Bom
dia, CARCARÁ (COLLOR) E FALCÃO (ABUTRE)- Transcrevo
abaixo, a texto do jornalista José Nêumane, editor do Jornal da Tarde sobre o
Sr. Falcão e sua tentativa mais uma vez de amordaçar a imprensa deste país, um
texto inteligente que deve ser propagado a todos os que se interessam pelos
destinos do Brasil gerido pelos petistas, também comenta sobre o Sr. Collor de
Mello, que chama de “carcará”, hoje aliado inconteste daqueles que foram os que
mais fizeram para depô-lo da Presidência, esquecido deste fato, o Sr. Collor
virou seu ódio para a imprensa que expôs ao povo quem de fato ele era, assim
como o está fazendo com o bando petista, mostrando sem receios suas sujeiras
sem precedentes neste país. Leiam;
PETISTAS
QUEREM CABEÇA DE PROCURADOR- Como se sabe, os petistas não estão
interessados a esclarecer fatos da operação que culminou na pessoa do Sr. Cachoeira
e suas ramificações inclusive com petistas da alta cúpula do governo, estão de
todas as maneiras agora tentando implicar o Sr. Procurador Geral Roberto Gurgel
por orientação de Lula, (Gurgel será o acusador dos mensaleiros no Supremo),
com os fatos relatados até agora na CPI, não importando os argumentos
apresentados pelo Sr. Gurgel publicamente, querem-no no banco dos réus da CPI e
assim poderão desmoralizá-lo para diminuir e enfraquecer seus argumentos acusatórios
que fará contra a turma petista do mensalão brevemente, felizmente ele não se
deixou intimidar e respondeu a altura destes facínoras petistas e seus aliados.Leiam;
MARCO
MAIA PETISTA RAIVOSO – Sobre o mesmo assunto, o Sr. Marco Maia,
Presidente da Câmara, petista raivoso veio a público acusar o Sr. Gurgel, como
todo petista não gosta de ver suas intenções atrapalhadas, e sai latindo e
esbravejando, ele e seus parceiros identicamente raivosos como o Sr. Vacarezza,
Paulo Teixeira e acreditem, Fernando Collor que vestiu a camiseta do PT e tudo
faz para ajudá-los, é uma cambada de sem vergonhas caras-de-pau, a cada dia
mais eles mostram as caras. Leiam;
MINISTROS
DO STF – Ainda bem que temos (ainda) um judiciário
que não se verga a vontade petista, em demonstração de apreço e na defesa do
Sr. Procurador, Ministros vieram a público descartar a possibilidade de o
Procurador ter algum envolvimento com Cachoeira, disseram que está havendo uma
acusação sem sentido dos meios políticos, e reafirmaram que o julgamento do
mensalão se dará logo apesar da vontade em contrário dos petistas. Leiam;
MERVAL
PEREIRA – Mais um texto inteligente do Jornalista
Merval Pereira que não posso deixar de colocar para vocês, transcrevo-o abaixo.
Acredito que todo jornalista decente deste país que não esteja atrelado à súcia
governamental para usufruir de suas benesses, já se convenceram das artimanhas
que o PT e seus líderes estão tramando para tentar colocar o povo contra a
imprensa livre e assim terem cacife para implantar o tal de marco regulatório,
que nada mais é do que a censura de tudo aquilo que não deveria chegar aos
ouvidos do povo de acordo com o critério do partido, assim como o era na
ditadura militar, apesar deles dizerem
de sua aversão aquela época, mas é o que querem fazer só que impondo uma
ditadura socialista governada pelo partido o PT, o único que tem condições de
beneficiar o povo com sua maneira de governar de acordo com seus líderes máximos,
principalmente o Sr. Lula que não quer “largar o osso” jamais. Leiam;
PETISTAS
ESTÃO ENVOLVIDOS- Morte de Celso Daniel, Prefeito do PT em Santo
André- São Paulo, teve por motivo não o latrocínio, mas sim motivos políticos
cujo envolvidos são o PT e seus membros destacados do partido como Gilberto
Carvalho, hoje assessor da Presidência e o Chefe de Quadrilha José Dirceu, e a
causa seria a decisão do Prefeito Celso Daniel de denunciar o desvio de verbas
da Prefeitura para o partido, leiam parte do que diz o Promotor, ao final deste
a reportagem completa: Wider Filho - Existia uma quadrilha que fazia arrecadação
destinada a financiamento de campanhas eleitorais do PT.
Em um determinado momento, Celso Daniel descobre que boa parte desses recursos
eram desviados para o enriquecimento pessoal dos integrantes dessa quadrilha.
