Bom
dia, MENTIRAS DE LULA EM SEU DELÍRIO, ontem escrevi aqui neste
blog que Lula estava mentindo quando disse em seu discurso na Câmara Paulista
que as elites não o tiraram do poder por causa do povo, que o povo não iria
aceitar, e contou um monte mentiras, escrevi que logo alguém teria a coragem de
falar a verdade, alguém que participou daqueles momentos e sabe a verdade, não
a que conta Lula, um mentiroso, bem, hoje me deparo com um artigo no Estado de
São Paulo, que confirma parte do que eu escrevi, só não conta a história toda
como lhes informei ontem, logo este cretino será desmascarado, e tudo virá à
tona, será informada ação por ação que foi realizada naqueles momentos para que
ele continuasse como Presidente do país, graças a pessoas que realmente
pensaram no povo brasileiro e nas conseqüências que poderiam advir do ato de depô-lo,
conseqüências estas que poderiam tirar o Brasil do rumo certo, e por insistência
de uma alta figura de seu staf, muito conceituado, deixaram as coisas do modo
que estavam, hoje, acredito que entendem ter sido um erro muito grande poupar
este cretino, mas o que estava feito, feito estava. Graças a boa vontade de
parte destas “elites” que Lula tanto agride, ele pôde seguir com seu mandato e
assim receber as glórias do plano idealizado no governo Fernando Henrique,
agora está se achando, como se diz “subiu pra cabeça” e vive a dizer mentiras,
jogando na “cara” daqueles que o ajudaram no momento dramático em que passava
na ocasião, é o legítimo porco que come depois vira o cocho, este é o grande
Lula que todos pensam que é um poço de honestidade, mas não é não, é um grande estelionatário,
um mentiroso, pena que o povo não sabe da história e são poucos que a podem
contar, infelizmente, mas um dia quem sabe se animarão a calar a boca deste
grande cretino, o verdadeiro chefe da quadrilha do mensalão. Leiam;
Juarez Capaverde
Prisioneiro do ressentimento
O Estado de S.Paulo
Mais velho, mais sofrido -
e nem por isso mais sábio -, o ex-presidente Lula levou para a Câmara Municipal
de São Paulo, onde receberia na segunda-feira o título de Cidadão Paulistano,
as suas obsessões e os seus fantasmas: as elites e o mensalão.
Ao elogiar no seu discurso a
gestão da prefeita Marta Suplicy, ele se pôs a desancar a "parte da
elite" de cujo preconceito ela teria sido vítima "porque ousou
governar para os pobres". Marta fez os CEUs (centros educacionais
unificados), exemplificou, para acolher crianças de favelas, algo inaceitável
para aqueles que não querem que os outros sejam "pelo menos iguais" a
eles.
O ressentimento de que Lula
é prisioneiro o impede de aceitar que, numa megalópole como esta, há de tudo
para todos os gostos e desgostos - e não apenas no topo da pirâmide social. Os
que nele se situam, uma população que o tempo e as oportunidades de ascensão de
há muito tornaram heterogênea, não detêm o monopólio do preconceito de classe.
Durante anos, até eleitores
mais pobres, portadores, quem sabe, do proverbial complexo de vira-lata,
refugaram a ideia de votar em um candidato presidencial que, vindo de onde veio
e com pouco estudo, teria as mesmas limitações que viam em si para governar o
Brasil.
Lula tampouco admite, ao
menos em público, que dificilmente teria chegado lá se o destino não o tivesse
levado a viver na mais aberta sociedade do País - que também abriga, repita-se,
cabeças egoístas e retrógradas, mas onde o talento, o trabalho e a perseverança
são os mecanismos por excelência de equalização social.
Em 1952, quando a sua mãe o
trouxe com alguns de seus irmãos para cá, estava em pleno andamento, aliás, a
substituição das tradicionais elites políticas paulistas por nomes que
expressavam as mutações por que vinha passando desde a 2.ª Guerra Mundial o
perfil demográfico da capital.
