Bom dia,
ainda sobre o caso LulaXGilmar Mendes. Continuam nos principais jornais e
mídias do país o enfrentamento entre Lula e o Ministro Gilmar Mendes, não
poderia ser diferente, este é mais um dos casos escabrosos protagonizados pelo Sr.
Lula que tem se destacado pelos acontecimentos que o ligam ao mensalão.
Primeiro viu na CPI do Cachoeira a forma de desviar a atenção do julgamento e
ainda aproveitar para vingar-se do Sr. Governador Perillo que disse na época
que o havia avisado do que estaria ocorrendo no seu governo, desmentido sua
versão de que não sabia de nada. Viu também a oportunidade de atacar a imprensa
livre que divulga os roubos que o PT no governo está fazendo desde que assumiu,
tentando envolver um repórter da revista Veja na teia de corrupção patrocinada
pelo Sr. Cachoeira, felizmente, não conseguiu seu intento, deu-se mal em seus
objetivos tendo, como se diz popularmente, “dado um tiro no pé”. Como não conseguiu
o que havia planejado, tratou de através de chantagem, cooptar um Ministro do
Superior Tribunal Federal para que o mesmo agisse no protelamento do
julgamento, deu-se mal novamente, pois ao chantagear o Ministro Gilmar nunca
passou por sua mente desequilibrada que o Ministro viria a público falar sobre
o ocorrido. Por estes motivos, que todos sabem e que foram amplamente
divulgados, pode-se formar a idéia de que o Sr. Lula não deixou ainda o poder e
tenta com sua arrogância e prepotência, agir como se o Rei fosse de um país
democrático, que pudesse usar de sua insanidade para tomar atitudes contra as
Instituições ainda livres e repudiando tamanha ousadia. Que estas atitudes
sirvam de lição e mostrem ao povo brasileiro quem de fato é este sujeito boçal,
ditatorial entre outras qualificações, todas desabonadoras, que acha que tem o
Brasil ao seus pés e que pode dispor das pessoas quando lhe aprouver sempre em
seu benefício e da ideologia que representa. Um partido que tem um líder como o
Sr. Lula, só nos poderá levar ao caos num futuro não muito distante, e, espero
que com o poder do voto do povo honesto e decente deste país possamos logo
jogar no lixo este partido e os seus militantes que é o lugar de onde nunca
deveriam ter saído. Leiam abaixo ainda a repercussão nos textos de jornalistas
realmente livres e isentos do apoio do governo para sobreviverem.
Juarez Capaverde
31/05/2012
às 9:37 \ Direto ao Ponto
Cinco dias de silêncio demonstraram que o candidato a D. Pedro III aprendeu a lição de D. João VI: ‘Quando não se sabe o que fazer, é melhor não fazer nada’
Sem contar o período de tratamento
contra o câncer na laringe, ressalva o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, Lula
só emudeceu por mais de três dias em 2005, quando explodiu o escândalo do
mensalão, e em julho de 2007, depois do acidente com o avião da TAM na pista de
Congonhas. Abalroado pela descoberta de que virou achacador de ministros do
Supremo Tribunal Federal, o mais falante presidente da história perdeu
deliberadamente a voz no último sábado, assim que começou a ser
distribuída a edição de VEJA.
“Quando não se sabe o que fazer, é
melhor não fazer nada”, vivia recomendando D. João VI. O candidato a D. Pedro
III resolveu ouvir o conselho do avô do imperador que rebatizou de “Dom Predo”
num comício em que prometeu para 2010 a transposição das águas do Rio São
Francisco ─ que continuam onde sempre estiveram. “O silêncio de Lula está
impressionantemente, absurdamente ensurdecedor”, espanta-se Sérgio Vaz no
artigo reproduzido neste post ontem.