Com isso, ele não concordava. Havia secretários do PT, filiados ao partido,
que eram integrantes da quadrilha, mas a investigação para outros integrantes
do partido foi cerceada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que impediu que a
gente investigasse o José Dirceu, o Gilberto Carvalho e a destinação final
desses recursos. Nós não podemos investigar, nem a Polícia Federal, que era
a instância competente. Depois eu tentei retomar essa investigação e o ministro
Eros Grau, também atendendo a uma reclamação do José Dirceu, impediu.Leiam;
'Carcará' e Falcão contra a liberdade de expressão
09 de maio de 2012 | 3h 08
José Nêumane
Rui Falcão, presidente nacional do
Partido dos Trabalhadores (PT), e Fernando Collor de Mello, que há 20 anos
renunciou à Presidência da República sob acusações de corrupção e atualmente é
senador governista, exibiram publicamente seu desapreço comum pela liberdade de
expressão.
Como registrou este jornal na
editoria Nacional, no sábado, o
petista deu uma informação inusitada em encontro realizado em Embu das Artes
para discutir estratégias eleitorais do partido. Segundo ele, a presidente Dilma
Rousseff "poderá" (atente para o verbo usado) pôr em discussão o
marco regulatório da mídia depois de acertar as contas dos juros altos com os
banqueiros. "Este é um governo que tem compromisso
com o povo e que tem coragem para peitar um dos maiores conglomerados, dos mais
poderosos do País, que é o sistema financeiro ou bancário. E se prepara para um
segundo grande desafio, que (sic)
iremos nos deparar na campanha eleitoral, que é a apresentação para consulta
pública do marco regulatório da comunicação", pontificou.
Em teoria, a presidente da República
tem poderes constitucionais para, por exemplo, declarar guerra aos Estados
Unidos ou ao Paraguai. Ninguém acredita que o fará. Mas Falcão espera que ela
declare guerra aos meios de comunicação. Ela pode desejar. Mas ele poderá influir ou mesmo informar a respeito, sendo
presidente nacional do partido em que milita a presidente e ocupando uma
cadeira na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo? Não consta que
nenhum de seus cargos o torne porta-voz da presidente ou do governo federal, no
qual é um zero à esquerda como o autor destas linhas e a quase totalidade dos
que as leem. Como não consta que a presidente da República seja obrigada a
cumprir o que determina o principal dirigente da legenda pela qual se elegeu, a
autoridade dele para anunciar o que o governo dela fará é igual à de um
marronzinho anônimo ou do bispo de Santo André.
Nada há, pois, a temer quanto às consequências
de suas bravatas contra a liberdade de imprensa gozada nesta República, que,
felizmente, não é uma republiqueta de bananas. Elas devem provocar idêntico
susto (que ninguém sentiu) ao de quando Collor assumiu o encargo de atrapalhar
a cobertura da imprensa na CPI de Carlinhos Cachoeira.
Há, sim, que esclarecer os motivos do
desprezo de ambos pelo jornalismo. Falcão e Collor são profissionais de
imprensa. O currículo do petista revela sua passagem por jornais importantes e
por ele se constata que dirigiu a redação da Exame,
revista que propaga e defende o capitalismo, que o deputado execra. Sabe-se lá
que mágoas ele guarda de seus antigos patrões ou os dilemas de consciência que
teve de ultrapassar para editar o noticiário e os artigos de uma publicação que
nega todos os princípios do socialismo, que ele abraçou e seguiu depois de
trocar a profissão de jornalista pela militância política num partido de
esquerda. É possível entendê-lo, mas não dá para justificá-lo. A transposição
de ódios pessoais para o ideário político não faz bem ao profissional nem ao
cidadão.
Ao contrário dele, Collor foi apenas um
"foca" (iniciante) que não chegou a seguir carreira, trocando-a pela
atividade política, em que atingiu o posto máximo que alguém do ramo pode
almejar, sem, porém, conseguir dar nenhuma amostra de mérito pela vertiginosa
ascensão. Foi na carreira pública, e não no ofício jornalístico, que o
ex-presidente encontrou seus motivos para, mais do que o outro, detestar os
meios de comunicação em geral e, em particular, a liberdade de informação e
opinião. Afinal, jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão revelaram à
sociedade as estripulias da "República de Alagoas", que ele e seu
anspeçada PC Farias aprontaram em Brasília.
O "Carcará Sanguinollento" nunca
perde a oportunidade de se dizer inocente das acusações contra ele publicadas,
usando como argumento o fato de nunca ter sido condenado pela Justiça. É
verdade, contudo, que essa evidência não elimina outra: a de que ele deixou de
ser o poderoso presidente de uma "República monárquica" e hoje não
passa de um obscuro senador por Alagoas, Estado que governou depois de ter sido
prefeito da capital, Maceió. Livre de cumprir condenação judicial e usufruindo
sem restrições os bens que amealhou, ele é agora um acólito do baixo clero
sempre disposto a fazer o serviço sujo para os novos patrões, por ironia do
destino, seus mais brutais algozes, os principais responsáveis por sua
derrocada. A ponto de se oferecer, sem que ninguém tivesse encomendado ou mesmo
pedido, para atrapalhar a cobertura da CPI no Congresso Nacional.
