Bom dia,
como venho aqui escrevendo a muito, o Sr. LULA É UM
SUJEITO SUJO, e ultimamente se acha dono do
Brasil e de seu povo, inclusive desrespeitando pessoas de vida imaculada e
honesta, como ele não é deste naipe, pois é sujo e cretino, toma liberdades em
desacordo com sua posição de Ex-Presidente da República, como diz a reportagem
da Revista Veja desta semana, teve o “topete” de ameaçar o Ministro Gilmar
Mendes do STF, e ainda o avisou que vai pressionar outros para evitar o
julgamento do mensalão e assim, tentar salvar da cadeia seu escudeiro o Zé
Chefe de Quadrilha Dirceu, é um cretino, não canso de afirmar isto. Sempre se
poderia ter evitado esta quadrilha de continuar no poder como já lhes contei,
porem pessoas que realmente pensam no povo não o afastaram para não termos uma
crise sem precedentes num momento que em o Brasil estava entrando no rumo
certo, desde o escândalo Waldomiro Diniz, logo que assumiu, sabia-se que algo
maior estava rondando o governo, não se tinha certeza, mas logo apareceu o
mensalão para confirmar, e perdemos a oportunidade de expurgar da política o
PT, Lula e sua turma, ao confessarem o Caixa 2, já teríamos o motivo para junto
ao TSE acabar com o PT, mas como já
disse, em prol do povo não se fez isto, agora estamos assistindo este sujeito,
Lula, a tomar atitudes como esta, ameaçar até os Ministros do STF que não se
vergam ao que o PT queria para o país, a ditadura da ideologia
Marxista/Fascista/Leninista, na maioria das vezes contrariando os interesses desta
turma que só quer de fato o seu bem, o povo, o povo que se lixe. Leiam;
Juarez Capaverde
Lula pressiona ministro do STF para adiar julgamento do mensalão
É nitroglicerina pura a reportagem de Rodrigo Rangel e Otávio Cabral publicada na VEJA que
começou a circular. Ela conta a história de um encontro entre Lula e Gilmar
Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no escritório de advocacia
do ex-ministro Nelson Jobim.
Foi em Brasília no dia 26 de abril
último.
- É inconveniente julgar esse
processo agora - disse Lula a Gilmar a propósito do processo do mensalão. São
36 réus - entre eles o ex-ministro José Dirceu, que segundo Lula contou a
Gilmar, "está desesperado".
Em seguida, Lula comentou que
tinha o controle político da CPI do Cachoeira. E ofereceu proteção a Gilmar.
Garantiu que ele não teria motivo para preocupação.
- Fiquei perplexo com o
comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula - comentou
Gilmar com a VEJA.
Lula foi adiante em sua conversa com
Gilmar:
- E a viagem a Berlim?
Nos bastidores da CPI corre a história
de que Gilmar e o senador Demóstenes Torres teriam viajado juntos a Berlim com
despesas pagas por Cachoeira.
O ministro respondeu a
Lula:
Gilmar confirmou o encontro com
Demóstenes em Berlim. Mas respondeu que tinha como provar que pagou as próprias
despesas,
- Vou a Berlim como você vai a São
Bernardo do Campo - afirmou Gilmar se dirigindo a Lula. Uma filha de Gilmar
mora em Berlim.
- Fiquei
perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente
Lula - disse à Veja Gilmar Mendes, que confirma o encontro com Demóstenes em
Berlim, mas diz que pagou todas as despesas e tem como comprovar.
Constrangido, Gilmar aconselhou Lula:
- Vá fundo na CPI.
Na cozinha do escritório,
onde Lula comeu frutas, Gilmar ainda ouviu ele dizer outras coisas.
Por exemplo: que encarregaria Sepúlveda
Pertence, ex-ministro do STF, de convencer a ministra Carmem Lúcia a deixar o
julgamento do mensalão para 2013.
Pertence foi o principal
padrinho da indicação de Carmem Lúcia para o STF.
- Vou falar com Pertence para
cuidar dela - antecipou Lula.
Estava aflito com a situação de Ricardo
Lewandowski, lembrado por dona Marisa para a vaga que hoje ocupa no STF. Amigo
da família da ex-primeira-dama, Lewandowski é o ministro encarregado de revisar
o processo do mensalão relatado por seu colega Joaquim Barbosa.
