quinta-feira, 24 de maio de 2012

MENTIRAS DE LULA EM SEU DELÍRIO - AZEDOU RELAÇÃO DO PT COM PMDB - ECONOMIA O ERRO PETISTA - LEI DA ANISTIA VENCE MAIS UMA -CAÇADOR DE JORNALISTA, COLLOR DE MELO - VENEZUELA MARAVILHA OUTRO PAÍS DE ALICE -


Bom dia, MENTIRAS DE LULA EM SEU DELÍRIO, ontem escrevi aqui neste blog que Lula estava mentindo quando disse em seu discurso na Câmara Paulista que as elites não o tiraram do poder por causa do povo, que o povo não iria aceitar, e contou um monte mentiras, escrevi que logo alguém teria a coragem de falar a verdade, alguém que participou daqueles momentos e sabe a verdade, não a que conta Lula, um mentiroso, bem, hoje me deparo com um artigo no Estado de São Paulo, que confirma parte do que eu escrevi, só não conta a história toda como lhes informei ontem, logo este cretino será desmascarado, e tudo virá à tona, será informada ação por ação que foi realizada naqueles momentos para que ele continuasse como Presidente do país, graças a pessoas que realmente pensaram no povo brasileiro e nas conseqüências que poderiam advir do ato de depô-lo, conseqüências estas que poderiam tirar o Brasil do rumo certo, e por insistência de uma alta figura de seu staf, muito conceituado, deixaram as coisas do modo que estavam, hoje, acredito que entendem ter sido um erro muito grande poupar este cretino, mas o que estava feito, feito estava. Graças a boa vontade de parte destas “elites” que Lula tanto agride, ele pôde seguir com seu mandato e assim receber as glórias do plano idealizado no governo Fernando Henrique, agora está se achando, como se diz “subiu pra cabeça” e vive a dizer mentiras, jogando na “cara” daqueles que o ajudaram no momento dramático em que passava na ocasião, é o legítimo porco que come depois vira o cocho, este é o grande Lula que todos pensam que é um poço de honestidade, mas não é não, é um grande estelionatário, um mentiroso, pena que o povo não sabe da história e são poucos que a podem contar, infelizmente, mas um dia quem sabe se animarão a calar a boca deste grande cretino, o verdadeiro chefe da quadrilha do mensalão. Leiam; 
Juarez Capaverde


Prisioneiro do ressentimento


O Estado de S.Paulo
Mais velho, mais sofrido - e nem por isso mais sábio -, o ex-presidente Lula levou para a Câmara Municipal de São Paulo, onde receberia na segunda-feira o título de Cidadão Paulistano, as suas obsessões e os seus fantasmas: as elites e o mensalão.

Ao elogiar no seu discurso a gestão da prefeita Marta Suplicy, ele se pôs a desancar a "parte da elite" de cujo preconceito ela teria sido vítima "porque ousou governar para os pobres". Marta fez os CEUs (centros educacionais unificados), exemplificou, para acolher crianças de favelas, algo inaceitável para aqueles que não querem que os outros sejam "pelo menos iguais" a eles.

O ressentimento de que Lula é prisioneiro o impede de aceitar que, numa megalópole como esta, há de tudo para todos os gostos e desgostos - e não apenas no topo da pirâmide social. Os que nele se situam, uma população que o tempo e as oportunidades de ascensão de há muito tornaram heterogênea, não detêm o monopólio do preconceito de classe.

Durante anos, até eleitores mais pobres, portadores, quem sabe, do proverbial complexo de vira-lata, refugaram a ideia de votar em um candidato presidencial que, vindo de onde veio e com pouco estudo, teria as mesmas limitações que viam em si para governar o Brasil.

Lula tampouco admite, ao menos em público, que dificilmente teria chegado lá se o destino não o tivesse levado a viver na mais aberta sociedade do País - que também abriga, repita-se, cabeças egoístas e retrógradas, mas onde o talento, o trabalho e a perseverança são os mecanismos por excelência de equalização social.

