sexta-feira, 25 de maio de 2012

LULA, O FARSANTE AGORA SE ACHA O ÚNICO LÍDER MUNDIAL - A CRIATURA IMITA O CRIADOR (DILMA-LULA) - COMISSÃO DA VERDADE - MARCIO T. BASTOS O ANTI-ÉTICO - ECONOMIA, BRASIL NÃO MAIS INSPIRA CONFIANÇA - A DITADURA NO SENADO -MARCO MAIA O PETISTA RAIVOSO -


Bom dia, realmente o Sr. Lula “endoidou” de vez, se não bastassem as mentiras que anda contando em seus recentes discursos, falseando a verdade, agora está a se igualar a um “Deus” novamente, em entrevista concedida a uma emissora de TV portuguesa só faltou disser isto, no mais disse um monte de asneiras, a principal delas é achar-se o maior líder mundial atualmente, nas entrelinhas foi o que disse, é de fato um cara-de-pau, chefe de quadrilha não assumido, este senhor está a ultrapassar todas as medidas de sanidade de uma pessoa que já foi Presidente de uma nação como o Brasil, infelizmente mas foi, como devem lastimar as pessoas que o ajudaram a manter-se da Presidência ao invés de depô-lo, o que deveriam ter feito, hoje não estaríamos escutando sandices como esta, ainda para uma rede internacional de televisão, será que o povo brasileiro não acordará para a verdade, aqui já se comparou a Jesus Cristo, agora mais esta, é de fato o maior estelionatário que este país já produziu. Leiam abaixo texto do jornalista Reinaldo Azevedo que dá forma ao que escrevi acima. Leiam;
Juarez Capaverde


Lula, ora vejam, deixa claro ser ele o único líder do mundo mundial. E isso é pouco!!!



As palavras fazem sentido, certo? Mesmo quando, na boca de Lula, não fazem o mínimo sentido — em outro sentido, se é que me entendem. Não? Leiam o que informa o Estadão Online.  Explico em seguida:
Por Elizabeth Lopes:

Em meio ao acirramento da crise econômica europeia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva revela preocupação com a ausência de liderança hoje no mundo. “(Barack) Obama (presidente dos EUA) pensa nos americanos, (Angela) Merkel (chanceler alemã) nos alemães, cada um no seu mandato. O mundo não está pensando de forma globalizada”, advertiu o petista, em entrevista exclusiva, concedida nesta semana, à documentarista portuguesa Graça Castanheira e reproduzida nesta quinta-feira, 24, no site do jornal português O Público.

Na entrevista, Lula diz que “o pobre do povo grego” está pagando para bancos franceses e alemães e que a Europa não pode destruir a União Europeia. E destacou o fato de os países europeus terem ficado muito na dependência da Alemanha, que teve importância nessa unificação, “mas também foi a grande ganhadora desse mercado porque 70% de suas exportações são para a Europa”. Na sua avaliação, a crise da Grécia poderia ter sido resolvida há um ano “com poucos bilhões”. E frisou: “Eu gosto de fazer política. Temos de trabalhar para interferir na política mundial.”

Lula falou da China, que tem um papel importante, mas não pode viver uma crise, e dos Estados Unidos, que têm um papel igualmente importante, “só não podem é achar que fazem com o dólar o que querem”. E alfinetou: “O mundo fica à disposição do tesouro americano. Não é justo que a gente dependa do dólar.” Não faltou crítica também ao FMI: “O FMI é muito bom quando a crise é na Bolívia, mas quando a crise é nos EUA, o FMI não vale nada.”

Apesar de estar se recuperando do tratamento de combate a um câncer na laringe, Lula diz que não consegue descansar mais do que três dias seguidos: “Faz parte da minha genética, sempre fui habituado a trabalhar.” E falou do seu compromisso moral com o continente africano. “Não é possível que o século XXI não seja o século do continente africano e da América Latina.”

