Bom dia, AS MENTIRAS VIERAM A TONA - A
farsa caiu, as mentiras vieram à tona, e o plano dos mensaleiros urdido por
Lula e Zé Dirceu, com a ajuda dos petistas e alguns aliados participantes da
CPI, veio por terra, acabaram com eles, os primeiros depoimentos feitos pelos
Delegados da PF, mostraram quem de fato deveria ser investigado e punido,
Cachoeira e seus “amigos”, inclusive muita gente do governo que ainda irá
aparecer, não a revista Veja através de seu diretor em Brasília, o jornalista
apenas cumpriu seu papel o de bem informar, e mais uma vez colocou o “dedo na
ferida”, divulgando mais um mal feito neste governo petista cheio de sujeiras e
desvios de dinheiro público desde que assumiram, acabou a farsa e os
mensaleiros viram seu plano ruir apesar de ainda estarem tentando desvirtuar a
CPI, mas acredito não irão conseguir aos poucos tudo virá a público, vamos
esperar. Leiam;
DEPOIMENTO
DOS DELEGADOS- Das 200 (duzentas) ligações que os
petistas informaram aos gritos para o Sr. Policarpo da Veja, eram na verdade 2
(duas) e se tratava de informações ao repórter, alias informações estas que
levaram a esta CPI, divulgadas pela Veja como já o fez em outras ocasiões
sempre depois de confirmá-las e constatar que haviam indícios fortes que eram
procedentes as informações recebidas, com estes depoimentos acabou a insanidade
dos petistas na tentativa de impingir à imprensa as mentiras que eles estão
sempre a falar, quem está acostumado a mentir acha que todos são iguais. Leiam;
RUY
ABUTRE E A INTERNET – O grande Abutre presidente do PT foi pego
com a mão na “botija”, usa a internet para a divulgação de mentiras através de
artimanhas possíveis para a divulgação do que ele quer, quem entende um pouco
da matéria sabe das possibilidades imensas que as mídias sociais permitem que
sejam usadas para a manipulação de dados e informações mentirosas, basta que se
queira, e o Sr. Abutre está a fazer uso destas artimanhas de forma escancarada,
é um dos mais sujos petistas atuais, que não mede esforços para que sua
ideologia, a ideologia do partido seja implantada neste país, uma ideologia de
cunho Marxista/Stalinista onde os detentores do poder tudo podem e impõem ao
povo aquilo que lhes é favorável, este é o principal objetivo desta súcia
petista que aí está, precisamos tomar cuidado, muito cuidado, e devemos
tirá-los do poder sempre que pudermos através de nosso voto consciente,
eleições municipais se aproximam, devemos começar por aí, lembrem-se, a
democracia está em jogo. Leiam;
SUBPROCURADORA
GERAL – Agora os petistas estão atirando também
em direção a Subprocuradora Geral da República, Sra. Claudia Sampaio, alem de
ser esposa do Procurador, a Sra. Claudia é responsável pelas investigações que
tratem de acusações ou mal-feitos de Deputados e Senadores, eles querem acabar
mesmo com a Instituição Ministério Público, eles que aceitam quem pode lhes vir
a fazer acusações, alem de que a Sra. Claudia também ter participado de
investigações do mensalão ajudando ao Sr. Gurgel na acusação dos participantes
deste que foi um dos maiores roubo do país, feito pelos petistas.Leiam e
entenderão;
Depoimentos à CPI do Cachoeira desmontam ofensiva de mensaleiros contra a imprensa
Os primeiros testemunhos feitos à comissão que investiga a rede do contraventor fazem ruir o plano de mensaleiros de usar o escândalo para atacar os que contribuíram para revelar e levar à Justiça os responsáveis pelo maior esquema de corrupção do país
Daniel Pereira,
Otavio Cabral e Laura Diniz
Fim da mentira: O delegado da PF Raul Marques (à esq.) em sessão secreta na
CPI do Cachoeira: a relação entre o redator-chefe de VEJA e o contraventor era
de jornalista e sua fonte de informações .
Há vinte anos Pedro Collor deu uma
entrevista a VEJA. As revelações originaram um processo que, sete meses mais
tarde, obrigou seu irmão, Fernando Collor, a deixar a Presidência da República.
