Bom dia,
realmente o Sr. Lula “endoidou” de vez, se não bastassem as mentiras que anda contando
em seus recentes discursos, falseando a verdade, agora está a se igualar a um “Deus”
novamente, em entrevista concedida a uma emissora de TV portuguesa só faltou
disser isto, no mais disse um monte de asneiras, a principal delas é achar-se o
maior líder mundial atualmente, nas entrelinhas foi o que disse, é de fato um
cara-de-pau, chefe de quadrilha não assumido, este senhor está a ultrapassar
todas as medidas de sanidade de uma pessoa que já foi Presidente de uma nação
como o Brasil, infelizmente mas foi, como devem lastimar as pessoas que o
ajudaram a manter-se da Presidência ao invés de depô-lo, o que deveriam ter
feito, hoje não estaríamos escutando sandices como esta, ainda para uma rede
internacional de televisão, será que o povo brasileiro não acordará para a
verdade, aqui já se comparou a Jesus Cristo, agora mais esta, é de fato o maior
estelionatário que este país já produziu. Leiam abaixo texto do jornalista
Reinaldo Azevedo que dá forma ao que escrevi acima. Leiam;
Juarez Capaverde
Lula, ora vejam, deixa claro ser ele o único líder do mundo mundial. E isso é pouco!!!
As palavras fazem sentido,
certo? Mesmo quando, na boca de Lula, não fazem o mínimo sentido — em outro
sentido, se é que me entendem. Não? Leiam o que informa o Estadão Online. Explico em seguida:
Por Elizabeth Lopes:
Em meio ao acirramento da crise econômica europeia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva revela preocupação com a ausência de liderança hoje no mundo. “(Barack) Obama (presidente dos EUA) pensa nos americanos, (Angela) Merkel (chanceler alemã) nos alemães, cada um no seu mandato. O mundo não está pensando de forma globalizada”, advertiu o petista, em entrevista exclusiva, concedida nesta semana, à documentarista portuguesa Graça Castanheira e reproduzida nesta quinta-feira, 24, no site do jornal português O Público.
Na entrevista, Lula diz que
“o pobre do povo grego” está pagando para bancos franceses e alemães e que a
Europa não pode destruir a União Europeia. E destacou o fato de os países
europeus terem ficado muito na dependência da Alemanha, que teve importância
nessa unificação, “mas também foi a grande ganhadora desse mercado porque 70%
de suas exportações são para a Europa”. Na sua avaliação, a crise da Grécia
poderia ter sido resolvida há um ano “com poucos bilhões”. E frisou: “Eu gosto
de fazer política. Temos de trabalhar para interferir na política mundial.”
Lula falou da China, que
tem um papel importante, mas não pode viver uma crise, e dos Estados Unidos,
que têm um papel igualmente importante, “só não podem é achar que fazem com o
dólar o que querem”. E alfinetou: “O mundo fica à disposição do tesouro
americano. Não é justo que a gente dependa do dólar.” Não faltou crítica também
ao FMI: “O FMI é muito bom quando a crise é na Bolívia, mas quando a crise é
nos EUA, o FMI não vale nada.”
Apesar de estar se
recuperando do tratamento de combate a um câncer na laringe, Lula diz que não
consegue descansar mais do que três dias seguidos: “Faz parte da minha
genética, sempre fui habituado a trabalhar.” E falou do seu compromisso moral
com o continente africano. “Não é possível que o século XXI não seja o século
do continente africano e da América Latina.”
(…)
Retorno
Se tiverem paciência, leiam o resto. Eu disse que as palavras fazem sentido, certo? Lula estabelece um silogismo muito cultivado num país chamado Lulolândia, de que Lula é monarca, que tem como religião o culto ao deus Lula e como herói nacional um vulto histórico chamado Lula. E que silogismo é esse?
Obama só pensa nos Estados Unidos.
Logo, Obama não é líder mundial.
Dá para variar.
Um líder mundial precisa pensar em todo o mundo.