Em 1952, quando a sua mãe o trouxe com alguns de seus irmãos para cá, estava em pleno andamento, aliás, a substituição das tradicionais elites políticas paulistas por nomes que expressavam as mutações por que vinha passando desde a 2.ª Guerra Mundial o perfil demográfico da capital.

Pelo voto popular, chegaram ao poder descendentes de imigrantes e outros tantos cujas famílias, vindas de baixo, prosperaram com a industrialização, educaram os filhos e os integraram, à americana, na renovada estrutura política. O curso natural das coisas, pode-se dizer, consumou a metamorfose na pessoa do carismático torneiro mecânico pau de arara ungido presidente da República.

No Planalto, é bom que não se esqueça, ele vergastava as elites nos palanques e se acertava na política com o que elas têm de pior. Lula se amancebou com expoentes do coronelato do atraso, do patrimonialismo e da iniquidade - o mesmo estamento oligárquico que contribuiu para confinar à miséria incontáveis milhões de nordestinos.

Elas não lhe faltaram no transe do mensalão - "um momento", repetiu pela enésima vez o mais novo cidadão paulistano, "em que tentaram dar um golpe neste país". Na sua versão da história, as elites, a oposição e a mídia só desistiram de destituí-lo de medo de "enfrentarem o povo nas ruas". Falso.

 Lula ainda não havia completado o trajeto da contrição - "eu não tenho nenhuma vergonha de dizer ao povo brasileiro que nós temos que pedir desculpas" - à ameaça de apelar ao povo, quando a oposição preferiu não pedir o seu impeachment para não traumatizar o País pela segunda vez em 13 anos. Pelo menos um dos homens do presidente, ministro de Estado, procurou os líderes oposicionistas para dissuadi-los da iniciativa.

O estopim foi o depoimento do marqueteiro de Lula, Duda Mendonça, na CPI dos Correios, em agosto de 2005. Ele revelou ter recebido em conta que precisou abrir no paraíso fiscal das Bahamas, a conselho de Marcos Valério, o publicitário que viria a ser o pivô do mensalão, a soma de R$ 10 milhões pelos serviços prestados três anos antes à campanha presidencial do petista e ao partido.

 Afinal, parcela da bolada já estava no exterior e outra sairia do caixa 2 da agremiação - os famosos "recursos não contabilizados" que Lula admitiria existir na reunião ministerial que convocou para o dia seguinte da oitiva de Duda. Tecnicamente, o PT poderia ter o seu registro cassado, e o presidente poderia ser afastado, se as elites quisessem levar a ferro e fogo o combate político. Se conspiração houve, em suma, foi para "deixar pra lá".
(..)




II-

Parece que AZEDOU ENTRE PT E PMDB, apesar dos esforços do Sr. Vacarezzo-PT, do Sr. Relator Odair Cunha-PT e do Presidente Sr. Vital-PMDB do Rego, as coisas não estão indo de acordo com o programado, com a Delta se agigantando nos documentos analisados, não vai restar outra alternativa ao Sr. Relator a de focar na Delta nacional e assim irão aparecer os seus tentáculos com muita gente que estava sendo protegida, principalmente do poder central, já não há mais como segurar as investigações, vamos ver agora qual será a atitude da tropa de choque do PT e seus aliados, com certeza irão pensar em algo para complicar o andamento da CPI como o tem feito até agora. Leiam;
 Juarez Capaverde

Fim de sigilo bancário da Delta põe PT e PMDB em crise


Relator apoia estender investigação à direção nacional da empresa e a Cavendish

23 de maio de 2012


Eugênia Lopes, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - O PT e o PMDB estão em pé de guerra depois de o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), ter defendido a quebra do sigilo bancário da Delta Construções em nível nacional e de seu principal acionista, Fernando Cavendish.