Pelo voto popular, chegaram
ao poder descendentes de imigrantes e outros tantos cujas famílias, vindas de
baixo, prosperaram com a industrialização, educaram os filhos e os integraram,
à americana, na renovada estrutura política. O curso natural das coisas,
pode-se dizer, consumou a metamorfose na pessoa do carismático torneiro
mecânico pau de arara ungido presidente da República.
No Planalto, é bom que não
se esqueça, ele vergastava as elites nos palanques e se acertava na política
com o que elas têm de pior. Lula se amancebou com expoentes do coronelato do
atraso, do patrimonialismo e da iniquidade - o mesmo estamento oligárquico que
contribuiu para confinar à miséria incontáveis milhões de nordestinos.
Elas não lhe faltaram no
transe do mensalão - "um momento", repetiu pela enésima vez o mais
novo cidadão paulistano, "em que tentaram dar um golpe neste país".
Na sua versão da história, as elites, a oposição e a mídia só desistiram de
destituí-lo de medo de "enfrentarem o povo nas ruas". Falso.
Lula ainda não havia completado
o trajeto da contrição - "eu não tenho nenhuma vergonha de dizer ao povo
brasileiro que nós temos que pedir desculpas" - à ameaça de apelar ao
povo, quando a oposição preferiu não pedir o seu impeachment para não
traumatizar o País pela segunda vez em 13 anos. Pelo menos um dos homens do
presidente, ministro de Estado, procurou os líderes oposicionistas para
dissuadi-los da iniciativa.
O estopim foi o depoimento
do marqueteiro de Lula, Duda Mendonça, na CPI dos Correios, em agosto de 2005.
Ele revelou ter recebido em conta que precisou abrir no paraíso fiscal das
Bahamas, a conselho de Marcos Valério, o publicitário que viria a ser o pivô do
mensalão, a soma de R$ 10 milhões pelos serviços prestados três anos antes à
campanha presidencial do petista e ao partido.
Afinal, parcela da bolada já
estava no exterior e outra sairia do caixa 2 da agremiação - os famosos
"recursos não contabilizados" que Lula admitiria existir na reunião
ministerial que convocou para o dia seguinte da oitiva de Duda. Tecnicamente, o
PT poderia ter o seu registro cassado, e o presidente poderia ser afastado, se
as elites quisessem levar a ferro e fogo o combate político. Se conspiração
houve, em suma, foi para "deixar pra lá".
(..)
II-
Parece
que AZEDOU ENTRE PT E PMDB, apesar dos esforços do Sr. Vacarezzo-PT,
do Sr. Relator Odair Cunha-PT e do Presidente Sr. Vital-PMDB do Rego, as coisas
não estão indo de acordo com o programado, com a Delta se agigantando nos
documentos analisados, não vai restar outra alternativa ao Sr. Relator a de
focar na Delta nacional e assim irão aparecer os seus tentáculos com muita
gente que estava sendo protegida, principalmente do poder central, já não há
mais como segurar as investigações, vamos ver agora qual será a atitude da
tropa de choque do PT e seus aliados, com certeza irão pensar em algo para
complicar o andamento da CPI como o tem feito até agora. Leiam;
Juarez Capaverde
Fim de sigilo bancário da Delta põe PT e PMDB em crise
Relator apoia estender investigação à direção nacional da empresa e a Cavendish
23 de maio de 2012
Eugênia Lopes, de O
Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O PT e o PMDB estão em pé de
guerra depois de o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do
Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), ter defendido a quebra do sigilo
bancário da Delta Construções em nível nacional e de seu principal acionista,
Fernando Cavendish.
Diante da crise, Cunha optou nesta
quarta-feira, 23, pela cautela. Mas o deputado confidenciou a correligionários
que fez uma reavaliação da blindagem da empreiteira e que, diante das
evidências, não tem como evitar que as investigações recaiam sobre a Delta
nacional e seu proprietário.