(…)
Retorno

Se tiverem paciência, leiam o resto. Eu disse que as palavras fazem sentido, certo? Lula estabelece um silogismo muito cultivado num país chamado Lulolândia, de que Lula é monarca, que tem como religião o culto ao deus Lula e como herói nacional um vulto histórico chamado Lula. E que silogismo é esse?

Um líder mundial precisa pensar em todo o mundo.
Obama só pensa nos Estados Unidos.
Logo, Obama não é líder mundial.


Dá para variar.

Um líder mundial precisa pensar em todo o mundo.
Merkel só pensa na Alemanha.
Logo, Merkel não é líder mundial.

Há a variação que está na raiz de todas as outras possibilidades:

Um líder mundial precisa pensar em todo o mundo.
Lula pensa em todo o mundo.
Logo, Lula é um líder mundial.


Mas ainda não é perfeito porque outros também poderiam se dedicar a esse exercício modesto. Então falta complementar a constatação aí com uma sentença: Lula é o único líder que pensa no mundo inteiro, o que faz dele o único líder verdadeiramente mundial.

Começou como diretor de sindicato. Era pouco.
Atropelou companheiros para presidir o sindicato. Era pouco.
Criou um partido. Era pouco.


Foi eleito presidente da República. Era pouco.
Quer-se agora o único líder mundial. E isso é pouco.
Lula ainda vai depor o Altíssimo.


Na entrevista, ele diz que trabalhar faz parte da sua genética.
Lula não tem culpa se nem todo mundo tem o seu senso de humor.
Por Reinaldo Azevedo





II-

A CRIATURA IMITA O CRIADOR – Não poderia demorar e já acontece a muito, D. Dilma e sua equipe econômica não conseguem afastar a crise que se avizinha e tomam atitudes errôneas como informei ontem no blog, hoje, com a aproximação cada vez maior do que lá fora está acontecendo, vê-se que as atitudes tomadas se assemelham ao que fez Lula no inicio da crise americana, já começa a dizer besteiras a Sra. Dilma sempre acusando de forma inconseqüente as nações amigas, no “livrinho” de D. Dilma os países que de fato considera amigos e que vão muito bem (?) são, por exemplo, Cuba, Venezuela, Bolívia etc., será que ficaremos impunes de fato das conseqüências anunciadas, ou logo teremos aqui o que hoje se passa lá fora, o que é previsível dada às atitudes econômicas tomadas pela sua equipe econômica, abaixo um texto interessante de Augusto Nunes, leiam;
Juarez Capaverde


Desafiada pela crise econômica, Dilma imita Lula e a procissão de bravatas recomeçam

Confrontado com sucessivas evidências de que a crise econômica americana provocaria estragos no mundo inteiro, o então presidente Lula decidiu proibi-la de entrar no Brasil. ”Um dia acordei invocado e liguei para o Bush”, gabou-se em 27 de março de 2008. “Eu disse: ‘Bush, meu filho, resolve o problema da crise, porque não vou deixar que ela atravesse o Atlântico’”. Como Lula só fala português, Bush não deve ter entendido o recado do colega monoglota. Alheia ao perigo, o alvo da ameaça já rondava as praias do Brasil quando, quase seis meses depois do telefonema improvável, o chefe de governo voltou a tratar do assunto.

“Que crise? Pergunte ao Bush”, recomendou em 17 de setembro a um jornalista preocupado com os sinais de que o problema americano não pouparia o País do Carnaval. “O Brasil vive um momento mágico”, emendou no dia 21. No dia 22, a ressalva entre vírgulas informou que o momento não era tão mágico assim: “Até agora, graças a Deus, a crise americana não atravessou o Atlântico”. Uma semana depois, a ficha começou a cair. “O Brasil, se tiver que passar por um aperto, será muito pequeno”, garantiu em 29 de setembro. Pareceu render-se no dia 30: “A crise é tão séria e profunda que nem sabemos o tamanho. Talvez seja a maior na História mundial”.