Há sete anos, VEJA flagrou um diretor dos Correios embolsando uma propina. O
episódio foi o ponto de partida para a descoberta do escândalo do mensalão, que
atingiu em cheio o governo passado e o PT. Agora, Collor e os mensaleiros se
unem contra a imprensa num mesmo front, a CPI do Cachoeira. Criada com o nobre
e necessário propósito de investigar os tentáculos de uma organização criminosa
comandada pelo contraventor Carlos Cachoeira, ela seria usada, de acordo com o
roteiro traçado pelo ex-presidente Lula e pelo deputado cassado José Dirceu,
como cortina de fumaça para o julgamento do mensalão. O plano era lançar no
descrédito as instituições que contribuíram para revelar, investigar e levar à
Justiça os responsáveis pelo maior esquema de corrupção da história do país.
Tamanha era a confiança no sucesso da empreitada que o presidente do partido,
Rui Falcão, falou publicamente dela e de sua meta principal: atacar os
responsáveis pela "farsa do mensalão". Tudo ia bem - até que os fatos
se incumbiram de jogar o projeto petista por terra.
Na semana passada, dois delegados da
Polícia Federal prestaram depoimento à CPI do Cachoeira. Eles foram
responsáveis pelas operações Vegas e Monte Carlo, que investigaram a quadrilha
do contraventor. A ideia dos radicais petistas e seus aliados era utilizar a
fala dos policiais para comprometer o procurador-geral da República, Roberto
Gurgel (que defenderá a condenação dos mensaleiros no julgamento do mensalão pelo
Supremo Tribunal Federal), o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo
(transformado em inimigo figadal de Lula desde que declarou que o ex-presidente
tinha conhecimento da existência do esquema) e a imprensa, que revelou o
escândalo. Nesse último setor, como deixou clara a performance do ex-presidente
Collor, encarnado na triste figura de office boy do partido que ajudou a
tirá-lo do poder, o alvo imediato era o jornalista Policarpo Junior, diretor da
sucursal de VEJA em Brasília e um dos redatores-chefes da revista. O primeiro
depoimento foi do delegado Raul Alexandre Marques, que dirigiu a Operação
Vegas. Marques disse aos parlamentares que entregou ao procurador Roberto
Gurgel, em setembro de 2009, indícios de envolvimento de três parlamentares -
incluindo o senador Demóstenes Torres - com a quadrilha de Cachoeira. Gurgel,
conforme o delegado, não teria determinado a abertura do inquérito nem dado
prosseguimento à apuração. Foi a deixa para que petistas dissessem que ele
tentou impedir o desmantelamento de uma organização criminosa e, por isso,
deveria ser convocado para depor na CPI. O procurador-geral da República
reagiu. Na seara técnica, disse que não abriu inquérito a fim de permitir a
realização da Operação Monte Carlo, que desbaratou o esquema de Cachoeira no
início deste ano. No campo político, foi ainda mais incisivo. "O que nós
temos são críticas de pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do
mensalão", afirmou. Ao fustigarem o procurador na CPI do Cachoeira e
venderem a tese de que ele não mereceria crédito por ter uma atuação política,
mensaleiros e aliados levaram procuradores e ministros do STF a sair em sua
defesa.
ATAQUE
AOS ACUSADORES - Mensaleiros, que têm no petista Vaccarezza o seu porta-voz na
CPI, queriam convocar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Ele
defenderá a condenação dos réus do processo do mensalão.
Petistas, que chegaram a comemorar o
resultado da primeira etapa do plano, agora já não demonstram o mesmo empenho
para convocar Gurgel. Em uma conversa recente, o ex-ministro José Dirceu contou
ao seu interlocutor o motivo do recuo. "O efeito foi o contrário do
imaginado. A única consequência da CPI foi acelerar o processo do
mensalão", afirmou. Lula, o idealizador do plano, também já faz leitura semelhante.
Para ele, a CPI do Cachoeira "tem de ficar do tamanho que está" - ou
seja, limitar-se a investigar Cachoeira e seus tentáculos no Congresso e em
governos estaduais. Da mesma forma, a ofensiva para desqualificar o trabalho da
imprensa já não seria uma prioridade. "Não podemos fazer dessa CPI um
debate político ou um acerto de contas entre desafetos", afirmou o
deputado Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, espécie de porta-voz do grupo
dos radicais. A declaração é uma guinada de 180 graus no discurso - guinada
essa decidida apenas depois que os fatos, com sua persistente impertinência, se
sobrepuseram aos interesses do partido.