O cronista Paulo Sant’Ana, em sua
coluna no jornal Zero Hora,
ficou intrigado com a inovadora reação do palanque ambulante: em vez de berrar
que está indignado, o ex-presidente valeu-se do bisonho comunicado divulgado
pelo Instituto Lula para comunicar ao país que está indignado. “Diz a nota que
ele está indignado”, escreveu Paulo Sant’Ana nesta quarta-feira. “Quem está
indignado não escreve uma nota dizendo que está indignado. Quem está indignado
fica indignado. E vem para a televisão dar murros na mesa e na tela e gritar
que está indignado”.
A indignação silenciosa grita que Lula
é culpado. Os milhares de minutos de silêncio registram a despedida do
estrategista genial que nunca existiu. Nascido e criado na imaginação dos
devotos, o mito do intuitivo infalível, tão consistente quanto o Brasil
Maravilha do cartório, sucumbiu aos dois últimos disparos do canhão sem mira.
Ambos deveriam levar os inimigos à capitulação e livrar do camburão a tropa de
mensaleiros. Ambos vão provocando estragos e baixas no exército liderado pelo
general trapalhão.
O primeiro tiro foi a instauração da
CPI do Cachoeira. Além de desviar para o Congresso os holofotes concentrados no
julgamento do mensalão, a CPI seria o instrumento perfeito para que Lula se
vingasse do governador Marconi Perillo e do senador Demóstenes Torres.
Nesta quarta-feira, Perillo entrou na lista de depoentes, mas ao lado do
companheiro Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal. Logo chegará a vez
do governador Sérgio Cabral, condenado ao mergulho no pântano pela aprovação da
quebra do sigilo bancário da construtora Delta. O segundo tiro foi a
intensificação do assédio aos ministros do Supremo. O disparo que deveria adiar
o julgamento dos mensaleiros só serviu para apressá-lo.
Louco por um microfone, Lula emergiu da
mudez nesta quarta-feira, num comício improvisado em Brasília. Sem quaisquer
vestígios de indignação, Lula elogiou Lula, recitou lições sobre questões que
desconhece, contou mentiras novas e velhas. Tratou de uma penca de assuntos,
menos do que interessa ao Brasil decente. O farsante recuperou a fala mas
perdeu um pedaço da memória: não consegue lembrar-se do que houve neste fim de maio.
Não tocou no nome de Gilmar Mendes, passou ao largo do STF e fingiu que nem
sabe direito o que é mensalão. O surto de amnésia conveniente talvez seja
interrompido nesta quinta-feira, durante a entrevista prometida ao apresentador
Ratinho, do SBT.
Caso lhes reste algum juízo, os
quadrilheiros do mensalão vão torcer para que a audiência do programa fique
perto do traço. Se muita gente ouvir a discurseira forjada para justificar o
injustificável, os sinais de perigo poderão multiplicar-se. Dependendo do que
Lula disser, a turma de José Dirceu será obrigada a sair do desespero para
afundar no pânico.
Augusto
Nunes
II-
Papéis vergonhosos: Gilberto Carvalho, ministro de estado, age como porta-voz de Lula, e Marco Maia, presidente da Câmara, como um juiz debochado
A presidente Dilma Rousseff
mandou o governo ficar fora das maluquices de Lula, mas Gilberto Carvalho,
secretário geral da Presidência e uma espécie de espião do ApeDELTA no Palácio,
não se contém. Comportando-se como porta-voz do ex-presidente, afirmou que este
não vai mais se pronunciar sobre o confronto com Gilmar Mendes.
“Não vai mais”??? Que se
saiba, até agora, ele não disse nada. A nota divulgada ontem, erroneamente
atribuída pela imprensa ao ApeDELTA, foi emitida pela Instituo Lula. Um
ministro de Estado atuar como porta-voz de um militante do PT — e o Babalorixá
de Banânia, hoje, é só isso — é um completo despropósito.
Não é o único a
protagonizar um vexame. Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara, está disposto
a cobrir a vergonha de ontem com a de hoje e a de hoje com a de amanhã. Este
senhor até parecia destinado a se dar conta de seu papel institucional. Mas não
tem jeito. A natureza do escorpião é o que é.