Em 4 de outubro, o otimista delirante voltou ao palco: “Lá nos Estados Unidos, a crise é um tsunami”, comparou. “Aqui, se chegar, vai ser uma marolinha, que não dá nem para esquiar”. No dia 5 de outubro, achou prudente depositar o problema no colo do Legislativo. “Queremos que esse tema da crise mundial seja levado ao Congresso”, comunicou. No dia 8, conseguiu enxergar o tamanho do buraco. “Ninguém está a salvo, todos os países serão atingidos pela crise”. Em 10 de novembro de 2008, a metamorfose delirante fechou gloriosamente a procissão de frases amalucadas. “Toda crise tem solução”, ensinou. “A única que eu pensei que não tivesse jeito era a crise do Corinthians”.

O raquitismo das taxas de crescimento registradas de lá para cá mostrou o que acontece a um país governado por alguém que enfrenta com bazófias e bravatas complicações econômicas de dimensões globais. A longevidade da crise, agora agravada pelas quebradeiras que abalam a União Europeia, confirmou que o mundo lida com um monstro impiedoso com populistas falastrões. Mas o Brasil não aprende, comprova o comportamento de Dilma Rousseff. Três anos depois, a estratégia inaugurada pelo Exterminador do Plural começou a ser reprisada em dilmês.

Lula acordava invocado com Bush. Em março, Dilma deixou de dormir direito por andar invocada com um certo “tsunami monetário”. Num improviso de espantar Celso Arnaldo, atribuiu a paternidade da criatura a “países desenvolvidos que não usam políticas fiscais de ampliação da capacidade de investimento para retomar e sair da crise que estão metidos e que usam, então, despejam, literalmente, despejam US$ 4,7 trilhões no mundo ao ampliar de forma muito, é importante que a gente perceba isso, muito adversa, perversa para o resto dos países, principalmente aqueles em crescimento”.

Lula recomendava aos americanos que se mirassem no exemplo do Brasil. Dilma se promoveu a professora da Europa. “Eu acho que uma coisa importante é que os países desenvolvidos não só façam políticas expansionistas monetárias, mas façam políticas de expansão do investimento”, ensinou em 5 de março. “Porque o investimento não só melhora a demanda interna, mas abre também a demanda externa para os nossos produtos”. No dia seguinte, concluiu a lição. “O que o Brasil quer mostrar é que está em andamento uma forma concorrencial de proteção de mercado que é o câmbio, uma forma artificial de proteção do mercado. Somos uma economia soberana. Tomaremos todas as medidas para nos proteger”.

Lula zombava da marolinha. Nesta semana, Dilma reiterou que com o Brasil ninguém pode. “Nós estamos 100% preparados, 2oo% preparados, 300% preparados para enfrentar a crise”, preveniu. No dia seguinte, as previsões sobre o crescimento do PIB em 2012 baixaram de 4,5% para menos de 3%. Como Lula em 2008, Dilma resolveu interceptar o cortejo de índices aflitivos com outro balaio de medidas de estímulo ao consumo. Como ficou mais fácil comprar automóveis, os congestionamentos de trânsito ficarão ainda maiores. Os brasileiros motorizados terão mais tempo para pensar em como pagar o que devem ao banco.

No mundo inteiro, a História se repete como farsa. No Brasil Maravilha, a farsa é reprisada impunemente. Oremos.
Augusto Nunes

III-

Artigo do Professor Marco Antonio Villa sobre a COMISSÃO DA VERDADE, nos mostra alguns pontos muito interessantes que deveríamos discutir e analisar, o transcrevo a vocês sem muitos comentários já que por diversas vezes tratei aqui do assunto e sabem minha posição a respeito, vale a pena  lerem, e entenderem o porque, na visão de um historiador de renome, ainda há muitas lagunas a serem preenchidas na criação desta comissão. Leiam;



‘Verdade? Que verdade?’, um artigo de Marco Antonio Villa

PUBLICADO NO GLOBO DESTA TERÇA-FEIRA

MARCO ANTONIO VILLA
Foi saudada como um momento histórico a designação dos membros da Comissão da Verdade. Como tudo se movimenta lentamente na presidência de Dilma Rousseff, o fato ocorreu seis meses após a aprovação da lei 12.528. Não há qualquer justificativa para tanta demora. Durante o trâmite da lei o governo poderia ter desenhando, ao menos, o perfil dos membros, o que facilitaria a escolha.