Desde a prisão de Cachoeira, a
falconaria petista seguiu a tática de disseminar mentiras e omitir uma parte,
sempre a mais importante, da verdade. Para isso, não hesitou nem mesmo em
recorrer a fraudes e manipulações nas redes sociais da internet . O grupo
imputou à equipe de VEJA toda sorte de crimes, os quais, esperava, seriam
pontuados pelos delegados da PF. E o que disseram os policiais em depoimentos à
CPI? Que o jornalista Policarpo Junior aparece lateralmente nas interceptações
telefônicas sempre no exercício da profissão, apurando e investigando
informações, que não cometeu crime nem trocou favores com a quadrilha (veja o quadro na pág. 65) e que não
trocou "mais de 200 ligações com Cachoeira". Na Operação Monte Carlo,
apenas dois telefonemas aparecem, segundo o delegado Matheus Rodrigues. Outros
ingredientes fizeram a estratégia petista fracassar. O primeiro foi a dificuldade
para encontrar aliados que se dispusessem a levar adiante os propósitos
meramente políticos e revanchistas do partido. Diversas siglas, incluindo o
PMDB, se negaram a aderir à trama. Como disse o senador Aécio Neves, do PSDB de
Minas Gerais: "O que está em jogo é a democracia. No momento em que nós
tivermos o Ministério Público Federal fragilizado e a imprensa cerceada,
teremos a democracia em xeque". Houve ainda a firme condução dos trabalhos
da CPI pelo relator Odair Cunha (PT-MG), que não se dobrou às pressões de
facções do seu partido, e a oposição contundente de Dilma Rousseff à estratégia
dos radicais. A presidente considera que, a continuar na direção em que estava,
a CPI poderá virar uma disputa de políticos corruptos contra seus acusadores.
Dilma está irritada com o presidente do PT, Rui Falcão, que vem defendendo
publicamente o ataque à imprensa. Na terça-feira, disse a um auxiliar: "Se
algum ministro falar algo parecido com o que o Rui vem dizendo, vai para a rua
na hora".
O ANO EM
QUE O PRESIDENTE CAIU -
Pedro Collor deu o pontapé inicial e os fatos fizeram o resto: PC Farias
recolhia propina de empresários para cobrir os gastos de Collor, como no caso
do famoso Fiat Elba; vinte anos depois do processo que o levou a renunciar ao
mandato, o ex-presidente (à dir., com a
ex-mulher Rosane, a "madame que gastava demais", nas palavras de PC)
quer se vingar de quem o investigou
Que forças aparentemente tão
antagônicas quanto Collor e os falcões do PT se juntem na CPI com o mesmo e
nefasto propósito de desqualificar a imprensa livre pode parecer assustador,
mas não deixa de ser também natural. Na política, as convicções balançam
facilmente ao sabor das conveniências - para o bem ou para o mal, sendo que a
segunda opção é mais frequente. Já na imprensa livre, os princípios não se
sujeitam às circunstâncias. O dever de fiscalizar os governos vale para
quaisquer governos. E, no caso de VEJA, ele foi levado a cabo com o mesmo rigor
tanto na gestão lulo-petista quanto na cleptocracia de Collor. Em 2009, no
julgamento que derrubou a Lei de Imprensa, o ministro Carlos Ayres Britto, hoje
presidente do STF, usou uma frase de Roberto Civita, presidente do Conselho de
Administração do Grupo Abril e editor da revista VEJA, para descrever a
natureza da relação entre jornalistas e homens públicos: "Contrariar os
que estão no poder é a contrapartida quase inevitável do compromisso com a
verdade da imprensa responsável".
Foi essa parte da imprensa, a
responsável, que, diante do ataque perpetrado contra VEJA, ergueu a voz na
semana passada na defesa dos princípios basilares do jornalismo. O jornal O
Globo, em um editorial corajoso, criticou o que chamou de "campanha
organizada contra a revista VEJA" feita por "blogs e veículos de
imprensa chapa-branca que atuam como linha auxiliar de setores radicais do
PT". Escreveu O Globo: "A operação tem todas as características de
retaliação pelas várias reportagens da revista das quais biografias de figuras
estreladas do partido saíram manchadas, e de denúncias de esquemas de corrupção
urdidos em Brasília por partidos da base aliada do governo".