A decisão irritou o PMDB, em especial a
ala ligada ao governador do Rio, Sérgio Cabral. Ele é amigo de Cavendish, com
quem viajou para o exterior. Os peemedebistas alegam que a quebra de sigilo da
Delta é uma reivindicação da oposição para tirar o foco do governador de Goiás,
o tucano Marconi Perillo, que estaria envolvido com o esquema do contraventor
Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Com a provável aprovação da quebra dos
sigilos da Delta, os peemedebistas estão certos de que a oposição terá munição
para pedir a convocação de Cabral.
Em represália, o PMDB passou nesta
quarta a trabalhar com a ideia de não se aliar ao PT para convocar Perillo.
Dizem que é mais fácil, agora, não aprovar a convocação de nenhum dos
governadores alvo de denúncias.
‘Não é nosso’. Por ora, a cúpula do
PMDB tenta manter postura de distanciamento. A alegação é que Cabral nunca foi
“nosso” - ou seja, do PMDB - e não haveria motivos para o partido se empenhar
na sua defesa. O líder da sigla na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), avisou
que não pretende trocar seus titulares na CPI - Luiz Pittman (DF) e Íris Araújo
(GO). Eles prometem votar a favor da quebra do sigilo.
Segundo integrantes da CPI, Cunha
cogitou tornar a sessão de hoje em administrativa, para aprovar a quebra dos
sigilos da Delta nacional e de Cavendish. O relator teria sido demovido da
ideia pelo próprio PT. “Não se pode fazer uma reunião administrativa nas
coxas”, disse o ex-líder Cândido Vaccarezza (PT-SP), ao garantir que apoia a
decisão de pedir a quebra dos sigilos.
Para os aliados, Cunha mudou sua
postura e resolveu contrariar a blindagem à Delta porque está preocupado com
sua imagem. O petista sonha em ser candidato ao governo de Minas, em 2014, e
não quer “queimar” sua biografia. Ele estaria passando por processo semelhante
ao que ocorreu na CPI dos Correios, quando o presidente Delcídio Amaral (PT-MS)
e o relator Osmar Serraglio (PMDB-PR) também mudaram de comportamento ao longo
das investigações e denunciaram a existência do “mensalão” no governo Lula.
Cunha decidiu ampliar a apuração após
documentos da Operação Saint-Michel - deflagrada pelo Ministério Público do
Distrito Federal após a Monte Carlo - apontaram que os ex-diretores da Delta no
Centro-Oeste, Cláudio Abreu, e no Sudeste, Heraldo Puccini, tinham procuração
para movimentar dinheiro em contas nacionais da empreiteira.
III-
Por
diversas vezes expressei aqui minha dúvidas sobre as atitudes do Sr. Mantega na
ECONOMIA, eles não sabem mais o que fazer para
manter o Brasil no rumo, e ficam a tomar atitudes errôneas, ao invés de
investimentos agem para que o povo mais fique endividado forçando uma falsa recuperação
no crescimento do PIB, a arrecadação que o governo faz, daria para que
houvessem de fato os investimentos necessários ao desenvolvimento sustentável
para o país ao invés do falso crescimento, este puxado pelo consumo já no
extremo limite pelas famílias brasileiras, causando alto grau de inadimplência e que vem crescendo mês a
mês, mas não, continuam a fazer com que o povo mais se endivide e isto logo irá
transformar o país num poço sem fundo no crédito, então quero ver como irão
fazer para retornar ao Brasil que temos hoje, como já disse eles estão
perdidos, leiam abaixo um artigo do economista Celso Ming que demonstra isto
com maior clareza. Leiam;
Juarez Capaverde
Dilma turbina o pibinho
23 de maio de 2012 | 3h 07
Celso Ming - O Estado de S.Paulo
O governo Dilma reeditou o sétimo
pacote de estímulo ao consumo desde 2008. O objetivo imediato é desencalhar os
estoques da indústria automobilística que atingiram os maiores níveis desde
novembro de 2008.
