sábado, 5 de maio de 2012

FALCÃO ABUTRE DO PT E A MÍDIA - OPINIÃO DE DOIS RENOMADOS JORNALISTAS - ASECLA DE LULA GILBERTO CARVALHO


Bom dia, O FALCÃO ABUTRE E A MÍDIA, é, a partir de agora teremos que tomar mais cuidado ainda, o Abutre presidente do PT está novamente pautando suas entrevistas na intenção de amordaçar a mídia que não reza pela cartilha petista, esta mídia que tem a coragem de expor este governo sujo que estamos tendo que agüentar, felizmente, por ainda termos um país democrático fazemos isto, agüentamos, como eles não sabem como esconder os podres de suas administrações, isto desde o governo federal até os governos estaduais e municipais que estão sob seu comando, exemplos estão ai, nas ligações com o caso Cachoeira nos estados e prefeituras por eles dirigidas, quanto na defesa do mensalão que para eles não existiu, pura invenção da mídia e da oposição, é muito cara-de-pau este abutre, também se alimentando de carniça só poderia dar nisto, falar bobagens, estão pensando que aqui é a Venezuela, mas não é não, existe um povo que sabe distinguir o joio do trigo, e este povo irá às ruas contra esta intenção petista, agora mais que nunca precisamos de uma imprensa livre e democrática. Leiam;
REINALDO AZEVEDO - Sobre o assunto acima transcrevo texto do jornalista Reinaldo que nos mostra também sua indignação com este Sr. Falcão (Abutre), e como este senhor é falso e quer somente calar quem não fala como eles querem, um texto inteligente, Leiam;
MERVAL PEREIRA – Outro grande nome do jornalismo brasileiro não atrelado ao governo, também expõe sua opinião no artigo que transcrevo abaixo, demonstrando que dois jornalistas renomados e militantes em órgãos diferentes, mas de expressão nacional, Revista Veja e o Globo, tem a mesma opinião sobre este absurdo que o PT quer para o país, querem nos igualar a Argentina , Venezuela, Bolívia e Equador que calam a imprensa para que suas incompetência e podridão fiquem escondidas e não sejam demonstradas ao povo, e assim se eternizarem no poder criando Brasis Maravilha como o que o Sr. Lula implantou infelizmente aqui. Leiam;
GILBERTO CARVALHO – Outro petista sujo que foi acusado pela família do Prefeito Celso Daniel de estar envolvido no assassinato deste petista que foi contra aos desmandos que o Sr. Gilberto, Zé Dirceu e outros estavam aprontando em sua prefeitura, com desvios de dinheiro para o caixa do partido, homem de confiança de Lula, está no comando em Brasília para desviar a CPI do Cachoeira dos petista e seus aliados, orientado pelo chefe Lula e seu braço direito Zé Chefe de Quadrilha Dirceu, chamando seus Senadores e Deputados para fazerem pressão no foco da CPI, devem encaminhar os trabalhos em duas direções, camuflar o mensalão e acusar a imprensa, e não investigar o que de fato ocorre com as montanhas de dinheiro público desviados através de obras do PAC em conluio com a empreiteira Delta, é, a sujeira destes petistas é tanta que tem que espicharem os tapetes para escondê-las. Leiam;




Marco regulatório da comunicação deve entrar em pauta, diz Rui Falcão


Para presidente do PT, a mídia 'contrasta com o nosso governo desde a subida do Lula'

04 de maio de 2012 | 19h 03

Guilherme Waltenberg e Daiene Cardoso, da Agência Estado
SÃO PAULO - Depois de deflagrar a cruzada contra o sistema financeiro privado e a cobrança de juros elevados no País, o governo da presidente Dilma Rousseff poderá colocar em discussão o polêmico tema do marco regulatório da comunicação. A informação foi dada nesta sexta-feira, 4, pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão, durante discurso em evento sobre estratégia eleitoral do PT nesta campanha municipal, em Embu das Artes, São Paulo.