Diante da crise, Cunha optou nesta quarta-feira, 23, pela cautela. Mas o deputado confidenciou a correligionários que fez uma reavaliação da blindagem da empreiteira e que, diante das evidências, não tem como evitar que as investigações recaiam sobre a Delta nacional e seu proprietário.

A decisão irritou o PMDB, em especial a ala ligada ao governador do Rio, Sérgio Cabral. Ele é amigo de Cavendish, com quem viajou para o exterior. Os peemedebistas alegam que a quebra de sigilo da Delta é uma reivindicação da oposição para tirar o foco do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, que estaria envolvido com o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Com a provável aprovação da quebra dos sigilos da Delta, os peemedebistas estão certos de que a oposição terá munição para pedir a convocação de Cabral.

Em represália, o PMDB passou nesta quarta a trabalhar com a ideia de não se aliar ao PT para convocar Perillo. Dizem que é mais fácil, agora, não aprovar a convocação de nenhum dos governadores alvo de denúncias.

‘Não é nosso’. Por ora, a cúpula do PMDB tenta manter postura de distanciamento. A alegação é que Cabral nunca foi “nosso” - ou seja, do PMDB - e não haveria motivos para o partido se empenhar na sua defesa. O líder da sigla na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), avisou que não pretende trocar seus titulares na CPI - Luiz Pittman (DF) e Íris Araújo (GO). Eles prometem votar a favor da quebra do sigilo.

Segundo integrantes da CPI, Cunha cogitou tornar a sessão de hoje em administrativa, para aprovar a quebra dos sigilos da Delta nacional e de Cavendish. O relator teria sido demovido da ideia pelo próprio PT. “Não se pode fazer uma reunião administrativa nas coxas”, disse o ex-líder Cândido Vaccarezza (PT-SP), ao garantir que apoia a decisão de pedir a quebra dos sigilos.

Para os aliados, Cunha mudou sua postura e resolveu contrariar a blindagem à Delta porque está preocupado com sua imagem. O petista sonha em ser candidato ao governo de Minas, em 2014, e não quer “queimar” sua biografia. Ele estaria passando por processo semelhante ao que ocorreu na CPI dos Correios, quando o presidente Delcídio Amaral (PT-MS) e o relator Osmar Serraglio (PMDB-PR) também mudaram de comportamento ao longo das investigações e denunciaram a existência do “mensalão” no governo Lula.

Cunha decidiu ampliar a apuração após documentos da Operação Saint-Michel - deflagrada pelo Ministério Público do Distrito Federal após a Monte Carlo - apontaram que os ex-diretores da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, e no Sudeste, Heraldo Puccini, tinham procuração para movimentar dinheiro em contas nacionais da empreiteira.

III-

Por diversas vezes expressei aqui minha dúvidas sobre as atitudes do Sr. Mantega na ECONOMIA, eles não sabem mais o que fazer para manter o Brasil no rumo, e ficam a tomar atitudes errôneas, ao invés de investimentos agem para que o povo mais fique endividado forçando uma falsa recuperação no crescimento do PIB, a arrecadação que o governo faz, daria para que houvessem de fato os investimentos necessários ao desenvolvimento sustentável para o país ao invés do falso crescimento, este puxado pelo consumo já no extremo limite pelas famílias brasileiras, causando alto  grau de inadimplência e que vem crescendo mês a mês, mas não, continuam a fazer com que o povo mais se endivide e isto logo irá transformar o país num poço sem fundo no crédito, então quero ver como irão fazer para retornar ao Brasil que temos hoje, como já disse eles estão perdidos, leiam abaixo um artigo do economista Celso Ming que demonstra isto com maior clareza. Leiam;
Juarez Capaverde




Dilma turbina o pibinho

23 de maio de 2012 | 3h 07

Celso Ming - O Estado de S.Paulo

O governo Dilma reeditou o sétimo pacote de estímulo ao consumo desde 2008. O objetivo imediato é desencalhar os estoques da indústria automobilística que atingiram os maiores níveis desde novembro de 2008.