A principal aflição que toma
conta do governo é a iminência de novo
pibinho em 2012. O ano de 2011 terminou com uma promessa solene: o
avanço do PIB neste ano seria de 5%. Mas já nas primeiras semanas de 2012, o
ministro Guido Mantega passou a falar em algo entre 4,0% e 4,5%, em desacordo
com projeções do Banco Central, que insistiam em somente 3,0%. Agora, Mantega
diz que o avanço do PIB neste ano será "maior do que o do ano
passado", quando cresceu só 2,7%. E, ontem, o ministro do Desenvolvimento,
Fernando Pimentel, admitiu que o crescimento do PIB ficará "algo acima da
média global", que ele estima entre 2,5% e 3,0%.
O principal problema desse
novo pacote não é o especial desvelo com que trata a indústria de veículos e
deixa os demais setores ao deus-dará. É a estratégia de tentar compensar a
relativa desaceleração interna com mais consumo apoiado no crédito - e não com
mais investimento.
Já há indicações suficientes
para entender que o comprador está endividado até o pescoço. A inadimplência no
financiamento de veículos mais do que dobrou em apenas um ano. Foi de 2,8% para
5,7%. A retranca com que o setor bancário vinha trabalhando o segmento não tem
a ver com má vontade, mas, sim, com uma questão técnica: o preço de revenda do
carro usado já está de 20% a 30% mais baixo do que o saldo das dívidas
contraídas por ocasião da compra. Ou seja, a reserva de domínio, que constitui
a garantia do financiador, perdeu qualidade e aumentou o risco da operação.
O orçamento das classes
médias está fortemente comprometido com mais despesas com serviços, sobretudo
tarifas de celular e de TV por assinatura; ensino; condução; viagens; academia;
refeições fora de casa; etc. Empurrá-las a mais endividamento tem tudo para ser
o contrário do que vinha sendo tentado - ou seja, tem tudo para ser uma
política macroimprudencial.
Em outras palavras, esse modelo que dá
prioridade ao consumo e ao endividamento familiar já deu o que tinha de dar.
Ninguém no governo parece ligar para os enormes congestionamentos que paralisam
as grandes cidades do País. Eles querem empurrar mais veículos para a população.
Não levam em consideração que a reaceleração da produção poderia ser promovida
com muito mais vantagens se fosse acionado o investimento.
Por que não agilizar a construção de
linhas de metrô, portos, retroportos, aeroportos, estradas de ferro e de rodagem?
Há o pré-sal a desenvolver e, no entanto, a Petrobrás não só continua patinando
em desempenho reconhecidamente insatisfatório em produção, mas também se
prepara para desinvestir maciçamente - porque não dá conta do que já assumiu.
Por que não dar mais atenção à
infraestrutura, que, no Brasil, é tão precária e tão cara? Mas não. Os
dirigentes das montadoras estão ameaçando com férias coletivas... Assim, passa
a ser de interesse nacional acalmá-los.
Paradoxalmente, essa suposta defesa do
emprego ocorre quando o mercado de trabalho vive seu melhor momento histórico e
quando o consumo cresce acima de 6% ao ano.
Acima, como a arrecadação do governo
federal avança sobre o bolso do contribuinte, a despeito do baixo desempenho da
indústria. É o resultado do consumo cada vez mais robusto.
Sempre mais. Em abril, a receita atingiu R$ 92,6 bilhões,
11,7% maior do que a de março e 3,5% maior do que a de abril de 2011, já
descontada a inflação.
Menos pobreza. O ministro da Fazenda, Guido Mantega,
festejou nesta terça-feira a ascensão das classes médias. Disse ele: “As
classes D e E estão desaparecendo. Estão virando classe C”.