A pouca prática de Collor e a notória
carreira de Falcão no jornalismo não bastaram para que ambos aprendessem uma
lição elementar: o direito à livre informação e à opinião plural não é dos
concessionários dos canais de rádio e televisão nem das empresas proprietárias
de jornais e revistas, mas do cidadão. Comunicação não é um negócio como os
bancos, mas um ofício que depende da aprovação de seu cliente, o cidadão, que
exige ser bem informado para poder decidir sobre o próprio destino. Assim
funciona o Estado de Direito.
Aliás, a página deste jornal que expôs
o destampatório do deputado também publicou o anúncio feito pelo presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, de que o Judiciário fará
"até campanhas esclarecendo o conteúdo da decisão do Supremo (que derrubou a Lei de Imprensa em 2009),
que foi pela plenitude da liberdade de imprensa". Para tranquilidade geral
da Nação, que quer continuar a ter acesso à informação livre e à opinião
plural, a presidente Dilma Rousseff tem feito reiteradas declarações no mesmo
sentido desta. O ódio de Falcão, coerente com o
sobrenome, mas contrário ao pedido de "luz" do poeta alemão Goethe,
seu segundo nome, e de seu novel companheiro Collor terá, assim, o destino das
iniciativas anteriores: o lixo da História.
* JOSÉ NÊUMANNE É
JORNALISTA, ESCRITOR E EDITORIALISTA DO 'JORNAL DA TARDE'
II-
Ministério Público
Gurgel: crítica é ‘medo do julgamento do mensalão
Chefe do Ministério Público é pressionado por integrantes da CPI a esclarecer investigações das operações da Polícia Federal
Laryssa Borges
Acuado por parlamentares governistas, o
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, atribuiu nesta quarta-feira as
críticas que o Ministério Público vem recebendo de integrantes da CPI do
Cachoeira ao "medo do julgamento do mensalão" - o maior escândalo do
governo Lula, que deve entrar em pauta este ano no Supremo Tribunal Federal
(STF). Chefe do Ministério Público, Gurgel será o acusador contra os 38 réus
suspeitos de receber propina em troca de apoio político no Congresso Nacional.
Entre integrantes da CPI do Cachoeira,
o procurador-geral é pressionado a esclarecer as investigações das operações
Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), e explicar por que demorou cerca
de três anos para levar as suspeitas contra o senador Demóstenes Torres (sem
partido -GO) ao Supremo. Ao encaminhar suas manifestações à corte, Gurgel
considerou haver indícios de que Demóstenes praticou os crimes de corrupção
passiva, prevaricação e advocacia administrativa.
"Constatou-se que o senador
Demóstenes Torres mantém estreitos vínculos com Carlos Cachoeira de natureza
pessoal e também de natureza profissional. O conteúdo das conversas revela
graves indícios de que o parlamentar valia-se do seu cargo para viabilizar
interesses econômicos comuns de Carlos Cachoeira. Os vínculos (...) extrapolam
em muito os limites éticos exigíveis na atuação parlamentar, adentrando a seara
penal”, disse Gurgel em sua manifestação ao STF.
Denúncia - Nesta quarta, ao responder às
críticas da CPI do Cachoeira, o PGR também saiu em defesa de sua estratégia de
não denunciar, em um primeiro momento, o senador Demóstenes Torres. Para ele,
uma denúncia prematura ao STF poderia não ter dado todos os detalhes do
envolvimento do senador no esquema comandado pelo contraventor Carlinhos
Cachoeira.
Mesmo com a pressão dos parlamentares
da comissão de inquérito, Roberto Gurgel voltou a afirmar que não poderá
prestar um eventual depoimento à CPI. O argumento é de que se tiver de explicar
à CPI – e, portanto, fora dos autos – detalhes da investigação e a eventual
participação de Demóstenes no esquema, por exemplo, seu papel como investigador
poderá ficar prejudicado e ele estará impedido de futuramente oferecer denúncia
sobre os desdobramentos das operações policiais.
De acordo com Gurgel, sob os mesmos
argumentos já utilizados por ele, a subprocuradora-geral da República Cláudia
Marques Sampaio também não deve comparecer à CPI para esclarecimentos. No
primeiro depoimento da CPI, tomado do delegado da Polícia Federal Raul
Alexandre Maques Souza, parlamentares atribuíram a ela a decisão de paralisar
as investigações da operação Vegas, ainda que, para eles, houvesse indícios que
pudessem comprometer agentes políticos.
