Bom
dia, A CPI A DELTA E MARCIO TOMAZ BASTOS,
mesmo que não queiramos, o assunto do momento se foca na CPI e seus
desdobramentos, ontem vimos o que acontece nesta CPI cheia de erros, erros
estes propositais de parte de quem a comanda orientado pela cúpula petista e o
governo, leiam o artigo abaixo e entenderão porque esta figura lamentável do
Sr. Marcio Tomaz Bastos se torna o principal motivo para a triste conclusão, de
que o povo brasileiro, é de fato um bando de “tolos” no entender do governo e
seus pares, chega a ser ridículo a figura do Sr. Cachoeira ouvindo as perguntas
que lhe eram dirigidas e sua lacônica resposta, mas leiam o texto de Reinaldo
Azevedo e constatem no que se transformou a Policia Federal depois que o Sr.
Marcio Tomaz Bastos assumiu o Ministério
da Justiça no governo Lula, leiam;
Juarez
Capaverde
A CPI, Cachoeira e a Delta. Ou: A Polícia Federal brasileira, herança de Márcio Thomaz Bastos, grampeia demais e investiga de menos. Melhor para os bandidos!
Neste texto, digo por que a CPI deveria ter duas
subcomissões: uma para investigar a contravenção e outra para investigar a
Delta. Mas PT e PMDB não querem. E também trato de um vício da nossa PF,
adquirido com a passagem de Márcio Thomaz Bastos pelo Ministério da Justiça:
grampeia demais e investiga de menos. Resultado: provas capengas. Analisem. Se
gostarem, divulguem.
*
Assistimos ontem a um triste e previsível espetáculo na CPI. É claro que os parlamentares não têm nada com isso. Carlinhos Cachoeira, instruído por Márcio Thomaz Bastos, uma figura única nas democracias do mundo inteiro — já expliquei por quê —, recorreu a seu direito de permanecer calado. Coube à senadora Kátia Abreu (PSD-TO) tirar o grupo da monocórdia letargia e encaminhar um requerimento para pôr fim àquela pantomima. Se Cachoeira e Bastos continuassem ali a ouvir as questões, os parlamentares seriam transformados em laranjas da defesa.
CACHOEIRA E MARCIO TOMAZ BASTOS
Como a CPI sai do enrosco?
Pois é… À diferença,
suponho, do que escreve Elio Gaspari hoje num estranho texto chamado O Linchamento da Delta, é
evidente que a resposta passa por uma ampla investigação das ações da
construtora que era comandada até outro dia por Fernando Cavendish. Gaspari
acha que a pobre empresa está sendo linchada. Pois é… O antes tão severo
acusador de privatarias parece não ver nada de impróprio nem mesmo na operação
de venda da empresa para o grupo JBS, aquele mesmo que se transformou, por obra
e graça do BNDES, que decidiu financiar “players” globais, em uma espécie de
semiestatal. Não parece sentir aí o cheiro da privataria. Vai ver os 30 mil
empregados da Delta justificam o “S” do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e… Social…
Vocês já notaram que
praticamente não há grampos que tratem das atividades que primeiro deram
visibilidade ao contraventor: o jogo? Lembro-me de um só em que Demóstenes
Torres e Carlinhos Cachoeira tratam da legalização da atividade. Todos os
outros se referem a obras públicas, licitações, acertos, arranjos etc. E,
invariavelmente, Cachoeira e seus asseclas estão atuando em benefício da…
Delta! Ocorre que, também invariavelmente, o raio de ação de Cachoeira é
restrito ao Centro-Oeste. Pode até cuidar de uma questão ou outra mais geral,
mas isso se devia ao fato de ter Demóstenes como um operador no Congresso.
Ainda que isso possa ofender
o senso particular de lógica de Gaspari, que quer proteger a Delta do
linchamento, pergunto que motivos a empreiteira teria para recorrer nos demais
estados — o Rio, por exemplo — a métodos distintos daqueles empregados no
Centro-Oeste. Ou por que atuaria de modo distinto nas suas relações com o
governo federal. Resta evidente que a empresa apenas usou, nas áreas que
estavam no raio de ação de Cachoeira, a estrutura que ele já tinha montada.
Se os governistas da CPI
quisessem mesmo trabalhar a sério, ao menos duas subcomissões teriam de ser
criadas: uma para analisar o Cachoeira como contraventor. Essa atividade nada
tem a ver com fraudes em licitações, sobrepreços, roubo de dinheiro público
etc. Trata-se um assunto específico: contravenção. Outra subcomissão teria de
cuidar dos negócios da Delta e identificar onde estão os demais Cachoeiras.