Merkel só pensa na Alemanha.
Logo, Merkel não é líder mundial.
Há a variação que está na
raiz de todas as outras possibilidades:
Um líder mundial precisa pensar em todo o mundo.
Lula pensa em todo o mundo.
Logo, Lula é um líder mundial.
Mas ainda não é perfeito
porque outros também poderiam se dedicar a esse exercício modesto. Então falta
complementar a constatação aí com uma sentença: Lula é o único líder que pensa
no mundo inteiro, o que faz dele o único líder verdadeiramente mundial.
Atropelou companheiros para presidir o sindicato. Era pouco.
Criou um partido. Era pouco.
Foi eleito presidente da República. Era pouco.
Quer-se agora o único líder mundial. E isso é pouco.
Lula ainda vai depor o Altíssimo.
Na entrevista, ele diz que
trabalhar faz parte da sua genética.
Lula não tem culpa se nem
todo mundo tem o seu senso de humor.
Por Reinaldo Azevedo
II-
A
CRIATURA IMITA O CRIADOR – Não poderia demorar e já acontece a
muito, D. Dilma e sua equipe econômica não conseguem afastar a crise que se
avizinha e tomam atitudes errôneas como informei ontem no blog, hoje, com a
aproximação cada vez maior do que lá fora está acontecendo, vê-se que as
atitudes tomadas se assemelham ao que fez Lula no inicio da crise americana, já
começa a dizer besteiras a Sra. Dilma sempre acusando de forma inconseqüente as
nações amigas, no “livrinho” de D. Dilma os países que de fato considera amigos
e que vão muito bem (?) são, por exemplo, Cuba, Venezuela, Bolívia etc., será
que ficaremos impunes de fato das conseqüências anunciadas, ou logo teremos
aqui o que hoje se passa lá fora, o que é previsível dada às atitudes econômicas
tomadas pela sua equipe econômica, abaixo um texto interessante de Augusto
Nunes, leiam;
Juarez Capaverde
Desafiada pela crise econômica, Dilma imita Lula e a procissão de bravatas recomeçam
Confrontado com sucessivas evidências
de que a crise econômica americana provocaria estragos no mundo inteiro, o
então presidente Lula decidiu proibi-la de entrar no Brasil. ”Um dia
acordei invocado e liguei para o Bush”, gabou-se em 27 de março de 2008. “Eu
disse: ‘Bush, meu filho, resolve o problema da crise, porque não vou deixar que
ela atravesse o Atlântico’”. Como Lula só fala português, Bush não deve ter
entendido o recado do colega monoglota. Alheia ao perigo, o alvo da ameaça já
rondava as praias do Brasil quando, quase seis meses depois do telefonema
improvável, o chefe de governo voltou a tratar do assunto.
“Que crise? Pergunte ao
Bush”, recomendou em 17 de setembro a um jornalista preocupado com os sinais de
que o problema americano não pouparia o País do Carnaval. “O Brasil vive um
momento mágico”, emendou no dia 21. No dia 22, a ressalva entre vírgulas
informou que o momento não era tão mágico assim: “Até agora, graças a Deus, a
crise americana não atravessou o Atlântico”. Uma semana depois, a ficha começou
a cair. “O Brasil, se tiver que passar por um aperto, será muito pequeno”, garantiu
em 29 de setembro. Pareceu render-se no dia 30: “A crise é tão séria e profunda
que nem sabemos o tamanho. Talvez seja a maior na História mundial”.
Em 4 de outubro, o otimista delirante
voltou ao palco: “Lá nos Estados Unidos, a crise é um tsunami”, comparou.
“Aqui, se chegar, vai ser uma marolinha, que não dá nem para esquiar”. No dia 5
de outubro, achou prudente depositar o problema no colo do Legislativo.
“Queremos que esse tema da crise mundial seja levado ao Congresso”, comunicou.
