Bom dia,
como diz a reportagem abaixo que transcrevo para vocês, os segredos do Sr.
Fernando Cavendish é como uma bomba atômica, que talvez explodisse com a
maioria dos políticos deste país e quase todos os governos hoje no poder, desde
prefeituras, estados e principalmente o governo federal nas mãos dos petistas,
assim sendo está claro que irão desvirtuar as investigações da CPI até torná-la
inócua e sem sentido, não haverá uma investigação séria, da mesma forma a
Policia Federal não irá mais longe do que já foi, pois seu chefe o Ministro da
Justiça, é um dos eminentes petistas e não deixará que aquilo que for
descoberto seja divulgado ou que entre no inquérito, já de há muito defendo que
a Policia Federal não fizesse parte das organizações geridas por meios
políticos, isto tira dela toda autonomia para agir, uma policia que tem em seus
quadros pessoas capacitadas para comandá-la, mas que está vinculada a um
ministério parte do governo, aliás, todas as policia deveriam estar sob o
comando do Ministério Público ou do Supremo Tribunal Federal e seus diretores
seriam aqueles pertencentes ao quadro que em sua vida mostrassem capacidade para
estarem à frente desta organização, a indicação política só serve para diminuir
sua potencialidade. Mas como temos um congresso sabidamente “podre” e
dependente do Estado, sabemos também que nunca iriam desvincular o estado
policial dos poderes deste. A matéria nos mostra que a Lei deste país de fato é
mera formalidade, uma pessoa envolvida desta maneira com tanta corrupção como o
Sr. Fernando Cavendish, já estaria atrás das grades, assim como deveriam estar
os corruptos que se deixaram corromper. Leiam;
Juarez Capaverde
Segredos de Cavendish preocupam PT e seus aliados
Acusada de irregularidades e pagamento de propina, a construtora Delta, uma das maiores do país, agoniza. Nos bastidores, seu dono ameaça revelar segredos que comprometeriam políticos e outras grandes empreiteiras
Otávio Cabral e
Daniel Pereira- Revista Veja
- Blefe? Fernando Cavendish, proprietário da
Delta, tem enviado recados a grandes empreiteiros e políticos sobre o risco de
surgirem revelações envolvendo caixa dois e dinheiro para campanhas eleitorais
(Cristiano Mariz e Oscar Cabral)
É absolutamente previsível a explosão
que pode emergir de uma apuração minuciosa envolvendo as relações de uma grande
construtora, no caso a Delta Construções, e seus laços financeiros com
políticos influentes. A empreiteira assumiu o posto de líder entre as
fornecedoras da União depois de contratar como consultor o deputado cassado
José Dirceu, petista que responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF)
no papel de "chefe da organização criminosa" do mensalão. Além disso,
consolidou-se como a principal parceira do Ministério dos Transportes na
esteira de uma amizade entre seu controlador, Fernando Cavendish, e o deputado
Valdemar Costa Neto, réu no mesmo processo do mensalão e mandachuva do PR,
partido que comandou um esquema de cobrança de propina que floresceu na gestão
Lula. A empreiteira de Cavendish é dona da maior fatia das obras do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) e tem contratos avaliados em cerca de 4 bilhões
de reais com 23 dos 27 governos estaduais. Todo esse império começou a ruir
desde que a Delta foi pilhada no epicentro do escândalo envolvendo o
contraventor Carlos Cachoeira. Se os segredos de Cachoeira são dinamite pura,
os de Cavendish equivalem a uma bomba atômica. Fala, Cavendish!