Fiscalizar os atos de governo foi uma
função que surgiu praticamente junto com a imprensa. Durante a revolução
inglesa, no século XVII, comerciantes e industriais insurgiram- se contra o
poder absolutista dos reis. Defendiam a supremacia das leis em relação à
vontade do monarca e o fortalecimento do Parlamento como forma de diminuir a
corrupção na corte. Nascia assim o conceito de accountability, ou o dever dos
governantes de prestar contas à população. Para divulgarem suas ideias, os
insurgentes ingleses usavam papéis impressos em uma máquina inventada dois
séculos antes, a prensa tipográfica, que passou a produzir os primeiros
jornais.
Os réus:
Jefferson, Dirceu, Delúbio e Valério devem ser julgados em breve pelo STF. A
denúncia que deu origem ao processo partiu de VEJA, com prova em vídeo
No que se refere às suas instâncias
fiscalizatórias, o Brasil já atingiu um patamar seguro. É uma situação
diferente da que existia no tempo do processo de impeachment de Collor, quando
o país vivia uma espécie de "lacuna fiscalizatória". A Constituição
havia sido promulgada recentemente e o aparato estatal de autodepuração era
ainda incipiente. O Ministério Público, por exemplo, estava assimilando seu
novo papel de representante da sociedade, e não do estado, e a Polícia Federal
apenas começava a se livrar da poeira autoritária que a recobria. Mas, ainda
que as instituições tenham amadurecido, elas sozinhas não bastam para assegurar
a vigilância constante sobre os governos e os homens públicos. Sua natureza as
obriga a se mover vagarosamente. "Por esse motivo, o papel de precursor
das denúncias não costuma ser das instituições públicas, mas da imprensa",
diz Alexandre Camanho, presidente da Associação Nacional de Procuradores da
República.
O jornalismo brasileiro vem cumprindo
com vigor sua missão de revelar os casos de desídia e corrupção na esfera
pública. Nos últimos anos, têm sido inúmeros os registros de parlamentares,
prefeitos, governadores e ministros obrigados a deixar o cargo em razão de
revelações feitas pela imprensa e comprovadas pelas autoridades. A imprensa
livre não é ideológica. Não persegue indivíduos nem empreende cruzadas contra
partidos ou administrações. Ela se volta, sim, contra os que, no poder, se
dedicam à prática de espoliar o bem público, guiados pela presunção da
impunidade e pela convicção de estarem acima do bem e do mal. Se alguma lição
pode ser tirada até agora do último escândalo em curso na República, ela pode
ser resumida em mais uma frase do ministro Ayres Britto: "À imprensa cabe
vigiar o estado - nunca o contrário".
II-
HÁ 2 LIGAÇÕES ENTRE POLICARPO E CACHOEIRA, NÃO 200! LEIAM O QUE DIZEM DOIS DELEGADOS DA PF. E O PAPEL PATÉTICO DO EX-CAÇADOR DE MARAJÁS E ATUAL CAÇADOR DE JORNALISTAS
A quadrilha
do mensalão estava mentindo.
A quadrilha da Internet estava mentindo.
A verdade vem à tona de forma clara, cristalina, inequívoca.
Lembram-se da Operação Monte Carlo e das supostas 200 ligações trocadas entre Carlinhos Cachoeira e Policarpo Júnior, um dos redatores-chefes da VEJA e chefe da Sucursal de Brasília? NÃO ERAM, NÃO SÃO E NUNCA FORAM 200! ERAM, SÃO E SEMPRE FORAM DUAS!!!
A canalha resolveu
multiplicar o número por 100 para ver se conseguia dar ares de crime ao
trabalho normal de um jornalista. Os que se dedicaram a espalhar a mentira
nunca quiseram, como vocês sabem, apurar as ligações do grupo de Cachoeira com
os políticos e com o Estado brasileiro.
Queriam, isto sim,
desmoralizar os fundamentos de uma democracia, a saber:– a oposição (ela só existe em países democráticos);
– a Procuradoria-Geral da República (ela só é independente em países democráticos);
– a Justiça (ela só é isenta em países democráticos);
– a imprensa (ela só é livre em países democráticos).
Mas atenção! Ainda que
houvesse mesmo 200 conversas ou que, sei lá, surjam outras 198 do éter, o
que o número, por si só, provaria? Nada! Policarpo estaria, como estava, em
busca de informações que colaboraram para a demissão de pessoas que não zelavam
pelo interesse público. E quem as demitiu, repito, foi Dilma Rousseff. Não
consta que esteja pensando em recontratá-las.