III-
Petistas reagem mal às declarações do procurador-geral da República
Roberto Gurgel disse que tem gente ‘morrendo de medo’ do julgamento do mensalão
BRASÍLIA –
Os integrantes da CPI se surpreenderam com o tom adotado pelo procurador-geral
da República, Roberto Gurgel. A avaliação unânime era de que as
declarações tendem a piorar o clima, que já não era bom, entre Gurgel e os
integrantes da comissão. Principais defensores da convocação, os parlamenares
do PT reagiram agressivamente. Integrante da CPI, o ex-líder do governo,
Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi áspero:
— Acho melhor o procurador explicar
para a sociedade por que ele não denunciou o Demóstenes e os outros implicados.
Quero crer que ele não estivesse imbuído da disputa eleitoral. Porque se ele
tivesse denunciado o Demóstenes, ele não teria sido eleito senador. Ele não tem
autoridade para mandar recado para o PT, ele escondeu a operação Vegas. Ele tem
que deixar de ser arrogante. Porque para ficar de pé essa explicação dele, só
com o carro do filme do Spielberg (De volta para o futuro) — reagiu.
O deputado Paulo Teixeira, que na
terça-feira foi um dos principais defensores da convocação do procurador,
também foi duro:
— Ele acabou politizando um tema que
não tem o caráter político que ele deu. É fundamental o pronunciamento dele
para explicar o fato de ter paralisado a Operação Vegas. Queremos
respeitosamente as explicações dele. Acho que a postura dele demonstra
desrespeito com o conjunto de CPI — disse.
Tidos como dois dos mais independentes
parlamentares da CPI, os senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues
(PSOL-AP) mantiveram-se nesta quarta-feira contrários à ida do procurador.
— Estão querendo transformar na CPI do
procurador. Esse não é foco da CPI, o foco determinado. O foco determinado são
as relações de Cachoeira com parlamentares e a empresa Delta — defendeu Taques.
Randolfe preferiu não entrar no mérito
das declarações de Gurgel, mas vê necessidade de esclarecimentos, ainda que sem
a presença do PGR:
— Uma coisa é uma coisa, outra coisa é
outra coisa. Tenho sido um dos maiores defensores da não convocação do
procurador, ainda acho que há um impedimento constitucional, mas a partir do
depoimento de ontem (terça-feira), acho que há razões para que ele preste
esclarecimentos — afirmou.
Para Onyx Lorenzoni (DEM-RS), a
convocação do procurador não deve ser feita no momento. Ele diz que a melhor
opção é fazer uma consulta, a qual Gurgel poderá responder por escrito. Caso
essas explicações não sejam satisfatórias, aí será preciso discutir o que fazer.
— Do ponto de vista institucional, não
devemos servir a alguns, trazendo o procurador-geral. Porque isso criaria um
conflito institucional, como vários expuseram, porque tira dele o poder de
investigador. É inegável que um conjunto de parlamentares quer desde o início
chamar o procurador. Uma aliança curiosíssima, entre Collor e parlamentares do
PT. O PT e o governo querem fazer da CPI um instrumento de vendetta. Nós não
podemos ser inocentes úteis.
O presidente da Câmara dos Deputados,
Marco Maia (PT-RS), comentou as declarações do procurador-geral da República,
Roberto Gurgel, que associou a reação de alguns parlamentares à sua postura nas
denúncias da Polícia Federal no caso Carlinhos Cachoeira ao receio da votação
do mensalão. Para Maia, o procurador não está acima da lei e precisa explicar
seus atos.
- Atribuo as declarações do procurador
ao calor e emoção do debate. Nenhum cidadão está acima da lei e tem que dar
explicações de seus atos. Principalmente quem exerce função pública, esteja na
procuradoria ou qualquer outro cargo – disse Marco Maia na noite desta
quarta-feira.
IV-
Ministros do STF saem em defesa de Gurgel
Depois de elogiar o procurador-geral da República, Celso de Mello disse acreditar que julgamento do mensalão ocorra ainda neste semestre
Luciana Marques
Em meio aos ataques públicos que vem
sofrendo de parlamentares governistas, o procurador-geral da República, Roberto
Gurgel, conquistou na noite desta quarta-feira o apoio dos ministros do Supremo
Tribunal Federal (STF). Integrantes da CPI do Cachoeira pressionam Gurgel a
explicar por que demorou cerca de três anos para levar ao Supremo as suspeitas
contra o senador Demóstenes Torres (sem partido -GO). Em resposta, Gurgel
afirmou que está sofrendo retaliação daqueles que temem o julgamento do mensalão
e que os ataques visam a enfraquecer toda a instituição do Ministério Público.
