sexta-feira, 4 de maio de 2012

DILMA NÃO SABIA! - AMIGOS OCULTOS DE SÉRGIO CABRAL - FERNANDO COLLOR PETISTA? - ZÉ DIRCEU O MÁGICO - RUY FALCÃO DO PT O "ABUTRE".


Bom dia, DILMA A MÃE DO PAC pediu a seus auxiliares uma devassa nos contratos com a Delta! Ops, desde o inicio da fantasia do PAC seu padrinho Lula lhe deu os méritos e as rédeas do tal programa de fantasia do Brasil Maravilha, tida como a super gerente, não sabia de nada que se passava com a Delta, onde será que estava Dilma? Expliquem-me, como um gerente de alguma coisa não sabe o que se passa do seu dia a dia de atribuições? Como você gerencia algo, mas não sabe o que se passa entre as atitudes necessárias ao bom desempenho desta função? Onde estava a super gerente quando aconteciam os mal feitos e desvios? Tudo bem, acreditando que a gerencia de um país como o Brasil seja difícil e se tenha que delegar autoridade a subordinados, mas, não saber o que fazem estes subordinados é incompetência, uma pessoa deste quilate não sobreviveria na iniciativa privada muito tempo, porem, levada pela publicidade se tornou Presidente deste mesmo Brasil, complicado de gerenciar! Como seu antecessor, D. Dilma não sabia de nada até explodir o caso Cachoeira, que está levando mais podridão para junto do Palácio do Planalto e sua moradora, e a pergunta que não quer calar: Porque D.Dilma ao ser avisada pelo CGU não tomou a iniciativa de investigar? Só agora que a imprensa (que eles querem calar) divulgou toda a sujeira D. Dilma manda averiguar! Transcrevo o texto do jornalista Guilherme Fiúza que define bem a super gerente. Leiam;
AMIGOS OCULTOS - Mais um amigo do Sr. Governador Sérgio Cabral do Rio estava na festa em Paris, um “amigo” que também tem contratos com o governo do Rio, e diga-se, muitos contratos de somas importantes, verbas públicas que jorram pelas torneiras do governo Cabral, e mesmo assim, a CPI do Cachoeira e Delta, não estão com vontade de investigar o amigo do Rei Sérgio Cabral, hoje mesmo, lerão abaixo, o Presidente do PT Ruy Falcão o Abutre, veio a público dizer que não há indícios para investigarem Cabral nem Agnelo do DF, somente Perillo (PSDB) tem envolvimento suficiente para ser chamado a depor, parece brincadeira, mas não é como lerão na reportagem do IG. Leiam;
COLLOR - Quem diria, o Sr. Collor hoje é um aliado do PT, de investigado, passou a investigador, o tempo nos mostra quem é quem. Apesar de ter sido obrigado a renunciar muito em parte pela pressão exercida pelo PT, hoje o Sr. Collor é o escudeiro da linha de frente do partido, na CPI está fazendo o que os petistas mandam, tentando de todas as maneiras ajudar a livrar a cara dos envolvidos que pertencem aos quadros dos amigos de hoje, é, este congresso é, como já disse aqui, uma piada. Leiam;
ZÉ DIRCEU O MÁGICO – Alem de chefe de quadrilha o Zé Dirceu também é mágico, pródigo em resolver como se alia empresas do governo federal com uma empreiteira para que rapidamente ela se torne uma das maiores do país sendo inclusive a maior recebedora de verbas do governo, como será que se deu esta mágica? Com sua força dentro do PT, Zé Dirceu apesar de estar sendo réu em processo, e não exercer funções no partido, continua mandando e desmandando no PT junto com Lula, e, junto ao governo federal com sua títere D. Dilma, em reportagem que vai hoje as bancas a Veja traz revelações e ponderações importantes, transcrevo abaixo trecho de considerações que estarão na revista. Leiam;
FALCÃO “O ABUTRE” O presidente do PT Ruy Falcão, como sempre, vem à mídia para desclassificar as acusações contra os seus (Sérgio Cabral e Agnelo Queiroz), porem vem também para crucificar seus opositores, o cara é tão disfarçado que não dá para acreditar, tenho para mim que o Sr. Falcão acredita que ninguém lê jornais ou assiste noticiários na televisão que o povo brasileiro é alienado, só pode ser isto, ou então, o que acredito, é falso como seu líder petista Lula o que não sabia, e tem a coragem de vir a dar entrevista para dizer tantas besteiras, como eu já disse: De Falcão não tem nada (pobre ave), tem sim de Abutre, uma ave de rapina, cujo banquete é a carniça como o faz o Sr. Falcão. Leiam;