OS MENSALEIROS E SEUS BRAÇOS DE ALUGUEL
TENTARAM SEQUESTRAR AS INVESTIGAÇÕES DO CASO CACHOEIRA E A PRÓPRIA CPI PARA,
DESMORALIZANDO TODAS AS INSTÂNCIAS DO ESTADO DE DIREITO, PROTEGER BANDIDOS,
QUADRILHEIROS, VIGARISTAS E SOCIOPATAS.
Os delegados
Bastaram, no entanto, duas sessões da CPI para que ficasse claro quem é quem e quem quer o quê. Policarpo é citado, dados todos os grampos da Operação Monte Carlo, 46 vezes nos grampos. Os homens de Cachoeira e o próprio se referem, em suas conversas, a mais de 80 pessoas — inclusive a presidente Dilma Rousseff. Em algumas dessas citações, por exemplo, o contraventor e o senador Demóstenes estão é combinando uma forma de abafar a repercussão de uma reportagem publicada pela VEJA em maio do ano passado e que apontava o suspeito crescimento da… DELTA! Eis a VEJA que alguns vigaristas queriam criminalizar. E foi a VEJA, diga-se, o primeiro veículo impresso a tornar públicas as relações de Demóstenes com Cachoeira — na edição que começou a chegar aos leitores no dia 3 de março!
No depoimento prestado à CPI
no dia 8, indagado pelo senador Fernando Collor (PTB-AL), hoje a voz mais
extremista contra a imprensa na CPI, o delegado Raul Souza foi claro,
inequívoco, para decepção daquele que começou caçando marajás e, vivendo o seu
ocaso, tenta caçar jornalistas e cassar a imprensa livre: as conversas de Policarpo com Cachoeira, afirmou,
eram diálogos normais entre um repórter e uma fonte, sem qualquer evidência de
troca de favores.
Mas Collor, os mais maduros
se lembram, é uma alma obsessiva. Quando presidente, a gente olhava pra ele,
com os olhos sempre estalados, e desconfiava da existência de algum espírito
obsessor (Deus nos livre!). Deu no que deu. Tendo sido fragorosamente
malsucedido na operação que lhe encomendou a ala sectária do PT — José Dirceu,
Rui Falcão e outras lorpas da democracia —, ele voltou à carga no depoimento de
outro delegado, Matheus Rodrigues. Enquanto alguns parlamentares tentavam
apurar os vínculos entre Cachoeira e políticos, o atual Caçador de Jornalistas
seguia firme no seu intento de tentar criminalizar a imprensa. E mergulhou,
definitivamente, no patético.
O diálogo com Matheus
Este blog ouviu um relato sobre a espantosa conversa do senador com o delegado Rodrigues. Fiquem frios. Logo surge uma gravação clandestina na praça. Consta que o homem foi ficando irritado à medida que via as suas ilações e suspeitas indo por água abaixo.
Collor iniciou a sua
intervenção lembrando que a CPI havia sido instalada para investigar as ações
criminosas de Cachoeira e de agentes públicos e privados que com este teriam
colaborado. E partiu pra cima de Policarpo e da VEJA. Perguntou se o jornalista
era co-autor de um algum crime.
Detestou a
resposta:
“Não, excelência! Eu já falei e vou insistir”.
A excelência não se
conformou. Tentou obrigar o delegado a acusar Policarpo de algum crime. Como
não realizasse o seu intento, este gigante do pensamento jurídico, este monstro
sagrado da lógica — que é sócio de jornal e de emissora de televisão!!! —
queria saber se Cachoeira havia passado a Policarpo alguma informação que
tivesse obtido com escutas ilegais. Outra negativa e a fala
inequívoca: havia entre Policarpo
e Cachoeira ”uma relação de informante, de passar uma informação
como fonte”.
