Bom dia,
como não poderia deixar de ser, hoje transcrevo o assunto do dia, a cafajestagem
de Lula ao tentar intimidar um Ministro do Supremo Tribunal Federal para que a
votação do mensalão não se desse agora como está previsto, é de fato um
cafajeste este senhor Lula, pensa ser o senhor do Brasil e de suas Instituições.
Alem de tudo ainda se disse dono da CPI do Cachoeira levando para o lixo o
Congresso Nacional, como pode um poder constituído se vergar a vontade de uma
pessoa, uma pessoa que se revela sem o mínimo de pudor ao falar das Instituições
e das pessoas que nela estão, acabou com a CPI com sua declaração, pois se os Deputados
e Senadores que ali se encontram escolhidos por seus partidos não pedirem o
imediato término desta CPI e se retirarem, irão confirmar tudo o que Lula
disse, estarão ali a serviço dele e do PT e não do povo brasileiro para
investigar as falcatruas deste governo podre principalmente, governo que
implantou em todos os setores a corrupção desde que Lula assumiu, é uma
vergonha internacional o que está se passando neste país, estamos nos
encaminhando como já escrevi diversas vezes para uma nova Venezuela, já que o
sujo do senhor Lula se acha dono do Brasil. Ontem escrevi aqui o fato que foi
confirmado pelo Sr. Ministro e apesar do desmentido do Sr. Jobim, em quem será
que devo confiar, numa pessoa que foi Ministro do Lula e seu amigo até hoje, ou
no senhor Ministro Gilmar Mendes, pessoa de ilibada reputação e de honestidade
comprovada, qual a razão para o Ministro Gilmar inventar esta história, logo
Lula dirá que o mesmo foi corrompido pela mídia e se colocou ao lado dela para insultá-lo
e indispô-lo com o povo, esta será a versão que Lula o Sujo logo dará a mídia
cooptada pelo governo que sobrevive graças ao financiamento por ele
patrocinado, é uma vergonha e um história nojenta que só poderia ter vindo de
onde veio, do verdadeiro Chefe de Quadrilha Lula da Silva que é quem deveria
estar no banco dos réus junto com todos os mensaleiros. Espero que haja homens
de atitude neste país para levar este senhor as barras do tribunal, já que ele
cometeu um crime, quanto mais não seja, o crime de
CHANTAGEM, tendo como testemunha o Sr. Ministro Gilmar Mendes, a hora
que passou lá atrás para liquidar com este cara, está agora aí novamente para
que se tome uma atitude e varra o Sr. Lula e o PT da vida pública brasileira,
este é o anseio do povo honesto deste país. Vamos lá homens de bem, não fiquem
calados, reajam a esta imundice, o lixo tem que ir para o lixo, e o Sr. Lula e
o PT, são lixo da pior espécie. Leiam os textos abaixo, escrito por diversos
jornalistas da mídia livre deste Brasil e tirem suas conclusões.
I-
O desmentido que confirma
“Não ouvi tudo o que foi conversado”,
desconversou Nelson Jobim ao ser procurado por VEJA, depois de confessar que
agendara o encontro entre Lula e Gilmar Mendes, ocorrido no escritório que
mantém em Brasília. Passados alguns dias, o anfitrião da reunião que ampliou o
prontuário de Lula esqueceu a versão da surdez malandra. Descobriu que ouviu
tudo, mas não ouviu nada de errado.
Ao jurar que não ajudou o protetor de
pecadores a estabelecer um novo recorde no campo do cinismo, Jobim produziu o
desmentido que confirma. Articulador e testemunha de uma conversa que virou
caso de polícia, o ex-presidente do Supremo e ex-ministro da Defesa foi
cúmplice de um crime. Só lhe resta trucidar a verdade. E caprichar na pose de
homem de bem para recitar mentiras com a desfaçatez de quem acha que todos os
brasileiros são idiotas.
Augusto Nunes
II-
Na “Rádio do Moreno” – O desmentido de Jobim que vale por uma confirmação
NELSON JOBIM
Ao jornalismo, digamos,
preguiçoso, basta reproduzir por aí: “Jobim nega que Lula tenha discutido
mensalão com Gilmar”. E é claro que é chegada a hora de haver uma reunião entre
os editores e os diretores de redação para bater o martelo: “Vamos parar
de enganar os leitores?” Jorge Moreno, de “O Globo”, que tem a página
eletrônica Rádio do Moreno, é um repórter que sabe das coisas. Escreve um texto
delicioso sobre as negativas de Nelson Jobim, segundo quem Lula jamais
pressionou Gilmar Mendes. Ah, sim: Moreno lembra que o prazer do “repórter
furado” é escrever o seguinte lead: “Fulano desmente…” Pois é! Reproduzo seu
texto na íntegra.
