Bom dia, ZÉ CHEFE DE QUADRILHA DIRCEU –
A maior piada dos últimos dias partiu deste senhor Chefe de Quadrilha, disse
ele: Se eu for condenado pelo STF a massa do
povo irá as ruas para protestar! È ou não a maior piada? O cara se acha mesmo, um ladrão
acusado de chefe de quadrilha por ninguém menos que o Procurador Geral da
República que não o faria se não houvesse provas para tanto, se tem como o maior
injustiçado neste país, um que se diz querrilheiro sem ter sido, um aliciador
de empresas para desvios de dinheiro público que acredita estar acima da lei, e,
ainda tem a coragem de dizer o que disse, é de fato um dos maiores cara-de-pau
deste país, como se todo povo brasileiro fosse ignorante como o é seus aliados
petistas e que comungam desta ideologia fascista que querem implantar no
Brasil, está muito enganado o Sr. Zé Dirceu, ainda a gente decente que não
comunga com desvios de conduta, que é a maioria, e querem vê-lo na cadeia que é
o seu lugar. E se houver justiça neste país é onde deverá estar brevemente
apesar de suas ameaças. Leiam;
CPI
DO LAMPIÃO – Sim, lembram do Lampião que atemorizou o
nordeste brasileiro, temos um na CPI, cabra machão (sic), chama pra briga quem
não concorda com suas colocações, ele se chama Humberto Costa, Senador pelo PT
de Pernambuco é outro petista raivoso, capacho de Lula e Zé Dirceu, pau mandado
que quer desviar os objetivos da CPI como todos os petistas e aliados, na próxima
reunião deverá ser montado um ringue na sala de debates da comissão para
acalmar as feras como o Sr. Humberto. Leiam;
PROCURADOR
DA REPÚBLICA – Continua os ataque petistas contra o
Procurador da República Roberto Gurgel, o Sr. Ruy Abutre, Presidente do PT, não
se liga, e, continua a dizer besteiras influenciado pelo sua patrão o Sr. Lula,
querendo por todos os meios e modos desacreditar o Sr. Gurgel, estão com um
medo imenso que as acusações do mensalão mostrem a verdade ao povo brasileiro,
quem tem que se explicar são os mensaleiros e o PT e não o Sr. Gurgel, cala a
boca Ruy Abutre teu lugar é no lixão que infelizmente está se tornando este país
depois do PT. Leiam;
VALE
TUDO NA CPI – Este é o título do editorial da FOLHA desta
sexta-feira, o que estão fazendo os petista da comissão chega as raias do ridículo,
pelo que nos chega da tal reunião secreta, que de secreta não tem nada, seus
participantes logo ao sair contam tudo que lá se passou, pode-se avaliar que
como termina o texto da Folha é um Circo que está se tornando esta que deveria
ser uma das mais responsáveis e esclarecedoras CPIs para o país, e, no entanto,
já virou piada nacional. Leiam;
DEMOCRACIA
NO ENTENDER PETISTA – Comparando a democracia petista com a
legitima democracia, podemos avaliar o que é democracia para eles, democracia
petista é onde tudo deve seguir segundo orientação da cúpula do partido, decisões
devem ser obedecidas sob pena de punição, façam o que mandamos e tudo ficará
bem para vocês, caso contrário, os vamos punir! Esta é a democracia que o PT
quer para o Brasil, entenderam, Democracia Petista é a nova democracia no mundo
moderno, ou melhor é a velha democracia Stanilista de opressão, piada de mau
gosto. Transcrevo texto do Sr. Reinaldo Azevedo sobre o assunto abaixo. Leiam;
A
RAZÃO DO MEDO DOS MENSALEIROS – Leiam ao final deste a razão do medo de
alguns mensaleiros, principalmente de Zé Chefe de Quadrilha Dirceu e saberão
porque a pressão sobre o Procurador Gurgel está a todo vapor, e porque querem desmoralizá-lo.