Aquele que vimos ontem, vênia máxima, está mais para um matuto que enricou no
mundo do jogo. Tem de ser punido, sim, mas não me venham dizer que tem perfil
para “capo di tutti capi”. Não mesmo! Gente assim está, de algum modo, um pouco
mais preparada para a ribalta, ainda que costume atuar nas sombras. Cachoeira
mal conseguiu dizer, sem ser atropelado pela falta de tarimba, o “eu me reservo
o direito de permanecer calado”. Engrolava fragmentos de frase que juntávamos
com boa vontade.
Sócio ou mero operador da
Delta no Centro-Oeste, não importa, resta evidente que ele não é o único. Os
afoitos petistas — que viram a chance de criar uma CPI para ter um “novo Arruda”
na eleição de 2012 e tentar desmoralizar imprensa, Procuradoria-Geral da
República e, quem sabe, um ou outro no Supremo — não se deram conta do monstro
que estavam cutucando. E agora assistimos a esse frenético bater de cabeças.
Boa parte do establishment
político sabe que está nas mãos de Carlinhos Cachoeira e de Fernando Cavendish.
Emissários do empreiteiro, que falam em nome de um passado nem tão remoto,
já estão forçando a memória de muitos, lembrando os milhões jogados em
campanhas eleitorais segundo o método consagrado por Delúbio Soares: recursos
não contabilizados.
O que falta
A presença de Márcio Thomaz Bastos como advogado de Cachoeira não deixa de ter seu lado irônico. Essa Polícia Federal fanática por gravações — e por vazá-las — é uma das heranças que Bastos deixou quando de sua passagem pelo Ministério da Justiça, pasta à qual está subordinado o departamento. Atenção! A PF brasileira — ou, se quiserem, a polícia brasileira — é, provavelmente, em todo o mundo democrático, a que mais grampeia pessoas. Da mesma sorte, o Judiciário brasileiro talvez seja o mais lasso na concessão de autorizações de grampo. Ainda que não fosse, os “Dadás” da vida o fazem por conta própria. E sempre há alguém interessado em comprar o material e sair divulgando por aí.
Pois bem: já cansei de
conversar com juízes que me dizem que os métodos de investigação no Brasil
estão se limitando a essa, se me permite, “xeretice“.
Vejam o caso de Demóstenes: parece-me muito difícil que escape da cassação. Mas
se produziu contra ele alguma outra prova além do festival de gravações? Vai se
produzir? Caso isso não tenha acontecido, é bom saber que, na Justiça criminal,
não existem punições políticas. Ora, uma polícia que se contenta em ficar
gravando pessoas, sem se ocupar de produzir as provas dos crimes que as
conversas sugerem, é tudo aquilo de que precisam bandidos bem-sucedidos que
podem pagar bons advogados. Os policiais federais que levam a sério o seu
trabalho sabem que estou tratando de um problema real. O mesmo vale para a
banda boa do Ministério Público.
Dados o tempo exíguo que
tem para trabalhar, o tamanho do enrosco e o número de pessoas que precisam ser
ouvidas (e todas com direito de ficar caladas…), duvido que a CPI possa
avançar muito. Boa parte dos parlamentares nem mesmo teve acesso à transcrição
das conversas.
Sim, meus caros, essa
Polícia Federal supergravadora e supervazadora não é, necessariamente, uma
polícia que combate a impunidade porque ela costuma, infelizmente, produzir
poucas provas que um Bastos ou um Kakai (advogado de Demóstenes) não consigam
derrubar num tribunal. O juiz, por mais indignado e convicto que esteja da
culpa do réu, só vai condenar com as evidências incontestes nos autos.
O grampo deveria ser
um suplemento, um elemento a mais, o adorno e o brocado de um exaustivo
trabalho de investigação. Em vez disso, tornou-se seu principal elemento —
quando não é o único. A consequência disso, infelizmente, é a impunidade. Se
não acreditam em mim, perguntem a experientes advogados, policiais, promotores
e juízes. Eles sabem que estou certo.
Acabar com a impunidade
requer muito mais do que ficar jogando para a torcida.
Por Reinaldo
Azevedo
II-
Ainda sobre o mesmo assunto, escreve também o
jornalista Augusto Nunes, em todas as mídias, encontra-se o que aconteceu ontem
na CPI, e a cara-de-pau do Cachoeira e de seu advogado Marcio Tomaz Bastos, que
como já escrevi ali está para forçar o Cachoeira a guardar os segredos sobre a
máfia petista no poder, sob pena de “sumir do mapa” se não seguir as orientações
recebidas do PT através do Sr. Marcio. Leiam;
Cachoeira emudeceu na CPI por ordem de um ex-ministro da Justiça especializado em impedir que se faça justiça
CACHOEIRA E SEU SORRISO IRÔNICO COM MARCIO NA CPI
Vários integrantes da CPI do Cachoeira
pareceram à beira de um ataque de nervos com a estratégia do silêncio adotada
pelo pivô do escândalo da vez. Por ter recorrido ao direito constitucional de
permanecer calado para não produzir provas que possam incriminá-lo, o
delinquente Carlos Augusto Ramos foi acusado de insultar o Congresso e debochar
dos representantes do povo. Como pode um chefe de quadrilha tratar
parlamentares com tamanho atrevimento?, ergueram a voz inquisidores coléricos.