Ontem, fez um ataque absolutamente
inaceitável ao ministro Gilmar
Mendes. Hoje, o que parecia um recuo revelou-se cinismo, beirando o deboche: “Eu acho que nós temos agora é que dar um chá de camomila
para todos os envolvidos, para que se volte à normalidade e à calma que é
necessária neste momento e principalmente quando se aproxima o julgamento do
mensalão no STF”.
Segundo ainda o Portal G1, “Maia
definiu a reação de Mendes como ‘quase incompreensível’, ‘agressiva’, ‘raivosa’
e ‘desproporcional’, mas se focou em pedir que o assunto seja encerrado. ‘O
importante é que se passe uma borracha sobre este episódio. Temos de trabalhar
no sentido de botar panos quentes, distribuir um bom chá a cada um aí, no
sentido de acalmar os ânimos, porque o que nos interessa é que o trabalho do
Judiciário seja feito com a maior transparência possível’, afirmou.”
Retorno
Passar uma borracha uma ova! O que aconteceu não pode ser jamais esquecido. Quem está falando acima ainda é o militante petista, não o presidente da Câmara. Com que então um ministro do Supremo vira alvo de uma central de boatarias, especulações e desqualificações e deveria permanecer calado? Por quê?
Maia é presidente da Câmara.
É vergonhoso que decida se comportar como juiz de um ministro do Supremo
Tribunal Federal.
Por
Reinaldo Azevedo
III-
Lula discursa, diz precisar tomar cuidado com quem não gosta dele; defende ministra demitida de seu governo sob suspeita de corrupção e afirma que imprensa precisa tirar a bunda da cadeira
Vamos lá, no capítulo das
coisas que me dão preguiça. Lula fez o tal discurso no 5º Fórum Ministerial de
Desenvolvimento, ao qual compareceram representantes de ao menos 30 países, da
América Latina e da África. Leiam o que informa Ricardo Brito, no Estadão Online. Volto depois.
*
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou nesta quarta-feira, 30, mais uma vez falar com a imprensa e entrar na polêmica que se envolveu desde o último final de semana com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, sobre o julgamento do processo do mensalão. Ao participar do 5º Fórum Ministerial de Desenvolvimento, em Brasília, Lula fez apenas uma referência aos que não gostam dele. “Vou falar em pé senão podem dizer que estou doente, para evitar esses dissabores. Você sabe que eu tenho muita gente que gosta (de mim) e alguns que não gostam. Então, eu tenho que tomar cuidado contra esses daí que são minoria e estão aí no pedaço”, disse o ex-presidente logo no início do seu discurso.
Lula aproveitou o evento
para fazer comentários sobre a crise econômica e disse que solução não é
diminuir o consumo ou tomar medidas econômicas de austeridade. Ele disse que o
problema da crise atual é de falta de gestão política. O ex-presidente fez um
discurso em que sugeriu às nações desenvolvidas que tomassem medidas de
ampliação de consumo e de inclusão de outros mercados consumidores como a
África e América Latina.
O ex-presidente aproveitou
ainda a ocasião para criticar a imprensa que, segundo ele, não tem tirado “a
bunda da cadeira” para verificar as transformações sociais obtidas no seu
governo e no início do mandato da presidente Dilma Rousseff.
Ele também saiu em defesa
da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. O ex-presidente disse que, na
primeira audiência de um processo que a envolve na Justiça de Brasília, a
testemunha contra a ex-ministra (que ele não revelou quem é) retirou a acusação
que tinha contra ela. Ele observou que não houve nenhuma “nota de rodapé” nos
jornais. Erenice Guerra deixou o governo Lula em setembro de 2010, depois de
acusações de tráfico de influência.
Lula chegou ao evento às
17h27, no carro da ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, e não
falou com a imprensa. Dez minutos depois começou seu discurso que, embora tenha
uma recomendação médica, segundo ele, para que sua fala durasse 15 minutos, foi
de uma hora e sete minutos. Esse foi o segundo compromisso da agenda de Lula em
Brasília nesta quarta-feira. Mais cedo, ele almoçou com a presidente Dilma
Rousseff no Palácio da Alvorada.