Houve, na verdade, um desencontro com a história. O momento para a criação da comissão deveria ter sido outro: em 1985, quando do restabelecimento da democracia. Naquela oportunidade não somente seria mais fácil a obtenção das informações, como muitos dos personagens envolvidos estavam vivos. Mas ─ por uma armadilha do destino ─ quem assumiu o governo foi José Sarney, sem autoridade moral para julgar o passado, pois tinha sido participante ativo e beneficiário das ações do regime militar.

O tempo foi passando, arquivos foram destruídos e importantes personagens do período morreram. E para contentar um setor do Partido dos Trabalhadores ─ aquele originário do que ficou conhecido como luta armada ─ a presidente resolveu retirar o tema do esquecimento. Buscou o caminho mais fácil ─ o de criar uma comissão ─ do que realizar o que significaria um enorme avanço democrático: a abertura de todos os arquivos oficiais que tratam daqueles anos.

É inexplicável o período de 42 anos para que a comissão investigue as violações dos direitos humanos. Retroagir a 1946 é um enorme equívoco, assim como deveria interromper as investigações em 1985, quando, apesar da vigência formal da legislação autoritária, na prática o país já vivia na democracia ─ basta recordar a legalização dos partidos comunistas. Se a extensão temporal é incompreensível, menos ainda é o prazo de trabalho: dois anos. Como os membros não têm dedicação exclusiva e, até agora, a estrutura disponibilizada para os trabalhos é ínfima, tudo indica que os resultados serão pífios. E, ainda no terreno das estranhezas e sem nenhum corporativismo, é, no mínimo, extravagante que tenha até uma psiquiatra na comissão e não haja lugar para um historiador.

A comissão foi criada para “efetivar o direito à memória e a verdade histórica”. O que é “verdade histórica”? Pior são os sete objetivos da comissão (conforme artigo 3º), ora indefinidos, ora extremamente amplos. Alguns exemplos: como a comissão agirá para que seja prestada assistência às vítimas das violações dos direitos humanos? E como fará para “recomendar a adoção de medidas e políticas públicas para prevenir violação de direitos humanos, assegurar sua não repetição e promover a efetiva reconciliação nacional”? De que forma é possível “assegurar sua não repetição”?

O encaminhamento dado ao tema pelo governo foi desastroso. Reabriu a discussão sobre a lei de anistia, questão que já foi resolvida pelo STF em 2010. A anistia foi fundamental para o processo de transição para a democracia. Com a sua aprovação, em 1979, milhares de brasileiros retornaram ao país, muitos dos quais estavam exilados há 15 anos. Luís Carlos Prestes, Gregório Bezerra, Miguel Arraes, Leonel Brizola, entre os mais conhecidos, voltaram a ter ativa participação política. Foi muito difícil convencer os setores ultraconservadores do regime militar que não admitiam o retorno dos exilados, especialmente de Leonel Brizola, o adversário mais temido ─ o PT era considerado inofensivo e Lula tinha bom relacionamento com o general Golbery do Couto e Silva.

Não é tarefa fácil mexer nas feridas. Há o envolvimento pessoal, famílias que tiveram suas vidas destruídas, viúvas, como disse o deputado Alencar Furtado, em 1977, do “quem sabe ou do talvez”, torturas, desaparecimentos e mortes de dezenas de brasileiros. Mas ─ e não pode ser deixado de lado ─ ocorreram ações por parte dos grupos de luta armada que vitimaram dezenas de brasileiros. Evidentemente que são atos distintos. A repressão governamental ocorreu sob a proteção e a responsabilidade do Estado. Contudo, é possível enquadrar diversos atos daqueles grupos como violação dos direitos humanos e, portanto, incurso na lei 12.528.