O presidente da corte, Carlos Ayres
Britto, foi o primeiro a elogiar Gurgel, ao encerrar seu discurso no lançamento
oficial do Anuário da Justiça. “Gostaria de saudar a
pessoa que nós temos a mais alta e sincera admiração: o procurador-geral da
República”, disse Brito. Outros quatro ministros ouvidos pelo site de VEJA
afirmaram ter absoluta confiança em Gurgel. “Querido”, “idôneo” e “correto”
foram alguns adjetivos usados para definir o procurador-geral.
“Ele é um excelente profissional”,
declarou o decano do STF, Celso de Mello. “Sou suspeito para falar porque
trabalhamos juntos quando éramos jovens”, afirmou o ministro Luiz Fux. “Acho o
procurador-geral exemplar”, completou. O ministro Marco Aurélio Mello disse
acreditar que o Ministério Público tenha agido de forma sensata quanto à
investigação contra Demóstenes. “Não paira na nossa cabeça que ele tenha
tergiversado na arte de proceder”, concluiu Marco Aurélio.
Um ministro do STF disse que Demóstenes
Torres era visto como uma pessoa correta até o surgimento das denúncias. Ele,
inclusive, era cotado para assumir uma cadeira no Supremo, segundo esse
magistrado.
Mensalão - O ministro Celso de Mello afirmou que o
julgamento do mensalão – temido pelos que atacam Gurgel, nas
palavras do procurador-geral – pode ocorrer ainda neste semestre. “O STF, tão
logo liberado o processo, tem condições plenas de promover o julgamento ainda
neste primeiro semestre”, afirmou o ministro. “Não há duvida de que o STF fará
todo o empenho para que, julgando logo esse processo criminal, possa impedir
inclusive a consumação de prescrição penal”, disse. Ainda segundo Celso de
Mello, as investigações da CPI do Cachoeira não devem “abafar” o julgamento do
maior escândalo político do país.
Nesta quarta-feira, o STF decidiu que
Gurgel terá cinco horas para fazer a acusação contra os 38 réus do processo.
“Evidentemente não haverá tempo para a descrição minuciosa da conduta de cada
um dos réus, mas o tempo será suficiente para que a acusação seja exposta”,
afirmou o procurador-geral, que também acredita que o julgamento ocorra neste
semestre.
V-
Merval
Pereira
Mais
uma manobra para atrapalhar o julgamento da mensalão acaba de ser superada pelo
Supremo Tribunal Federal, que recusou retirar do processo Roberto Salgado,
diretor do Banco Rural, utilizado no esquema dos mensaleiros.
Se a manobra do advogado Marcio Thomaz Bastos tivesse prevalecido, o argumento de que o banqueiro não tem foro privilegiado beneficiaria também réus como o ex-ministro José Dirceu, acusado pela Procuradoria Geral da República de ser o chefe da quadrilha do mensalão e que, por ter sido cassado, não tem mandato. Os processos voltariam à Primeira Instância da Justiça, e começariam do zero.
Outra manobra está em curso, com a tentativa de levar a imprensa tradicional a ser julgada pela CPI do Cachoeira, criando um clima político que favoreça a aprovação de uma legislação de controle da mídia, como sempre quiseram setores radicais do PT.
Ainda bem que o presidente do PT Rui Falcão é um trapalhão que antecipa as estratégias políticas em declarações açodadas que servem para advertir a sociedade do que seu grupo político radical está tramando por baixo dos panos,contra a democracia.
Quando se transformou no primeiro petista a fazer uma ligação explícita entre a criação da CPI do Cachoeira e a tentativa de “melar” o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, Rui Falcão provocou irritação no ex-presidente Lula, que tramava a jogada política mas não queria revelá-la antes do tempo, e na presidente Dilma Rousseff, que não queria saber de confusão no seu governo.
“A bancada do PT na Câmara e no Senado defende uma CPI para apurar esse escândalodos autores da farsa do mensalão. É preciso que a sociedade organizada, movimentos populares, partidos políticos comprometidos com a luta contra a corrupção como é o PT, se mobilizem para impedir a operação abafa e para desvendar todo o esquema montado por esses criminosos, falsos moralistas que se diziam defensores da moral e dos bons costumes”, conclamava Rui Falcão na ocasião, para ser desmentido por políticos de seu próprio partido, que tentaram disfarçar o fato que o presidente do PT tornou indesmentível: setores do petismo queriam usar a CPI do Cachoeira para pressionar o STF.
A primeira tentativa foi transformar a gravação do suborno de um diretor dos Correios em ação do grupo de Cachoeira, para atingir o então Chefe do Gabinete Civil José Dirceu.