Retornei
Sendo Lula quem é, ele deveria é tomar cuidado, a exemplo do que fazem todos os tiranos e candidatos a tanto, ainda que frustrados, com os que gostam dele. Eu não poderia esperar deste senhor outra coisa que não fosse a defesa de uma ministra demitida sob suspeita de corrupção. A propósito: se nada havia contra Erenice Guerra, por que ele a demitiu?
Quando à imprensa tirar a
bunda da cadeira… Eis o vocabulário de botequim que fica bem a esse estadista.
A imprensa séria trabalha bastante, mas é chegada a hora, sim, de fazer um
pouco mais. Uma das tarefas indeclináveis, entendo, é, por exemplo, percorrer
todos os campi das universidades federais destepaiz
para conhecer de perto a revolução. O país certamente se
surpreenderá! À noite, farei uma outra sugestão para que conheçamos no detalhe
o “Brasil de Lula”.
Por
Reinaldo Azevedo
IV-
Criticar Gilmar Mendes corresponde a punir a vítima. Ou: Cedendo ao gangsterismo, que chegou à Wikipédia
Está em curso, e com
endosso de parte da imprensa paulista, um esforço para inverter os sinais do
confronto entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Gilmar
Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Aqui e ali, sobram críticas ao tom das
entrevistas dadas por Mendes, que está sendo censurado por ter ido ao encontro
com Lula. Por que não iria? Já indaguei aqui e o faço de novo: um ministro do
Supremo está impedido de conversar com um colega, que já foi membro do
tribunal, e com um ex-presidente da República, com quem sempre manteve relações
cordiais, diga-se? Já sugeri: vamos fazer do nosso STF, então, um tribunal de
vestais, o que lhes parece? Trata-se de uma assertiva ridícula. No ano passado,
Lula manteve conversas privadas com cinco dos 11 membros do STF.
Esses setores que fazem
críticas veladas ou explícitas a Mendes estão é tentando enfiar a cabeça no
buraco, feito o avestruz do clichê — consta que o bicho jamais fez isso, coisa
típica de idiotas, não de avestruzes. Buscam minimizar a gravidade da ação de
Lula, tentando dividir as responsabilidades, como se isso mudasse a natureza
daquele evento.
Suponho, mas me parece
certo, que o ministro percebeu que o outro tentava chantageá-lo. “Ah, por que
não denunciou antes?” Certamente para evitar o sururu que está aí e porque
desconfiava que, em certas áreas, de vítima que foi, passaria a ser tratado
como vilão.
O ministro se deu conta do
que estava em curso, mas deve ter apostado (isso infiro eu) que Lula não
levaria adiante a ameaça. É certo que os estafetas do petismo deram curso
à mentira de que o ministro teria viajado à Alemanha às expensas de Carlinhos
Cachoeira. Vejam a latrina em que se transformaram os blogs que hoje servem ao
lulo-petismo, todos financiados com dinheiro público (ou de governos petistas,
incluindo o federal, ou de estatais). As insinuações ou afirmações mesmo de que
Mendes teria aceitado os préstimos do bicheiro ganharam a rede. Parlamentares
pistoleiros e gângsteres — os nomes são esses mesmos — passaram a repetir a
mentira.
O caso é tão escandaloso
que até a Wikipédia, alertou-me ontem um leitor — hoje, não vi — trazia a
informação de que o ministro é ligado a Cachoeira.
PERGUNTA-SE: ATÉ QUANDO DILMA ROUSSEFF
VAI PERMITIR QUE O DINHEIRO PÚBLICO FINANCIE ESSA SUJEIRA?
Até quando a presidente da
República assistirá, impassível, ao uso de dinheiro público para financiar
páginas que têm o propósito principal de defender mensaleiros, difamar líderes
da oposição, atacar um membro do Supremo e a imprensa independente? Em quais
outras democracias se fazem coisas semelhantes?