Roxo de raiva
Collor, vocês se lembram, era dado a refletir com as pernas. Quando ficava com vontade pensar, saía correndo. Certo dia, abusando de sua cultura filosófica, declarou que tinha “aquilo roxo”. Como o segundo delegado ouvido também não disse o que ele queria ouvir, roxo de raiva, decidiu partir para a peroração solitária. Acusou VEJA de obter “ganhos pecuniários” com as reportagens que publicou. Bem se vê que este senhor nunca administrou as empresas da família. Só pega mesmo a grana na condição de acionista. A ilação é estúpida de várias maneiras:
1)
assuntos políticos (especialmente
notícias ruins, envolvendo corruptos) não são os que mais vendem revistas, como
sabem todas as pessoas que são do ramo;
2) se uma revista quisesse apenas vender mais, daria só boas notícias. Ocorre que o jornalismo que se preza tem compromissos com a moralidade pública e a com ética. Se isso implicar publicar as más notícias, elas serão publicadas;
3) se a tese estúpida do senador fizesse algum sentido, jornais e revistas teriam de distribuir gratuitamente as edições que são obrigadas a relatar tragédias — só assim não seriam acusados de lucrar com a desgraça alheia;
4) veículos que se prezam, que têm vergonha na cara, que não são financiados com dinheiro público, têm a maior parte — ESMAGADORA!!! — de sua receita oriunda de anunciantes privados. Não raro, o preço de capa de uma revista é inferior a seu custo como produto;
5) a maior parcela da receita derivada da venda de jornais e revistas vem das assinaturas, não da venda em banca. Logo, se há ou não notícia de escândalo, isso é irrelevante. O leitor, como todas as pessoas moralmente saudáveis do mundo, prefere a boa notícia.
2) se uma revista quisesse apenas vender mais, daria só boas notícias. Ocorre que o jornalismo que se preza tem compromissos com a moralidade pública e a com ética. Se isso implicar publicar as más notícias, elas serão publicadas;
3) se a tese estúpida do senador fizesse algum sentido, jornais e revistas teriam de distribuir gratuitamente as edições que são obrigadas a relatar tragédias — só assim não seriam acusados de lucrar com a desgraça alheia;
4) veículos que se prezam, que têm vergonha na cara, que não são financiados com dinheiro público, têm a maior parte — ESMAGADORA!!! — de sua receita oriunda de anunciantes privados. Não raro, o preço de capa de uma revista é inferior a seu custo como produto;
5) a maior parcela da receita derivada da venda de jornais e revistas vem das assinaturas, não da venda em banca. Logo, se há ou não notícia de escândalo, isso é irrelevante. O leitor, como todas as pessoas moralmente saudáveis do mundo, prefere a boa notícia.
Se errou na moral, se errou
na ética, se errou no alvo — se errou, obrigo-me a dizer, na vida, já que é o
único presidente impichado (só não houve o impeachment formal porque renunciou)
da história do Brasil —, errou também ao fazer digressões tolas sobre o setor
de revistas.
Vinte anos depois da capa
histórica de VEJA, em que Pedro Collor chutou o mastro do circo do irmão, o
agora senador tenta se vingar da revista. Quebraram todos a cara — ele e a ala
extremista do PT da qual aceitou o triste papel de laranja.
Reportagens de VEJA,
algumas feitas por Policarpo Júnior, ajudaram a pôr para fora da Esplanada dos
Ministérios pessoas que estavam lá descumprindo o juramento que fizeram ao
povo. Como ajudaram, há 20 anos, a depor um outro bufão, que também tomava a
sua comédia pessoal como parte da história universal.
Collor não vai conseguir o
“impeachment” jornalístico da VEJA porque a revista é limpa! Ponto.
Espalhem a verdade. Porque VEJA revela na
edição desta semana quem está por trás da indústria da mentira na Internet e
como ela opera (ver abaixo).
Reinaldo Azevedo
Como fraudar a Internet e sequestrar a legitimidade dos debates. Ou: Usuários do Twitter estão sendo vergonhosamente manipulados
Agora falemos um pouco de
internauta pra internauta. Estamos entre aqueles que prezam o debate na rede
e consideram que uma das conquistas da Internet é possibilitar que
indivíduos tenham uma voz. Achamos que isso é um valor, certo? Pois é… Ocorre
que petistas resolveram recorrer a estratagemas essencialmente antiéticos para
fraudar a legitimidade desse debate. Ou por outra: milhões de indivíduos Brasil
afora, especialmente os usuários do Twitter, estão sendo enganados,
manipulados, submetidos a uma patrulha política e ideológica.
*
A internet aceita tudo. Chantagistas contrariados fazem circular fotos de atrizes nuas (vide o caso Carolina Dieckmann), revelam características físicas definidoras (”minimocartaalturareal1m59cm”), apelidam sites com artigos do Código Penal (”171″, estelionato) e referenciam-se em doenças venéreas – por exemplo, na sífilis (grave doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum) – para formar sufixos de nomes.