Um fato e duas versões: Gilmar e Jobim
Um fato e duas versões. Em
“furo” de reportagem, a Revista Veja revela um encontro de Lula com Gilmar
Mendes no escritório de Nelson Jobim em Brasília. A conversa foi tenebrosa,
pelo que se lê na revista. Indignado com o assédio, Gilmar Mendes, num gesto de
coragem, confirmou tudo à revista.
Pois bem, acabo de falar com
o anfitrião do encontro, Nelson Jobim, que está neste momento passeando por uma
feira em Itaipava, em companhia da mulher Adrienne e de amigos do casal. Jobim
confirma o encontro, mas nega seu conteúdo. Eis o resumo do seu relato à Radio
do Moreno;
Conteúdo da conversa: “Não
houve nada disso do que a VEJA, segundo me informaram, está publicando. Estou
aqui em Itaipava e soube desse conteúdo através de um repórter do Estadão, que
me procurou há pouco. Portanto, estou falando sem ter lido a revista. Mas,
posso assegurar que, se o conteúdo for mesmo esse, o de que Lula teria pedido a
Gilmar para votar no mensalão, não é verdade. Quem tocou no assunto mensalão
fui eu, no meio da conversa, fazendo a seguinte pergunta: ‘Vem cá, essa coisa
do mensalão vai ser votada quando?’. No mais, a conversa girou sobre assuntos
diversos da atualidade.”
Razão do encontro
“Desde que deixei o ministério, o presidente Lula tem me prometido uma visita. Três dias antes, a assessora Clara Ant me ligou dizendo que o presidente Lula iria a Brasília conversar com a presidente Dilma numa quarta-feira e que retornaria no dia seguinte, mas antes queria falar comigo. De pronto, respondi que o encontro poderia ser na minha casa, no meu escritório ou em qualquer outro lugar que o presidente quisesse. Lula optou pelo meu escritório, não só porque tinha prometido conhecê-lo, mas, também, porque fica perto do aeroporto. E assim ocorreu.”
Presença do Gilmar
“O Gilmar e eu estamos envolvidos num projeto sobre a Constituição de 88 e temos nos reunidos sistematicamente para tratar do assunto. Por coincidência, o Gilmar estava no meu escritório, quando o presidente Lula apareceu para a visita. Conversaram cerca de uma hora, mas só amenidades. Em nenhum momento, Lula e Gilmar conversaram na cozinha. Aliás, Lula não esteve na cozinha do escritório.”
Repercussões do fato
“Agora, não posso controlar as versões, especulações, que a mídia e as pessoas fazem desse encontro. Faz parte do jogo. O que eu posso dizer é que não houve nada disso.”
Diante do relato de Jobim,
eu, como repórter crédulo, diante de fonte tão idônea, poderia me dar por
satisfeito e fazer um texto jornalisticamente convencional, tipo ” Jobim nega
pressão de Lula” ou, como nós furados gostamos de fazer, com muita satisfação:
“Jobim DESMENTE a VEJA”.
Mas, durante a conversa, eu
notei a voz estranha do Jobim. Ele estava cumprindo um rito, um protocolo, um
dever de anfitrião de evitar mais constrangimento a si e a outros atores do
espetáculo. Os bons repórteres, como os meninos da Veja, [Otávio|Cabral à
frente, são uma espécie de Eike Batista às avessas: “Vazou, furou”. Com a
notícia na rua, o encontro secreto de Jobim, que tinha um propósito, pode ter
outro, o de tentativa de coação de juiz ou coisa que valha. Seria coerção? sei
lá.
Nelson Jobim, meu velho
amigo de guerra, não ia me deixar na mão. Repito: como anfitrião, não poderia
confirmar o escândalo. Mas me deu uma pista através de um controvertido
depoimento. Inicialmente, me disse que a presença de Gilmar foi mera
coincidência, do tipo “Ah, eu estava passando por aqui…”. Só que o próprio
Jobim deixou escapar que o encontro fora marcado com três dias de antecedência.
Logo, Gilmar sabia que, naquele horário daquela quinta-feira, Jobim estaria
recebendo Lula. Então, não foi surpresa nem coincidência coisa nenhuma!