O melhor caminho seria romper com a dicotomia ─ recolocada pela criação da comissão ─ repressão versus guerrilheiros ou ação das forças de segurança versus terroristas, dependendo do ponto de vista. É óbvio que a ditadura ─ e por ser justamente uma ditadura ─ se opunha à democracia; mas também é evidente que todos os grupos de luta armada almejavam a ditadura do proletariado (sem que isto justifique a bárbara repressão estatal). Nesta guerra, onde a política foi colocada de lado, o grande derrotado foi o povo brasileiro, que teve de suportar durante anos o regime ditatorial.

A presidente poderia ter agido como uma estadista, seguindo o exemplo do sul-africano Nelson Mandela, que criou a Comissão da Verdade e Reconciliação. Lá, o objetivo foi apresentar publicamente ─ várias sessões foram transmitidas pela televisão ─ os dois campos, os guerrilheiros e as forças do apartheid. Tudo sob a presidência do bispo Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz. E o país pôde virar democraticamente esta triste página da história. Mas no Brasil não temos um Mandela ou um Tutu.

Pelas primeiras declarações dos membros da comissão, continuaremos prisioneiros do extremismo político, congelados no tempo, como se a roda da história tivesse parado em 1970. Não avançaremos nenhum centímetro no processo de construção da democracia brasileira. E a comissão será um rotundo fracasso.



IV-

ÉTICA – è o que falta para o Sr. Márcio Tomaz Bastos, como um renomado advogado, ex-Ministro da Justiça de um país, presta serviços a uma pessoa considerada marginal e corruptora de membros do serviço público. Como um advogado intimamente ligado ao governo que tem entre os seus pessoas corrompidas por este marginal, lhe serve como advogado, não que o Sr. Cachoeira não tenha este direito, porem a imoralidade está como o Sr. Marcio em aceita-lo como cliente, me digam se o que tenho escrito não se confirma, o Sr. Márcio foi ali colocado para calar a boca do Sr. Cachoeira, não está nem aí para o que pensem a seu respeito, como todo petista que se preza, lixa-se para o povo e o que ele pensa, é incrível, mas está acontecendo, o lixo deste país está no auge, saíram da sarjeta para se colocarem em evidência, isto é o que são, lixo, e o Sr. Márcio um lixo putrefato. Leiam abaixo artigo do jornalista Ricardo Setti sobre o assunto;
Juarez Capaverde

Cobramos ética dos políticos, dos governantes, dos magistrados… Que tal falar da ética dos advogados?


No Brasil 2012, cobra-se ética dos políticos.
Está certo, certíssimo.
Cobra-se ética dos governantes, de presidente e ministro até prefeitos de pequenas cidades.
Certíssimo.
Cobra-se ética dos magistrados.
Ótimo. Graças a Deus.
Mas que tal falar um pouco dos advogados?
Durante o depoimento que não foi depoimento de Carlinhos Cachoeira à CPI mista do Congresso que leva seu apelido, na terça-feira, 22, alguns deputados questionaram a correção ética do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos por defender, como advogado que é, o malfeitor.