"Este é um governo que tem compromisso com o povo e que tem coragem para peitar um dos maiores conglomerados, dos mais poderosos do País, que é o sistema financeiro e bancário. E se prepara agora para um segundo grande desafio, que iremos nos deparar na campanha eleitoral, que é a apresentação para consulta pública do marco regulatório da comunicação", disse o dirigente petista em seu pronunciamento.

Segundo Falcão, "a mídia é um poder que está conjugado ao sistema bancário e financeiro". No discurso, ele frisou: "(A mídia) É um poder que contrasta com o nosso governo desde a subida do (ex-presidente) Lula, e não contrasta só com o projeto político e econômico. Contrasta com o atual preconceito, ao fazer uma campanha fundamentalista como foi a campanha contra a companheira Dilma (nas eleições presidenciais de 2010) que saiu dos temas que interessavam ao país para recuar no obscurantismo, na campanha de reforço da direita que hoje está sendo exposta aí, inclusive agora, provavelmente nas próximas duas semanas com a nomeação dos sete nomes da Comissão da Verdade que vai passar a limpo essa chaga histórica que nós vivemos." E continuou: "(A mídia) produz matérias e comentários não para polarizar o País, mas para atacar o PT e nossas lideranças." "O poder da mídia, esse poder nós temos de enfrentar."

A presidente Dilma Rousseff herdou do governo Lula o anteprojeto de criação do marco regulatório das comunicações, elaborado pelo então ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins, e apresentado durante a Conferência Nacional de Comunicação (CONFECOM), em 2010, determinando "criação de instrumentos de controle público e social" da mídia. Em razão da polêmica que o tema gerou, Dilma determinou que o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, fizesse um pente-fino no texto para evitar tópicos que possam indicar censura ou controle de conteúdo.

Cachoeira. O dirigente petista afirmou que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira deverá ter também como alvo paralelo (de investigação) o trabalho da imprensa. "Essa CPI vai desvendar também quais são os caminhos de ligação com esses contraventores nos setores da mídia brasileira", disse. Ao falar das relações entre o contraventor Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), apontadas no vazamento da investigação da Operação Monte Carlo, Falcão criticou: "Esse fariseu, que é o senador Demóstenes Torres, é apresentado pela imprensa como sem partido, mas vamos nos lembrar sempre que até um mês atrás ele era senador do DEM."

Segundo Falcão, a redução no rendimento da poupança, anunciado na quinta-feira, 3, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a declaração da presidente Dilma em rede nacional no feriado do Dia do Trabalho, na última terça-feira, afirmando ser "inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com os juros mais altos do mundo", mostram o estilo do governo. "É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros
mais sólidos e lucrativos, continue com os juros mais altos do mundo", disse o presidente nacional do
PT.




II –

Rui Falcão tenta constranger Dilma e defende que governo avance contra a imprensa livre

 

Rui Falcão, que já foi jornalista, mostra por que é hoje presidente do PT. Enquanto o segundo dia do seminário promovido pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais debatia liberdade de imprensa — e o presidente do Supremo, Ayres Britto, rechaçava qualquer controle do estado —, o petista defendia, num encontro partidário, um jornalismo que ficaria bem, deixe-me ver, na Coreia do Norte. Faz sentido! Ele está falando em nome de José Dirceu e de Kim Jong-Lula. O mais interessante no discurso de Falcão não é sua explicitude (a sua fala de ontem foi o “Garganta Profunda” — o filme — da defesa da censura), mas o que esconde. E o que esconde?

A banda do PT em nome da qual ele fala decidiu constranger a presidente Dilma Rousseff. Ela já disse mais de uma vez que o único controle de imprensa que admite é o “controle remoto”. Embora o governo federal financie, sim, por meio de anúncios da administração e de estatais, aquela rede da Internet encarregada de atacar oposicionistas, ministros do Supremo e a imprensa independente, a presidente tem resistido às investidas dos radicais para criar o controle estatal da informação. Entenderam?

À falcoaria, não interessa apenas financiar o jornalismo que puxa o saco do poder — coisa de países com déficit democrático; é preciso também censurar a imprensa que vigia o poder, e isso é coisa de ditaduras.