Se Mendes tivesse feito a
denúncia no dia seguinte, a reação contra ele teria sido a mesma. A questão de
fundo, e isto precisa ser adequadamente tratado, é a máquina de difamação
montada com dinheiro de todos os brasileiros para atender a uma ala de um
partido político. Alguns ministros do Supremo querem fazer de conta de que
a coisa não lhes diz respeito? É mesmo? Um dia chegará a sua vez. A
menos que façam todas as vontades de chantagistas e difamadores.
Por
Reinaldo Azevedo
V-
Gilmar Mendes está mesmo de parabéns! Agora é um estafeta do ditador Hugo Chávez que protesta contra ele!
No Globo:
A diplomacia venezuelana reagiu nesta quarta-feira às declarações dadas pelo ministro do STF Gilmar Mendes ao GLOBO. Na entrevista, referindo-se a “ações orquestradas contra o Supremo”, Gilmar disse que o Brasil não era a Venezuela, onde Hugo Chávez “mandou até prender juiz”.
“As declarações do ministro
do do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes ao jornal O GLOBO, se de fato
ocorreram, constituem uma afronta à população venezuelana, e demonstram
profunda ignorância sobre a realidade de nosso país”, diz um dos trechos da nota
da embaixada, assinada por Maximilien Arveláiz. O embaixador venezuelano disse
ainda que o seu país possui um estado democrático:
“Nossa Constituição,
elaborada pela Assembleia Constituinte e referendada pelas urnas, determina a
separação de poderes, estabelece direitos de cidadania e configura os
instrumentos judiciais cabíveis, ou seja, o presidente da Venezuela não manda
prender cidadão algum, independentemente do cargo que ocupe. Recorrer à
desinformação para envolver a Venezuela em debates que dizem respeito apenas
aos brasileiros é uma atitude indecorosa - ainda mais partindo de um ministro
da mais alta Corte da nação irmã - e não reflete a parceria histórica entre
Brasil e Venezuela”.
Gilmar Mendes tem dito à
imprensa que ficou insatisfeito com a atitude do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva em encontro mediado pelo ex-ministro Nelson Jobim. Segundo reportagem
da revista “Veja”, em troca de proteção na CPI do Cachoeira, Lula teria
indicado que queria que Mendes postergasse o julgamento do mensalão.
Leia a íntegra da nota:
“Nota oficial Embaixada da República Bolivariana da Venezuela
As declarações do ministro do STF Gilmar Mendes ao jornal O Globo, se de fato ocorreram, constituem uma afronta à população venezuelana, e demonstram profunda ignorância sobre a realidade de nosso país.
Nossa Constituição, elaborada pela ssembléia Constituinte e referendada pelas urnas, determina a separação de poderes, estabelece direitos de cidadania e configura os instrumentos judiciais cabíveis, ou seja, o presidente da Venezuela não manda prender cidadão algum, independentemente do cargo que ocupe.
Recorrer à desinformação para envolver a Venezuela em debates que dizem respeito apenas aos brasileiros é uma atitude indecorosa – ainda mais partindo de um ministro da mais alta corte da nação irmã – e não reflete a parceria histórica entre Brasil e Venezuela.
Maximilien
Arveláiz, embaixador da República Bolivariana da Venezuela no Brasil”
Por
Reinaldo Azevedo
VI-
A derrapada de Marco Maia
O presidente da Câmara, Marco Maia
(PT-RS), precisa esclarecer se a dúvida que alimenta sobre o comportamento do
ministro Gilmar Mendes é do dirigente da instituição ou do deputado do Partido
dos Trabalhadores.
Sua crítica pública teve o ímpeto do
parlamentar engajado nas causas do partido e o descuido com o caráter
institucional do cargo que ocupa.
A condição de parlamentar não o
dispensa da postura institucional de presidente da Câmara, que impõe
distanciamento das questões partidárias. A sincronia entre a sua declaração e a
do presidente do PT, Rui Falcão, praticamente iguais, expõe ainda mais seu
deslize, dando mais nitidez à impropriedade da crítica.