Leiam;
José Dirceu, acredite!, prevê massas nas ruas se for condenado pelo STF!!! Ou: na raiz da pantomima do Zé está a briga pelo espólio do PT. A lenta sucessão no partido já começou
Entenda por que José Dirceu montou a
tresloucada operação para tentar se safar no Supremo, sem poupar STF, PGR ou
imprensa. Ele quer mais do que a absolvição. Ele quer é, finalmente, ter o
controle total do PT.
Ai, ai, terei de apelar a
um autor que eles julgam “deles”, mas que José Dirceu certamente não leu porque
não consta que o folgazão tenha sido um socialista muito disciplinado. No “18
Brumário”, ao esculhambar Luís Bonaparte — o sobrinho de Napoleão, que tentava
viver como farsa as glórias do tio — escreveu Marx, acusando-o de se ligar à
pior escória e formar um exército informal de vagabundos e desclassificados:
“(…) só quando ele próprio assume a sério o seu papel imperial, e sob a máscara napoleônica imagina ser o verdadeiro Napoleão, só aí ele se torna vítima de sua própria concepção do mundo, o bufão sério que não mais toma a história universal por uma comédia e sim a sua própria comédia pela história universal.”
“(…) só quando ele próprio assume a sério o seu papel imperial, e sob a máscara napoleônica imagina ser o verdadeiro Napoleão, só aí ele se torna vítima de sua própria concepção do mundo, o bufão sério que não mais toma a história universal por uma comédia e sim a sua própria comédia pela história universal.”
A tirada serviria tanto
para definir Luiz Inácio Lula da Silva como José Dirceu. O primeiro, no
entanto, já está virando história (e esse fato é central nesta
pantomima) — e fatalmente chegará o tempo em que será revisitado, por mais
que o país emburreça. A caracterização da personagem patética, que faz de si
mesmo uma imagem que os fatos se negam a referendar, serve hoje como a luva em
José Dirceu, certamente o elemento mais deletério do petismo porque não carrega
consigo nem mesmo a marca de certa inovação que Lula, sem dúvida, representou
num dado momento da história — depois o sindicalista se perdeu e se dedicou à
construção do aparelho partidário que ambicionaria, como ambiciona, substituir
a sociedade.
Dirceu, com o aporte de
Lula, está na raiz de uma frenética movimentação para tentar desmoralizar as
instituições brasileiras. Nada escapa ao seu radar, como aqui se vem dizendo
desde o fim de março: Procuradoria-Geral da República, Supremo Tribunal Federal
e, obviamente, a imprensa. A exemplo de Luís Bonaparte, também tem a sua
escória: o subjornalismo pistoleiro — em versão impressa e eletrônica — e uma
gangue organizada para patrulhar a Internet e constituir uma enorme rede de
difamação de adversários. O objetivo é um só: demonstrar que ninguém tem
autoridade moral no país para condená-lo e aos demais quadrilheiros (como os
caracterizou a Procuradoria Geral da República).
Todas as acusações que há
contra a turma — escandalosamente recheadas de EVIDÊNCIAS E CONFISSÕES, como a
feita por Duda Mendonça — seriam fruto de uma grande conspiração. Não por
acaso, Rui Falcão, presidente do PT, a lorpa da democracia e do estado de
direito, saiu atirando contra a o procurador-geral da República, Roberto
Gurgel, e contra a imprensa. “Contra a imprensa, não, contra a VEJA!”, diria um
bobinho. Isso é bobagem! Podem ter lá a sua hierarquia de desafetos dentro do
ódio geral. Mas o ódio que cultivam é à liberdade de expressão. Basta que
lembremos quantas vezes eles tentaram criar mecanismos para censurar o
jornalismo. Lula teria feito a promessa solene a alguns interlocutores que
ainda conseguirá esse intento antes de sair de cena. Na semana passada, Falcão
anunciou que a “mídia” será o próximo alvo do governo Dilma. Consta que falou
por sua própria conta. De todo modo, o dinheiro público continua a financiar a
esgotosfera, prática inexistente nas demais democracias do do mundo. Sigamos.