Na semana passada, a CPI do Cachoeira
aprovou a convocação de 51 pessoas e 36 quebras de sigilo bancário, fiscal e
telefônico. Os números foram festejados pela cúpula da comissão como prova
inconteste da disposição dos parlamentares para investigar os tentáculos da
máfia da jogatina nos partidos políticos, na seara das empreiteiras e na
administração pública. Sob essas dezenas de votações, no entanto, esconde-se a
operação patrocinada pelo ex-presidente Lula e alguns políticos para impedir
que a bomba atômica de Cavendish seja detonada. A estratégia é enaltecer as convocações
e quebras de sigilo relativas a empresas e personagens já fartamente
investigados pela Polícia Federal. Assim fica mais fácil despistar as manobras
para evitar que Cavendish conte tudo — mas tudo mesmo — o que sabe sobre como
obter obras públicas pagando propinas a pessoas com poder de decisão nos
governos. Investigar a Delta, aliás, foi considerada a tarefa prioritária pelos
próprios delegados da Polícia Federal que prestaram depoimento à CPI. Eles
disseram que desvendar os mecanismos subterrâneos de concessão de obras
públicas no Brasil seria o maior legado da CPI. Fala, Cavendish!
Deflagradas pela Polícia Federal, as
operações Vegas e Monte Carlo revelaram o envolvimento do contraventor Carlos
Cachoeira com políticos como o senador Demóstenes Torres (ex-DEM) e Cláudio
Abreu, ex-diretor da Delta na Região Centro-Oeste. Entre outras atividades, o
trio agia para abrir os cofres dos governos estaduais e federal à empresa. Para
tanto, ofereceria propina em troca de contratos. A PF colheu indícios desse
tipo de oferta criminosa, por exemplo, em Goiás e no Distrito Federal. Foi com
base nessa delimitação geográfica que os petistas defenderam uma investigação
sobre a atuação da empreiteira apenas na Região Centro-Oeste — tese que saiu
vitoriosa na semana passada. "Não há conversa gravada do Cachoeira com o
Fernando Cavendish. A CPI não pode se transformar numa casa de
espetáculo", bradou o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). "A
generalização beira a uma devassa", reforçou Paulo Teixeira (PT-SP). Os
petistas cumpriram à risca as ordens dadas por Lula um dia antes, quando ele
esteve em Brasília para a cerimônia de instalação da Comissão da Verdade. A
ordem foi calar Cavendish. Mas o correto é o contrário. Fala, Cavendish!
O ex-presidente sabe do potencial de
dano ao PT e a seus aliados caso Fernando Cavendish conte como a sua Delta
conseguia seus contratos de obras e, em troca, pagava políticos. Numa conversa
gravada com ex-sócios, Cavendish os incentivou a cortar caminho para o sucesso
comprando políticos. Na tabela da corrupção da Delta, um senador, por exemplo,
custaria 6 milhões de reais. A Delta tem obras contratadas por governadores
pertencentes aos maiores partidos do país — PT, PSDB e PMDB. Será que essa
onipresença da Delta explica as razões pelas quais a CPI decidiu não chamar
para depor os governadores Agnelo Queiroz (PT-DF), Marconi Perillo (PSDB-GO) e
Sérgio Cabral (PMDB-RJ)? O deputado Vaccarezza deu a resposta. "A relação
do PMDB com o PT vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós
somos teu", escreveu em idioma parecido com o português o deputado
Vaccarezza numa mensagem de celular destinada ao governador Sérgio Cabral.
Captada pelas câmeras de televisão do SBT, a mensagem revela de forma
inequívoca o grande arranjo para calar o dono da Delta, amigo íntimo de Cabral.
Portanto, é bom repetir a palavra de ordem que pode salvar a CPI do fracasso.
Fala, Cavendish!
CACHOEIRA E CAVENDISH
Nos bastidores, Cavendish tem falado. E
muito. Ele usou interlocutores de sua confiança para divulgar suas mensagens.
Uma delas foi endereçada aos políticos. Seus soldados espalharam a versão de
que a empreiteira destinou cerca de 100 milhões de reais nos últimos anos para
o financiamento de campanhas eleitorais — e que o dinheiro, obviamente,
percorreu o bom e velho escaninho dos "recursos não contabilizados".