No dia 8, conseguiu enxergar o tamanho do buraco. “Ninguém está a salvo, todos
os países serão atingidos pela crise”. Em 10 de novembro de 2008, a metamorfose
delirante fechou gloriosamente a procissão de frases amalucadas. “Toda crise
tem solução”, ensinou. “A única que eu pensei que não tivesse jeito era a crise
do Corinthians”.
O raquitismo das taxas de crescimento
registradas de lá para cá mostrou o que acontece a um país governado por alguém
que enfrenta com bazófias e bravatas complicações econômicas de dimensões globais.
A longevidade da crise, agora agravada pelas quebradeiras que abalam a União
Europeia, confirmou que o mundo lida com um monstro impiedoso com populistas
falastrões. Mas o Brasil não aprende, comprova o comportamento de Dilma
Rousseff. Três anos depois, a estratégia inaugurada pelo Exterminador do Plural
começou a ser reprisada em dilmês.
Lula acordava invocado com
Bush. Em março, Dilma deixou de dormir direito por andar invocada com um certo
“tsunami monetário”. Num improviso de espantar Celso Arnaldo, atribuiu a
paternidade da criatura a “países desenvolvidos que não usam políticas fiscais
de ampliação da capacidade de investimento para retomar e sair da crise que
estão metidos e que usam, então, despejam, literalmente, despejam US$ 4,7
trilhões no mundo ao ampliar de forma muito, é importante que a gente perceba
isso, muito adversa, perversa para o resto dos países, principalmente aqueles
em crescimento”.
Lula recomendava aos
americanos que se mirassem no exemplo do Brasil. Dilma se promoveu a professora
da Europa. “Eu acho que uma coisa importante é que os países desenvolvidos não
só façam políticas expansionistas monetárias, mas façam políticas de expansão
do investimento”, ensinou em 5 de março. “Porque o investimento não só melhora
a demanda interna, mas abre também a demanda externa para os nossos produtos”.
No dia seguinte, concluiu a lição. “O que o Brasil quer mostrar é que está em
andamento uma forma concorrencial de proteção de mercado que é o câmbio, uma
forma artificial de proteção do mercado. Somos uma economia soberana. Tomaremos
todas as medidas para nos proteger”.
Lula zombava da marolinha. Nesta
semana, Dilma reiterou que com o Brasil ninguém pode. “Nós estamos 100%
preparados, 2oo% preparados, 300% preparados para enfrentar a crise”, preveniu.
No dia seguinte, as previsões sobre o crescimento do PIB em 2012 baixaram de
4,5% para menos de 3%. Como Lula em 2008, Dilma resolveu interceptar o cortejo
de índices aflitivos com outro balaio de medidas de estímulo ao consumo. Como
ficou mais fácil comprar automóveis, os congestionamentos de trânsito ficarão
ainda maiores. Os brasileiros motorizados terão mais tempo para pensar em como
pagar o que devem ao banco.
No mundo inteiro, a História se repete
como farsa. No Brasil Maravilha, a farsa é reprisada impunemente. Oremos.
Augusto
Nunes
III-
Artigo
do Professor Marco Antonio Villa sobre a COMISSÃO DA VERDADE,
nos mostra alguns pontos muito interessantes que deveríamos discutir e analisar,
o transcrevo a vocês sem muitos comentários já que por diversas vezes tratei
aqui do assunto e sabem minha posição a respeito, vale a pena lerem, e entenderem o porque, na visão de um
historiador de renome, ainda há muitas lagunas a serem preenchidas na criação
desta comissão. Leiam;
‘Verdade? Que verdade?’, um artigo de Marco Antonio Villa
PUBLICADO NO GLOBO DESTA TERÇA-FEIRAMARCO ANTONIO VILLA
Foi saudada como um momento histórico a
designação dos membros da Comissão da Verdade. Como tudo se movimenta
lentamente na presidência de Dilma Rousseff, o fato ocorreu seis meses após a
aprovação da lei 12.528. Não há qualquer justificativa para tanta demora.