E deixo pra botar no pé, o
fim do mistério. Amiga minha, de Diamantino (MT), terra de Gilmar Mendes, a meu
pedido, localiza Gilmar. E se atreve a perguntar se era tudo verdade:
“Claro que é! Eu mesmo
confirmei tudo à revista.”
Jorge Bastos Moreno-
Jornalista no blog Radio do Moreno em O Globo
III-
QUE FIQUE CLARO! AVANÇO DE LULA SOBRE O STF É AINDA MAIS GRAVE DO QUE ESCÂNDALO DO MENSALÃO. É A MAIS GRAVE AGRESSÃO AO ESTADO DE DIREITO DESDE A REDEMOCRATIZAÇÃO. O DICIONÁRIO REGISTRA O QUE LULA TENTOU PRATICAR: “CHANTAGEM”!!!
NOSFERATU OU LULA
Caros, é preciso dar à iniciativa de
Lula, de tentar encabrestar o Supremo (ver post na home), a sua devida
dimensão. Espalhem a verdade na rede. Um ex-presidente da República, chefe
máximo do maior partido do país — que está no poder —, atuou e atua como
chantagista da nossa corte suprema. Lula se coloca no papel de quem pode
chantagear ministros do STF.
A reportagem que VEJA traz
na edição desta semana expõe aquela que é a mais grave agressão sofrida pelo
estado de direito desde a redemocratização do país — muito mais grave do que o
mensalão!!! Alguns setores da própria imprensa resistem em dar ao caso a sua
devida dimensão, preferindo emprestar relevo a desmentidos tão inverossímeis
quanto ridículos, porque se acostumaram a ter no país um indivíduo inimputável,
que se considera acima das leis, das instituições, do decoro, dos costumes, do
razoável e do bom senso. Quanto ao dito “desmentido” de Nelson Jobim, acho que
o post publicado pelo jornalista Jorge Moreno (ver acima) fala por si mesmo.
Não há por que dourar a
pílula. O que Lula tentou fazer com Gilmar Mendes tem nome nos dicionários:
“chantagem”. O Houaiss assim define a palavra, na sua primeira acepção:
“pressão exercida sobre alguém para obter dinheiro ou favores mediante ameaças de revelação de fatos criminosos ou escandalosos (verídicos ou não)”.
Atenção, minhas caras, meus caros, para a precisão do conceito: “verídicos ou não”!!! No “Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa”, aquele que já registra o verbete “petralha”, lemos:
“Pressão que se exerce sobre alguém mediante ameaça de provocar escândalo público, para obter dinheiro ou outro proveito; extorsão de dinheiro ou favores sob ameaça de revelações escandalosas”.
Atenção para a precisão do conceito: “mediante ameaça de provocar escândalo público”. A questão, pois, está em “provocar o escândalo”, pouco importando se com fatos “verídicos ou não”.
Aplausos para o ministro
Gilmar Mendes, que não se acovardou! É bom lembrar que, pouco depois dessa
conversa, seu nome circulou nos blogs sujos, financiados com dinheiro público,
associado à suposição de que teria viajado à Alemanha com o patrocínio de
Carlinhos Cachoeira. Não aconteceu, claro! Mendes tomou as devidas precauções:
comunicou o fato a dois senadores, ao procurador-geral da República e ao
Advogado Geral da União. Poderia mesmo, dada a natureza da conversa e seu
roteiro, ter, no limite, dado voz de prisão a Lula. Imaginem o bafafá!
Não é segredo para ninguém
As ações de Lula nos bastidores não são segredo pra ninguém. TODOS — REITERO: TODOS!!! — OS JORNALISTAS DE POLÍTICA COM UM GRAU MÍNIMO DE INFORMAÇÃO PARA SE MANTER NA PROFISSÃO SABEM DISSO! E sabem porque Lula, além de notavelmente truculento na ação política — característica que passa mais ou menos despercebido por causa de estilo aparentemente companheiro e boa-praça —, é também um falastrão. Conta vantagens pelos cotovelos. Dias Toffoli, por exemplo, é um que deveria lhe dar um pito. O ex-presidente e seus estafetas têm a pretensão não só de assegurar que ele participará do julgamento como a de que conhecem o conteúdo do seu voto.
Lula perdeu a mão e a noção
de limite. Não aceita que seu partido seja julgado pelas leis do país, assim
como jamais aceitou os limites institucionais nos quais tinha de se mover.
Considera que a legalidade existe para tolher seus movimentos e para impedir
que faça o que tem de ser feito “nestepaiz”.