Falando como se fosse porta-voz do Planalto, anunciou, segundo o Estadão:

“Este é um governo que tem compromisso com o povo e que tem coragem para peitar um dos maiores conglomerados, dos mais poderosos do País, que é o sistema financeiro e bancário. E se prepara agora para um segundo grande desafio, que iremos nos deparar na campanha eleitoral, que é a apresentação para consulta pública do marco regulatório da comunicação”.

A forma como o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) conduziu, até agora, o debate sobre o marco regulatório passa longe de censura. Mas os petistas e seus esbirros na Internet estão infelizes. Bernardo já andou sendo atacado. Querem, reitero, ditadura. Falcão deixou claríssimo que não tem em mente uma imprensa que sirva ao país. Ele quer é um jornalismo servil ao PT:

“(a mídia) é um poder que contrasta com o nosso governo desde a subida do (ex-presidente) Lula, e não contrasta só com o projeto político e econômico. Contrasta com o atual preconceito, ao fazer uma campanha fundamentalista como foi a campanha contra a companheira Dilma (nas eleições presidenciais de 2010).”

Como se nota, ele recorre ao nome de Dilma duas vezes para tentar arrastá-la para a sua pantomima liberticida.  Trata-se de uma mentira estúpida. Os grandes veículos do país estão longe de exibir uma mesa voz. É igualmente mentiroso que façam oposicionismo sistemático. Matérias favoráveis ao governo se contam às pencas. Mas digamos que a sua acusação fosse verdadeira… E daí? Ele acha que o fato de o partido ter vencido eleições lhe dá o direito de calar as vozes discordantes? Acha! A democracia, para este senhor, é só um meio para chegar ao poder.

“Campanha contra a companheira Dilma???” Qual? Ah, é verdade! Houve uma oposição que ousou disputar… Coisa gravíssima! Até outro dia, os petistas não admitiam perder eleições. Agora eles chegaram à fase em que já não admitem nem mais disputá-las. Com esse palavrório, Falcão está tentando ressuscitar o projeto deixado por Franklin Martins, que foi encostado por Paulo Bernardo por orientação de Dilma.

Falcão já havia gravado um vídeo em que pedia uma CPI do caso Cachoeira para… livrar a cara dos mensaleiros. Voltou ao tema:
“Essa CPI vai desvendar também quais são os caminhos de ligação com esses contraventores nos setores da mídia brasileira”.
Vai uma ova! Essa acusação já foi desmoralizada. Isso é só palavra de ordem para alimentar a rede suja da Internet. O inquérito vazou. E mostra, sim, políticos no meio da lambança. A imprensa aparece colhendo informações para denunciá-las. E foi assim que Dilma demitiu seis ministros de Estado — contra a vontade dos Falcões, Dirceus e Lulas — e caiu nas graças da população. Tivesse ouvido a companheirada, estava agora amargando a fama de amiga de corruptos.

O presidente do PT referiu-se ainda ao senador Demóstenes Torres:
“Esse fariseu, que é o senador Demóstenes Torres, é apresentado pela imprensa como sem partido, mas vamos nos lembrar sempre que, até um mês atrás, ele era senador do DEM”.
Entendi! Falcão só conhece a realidade do seu partido. Ali, não existe “ex”. Todo mundo é atual. José Dirceu, “chefe de quadrilha”, segundo a PGR, não é ex-petista; é petista! Delúbio Soares, apontado como membro da quadrilha, não é ex-petista; é petista! Todos os aloprados não são ex-petistas. São petistas! A figura do corrupto ex-petista parece ser uma contradição dada pelos termos.

Encerro

O presidente do principal partido da base, aquele ao qual é filiada a presidente, anunciou que o governo vai avançar contra a mídia que ousa “contratar” o poder petista. Comportou-se como quem fala em nome do governo. Com a palavra, Dilma Rousseff.
Por Reinaldo Azevedo




III-

Merval Pereira

Não foi por acaso que seis organizações representativas da imprensa privada em países da Américado Sul soltaram uma nota denunciando ataques à liberdade de expressão no Dia Internacional da Liberdade de Imprensa.