IV-
Eles
não vão aprender mesmo, ainda não entenderam que a LEI
DA ANISTIA não permite que ninguém mais seja acusado
judicialmente pelos crimes cometidos na ditadura, sejam militares ou não, é uma
vergonha que membros do Ministério Público, Promotores, não estarem
familiarizados com a Lei e continuem a tentar imputar a militares crimes no
entender deles, todos foram beneficiados pela Leia da Anistia, ambos os lados
tiveram a garantia de que não haveriam mais punições, mesmo assim, insuflados
por alguns membros do governo, tentam intimidar as pessoas que julgam terem
agido de forma em desacordo com os direitos humanos, será que acusariam também aqueles
que se intitularam guerrilheiros na luta contra o Estado, que também cometeram
muitas atrocidades e tiraram a vida de inocentes? Leiam;
Juarez Capaverde
Justiça Federal rejeita denúncia do MPF contra o coronel Ustra
Promotores acusaram o militar pelo sequestro de líder sindical desaparecido desde 1971
Fausto
Macedo, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A Justiça Federal rejeitou
denúncia criminal contra o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou
o Doi-Codi – núcleo militar de torturas nos anos de chumbo –, e o delegado da
Polícia Civil Dirceu Gravina, o JC, acusados pelo Ministério Público Federal
(MPF) por crime de sequestro qualificado e continuado do bancário e líder
sindical Aluízio Palhano Pedreira Ferreira, preso em maio de 1971, até hoje
desaparecido.
Em sentença de 18 páginas, o juiz
Márcio Rached Millani, da 10.ª Vara Criminal Federal em São Paulo, assevera que
a Lei 12.528/2011, que criou a Comissão Nacional da Verdade, “sancionada pela
presidente Dilma Rousseff, ela própria uma das vítimas do regime de exceção,
não tem o intuito de punir os autores dos delitos, mas apenas a finalidade de
examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos”.
O MPF imputou a Ustra, hoje coronel
reformado, e a Gravina, ainda no exercício da função, crimes de detenção
ilícita, privação da liberdade e torturas contra Ferreira. Citando voto do
ministro Celso de Mello, do STF, o juiz Millani invoca o alcance da Lei de
Anistia. “Pode-se asseverar que os crimes praticados durante o período do
regime militar foram anistiados, não somente aqueles perpetrados pelos que
combatiam o regime então vigente, mas também aqueles cometidos por aqueles que
visavam a sua manutenção.”
O juiz assinala que "não
é segredo que alguns segmentos da sociedade querem a revogação da Lei de
Anistia".
"Sucede que nem este
juízo, tampouco a Comissão da Verdade têm legitimidade para as mudanças
propostas”, assinala. “Outra interpretação da Lei de Anistia só poderá ser
realizada pelo Supremo Tribunal Federal, ao passo que a revogação da lei é de
responsabilidade do Congresso Nacional. Não vislumbro qualquer intenção do
Estado brasileiro na punição dos crimes cometidos no período de exceção."
"O
recebimento da denúncia implicaria, por um lado, na desconsideração, por via
oblíqua, de decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal em processo
concentrado de controle de constitucionalidade e, por outro, na aceitação de
tese (do MPF) comprovadamente dissociada da realidade”, adverte Millani.
O juiz federal observa que “o MPF
demonstra preocupação com as sanções a que estará sujeito o Brasil caso a
denúncia não seja recebida, uma vez que ela tem, entre as suas finalidades
‘prevenir futura nova condenação do Estado brasileiro pela omissão no
cumprimento das obrigações voluntariamente assumidas, notadamente no que se
refere ao cumprimento das decisões emanadas da Corte Interamericana de Direitos
Humanos’”.
Para Millani, o recebimento ou não da
denúncia é irrelevante para tal prevenção. “Independentemente do resultado
deste processo, o Brasil continuará a desrespeitar o julgado da Corte
Interamericana, pois ainda restarão sem punição os casos de homicídio, tortura,
etc. [...]Constata-se a total incompatibilidade entre o decidido pelo STF e o
decidido pela Corte Interamericana e, seja qual for o caminho escolhido, haverá
o desrespeito ao julgado de uma delas.”
Márcio Millani anota que embora haja
provas de que Ferreira realmente foi vítima de sequestro, as últimas notícias
de que se tem dele são de maio de 1971. O juiz destaca que se Ferreira ainda
estivesse vivo "teria hoje cerca de noventa anos, idade que, com certeza,
não atingiria caso ainda estivesse em cativeiro".