A principal aflição que toma conta do governo é a iminência de novo pibinho em 2012. O ano de 2011 terminou com uma promessa solene: o avanço do PIB neste ano seria de 5%. Mas já nas primeiras semanas de 2012, o ministro Guido Mantega passou a falar em algo entre 4,0% e 4,5%, em desacordo com projeções do Banco Central, que insistiam em somente 3,0%. Agora, Mantega diz que o avanço do PIB neste ano será "maior do que o do ano passado", quando cresceu só 2,7%. E, ontem, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, admitiu que o crescimento do PIB ficará "algo acima da média global", que ele estima entre 2,5% e 3,0%.

O principal problema desse novo pacote não é o especial desvelo com que trata a indústria de veículos e deixa os demais setores ao deus-dará. É a estratégia de tentar compensar a relativa desaceleração interna com mais consumo apoiado no crédito - e não com mais investimento.

Já há indicações suficientes para entender que o comprador está endividado até o pescoço. A inadimplência no financiamento de veículos mais do que dobrou em apenas um ano. Foi de 2,8% para 5,7%. A retranca com que o setor bancário vinha trabalhando o segmento não tem a ver com má vontade, mas, sim, com uma questão técnica: o preço de revenda do carro usado já está de 20% a 30% mais baixo do que o saldo das dívidas contraídas por ocasião da compra. Ou seja, a reserva de domínio, que constitui a garantia do financiador, perdeu qualidade e aumentou o risco da operação.

O orçamento das classes médias está fortemente comprometido com mais despesas com serviços, sobretudo tarifas de celular e de TV por assinatura; ensino; condução; viagens; academia; refeições fora de casa; etc. Empurrá-las a mais endividamento tem tudo para ser o contrário do que vinha sendo tentado - ou seja, tem tudo para ser uma política macroimprudencial.

Em outras palavras, esse modelo que dá prioridade ao consumo e ao endividamento familiar já deu o que tinha de dar. Ninguém no governo parece ligar para os enormes congestionamentos que paralisam as grandes cidades do País. Eles querem empurrar mais veículos para a população. Não levam em consideração que a reaceleração da produção poderia ser promovida com muito mais vantagens se fosse acionado o investimento.

Por que não agilizar a construção de linhas de metrô, portos, retroportos, aeroportos, estradas de ferro e de rodagem? Há o pré-sal a desenvolver e, no entanto, a Petrobrás não só continua patinando em desempenho reconhecidamente insatisfatório em produção, mas também se prepara para desinvestir maciçamente - porque não dá conta do que já assumiu.

Por que não dar mais atenção à infraestrutura, que, no Brasil, é tão precária e tão cara? Mas não. Os dirigentes das montadoras estão ameaçando com férias coletivas... Assim, passa a ser de interesse nacional acalmá-los.

Paradoxalmente, essa suposta defesa do emprego ocorre quando o mercado de trabalho vive seu melhor momento histórico e quando o consumo cresce acima de 6% ao ano.

Acima, como a arrecadação do governo federal avança sobre o bolso do contribuinte, a despeito do baixo desempenho da indústria. É o resultado do consumo cada vez mais robusto.

Sempre mais. Em abril, a receita atingiu R$ 92,6 bilhões, 11,7% maior do que a de março e 3,5% maior do que a de abril de 2011, já descontada a inflação.

Menos pobreza. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, festejou nesta terça-feira a ascensão das classes médias. Disse ele: “As classes D e E estão desaparecendo. Estão virando classe C”.