É lamentável sob todos os
aspectos que uma inovação tecnológica produzida pelo engenho, pela liberdade
criativa e pela arte, combinação virtuosa só possível sob o sistema democrático
capitalista, baseado na inovação, na economia de mercado e na livre-iniciativa,
tenha nichos dominados por vadios, verdadeiros limbos digitais onde vale
tudo – da ofensa pura e simples a tentativas de fraudar a boa-fé dos
usuários.
(…)
(…)
A rede mundial é descentralizada, não possui um comando único nem um mecanismo de regulação. Falta-lhe uma cabeça como, talvez, a do atual presidente do PT, Rui Falcão, alguém com estatura moral, motivações nobres, enfim, mão forte para fazer baixar, em nível planetário, um pouco de ordem e respeito sobre esse reino virtual tão vulnerável.
(…)
Assim como a engenharia genética pode modificar aquilo que surgiu espontaneamente na natureza, a computação pode alterar o destino de uma ideia lançada na rede. Nesse caso, o produto é invariavelmente um monstro, porque esse processo não apenas viola regras explícitas de uso das comunidades virtuais, mas também corrompe os princípios da livre troca de informações e opiniões na internet. É virtualmente impossível saber quem programou um robô malicioso – e isso envenena ainda mais as águas e mina as bases da comunicação de boa-fé na rede. Mas é possível flagrar o seu uso.
A situação se torna
preocupante quando os robôs que fraudam um serviço como o Twitter são postos a
serviço da propaganda ideológica. E piora ainda mais, ganhando os contornos da
manipulação política, quando eles trabalham para divulgar teses caras ao
partido que ocupa o poder. Isso, infelizmente, começa a acontecer no Brasil.
Nas últimas semanas, o vazamento de informações da Operação Monte Carlo, da
Polícia Federal, e a subsequente instauração de uma CPI para investigar o
contraventor Carlinhos Cachoeira puseram sangue nos olhos de certa militância
petista.
(…)
(…)
A artilharia de esquerda se voltou contra outro alvo de longa data: a imprensa independente, e VEJA em particular. Uma das estratégias adotadas foi a organização dos chamados tuitaços. (…) Em pelo menos quatro desses episódios ocorridos em abril, ou militantes e simpatizantes petistas marcaram data e horário de cada evento ou registraram em inglês o significado das hashtags utilizadas ou mandaram as mensagens iniciais dos tuitaços. (…)
Mas a análise aprofundada
desses episódios – e em especial daquele identificado pelo marcador
#vejabandida – mostra que dois artifícios fraudulentos foram usados para
fingir que houve adesão enorme ao movimento. Um robô, que opera sob o perfil
“@Lucy_in_sky_”, foi programado para identificar mensagens de outros usuários
que contivessem os termos-chave dos tuitaços, replicando-as em seguida. Além
disso, entraram em ação “perfis-peões”, ou seja, perfis anônimos, com
pouquíssimos seguidores e muitas vezes criados de véspera, que replicam sem
parar mensagens de um único tema (ou melhor, replicam-nas até atingir o limiar
de retuítes que os tornaria visíveis aos mecanismos de vigilância de fraudes do
Twitter. Essas manobras para ampliar artificialmente a visibilidade de uma
manifestação na internet já ganharam nome no marketing e na ciência política:
astroturfing, palavra derivada de Astro-Turf, marca americana de grama
sintética que tenta se vender como natural. O objetivo é sempre o mesmo: passar
a impressão de que existe uma multidão a animar uma causa, quando na verdade é
bem menor o número de pessoas na ativa.
Uma amostragem de 5.200
tuítes recolhidos durante um dos tuitaços recentes revelou que 50% das
mensagens partiram de apenas 100 perfis – entre eles robôs e peões, que
ajudam a fazer número, mas não têm convicções. Da China vem o exemplo mais
alarmante desse tipo de fraude. O Partido Comunista Chinês arregimenta pessoas
encarregadas de manipular a opinião pública, inundando a internet com
comentários favoráveis ao governo. Elas formam o chamado 50 Cent Party (Partido
dos 50 Centavos), cujo nome remete aos 50 centavos de iuane – ou 15
centavos de real – que cada ativista supostamente recebe por post
publicado.