V-
O
caçador de marajás agora virou CAÇADOR DE JORNALISTAS,
sim senhor, o Sr. Collor de Mello Senador (uma vergonha pra o país), hoje culpa
a imprensa por seus crimes, e está a caça desta imprensa na pessoa do
jornalista Policarpo Jr. da revista Veja, quer ligar o Sr. Policarpo ao Sr. Cahoeira
de toda maneira, na CPI de que faz parte, seu principal objetivo e alvo é a imprensa
livre, insuflado pelo grande amigo de hoje o Sr. Lula, somente age na agressão
ao jornalista, não está nem aí, como se diz para o que realmente acontece no
submundo criminoso do Sr. Cachoeira e seus tentáculos, seu reinado acabou por
ter esta imprensa que tanto alveja, levado ao conhecimento do povo brasileiro
quem de fato era ele, uma fraude, assim como o é o Sr. Lula, seu principal
acusador na época e hoje amigo de todas as horas, é de ficar enojado com esta
gente que infelizmente está no Congresso por culpa dos maus votos de eleitores
muitas vezes sem cultura suficiente para entender quem são de fato esta gente. Leiam
o artigo do Sociólogo e Doutor Demétrio Magnoli que nos explica bem o que
acontece. Leiam;
Juarez Capaverde
Os bons companheiros
24 de maio de 2012 |
3h 09
Artigo publicado no
Estadão.com.br- Opinião
Demétrio
Magnoli
De "caçador de marajás"
Fernando Collor transfigurou-se em caçador de jornalistas. Na CPI do Cachoeira
seu alvo é Policarpo Jr., da revista Veja, a quem acusa de se associar ao
contraventor "para obter informações e lhe prestar favores de toda
ordem". Collor calunia, covardemente protegido pela cápsula da imunidade
parlamentar. Os áudios das investigações policiais circulam entre políticos e
jornalistas - e quase tudo se encontra na internet. Eles atestam que o
jornalista não intercambiou favores com Cachoeira. A relação entre os dois era,
exclusivamente, de jornalista e fonte - algo, aliás, registrado pelo delegado
que conduziu as investigações.
Jornalistas obtêm informações de
inúmeras fontes, inclusive de criminosos. Seu dever é publicar as notícias
verdadeiras de interesse público. Criminosos passam informações - verdadeiras
ou falsas - com a finalidade de atingir inimigos, que muitas vezes também são
bandidos. O jornalismo não tem o direito de oferecer nada às fontes, exceto o
sigilo, assegurado pela lei. Mas não tem, também, o direito de sonegar ao
público notícias relevantes, mesmo que sua divulgação seja do interesse
circunstancial de uma facção criminosa.
Os áudios em circulação comprovam que
Policarpo Jr. seguiu rigorosamente os critérios da ética jornalística.
Informações vazadas por fontes diversas, até mesmo pela quadrilha de Cachoeira,
expuseram escândalos reais de corrupção na esfera federal. Dilma Rousseff
demitiu ministros com base nessas notícias, atendendo ao interesse público. A
revista em que trabalha o jornalista foi a primeira a publicar as notícias
sobre a associação criminosa entre Demóstenes Torres e a quadrilha de Cachoeira
- uma prova suplementar de que não havia conluio com a fonte. Quando Collor
calunia Policarpo Jr., age sob o impulso da mola da vingança: duas décadas
depois da renúncia desonrosa, pretende ferir a imprensa que revelou à sociedade
a podridão de seu governo.
JOSÉ DIRCEU
A vingança, porém, não é
tudo. O senador almeja concluir sua reinvenção política inscrevendo-se no
sistema de poder do lulopetismo. Na CPI opera como porta-voz de José Dirceu,
cujo blog difunde a calúnia contra o jornalista. Às vésperas do julgamento do
caso do mensalão, o réu principal, definido pelo procurador-geral da República
como "chefe da quadrilha", engaja-se na tentativa de desqualificar a
imprensa - e, com ela, as informações que o incriminam.