Durante o trâmite da lei o governo poderia ter desenhando, ao menos, o perfil
dos membros, o que facilitaria a escolha.
Houve, na verdade, um
desencontro com a história. O momento para a criação da comissão deveria ter
sido outro: em 1985, quando do restabelecimento da democracia. Naquela
oportunidade não somente seria mais fácil a obtenção das informações, como
muitos dos personagens envolvidos estavam vivos. Mas ─ por uma armadilha do
destino ─ quem assumiu o governo foi José Sarney, sem autoridade moral para
julgar o passado, pois tinha sido participante ativo e beneficiário das ações
do regime militar.
O tempo foi passando, arquivos foram
destruídos e importantes personagens do período morreram. E para contentar um setor
do Partido dos Trabalhadores ─ aquele originário do que ficou conhecido como
luta armada ─ a presidente resolveu retirar o tema do esquecimento. Buscou o
caminho mais fácil ─ o de criar uma comissão ─ do que realizar o que
significaria um enorme avanço democrático: a abertura de todos os arquivos
oficiais que tratam daqueles anos.
É inexplicável o período de
42 anos para que a comissão investigue as violações dos direitos humanos.
Retroagir a 1946 é um enorme equívoco, assim como deveria interromper as
investigações em 1985, quando, apesar da vigência formal da legislação
autoritária, na prática o país já vivia na democracia ─ basta recordar a
legalização dos partidos comunistas. Se a extensão temporal é incompreensível,
menos ainda é o prazo de trabalho: dois anos. Como os membros não têm dedicação
exclusiva e, até agora, a estrutura disponibilizada para os trabalhos é ínfima,
tudo indica que os resultados serão pífios. E, ainda no terreno das estranhezas
e sem nenhum corporativismo, é, no mínimo, extravagante que tenha até uma
psiquiatra na comissão e não haja lugar para um historiador.
A comissão foi criada para “efetivar o
direito à memória e a verdade histórica”. O que é “verdade histórica”? Pior são
os sete objetivos da comissão (conforme artigo 3º), ora indefinidos, ora
extremamente amplos. Alguns exemplos: como a comissão agirá para que seja
prestada assistência às vítimas das violações dos direitos humanos? E como fará
para “recomendar a adoção de medidas e políticas públicas para prevenir violação
de direitos humanos, assegurar sua não repetição e promover a efetiva
reconciliação nacional”? De que forma é possível “assegurar sua não repetição”?
O encaminhamento dado ao tema pelo
governo foi desastroso. Reabriu a discussão sobre a lei de anistia, questão que
já foi resolvida pelo STF em 2010. A anistia foi fundamental para o processo de
transição para a democracia. Com a sua aprovação, em 1979, milhares de
brasileiros retornaram ao país, muitos dos quais estavam exilados há 15 anos.
Luís Carlos Prestes, Gregório Bezerra, Miguel Arraes, Leonel Brizola, entre os
mais conhecidos, voltaram a ter ativa participação política. Foi muito difícil
convencer os setores ultraconservadores do regime militar que não admitiam o
retorno dos exilados, especialmente de Leonel Brizola, o adversário mais temido
─ o PT era considerado inofensivo e Lula tinha bom relacionamento com o general
Golbery do Couto e Silva.
Não é tarefa fácil mexer nas feridas.
Há o envolvimento pessoal, famílias que tiveram suas vidas destruídas, viúvas,
como disse o deputado Alencar Furtado, em 1977, do “quem sabe ou do talvez”,
torturas, desaparecimentos e mortes de dezenas de brasileiros. Mas ─ e não pode
ser deixado de lado ─ ocorreram ações por parte dos grupos de luta armada que
vitimaram dezenas de brasileiros. Evidentemente que são atos distintos. A
repressão governamental ocorreu sob a proteção e a responsabilidade do Estado.
Contudo, é possível enquadrar diversos atos daqueles grupos como violação dos
direitos humanos e, portanto, incurso na lei 12.528.