Povo nas ruas
O “Zé” agora deu para espalhar por aí, com convicção mesmo, a seus interlocutores que “a sociedade não aceitará a sua condenação” e que, se isso acontecer, “haverá reação”. É mesmo? Reação de quem? Dirceu está confundindo a súcia virtual criada pelos seus sequazes, que finge formar um exército de milhões na Internet, com pessoas de verdade. Quem irá às ruas por José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino? Ousaria dizer que, hoje, nem mesmo o sindicalismo da CUT, que sabe ser pragmático quando interessa, se apressaria mover uma palha em favor deste senhor.
Por que tanto desespero?
Lula e Dirceu se uniram nessa batalha por motivos diferentes. O primeiro não quer que seu governo fique com a marca de ter protagonizado o maior escândalo da história republicana. Se for superado, será pelo próprio petismo — algo me diz que, bem investigada, as relação do governo federal com a Delta pode disputar o primeiro lugar. Lula já reescreveu o passado, fez com o presente o que bem quis — porque boa parte da crítica política houve por bem suspender o juízo — e agora pretende aprisionar o futuro. Tem alma de ditador, mas contida por uma institucionalidade que nunca foi de seu agrado. De todo modo, está de olho na história.
Dirceu não! Dirceu está
mesmo é de olho num, como direi, futuro mais próximo, que já começa a ser
presente. Lula, é fato, perdeu muito de seu vigor. Ainda que venha a
recobrar a saúde possível, já não é mais aquela força da natureza. Poucos
se deram conta de que o PT começa a ensaiar os primeiros passos da sucessão —
não sucessão formal, claro! Esta é irrelevante. O partido começa a dar os
primeiros passos em busca da nova força unificadora. A máquina é gigantesca, e
esse é um processo muito lento.
Atenção! Não se trata de
buscar um novo Lula — isso não haverá, como não houve um novo Getúlio Vargas
(Emir Sader, o apedeuta diplomado, escreve “Getulho”!!!). Trata-se de
consolidar posições para liderar uma era partidária pós-Lula. Se José Dirceu
for condenado — e, acreditem, há mais gente no PT torcendo por isso do que no PSDB!!!
—, é evidente que ele e seu grupo perdem força. Ninguém se candidata a liderar
uma das maiores legendas no país com uma condenação das costas de “chefe de
quadrilha”. Gente com essa denominação merece é aquele terno listrado.
O Zé não está apenas querendo
limpar a sua biografia ou pensando, sei lá, em obter ganhos pessoais. Nessa
área, ele é um portento, não é mesmo? Já foi até consultor da construtora…
Delta! Nada disso! O Zé quer é o poder mesmo! Se não for ele a liderar esse PT
pós-Lula, pensa lá com seus botões, será quem? Sabe que a eventual condenação
no Supremo provocará a deserção de alguns de seus generais. O Zé precisa da
absolvição para travar a luta interna, que faltamente virá.
Perderam o juízo e a vergonha
Daí o vale-tudo. Essa gente perdeu o que restava de juízo e também a vergonha. E anda falando demais! Aqui e ali, os supostos votos no Supremo estão sendo cantados e anunciados como se a Corte fosse a casa da mãe-joana, e os ministros pudessem ser separados entre aqueles que estão enquadrados e aqueles que não estão. Prefiro pensar que isso tudo é fantasia e uma forma de difamação da corte. Nesse sentido, a defesa que ministros do Supremo fizeram ontem de Gurgel foi positiva.
Eis Dirceu! Na luta pelo
poder, este senhor não mede consequências. O que o Supremo vai decidir, além da
sua culpa ou da sua inocência perante a Justiça (e que os ministros decidam
segundo os autos), é se o Brasil continuará ou não sujeito a seus métodos e à
sua comédia pessoal, vivida como se fosse a história universal.
*
Se gostaram, passem o texto adiante. Vocês, de hábito, são do balacobaco. Nestes últimos dias, no entanto, têm se superado na grandeza. Muito obrigado!
Por Reinaldo Azevedo
Clima hostil
Fechou o tempo na CPI mista do
Cachoeira. Há pouco, Ônyx Lorenzoni e Humberto
Costa quase saíram no braço em pleno depoimento do
delegado federal Matheus Mella.