Miro Teixeira: o deputado do PDT, que é advogado e aliado do governo, levantou a questão de o ex-ministro advogar para um malfeitor (Foto: oglobo.globo.com)
Um dos parlamentares que mencionou o tema não foi um inimigo do ex-ministro, nem do governo a quem ele serviu durante quatro anos, mas um importante aliado do governo lulo-petista que, não obstante, mantém independência de pensamento e de ação em vários temas: o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), ele próprio advogado de formação, além de jornalista.
Não resta a menor dúvida de que um dos princípios básicos, fundamentais, imprescindíveis de uma democracia como aquela em que pretendemos viver é conceder a qualquer réu, em qualquer instância, o direito à defesa e a um advogado.
Não se põe em questão que o ex-ministro não viola qualquer lei ao advogar para Cachoeira.
Uma discussão/reflexão saudável e necessária

O caso Márcio-Cachoeira, no entanto, se presta a algumas considerações que, normalmente, não se vê serem discutidas nos congressos da Ordem dos Advogados do Brasi (OAB), instituição, também ela, essencial à ordem democrática, com comprovados serviços prestados ao país.
A OAB é isso, mas também, inevitavelmente, guarda fortes traços de corporativismo.
No entanto, é saudável – e necessário – pelo menos REFLETIR sobre e DISCUTIR o papel, como advogados, de ex-ocupantes de cargos públicos relevantes que têm a ver com a área: ex-ministros da Justiça, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal, ex-ministros do Superior Tribunal de Justiça, desembargadores aposentados, ex-procuradores-gerais da República – e por aí vai.
Não se quer impedir ninguém de ganhar o pão de cada dia com a profissão que conquistaram.
Influência direta ou indireta
Mas será que é correto vê-los, a todos, desfrutar de sua influência pretérita, de forma direta ou indireta, nos casos em que passam a atuar como advogados?
Há muitos escritórios que têm como sócios ministros aposentados do Supremo que advogam junto ao Supremo.
Há escritórios de filhos de ministros do Supremo que advogam junto ao Supremo.
Isso se repete nos Estados, com os tribunais de Justiça.
Não se está dizendo, aqui, que ocorrem falcatruas e maracutaias decorrentes dessas situações – mas PODEM OCORRER. Muito provavelmente ocorrem, aqui e acolá.
E aí cabe a pergunta: há transparência suficiente nessas situações?
Honorários pagos com o produto do crime. Pode?
Casos como o do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos envolvem outra questão séria, não suficientemente discutida.
Se se comprovar que Cachoeira é um criminoso, que obteve sua fortuna do crime, não será esse dinheiro – sujo – que honrará os honorários do ex-ministro?
É correto, é certo, não merece sequer DISCUSSÃO que criminosos comprovados, como traficantes de drogas, contratem advogadões caríssimos, que serão evidente e regiamente pagos com o produto do crime?
O que fazer, então? Deixar esses cidadãos sem advogado?
Não tenho a resposta aqui.
Não sei se existe resposta fácil e simples.
Advogados dativos? A OAB fixar como regra que nesses casos só se poderá cobrar a partir de uma tabela fixa, razoável? Se assim for, o dinheiro não continuará vindo do crime? Quem e como se controlará essas transações?
Perguntas que precisam ser feitas
Este post, como se vê, encerra muito mais perguntas do que respostas.
Mas, creio, são perguntas que precisam ser feitas.
E que não me venham acusar de ser contra os advogados. Eu próprio me formei em Direito, sou filiado à OAB, sou filho de um grande advogado, infelizmente já falecido, minha mulher é advogada, e sou ainda irmão, sobrinho, primo e amigo de advogados.
Ainda assim, ou por isso mesmo, insisto nas perguntas.
Ricardo Setti





V-

ECONOMIA- Começa a se refletir lá fora com os investidores internacionais a política equivocada da equipe econômica do governo Dilma, já há desconfianças na análise do baixo desenvolvimento alcançado nos dois últimos anos apesar de todas as previsões otimistas feitas pelo governo que não se realizaram, outra das desconfianças é quanto a forma como o Brasil está combatendo este pífio crescimento, que como nossos economistas aqui também estão manifestando seu desacordo nas medidas tomadas, menos a equipe do Sr. Mantega, que bate palmas para suas medidas e até ironizando seus críticos, quem estará com a razão? Leiam;