Não deu certo, pois mesmo que a gravação tenha sido feita a mando de Cachoeira,quem acusou Dirceu de comandar um esquema de corrupção dentro do Palácio do Planalto foi o então deputado Roberto Jefferson, acusação, aliás, que acabou sendo acolhida pela Procuradoria Geral da República.
O atual Procurador, Roberto Gurgel, por sinal, caiu em desgraça com o PT quando apresentou a denúncia e por isso mesmo está sendo ameaçado de convocação na CPI, embora seja inconstitucional tal convocação pelo fato de que é ele quem deverá fazer a denúncia dos casos já levantados pela Polícia Federal envolvendoo senador Demóstenes Torres e outras autoridades com foro privilegiado.
O constrangimento da convocação provocou mal-estar entre os ministros do Supremo,que entenderam o gesto como uma afronta ao Judiciário.
A segunda trapalhada de Falcão veio em seguida, quando anunciou, como se fosse uma decisão de governo, que o próximo alvo seria a imprensa. Segundo suas palavras “Este é um governo que tem compromisso com o povo e que tem coragem para peitar um dos maiores conglomerados, dos mais poderosos do País,que é o sistema financeiro e bancário. E se prepara agora para um segundo grande desafio, que iremos nos deparar na campanha eleitoral, que é a apresentação para consulta pública do marco regulatório da comunicação”.
E por que o governo faria isso? Segundo Rui Falcão, por pura vingança, pois a mídia “é um poder que contrasta com o nosso governo desde a subida do (ex-presidente) Lula, e não contrasta só com o projeto político e econômico. Contrasta com o atual preconceito, ao fazer uma campanha fundamentalista como foi a campanha contra a companheira Dilma (nas eleições presidenciais de 2010).”.
A própria presidente já mandou dizer através do Ministro das Comunicações Paulo Bernardo, que esse projeto de controle social da mídia não está em suas prioridades.
E, segundo ela, o único controle admissível é o controle remoto da televisão, com o qual cada cidadão é o juizde sua decisão de ver este ou aquele canal.
O mesmo raciocínio vale para os jornais e revistas, que os cidadãos têm à disposição e compram ou deixam decomprar de acordo com sua vontade, e por razões pessoais. Este é o verdadeiro controle social da mídia numa democracia.
Por falar nisso, uma pesquisa da Associação de Jornais dos Estados Unidos (NAA na sigla em inglês) mostrou mais uma vez que os jornais tradicionais são marcas confiáveis para as quais oleitor corre quando algo importante está acontecendo.
Pesquisas das Universidades Stanford e Cornell, já mencionadas aqui na coluna, já mostravam que estava errada a tese de que as novas tecnologias, como a internet, os blogs, o Twitter e as redes sociais de comunicação, como o Facebook, seriam elementos de neutralização da grande imprensa.
Ao contrário, a internet seria como a "caixa de ressonância" da grande imprensa, de quem precisa para se suprir de informação e para dar credibilidade às informações.
Os sites e blogs mais acessados tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil são aqueles que pertencem a companhias jornalísticas tradicionais,devido à credibilidade.
A pesquisa da NAA sobre o uso de multiplataformas mostra que ¾ de todos os usuários da internet têm os jornais como principal fonte de notícias, e os leem em várias plataformas
VI-
Fala o promotor do caso Celso Daniel: “Quem levava o dinheiro da quadrilha para o partido era o Gilberto Carvalho”
Por Guilherme Balza, no UOL:
O júri de cinco acusados pela morte de Celso Daniel, um dos crimes mais misteriosos da história recente do país, será realizado nesta quinta-feira (10), no Fórum de Itapecerica da Serra (Grande São Paulo). Até agora, o único condenado pela morte do ex-prefeito de Santo André foi Marcos Bispo dos Santos, que pegou 18 anos de prisão após condenação do júri em novembro de 2010.
Agora, serão julgados Elcyd
Oliveira Brito, Itamar Messias da Silva Santos, Ivan Rodrigues da Silva, José
Edison da Silva e Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira. Todos faziam parte de
uma quadrilha da favela Pantanal, na divisa da capital com Diadema. Eles são
acusados de homicídio duplamente qualificado e podem ser condenados de 12 a 30
anos de prisão.
O inquérito policial que
levou os acusados ao banco dos réus concluiu que a morte do ex-prefeito de
Santo André (SP), em 18 de janeiro de 2002, no município de Juquitiba (também
na Grande SP) foi um crime comum, resultado de um sequestro mal executado pela
quadrilha.
O promotor de Justiça
Roberto Wider Filho, que investigou a morte de Daniel, contesta a versão da
polícia e afirma que o assassinato do ex-prefeito foi encomendado por uma
quadrilha responsável por um esquema de corrupção na Prefeitura de Santo André,
cujo objetivo era levantar recursos para financiar campanhas eleitorais do PT
(Partido dos Trabalhadores). Para ele, a investigação policial foi “incompleta”
e deixou de apurar as “verdadeiras razões da morte”.