O entrevero começou quando Ônyx
reclamou do fato de advogados dos investigados pela operação estarem assistindo
a sessão secreta da CPI:
– Precisamos ter mais ordem aqui,
presidente, porque isso daqui a pouco vai virar um circo.
Sentado no fundo do plenário, Costa
resolveu interferir:
– Já virou!
Ônyx mandou Costa repetir a ironia e
Costa não vacilou:
– Já virou. O senhor é um palhaço de
circo.
Ônyx reagiu:
– E você é um sanguessuga!
Tiroteio verbal instalado, os
parlamentares precisaram segurar a dupla para evitar a primeira troca de
sopapos na CPI. Costa, mesmo contido, não desistiu:
– Quero ver o senhor lá fora. Vamos
discutir lá fora agora.
Por Lauro Jardim
Rui Falcão cobra explicações de Gurgel sobre Demóstenes
Presidente do PT diz que partido não tem preocupação com o mensalão
BRASÍLIA e SÃO PAULO - O presidente
nacional do PT, deputado Rui Falcão, cobrou explicações do procurador-geral da
República, Roberto Gurgel, por não ter denunciado o senador Demóstenes Torres
(sem partido, ex-DEM) em 2009, depois da Operação Vegas, da Polícia Federal. Em
entrevista coletiva nesta quinta-feira em São Paulo, o petista rejeitou as
declarações de Gurgel de que as críticas que tem recebido partiram de pessoas
que temem o processo do mensalão. Falcão citou parlamentares da oposição que
criticaram Gurgel e lembrou a declaração de um dos delegados do caso Cachoeira:
- Continua a dúvida sobre as
declarações do delegado da Polícia Federal Raul Henrique Souza de atribuiu à
esposa do procurador-geral (a subprocuradora Claudia Sampaio) e a ele próprio
não dar consequência às denúncias que recebeu do juiz federal na Operação
Vegas.
Sobre as críticas petistas terem origem
no medo do mensalão, o deputado respondeu:
- É uma afirmação dele (Gurgel). É
preciso ele responder à pergunta que foi lançada não por qualquer pessoa, mas
por um delegado da Polícia Federal. Não me consta que ele (o delegado) faça
parte da lista (de processados no mensalão).
Rui Falcão negou que o PT tenha tentado
enfraquecer:
- É evidente que na Operação Vegas, se
naquele momento das primeiras denúncias as informações tivessem vindo à luz,
nós poderíamos ter resultados eleitorais diferentes- disse, afirmando: - Talvez
Demóstenes Torres não fosse hoje senador.
O presidente do PT afirmou que o
partido não deverá, formalmente, insistir na convocação de Gurgel no Congresso
e que a CPI deve "adotar as soluções que entender", mas não descartou
que o procurador seja investigado.
- Eu acho que, no Brasil, nenhuma
pessoa deve estar acima da lei.
Relator nega que haja crise;
Mais cedo, o deputado Odair Cunha
(PT-MG) havia desprezado insinuações sobre uma possível crise entre a CPI do
Caso Cachoeira e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, acusado
por membros da comissão de ter demorado a denunciar o esquema do
contraventor e do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Ao entrar para a
reunião da comissão, nesta quinta-feira, o relator das investigações assinalou
que qualquer cidadão investido de poder público precisa prestar esclarecimentos
ao Legislativo, mas que, neste caso, o procurador-geral pode escolher a forma
de fazê-lo. Segundo o procurador, normalmente as críticas à sua atuação vem de
parlamentares que estão “morrendo de medo do julgamento do mensalão”.De acordo
com Odair, as explicações para o fato de o Ministério Público não ter pedido a
abertura de inquérito quando recebeu, em 2009, relatório da Polícia Federal com
os resultados da Operação Vegas, podem chegar à CPI por via escrita ou oral. E
acrescentou:
- Não há crise nas nossas relações com
o Ministério Público. Essa é uma instituição do estado democrático que precisa
ser fortalecida. Tratamos de questões substantivas. Questões adjetivas não nos
interessam.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP)
voltou a cobrar explicações do procurador-geral.