Sua ação para encabrestar
ministros do Supremo é, se quiserem saber, mais nefasta do que o avanço do Regime
Militar contra o Supremo. Aquele cassou ministros — ação que me parece, em
muitos aspectos, menos deletéria do que chantageá-los. O mensalão foi uma
tentativa de comprar o Poder Legislativo, de transformá-lo em mero caudatário
do Executivo. A ação de agora busca anular o Judiciário — na prática, o
Poder dos Poderes.
Obrigação do Supremo
O Supremo está obrigado, entendo, a se reunir para fazer uma declaração, ainda que simbólica, à nação: trata-se de uma corte independente, de homens livres, que não se submete nem à voz rouca das ruas nem à pressão de alguém que se coloca como o dono da democracia — e, pois, como o líder de uma tirania.
Chegou a hora de rechaçar
os avanços deste senhor contra as instituições e lhe colocar um limite. A
Venezuela não é aqui, senhor Luiz Inácio. E nunca será! De resto, é inescapável
constatar: ainda que haja ministros que acreditem, sinceramente e por razões
que considera técnicas, que os mensaleiros devem ser inocentados, não haverá
brasileiro nestepaiz que não
suspeitará de razões subalternas. Pior para o ministro? Pode até ser, mas,
acima de tudo, pior para o país.
Lula se tornou um vampiro
de instituições. É um passado que não quer passar. É o Nosferatu do estado de
direito!
Reinaldo Azevedo
IV-
Reportagem de VEJA revela a obscena ofensiva de Lula para subjugar o Supremo e livrar do castigo a quadrilha do mensalão
O ex-presidente Lula vem erguendo desde
o começo de abril o mais obsceno dos numerosos monumentos à cafajestagem
forjados desde 2005 para impedir que os quadrilheiros do mensalão sejam castigados
pela Justiça. Inquieto com a aproximação do julgamento, perturbado pela
suspeita de que os bandidos de estimação correm perigo, o Padroeiro dos
Pecadores jogou o que restava de vergonha numa lixeira do Sírio Libanês e
resolveu pressionar pessoalmente os ministros do Supremo Tribunal Federal. De
novo, como informou VEJA neste sábado, o colecionador de atrevimentos derrapou
na autoconfiança delirante e bateu de frente com um interlocutor que não se
intimida com bravatas.
A reportagem de Rodrigo Rangel e Otávio
Cabral reproduz os momentos mais espantosos do encontro entre Lula e o ministro
Gilmar Mendes ocorrido, há um mês, no escritório mantido em Brasília pelo amigo
comum Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo e ex-ministro da Defesa. A conversa
fez escala em assuntos diversos até que o palanque ambulante interrompeu o
minueto para dar início ao forró do mensalão. “Fiquei perplexo com o
comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”, disse
Gilmar a VEJA. Não é para menos.
“É inconveniente julgar o processo
agora”, começou Lula, lembrando que, como 2012 é um ano eleitoral, o PT seria
injustamente afetado pelo barulho em torno do escândalo. Depois de registrar
que controla a CPI do Cachoeira, insinuou que o ministro, se fosse
compreensivo, seria poupado de possíveis desconfortos. “E a viagem a Berlim?”,
perguntou em seguida, encampando os boatos segundo os quais Gilmar Mendes e
Demóstenes Torres teriam viajado para a cidade alemã num avião cedido por
Carlinhos Cachoeira, e com todas as despesas pagas pelo meliante da moda.
Gilmar confirmou que se encontrou com o
senador em Berlim. Mas esclareceu que foi e voltou em avião de carreira, bancou
todas as despesas e tem como provar o que diz. “Vou a Berlim como você vai a
São Bernardo. Minha filha mora lá”, informou, antes da recomendação final: “Vá
fundo na CPI”. Lula preferiu ir fundo no palavrório arrogante. Com o
desembaraço dos autoritários inimputáveis, o ex-presidente que não desencarnou
do Planalto e dá ordens ao Congresso disse o suficiente para concluir-se que,
enquanto escolhe candidatos a prefeito e dá conselhos ao mundo, pretende usar o
caso do mensalão para deixar claro quem manda no STF.
Alguns dos piores momentos da conversa
envolveram quatro dos seis ministros que Lula nomeou:
CARMEM LÚCIA
“Vou falar com o Pertence para cuidar dela”. (Sepúlveda Pertence, ex-ministro do STF e hoje presidente da Comissão de Ética Pública, é tratado por Carmen Lúcia como “guru”).