O mensalão, porém, não é
tudo. A sujeição da imprensa ao poder político entrou no radar de Lula
justamente após a crise que abalou seu primeiro mandato. Franklin Martins foi
alçado à chefia do Ministério das Comunicações para articular a criação de uma
imprensa chapa-branca e, paralelamente, erguer o edifício do "controle
social da mídia". A sucessão, contudo, representou uma descontinuidade
parcial, que se traduziu pelo afastamento de Martins e pela renúncia ao ensaio
de cerceamento da imprensa. Dirceu não admitiu a derrota, persistindo numa
campanha que encontra eco em correntes do PT e mobiliza jornalistas financiados
por empresas estatais. Policarpo Jr. ocupa, no momento, o lugar de alvo casual
da artilharia dirigida contra a liberdade de informar.
No jogo da calúnia, um papel
instrumental é desempenhado pela revista Carta
Capital. A publicação noticiou falsamente que Policarpo Jr. teria
feito "200 ligações" telefônicas para Cachoeira. Em princípio, nada
haveria de errado nisso, pois a ética nas relações de jornalistas com fontes
não pode ser medida pela quantidade de contatos. Entretanto, por si mesmo, o
número cumpria a função de arar o terreno da suspeita, preparando a etapa do
plantio da acusação, a ser realizado pela palavra sem freios de Collor. Os áudios,
entretanto, evidenciaram a magnitude da mentira: o jornalista trocou duas - não
200 - ligações com sua fonte.
LULA COM MINO CARTA
A revista não se circunscreveu à
mentira factual. Um editorial, assinado por Mino Carta, classificou a suposta
"parceria Cachoeira-Policarpo Jr." como "bandidagem em
comum". Editoriais de Mino Carta formam um capítulo sombrio do jornalismo
brasileiro. Nos anos seguintes ao AI-5, o atual diretor de redação da Carta Capital ocupava o cargo de editor
de Veja, a publicação em que hoje trabalha o alvo de suas falsas denúncias. Os
editoriais com a sua assinatura eram peças de louvação da ditadura militar e da
guerra suja conduzida nos calabouços. Um deles, de 4 de fevereiro de 1970,
consagrava-se ao elogio da "eficiência" da Operação Bandeirante (Oban),
braço paramilitar do aparelho de inteligência e tortura do regime, cuja atuação
"tranquilizava o povo". O material documental está disponível no blog
do jornalista Fábio Pannunzio (http://www.pannunzio.com.br/),
sob a rubrica Quem foi quem na ditadura.
PAULO HENRIQUE AMORIM
Na Veja de então, sob a orientação de Carta,
trabalhava o editor de Economia Paulo Henrique
Amorim. A cooperação entre os cortesãos do regime militar renovou-se, décadas
depois, pela adesão de ambos ao lulismo. Hoje Amorim faz de seu blog uma caixa
de ressonância da calúnia de Carta dirigida a Policarpo Jr. O fato teria apenas
relevância jurídica se o blog não fosse financiado por empresas estatais: nos
últimos três anos, tais fontes públicas transferiram bem mais de R$ 1 milhão
para a página eletrônica, distribuídos entre a Caixa Econômica Federal (R$ 833
mil), o Banco do Brasil (R$ 147 mil), os Correios (R$ 120 mil) e a Petrobrás
(que, violando a Lei da Transparência, se recusa a prestar a informação).
Dilma não deu curso à estratégia de
ataque à liberdade de imprensa organizada no segundo mandato de Lula. Mas, como
se evidencia pelo patrocínio estatal da calúnia contra Policarpo Jr., a
presidente não controla as rédeas de seu governo - ao menos no que concerne aos
interesses vitais de Dirceu. A trama dos bons companheiros revela a existência
de um governo paralelo, que ninguém elegeu.
·
SOCIÓLOGO, É DOUTOR EM
GEOGRAFIA HUMANA PELA USP.