Mercado internacional começa a mostrar desencanto com o Brasil

Para analistas, baixo crescimento e falta de reformas frustram investidores

WASHINGTON — O mercado internacional parece viver um período de desencanto com o Brasil. Depois das expectativas geradas pelo crescimento de 7,5% em 2010, investidores estão frustrados com as baixas perspectivas de expansão e com a ausência de uma agenda de reformas que garanta salto de produtividade e redução de custos operacionais. A insistência do governo em medidas que privilegiam o consumo, vistas como conjunturais, desconfianças renovadas quanto à atuação do Banco Central e a decepção com ações de controle de câmbio e juros mais baixos, que reduzem o retorno sobre aplicações, completam o cenário de ressaca.

Dúvidas sobre o potencial do país estão em publicações estrangeiras, que questionam a capacidade de o Brasil crescer mais sem atacar problemas históricos (baixos níveis de investimento, poupança e educação; infraestrutura deficiente; elevada carga tributária; política fiscal engessada, entre outros) e sem contar com benefícios externos como capital farto e barato.

Em artigo na revista “Foreign Affairs”, Ruchir Sharma, do banco Morgan Stanley, argumentou que o país desperdiçou oportunidades abertas com o boom dos produtos básicos e sofrerá forte impacto quando seus preços caírem. Já a última edição da revista “The Economist” destaca, em dois artigos, a inversão do humor dos investidores com o país, apesar das imensas oportunidades de negócios.

— Todos esses artigos batem no lugar certo. Não é que o Brasil vai entrar em crise. Significa que, se o país quer ter uma taxa de crescimento maior, é melhor começar a investir mais e adotar sem demora reformas estruturais. Muitos se convenceram no fim do governo Lula de que hoje temos um novo Brasil. O novo Brasil não existe ainda, é potencial. Muitas das coisas boas que foram feitas são mais fruto da sorte do que do engenho — afirma Alberto Ramos, chefe para América Latina da Divisão de Pesquisas do grupo Goldman Sachs.

Intervencionismo estatal preocupa investidores

Para Sebastian Briozzo, diretor de ratings soberanos da agência Standard&Poor’s, o Brasil não é tão dinâmico como muitos pensam:
— É menos dinâmico do que China e Índia. Mas também, mais estável. O mercado tem sentimento volátil e ficou bem impressionado com os 7,5% de 2010. Agora está se dando conta de que o potencial é baixo, entre 3,5% e 4,5%, e que o país não tem feito mudanças profundas para elevar esse patamar.

Os investidores estão expondo desconfianças antes reservadas, avalia Robert Wood, analista de América Latina do setor de pesquisas de “The Economist” (EIU, na sigla em inglês). O BC sob a gestão de Alexandre Tombini é tido como mais suscetível politicamente do que o de Henrique Meirelles: aceita uma inflação mais alta em nome de crescimento e câmbio mais equilibrado.

O alto grau de intervenção estatal na economia e as regras do pré-sal, que não deixam claras as oportunidades de exploração, também causam desconforto a investidores. Reflexos do desencanto, potencializados pela crise europeia, seriam as perdas que a Bovespa tem sofrido, o fato de o risco-país ter subido e a falta de liquidez no mercado de câmbio para boas aplicações.

— O Brasil ainda recebe muito investimento estrangeiro direto. E tem um mercado doméstico gigantesco. Isso continuará. Mas poderíamos ver taxas mais altas com reformas estruturais — afirma Wood.