DIAS TOFFOLI
“Ele tem que participar do julgamento”. (O ministro foi advogado do PT e chefe da Advocacia Geral da União. Sua mulher defendeu três mensaleiros. Mas ainda não descobriu que tem o dever de declarar-se sob suspeição).
RICARDO LEWANDOWSKI
“Ele só iria apresentar o relatório no semestre que vem, mas está sofrendo muita pressão”. (Só falta o parecer do revisor do processo para que o julgamento comece. Lewandowski ainda não fixou um prazo para terminar o serviço que está pronto desde que ganhou uma toga).
Os outros dois ministros nomeados por
Lula são Joaquim Barbosa (considerado “um traidor”) e Ayres Britto, a quem
Gilmar relatou na quarta-feira o encontro em Brasília. O atual presidente do
STF soube pelo colega que Lula pretende seduzi-lo com a ajuda do jurista Celso
Antonio Bandeira de Mello, amigo de ambos e um dos patrocinadores da sua
indicação. Imediatamente, Ayres Britto associou o que acabara de escutar ao que
ouviu de Lula num recente almoço no Palácio da Alvorada. “O ex-presidente me
perguntou se eu tinha notícias do Bandeirinha e disse: ‘Qualquer dia a gente
toma um vinho’”, contou o ministro a VEJA.
Na mesma quarta-feira, a chegada ao STF
de um documento assinado por dez advogados de mensaleiros comprovou que Lula
age em parceria com a tropa comandada pelo inevitável Márcio Thomaz Bastos.
“Embora nós saibamos disso, é preciso dar mostras a todos de que o Supremo
Tribunal Federal não se curva a pressões e não decide ‘com a faca no pescoço’”,
diz um trecho desse inverossímil hino à insolência. A expressão foi pinçada da
frase dita em 2007 pelo ministro Ricardo Lewandowski, num restaurante em
Brasília, depois da sessão que aprovou a abertura do processo do mensalão.
Faltou completar a frase do revisor sem pressa: “Todo mundo votou com a faca no
pescoço. A tendência era amaciar pro Dirceu”.
O escândalo descoberto há sete anos se
arrasta no STF há cinco, mas os dez doutores criticaram “a correria para o
julgamento, atiçada pela grita”. Eles resolveram dar lições ao tribunal por
estarem “preocupados com a inaudita onda de pressões deflagradas contra a mais
alta corte brasileira”. O Brasil decente faz o que pode para manifestar seu
inconformismo com o tratamento gentil dispensado pela Justiça a pecadores que
dispõem de padrinhos poderosos e advogados que cobram por minuto. São pressões
legítimas. Preocupante é o cerco movido a um Poder independente por um ex-chefe
do Executivo. Isso não é uma operação política, muito menos uma ação jurídica.
É um genuíno caso de polícia.
Se os bacharéis do mensalão
efetivamente se preocupam com pressões ilegais, devem redigir outro documento
exigindo que Lula aprenda a comportar-se como ex-presidente e pare de agir como
comparsa de um bando fora-da-lei.
Editorial da Revista Veja.
V-
PSDB quer interpelar Lula sobre cerco ao STF
Tucanos estudam levar ex-presidente à Justiça ou à CPI. Pressão de petista pelo adiamento do julgamento do mensalão foi revelada por VEJA
O PSDB estuda formas de interpelar o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vem, diretamente ou com ajuda de
interlocutores, cobrando de ministros do Supremo Tribunal Federal o adiamento
do julgamento dos acusados de envolvimento no escândalo do mensalão – que
colocará no banco dos réus figuras de destaque do PT. Setores do partido
discutem se a melhor formar de inquirir o petista é na Justiça ou convocando-o
para depoir na CPI do Cachoeira. A estratégia será definida nesta
segunda-feira, véspera da sessão da CPI em que pode ser decidida a convocação
do governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB).
A ofensiva de Lula foi revelada por
reportagem de VEJA publicada neste fim de semana. Em um dos episódios, Lula
abordou diretamente o ministro do STF Gilmar Mendes. Em um encontro em
Brasília, ocorrido no escritório do ex-ministro de governo e também do Supremo
Nelson Jobim, Lula afirmou a Mendes que detém o controlo político da CPI e, em
seguida, propôs um acordo: o adiamento do julgamento do mensalão para 2013 em
troca da blindagem do ministro na CPI.