A situação atual na região mostra o paradoxo de governos democráticos criarem obstáculos à liberdadede expressão.
Dissemina-se pela região um movimento de contenção da liberdade de imprensa em diversos países onde televisões, rádios e jornais vão sendo fechados sob os mais variados pretextos, e muitos outros são ameaçados com diversas formas de pressão, seja financeira seja através de medidas judiciais.

A nota das entidades ressalta essa questão financeira como parte de movimento coordenado de criaçãode um mecanismo “de prêmio e castigo”, que gera em diversos países uma imprensa “oficial e paraoficial” financiada pelos governos para deslegitimar as visões críticas e criar uma “cultura da intolerância” em relação aos órgãos de imprensa independentes.

Uma prática principalmente em vigor no Brasil e na Argentina, onde os governos montaram um aparato midiático financiado pelo dinheiro público.

Os representantes dos seis países – Brasil, Argentina,Chile, Colômbia, Equador e Peru – preferiram não especificar as denúncias,tratando o assunto como uma questão regional, o que de certa forma dá uma dimensão mais grave aos problemas enfrentados, dando-lhes o caráter de uma orquestração política.

O amadurecimento democrático no Brasil nos torna uma exceção em um continente cada vez mais dominado por governos autoritários ou simples ditaduras.

As ações recentes do governo da Argentina contra o grupo jornalístico Clarín, o maior do país, cuja fábrica de papel foi expropriada pelo governo como de interesse público, citadas na nota, fazem parte de uma já longa disputa pelo controle da informação pelo governo de Cristina Kirchner, prosseguindo o projeto que foi iniciado no governo de seu falecido marido, Nestor Kirchner.

Uma tentativa de cercear a liberdade de imprensa que é jogada em todos os níveis, empresariais e jornalísticos.
Outro caso exemplar é o do Equador,onde os diretores do jornal El Universo, e o jornalista e ex-editorialista Emilio Palacio foram condenados por um tribunal a pagar nada menos que U$ 40milhões por supostos danos morais a Correa.

O absurdo do valor da pena demonstra uma intenção de desencorajar novos artigos críticos. A Organização dos Estados Americanos (OEA) exigiu que o presidente equatoriano voltasse atrás no processo, e a Comissão Interamericanade Direitos Humanos emitiu medidas cautelares para impedir a execução dasentença contra o jornal “a fim de garantir a liberdade de expressão”.

Pressionado pela péssima repercussão internacional, o presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou seu perdão, acusando no entanto a existência de uma "ditadura" dos meios de comunicação.

No Brasil, coube à presidente Dilma Rousseff baixar a temperatura desse debate ao não encampar o chamado “controle social da mídia”, que era proposto como uma política oficial de governo na gestão de Lula.

Mas, mesmo assim,ainda enfrentamos ameaça à liberdade de expressão, que se configura de diversas maneiras. No momento, ela se revela na tentativa, frustrada de início, de levar a grande imprensa representada pela revista Veja à investigação na CPI do Cachoeira.

Os documentos surgidos até o momento, no entanto, nada revelam de transgressor no comportamento de seus profissionais, e todas as pseudoacusações se baseiam mais em ilações tiradas de versões do bicheiro e seus asseclas do que em fatos comprovados.

Essa foi apenas,porém, mais uma das muitas tentativas desse mesmo grupo político de cercear a liberdade de expressão no país, tarefa a que se dedicam com afinco seus componentes desde que chegaram ao poder.

No início do governo Lula, propôs a criação de várias agências oficiais, como a de Cinema e Audiovisual, que daria condições ao governo de interferir na programação da televisão e tentar direcionar o financiamento de filmes, e toda a produção cultural para temas em sintonia com as metas sociais do governo.

O Conselho Nacional de Jornalismo, com o objetivo de controlar o exercício da profissão, teria poderes para punir, até mesmo com a cassação do registro profissional, os jornalistas que infringissem normas de conduta que seriam definidas pelo próprio Conselho.

A nota oficial dos jornais independentes se refere ao “assédio judicial e administrativo” como ferramenta para limitar a livre circulação de informações na região. É o que também acontece no Brasil.