Uma informação preciosa dessas deveria excitar o ânimo investigativo da CPI do
Cachoeira. Os mensageiros de Cavendish também procuraram solidariedade na
iniciativa privada. A arma foi ressaltar que o caixa dois da Delta, que serviu
para financiar campanhas, segue um modelo idêntico ao de outras empreiteiras,
inclusive usando os mesmos parceiros para forjar serviços e notas fiscais
frias. A mensagem é: se atingida de morte, a Delta reagiria alvejando gente
graúda. Como o navio nazista Bismarck, a Delta afundaria atirando. Faria,
assim, um bem enorme ao interesse coletivo, mas seria mortal aos interesses
privados. Os mensageiros de Cavendish têm espalhado que a mesma empresa
fornecedora de notas frias da qual sua construtora se servia abastecia outras
duas grandes empreiteiras. São essas ameaças, somadas à coloração
suprapartidária dos contratos firmados, que azeitam a blindagem da Delta. Como
saber se Cavendish está apenas blefando em uma clássica operação de controle de
danos? Levando-o à CPI. Fala, Cavendish!
Desde a eclosão do escândalo, a Delta foi forçada a deixar as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), encomendadas pela Petrobras, e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), sob responsabilidade do Ministério dos Transportes. A polêmica sobre o destino da empreiteira pôs a presidente e o antecessor em rota de colisão pela segunda vez em menos de dois meses. Lula patrocinou a criação da CPI do Cachoeira ao considerá-la uma oportunidade de desqualificar instituições que descobriram, divulgaram e investigaram o esquema do mensalão, como a imprensa, o Ministério Público, o Judiciário e a oposição. Logo após a abertura da CPI, Fernando Cavendish passou a negociar a empresa com o grupo J&F, cujos donos eram parceiros preferenciais do governo Lula. A venda foi orquestrada pelo ex-presidente. O papel de Henrique Meirelles, presidente do Banco Central nos oito anos de mandato do petista e atual CEO do J&F, na manobra ainda não está claro. Meirelles não comenta, mas sabe-se que ele, desde os tempos de BC, não assina nada que não tenha a chancela de seus advogados particulares.
Vergonha nacional - Collor e o petista Cândido
Vaccarezza: constrangimento à imprensa e troca de gentilezas com o governador
Sérgio Cabral
O J&F tem 35% de suas ações nas
mãos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mais que
isso. Tomou emprestados mais de 6 bilhões de reais no banco. É, portanto, uma
empresa semiestatal. Por meio de assessores, a presidente Dilma Rousseff deixou
claro que seu governo não apoia a encampação da Delta pelo grupo J&F. A
contrariedade de Dilma foi explicitada pela decisão das estatais de tirar a
Delta de obras do Dnit e da Petrobras. Dilma determinou à Controladoria-Geral
da União (CGU) que declare a empreiteira inidônea e, portanto, proibida de
fechar contratos com a União. "O governo fará tudo o que estiver a seu
alcance para esse negócio não sair", diz um auxiliar da presidente. Quem
conhece Fernando Cavendish mais de perto garante que ele nem de longe vestiria
o traje de homem-bomba. Mas como ter certeza de que tem potencial explosivo ou
apenas quer minimizar os ataques a ele e a sua empresa? Levando-o à CPI. Vamos
lá, coragem. Fala, Cavendish!
II-
DEFESA
DE CACHOEIRA – Com certeza é sabido que após a
contratação do Sr. Marcio Thomaz Bastos para sua defesa, o Sr. Carlos Cachoeira
nada irá dizer que possa incriminar alguém que seja petista ou aliado, o tal de
Lula o Megalomaníaco, encaminhou o Sr. Marcio justamente para que ele pudesse
estar junto à Cachoeira e não o deixasse por “a boca no trombone”, a história
de que o advogado havia cobrado 15 milhões pela defesa é só de fato história,
Lula e sua turma agiram desta forma para que o Cachoeira esteja sempre sob
controle dos petistas e não abrisse a boca, claro que irão arrumar alguma
maneira de livrá-lo da encrenca desde que ele fique quieto, por bem ou por mal,
entendem? O Sr. Lula sabe quem é o Cachoeira desde a época do mensalão, ele foi
um dos partícipe do inicio das acusações sobre a corrupção petista no governo
federal, velho amigo e conhecido do Zé Chefe de Quadrilha Dirceu, que mandou
pedir dinheiro através do Waldomiro Diniz ao Sr. Cachoeira, e depois abriu as
portas para a ascensão da corrupção junto ao governo de Lula, o mais corrupto
dos políticos deste país, o que fica na sombra, o chefe que dizem não ser, o
que nunca sabe de nada, junto com o Zé Quadrilheiro arma todas as falcatruas
hoje no Brasil, então sabemos que não vai adiantar alguns membros da CPI acusarem
a defesa ou outros membros da comissão que não vão levar, é isto Sr. Miro
Teixeira, o senhor embarcou na canoa furada, agora não adianta espernear.