IV-

Eles não vão aprender mesmo, ainda não entenderam que a LEI DA ANISTIA não permite que ninguém mais seja acusado judicialmente pelos crimes cometidos na ditadura, sejam militares ou não, é uma vergonha que membros do Ministério Público, Promotores, não estarem familiarizados com a Lei e continuem a tentar imputar a militares crimes no entender deles, todos foram beneficiados pela Leia da Anistia, ambos os lados tiveram a garantia de que não haveriam mais punições, mesmo assim, insuflados por alguns membros do governo, tentam intimidar as pessoas que julgam terem agido de forma em desacordo com os direitos humanos, será que acusariam também aqueles que se intitularam guerrilheiros na luta contra o Estado, que também cometeram muitas atrocidades e tiraram a vida de inocentes? Leiam;
 Juarez Capaverde

Justiça Federal rejeita denúncia do MPF contra o coronel Ustra

Promotores acusaram o militar pelo sequestro de líder sindical desaparecido desde 1971


Fausto Macedo, de O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO - A Justiça Federal rejeitou denúncia criminal contra o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o Doi-Codi – núcleo militar de torturas nos anos de chumbo –, e o delegado da Polícia Civil Dirceu Gravina, o JC, acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) por crime de sequestro qualificado e continuado do bancário e líder sindical Aluízio Palhano Pedreira Ferreira, preso em maio de 1971, até hoje desaparecido.

Em sentença de 18 páginas, o juiz Márcio Rached Millani, da 10.ª Vara Criminal Federal em São Paulo, assevera que a Lei 12.528/2011, que criou a Comissão Nacional da Verdade, “sancionada pela presidente Dilma Rousseff, ela própria uma das vítimas do regime de exceção, não tem o intuito de punir os autores dos delitos, mas apenas a finalidade de examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos”.

O MPF imputou a Ustra, hoje coronel reformado, e a Gravina, ainda no exercício da função, crimes de detenção ilícita, privação da liberdade e torturas contra Ferreira. Citando voto do ministro Celso de Mello, do STF, o juiz Millani invoca o alcance da Lei de Anistia. “Pode-se asseverar que os crimes praticados durante o período do regime militar foram anistiados, não somente aqueles perpetrados pelos que combatiam o regime então vigente, mas também aqueles cometidos por aqueles que visavam a sua manutenção.”

O juiz assinala que "não é segredo que alguns segmentos da sociedade querem a revogação da Lei de Anistia".

"Sucede que nem este juízo, tampouco a Comissão da Verdade têm legitimidade para as mudanças propostas”, assinala. “Outra interpretação da Lei de Anistia só poderá ser realizada pelo Supremo Tribunal Federal, ao passo que a revogação da lei é de responsabilidade do Congresso Nacional. Não vislumbro qualquer intenção do Estado brasileiro na punição dos crimes cometidos no período de exceção."

"O recebimento da denúncia implicaria, por um lado, na desconsideração, por via oblíqua, de decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal em processo concentrado de controle de constitucionalidade e, por outro, na aceitação de tese (do MPF) comprovadamente dissociada da realidade”, adverte Millani.

O juiz federal observa que “o MPF demonstra preocupação com as sanções a que estará sujeito o Brasil caso a denúncia não seja recebida, uma vez que ela tem, entre as suas finalidades ‘prevenir futura nova condenação do Estado brasileiro pela omissão no cumprimento das obrigações voluntariamente assumidas, notadamente no que se refere ao cumprimento das decisões emanadas da Corte Interamericana de Direitos Humanos’”.

Para Millani, o recebimento ou não da denúncia é irrelevante para tal prevenção. “Independentemente do resultado deste processo, o Brasil continuará a desrespeitar o julgado da Corte Interamericana, pois ainda restarão sem punição os casos de homicídio, tortura, etc. [...]Constata-se a total incompatibilidade entre o decidido pelo STF e o decidido pela Corte Interamericana e, seja qual for o caminho escolhido, haverá o desrespeito ao julgado de uma delas.”

Márcio Millani anota que embora haja provas de que Ferreira realmente foi vítima de sequestro, as últimas notícias de que se tem dele são de maio de 1971. O juiz destaca que se Ferreira ainda estivesse vivo "teria hoje cerca de noventa anos, idade que, com certeza, não atingiria caso ainda estivesse em cativeiro".