O Gaeco (Grupo de Atenção
Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do ABC sustenta
que um dos mandantes do crime é o empresário Sérgio Gomes da Silva, o “Sombra”,
amigo de Celso Daniel e uma das figuras mais importantes dentro da quadrilha de
Santo André -ele deverá ir a júri popular ainda neste ano em um processo diferente,
já que responderá por homicídio triplamente qualificado.
Segundo o MP, o grupo
arrecadava dinheiro por meio da extorsão de empresas de transporte, coleta de
lixo e obras públicas, que eram coagidas a pagar uma “caixinha” todo mês. Só
com as empresas de ônibus a quadrilha estaria levantando R$ 100 mil por mês.
Mas, a galinha dos ovos de ouro do esquema, diz Wider Filho, eram as empresas
que operavam radares de trânsito, com as quais os corruptores arrecadavam até
R$ 50 milhões por mês.
Para o Gaeco, a morte do
ex-prefeito foi resultado de um “desarranjo” no interior da quadrilha: a tese
da promotoria é que Daniel sabia e participava do esquema de corrupção em Santo
André, mas decidiu impor limites ao perceber que os desvios tinham também como
finalidade engordar as contas pessoais, e não só as do partido.
Por participação no
esquema, o MP moveu uma ação civil pública contra Sombra, o então secretário de
Serviços Municipais Klinger Luiz de Oliveira, os empresários Ronan Maria Pinto,
Luiz Marcondes Júnior e Humberto Tarcísio de Castro. Até hoje eles não foram
julgados pelas denúncias.
José Dirceu, na época
presidente do PT, e Gilberto Carvalho, então secretário de governo em Santo
André e braço direito de Celso Daniel, hoje secretário-geral da Presidência da
República, não foram investigados pelo MP por força de uma decisão do STF
(Supremo Tribunal Federal) de 2004, na qual o ex-ministro Nelson Jobim
considerou que a promotoria não pode realizar investigações criminais.
Em entrevista ao UOL, Wider Filho falou sobre as
investigações da morte de Celso Daniel e conta como funcionava o suposto
esquema de corrupção em Santo André.
UOL - Qual a tese do Ministério Público
para a morte de Celso Daniel?
Roberto Wider Filho - O que nós apuramos foi a participação do Sérgio Gomes da Silva [o Sombra, amigo de Celso Daniel], que já era apontado em Santo André como o encarregado por um esquema de corrupção e concussão na prefeitura. Identificamos um elo entre esse esquema e a morte do Celso Daniel. O Sérgio foi um dos mandantes da morte em decorrência de um desarranjo no esquema de corrupção. A morte do ex-prefeito foi a mando, não foi um homicídio aleatório, como diz a Polícia Civil. Para a polícia, o sequestro foi aleatório: escolheram qualquer um na rua e por azar pegaram o prefeito. Isso ficou completamente descaracterizado na investigação e na Ação Penal que se seguiu. Verificamos que o Sérgio participou e que o crime foi premeditado.
UOL - Por que, então, a investigação
policial concluiu que ocorreu crime comum?
Wider Filho - A apuração policial foi muito útil porque identificou a quadrilha responsável pela morte, que é a da favela Pantanal [na divisa entre São Paulo e Diadema] –são os que vão ser julgados agora. Mas a investigação se encerrou prematuramente. Eles não avançaram na investigação até para verificar se a versão dos integrantes da quadrilha era correta –e não era. Os integrantes da quadrilha disseram que perseguiram o empresário desde o Ceagesp [zona oeste de São Paulo]. Quebramos o sigilo telefônico da quadrilha e verificamos que não houve essa perseguição, que os integrantes ficaram o tempo todo na avenida Dr. Ricardo Jafet [zona sul]. A Polícia Civil sequer analisou o exame necroscópico do prefeito. Um adolescente admitiu ter sido o executor da morte, e foi feita até reconstituição, mas sem que houvesse o exame de corpo de delito. Pedimos o exame do cadáver do prefeito, para confirmar se a versão do adolescente batia com as agressões no corpo do prefeito, e o laudo de exame necroscópico. Havia incoerências grandes. Ouvimos esse adolescente várias vezes, e, no final, ele admitiu que não foi o executor. A polícia aceitou passivamente a confissão dos integrantes da quadrilha. Não se aprofundou nos verdadeiros motivos e razões da morte.
UOL - Como foram as tentativas de
reabertura das investigações policiais?