Todos os parlamentares sabem que o
cliente de Márcio Thomaz Bastos emudeceu por ordem do advogado a seu lado.
Carlinhos Cachoeira fez exatamente o que fizeram na CPI dos Correios, também
por determinação do ministro da Justiça reduzido a chefe do serviço de socorro
jurídico aos mensaleiros, os depoentes Delúbio Soares, Marcos Valério,
Sílvio Pereira e outros protagonistas do escândalo descoberto em 2005. Mas
ninguém ousou perguntar ao doutor, na sessão desta tarde, até quando pretende
afrontar os brasileiros honestos com reedições do espetáculo da mudez malandra.
Como registrou o post agora republicado
na seção Vale Reprise, o anjo-da-guarda da bandidagem
federal mostra a falta que faz um Sobral Pinto. Em vez de cobranças, Márcio
Thomaz Bastos foi contemplado por deputados e senadores por um buquê de
cumprimentos reverentes e elogios derramados. Enquanto se cria uma comissão da
verdade para apurar crimes do passado, o presente é deformado por mentiras e
trapaças patrocinadas por um ex-ministro da Justiça que se especializou em
impedir que se faça justiça.
Augusto Nunes
III-
LULA
DELIRA – Mais uma do Sr. Lula, o maior farsante
da história deste país, já escrevi num blog de há poucos dias sobre este
discurso “memorável” feito pelo farsante ao receber o título de Cidadão
Paulistano, onde volta a bater na tecla do golpismo contra seu governo e o PT
quando da denúncia do mensalão, dizendo mentiras e mais mentiras, como se só
ele tivesse a memória dos fatos, poucos sabem que ele só não foi destituído do
poder por que a oposição não quis mais uma vez traumatizar o país e tirá-lo do
rumo certo em que o colocou o Presidente Fernando Henrique, a oposição numa
reunião reservada com Lula e a pedido de um integrante de seu governo muito
conceituado, exigiu que o governo
seguisse o que estava implantado para que o Brasil continuasse no rumo
previsto, e ele o fez com medo, hoje se sabe ter sido um grande erro das
oposições, mas, agora o Sr. Lula vir a dizer que ficaram com medo de depô-lo,
chega a ser ridículo, não lembra ele que sua eleição se deu por pequena margem
de votos, e com tudo que foi escancarado ao povo, estaria este mesmo povo ao
lado da razão, que era da oposição, por isto ele e sua turma não contam, e por
ter seguido a risca as orientações econômicas se deu bem, mas sempre arrumando
uma maneira de puxar para si os feitos e os resultados positivos, muitos do que
participaram daquele momento, devem hoje estar com remorso de não terem deposto
este grande cretino que aí está agora a falar mentiras e a esconder fatos verdadeiros
para não “manchar” sua reputação de grande homem público, safado, cretino,
deveria estar na sarjeta de onde nunca deveria ter saído, agora seria a hora
dos que participaram da reunião memorável, viessem a público desdizer este
sujeito e contarem a verdadeira história da República, infelizmente a maioria
não mais está aqui, e outros, parece-me não tem a coragem de hoje mostrarem ao
povo brasileiro a verdade, e deixam o Sr. Lula a contar mentiras e mais
mentiras, acredito que logo alguém virá a público contar a história verdadeira
e contradizer as mentiras de Lula, não precisam temer, falem a verdade, ela tem
que fazer parte de nossa história, e mostrar ao país quem de fato é o Sr. Lula
e o PT, cambada de ladrões do dinheiro público, NA REPORTAGEM ABAIXO AS MENTIRAS QUE LULA DISSE. Leiam;
Lula delira de novo, diz que mensalão foi “tentativa de golpe” — desqualificando o procurador-geral e o Supremo –, mas ainda não explicou porque pediu desculpas aos brasileiros em 2005. Espante-se com as declarações e reveja o vídeo das desculpas
O ex-procurador-geral da
República Antonio Fernando de Souza, que apresentou em 2006 denúncia contra os
envolvidos no escândalo do mensalão ao Supremo Tribunal Federal, é um golpista.
O ministro do Supremo
Tribunal Federal Joaquim Barbosa, que recebeu (aceitou) a denúncia sobre o
mensalão em 2007, é um golpista.