·
E-MAIL: DEMETRIO.MAGNOLI@UOL.COM.BR
VI-
Leiam abaixo o que acontece
no país exemplo de Lula e sua turma, a VENEZUELA,
onde o respeito aos direitos humanos inexistem, e aqui eles os petistas querem
que os sejam respeitados até o passado mais distante (Comissão da Verdade), mas
mesmo assim admiram e cantam que a democracia Venezuelana é um exemplo, e que
seu governante, ditador Hugo Chavez, deve continuar no poder para o bem do
povo, inclusive mandaram seu marqueteiro João Santana para criar a Venezuela
das Maravilhas, e o Sr. Zé Chefe de Quadrilha Dirceu para ajudá-lo a se
re-reeleger, quando digo que estes petistas são uns caras-de-pau muitos não
acreditam. Leiam;
Juarez Capaverde
Campanha na Venezuela tem denúncias de agressões a jornalistas
Luiz Raatz, Estadão.com.brHUGO CHAVEZ
A campanha presidencial venezuelana tem
sido marcada por acusações de agressões a jornalistas. Desde janeiro, o
Instituto Prensa y Sociedad (Ipys), entidade que monitora a liberdade de
imprensa no país, registrou 64 alertas de agressões ou intimidações ao
exercício da profissão.
Deles, 60 atingiram profissionais de
veículos críticos ao governo. Outros quatro foram registrados contra
jornalistas de meios estatais.
Ao longo de todo ano de 2011, houve 94
casos. De acordo com o Ipys, os alertas mais comuns são ameaças - às vezes
concretizadas - de agressões físicas e roubo ou confisco de equipamentos, como
câmeras, gravadores e microfones.
HUGO CHAVEZ E LULA
Há também, segundo o instituto e
jornalistas locais, a pressão econômica contra veículos privados, exercida por
meio de remanejamento de publicidade oficial, subsídio a veículos estatais e
pressão política contra anunciantes.
Na Venezuela não há casos exacerbados
de violência, como na Colômbia ou no México. Em dez anos houve seis mortes. As
coisas são feitas de maneira mais sutil", disse ao Estado a diretora
executiva do Ipys, María Helena Balbi.
"Além disso, em ano eleitoral, há
muito mais mobilização e o clima político fica muito mais polarizado."
FRASES DO DIA
Na verdade hoje são frases, todas ditas pelo Sr. Cachoeira em sua fala na abertura de seu depoimento na CPI
"Excelentíssimos
senadores e deputados. Preferia estar entre os senhores em outras condições.
Meu respeito por esta Casa é incondicional e não tem limites. Dos Poderes que
constituem a República, este sem dúvida, é o mais transparante. E talvez por
isso o mais atacado e incompreendido.
Quero
tranquilizá-los. Estamos juntos e do mesmo lado. Sou devoto da racionalidade e
da lógica. Não deixei de ser nem nos momentos mais incômodos e cruéis do
período que atravesso. Estou em paz com a minha consciência. Não tenho razão
para perturbar a paz de ninguém.
Aprendi
muito cedo que a amizade é o bem mais precioso que podemos acumular. E que o
homem rico é aquele que soube montar uma rede extensa e variada de
relacionamentos.
Sou fiel
aos amigos. Se eles estão bem, estou bem. Se estão mal, bem não posso estar.
Meus amigos estão em toda parte. Não distingo entre os que pensam de uma forma
ou de outra.
Ajudo
aqueles que enfrentam eventuais dificuldades. Porque sei que eles não me
faltarão se um dia precisar de sua ajuda.
Minha moeda
da sorte é a confiança. Ela está na base da fortuna que construí. Se um dia se
extraviasse, tudo ruiria. Não tenho mais idade para jogar fora o que conquistei
e recomeçar. Acima de tudo: não tenho motivos para isso."
Não precisa que sejamos muito inteligentes
ao ler e entender o sentido legítimo das frases do Sr. Cahoeira, é uma informação
valiosa para quem temia que ele desse com a língua nos dentes, não há o que se
temer amigos, eu ficarei calado e não entregarei ninguém, fiquem tranqüilos
tudo se resolverá!!!
Até amanhã
AS FOTOS INSERIDAS O FORAM PELO BLOGUEIRO. Juarez Capaverde
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