Dilma e o fantasma da Delta

GUILHERME FIUZA
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GUILHERME FIUZA é jornalista. Publicou os livros Meu nome não é Johnny, que deu origem ao filme, 3.000 dias no bunker e Amazônia, 20º andar. Escreve quinzenalmente em ÉPOCA gfiuza@edglobo.com.br
Dilma Rousseff pediu a sua assessoria um pente-fino nos contratos da construtora Delta com o governo federal. A presidente da República quer saber se há irregularidade em alguma dessas obras. O Brasil assiste embevecido a mais uma cartada moralizadora da gerente. Mas o ideal seria ela pedir a sua assessoria, antes do pente-fino, uns óculos de grau. Se Dilma não enxergou o que a Delta andou fazendo com seu governo, está correndo perigo: pode tropeçar a qualquer momento num desses sacos de dinheiro que atravessam seu caminho, rumo às obras superfaturadas do PAC.

Como todos sabem, até porque Lula cansou de avisar, Dilma é a mãe do PAC. Por uma dessas coincidências da vida, a Delta é a empreiteira campeã do PAC. Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), as irregularidades nas obras tocadas pela Delta vêm desde 2007. A mãe do PAC teve pelo menos cinco anos para enxergar com quem seu filho estava se metendo. E a Delta era a principal companhia do menino, andando com ele Brasil afora num variado roteiro de traquinagens. Mas as mães de hoje em dia são muito ocupadas, não têm tempo para as crianças.

Felizmente, sempre tem uma babá, uma vizinha, uma amiga atenta para abrir os olhos dessas mães distraídas. Dilma teve essa sorte, em setembro de 2010. A CGU, que vive controlando a vida alheia – uma espécie de bisbilhoteira do bem –, deu o serviço completo: contou a Dilma e Lula (a mãe e o padrasto) que o PAC vinha sendo desencaminhado pela Delta. Superfaturamento, fraudes em licitações, pagamento de propinas e variadas modalidades de desvio de dinheiro público – inclusive com criminosa adulteração de materiais em obras de infraestrutura – estavam entre as molecagens da empreiteira com o filho prodígio da então candidata a presidente.

De posse do relatório da CGU, expondo a farra da Delta nas obras do PAC, o que fez Dilma Rousseff? Eleita presidente, assinou mais 31 contratos com a Delta.

Talvez seja bom explicar de novo, para os leitores distraídos como a mãe do PAC: depois da comunicação à administração federal sobre as irregularidades da Delta, a empreiteira recebeu quase R$ 1 bilhão do governo Dilma. Agora, a presidente anuncia publicamente que passará um pente-fino nesses contratos, e a plateia aplaude a faxina. Não só aplaude, como dá novo recorde de aprovação a esse mesmo governo Dilma (64% no Datafolha), destacando o quesito moralização. Infelizmente, pente-fino não pega conto do vigário.

A presidente corre o risco de tropeçar de repente num saco de dinheiro que atravessa o governo rumo ao PAC

Mas o show tem de continuar. E, já que o público está gostando, a presidente se espalha no picadeiro. Depois da farra da Delta, que teve seu filé-mignon no famigerado Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Dilma diz que quer saber se a faxina no órgão favoreceu Carlinhos Cachoeira. Tradução: depois de ter de demitir apadrinhados de seus aliados porque a imprensa revelou suas negociatas, Dilma quer ver se ainda dá para convencer a plateia de que o escândalo foi plantado pelo bicheiro. É claro que dá: se Lula repete por aí que o mensalão não existiu (e não foi internado por causa disso), por que não buzinar a versão de que o caso Dnit foi uma criação de Cachoeira?

Pelo que revelam as escutas telefônicas da Polícia Federal, o bicheiro operava com a Delta na corrupção de agentes públicos. Dilma e o PT são candidatos a vítimas desse esquema – daí Lula ter forçado a CPI do Cachoeira. O problema na montagem dessa literatura é que a Delta, mesmo depois da revelação do esquema e da prisão do bicheiro, continua recebendo dinheiro do governo Dilma – R$ 133 milhões só em 2012, e através do Dnit...

A atribulada mãe do PAC não notou a Delta, não percebeu Cachoeira, engordou o milionário esquema deles no Dnit durante anos por pura distração – e agora vai moralizar tudo isso com seu pente-fino mágico. Na próxima rodada das pesquisas de opinião, o vigilante povo brasileiro saberá reconhecer mais essa faxina da mulher destemida, dando-lhe novo recorde de aprovação.