- Ele (Lewandowski) só
iria apresentar o relatório no semestre que vem, mas está sofrendo muita
pressão [para antecipar] - revelou Lula,
Joaquim Barbosa foi chamado
por Lula de "complexado". Lula ainda se referiu a outro ministro -
José Dias Tófili, ex-Advogado Geral da União durante parte do seu governo e
ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil.
- Eu disse a Tófili que ele
tem de participar do julgamento - disse Lula.
Tófili ainda hesita.
Se o julgamento do mensalão
ficasse para 2013, seu resultado não seria contaminado "por disputas
políticas", imagina Lula. O que ele não disse: nesse caso, os
ministros Ayres Britto e Cezar Peluso já estariam aposentados. Os dois parecem
ser favoráveis à condenação de alguns dos réus. Caberia a Dilma nomear seus
substitutos.
Gilmar Mendes contou seu
encontro com Lula a dois senadores, ao Procurador Geral da República, Roberto
Gurgel, ao Advogado Geral da União e ao presidente do STF, Ayres Britto. Que
disse à VEJA:
- Recebi o relato com surpresa.
Jobim, confirmou o encontro em seu
escritório, mas se negou a dizer o que por lá foi discutido.
A VEJA tentou ouvir Lula antes de
publicar a reportagem. Sua assessoria informou que ele não falaria.
Recentemente, Lula mandou avisar a
Ayres Britto que precisa se reunir com ele.
II-
Comentário
do jornalista Augusto Nunes, nos mostra O TIRO NO PÉ dado
por Lula, Zé Dirceu e o PT ao insistirem na CPI do Cachoeira, leiam;
Juarez Capaverde
O estrategista trapalhão, a CPI da Vingança e a bancada dos sem-vergonha
Quem esconde bandidos em casa não deve
procurá-los no porão do vizinho, descobriram os parlamentares do PT que
embarcaram na aventura planejada pelo estrategista trapalhão. O ex-presidente
Lula enxergou na CPI do Cachoeira a armadilha perfeita para a captura dos
inimigos Demóstenes Torres e Marconi Perillo. Sem contar o providencialíssimo
efeito colateral: o berreiro no Congresso evitaria que o julgamento dos
mensaleiros monopolizasse as atenções que continuam convencidos de que ladrão
merece cadeia.
Deu tudo errado: em parceria com o
perdedor vocacional José Dirceu, Lula acabou armando uma arapuca onde se
enfiaram, além do senador do DEM e do governador do PSDB, também os
companheiros Sérgio Cabral e Agnelo Queiroz, o empreiteiro Fernando Cavendish e
outros fregueses da Delta. O comentário de 1 minuto para o site de VEJA registra que a
CPI, ao seguir o caminho que Lula traçou para chegar ao coração do poder em
Goiás, desembocou na trilha que margeia o penhasco.
Formada por representantes da aliança
governista e dos partidos de oposição, a bancada dos sem-vergonha, amplamente
majoritária, decidirá na próxima terça-feira o destino da CPI. Aprovar a
quebra do sigilo bancário da Delta e a convocação de Cavendish, Cabral, Perillo
e Queiroz será o começo do salto no escuro. Deixar fora das investigações os
bandidos de estimação será o fim da CPI.
Consumada a segunda hipótese, os
deputados e senadores favoráveis à absolvição arbitrária dos pecadores não
devem contar com o socorro de Lula. Se lhe pedirem que assuma a paternidade da
trapalhada, o idealizador da CPI da Vingança dirá, mais uma vez, que não sabe
de nada. Melhor justificar o voto cafajeste numa nota conjunta inspirada no
carinhoso torpedo enviado por Cândido Vaccarezza a Sérgio Cabral, sem pontapés
no português. Uma única frase é suficiente: “Eles são nossos e nós somos
deles”.
Augusto Nunes
III-
Qual
a missão de MÁRCIO TOMAZ BASTOS na
CPI? Aqui dei minha opinião por diversas vezes, hoje lendo um
artigo do jornalista Ruy Fabiano, que transcrevo para vocês, vi minhas conclusões
serem abalizadas totalmente, claro que não tão contundente como o faço, porem
muito esclarecedor, leiam;
Juarez Capaverde
A missão de Thomaz Bastos, por Ruy Fabiano
Um dos fatos mais intrigantes em torno
da CPI do Cachoeira é o de estar na sua defesa um personagem da estatura
política do advogado Márcio Thomaz Bastos.
Não é um advogado qualquer, nem pode
ser visto como tal. Ex-ministro da Justiça de Lula e um de seus conselheiros
políticos mais notórios, assume a defesa de alguém cuja CPI foi idealizada pelo
próprio Lula. É intrigante mesmo.
Lula figura, pois, na defesa – ao ter
seu ex-ministro e conselheiro aconselhando o contraventor – e no ataque, ao
idealizar a CPI. Sabe-se que Cachoeira é um homem-bomba, como o foi Roberto
Jefferson, no episódio do Mensalão.
Jefferson integrava a base parlamentar
do governo como um de seus mais fiéis defensores. O Mensalão não o incomodava.
Ao contrário, foi confessadamente beneficiário de RS 4 milhões, doados pelo
esquema do PT ao seu partido, o PTB, que, segundo se noticiou na época, não
chegou a ver a cor do dinheiro.
Eis, porém, que, numa guerra de
partilha, Jefferson começou a ter seus aliados expostos em escândalos, pela
imprensa. Atribuiu o vazamento deliberado a José Dirceu e, perdido por um,
perdido por mil, decidiu, como um Sansão profano, derrubar as colunas do
templo. Morreria, mas levaria todos com ele. E assim foi.
Poupou, inicialmente, apenas Lula. Mas
só inicialmente. Quem se der ao trabalho de ler o discurso com que encaminhou a
votação de sua cassação – e depois o que escreveu no livro “Nervos de Aço” -,
verá que tentou incluir o então presidente no rol do Mensalão, mas já sem força
política para fazê-lo.
O exemplo de Jefferson traumatizou o
PT. Pelo que já se sabe de Cachoeira, é um homem-bomba das proporções de
Jefferson.
Ou ainda pior, já que aquele era um
parlamentar, detentor de um mandato popular e não havia, em princípio, desdouro
algum em tê-lo como aliado.
Já Cachoeira é um velho contraventor,
neste momento preso, à espera de conclusão do inquérito e julgamento. Não é tão
fácil explicar a intimidade de que gozava no meio político, suas relações
íntimas com uma empresa, a Delta, uma das maiores fornecedoras do governo
federal – da qual se suspeita seja um sócio oculto. Nada menos.
Qual a missão de Márcio Thomaz,
conselheiro de Lula, em tal circunstância? Pelo que se viu na CPI, cabe-lhe
guardar o silêncio do cliente, evitar que acione o gatilho da bomba-relógio.
“Ele pode não falar nunca”, garantiu.
A CPI foi um equívoco de Lula. Um tiro
no pé. Supunha que, com ela, feriria de morte a oposição, acertando
simultaneamente dois pesos-pesados, o senador Demóstenes Torres, então no DEM,
e o seu desafeto pessoal, o governador tucano Marcone Perillo, ambos de Goiás,
terra de Cachoeira. De quebra, provocaria uma cortina de fumaça no Mensalão.
Ocorre que Cachoeira não atua apenas em
Goiás. Basta lembrar que seu advento na política nacional – sua primeira
exposição pública - deu-se no Rio de Janeiro, quando negociou com Waldomiro
Diniz, assessor de José Dirceu, contribuição para a campanha da senadora
Benedita da Silva, do PT.
A divulgação do vídeo, em que Waldomiro
pedia a propina de 1% sobre a contribuição, foi o primeiro dos escândalos do
governo Lula, um mês após a posse, em 2003.
Waldomiro teve que ser demitido, mas o
episódio resvalou em José Dirceu, a quem assessorava desde a Câmara dos
Deputados.
Cachoeira, pois, fez seu début no PT.
Só por aí já seria desaconselhável levá-lo a um tribunal político como a CPI.
Aí volta a fazer sentido a figura de
Thomaz Bastos. Ele teria a missão de tornar seletivas as acusações de
Cachoeira, direcionando-as aos alvos escolhidos: Demóstenes e Perillo.
Só que a sequência de denúncias,
amplamente publicadas na imprensa, expôs pesos-pesados do governismo,
envolvidos na mesma malha: os governadores Sérgio Cabral (RJ) e Agnelo Queiroz
(DF) e o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta.
Não é mais possível separar o joio do
joio, numa plantação em que não há trigo. Resta apenas o silêncio e o
esvaziamento da CPI, promovido pela maioria governista.
Transformar a CPI do Cachoeira numa
cascata. É o que está em pauta.
Ruy Fabiano
IV-
Sempre
confiei no Senador PEDRO SIMON, principalmente pelo fato
de conhecê-lo há muito tempo desde que iniciou sua vida pública, este conterrâneo
não me decepcionou, apesar de pertencer ao PMDB faz parte daqueles que não se curvam às
decisões partidárias que sejam em desacordo com suas convicções pessoais, hoje,
mais uma vez o Senador não me decepcionou, de acordo com a Agência Senado
emitiu sua opinião sobre a CPI em curso, concordando que ela está no caminho
errado deixando fatos importantes fora das investigações, inclusive conclamando
os jovens deste país a tomarem atitude e pressionarem os membros da Comissão
que estão fora do contexto nas aspirações do povo, é isto mesmo Senador faça da
tribuna a nossa voz nesta casa tão combalida pela corrupção de muitos de seus
membros. Leiam;
Juarez Capaverde
Pedro Simon pede mobilização diante do Congresso para cobrar medidas da CPI do Cachoeira
Da Agência Senado
O senador Pedro Simon (PMDB-RS)
convocou os jovens do país para estarem à frente do Senado, na próxima
terça-feira,29, a fim de pressionar os integrantes da CPI que investiga esquema
de jogos ilegais e corrupção a aprovar os requerimentos de quebra de sigilo da
Delta Construtora e de convocação dos governadores citados nas investigações.
Em pronunciamento hoje,
quinta-feira, o senador afirmou que só uma mobilização popular, com ajuda das
redes sociais, pode dar força aos trabalhos da CPI.
– Seria muito bom se na terça-feira os
jovens das redes sociais estivessem aqui, na frente do Senado, como estiveram
quando o Senado votou a Lei da Ficha Limpa. Ninguém pode saber como será a
votação [dos requerimentos]. Mas eu garanto: com os jovens aqui na frente, será
uma coisa, sem eles, vai ser diferente – argumentou o senador.
Críticas à CPI e ação popular para suspender a venda
da Delta Construtora
Pedro Simon destacou a iniciativa dos
senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e do deputado
Miro Teixeira (PDT-RJ) de apresentar uma ação popular à Justiça pedindo a
suspensão da venda da Delta Construtora, assim como a nomeação de um
interventor para administrar a empresa e evitar transferências de recursos a
seus sócios-proprietários.
Para o senador, a medida deveria ter
sido a primeira a ser tomada pela CPI, em vez de surgir da ação individual de
três parlamentares, um mês depois da instalação da comissão.
– Isso não foi aprovado na comissão, os
três parlamentares precisaram fazer em nome deles porque a comissão não
aceitou. Deixou para votar na terça-feira. Meus cumprimentos aos três nobres
integrantes da CPI. Eles salvaram a comissão, o Senado e o Congresso Nacional –
afirmou Simon.
Em aparte, o senador Randolfe Rodrigues
reforçou o pedido por mobilização social para pressionar os integrantes da
comissão parlamentar. O senador ressaltou que, sem a pressão das ruas, a CPI
não vai avançar.
Simon discordou de Randolfe quanto ao
termo “avançar”. Para o senador, a CPI não precisa avançar e, sim, tomar
cuidado para não “recuar exageradamente”. Isso porque boa parte das
investigações sobre o esquema de corrupção aliado ao jogo ilegal já foi feita
pela Polícia Federal.
A CPI do Cachoeira, ao contrário das
que a antecederam, não precisaria “sair correndo para buscar os fatos”, mas
apenas analisá-los.
V-
Sim,
as notícias sobre a ECONOMIA segundo todos os analistas,
não está boa, as atitudes da equipe econômica desde a era Lula estão “desarranjando”
tudo que se conquistou, no texto abaixo
do economista Arthur Vírgilio, mais uma vez se constata que opiniões
divergentes ao governo são muitas, já escrevi aqui o que penso do Sr. Mantega,
porem como não sou economista, minhas opiniões se dão pela leitura que faço
constantemente de diversos artigos sobre economia, mas tenho encontrado ressonância
a elas em muitos destes artigos, leiam abaixo;
Juarez Capaverde
Sinuca, por Arthur Virgílio
O presidente do Banco Central erra em
seus diagnósticos. Fica-lhe impossível, então, receitar a medicação correta.
Em entrevista a O Globo do último
sábado, Alexandre Tombini disse que o real “andou em linha com as demais
moedas”. Ou seja, teria sofrido desvalorização na mesma intensidade das outras
componentes de uma cesta contendo as 18 moedas mais negociadas no mundo.
Isso é absolutamente
inverídico: de janeiro de 2011 até hoje (mandato de Dilma), o real experimentou
desapreciação de mais de 20% diante do dólar, em termos nominais,
considerando-se US1,00 =R$2,08.
É a moeda de pior desempenho,
no cotejo com as outras 17, segundo a Bloomberg. Basta dizer que o euro, às
voltas com crise sufocante, desvalorizou-se 5%. E o peso colombiano se apreciou
em 4%.
Na comparação anual, o real também
apresenta a performance mais negativa. Sua desvalorização, desde janeiro,
beira11%. A segunda pior é o dólar australiano, que conheceu desvalorização de
3,8% até 22 deste mês. As moedas do México e Canadá apresentam desempenho
levemente positivo e as da Colômbia e Turquia valorizaram-se, respectivamente,
6,1% e 2,6%.
Por que essa alta do dólar de
agora nos afeta tanto? Ora, porque até antes da crise de 2008 – que deu sinal
com a quebra do Lehman Brothers – quando o real se vinha apreciando
constantemente, os empresários estavam tranquilos: o mundo crescia e os preços
das commodities viviam nas alturas. O real atingiu seu maior valor frente ao
dólar na primeira semana de agosto de 2008, cotado a US$1,00 = R$1,5598.
Logo, porém, a crise se
estabeleceu e derrubou os preços das commodities. As bolsas despencaram. As
moedas perderam valor diante do dólar. Bancos quebraram. A relação cambial
atingiu US1,00 =R$2,30. Parecia o fim do mundo.
Lembro que, na semana que antecedeu a
primeira eleição de Lula (o chamado risco Lula inquietava os mercados, os
agentes econômicos), a relação chegou a perigosos US1,00 = R$3,95. Daí em
diante, o real se valorizou continuadamente, com pequena queda em meados de
2004 (época do mensalão) e ao
longo do ultimo trimestre de 2008, no rastro da crise mundial que começava.
Nesses anos de altos preços de
commodities e fluxo financeiro abundante, o câmbio sempre foi aliado do
governo: de janeiro de 2003 até este momento o real se apreciou em 70%.
Bem sabemos que, quando a
moeda se valoriza, a sensação de riqueza das famílias aumenta, a inflação fica
mais contida (produtos chegam mais baratos ao país, dando um freio na
especulação interna de preços); pessoas viajam para o exterior e notam que as
coisas lhes saem mais baratas; empresários importam máquinas e matérias primas
a custos reduzidos.
Mas isso deveria ter vindo na
companhia de reformas estruturais, como a trabalhista e a tributária, e de
investimentos em infraestrutura. O governo limitou-se a acumular reservas, a
custo altíssimo, deixando de investir em estradas, portos, ferrovias,
hidrovias, aeroportos operacionais.
A inflação volta a incomodar.
Mesmo maquiada, sempre acima de 5% por tempo prolongado, junto a crescimento
pífio (2,7% em 2011 e menos de 3% em 2012: acorda ministro Mantega!) ela
incomoda mesmo. O governo perde o encanto. Demonstra que não sabe o que faz.
Eis as dificuldades:
crescimento baixo com inflação elevada. Para falsamente enfrenta-las, o governo
se enrola em decretos e medidas antiquados e erráticos.
As mexidas que Lula fez, em
2010, no afã de eleger sua candidata a qualquer preço, desorganizaram a
economia.
Se a dupla Dilma-Mantega continuar no
piloto automático, não garantirá e nem compatibilizará crescimento econômico
com estabilidade.
FRASES DO DIA:
1º- Mensalão
‘STF é vacinado contra qualquer tipo de pressão’
Ministro Ayres Brito do STF
2º- Comissão da Verdade
‘Militares não têm o que temer’, diz ex-marido de Dilma
Carlos Araújo, em entrevista ao O Globo
Bem as duas
frases são impactantes, a primeira por sabermos como escrevi acima as pressões
(ameaças) do Sr. Lula, e a segunda por vir de alguém que sofreu na ditadura,
porem as duas estão sob o nosso julgamento, vamos ver se as pressões não surtirão
efeito no caso do mensalão, e a segunda não é o que dizem muitos membros da
comissão até agora, hoje inclusive o secretário da comissão também veio a público
desdizer esta afirmação do Sr. Carlos Araújo.
Até amanhã
As fotos
inseridas nas reportagens o foram pelo blogueiro e são sua responsabilidade. Juarez Capaverde
Nenhum comentário:
Postar um comentário