VI-
Vocês sabiam que o CQC está proibido de fazer matérias no Senado Federal? A casa do povo não é mais do povo, é dos ditadores que a dirigem, como o Sr. José Sarney e outros comparsas, por terem telhado de vidro não querem ficar a mercê da mídia que joga pedras nele, não querem que seus podres sejam colocados para o povo, assim como o foram os Bois de Ouro do Sr. Renan Calheiros, como o patriarca Sarney faz do Congresso Nacional seu reduto de coronelanato da força e poder, é uma vergonha para um país livre esta atitude, por isto não se tem mais crença na maioria de nossos congressistas, infelizmente eleitos pelo povo, leiam;
Juarez Capaverde

A DITADURA NO SENADO

Parlamentares pedem volta de CQC ao Senado


A Mesa Diretora do Senado recebeu nesta quinta-feira um ofício assinado por 46 dos 81 senadores pedindo que os integrantes do humorístico CQC possam fazer gravações no salão azul da Casa. A equipe do programa da TV Bandeirantes está proibida de entrevistar os senadores há cerca de um ano, depois de um incidente com Renan Calheiros (PMDB-AL).

O ofício tem como destinatário o primeiro secretário da Mesa, Cícero Lucena (PSDB-PB), e é de autoria dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Diz o documento: “Solicitamos a Vossa Excelência, tendo em vista os preceitos constitucionais, sobretudo os ditames do título VIII, capítulo 5º, da Carta Magna, que que fala da liberdade de expressão, da liberdade de comunicação, que determine à Secretaria de Polícia do Senado Federal que adote, em relação aos integrantes do CQC, o mesmo tratamento que é dispensado aos profissionais dos demais veículos de comunicação, que têm autorização para realizarem reportagens nas dependências do Senado Federal”.
(Gabriel Castro, de Brasília)


VII-

Petista raivoso, o Deputado MARCO MAIA, Presidente da Câmara é um poço de virtudes (?), tem a cara-de-pau, como todo bom petista de defender o projeto que beneficia aqueles que tem contas não aprovadas pelo TSE e mesmo assim possam concorrer a cargos eletivos, vindo de quem vem, não é de surpreender, este é o petista raivoso e ditador, que infelizmente ocupa um cargo de tal relevância e importância numa democracia como a Presidência da Câmara Nacional, a casa que deve ser o exemplo a seguir pelo povo brasileiro, que mais ainda temos que conviver, com este bando de sujeitos sem escrúpulos o Brasil vai de mal a pior em sua recente democracia, até quando? Leiam;
Juarez Capaverde

Marco Maia (PT-RS) defende que contas-sujas possam se candidatar nestas eleições



Mesmo diante das críticas e reações, do Judiciário e de movimentos de combate à corrupção, o presidente da Câmara, o gaúcho Marco Maia (PT), saiu ontem em defesa do projeto que acaba com a exigência da aprovação das contas de campanhas eleitorais e permite que aqueles que tenham suas contas reprovadas obtenham o certificado de quitação eleitoral e possam concorrer.


. O projeto permite que mesmo os que tenham as chamadas “contas-sujas” possam se candidatar. Para Maia, a Câmara corrigiu uma distorção criada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao aprovar regra nova a menos de um ano das eleições municipais.









FRASES DO DIA

 

“Não existe essa cogitação de delação premiada”.

Márcio Thomaz Bastos, advogado de Carlinhos Cachoeira, com a expressão preocupada de quem sabe que, se o pecador goiano contar o que sabe, terá de livrar da cadeia os quadrilheiros federais que mantém em liberdade desde que transformou o Ministério da Justiça no Departamento de Socorro Jurídico aos Bandidos de Estimação do Governo.



“Quando ele fala do governador Agnelo Queiroz ou da Delta nacional, ele é tchuthuca. Quando fala do governador Marconi Perillo, ele vira o tigrão”, disse Francischini

Deputado Francischini na reunião da CPI dirigindo-se ao Relator Odair Cunha.


Infelizmente, ainda teremos muito pela frente, o difícil será agüentar esta corja governista que se instalou no poder, mas podemos começar a mudar já nas próximas eleições em outubro, analisem quem será o seu candidato, e votem em quem você poderá confiar.


Até amanhã



 AS FOTOS NOS TEXTOS FORAM COLOCADAS PELO BLOGUEIRO E SÃO DE SUA RESPONSABILIDADE. Juarez Capaverde


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