sempre assim, não importando se o objeto da denúncia é ou não verdadeiro - ou quiçá verossímil.

Uma das primeiras vítimas do esquema dos detratores profissionais da BESTA foi o jornalista Heraldo Pereira. Em maio de 2009, ele ocupou a posição em que hoje está Policarpo Jr. A história vem sendo contada por este blog desde então. Sinteticamente, Heraldo foi acusado de trabalhar para o então presidente do STF, Gilmar Mendes, que era a quem se pretendia atingir. As “provas”contra ele foram coletadas pelo site Cloaca News, organizadas em formato de reportagem por Luis Carlos Azenha e, na sequência, passaram a servir como munição para Paulo Henrique Amorim atacá-lo até a insanidade das injúrias raciais, que já lhe custaram uma indenização de R$ 30 mil e um recalcitrante pedido de desculpas publicado em dois grandes jornais brasileiros.

Para construir a série de injúrias, a BESTA ignorou pressupostos elementares do Código de Ética dos jornalistas, como ouvir o outro lado. Isso apesar de Heraldo ter sido muito próximo de um de seus detratores - foi ele quem indicou Azenha para a Rede Manchete,  onde consolidou sua carreira. A história é contada pelo próprio Azenha, em julho de 2010, conforme o trecho que reproduzo abaixo:
Um dia, estudante em São Paulo e desempregado, passei pela entrada do Hospital das Clínicas, onde Tancredo Neves estava moribundo, e encontrei o Heraldo Pereira, então repórter da TV Manchete, que me disse que a emissora tinha vaga para repórter (àquela altura eu já tinha quatro anos de experiência em TV, o que incluía longos meses cobrindo férias na Globo de São Paulo, com muitas reportagens em jornais de rede e algumas no Jornal Nacional).
Fui contratado.

Vinte e cinco anos depois, nem a gratidão motivou Azenha a cumprir o dever ético de ouvir o outro lado antes de condenar o colega. Em seu blog, depois de apresentar como verdades as denúncias falsas dos outros blogues coligados à BESTA, Azenha escreveu o seguinte:

“Tendo em vista que Gilmar Mendes teve participação direta e decisiva na polêmica que levou ao afastamento de Paulo Lacerda da ABIN, você considera que Heraldo Pereira deveria ter revelado que é funcionário de Gilmar antes ou depois do comentário que fez a respeito de Lacerda no Jornal da Globo?”

Aí está a soma de mentiras rematadas transformada em verdade absoluta pelos inimigos da imprensa livre. O post sumiu do site de Azenha, mas ainda pode ser lido no webarchive.org. As aleivosias jamais foram objeto de um desmentido. Heraldo suportou um período terrível de provações até conseguir a primeira reparação - a sentença que obrigou PHA a se retratar e a indenizá-lo. E ainda aguarda a condenação do editor do Conversa Afiada por crime de racismo, que deve acontecer antes do recesso forense.

Hoje, é Policarpo Jr. quem está no alvo das penas alugadas da BESTA. Contra ele erguem-se suspeitas infundadas construídas sobre falaciosos recortes da investigação. Até agora, no entanto, não há uma evidência sequer de que o editor de Veja tenha oferecido qualquer contrapartida a suas fontes, muito menos que tenha de alguma forma auferido qualquer  tipo de vantagem pessoal a partir das relações com o submundo da espionagem de Cachoeira.

Para quem prometia revelações bombásticas nos “200 telefonemas”, o resultado do frenético CTRL-C/CTRL-V nos inquéritos vazados é pífio. Onde estão os elementos que levam à suposição de que Veja planejava golpear o governo Lula ? Onde estão as provas de que Policarpo era parte do esquema Cachoeira, como muitas vezes a BESTA tem sugerido e afirmado em suas copiosas páginas de aleivosias ? Simplesmente não há.

Em compensação, repito, há evidências de sobra de que a Blogosfera Estatal acumula privilégios e vantagens no acesso aos cofres da União e seus prepostos. Vantagens checadas e confirmadas por fontes limpas, que não foram nem serão objeto de contestação porque simplesmente não podem ser contestadas. Ao contrário dos sofismas da BESTA, as informações sobre o comprometimento dos escribas a mando de José Dirceu são verdadeiras e cristalinas.

Ao leitor, antes de entrar em desespero com tantas versões antagônicas sobre os mesmos fatos políticos, recomendo que façam uma triagem dessas fontes de informação. Antes de elaborar juízos de valor a partir do que se escreve, é preciso saber quem escreve e com que propósitos escreve.