A crise gerada pelas versões da
conversa entre o ex-presidente Lula e o ministro doSupremo Tribunal Federal,
Gilmar Mendes, é alvo agora de uma operação de paz em curso, envolvendo desde a
presidente Dilma até o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres
Britto. A desajeitada entrada em cena do presidente da Câmara, na contramão
desse esforço, soou estranha.
Um parlamentar lembrou hoje ao blog que Maia já arranhara a liturgia do
cargo ao dele se afastar para uma viagem à Alemanha, sem licenciar-se para o
exercício da função pela interina natural, a vice-presidente da Câmara,
deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), num episódio até hoje não esclarecido- nem
o motivo da viagem e nem a razão do caráter secreto que ganhou.
VII-
Enviado por Ricardo
Noblat -
31.5.2012
8h02m
Comentário
Lula, Gilmar e Jobim: respostas para suas dúvidas, por Ricardo Noblat
Por que
Lula pediu a Nelson Jobim para patrocinar seu encontro com Gilmar Mendes,
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)?
Lula fora informado – mal informado –
sobre uma série de viagens que Gilmar fizera na companhia do senador Demóstenes
Torres (GO-sem-partido). Disseram-lhe que algumas – inclusive uma a Berlim –
haviam sido financiadas pelo bicheiro Carlos Cachoeira.
Para Lula, o julgamento do mensalão do
PT é o julgamento do seu governo pela Justiça.
A saída honrosa da presidência da
República perderá parte do seu brilho se os mensaleiros forem condenados.
Um Gilmar em débito com a ética por ter
viajado à custa de um contraventor seria uma presa fácil para Lula.
O controle político da CPI de Cachoeira
está nas mãos de Lula, segundo ele próprio repetiu diversas vezes durante a
conversa com Gilmar. Lula estava disposto a salvar Gilmar de constrangimentos.
Em troca... Sabe como é.
Deu errado.
Gilmar coleciona os comprovantes de que
ele e o STF pagaram a viagem a Berlim, onde mora uma de suas filhas. Antes ele
passou por Granada, na Espanha, para participar de um seminário como
palestrante.
O que Gilmar não disse a Lula foi que
voou duas vezes a Goiânia a convite de Demóstenes e em jatinho arranjado por
ele.
Quem pagou o aluguel do jatinho?
Em um dos grampos executados pela
Polícia Federal, Demóstenes foi flagrado pedindo um jatinho a Cachoeira para
transportar um ministro do STF.
Por que
somente depois de um mês Gilmar resolveu tornar público seu encontro com Lula?
Gilmar sentiu-se humilhado por ter dado
satisfações a Lula a respeito de sua viagem a Berlim. Ele e a mulher Guiomar
eram amigos do casal Lula-Marisa. Jantaram no Palácio da Alvorada algumas
dezenas de vezes. Gilmar calcula que ele e Lula se encontraram mais de 100
vezes num período de oito anos.
Em duas ocasiões, pelo menos, Gilmar
salvou petistas de sérios apuros no STF.
Antonio Palocci, ex-ministro da
Fazenda, foi um deles. Acusado de mandar quebrar o sigilo bancário do caseiro
Francenildo dos Santos, testemunha de suas frequentes idas a uma alegre mansão
do Lago Sul de Brasília, Palocci acabou absolvido com o voto de Gilmar.
Por mais de um ano, Gilmar sentou-se em
cima do processo que apontava Aloizio Mercadante como beneficiário da ação dos
aloprados – funcionários da campanha de Lula à reeleição em 2006 que forjaram
um dossiê para prejudicar as campanhas de Serra ao governo de São Paulo e de
Alckmin à presidência da Repúbica. Aloizio safou-se.
Tamanha ingratidão machuca, não é?