Leiam;
Juarez Capaverde
Defesa de Cachoeira tenta esfriar CPI, diz Miro Teixeira
RICARDO BRITO - Agência Estado
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ)
acusou nesta sexta-feira a defesa do contraventor Carlinhos Cachoeira de
manobrar para inviabilizar a CPI Mista. Ontem, os advogados do contraventor
pediram novamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para adiar o depoimento de
Cachoeira à Comissão, marcado para a próxima terça-feira. O argumento é de que
eles não tiveram tempo suficiente para analisar todos os documentos contra o
seu cliente, disponíveis na sala da CPI.
Cachoeira falaria inicialmente à
comissão na última terça-feira, mas um dia antes uma decisão do ministro do STF
Celso de Mello adiou o depoimento. A comissão remarcou a ida de Cachoeira para
uma semana depois.
Mas a assessoria de Miro divulgou hoje
que, de acordo com o controle de acesso de advogados à sala da CPI, desde
terça-feira os defensores de Cachoeira estiveram no local apenas na
quarta-feira. Naquele dia, um advogado esteve lá por apenas 31 minutos e outro,
por cerca de 2 horas e trinta minutos.
MARCIO TOMAZ BASTOS E O CHEFE LULA
"Ficou muito claro que não é o uso
adequado do exercício do direito de defesa. É uma protelação, é um mecanismo
para esfriar a CPI, para inviabilizar a comissão parlamentar de
inquérito", criticou Miro.
O presidente da CPI, senador Vital do
Rêgo (PMDB-PB), franqueou acesso à defesa do contraventor ao local até mesmo
durante o final de semana.
Miro Teixeira não acredita que o
ministro do STF determine um novo adiamento do depoimento de Cachoeira à
Comissão. Mas alertou que, se isso ocorrer, será uma "situação
institucional". "Aí não será a CPI, terá que ser o Congresso Nacional
a defender as prerrogativas desses que tem o mandato", afirmou.
III-
MENSALÃO
– O mensalão tinha sido esquecido, pois o Ministro estava em
viagem, agora em sua volta o mesmo está dando declarações que não satisfazem o
clamor popular que quer o julgamento, usando de desculpas não dá as respostas
que se quer, que vai liberar o processo nos próximos dias. Com a demora vai
acontecer o que o PT deseja, ou seja, que o julgamento não se dê antes das
eleições para não prejudicar o partido, o Sr. Ministro Lewandowski, o mais
petista dos juízes da corte, está agindo contra a própria instituição do
judiciário, está dando motivos para que se creia que não teremos um judiciário
independente como até aqui após este fato, que, implica em diversos favorecimentos
aos petistas, leiam abaixo dois textos escrito pelo jornalista Reinaldo
Azevedo, e, tirem suas conclusões.
Juarez Capaverde
Lewandowski, o “mensalão ainda este ano” e o que está em jogo: a reputação do próprio Supremo
O ministro Ricardo
Lewandowski, do STF, revisor do processo do mensalão — sem que ele entregue o
seu trabalho, não pode haver o julgamento —, deu ontem uma péssima declaração.
Segundo ele, o processo será julgado “ainda neste ano”. O que quer dizer “este
ano”? Novembro, por exemplo? Todos sabem, e Luiz Inácio Lula da Silva não
escondeu isso de ninguém, que o PT “exige” que o julgamento se dê depois das
eleições de outubro — na verdade, gente graúda do PT tem assegurado em
conversas privadas que vai ficar mesmo para 2013. Estaria “tudo certo”!