- Como põe um ponto final? Com uma
explicação dele (Gurgel).
Teixeira refutou a ideia de que a
demora do procurador tenha sido uma estratégia que desembocou na Operação Monte
Carlo, deflagrada em fevereiro pela Polícia Federal. Segundo o deputado, isso
poderia ser dito apenas se a Monte Carlo tivesse sido provocada pelo Ministério
Público Federal. De acordo com o parlamentar, o delegado da PF Matheus Mella
Rodrigues, em depoimento na CPI, afirmou que a operação foi provocada por
promotores estaduais em Valparaíso de Goiás, no Entorno de Brasília.
- A operação se iniciou em 2010, a
pedido dos promotores daqui de Valparaíso. Eles que pediram para se instalar um
inquéirto, porque eles tinham conhecimento da intensa atividade do jogo ilegal
naquela cidade. E ao mesmo tempo do envolvimento de policiais militares. Foi
assim que iniciou a Operação Monte Carlo.
Segundo Teixeira, o delegado disse que
a organização de Cachoeria era sofisticada, com operações fora do Brasil. Havia
uma empresa chamada Souza Ramos Corporation, sediada no exterior, além de um
bingo com endereço nas Ilhas Virgens Britânicas.
O procurador-geral da República,
Roberto Gurgel, rebateu na quarta-feira a afirmação do delegado da Polícia
Federal Raul Alexandre Marques, em depoimento na terça-feira à CPI do
Cachoeira. Marques disse que a Operação Vegas ficou inconclusa porque ele não
deu prosseguimento às investigações.
Foi o
depoimento do delegado que esquentou o clima entre a CPI e Gurgel,
aumentando a pressão para que ele se explique perante à comissão. No
depoimento, o delegado disse que a investigação foi engavetada por Gurgel. O
procurador recebeu o relatório da Vegas em 15 de setembro de 2009 e nada fez.
Gurgel só pediu abertura de inquérito contra o senador Demóstenes Torres no
Supremo Tribunal Federal (STF) em 27 de março deste ano, cinco dias depois de O
GLOBO revelar o conteúdo das ligações entre o senador e Cachoeira.
O delegado disse que o relatório da
Vegas foi enviado ao procurador-geral, a quem caberia encaminhá-lo ao STF. O
documento foi entregue à subprocuradora-geral Cláudia Sampaio, mulher de
Gurgel, em 15 de setembro de 2009. Um mês depois, ela chamou o delegado e disse
que a investigação não tinha indícios suficientes para abrir inquérito contra
parlamentares. A partir daí, o caso seria arquivado ou devolvido à Justiça
Federal de Goiás, de onde se originou, para reinício da apuração.
Gilmar Mendes: críticas podem ter relação
com julgamento do mensalão
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo
Tribunal Federal (STF), concordou com a acusação feita por Roberto Gurgel. O
ministro afirmou que, em sua opinião, Gurgel não deveria ir à CPI para prestar
esclarecimento algum.
- Eu tenho a impressão que
sim. Há uma expectativa em torno disso - disse, diante da pergunta sobre se
havia relação entre as críticas vindas da CPI e a preocupação com o mensalão.
- São pescadores de águas
turvas, pessoas que estão interessadas em misturar excitações, tirar proveito,
inibir as ações dos órgãos que estão funcionando normalmente.
Integrantes da CPI querem que o
procurador preste depoimento para explicar o motivo de, em 2009, ele não ter
tomado providências imediatas ao receber o inquérito da Operação Vegas, que
investigava jogos ilegais. Gilmar saiu em defesa de Gurgel.
- Há uma certa excitação em relação a
tudo isso. Tem plantação notória, grupos políticos manipulando as próprias
notícias. Evidente que a procuradoria pode ter a sua estratégia em relação a
qualquer tema - afirmou.
O ministro Joaquim Barbosa,
relator do processo do mensalão, também defendeu o procurador:
- Ele é um servidor do estado
inatacável. Não há porque convocá-lo (à CPI) para explicar suas atribuições,
que são constitucionais. Ele é um agente que goza de independência. É o titular
da ação penal.