Sob o pretexto de exercer um controle social sobre os meios de comunicação, vários estados já aprovaram a criação de conselhos para acompanhar os meios de comunicação, e a executiva do Partido dosTrabalhadores decidiu que uma das prioridades do partido é o que chamam de “democratização da comunicação”.

Há também uma legislação retrógrada que permite a censura prévia, e uma prática cada vez mais perversa de pressionar financeiramente os meios de comunicação com processos,sob os mais variados pretextos.

A impunidade característica dos sistemas judiciais desses países, em especial o Brasil e o México, faz também com que aumentem as ações violentas contra jornais e jornalistas na região, tendo ocorrido nada menos que 29 mortes no ano de 2011.

O importante dessa nota é que todos esses países têm em comum, com exceção do Brasil, uma ação permanente do Estado para subjugar os demais poderes.

A força de seus Executivos é tamanha que se aproximam de uma ditadura, podendo ser classificado de um hiperpresidencialismo, onde todos os poderes estão subjugados ao Presidente da República.

A diferença para a ditadura, segundo os estudiosos, é justamente a existência de uma imprensa livre, o que nesses países está cada vez mais a perigo.

No Brasil, mesmo com o Executivo tendo muita força - o governo tem uma maioria esmagadora no Congresso e o PT já nomeou oito dos 11 ministros do Supremo - não houve até o momento nenhum avanço antidemocrático para controlar o Judiciário nem o Legislativo, embora o escândalo do mensalão seja um ponto fora da curva nesse respeito à democracia, e por isso tão grave.

IV-

Gilberto Carvalho quer CPI sendo usada para cuidar dos… mensaleiros!


Gilberto Carvalho, vocês sabem, guarda os arcanos petistas. É o homem mais importante do partido depois de Lula. Era o braço direito do prefeito Celso Daniel quando foi assassinado. Um dos irmãos do prefeito o acusa de ter confessado que levava mala de dinheiro da Prefeitura para José Dirceu. Os dois negam.

 É uma espécie de olheiro de Lula no governo Dilma — para que nada fuja do controle “do chefe”. E está mobilizado, também, para que a CPI do Cachoeira atenda a um propósito político-partidário — na verdade, para atender a uma banda do partido —, não para que puna os corruptos.
Leiam trecho da reportagem de Daniel Pereira, Otávio Cabral e Rodrigo Rangel:

(…)
O senador José Sarney já recomendou ao PT que “controle os radicais”, argumentando que ninguém tem a ganhar se essa CPI começar a sair do controle”. O recado tem endereço certo: a turma que vê na CPI uma chance única de desmoralizar o julgamento do mensalão. A primeira ofensiva desse grupo foi dada na sessão da semana passada, com a tentativa de convocação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para depor na CPI. Sob o argumento de que ele deve explicar por que retardou a abertura de uma investigação contra Demóstenes Torres, os petistas querem colocá-lo no banco dos réus da CPI para tentar des- moralizá-lo.
A imprensa é outro alvo que, na estratégia dos radicais, precisa sair chamuscada da CPI. Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, reuniu, na quinta-feira passada, em seu gabinete no Palácio do Planalto deputados e senadores petistas para lembrá-los de que “o alvo da CPI é o mensalão”. Carvalho, só para lembrar, foi chefe de gabinete de Lula nos oito anos em que ele ficou na Presidência. Conhece de perto, portanto, as entranhas do esquema de compra de apoio no Congresso, parte substancial do escândalo do mensalão.

O cenário inicial da CPI do Cachoeira é muito semelhante ao da CPI dos Correios, instalada em 2005 a partir da gravação na qual Maurício Marinho, diretor da estatal, cobrava 3 000 reais de propina, o que deu origem à descoberta de novos fatos envolvendo dinheiro público e compra de apoios pelo governo. Aquela CPI nasceu com o intuito de blindar os aliados do governo e era controlada por parlamentares fieis ao Palácio do Planalto. Exatamente como agora. Também tinha o mesmo prazo de atuação: 180 dias.

Mas, logo no início dos trabalhos, depoimentos bombásticos, como o do deputado Roberto Jefferson e do marqueteiro Duda Mendonça, incendiaram a comissão e provocaram uma indignação popular que impediu qualquer tipo de acordo. A atual comissão também tem fios desencapados e personagens que podem contar muita coisa. Cachoeira e Cavendish, por exemplo.