Houve um primeiro momento
de indignação de parcelas consideráveis da opinião pública, que não entendem a
demora do ministro. Afinal, ele não está com um processo novo nas mãos. A
poeira assentou um pouco, e Lewandowski se saiu com a estranha conversa de
ontem.
Entranha por quê? Vocês
sabe que Tio Rei não deixa vocês na mão, né?
No dia 20 de março (há exatos dois meses),
expliquei aqui tudo direitinho, num texto intitulado Mensalão —
José Dirceu, acusado de “formação de quadrilha”, está de olho no ritmo de
trabalho de Lewandowski. E nós também!. Transcrevo um
trecho em azul. Volto depois:
Por que é preciso que esse
processo seja julgado no primeiro semestre? Cezar Peluso, que preside o
tribunal até 18 de abril — no dia 19, assume o ministro Ayres Britto, que
ficará pouco tempo no cargo (já chego lá) —, faz 70 anos no dia 3 de setembro
e, por lei, tem de deixar a Corte. A escolha da ministra Rosa Weber — que levou
quatro longos meses — já deixou claro não se tratar de um procedimento muito
simples. É consenso que um processo com essa importância terá de contar com os
11 membros do tribunal. Assim, caso o mensalão não seja julgado até agosto,
terá de ser adiado ainda mais. Duvido que se tenha o tribunal completo até as
eleições de outubro. E pronto! O desejo nada secreto do PT estará se cumprindo.
Mas não é só: caso fique tudo para depois das eleições, aí será a vez de o próprio Ayres Britto, que faz 70 anos no dia 18 de novembro, se aposentar. De novo, então, voltará a questão: “Temos de ter o tribunal completo… Por que não se deixa tudo para 2013?” E assim vamos seguindo para as calendas…
Estima-se que o julgamento não dure menos de um mês. São 38 réus. O advogado de cada um deles tem uma hora para fazer a defesa de seu cliente — ou seja, 38 horas apenas de sustentação oral da defesa. Não se sabe se o recesso de julho terá de ser ou não suspenso — porque Lewandowski, até agora, não dá pistas do que tem em mente. Dá-se de barato que só as sessões plenárias das quartas e quintas serão insuficientes para dar conta do recado até, reitero, o fim de agosto, quando Peluso deixa o tribunal.
Entenderam
Entenderam o busílis? Se o julgamento não se der até setembro, Peluso tem de sair, e começa a novela para a indicação do substituto. Em novembro, é a vez de Britto. Mas não é só isso. Eu não sei qual é o voto de Peluso, mas boa parte dos petistas diz saber: eles o consideram um voto certo pela condenação da maioria dos acusados. Logo, preferem esperar que deixe o Supremo. Quando Lewandowski afirma que o julgamento se dará ainda neste ano, pode estar pensando em, sei lá, novembro, com Peluso já substituído e Britto eventualmente fora do tribunal. Embora, em muitos aspectos, ele seja o ministro mais à esquerda do plantel, os petistas não “confiam” muito no seu voto também…
Conclamemos, com o devido
respeito, o ministro Lewandwski a concluir a sua revisão e a realizar logo o
julgamento do mensalão. A procrastinação fica parecendo combinação de
resultado, ainda que não seja. Os mensaleiros já tentaram jogar lama no Supremo
o que chega. É hora de pensar também na reputação do tribunal, uma instituição
que tem de ficar a salvo de chicanas. As instituições contam com Vossa
Excelência, ministro Lewandowski!
Ai de um país que restar com
um bando impune e uma Suprema Corte desmoralizada!
Reinaldo
Azevedo
Declaração preocupante de Lewandowski: “Julgamento do mensalão ocorrerá neste ano”. Neste ano???
Muito preocupante a
declaração de Ricardo Lewandowski, minitro revisor do processo do mensalão.
Leiam o que informa Evandro Fadel, no Estadão Online.