Editorial da Folha - “Vale-tudo na CPI”
Leam editorial da Folha de
S.Paulo desta sexta:
Começou mal a CPI mista para investigar
o caso Cachoeira, com a já conhecida aposta na confusão por parte dos setores
mais aloprados do Congresso.
O que mais se deveria
esperar de uma comissão em que personagens da estatura de um Fernando Collor de
Mello e de um Protógenes Queiroz se aliam na tentativa de cercear a imprensa?
Doses crescentes de desatino, por certo.
A CPI foi criada para
investigar, com os amplos poderes que lhe dá o artigo 58 da Constituição, a
comprometedora teia de relações do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos
Cachoeira, acusado de explorar jogos ilegais, com figuras públicas. Por
exemplo, com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) e os governadores Marconi
Perillo (PSDB-GO) e Agnelo Queiroz (PT-DF) -além de uma das maiores
empreiteiras do país, a Delta, campeã em obras do PAC.
Foi o pretexto para a ala
do PT mais afetada pelo processo do mensalão tentar fazer da CPI um antídoto
para o julgamento por iniciar-se no Supremo Tribunal Federal. Em seu afã
vindicativo, abriu até uma frente de conflito institucional com o
procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
O chefe do Ministério Público
Federal ganhou a hostilidade do lulo-petismo por ter pedido a condenação de
mensaleiros. De forma maliciosa, com o indisfarçável propósito de intimidá-lo,
essa facção o acusa agora de ter protegido Demóstenes ao apontar a
insuficiência dos elementos colhidos pela primeira operação da Polícia Federal
(Vegas) contra Cachoeira.
O presidente da CPI,
senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), parece inclinado a seguir em frente com a ideia
extravagante de chamar Gurgel a se explicar perante a comissão. O
procurador-geral já deu sinais de que se recusará, em manifestação de
independência. É no mínimo duvidoso que o Supremo reconheça entre os poderes da
CPI o de forçá-lo a comparecer.
Tampouco surgiu até agora
qualquer indício de má conduta que justifique a intimação de jornalistas da
revista “Veja” para depor, como almejam setores do PT -que, aliás, não contam
com o apoio do Planalto para essa revanche pelos sucessivos escândalos
revelados.
Igualmente descabido é o
sigilo extremo adotado pelo presidente da CPI e seu relator, deputado Odair
Cunha (PT-MG). Não só já se mostrou ineficaz, pois não cessam de vazar os
depoimentos supostamente secretos, como ainda contraria o escopo de toda CPI, que
é expor ao público fatos e condutas de agentes oficiais sob suspeita.
É comum ouvir que CPIs têm
tendência a degenerar em circo. As sessões iniciais sugerem que os piores
prognósticos caminham para confirmar-se, e bem cedo.
O PT dá aula de como funciona a democracia leninista-stalinista do partido. Vejam que graça!
O PT se lançou no mercado
das ideias de posse de algumas, como possa chamar?, “ideias-força” — que se
transformaram, como de hábito, em “ideias-farsa”. Uma delas é a tal “democracia
interna” — vale dizer: as bases realmente influiriam na decisão do partido.
Bem, vocês viram como Lula impôs Fernando Haddad como candidato em São Paulo, por
exemplo. Querem mais “democracia interna” do que aquilo? Leiam agora o que vai
no Estadão Online.
Volto em seguida:
Por Daiene Cardoso:
Em reunião da Executiva Nacional, o PT anunciou nesta quarta que a escolha dos candidatos à prefeitura das cidades com mais de 200 mil habitantes e polos econômicos regionais terá de ser homologada pela direção nacional do partido. A resolução aprovada será submetida à votação na reunião do Diretório Nacional no próximo dia 18, em Porto Alegre (RS). O objetivo, segundo o presidente nacional da legenda, deputado estadual Rui Falcão (SP), é evitar a intervenção direta da cúpula petista nos diretórios regionais.
“(A resolução) é justamente
para que, se você tiver de fazer cumprir o regimento e a tática nacional, não
ter de provocar a intervenção”, explicou o dirigente. De acordo com Falcão, uma
intervenção direta nos diretórios onde a escolha for contrária à orientação
nacional causaria “confusão do ponto de vista político e organizativo”.