Com uma matéria-prima mais modesta do que a produzida pelas operações da PF, a CPI dos Correios produziu a denúncia do mensalão, a cassação de José Dirceu e Roberto Jefferson e a renúncia de meia dúzia de políticos, além de tisnar a imagem imaculada de virgem ética do PT. A CPI do Cachoeira, com seu farto material, tem potencial ainda maior. Basta que não se torne refém de arranjos políticos.
Leia a íntegra na edição impressa de Veja desta semana.
Por Reinaldo Azevedo


Voltei

Aqueles que escrevem com liberdade, sem estarem atrelados a partidos, que tem opinião própria, continuarão a demonstrar o engodo que é este governo e o PT, não deixaremos que eles amordacem aqueles que estiverem em desacordo com suas atitudes prejudiciais ao país e seu povo, estaremos alertas e divulgando tudo que for para o bem deste povo brasileiro, esperamos que a justiça esteja ao nosso lado, o que tem demonstrado até agora, no futuro, é algo que vamos ficar logo sabendo com o julgamento do mensalão.

Até amanhã.

Um comentário:

  1. Esse Falcão do PT pratica Lavagem Cerebral. Entre variados. Há tal atitude também no pseudo-jornalista Paulo Nogueira (do DCM). Mas veja que assunto SÉRIO:

    Esse esse tal de Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, DCM, (se sente o "Centro" das coisas), é um picareta de tom maior do "jornalismo". Super ideológico, hiper puxa-saco do PT. Seus textos são muito lidos por universitários, e fazem um trabalho fecundo (sim! fecundo) de LAVAGEM CEREBRAL. Eis outros que vão pela mesma linha, jamais fazendo sequer nenhuma crítica pequeníssima (ou seja: onde se caracteriza a Lavagem Cerebral) que seja ao PT. Eis:


    ENTENDA A Lavagem Cerebral do PT:
    Falar mentiras ininterruptamente nas Mídias Sociais. Fazem as pessoas, sutilmente manipulando-as, envergonharem-se de não pensar como eles, e de se envergonharem pelo fato de não ser do PT (falsamente se auto-designam como progressistas! E ¡pasmem!: como voz dos "intelectuais"). Pura lavagem cerebral, anos a fio.
    Eis alguns, espalhados pelas várias 'Mídias Sociais', que jamais, JAMAIS, fazem, haja o que houver, sequer uma única crítica minúscula a PT (mesmo que fosse apenas crítica à "Copas das Copas" -- apelido dado pelo marketing do PT). Observe:

    LAVAGEM CEREBRAL do PT:

    Mídia & Comunicação.

    Atenção!
    ["(...) não há marketing ou propaganda capaz de ESCONDER a grave realidade do Brasil (...)"].

    ¡HÁ SIM! Claro que há! Eis:
    Há a DOCE & SUAVE Lavagem Cerebral do PT!
    Eis:

    Viomundo; Tijolaço; LUÍS NASSIF; O site CAFEZINHO; Brasil de Fato; Nirlando Beirão; Azenha; Brasil 247; o pseudo-cientista político Roberto Amaral (Carta Capital); Henrique Amorim; o brilhante e PICARETA publicitário João Santana; DCM; o monopolista mediático editor Fernando Brito (unidimensional); MAV; o partido picareta PC do B; o interesseiro Aldo Rebelo (PC do B); o suave e PICARETA Rui Falcão (PT); a revista Carta Capital; Renato Rovai; o blog Diário do Centro do Mundo (repare o «nome»...); o jornalggn; site O Cafezinho; o jornalista simplista e puxa-saco Paulo Nogueira; o blog Cartamaior; o DISSIMULADO braço direito puxa-saco do PT: PSOL; a filhinha de governador Luciana Genro; o blog super visitado Pragmatismo Político; Conversa Afiada; Brasil de Fato; Luis Fernando Verissimo; etc. etc. etc.

    ENTENDA A LAVAGEM CEREBRAL...

    ResponderExcluir