O ministro Ricardo
Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), revisor da ação penal sobre o
mensalão, garantiu nesta sexta-feira, 18, em Curitiba (PR), que o processo será
julgado ainda este ano. “Este ano ainda julgaremos. A expectativa é não só dos
ministros, mas da sociedade e também minha”, acentuou.
Para que isso ocorra,
Lewandowski declarou que tem trabalhado “intensamente”. “A equipe de meu
gabinete está praticamente toda dedicada a isso”, reforçou. “Quanto mais cedo
puder julgar é melhor. Estamos trabalhando para ser o mais rápido possível.”
O ministro ponderou, no
entanto, que tem muitos outros trabalhos além do processo do mensalão, e que
trabalha às noites e fins de semana. “No meu gabinete há o processo que envolve
a CPI do Cachoeira, tem muita coisa para fazer”, afirmou, durante o Congresso
Brasileiro de Direito Eleitoral.
Mais tarde, a ministra
Cármen Lúcia, que também participou do evento, disse que está pronta para o
julgamento. “Da minha parte, estarei habilitada a votar na hora em que ele for
colocado em pauta”, garantiu. “Nós somos servidores e queremos dar respostas o
mais rápido possível.” Ela reforçou que está “estudando há algum tempo” o
processo, assim como seus colegas.
No entanto, disse que não tinha como prever uma data, visto que dependeria do relator, ministro Joaquim Barbosa, que já o entregou ao revisor, Ricardo Lewandowski, e, finalmente, do presidente do STF, ministro Ayres Britto, colocar em pauta.
No entanto, disse que não tinha como prever uma data, visto que dependeria do relator, ministro Joaquim Barbosa, que já o entregou ao revisor, Ricardo Lewandowski, e, finalmente, do presidente do STF, ministro Ayres Britto, colocar em pauta.
Segundo Cármen Lúcia, a
demora deve-se ao fato de que não é comum ações penais serem apreciadas no STF,
além do que há 38 réus e mais de 600 testemunhas. “É um processo longo”,
ponderou. “Se fosse (julgado) em primeira instância, o juiz talvez não tivesse
todo o aparato necessário para chegar a esse julgamento”.
Reinaldo Azevedo
IV-
ACIDENTE DO METRÔ EM SÃO PAULO – Ontem já escrevi parte sobre o ocorrido, hoje venho
a constatar que não estava muito longe da verdade ao dizer que: “Os petistas
estavam lamentando não ter havido mortes no acidente”. Agora a notícia que nos
chega é que a Senadora Marta Suplicy igualou o acontecido com poucos feridos,
ao atentado feito por terroristas ao Metrô de Madri e também ao de Londres onde
morreram muitas pessoas e foram centenas de feridos, não dá para acreditar que
uma Senadora da República caia tão baixo só para ajudar seu colega de partido
candidato a prefeito de São Paulo, dando com esta declaração a impressão que no
Estado paulista não há governo, que as coisas não funcionam e para isto tem que
mudar a administração para os petistas, é hilário se não fosse ridículo e
assustador, eles não medem esforços para se impor perante a população, àqueles
que não souberam do acontecido devem imaginar que houve muitas mortes e muito
feridos e tudo por culpa dos gestores da cidade e do Estado que não investiram
para a prevenção, esta fala da Senadora deve ficar para os anais do Senado como
a maior demonstração de desonestidade de uma pessoa em um cargo público, não é
só a corrupção explícita que identifica um corrupto, a ilação feita pela
Senadora é mais do isto, é a mais pura demonstração do que eles fazem do povo
que confiou neles uns idiotas, dirigidos pela calúnia e pela demonstração de
desprezo pelas instituições que deveriam zelar, estes são os petistas como já
por diversas vezes frisei aqui, um bando de desonestos e cretinos até nos
momentos que deveriam ter que ser solidários. Leiam abaixo;
O Metrô de SP — o discurso vergonhoso de Marta, que compara acidente no Metrô em SP a atentados terroristas de Madri e Londres. Que ninguém tome suas palavras como sugestão, não é mesmo?