O melhor caminho seria romper com a
dicotomia ─ recolocada pela criação da comissão ─ repressão versus
guerrilheiros ou ação das forças de segurança versus terroristas, dependendo do
ponto de vista. É óbvio que a ditadura ─ e por ser justamente uma ditadura ─ se
opunha à democracia; mas também é evidente que todos os grupos de luta armada
almejavam a ditadura do proletariado (sem que isto justifique a bárbara
repressão estatal). Nesta guerra, onde a política foi colocada de lado, o
grande derrotado foi o povo brasileiro, que teve de suportar durante anos o
regime ditatorial.
A presidente poderia ter agido como uma
estadista, seguindo o exemplo do sul-africano Nelson Mandela, que criou a
Comissão da Verdade e Reconciliação. Lá, o objetivo foi apresentar publicamente
─ várias sessões foram transmitidas pela televisão ─ os dois campos, os
guerrilheiros e as forças do apartheid. Tudo sob a presidência do bispo Desmond
Tutu, Prêmio Nobel da Paz. E o país pôde virar democraticamente esta triste
página da história. Mas no Brasil não temos um Mandela ou um Tutu.
Pelas primeiras declarações
dos membros da comissão, continuaremos prisioneiros do extremismo político,
congelados no tempo, como se a roda da história tivesse parado em 1970. Não
avançaremos nenhum centímetro no processo de construção da democracia
brasileira. E a comissão será um rotundo fracasso.
IV-
ÉTICA
– è o que falta para o Sr. Márcio Tomaz Bastos, como um
renomado advogado, ex-Ministro da Justiça de um país, presta serviços a uma
pessoa considerada marginal e corruptora de membros do serviço público. Como um
advogado intimamente ligado ao governo que tem entre os seus pessoas
corrompidas por este marginal, lhe serve como advogado, não que o Sr. Cachoeira
não tenha este direito, porem a imoralidade está como o Sr. Marcio em aceita-lo
como cliente, me digam se o que tenho escrito não se confirma, o Sr. Márcio foi
ali colocado para calar a boca do Sr. Cachoeira, não está nem aí para o que
pensem a seu respeito, como todo petista que se preza, lixa-se para o povo e o
que ele pensa, é incrível, mas está acontecendo, o lixo deste país está no
auge, saíram da sarjeta para se colocarem em evidência, isto é o que são, lixo,
e o Sr. Márcio um lixo putrefato. Leiam abaixo artigo do jornalista Ricardo
Setti sobre o assunto;
Juarez Capaverde
Cobramos ética dos políticos, dos governantes, dos magistrados… Que tal falar da ética dos advogados?
No Brasil 2012, cobra-se ética dos
políticos.
Está certo, certíssimo.
Cobra-se ética dos governantes, de
presidente e ministro até prefeitos de pequenas cidades.
Certíssimo.
Cobra-se ética dos magistrados.
Ótimo. Graças a Deus.
Mas que tal falar um pouco dos
advogados?
Durante o depoimento que não foi
depoimento de Carlinhos Cachoeira à CPI mista do Congresso que leva seu
apelido, na terça-feira, 22, alguns deputados questionaram a correção ética do
ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos por defender, como advogado que é,
o malfeitor.
Um dos parlamentares que mencionou o
tema não foi um inimigo do ex-ministro, nem do governo a quem ele serviu
durante quatro anos, mas um importante aliado do governo lulo-petista que, não
obstante, mantém independência de pensamento e de ação em vários temas: o
deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), ele próprio advogado de formação, além de
jornalista.
Não resta a menor dúvida de que um dos
princípios básicos, fundamentais, imprescindíveis de uma democracia como aquela
em que pretendemos viver é conceder a qualquer réu, em qualquer instância, o
direito à defesa e a um advogado.
Não se põe em questão que o ex-ministro
não viola qualquer lei ao advogar para Cachoeira.