Dos mesmos teclados
alugados saem ataques à democracia de Taiwan, território reclamado por Pequim.
(…)
(…)
O presidente do PT tem um perfil ativo no Twitter, e com frequência ajuda a animar tuitaços. Pouco depois da ascensão de Falcão ao comando do partido, em 2011, o PT lançou o Núcleo de Militância em Ambientes Virtuais – as chamadas MAVs. Um dos auxiliares parlamentares de Falcão na Assembleia Legislativa de São Paulo, um funcionário público de 47 anos formado em geografia, recebeu no começo do ano a missão de selecionar um estrategista de mídias digitais para “refinar e profissionalizar” as ações do PT na internet – o que significa trazê-las para o âmbito de controle da direção do partido. A utilização massiva da internet, das redes sociais e de blogueiros amestrados faz parte das táticas de engodo e manipulação da verdade no Brasil. Internautas, fiquem de olho neles.
No Ministério Público, mulher de Gurgel investiga ministros e senadores
Vista como ‘discreta’ por colegas, Cláudia Sampaio virou alvo da CPI após ter seu nome citado
Ricardo Brito, de O
Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Apontada por colegas do
Ministério Público Federal como “discretíssima” e “competente”, a
subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques tornou-se alvo dos
parlamentares da CPI do Cachoeira.
Poucos fora do Ministério Público Federal
sabem que Cláudia, mulher do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tem
atuação destacada há pelo menos sete anos nas principais investigações no
Supremo Tribunal Federal (STF) contra ministros, deputados e senadores.
A subprocuradora está sob ameaça de
depor na comissão depois que, na última terça-feira, o delegado da Polícia
Federal Raul Alexandre Marques Sousa disse ter enviado ao Ministério Público
Federal a investigação da Operação Vegas quando se deparou com conversas
envolvendo o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) e os deputados Sandes Júnior
(PP-GO) e Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO).
Foi Cláudia que, em setembro de 2009,
decidiu não levar adiante as investigações por entender que não havia elementos
concretos sobre o caso. Em nota, ela afirma que, àquela altura, o caso seria
arquivado pelo STF. A subprocuradora, então, disse que atendeu a um pedido da
PF para segurar a investigação, não o arquivando sumariamente no Ministério
Público. Diante da decisão, deputados e senadores governistas querem trazê-la à
CPI.
Confiança. Desde a gestão do ex-procurador-geral
da República Antonio Fernando de Souza, iniciada em meados de 2005, ela conta
com a confiança do MP para tocar as investigações criminais mais sensíveis
contra ministros de Estado e parlamentares. A parceria foi mantida na gestão do
marido, que vai até julho de 2013. Pelas mãos dela já passaram ou estão casos
envolvendo o atual vice-presidente Michel Temer, o ex-ministro Antonio Palocci
e o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.
Por designação de Antonio Fernando, ela
tocou, com mais três procuradores, parte da investigação do escândalo do
mensalão. Tomou, por exemplo, o depoimento do empresário Marcos Valério e
preparou terreno para que, antes da conclusão das investigações pela PF,
Antonio Fernando oferecesse denúncia contra os 40 envolvidos no STF.
“Ela goza e sempre gozou da minha
estrita confiança dentro do Ministério Público Federal”, afirmou Antonio
Fernando.
Procuradores mais jovens consideram Cláudia e Gurgel conservadores em matéria de investigação criminal. Pessoas ligadas aos dois, contudo, afirmam que a dupla é cautelosa. Eles só pedem a abertura de apurações no STF ou no Superior Tribunal de Justiça se tiverem, na avaliação de uma pessoa que goza da intimidade do casal, “elementos concretos”. “A gente na primeira instância é mais ousado mesmo”, admitiu um procurador da República que trabalhou no caso do mensalão.
Procuradores mais jovens consideram Cláudia e Gurgel conservadores em matéria de investigação criminal. Pessoas ligadas aos dois, contudo, afirmam que a dupla é cautelosa. Eles só pedem a abertura de apurações no STF ou no Superior Tribunal de Justiça se tiverem, na avaliação de uma pessoa que goza da intimidade do casal, “elementos concretos”. “A gente na primeira instância é mais ousado mesmo”, admitiu um procurador da República que trabalhou no caso do mensalão.
Voltei
Lembrem-se, as eleições estão aí, temos que começar a
tirar esta corja suja da política brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário