sábado, 26 de maio de 2012

LULA O SUJO, AMEAÇA MINISTRO - O ESTRATEGISTA TRAPALHÃO - MARCIO T. BASTOS, A MISSÃO - SENADOR PEDRO SIMON - A ECONOMIA EM SINUCA DE BICO-


Bom dia, como venho aqui escrevendo a muito, o Sr. LULA É UM SUJEITO SUJO, e ultimamente se acha dono do Brasil e de seu povo, inclusive desrespeitando pessoas de vida imaculada e honesta, como ele não é deste naipe, pois é sujo e cretino, toma liberdades em desacordo com sua posição de Ex-Presidente da República, como diz a reportagem da Revista Veja desta semana, teve o “topete” de ameaçar o Ministro Gilmar Mendes do STF, e ainda o avisou que vai pressionar outros para evitar o julgamento do mensalão e assim, tentar salvar da cadeia seu escudeiro o Zé Chefe de Quadrilha Dirceu, é um cretino, não canso de afirmar isto. Sempre se poderia ter evitado esta quadrilha de continuar no poder como já lhes contei, porem pessoas que realmente pensam no povo não o afastaram para não termos uma crise sem precedentes num momento que em o Brasil estava entrando no rumo certo, desde o escândalo Waldomiro Diniz, logo que assumiu, sabia-se que algo maior estava rondando o governo, não se tinha certeza, mas logo apareceu o mensalão para confirmar, e perdemos a oportunidade de expurgar da política o PT, Lula e sua turma, ao confessarem o Caixa 2, já teríamos o motivo para junto ao TSE  acabar com o PT, mas como já disse, em prol do povo não se fez isto, agora estamos assistindo este sujeito, Lula, a tomar atitudes como esta, ameaçar até os Ministros do STF que não se vergam ao que o PT queria para o país, a ditadura da ideologia Marxista/Fascista/Leninista, na maioria das vezes contrariando os interesses desta turma que só quer de fato o seu bem, o povo, o povo que se lixe. Leiam;
Juarez Capaverde




Lula pressiona ministro do STF para adiar julgamento do mensalão



É nitroglicerina pura a reportagem de Rodrigo Rangel e Otávio Cabral publicada na VEJA que começou a circular. Ela conta a história de um encontro entre Lula e Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no escritório de advocacia do ex-ministro Nelson Jobim.

Foi em Brasília no dia 26 de abril último.

- É inconveniente julgar esse processo agora - disse Lula a Gilmar a propósito do processo do mensalão. São 36 réus - entre eles o ex-ministro José Dirceu, que segundo Lula contou a Gilmar, "está desesperado".

Em seguida, Lula comentou que tinha o controle político da CPI do Cachoeira. E ofereceu proteção a Gilmar. Garantiu que ele não teria motivo para preocupação.

- Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula - comentou Gilmar com a VEJA.

Lula foi adiante em sua conversa com Gilmar:

- E a viagem a Berlim?

Nos bastidores da CPI corre a história de que Gilmar e o senador Demóstenes Torres teriam viajado juntos a Berlim com despesas pagas por Cachoeira.

O ministro respondeu a Lula:

Gilmar confirmou o encontro com Demóstenes em Berlim. Mas respondeu que tinha como provar que pagou as próprias despesas,

- Vou a Berlim como você vai a São Bernardo do Campo - afirmou Gilmar se dirigindo a Lula. Uma filha de Gilmar mora em Berlim.

- Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula - disse à Veja Gilmar Mendes, que confirma o encontro com Demóstenes em Berlim, mas diz que pagou todas as despesas e tem como comprovar.



Constrangido, Gilmar aconselhou Lula:

- Vá fundo na CPI.

Na cozinha do escritório, onde Lula comeu frutas, Gilmar ainda ouviu ele dizer outras coisas.

 Por exemplo: que encarregaria Sepúlveda Pertence, ex-ministro do STF, de convencer a ministra Carmem Lúcia a deixar o julgamento do mensalão para 2013.

Pertence foi o principal padrinho da indicação de Carmem Lúcia para o STF.

- Vou falar com Pertence para cuidar dela - antecipou Lula.

Estava aflito com a situação de Ricardo Lewandowski, lembrado por dona Marisa para a vaga que hoje ocupa no STF. Amigo da família da ex-primeira-dama, Lewandowski é o ministro encarregado de revisar o processo do mensalão relatado por seu colega Joaquim Barbosa.

- Ele (Lewandowski)  só iria apresentar o relatório no semestre que vem, mas está sofrendo muita pressão [para antecipar] - revelou Lula,

Joaquim Barbosa foi chamado por Lula de "complexado". Lula ainda se referiu a outro ministro - José Dias Tófili, ex-Advogado Geral da União durante parte do seu governo e ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil.

- Eu disse a Tófili que ele tem de participar do julgamento - disse Lula.

Tófili ainda hesita.

Se o julgamento do mensalão ficasse para 2013, seu resultado não seria contaminado "por disputas políticas", imagina Lula.  O que ele não disse: nesse caso, os ministros Ayres Britto e Cezar Peluso já estariam aposentados. Os dois parecem ser favoráveis à condenação de alguns dos réus. Caberia a Dilma nomear seus substitutos.

Gilmar Mendes contou seu encontro com Lula a dois senadores, ao Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, ao Advogado Geral da União e ao presidente do STF, Ayres Britto. Que disse à VEJA:

- Recebi o relato com surpresa.

Jobim, confirmou o encontro em seu escritório, mas se negou a dizer o que por lá foi discutido.

A VEJA tentou ouvir Lula antes de publicar a reportagem. Sua assessoria informou que ele não falaria.

Recentemente, Lula mandou avisar a Ayres Britto que precisa se reunir com ele.





II-

Comentário do jornalista Augusto Nunes, nos mostra O TIRO NO PÉ dado por Lula, Zé Dirceu e o PT ao insistirem na CPI do Cachoeira, leiam;
Juarez Capaverde

O estrategista trapalhão, a CPI da Vingança e a bancada dos sem-vergonha


Quem esconde bandidos em casa não deve procurá-los no porão do vizinho, descobriram os parlamentares do PT que embarcaram na aventura planejada pelo estrategista trapalhão. O ex-presidente Lula enxergou na CPI do Cachoeira a armadilha perfeita para a captura dos inimigos Demóstenes Torres e Marconi Perillo. Sem contar o providencialíssimo efeito colateral: o berreiro no Congresso evitaria que o julgamento dos mensaleiros monopolizasse as atenções que continuam convencidos de que ladrão merece cadeia.

Deu tudo errado: em parceria com o perdedor vocacional José Dirceu, Lula acabou armando uma arapuca onde se enfiaram, além do senador do DEM e do governador do PSDB, também os companheiros Sérgio Cabral e Agnelo Queiroz, o empreiteiro Fernando Cavendish e outros fregueses da Delta. O comentário de 1 minuto para o site de VEJA registra que a CPI, ao seguir o caminho que Lula traçou para chegar ao coração do poder em Goiás, desembocou na trilha que margeia o penhasco.

Formada por representantes da aliança governista e dos partidos de oposição, a bancada dos sem-vergonha, amplamente majoritária, decidirá na próxima terça-feira o destino da CPI.  Aprovar a quebra do sigilo bancário da Delta e a convocação de Cavendish, Cabral, Perillo e Queiroz será o começo do salto no escuro. Deixar fora das investigações os bandidos de estimação será o fim da CPI.

Consumada a segunda hipótese, os deputados e senadores favoráveis à absolvição arbitrária dos pecadores não devem contar com o socorro de Lula. Se lhe pedirem que assuma a paternidade da trapalhada, o idealizador da CPI da Vingança dirá, mais uma vez, que não sabe de nada. Melhor justificar o voto cafajeste numa nota conjunta inspirada no carinhoso torpedo enviado por Cândido Vaccarezza a Sérgio Cabral, sem pontapés no português. Uma única frase é suficiente: “Eles são nossos e nós somos deles”.
Augusto Nunes

III-

Qual a missão de MÁRCIO TOMAZ BASTOS na CPI?  Aqui dei minha  opinião por diversas vezes, hoje lendo um artigo do jornalista Ruy Fabiano, que transcrevo para vocês, vi minhas conclusões serem abalizadas totalmente, claro que não tão contundente como o faço, porem muito esclarecedor, leiam;
Juarez Capaverde



A missão de Thomaz Bastos, por Ruy Fabiano


Um dos fatos mais intrigantes em torno da CPI do Cachoeira é o de estar na sua defesa um personagem da estatura política do advogado Márcio Thomaz Bastos.

Não é um advogado qualquer, nem pode ser visto como tal. Ex-ministro da Justiça de Lula e um de seus conselheiros políticos mais notórios, assume a defesa de alguém cuja CPI foi idealizada pelo próprio Lula. É intrigante mesmo.

Lula figura, pois, na defesa – ao ter seu ex-ministro e conselheiro aconselhando o contraventor – e no ataque, ao idealizar a CPI. Sabe-se que Cachoeira é um homem-bomba, como o foi Roberto Jefferson, no episódio do Mensalão.

Jefferson integrava a base parlamentar do governo como um de seus mais fiéis defensores. O Mensalão não o incomodava. Ao contrário, foi confessadamente beneficiário de RS 4 milhões, doados pelo esquema do PT ao seu partido, o PTB, que, segundo se noticiou na época, não chegou a ver a cor do dinheiro.

Eis, porém, que, numa guerra de partilha, Jefferson começou a ter seus aliados expostos em escândalos, pela imprensa. Atribuiu o vazamento deliberado a José Dirceu e, perdido por um, perdido por mil, decidiu, como um Sansão profano, derrubar as colunas do templo. Morreria, mas levaria todos com ele. E assim foi.

Poupou, inicialmente, apenas Lula. Mas só inicialmente. Quem se der ao trabalho de ler o discurso com que encaminhou a votação de sua cassação – e depois o que escreveu no livro “Nervos de Aço” -, verá que tentou incluir o então presidente no rol do Mensalão, mas já sem força política para fazê-lo.

O exemplo de Jefferson traumatizou o PT. Pelo que já se sabe de Cachoeira, é um homem-bomba das proporções de Jefferson.

Ou ainda pior, já que aquele era um parlamentar, detentor de um mandato popular e não havia, em princípio, desdouro algum em tê-lo como aliado.

Já Cachoeira é um velho contraventor, neste momento preso, à espera de conclusão do inquérito e julgamento. Não é tão fácil explicar a intimidade de que gozava no meio político, suas relações íntimas com uma empresa, a Delta, uma das maiores fornecedoras do governo federal –  da qual se suspeita seja um sócio oculto. Nada menos.

Qual a missão de Márcio Thomaz, conselheiro de Lula, em tal circunstância? Pelo que se viu na CPI, cabe-lhe guardar o silêncio do cliente, evitar que acione o gatilho da bomba-relógio. “Ele pode não falar nunca”, garantiu.

A CPI foi um equívoco de Lula. Um tiro no pé. Supunha que, com ela, feriria de morte a oposição, acertando simultaneamente dois pesos-pesados, o senador Demóstenes Torres, então no DEM, e o seu desafeto pessoal, o governador tucano Marcone Perillo, ambos de Goiás, terra de Cachoeira. De quebra, provocaria uma cortina de fumaça no Mensalão.

Ocorre que Cachoeira não atua apenas em Goiás. Basta lembrar que seu advento na política nacional – sua primeira exposição pública - deu-se no Rio de Janeiro, quando negociou com Waldomiro Diniz, assessor de José Dirceu, contribuição para a campanha da senadora Benedita da Silva, do PT.

A divulgação do vídeo, em que Waldomiro pedia a propina de 1% sobre a contribuição, foi o primeiro dos escândalos do governo Lula, um mês após a posse, em 2003.

Waldomiro teve que ser demitido, mas o episódio resvalou em José Dirceu, a quem assessorava desde a Câmara dos Deputados.

Cachoeira, pois, fez seu début no PT. Só por aí já seria desaconselhável levá-lo a um tribunal político como a CPI.

Aí volta a fazer sentido a figura de Thomaz Bastos. Ele teria a missão de tornar seletivas as acusações de Cachoeira, direcionando-as aos alvos escolhidos: Demóstenes e Perillo.

Só que a sequência de denúncias, amplamente publicadas na imprensa, expôs pesos-pesados do governismo, envolvidos na mesma malha: os governadores Sérgio Cabral (RJ) e Agnelo Queiroz (DF) e o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta.

Não é mais possível separar o joio do joio, numa plantação em que não há trigo. Resta apenas o silêncio e o esvaziamento da CPI, promovido pela maioria governista.

Transformar a CPI do Cachoeira numa cascata. É o que está em pauta. 

Ruy Fabiano



IV-
Sempre confiei no Senador PEDRO SIMON, principalmente pelo fato de conhecê-lo há muito tempo desde que iniciou sua vida pública, este conterrâneo não me decepcionou, apesar de pertencer ao PMDB  faz parte daqueles que não se curvam às decisões partidárias que sejam em desacordo com suas convicções pessoais, hoje, mais uma vez o Senador não me decepcionou, de acordo com a Agência Senado emitiu sua opinião sobre a CPI em curso, concordando que ela está no caminho errado deixando fatos importantes fora das investigações, inclusive conclamando os jovens deste país a tomarem atitude e pressionarem os membros da Comissão que estão fora do contexto nas aspirações do povo, é isto mesmo Senador faça da tribuna a nossa voz nesta casa tão combalida pela corrupção de muitos de seus membros. Leiam;
Juarez Capaverde

Pedro Simon pede mobilização diante do Congresso para cobrar medidas da CPI do Cachoeira





Senador Pedro Simon: jovens deveriam pressionar a CPI do Cachoeira para quebrar os sigilos da Delta Construtora e convocar governadores citados nas investigações da Polícia Federal (Foto: Agência Senado)
Da Agência Senado
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) convocou os jovens do país para estarem à frente do Senado, na próxima terça-feira,29, a fim de pressionar os integrantes da CPI que investiga esquema de jogos ilegais e corrupção a aprovar os requerimentos de quebra de sigilo da Delta Construtora e de convocação dos governadores citados nas investigações.

Em pronunciamento hoje, quinta-feira, o senador afirmou que só uma mobilização popular, com ajuda das redes sociais, pode dar força aos trabalhos da CPI.

– Seria muito bom se na terça-feira os jovens das redes sociais estivessem aqui, na frente do Senado, como estiveram quando o Senado votou a Lei da Ficha Limpa. Ninguém pode saber como será a votação [dos requerimentos]. Mas eu garanto: com os jovens aqui na frente, será uma coisa, sem eles, vai ser diferente – argumentou o senador.

Críticas à CPI e ação popular para suspender a venda da Delta Construtora

Pedro Simon destacou a iniciativa dos senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) de apresentar uma ação popular à Justiça pedindo a suspensão da venda da Delta Construtora, assim como a nomeação de um interventor para administrar a empresa e evitar transferências de recursos a seus sócios-proprietários.

Para o senador, a medida deveria ter sido a primeira a ser tomada pela CPI, em vez de surgir da ação individual de três parlamentares, um mês depois da instalação da comissão.

– Isso não foi aprovado na comissão, os três parlamentares precisaram fazer em nome deles porque a comissão não aceitou. Deixou para votar na terça-feira. Meus cumprimentos aos três nobres integrantes da CPI. Eles salvaram a comissão, o Senado e o Congresso Nacional – afirmou Simon.

Em aparte, o senador Randolfe Rodrigues reforçou o pedido por mobilização social para pressionar os integrantes da comissão parlamentar. O senador ressaltou que, sem a pressão das ruas, a CPI não vai avançar.

Simon discordou de Randolfe quanto ao termo “avançar”. Para o senador, a CPI não precisa avançar e, sim, tomar cuidado para não “recuar exageradamente”. Isso porque boa parte das investigações sobre o esquema de corrupção aliado ao jogo ilegal já foi feita pela Polícia Federal.

A CPI do Cachoeira, ao contrário das que a antecederam, não precisaria “sair correndo para buscar os fatos”, mas apenas analisá-los.



V-

Sim, as notícias sobre a ECONOMIA segundo todos os analistas, não está boa, as atitudes da equipe econômica desde a era Lula estão “desarranjando”  tudo que se conquistou, no texto abaixo do economista Arthur Vírgilio, mais uma vez se constata que opiniões divergentes ao governo são muitas, já escrevi aqui o que penso do Sr. Mantega, porem como não sou economista, minhas opiniões se dão pela leitura que faço constantemente de diversos artigos sobre economia, mas tenho encontrado ressonância a elas em muitos destes artigos, leiam abaixo;
Juarez Capaverde


Sinuca, por Arthur Virgílio


O presidente do Banco Central erra em seus diagnósticos. Fica-lhe impossível, então, receitar a medicação correta.

Em entrevista a O Globo do último sábado, Alexandre Tombini disse que o real “andou em linha com as demais moedas”. Ou seja, teria sofrido desvalorização na mesma intensidade das outras componentes de uma cesta contendo as 18 moedas mais negociadas no mundo.