Nesse ritmo, a CPI do Cachoeira acabará concluindo que até o escândalo do mensalão foi provocado pelo bicheiro (essa tese já existe). E Dilma conquistará para o PT o monopólio da inocência.


II-

Mais um amigo oculto

O empresário Marco Antonio de Luca, cujas empresas já receberam R$ 80 milhões do Estado, também estava na festa de Cabral em Paris

NELITO FERNANDES
 
Fernando Cavendish, dono da Delta, e Georges Sadala, do consórcio Agiliza Rio, não foram os únicos empresários que têm negócios com o governo do Estado do Rio que estavam na comitiva do governador Sérgio Cabral em Paris. O empresário Marco Antonio de Luca, cuja família é sócia da empresa Comercial Milano do Brasil Ltda, também estava nos salões dançando junto com o grupo de Cabral. A empresa fornece alimentação para presídios e escolas do governo estadual e também para a Prefeitura do Rio. Segundo o ex-governador Anthony Garotinho, entre 2007 e 2012, a empresa recebeu R$ 68 milhões do governo do Estado e entre 2009 e 2012, R$ 142 milhões da prefeitura do Rio de Janeiro.

                                    SERGIO CABRAL GOVERNADOR
Em 2008, as empresas do grupo Milano foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual por improbidade administrativa e danos ao erário, de acordo com Garotinho. Marco Antonio de Luca é sócio da Masan Comercial e Distribuidora, que faturou R$ 17 milhões do governo do Estado durante quatro anos, entre 2007 e 2011, e R$ 83 milhões da prefeitura, entre 2009 e 2011. É o primeiro fornecedor da Prefeitura do Rio a aparecer entre os amigos de Cabral que o acompanhavam em Paris. A Masan funciona no mesmo endereço e tem os mesmos sócios que a Milano, segundo o ex-governador. Em janeiro, o jornal O Globo publicou denúncia sobre a Masan. A empresa foi escolhida para operar carros fumacê – veículos utilizados no combate ao mosquito da dengue – no município do Rio, mesmo sendo especializada em alimentação.

Os de Luca também são proprietários das empresas Novo Jahu Comércio de Alimentos, Jahu Imobiliária, Frigorífico Jahu, Frigorífico Calombe, Cosnate – Arrendamento de Máquinas, Veículos, Equipamentos e Serviços, e AML Barra – Serviços e Participações, segundo Garotinho.

Marco Antonio de Luca aparece ao fundo, nas fotos, à esquerda do governador Sérgio Cabral. Desde sexta-feira o ex-governador vem postando fotos em seu blog, denunciando viagens de Cabral ao exterior. Ele pede que Cabral seja chamado à CPI do Cachoeira. No Rio, a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR), filha do ex-governador, não conseguiu assinaturas suficientes para criar a CPI das Viagens de Cabral. Ela recolheu 14 das 24 necessárias. “Infelizmente a máquina do Estado tem funcionado para proteger o governador”, disse a deputada.

À reportagem de ÉPOCA, Marco Antonio de Luca informa que foi a Paris em setembro de 2009 para o lançamento do Guia Michellan e aproveitou para prestigiar – juntamente com outras dezenas de empresários e autoridades brasileiras e francesas – o governador Sergio Cabral, que então recebia o Prêmio da Legion D'Honneur.

Marco esclarece que não tem relação societária com a empresa Milano. O empresário destaca ainda que a Masan tem atuação em vários Estados e municípios do Brasil. E que a empresa sempre se pautou pela qualidade de seus serviços e pela lisura de suas atividades.

III-

Collor — sim, ele mesmo, Collor, quem diria — agora é investigador em CPI





 O REVERSO — Como linha auxiliar do lulismo, o senador Fernando Collor resfolega como tarefeiro e tenta convocar o procurador da República para depor na CPI (Foto: Dida Sampaio / AE)

(Reportagem de Otávio Cabral e Daniel Pereira publicada na edição de VEJA que está nas bancas)
Vinte anos depois de ter o mandato de presidente da República cassado ao cabo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, o senador Fernando Collor voltou a ser protagonista de uma CPI. Alvo da investigação em 1992, ele assumiu agora o papel de investigador, escalado por seu atual partido, o PTB, para ser titular na CPI do Cachoeira.