O ex-presidente insinuou que o ministro
do Supremo teria viajado para a Alemanha com o senador Demóstenes Torres, cujas
ligações com o contraventor Carlos Cachoeira são notórias, às custas do
bicheiro. O ministro confirmou a realização da viagem, mas disse que bancou as
despesas com dinheiro próprio e que tem como provar isso. "Vou a Berlim
como você vai a São Bernando. Minha filha mora lá", disse Mendes a Lula.
Por fim, o ministro diz à reportagem de VEJA: "Fiquei perplexo com o
comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula."
À luz da reportagem, o senador Álvaro
Dias (PSDB-PR) classificou, neste domingo, como graves as denúncias contra
Lula. "Até amanhã (segunda-feira)
a gente troca ideias sobre qual vai ser o procedimento. O que houve foi uma
afronta a duas instituições: o Congresso e o Judiciário."
Integrante da CPI, o deputado Fernando
Francischini (PSDB-PR) disse ter conversado com o líder do partido na Câmara,
Bruno Araújo (PE), que lhe deu aval para defender a convocação de Lula na CPI.
Nesta segunda-feira, a bancada tucana na Casa se reúne para fechar uma
estratégia para o caso.
"A denúncia é gravíssima: um
ex-presidente dizer que manda na CPI e usar isso para chantagear um ministro do
Supremo", disse Francischini. "Se é mentira, o Lula tem de vir a
público se explicar. É quase impossível um encontro fortuito entre duas
autoridades desse porte", acrescentou.
O PT costura com partidos aliados um
acordo para a convocação de Perillo e, possivelmente, do governador de
Tocantins, Siqueira Campos, outro tucano citado nos grampos da PF. Um depoimento
de Agnelo Queiroz (PT-DF) também pode ser aprovado, embora a oposição não tenha
votos suficientes.
Reportagem
da Veja On Line deste domingo.
VI-
Considerações a respeito de um encontro com hora marcada
Lula ainda está se recuperando do
tratamento contra o câncer, que lhe abateu muito. Mal anda sozinho. Mal fala
sem sentir dor na laringe. Está enfraquecido, é visível.
Nota-se, em todas as suas aparições
públicas, a preocupação de dona Marisa em conter sua verborragia e em
protegê-lo. Confesso minha admiração por ela: mulher vaidosa, deixou de lado
vaidade e frescuras para cuidar do marido.
De repente Lula ficou curadíssimo de
todos os males que preocupam sua mulher e deita falação à toa, tipo papo
furado, faz visitinhas sociais com dia e hora marcados por Clara Ant?
Essa visita não pode ser, portanto,
considerada como “eu estava passando e me deu vontade de entrar e ver o amigo
Jobim e por acaso lá estava o Gilmar Mendes”.
A chegada do Lula e sua comitiva de
seguranças deve estar filmada.
Jobim deve ter em seu escritório alguém
que faça as compras de frutas, limpe a área de serviço, que note cascas de
frutas na lixeira. Ou é o Jobim que faz isso tudo?
Gilmar Mendes tem filha que mora em
Berlim. Ganha bem. É homem livre e pode ir visitar sua filha quantas vezes lhe
der na telha.
Demóstenes Torres era, até pouco tempo,
um senador como outro qualquer: viajava muito e deve ter se encontrado com
pilhas de brasileiros lá fora. Serão todos esses encontros suspeitos?
Uma leitora pergunta se o Blog do
Noblat não vai publicar o desmentido.
Desmentido de quem? Do Lula? Ele nega o
encontro e a conversa?
Do Jobim?
Dos jornalistas que assinam a matéria
da VEJA?
Ou dos animadíssimos blogueiros que em
convescote na Bahia falam para o mundo?
Como dizem os americanos, give me a break!
Não sei se há palavras a mais ou a
menos na reprodução do diálogo entre Lula e Gilmar Mendes. Mas que houve esse
diálogo e que foi a pedido de Lula, disso eu não tenho dúvidas.
E ele só teria um motivo para pedir ao
Jobim essa reunião: o julgamento que se aproxima.
E, que eu saiba, Gilmar Mendes não
dorme de touca...
Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa -
Fico lhes
devendo a frase do dia, espero que com tudo que acima transcrevi, possam caros
leitores, tirarem sua verdade ou não dos textos escritos por pessoas de
reconhecido valor no meio jornalístico, pessoas que não se bandearam para o lado
da ditadura petista, e trazem sua opinião com clareza para o povo brasileiro,
sem medo de serem constrangidos por este bando que se pôs ao lado do dinheiro
roubado de todos nós brasileiros que pagamos impostos.
Até amanhã
ISTO É O QUE PENSA LULA DO POVO
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