Wider Filho - Nós tentamos contar com o apoio da polícia durante todo o tempo. Fizemos uma investigação preliminar e, logo que essa investigação apontou novos elementos, fomos no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Foi instaurado um inquérito complementar e nomeado um novo delegado, o Luiz Fernando. Começamos a fazer diligências em conjunto, mas o DHPP sempre mostrou uma resistência muito grande. Chegou ao ponto de testemunhas levadas pelo MP serem intimidadas no DHPP. Parece-me que a Polícia Civil insiste na tese de crime comum por uma questão de honra, para provar que a tese deles estava certa. Em nenhum momento dissemos que a investigação estava errada, mas ela foi interrompida antes da obtenção dos resultados mais importantes.
UOL - A investigação do MP detectou o
envolvimento de pessoas ligadas ao PT no planejamento da morte de Celso Daniel?
Wider Filho - Identificamos o Sérgio [Sombra] como sendo um dos mandantes. Embora existam indícios da participação de outras pessoas na quadrilha de Santo André, não conseguimos aprofundar as provas e não tivemos elementos para oferecer denúncia contra elas. Se não consegui prova suficiente para oferecer denúncia, não posso imputar nada contra essas pessoas. Seria uma irresponsabilidade minha.
UOL - O senhor acha que essa investigação
precisa ser retomada pela polícia?
Wider Filho - Existem algumas questões que podem ser investigadas. Depois da conclusão do inquérito complementar, fizemos outro pedido, tempos depois, para a retomada do caso. Foi indicada a delegada Elisabete Sato, na época do 78º DP (Jardins). Pedimos que fossem feitas nove diligências. Também a doutora Sato, prematuramente, relatou o inquérito –com uma posição surpreendente, cometendo vários erros no relatório, um trabalho que não é do histórico dela– reafirmando a tese do DHPP. Nós acreditamos que houve uma pressão do DHPP para que ela fizesse isso, porque a investigação dela caminhava num rumo bom. Entre outros elementos na investigação dela, colheu-se provas de que dinheiro de corrupção foi encontrado dentro do apartamento do Celso Daniel. Isso era uma prova relevante que demonstrava esse desarranjo no interior da quadrilha.
UOL - Como funcionava o esquema de
corrupção em Santo André? Qual a ligação da quadrilha com a morte do
ex-prefeito?
Wider Filho - Existia uma quadrilha que fazia arrecadação destinada a financiamento de campanhas eleitorais do PT. Em um determinado momento, Celso Daniel descobre que boa parte desses recursos eram desviados para o enriquecimento pessoal dos integrantes dessa quadrilha. Com isso, ele não concordava. Havia secretários do PT, filiados ao partido, que eram integrantes da quadrilha, mas a investigação para outros integrantes do partido foi cerceada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que impediu que a gente investigasse o José Dirceu, o Gilberto Carvalho e a destinação final desses recursos. Nós não podemos investigar, nem a Polícia Federal, que era a instância competente. Depois eu tentei retomar essa investigação e o ministro Eros Grau, também atendendo a uma reclamação do José Dirceu, impediu. Então a gente nunca conseguiu fazer essa investigação. Portanto, não posso falar nada sobre o que eu não investiguei. Mas existe uma reclamação nossa no STF para investigarmos o José Dirceu que ainda não foi julgada.
UOL - O que foi esse “desarranjo na
quadrilha” que o senhor menciona?
Wider Filho - Quem levava o dinheiro da quadrilha para o partido era o Gilberto Carvalho. Quem arrecadava era o Ronan Maria Pinto [empresário do ramo de transportes e das comunicações] e o Sérgio [Sombra]. De repente, o dinheiro foi parar no próprio apartamento do Celso Daniel, o que demonstra como ele tinha desconfiança do funcionamento daquela quadrilha. Para ele, o dinheiro deveria ter como destinação exclusiva o financiamento de campanha eleitoral. Ele continuou arrecadando, mas o dinheiro não circulava como anteriormente. Essa investigação foi realizada pela Elisabete Sato, e, infelizmente, não teve prosseguimento. Existem outros elementos a serem investigados e aprofundados, inclusive com relação a outros mandantes, mas, fora o cerceamento que houve no Supremo, nós também tivemos problemas com a polícia.
Voltei
Aí está o depoimento de um
Promotor de Justiça, a acusação deve ter procedência caso contrário uma pessoa
do Ministério Público não falaria o que falou o Sr. Winder Filho, isto já se
sabia, o Zé Chefe de Quadrilha Dirceu é um facínora de há muito, e está
provando isto com suas atitudes atuais, continuando a desviar dinheiro público,
só que agora dos cofres da República e não mais de uma Prefeitura e seu assecla
Gilberto Carvalho está lá junto a Presidência no seu lugar para continuarem a
agir como agiam em Santo André, concordam?
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