Só assim será possível separar o joio da imprensa de aluguel do trigo da informação genuína.
Por Reinaldo Azevedo



III-

 

Ao atacar bancos, Dilma copia Cristina Kirchner

 

Presidente deveria tomar para si a tarefa de realizar reformas para permitir a redução do 'spread', em vez de arrumar um único culpado para o problema

Benedito Sverberi

A presidente da República, Dilma Rousseff, voltou a atacar as elevadas taxas de juros cobradas pelos bancos nacionais em seu discurso do Dia do Trabalho, em cadeia de rádio e televisão. Ela reforçou o argumento de que a economia brasileira só será "plenamente competitiva" quando as alíquotas ao produtor e ao consumidor se “igualarem às taxas praticadas no mercado internacional". Juros mais módicos são uma antiga demanda do setor privado e atender esse pleito representa, de fato, elemento crucial para impulsionar o crescimento do país. Contudo, a presidente parece ter adotado a estratégia “Cristina Kirchner” de escolher um bode expiatório para mitigar as mazelas do governo. Por esta estratégia, ainda que algum resultado prático possa ser atingido, esconde-se uma lista de reformas que o Planalto tem obrigação de adotar – e que não o faz por um misto de comodismo e inoperância.
                                      MARCO AURÉLIO GARCIA
Portanto, em vez de simplesmente escolher uma "suposta fonte de todos os males para bater" – como faz a colega argentina, Cristina Kirchner, que comprou briga com a Inglaterra pelas Malvinas (de novo!) e, mais recentemente, com a Espanha por supostos baixos investimentos na petroleira YPF –, a presidente Dilma poderia adotar uma política mais sensata. Aliada ao estímulo para que Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal continuem a competir, forçando o setor a lucrar mais com volume que com operações individuais, o Planalto poderia ir além. Primeiramente, deve adotar uma série de medidas que permitiriam redução mais expressiva e consistente dos juros aos clientes finais. Em segundo lugar, mas não menos importante, o governo deveria limitar sua gastança para permitir que o Banco Central consiga trazer a Selic, como quer a presidente Cristina (ops, Dilma!), a taxas “mais civilizadas”.

III-1

Ao atacar bancos, Dilma cria Bolsa Popularidade

 

Josias de Souza-Uol

De todos os setores do governo, o único que funciona 100% é a publicidade. Bem orientada, Dilma Rousseff criou na noite passada um novo programa, do qual é beneficiária única: o Bolsa Popularidade.

Feita de ataques à banca, a iniciativa deve render dividendos mais altos que os proporcionados pelo achincalhe dos políticos. Pré-fixados, os ganhos serão pagos no mercado futuro, na forma de índices de pesquisa.

Uma das regras básicas da propaganda é personalizar. Com uma cara definida, qualquer coisa pode ser vendida. O mal como abstração é difícil de ser embalado. Mas dê-lhe um rabo e dois chifres e você levará à vitrine um inimigo nítido.

Dilma escolheu os bancos como seu novo demônio. A má fama do alvo facilita-lhe a vida. Aos olhos da clientela, há dois tipos de assalto a banco: de fora pra dentro e de dentro pra fora. A presidente trombeteia o segundo tipo.

Os bancos podem reagir ao olho roxo de duas maneiras. Numa, baixam suas taxas (alguns já esboçaram o movimento). Noutra, acusam Dilma de satanizá-los e de fazer demagogia. Nas duas hipóteses, o rendimento do Bolsa Popularidade estará garantido. É um programa de risco zero.



III-2

Dilma vai baixar o rendimento da poupança; só não sabe será antes da eleição

Por Valdo Cruz e Sheila D’Amorim, na Folha:

Dois dias depois de defender em cadeia nacional de TV a redução dos juros, a presidente Dilma Rousseff reúne hoje os líderes dos partidos governistas para discutir medidas econômicas que permitam baixar ainda mais as taxas bancárias e pode incluir na discussão mudanças na remuneração da caderneta de poupança. Dilma definiu como estratégia de seu governo reduzir os juros reais da economia para no máximo 2% ao ano até o fim de seu mandato, meta que para ser atingida demanda alterações no rendimento da aplicação mais popular do país. A medida, já tentada antes, tem caráter altamente polêmico, principalmente neste ano eleitoral.

Em pronunciamento de TV e rádio anteontem, Dilma acusou uma “lógica perversa” do setor financeiro e cobrou redução dos juros cobrados pelos bancos privados. Segundo assessores, na reunião de hoje no Palácio do Planalto ela pretende “preparar o terreno” para tratar das mudanças na poupança. Um assessor presidencial disse à Folha que ela quer discutir o assunto com seus aliados, mas ainda avaliava a viabilidade política, já que este é um ano eleitoral e o tema de “mudar a poupança” é visto com desconfiança. Atualmente, os juros reais -taxa do Banco Central, descontada a inflação- no Brasil estão em 3,3% ao ano, nível mais baixo desde o início dos anos 90.