Isso é absolutamente inverídico: de janeiro de 2011 até hoje (mandato de Dilma), o real experimentou desapreciação de mais de 20% diante do dólar, em termos nominais, considerando-se US1,00 =R$2,08.

É a moeda de pior desempenho, no cotejo com as outras 17, segundo a Bloomberg. Basta dizer que o euro, às voltas com crise sufocante, desvalorizou-se 5%. E o peso colombiano se apreciou em 4%.

Na comparação anual, o real também apresenta a performance mais negativa. Sua desvalorização, desde janeiro, beira11%. A segunda pior é o dólar australiano, que conheceu desvalorização de 3,8% até 22 deste mês. As moedas do México e Canadá apresentam desempenho levemente positivo e as da Colômbia e Turquia valorizaram-se, respectivamente, 6,1% e 2,6%.

Por que essa alta do dólar de agora nos afeta tanto? Ora, porque até antes da crise de 2008 – que deu sinal com a quebra do Lehman Brothers – quando o real se vinha apreciando constantemente, os empresários estavam tranquilos: o mundo crescia e os preços das commodities viviam nas alturas. O real atingiu seu maior valor frente ao dólar na primeira semana de agosto de 2008, cotado a US$1,00 = R$1,5598.

Logo, porém, a crise se estabeleceu e derrubou os preços das commodities. As bolsas despencaram. As moedas perderam valor diante do dólar. Bancos quebraram. A relação cambial atingiu US1,00 =R$2,30. Parecia o fim do mundo.

Lembro que, na semana que antecedeu a primeira eleição de Lula (o chamado risco Lula inquietava os mercados, os agentes econômicos), a relação chegou a perigosos US1,00 = R$3,95. Daí em diante, o real se valorizou continuadamente, com pequena queda em meados de 2004 (época do mensalão) e ao longo do ultimo trimestre de 2008, no rastro da crise mundial que começava.

Nesses anos de altos preços de commodities e fluxo financeiro abundante, o câmbio sempre foi aliado do governo: de janeiro de 2003 até este momento o real se apreciou em 70%.

Bem sabemos que, quando a moeda se valoriza, a sensação de riqueza das famílias aumenta, a inflação fica mais contida (produtos chegam mais baratos ao país, dando um freio na especulação interna de preços); pessoas viajam para o exterior e notam que as coisas lhes saem mais baratas; empresários importam máquinas e matérias primas a custos reduzidos.

Mas isso deveria ter vindo na companhia de reformas estruturais, como a trabalhista e a tributária, e de investimentos em infraestrutura. O governo limitou-se a acumular reservas, a custo altíssimo, deixando de investir em estradas, portos, ferrovias, hidrovias, aeroportos operacionais.

A inflação volta a incomodar. Mesmo maquiada, sempre acima de 5% por tempo prolongado, junto a crescimento pífio (2,7% em 2011 e menos de 3% em 2012: acorda ministro Mantega!) ela incomoda mesmo. O governo perde o encanto. Demonstra que não sabe o que faz.

Eis as dificuldades: crescimento baixo com inflação elevada. Para falsamente enfrenta-las, o governo se enrola em decretos e medidas antiquados e erráticos.

As mexidas que Lula fez, em 2010, no afã de eleger sua candidata a qualquer preço, desorganizaram a economia.

Se a dupla Dilma-Mantega continuar no piloto automático, não garantirá e nem compatibilizará crescimento econômico com estabilidade.






FRASES DO DIA:

1º- Mensalão

 ‘STF é vacinado contra qualquer tipo de pressão’


Ministro Ayres Brito do STF




2º- Comissão da Verdade

‘Militares não têm o que temer’, diz ex-marido de Dilma


Carlos Araújo, em entrevista ao O Globo




Bem as duas frases são impactantes, a primeira por sabermos como escrevi acima as pressões (ameaças) do Sr. Lula, e a segunda por vir de alguém que sofreu na ditadura, porem as duas estão sob o nosso julgamento, vamos ver se as pressões não surtirão efeito no caso do mensalão, e a segunda não é o que dizem muitos membros da comissão até agora, hoje inclusive o secretário da comissão também veio a público desdizer esta afirmação do Sr. Carlos Araújo.



Até amanhã








As fotos inseridas nas reportagens o foram pelo blogueiro e são sua responsabilidade. Juarez Capaverde

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