Fez muito bem o governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ao reagir com indignação à
exploração política vigarista que o PT está tentando fazer do acidente do
metrô. É inacreditável! Os petistas agem como se estivessem satisfeitos com a
ocorrência. Há um festival de declarações infelizes, ilações, acusações sem
evidência. Nem mesmo conhecem ainda as razões do acidente. Trata-se,
obviamente, de antecipação de campanha eleitoral. É natural que um partido de
oposição faça críticas à administração de turno. Mas há um modo decoroso e um
indecoroso de fazê-lo.
Ontem, a senadora Marta Suplicy
(PT-SP), vice-presidente do Senado e exercendo a presidência interinamente,
resolveu tomar a palavra para tratar do assunto. Não poderia ter descido mais
baixo. Segundo ela, as cenas remetiam aos atentados terroristas ao metrô de
Madri, em 2004, e ao de Londres, em 2005.
É uma fala asquerosa! Ficaram feridas
49 pessoas em São Paulo — sem gravidade, felizmente! Na capital espanhola,
morreram 198 pessoas, e houve 1.421 feridos; no da capital inglesa, foram 52
mortos e mais de 700 feridos. A comparação estúpida feita pela senadora
demonstra muito bem qual é o intento dos petistas: caracterizar uma situação de
inexistente caos na cidade e no estado para ver se consegue levantar os índices
de Fernando Haddad.
Marta não seria Marta não fossem essas
ligeirezas irresponsáveis. Debatendo consigo mesma, naquela auto-suficiência
muito característica, afirmou, referindo-se à própria gestão: “Vão dizer: ‘ah,
por que não investiu em metrô’?”. E ela se defendeu: porque veio depois da
gestão Maluf/Pitta, pegou a prefeitura quebrada etc. Só se esqueceu de lembrar
que também largou a Prefeitura quebrada, com dívidas de curto prazo de mais de
R$ 2 bilhões e credores que faziam fila de dobrar o quarteirão.
Marta quer fazer campanha eleitoral
desde já? Então tá! Os tucanos deveriam levar ao ar, quando chegar a hora, a
intervenção que esta senhora fez no Senado. Vamos ver o que acha o eleitorado
de sua “grande sacada”. Ela parece não ter muita sensibilidade para lidar com a
dor alheia. Afinal, está imortalizada na vida pública por aquela frase
disparada logo depois de um acidente aéreo, convidando as pessoas a não
interromper suas programações de férias: “Relaxa e goza!”.
Que ninguém tome suas palavras
irresponsáveis sobre o metrô como uma sugestão. Não custa lembrar que os
atentados praticados em Madri contribuíram para eleger o governo socialista de
José Luis Rodríguez Zapatero. E Zapatero contribuiu para levar a Espanha à
falência — a exemplo do que fizeram todos os esquerdistas europeus…
Por Reinaldo
Azevedo
FRASE DO DIA:
Não usem nariz de palhaço pede
staft de Dilma!!!
(pedido a estudantes e professores na visita a
Unifesp que se daria em 18/05, mas não aconteceu apesar de confirmada, pois
sabiam das manifestações contra o governo).
A
presidente Dilma Rousseff e o ministro da Educação Aloizio Mercadante
participariam [ontem], 18/5, da inauguração de dois novos prédios da Unifesp no
campus Diadema. A visita, no entanto, foi adiada de última hora com explicação
de tempo na “agenda”, apesar de ter sido confirmada anteriormente.
Terminando
Espero
que tudo se esclareça de maneira diferente do que os petistas estão querendo na
CPI, é difícil, mas temos que ter esperanças, e que o Ministro Lewandowski caia
na real situação em que se encontram as instituições no país, e, não deixe o
Judiciário se tornar mais uma sem crédito junto ao povo brasileiro, bastam o
governo e o congresso que deixaram de pensar no Brasil para pensarem somente
neles, não faça isto Sr. Ministro, resguarde a credibilidade que ainda temos na
Justiça.
AS FOTOS INSERIDAS NAS MATÉRIAS O FORAM PELO BLOGUEIRO SOB SUA RESPONSABILIDADE. Juarez Capaverde
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