Uma discussão/reflexão saudável e necessária
O caso Márcio-Cachoeira, no entanto, se
presta a algumas considerações que, normalmente, não se vê serem discutidas nos
congressos da Ordem dos Advogados do Brasi (OAB), instituição, também ela,
essencial à ordem democrática, com comprovados serviços prestados ao país.
A OAB é isso, mas também,
inevitavelmente, guarda fortes traços de corporativismo.
No entanto, é saudável – e necessário –
pelo menos REFLETIR sobre e DISCUTIR o papel, como advogados, de ex-ocupantes
de cargos públicos relevantes que têm a ver com a área: ex-ministros da
Justiça, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal, ex-ministros do Superior
Tribunal de Justiça, desembargadores aposentados, ex-procuradores-gerais da
República – e por aí vai.
Não se quer impedir ninguém de ganhar o
pão de cada dia com a profissão que conquistaram.
Influência direta ou indireta
Mas será que é correto vê-los, a todos,
desfrutar de sua influência pretérita, de forma direta ou indireta, nos casos
em que passam a atuar como advogados?
Há muitos escritórios que têm como
sócios ministros aposentados do Supremo que advogam junto ao Supremo.
Há escritórios de filhos de ministros
do Supremo que advogam junto ao Supremo.
Isso se repete nos Estados, com os tribunais
de Justiça.
Não se está dizendo, aqui, que ocorrem
falcatruas e maracutaias decorrentes dessas situações – mas PODEM OCORRER.
Muito provavelmente ocorrem, aqui e acolá.
E aí cabe a pergunta: há transparência
suficiente nessas situações?
Honorários pagos com o produto do crime. Pode?
Casos como o do ex-ministro Márcio
Thomaz Bastos envolvem outra questão séria, não suficientemente discutida.
Se se comprovar que Cachoeira é um
criminoso, que obteve sua fortuna do crime, não será esse dinheiro – sujo – que
honrará os honorários do ex-ministro?
É correto, é certo, não merece sequer
DISCUSSÃO que criminosos comprovados, como traficantes de drogas, contratem
advogadões caríssimos, que serão evidente e regiamente pagos com o produto do
crime?
O que fazer, então? Deixar esses
cidadãos sem advogado?
Não tenho a resposta aqui.
Não sei se existe resposta fácil e
simples.
Advogados dativos? A OAB fixar como
regra que nesses casos só se poderá cobrar a partir de uma tabela fixa,
razoável? Se assim for, o dinheiro não continuará vindo do crime? Quem e como
se controlará essas transações?
Perguntas que precisam ser feitas
Este post, como se vê, encerra muito
mais perguntas do que respostas.
Mas, creio, são perguntas que precisam
ser feitas.
E que não me venham acusar de ser
contra os advogados. Eu próprio me formei em Direito, sou filiado à OAB, sou
filho de um grande advogado, infelizmente já falecido, minha mulher é advogada,
e sou ainda irmão, sobrinho, primo e amigo de advogados.
Ainda assim, ou por isso mesmo, insisto
nas perguntas.
Ricardo Setti
V-
ECONOMIA-
Começa a se refletir lá fora com os investidores
internacionais a política equivocada da equipe econômica do governo Dilma, já há
desconfianças na análise do baixo desenvolvimento alcançado nos dois últimos anos
apesar de todas as previsões otimistas feitas pelo governo que não se
realizaram, outra das desconfianças é quanto a forma como o Brasil está
combatendo este pífio crescimento, que como nossos economistas aqui também estão
manifestando seu desacordo nas medidas tomadas, menos a equipe do Sr. Mantega,
que bate palmas para suas medidas e até ironizando seus críticos, quem estará
com a razão? Leiam;
Mercado internacional começa a mostrar desencanto com o Brasil
Para analistas, baixo crescimento e falta de reformas frustram investidores
WASHINGTON — O mercado internacional
parece viver um período de desencanto com o Brasil. Depois das expectativas
geradas pelo crescimento de 7,5% em 2010, investidores estão frustrados com as
baixas perspectivas de expansão e com a ausência de uma agenda de reformas que
garanta salto de produtividade e redução de custos operacionais. A insistência
do governo em medidas que privilegiam o consumo, vistas como conjunturais,
desconfianças renovadas quanto à atuação do Banco Central e a decepção com
ações de controle de câmbio e juros mais baixos, que reduzem o retorno sobre
aplicações, completam o cenário de ressaca.