Acossado pelos petistas em 1992, Collor volta como aliado dos seus antigos algozes. De rival e desafeto do ex-presidente Lula, a quem derrotou na campanha presidencial de 1989, Collor foi reduzido à condição de tarefeiro das legiões lulopetistas no objetivo de usar a CPI para desviar a atenção do julgamento do mensalão, que deverá ser feito em breve pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Do gasto “não se deve deixar a raposa vigiar o galinheiro”, passando por “o mundo dá voltas”, até o sábio “a política une os mais estranhos parceiros”, são muitos os ditados consagrados para descrever a presente situação. O mais exato talvez seja o atribuído a Karl Marx (1818-1883), segundo o qual “a história se repete; primeiro como tragédia, depois como farsa”.

Collor agora recebe missões dos petistas

Collor estreou propondo a convocação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Alegou que Gurgel deve explicações por ter demorado a pedir a abertura de inquérito contra o senador Demóstenes Torres, acusado de defender os interesses da máfia da jogatina.

O requerimento de Collor não foi votado. O comando da CPI acha mais adequado apenas convidar Gurgel. O próprio Gurgel disse que juridicamente está impedido de depor, pois participa das investigações, devido a sua função.

É dos mensaleiros o interesse maior em desqualificar Gurgel, peça-chave no julgamento do mensalão. Ele ratificou a denúncia contra os mensaleiros feita pelo seu antecessor, Antonio Fernando de Souza. Caberá a Gurgel ler no plenário do STF o pedido de condenação dos réus por crimes que vão de formação de quadrilha, passando pela lavagem de dinheiro, até chegar à corrupção ativa.

Constranger publicamente Gurgel na CPI ajudaria a empanar o brilho litúrgico da abertura dos trabalhos no STF. Collor recebeu dos petistas outras missões na CPI. Da tarefa de envolver a imprensa, ele mostrou que se esforçará para se desincumbir até com prazer. Collor atribui à imprensa o desencadeamento do processo de impeachment que lhe custou a Presidência da República.

IV-

Por enquanto, coisa só do PT
A maior parte dos requerimentos apresentados por deputados e senadores na primeira semana de existência da comissão diz respeito aos limites investigativos delineados pela presidente, como deseja o Planalto. Dilma ainda contou com uma ajudinha extra.

O PMDB não escalou como titulares da CPI do Cachoeira seu plantel mais estrelado, que inclui lulistas como Renan Calheiros e Romero Jucá. Foram a campo novatos, num recado de que a CPI – pelo menos por enquanto – é coisa só do PT.

Dos 63 deputados e senadores que participam da comissão, 41 são de partidos da base aliada, catorze de oposição e oito independentes, o que, em teoria, permite que o governo mantenha a investigação sob controle de sua base parlamentar. “Temos clareza de que estamos investigando Carlinhos Cachoeira e suas relações. Não se trata de uma investigação que, necessariamente, vá para cima do Planalto ou de qualquer membro do governo. Mas, se, no curso das investigações, surgirem alguns governistas, vamos seguir em frente, doa a quem doer”, afirmou Odair Cunha.



FENÔMENO -- Os negócios da construtora Desta estão na mira da CPI. Na raiz do meteórico sucesso da empresa, que até a semana passada era comandada por Fernando Cavendish, estão políticos influentes e denúncias de pagamento de propina (Foto: Eduardo Knapp / Folhapress)

O maior receio dos governistas nesse início dos trabalhos da CPI atende pelo nome de Delta. Na semana passada, o ex-diretor da construtora no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, foi preso em Goiânia. Ele era o elo entre a empreiteira, a máfia de caça-níqueis comandada por Cachoeira e negócios diversos envolvendo interesses comuns.

Dirceu, consultor da Delta

Abreu também era o responsável pelo acompanhamento dos contratos da empresa com o governo federal, inclusive da parte financeira. Isso apavora muita gente. A Delta é considerada um fenômeno do setor. Durante o governo Lula, ela deixou o patamar de empresa média para se transformar na maior fornecedora de serviços ao governo.

O salto contou com a ajuda de políticos influentes e do trabalho do ex-ministro José Dirceu, contratado como consultor da empreiteira.

SEMPRE ELE -- O consultor José Dirceu ajudou a abrir as portas de estatais para que a Delta conseguisse contratos milionários, apesar da falta de experiência (Foto: André Dusek / AE)

Propina a funcionários da Petrobras
                          SERGIO GABRIELLI PRESIDENTE PETROBRÁS NA ÉPOCA
Bem relacionado na gestão passada da Petrobras, o ex-ministro também conseguiu abrir as portas da estatal à construtora. Em sua última edição, VEJA revelou que ex-sócios de Fernando Cavendish, o dono da Delta que se afastou do comando da empresa após as denúncias, contaram, em entrevista gravada e sob a condição de anonimato, que a construtora pagou propina a funcionários da Petrobras para obter os contratos.