Assim, no dia seguinte à reunião com
Lula no apartamento de Jobim, Gilmar procurou o advogado Sigmaringa Seixas e
revelou-lhe o que tinha ocorrido. Pediu para que a presidente Dilma Rousseff
fosse informada a respeito.
Estava magoado com Lula, mas ainda
decidido a engolir em seco a humilhação.
Aí se deu uma reviravolta. Gilmar ficou
sabendo por meio de um jornalista que Lula, mesmo depois do que ouvira dele,
continuava dizendo que Gilmar viajara, sim, com Demóstenes a expensas de
Cachoeira.
O caldo entornou. Gilmar temeu ser alvo
de ataques do PT na CPI de Cachoeira. Vacinou-se tornando pública sua versão do
encontro com Lula.
Por que
Jobim desmentiu a versão do encontro publicada pela revista VEJA e avalizada
por Gilmar?
Se tudo se passou conforme o relato de
Gilmar, Lula teria incorrido em crime de tentativa de obstrução da Justiça.
Gilmar afirma que Lula lhe dissera que
encarregaria o ex-ministro Sepúlveda Pertence de convencer a ministra Carmem
Lúcia a contribuir para o adiamento do julgamento do mensalão.
O ministro José Antônio Dias Toffoli
hesita em votar. Foi Advogado-Geral da União durante parte do governo Lula e
assessor do ex-ministro José Dirceu.
Lula confidenciou que orientara Toffoli
a votar, sim senhor.
Por fim, Lula anunciou que procuraria
para uma conversa o ministro Ayres Brito, presidente do STF. Queria tomar um
vinho com Britto juntamente com o jurista que foi padrinho de sua indicação
para ministro.
Jobim tinha duas maneiras de confirmar
a versão de Gilmar. A direta: simplesmente confirmando-a sem restrições. A
indireta: alegando que não assistira parte da conversa.
Ficaria mal com Lula se escolhesse
qualquer uma das maneiras. Se escolhesse a maneira direta, poderia ser apontado
como cúmplice de tentativa de obstrução da Justiça.
Desmentir Gilmar não custou a Jobim
apenas a amizade de Gilmar. Custou uma fatia de sua credibilidade. Porque o
desmentido foi acompanhado de uma mentira.
Ao repórterJorge Bastos Moreno, Jobim
afirmou que o encontro de Lula era com ele. Que Gilmar apareceu em sua casa por
coincidência. “Gilmar não sabia que encontraria Lula”, disse.
Em entrevistas a outros jornalistas,
Jobim contou que Clara Ant, secretária de Lula, lhe telefonara três dias antes
do encontro dizendo que Lula queria vê-lo e pedindo para que chamasse Gilmar.
Jobim telefonou para Gilmar e o
convidou. Gilmar aceitou na hora. Não estivera com Lula desde que ele se
descobrira portador de um câncer na laringe.
Ricardo Noblat
FRASE DO DIA
“Você
sabe que eu tenho muita gente que gosta (de mim) e alguns que não gostam.
Então, eu tenho que tomar cuidado contra esses daí que são minoria e estão aí
no pedaço.”
Luiz Inácio Lula da Silva
Como leram
na frase acima, o cara ainda se acha mesmo, sempre, no seu entender é claro,
que é um injustiçado por aqueles que não o julgam o melhor em tudo, como ele
que já se disse o “Deus” que o Brasil precisava para ser um país melhor, e que
foi “o” escolhido para dirigir esta nação tão oprimida pelas elites, com a
missão de dar ao povo tudo aquilo que mereciam e tornar este, um país “grande”
e respeitado em todo o planeta sob sua liderança, é claro alguns, desta elite
não podem até hoje gostar dele, mas são a minoria e estão por aí a difamá-lo. È
o “fim da picada”, ainda ter que ouvir isto do maior estelionatário que este
país já produziu, ou não?
Juarez Capaverde
Até amanhã.
As fotos
inseridas nos textos o forma pelo blogueiro sendo de sua responsabilidade. Juarez
Capaverde
Nenhum comentário:
Postar um comentário