V-

O caçador de marajás agora virou CAÇADOR DE JORNALISTAS, sim senhor, o Sr. Collor de Mello Senador (uma vergonha pra o país), hoje culpa a imprensa por seus crimes, e está a caça desta imprensa na pessoa do jornalista Policarpo Jr. da revista Veja, quer ligar o Sr. Policarpo ao Sr. Cahoeira de toda maneira, na CPI de que faz parte, seu principal objetivo e alvo é a imprensa livre, insuflado pelo grande amigo de hoje o Sr. Lula, somente age na agressão ao jornalista, não está nem aí, como se diz para o que realmente acontece no submundo criminoso do Sr. Cachoeira e seus tentáculos, seu reinado acabou por ter esta imprensa que tanto alveja, levado ao conhecimento do povo brasileiro quem de fato era ele, uma fraude, assim como o é o Sr. Lula, seu principal acusador na época e hoje amigo de todas as horas, é de ficar enojado com esta gente que infelizmente está no Congresso por culpa dos maus votos de eleitores muitas vezes sem cultura suficiente para entender quem são de fato esta gente. Leiam o artigo do Sociólogo e Doutor Demétrio Magnoli que nos explica bem o que acontece. Leiam;
Juarez Capaverde

Os bons companheiros

24 de maio de 2012 | 3h 09
Artigo publicado no Estadão.com.br- Opinião

Demétrio Magnoli

De "caçador de marajás" Fernando Collor transfigurou-se em caçador de jornalistas. Na CPI do Cachoeira seu alvo é Policarpo Jr., da revista Veja, a quem acusa de se associar ao contraventor "para obter informações e lhe prestar favores de toda ordem". Collor calunia, covardemente protegido pela cápsula da imunidade parlamentar. Os áudios das investigações policiais circulam entre políticos e jornalistas - e quase tudo se encontra na internet. Eles atestam que o jornalista não intercambiou favores com Cachoeira. A relação entre os dois era, exclusivamente, de jornalista e fonte - algo, aliás, registrado pelo delegado que conduziu as investigações.

Jornalistas obtêm informações de inúmeras fontes, inclusive de criminosos. Seu dever é publicar as notícias verdadeiras de interesse público. Criminosos passam informações - verdadeiras ou falsas - com a finalidade de atingir inimigos, que muitas vezes também são bandidos. O jornalismo não tem o direito de oferecer nada às fontes, exceto o sigilo, assegurado pela lei. Mas não tem, também, o direito de sonegar ao público notícias relevantes, mesmo que sua divulgação seja do interesse circunstancial de uma facção criminosa.

Os áudios em circulação comprovam que Policarpo Jr. seguiu rigorosamente os critérios da ética jornalística. Informações vazadas por fontes diversas, até mesmo pela quadrilha de Cachoeira, expuseram escândalos reais de corrupção na esfera federal. Dilma Rousseff demitiu ministros com base nessas notícias, atendendo ao interesse público. A revista em que trabalha o jornalista foi a primeira a publicar as notícias sobre a associação criminosa entre Demóstenes Torres e a quadrilha de Cachoeira - uma prova suplementar de que não havia conluio com a fonte. Quando Collor calunia Policarpo Jr., age sob o impulso da mola da vingança: duas décadas depois da renúncia desonrosa, pretende ferir a imprensa que revelou à sociedade a podridão de seu governo.
                                                             JOSÉ DIRCEU
A vingança, porém, não é tudo. O senador almeja concluir sua reinvenção política inscrevendo-se no sistema de poder do lulopetismo. Na CPI opera como porta-voz de José Dirceu, cujo blog difunde a calúnia contra o jornalista. Às vésperas do julgamento do caso do mensalão, o réu principal, definido pelo procurador-geral da República como "chefe da quadrilha", engaja-se na tentativa de desqualificar a imprensa - e, com ela, as informações que o incriminam.