Diretores da petroleira foram trocados na semana passada – todos eles ligados ao governo anterior. A Petrobras informou que a substituição já estava prevista. É essa mistura inflamável que costuma mover as CPIs para o imprevisível.

Outro fator de instabilidade, obviamente, é o contraventor Carlinhos Cachoeira, o único a saber realmente a extensão da rede de interesses da jogatina dentro do Congresso e dos governos. Há uma mobilização em curso para domá-lo. Na proa estão Lula e o politburo petista.

Querem que Cachoeira ataque alvos selecionados, como a imprensa

Eles desejam que Cachoeira ataque alvos selecionados – desafetos do partido, integrantes da oposição e setores da imprensa que, segundo o ex-presidente, montaram a “farsa do mensalão”. Nessa ofensiva, contam com o apoio do criminalista Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça de Lula e autor da tese segundo a qual o mensalão não passou de caixa dois, um crime menor cometido por todos os partidos.

A oferta a Cachoeira é clara: se atender aos petistas, ele pode receber em troca uma mãozinha nos processos judiciais a que responderá. De quebra, há a promessa de a CPI defender, em seu relatório final, a legalização dos jogos no país.

A relação de Cachoeira com o PT é histórica. O primeiro escândalo do governo Lula, ainda em 2004, foi protagonizado pelo contraventor, que filmou Waldomiro Diniz, ex-assessor de José Dirceu, lhe pedindo propina. No ano seguinte, na CPI dos Bingos, Rogério Buratti, um petista que auxiliou a campanha de Lula em 2002, afirmou que Cachoeira doou clandestinamente 1 milhão de reais ao PT.

Essas relações financeiras entre o PT e o jogo ilegal nunca foram esclarecidas. Cachoeira pode ajudar a explicar.

V-

 

Falcão defende convocação de Perillo, mas exclui Agnelo e Cabral


Presidente do PT disse que a CPI é importante para mostrar ao eleitor que “nosso governo não dá tréguas à corrupção”

Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 04/05/2012 15:59:11
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse nesta sexta-feira que o único governador que deve, por enquanto, ser convocado pela CPI do Cachoeira é o goiano Marconi Perillo, do PSDB. Embora tenha defendido o aprofundamento das investigações, Falcão excluiu o petista Agnelo Queiroz (DF) e o aliado Sérgio Cabral, PMDB-RJ) da lista.
“É possível que em determinado momento eles (parlamentares da CPI) possam convocar algum governador, principalmente o Marconi Perillo do PSDB”, disse o presidente do PT. Questionado se o tucano é o único da lista, Falcão respondeu: “pelos dados apresentados até agora, sim”.
Em entrevista, o presidente do PT argumentou que grampos telefônicos não são suficientes para comprovar o envolvimento “nem do Marconi” com o esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Pouco antes, em discurso a prefeitos e parlamentares do PT paulista em um hotel na Grande São Paulo, Falcão acusou Perillo de ter recebido R$ 500 mil do esquema em uma caixa de computador.
No discurso, cujo tema foi tática eleitoral, Falcão disse que a CPI é importante para mostrar aos eleitores que “nosso governo não dá tréguas à corrupção”.
Ele admitiu que os candidatos de partidos atingidos pelas investigações devem sofrer desgaste eleitoral, mesmo que não tenham vínculo algum com o esquema de Cachoeira.
Ao citar o senador Demóstenes Torres (sem partido, GO), Falcão fez questão de lembrar que “até um mês atrás ele era do DEM”.
Falcão também aproveitou as ligações entre Cachoeira e um jornalista, reveladas em grampos da Polícia Federal, para cobrar a criação de um marco regulatório para a mídia.
O presidente do PT incluiu setores da imprensa entre os adversários a serem vencidos nas eleições municipais deste ano e vinculou a grande mídia aos bancos, alvos de críticas recentes da presidenta Dilma Rousseff. Segundo Falcão, alguns órgãos de imprensa estão “conjugados” ao sistema financeiro, com quem teriam interesses comuns.

 

Voltei

Por hoje é isto, como sempre não dá para “aliviar” com eles, são de fato um bando bem estruturado, e, com certeza, se continuarem no poder levarão esta país à bancarrota ou pior, a uma ditadura desprezível capitaneada pelo Sr. Zé Chefe de Quadrilha Dirceu e outros da sua laia.

 

 

Até amanhã.

 

 

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