Dúvidas sobre o potencial do país estão
em publicações estrangeiras, que questionam a capacidade de o Brasil crescer
mais sem atacar problemas históricos (baixos níveis de investimento, poupança e
educação; infraestrutura deficiente; elevada carga tributária; política fiscal
engessada, entre outros) e sem contar com benefícios externos como capital
farto e barato.
Em artigo na revista “Foreign Affairs”,
Ruchir Sharma, do banco Morgan Stanley, argumentou que o país desperdiçou
oportunidades abertas com o boom dos produtos básicos e sofrerá forte impacto
quando seus preços caírem. Já a última edição da revista “The Economist”
destaca, em dois artigos, a inversão do humor dos investidores com o país,
apesar das imensas oportunidades de negócios.
— Todos esses artigos batem no lugar
certo. Não é que o Brasil vai entrar em crise. Significa que, se o país quer
ter uma taxa de crescimento maior, é melhor começar a investir mais e adotar
sem demora reformas estruturais. Muitos se convenceram no fim do governo Lula
de que hoje temos um novo Brasil. O novo Brasil não existe ainda, é potencial.
Muitas das coisas boas que foram feitas são mais fruto da sorte do que do
engenho — afirma Alberto Ramos, chefe para América Latina da Divisão de
Pesquisas do grupo Goldman Sachs.
Intervencionismo estatal preocupa investidores
Para Sebastian Briozzo, diretor de
ratings soberanos da agência Standard&Poor’s, o Brasil não é tão dinâmico
como muitos pensam:
— É menos dinâmico do que China e
Índia. Mas também, mais estável. O mercado tem sentimento volátil e ficou bem
impressionado com os 7,5% de 2010. Agora está se dando conta de que o potencial
é baixo, entre 3,5% e 4,5%, e que o país não tem feito mudanças profundas para
elevar esse patamar.
Os investidores estão expondo
desconfianças antes reservadas, avalia Robert Wood, analista de América Latina
do setor de pesquisas de “The Economist” (EIU, na sigla em inglês). O BC sob a
gestão de Alexandre Tombini é tido como mais suscetível politicamente do que o
de Henrique Meirelles: aceita uma inflação mais alta em nome de crescimento e
câmbio mais equilibrado.
O alto grau de intervenção estatal na
economia e as regras do pré-sal, que não deixam claras as oportunidades de
exploração, também causam desconforto a investidores. Reflexos do desencanto,
potencializados pela crise europeia, seriam as perdas que a Bovespa tem
sofrido, o fato de o risco-país ter subido e a falta de liquidez no mercado de
câmbio para boas aplicações.
— O Brasil ainda recebe muito
investimento estrangeiro direto. E tem um mercado doméstico gigantesco. Isso
continuará. Mas poderíamos ver taxas mais altas com reformas estruturais —
afirma Wood.
VI-
Vocês
sabiam que o CQC está proibido de fazer matérias no Senado Federal? A casa do
povo não é mais do povo, é dos ditadores que a dirigem, como o Sr. José Sarney
e outros comparsas, por terem telhado de vidro não querem ficar a mercê da mídia
que joga pedras nele, não querem que seus podres sejam colocados para o povo,
assim como o foram os Bois de Ouro do Sr. Renan Calheiros, como o patriarca
Sarney faz do Congresso Nacional seu reduto de coronelanato da força e poder, é
uma vergonha para um país livre esta atitude, por isto não se tem mais crença
na maioria de nossos congressistas, infelizmente eleitos pelo povo, leiam;
Juarez Capaverde
A DITADURA
NO SENADO
Parlamentares pedem volta de CQC ao Senado
A Mesa Diretora do Senado recebeu nesta
quinta-feira um ofício assinado por 46 dos 81 senadores pedindo que os
integrantes do humorístico CQC possam fazer gravações no salão azul da Casa. A
equipe do programa da TV Bandeirantes está proibida de entrevistar os senadores
há cerca de um ano, depois de um incidente com Renan Calheiros (PMDB-AL).