O atual procurador-geral da
República, Roberto Gurgel, é um golpista.
Os delegados e agentes da
Polícia Federal que chegaram à conclusão, em inquérito, de que houve dinheiro
público no escândalo do mensalão, são golpistas.
Essa é a conclusão a que se chega
diante das delirantes, absurdas, espantosas declarações de Lula no final
da noite de ontem, após receber o título de Cidadão Paulistano e a Medalha
Anchieta na Câmara Municipal da capital.
O ex-presidente, felizmente,
curou-se do câncer graças ao tratamento e à medicação que recebeu.
Agora, precisa de algo para a
cabeça, sobretudo para a memória.
As declarações patéticas do
ex-presidente foram divulgadas já perto da meia-noite, pela Folha
On-line.
Reproduzo aqui:
Às vésperas de o STF (Supremo
Tribunal Federal) julgar a ação penal do mensalão, o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva voltou a dizer, nesta segunda-feira (21), que o escândalo foi uma
“tentativa de golpe” contra seu governo (2003-2010).
“O PT era mais atacado do que
hoje por grande parte dos políticos da oposição e por uma parte da imprensa
brasileira. Na verdade, era um momento em que tentaram dar um golpe neste
país”.
Lula afirmou que a oposição
foi forçada a recuar diante do apoio que recebeu dos movimentos sociais. Ele
também citou artistas populares como o apresentador de TV Raul Gil e o cantor e
vereador Agnaldo Timóteo (PR).
“Eu disse: ‘Não vou me matar
como Getúlio [Vargas] e não vou fugir obrigado como o João Goulart. Só tem um
jeito de eles me pegarem aqui. É eles enfrentarem o povo nas ruas deste país.’”
O ex-presidente disse que a
oposição se intimidou depois de ele receber apoio de movimentos populares em
visita ao Palácio do Planalto.
“Aquilo foi a coisa que mais
deixou eles com medo de continuar na luta pelo impeachment”, afirmou.
Lula discursou após receber
homenagem da Câmara Municipal de São Paulo. Ele ganhou o título de cidadão
paulistano e a medalha Anchieta.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.
Agora, escreve
o jornalista Ricardo Setti
Lula, incorrigível, procura uma
vez mais borrar a história, como fazem tantos petistas. Sua memória
frágil, necessitada de estímulos, apagou o famoso discurso transmitido
pela TV a 12 de agosto de 2005, em que, constrangido, apalermado, abatido, sem
saber para onde dirigir o olhar, levemente trêmulo, o então presidente da
República declarou perante a o país que fora “traído” e mencionou “desculpas”.
Nesse discurso, gravado na Granja
do Torto, em Brasília, antes de uma reunião ministerial, Lula não explicou quem
o traiu — nunca explicou, aliás, e com o tempo foi ficando cada vez mais
desmemoriado, esquecido completamente do assunto, a ponto de, ontem à
noite, novamente haver delirado e falado em “golpe”.
A alegação da traição ficou,
insiste em ficar, e continua latejando. O líder supremo do lulalato também
não esclareceu até hoje, e parece que nunca o fará, porque, exatamente,
pediu desculpas aos brasileiros.
Se Lula fez o discurso da traição
durante o escândalo, é claro que se destinava a, de alguma forma, apresentar
uma explicação ao país sobre a espantosa sucessão de bandalheiras que a cada
dia vinham à tona — uma explicação frouxa, gaguejante, canhestra, reticente e
vazia, mas uma explicação.
Se Lula proferiu o discurso e denunciou
a traição, ocorreu naquele momento um explícito reconhecimento de que o
mensalão não apenas existiu, mas teria propiciado esse seríssimo agravo ao
presidente da República.
Como, depois disso, sem mais nem
porquê, de repente não existiram a montanha de dinheiro, a CPI no Congresso, os
depoimentos no Supremo e, sobretudo, o discurso? Tudo teria sido uma “farsa” e
uma tentativa de “truncar o mandato de um presidente democraticamente eleito”,
como o desmemoriado sumo sacerdote do lulalato definiria, mais de uma vez, a
bandalheira?
E como fica a tão elogiada Polícia
Federal e sua atuação durante o lulalato?
Ricardo Setti
Frase do dia
Ele pode não falar nunca, se ele
quiser, é um direito que ele tem.
Marcio Thomaz Bastos, ex-ministro da
Justiça e advogado de Carlinhos Cachoeira
O que vocês
acharam da frase do Sr. Marcio, é ou não a confirmação de que ali está ao lado
do acusado para impedi-lo de falar e entregar esta cambada toda que vive a
custa do roubo de nosso dinheiro.
Até amanhã
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