Apesar de próximo ao piso de 2% ao ano desejado por Dilma, as reduções a partir do patamar atual são mais difíceis por esbarrarem em problemas estruturais -um deles, a remuneração da caderneta de poupança. Fixado em lei, o rendimento mínimo da poupança equivale à variação da TR (Taxa Referencial) mais 6,17% ao ano, funcionando como um piso para taxa de juros. Se a taxa básica do BC, hoje em 9% ao ano, ficar próxima do rendimento da poupança, aplicações como fundo de investimento ficariam menos rentáveis que a caderneta porque pagam Imposto de Renda e taxa administrativa.

Isso provocaria fuga de recursos para a poupança, criando problemas para os bancos e dificuldades para o governo financiar sua dívida. Alguns líderes governistas, porém, estão aconselhando Dilma a deixar a mudança para depois das eleições, o que pode fazê-la mudar de ideia e não apresentar o tema hoje.




IV-

Evo toma empresa de energia elétrica dos espanhóis. E o assalto feito à Petrobras na Bolívia uma semana depois de Dirceu se encontrar com o índio de araque

                         EVO MORALES

O presidente da Bolívia, Evo Morales, o índio de araque — o nativo de gibi —, nacionalizou a empresa Rede Elétrica Espanhola (REE). A decisão ocorre duas semanas depois de Cristina Kirchner ter dado uma rasteira nos espanhóis no caso da Repsol. Ambas as ações têm tecnicalidades distintas, mas são diferenças que não fazem diferença. Nos dois casos, a brincadeira é a seguinte: “Nossos governos estão encalacrados, e temos de achar um jeito de botar a culpa em alguém…” Como reza velho adágio de Samuel Johnson, “o patriotismo é o último refúgio dos canalhas”.

A imprensa tem lembrado que à ação de Cristina se segue a de Morales. Mas também pode ser o contrário. Quem inaugurou a moda de tomar pelas armas o que pertence aos outros foi Evo, quando tungou, no dia 1º de maio de 2006, as duas refinarias da Petrobras na Bolívia. Elas tinham sido compradas em 1999 por US$ 104 milhões. No período, receberam investimentos de US$ 30 milhões. Oficialmente, o governo boliviano ofereceu pela nacionalização US$ 112 milhões. Mas nunca ninguém viu a cor do dinheiro. O Petrobras foi roubada e ponto.

E como reagiu o governo brasileiro ao ver parte do patrimônio de seu povo ser tungado? Deu o maior apoio ao índio de araque e ainda lhe abriu as portas do BNDES para financiar uma estrada  — aquela que acabou em rolo com indígenas — que só serve ao transporte de folha de coca, que depois vira o pó que inunda o Brasil e alimenta o narcotráfico. Evo foi compreensivo com os brasileiros por tamanha generosidade. Pesquisem: incentivou a criação de novos campos de cultivo da planta mais perto da fronteira com o nosso país. A variedade plantada não serve para mascar (o tal “consumo ritual”). Só serve mesmo, depois de processada, para… cheirar!

Um dos “consultores” ouvidos pelo governo boliviano dias antes de Evo anunciar que roubaria as duas refinarias da Petrobras foi… José Dirceu. Isso mesmo: o valente viajou à Bolívia no dia 23 de abril de 2006, encontrou-se com o presidente e retornou no dia seguinte. Uma semana depois, as refinarias não pertenciam mais à Petrobras, e o governo Lula aplaudiu a decisão e deu crédito barato ao “querido Evo”. O Zé viajou num jatinho Citation 7 registrado em nome da siderúrgica MMX, de Eike Batista.

O governo espanhol precisa aprender a ser bonzinho, como diria aquela antiga personagem de Kate Lyra, como é o brasileiro. Em vez de reclamar quando alguém lhe rouba alguma coisa, deve aplaudir. E ainda enviar “assessores” especiais para instruir os ladrões.
Por Reinaldo Azevedo


Voltei,

Este é o Brasil de hoje, tomado por ladrões desde as mais altas esferas do poder até as ruas das cidades, grandes ladrões instalados na administração do país, e pequenos ladrões que rouba sem ver a quem nas cidades sem segurança, dinheiro para zelarem pelo povo não há, mas para encherem seus bolsos, há muito, já pagamos até hoje só nestes quatro meses do ano quase meio trilhão de reais de impostos, mas cadê a grana?


Até amanhã.



Nenhum comentário:

Postar um comentário