O mensalão, porém, não é tudo. A sujeição da imprensa ao poder político entrou no radar de Lula justamente após a crise que abalou seu primeiro mandato. Franklin Martins foi alçado à chefia do Ministério das Comunicações para articular a criação de uma imprensa chapa-branca e, paralelamente, erguer o edifício do "controle social da mídia". A sucessão, contudo, representou uma descontinuidade parcial, que se traduziu pelo afastamento de Martins e pela renúncia ao ensaio de cerceamento da imprensa. Dirceu não admitiu a derrota, persistindo numa campanha que encontra eco em correntes do PT e mobiliza jornalistas financiados por empresas estatais. Policarpo Jr. ocupa, no momento, o lugar de alvo casual da artilharia dirigida contra a liberdade de informar.

No jogo da calúnia, um papel instrumental é desempenhado pela revista Carta Capital. A publicação noticiou falsamente que Policarpo Jr. teria feito "200 ligações" telefônicas para Cachoeira. Em princípio, nada haveria de errado nisso, pois a ética nas relações de jornalistas com fontes não pode ser medida pela quantidade de contatos. Entretanto, por si mesmo, o número cumpria a função de arar o terreno da suspeita, preparando a etapa do plantio da acusação, a ser realizado pela palavra sem freios de Collor. Os áudios, entretanto, evidenciaram a magnitude da mentira: o jornalista trocou duas - não 200 - ligações com sua fonte.
                                                    LULA COM MINO CARTA
A revista não se circunscreveu à mentira factual. Um editorial, assinado por Mino Carta, classificou a suposta "parceria Cachoeira-Policarpo Jr." como "bandidagem em comum". Editoriais de Mino Carta formam um capítulo sombrio do jornalismo brasileiro. Nos anos seguintes ao AI-5, o atual diretor de redação da Carta Capital ocupava o cargo de editor de Veja, a publicação em que hoje trabalha o alvo de suas falsas denúncias. Os editoriais com a sua assinatura eram peças de louvação da ditadura militar e da guerra suja conduzida nos calabouços. Um deles, de 4 de fevereiro de 1970, consagrava-se ao elogio da "eficiência" da Operação Bandeirante (Oban), braço paramilitar do aparelho de inteligência e tortura do regime, cuja atuação "tranquilizava o povo". O material documental está disponível no blog do jornalista Fábio Pannunzio (http://www.pannunzio.com.br/), sob a rubrica Quem foi quem na ditadura.
                                            PAULO HENRIQUE AMORIM
Na Veja de então, sob a orientação de Carta, trabalhava o editor de Economia Paulo Henrique Amorim. A cooperação entre os cortesãos do regime militar renovou-se, décadas depois, pela adesão de ambos ao lulismo. Hoje Amorim faz de seu blog uma caixa de ressonância da calúnia de Carta dirigida a Policarpo Jr. O fato teria apenas relevância jurídica se o blog não fosse financiado por empresas estatais: nos últimos três anos, tais fontes públicas transferiram bem mais de R$ 1 milhão para a página eletrônica, distribuídos entre a Caixa Econômica Federal (R$ 833 mil), o Banco do Brasil (R$ 147 mil), os Correios (R$ 120 mil) e a Petrobrás (que, violando a Lei da Transparência, se recusa a prestar a informação).

Dilma não deu curso à estratégia de ataque à liberdade de imprensa organizada no segundo mandato de Lula. Mas, como se evidencia pelo patrocínio estatal da calúnia contra Policarpo Jr., a presidente não controla as rédeas de seu governo - ao menos no que concerne aos interesses vitais de Dirceu. A trama dos bons companheiros revela a existência de um governo paralelo, que ninguém elegeu.
·         SOCIÓLOGO,  É DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP.
·         E-MAIL: DEMETRIO.MAGNOLI@UOL.COM.BR