A resolução da Executiva
Nacional atinge diretamente cidades como Mossoró (RN) e Duque de Caxias (RJ), onde
o PT quer obrigar seus líderes locais a desistir de candidaturas próprias para
apoiar o PSB. O acordo serviria como moeda de troca para que os socialistas
apoiem Fernando Haddad (PT) em São Paulo. “Nós avocamos para a direção
nacional tanto Mossoró quanto Duque de Caxias”, avisou Falcão. “No momento
devido podemos eventualmente formalizar uma coligação com o PSB”, emendou.
No encontro de hoje, além de
Mossoró e Duque de Caxias, os petistas discutiram a situação de capitais como
Fortaleza (CE) e Recife (PE), onde o PT submeterá a escolha ao processo de prévia.
Em São Paulo, Falcão revelou que ontem (09) o partido voltou a conversar com a
direção nacional do PCdoB sobre a possibilidade de uma aliança já no primeiro
turno. “Há possibilidades (de acordo)”, sinalizou o cacique petista. De acordo
com ele, a direção do PCdoB deixou claro que não abre mão da candidatura da
deputada federal Manuela D”Ávila em Porto Alegre. Rui Falcão afirmou ainda que,
além do PCdoB e do PSB, as conversas com o PR estão avançando e que o partido
quer apresentar os aliados da chapa de Haddad no encontro do dia 2 de junho.
(…)
(…)
Viram? Querem mais democracia do que isso? A forma como Rui Falcão toca o partido expressa a maneira como ele acha que o Brasil deveria ser administrado: os cidadãos seriam livres depois de devidamente “autorizados” pelo Comitê Central.
Vejam como
ele é democrático: as candidaturas estão sujeitas à prévia autorização da
direção. É uma forma, diz este homem tolerante e a favor do poder das bases, de
evitar a intervenção. E eles intervêm mesmo. O PT do Maranhão, por exemplo, foi
humilhado. Toda a direção foi encostada porque Lula deu a ordem: é para apoiar
Roseana Sarney. E ponto!
“Este é o
meu garoto”, balbucia Lênin, lá do inferno.
Por
Reinaldo Azevedo
Se condenados, réus do mensalão podem sair presos do julgamento
DE SÃO PAULO
Os réus do mensalão já começaram a ser avisados por seus advogados que, em caso
de condenação, é grande a probabilidade de serem presos logo depois do
julgamento, informa a coluna de Mônica
Bergamo, publicada na edição desta sexta-feira da Folha.
Pelo menos três deles estão
nessa condição: José Dirceu, Delúbio Soares e o publicitário Marcos Valério.
O julgamento do processo do mensalão
ainda não tem uma data definida para acontecer. Depende, ainda, que o ministro
Ricardo Lewandowski, que revisa o relatório feito pelo relator Joaquim Barbosa,
libere o processo para entrar na pauta do tribunal.
Segundo o ministro Carlos Ayres Britto
disse em entrevista
à Folha que, se o julgamento
do mensalão não for concluído até 30 de junho, ficará para o ano que vem.
Voltei
Não podemos
de esquecer de pressionar o Ministro Levandowski, o julgamento tem que se
realizar logo para que estes bandidos, ladrões do dinheiro público saiam do STF
direto para a cadeia, principalmente o Chefe da Quadrilha, pena que o Lula vai
escapar desta, o verdadeiro chefe inconteste desta turma de larápios.
RUI FALCÃO [PT] pratica... ¿Pratica o quê? Lavagem...
ResponderExcluirLavagem de qual tipo?
LAVAGEM CEREBRAL.
“– Eu sei – disse Nick.
– Você não sabe – disse o pai.
[ERNEST HEMINGWAY]”
Marx para Rui Falcão. Eis:
"Há maneiras de descobrir se um homem é honesto: pergunte a ele. Se responder "sim", ele é um vigarista" [Groutcho Marx].
Esse Marx acima serve para o Rui Falcão [PT], certamente.