O ofício tem como destinatário o primeiro
secretário da Mesa, Cícero Lucena (PSDB-PB), e é de autoria dos senadores Aécio
Neves (PSDB-MG), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
Diz o documento: “Solicitamos a Vossa
Excelência, tendo em vista os preceitos constitucionais, sobretudo os ditames
do título VIII, capítulo 5º, da Carta Magna, que que fala da liberdade de
expressão, da liberdade de comunicação, que determine à Secretaria de Polícia
do Senado Federal que adote, em relação aos integrantes do CQC, o mesmo
tratamento que é dispensado aos profissionais dos demais veículos de
comunicação, que têm autorização para realizarem reportagens nas dependências
do Senado Federal”.
(Gabriel
Castro, de Brasília)
VII-
Petista
raivoso, o Deputado MARCO MAIA, Presidente da Câmara é um
poço de virtudes (?), tem a cara-de-pau, como todo bom petista de defender o
projeto que beneficia aqueles que tem contas não aprovadas pelo TSE e mesmo
assim possam concorrer a cargos eletivos, vindo de quem vem, não é de surpreender,
este é o petista raivoso e ditador, que infelizmente ocupa um cargo de tal
relevância e importância numa democracia como a Presidência da Câmara Nacional,
a casa que deve ser o exemplo a seguir pelo povo brasileiro, que mais ainda
temos que conviver, com este bando de sujeitos sem escrúpulos o Brasil vai de
mal a pior em sua recente democracia, até quando? Leiam;
Juarez Capaverde
Marco Maia (PT-RS) defende que contas-sujas possam se candidatar nestas eleições
Mesmo
diante das críticas e reações, do Judiciário e de movimentos de combate à
corrupção, o presidente da Câmara, o gaúcho Marco Maia (PT), saiu ontem em
defesa do projeto que acaba com a exigência da aprovação das contas de
campanhas eleitorais e permite que aqueles que tenham suas contas reprovadas
obtenham o certificado de quitação eleitoral e possam concorrer.
. O projeto permite que mesmo os que tenham as chamadas “contas-sujas” possam se candidatar. Para Maia, a Câmara corrigiu uma distorção criada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao aprovar regra nova a menos de um ano das eleições municipais.
FRASES DO DIA
1º
“Não existe essa cogitação de delação premiada”.
Márcio Thomaz Bastos, advogado
de Carlinhos Cachoeira, com a expressão preocupada de quem sabe que, se o
pecador goiano contar o que sabe, terá de livrar da cadeia os quadrilheiros
federais que mantém em liberdade desde que transformou o Ministério da Justiça
no Departamento de Socorro Jurídico aos Bandidos de Estimação do Governo.
2º
“Quando ele fala do governador Agnelo Queiroz ou da Delta
nacional, ele é tchuthuca. Quando fala do governador Marconi Perillo, ele vira
o tigrão”, disse Francischini
Deputado
Francischini na reunião da CPI dirigindo-se ao Relator Odair Cunha.
Infelizmente,
ainda teremos muito pela frente, o difícil será agüentar esta corja governista
que se instalou no poder, mas podemos começar a mudar já nas próximas eleições
em outubro, analisem quem será o seu candidato, e votem em quem você poderá
confiar.
Até amanhã
AS FOTOS NOS TEXTOS FORAM COLOCADAS PELO BLOGUEIRO E SÃO DE SUA RESPONSABILIDADE. Juarez Capaverde
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