VI-
Leiam abaixo o que acontece no país exemplo de Lula e sua turma, a VENEZUELA, onde o respeito aos direitos humanos inexistem, e aqui eles os petistas querem que os sejam respeitados até o passado mais distante (Comissão da Verdade), mas mesmo assim admiram e cantam que a democracia Venezuelana é um exemplo, e que seu governante, ditador Hugo Chavez, deve continuar no poder para o bem do povo, inclusive mandaram seu marqueteiro João Santana para criar a Venezuela das Maravilhas, e o Sr. Zé Chefe de Quadrilha Dirceu para ajudá-lo a se re-reeleger, quando digo que estes petistas são uns caras-de-pau muitos não acreditam. Leiam; 
Juarez Capaverde

Campanha na Venezuela tem denúncias de agressões a jornalistas

Luiz Raatz, Estadão.com.br
                                                                HUGO CHAVEZ
A campanha presidencial venezuelana tem sido marcada por acusações de agressões a jornalistas. Desde janeiro, o Instituto Prensa y Sociedad (Ipys), entidade que monitora a liberdade de imprensa no país, registrou 64 alertas de agressões ou intimidações ao exercício da profissão.

Deles, 60 atingiram profissionais de veículos críticos ao governo. Outros quatro foram registrados contra jornalistas de meios estatais.

Ao longo de todo ano de 2011, houve 94 casos. De acordo com o Ipys, os alertas mais comuns são ameaças - às vezes concretizadas - de agressões físicas e roubo ou confisco de equipamentos, como câmeras, gravadores e microfones.
                                                       HUGO CHAVEZ E LULA
Há também, segundo o instituto e jornalistas locais, a pressão econômica contra veículos privados, exercida por meio de remanejamento de publicidade oficial, subsídio a veículos estatais e pressão política contra anunciantes.

Na Venezuela não há casos exacerbados de violência, como na Colômbia ou no México. Em dez anos houve seis mortes. As coisas são feitas de maneira mais sutil", disse ao Estado a diretora executiva do Ipys, María Helena Balbi.

"Além disso, em ano eleitoral, há muito mais mobilização e o clima político fica muito mais polarizado."

FRASES DO DIA
Na verdade hoje são frases, todas ditas pelo Sr. Cachoeira em sua fala na abertura de seu depoimento na CPI

"Excelentíssimos senadores e deputados. Preferia estar entre os senhores em outras condições. Meu respeito por esta Casa é incondicional e não tem limites. Dos Poderes que constituem a República, este sem dúvida, é o mais transparante. E talvez por isso o mais atacado e incompreendido.

Quero tranquilizá-los. Estamos juntos e do mesmo lado. Sou devoto da racionalidade e da lógica. Não deixei de ser nem nos momentos mais incômodos e cruéis do período que atravesso. Estou em paz com a minha consciência. Não tenho razão para perturbar a paz de ninguém.

Aprendi muito cedo que a amizade é o bem mais precioso que podemos acumular. E que o homem rico é aquele que soube montar uma rede extensa e variada de relacionamentos.

Sou fiel aos amigos. Se eles estão bem, estou bem. Se estão mal, bem não posso estar. Meus amigos estão em toda parte. Não distingo entre os que pensam de uma forma ou de outra.

Ajudo aqueles que enfrentam eventuais dificuldades. Porque sei que eles não me faltarão se um dia precisar de sua ajuda.

Minha moeda da sorte é a confiança. Ela está na base da fortuna que construí. Se um dia se extraviasse, tudo ruiria. Não tenho mais idade para jogar fora o que conquistei e recomeçar. Acima de tudo: não tenho motivos para isso."



Não precisa que sejamos muito inteligentes ao ler e entender o sentido legítimo das frases do Sr. Cahoeira, é uma informação valiosa para quem temia que ele desse com a língua nos dentes, não há o que se temer amigos, eu ficarei calado e não entregarei ninguém, fiquem tranqüilos tudo se resolverá!!!

Até amanhã


 AS FOTOS INSERIDAS O FORAM PELO BLOGUEIRO. Juarez Capaverde

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