quarta-feira, 30 de maio de 2012

LULA O CHANTAGISTA JÁ AGIU ANTES CONTRA OUTRO MINISTRO - VOCÊ SABIA QUE SE VOCÊ GANHA MAIS DE MIL E VINTE REAIS MÊS VOCÊ É CLASSE MÉDIA ALTA!


Bom dia, começam a aparecer que não foi só ao Ministro Gilmar Mendes que o LULA CHANTAGISTA visitou para dar uma “prensa” quanto ao julgamento do mensalão. Conforme informou hoje em seu blog, a jornalista Cristina Lobo, o chantagista em janeiro andou visitando o Ministro Lewandowski em sua residência, claro que o Ministro não teve a mesma atitude do Ministro Gilmar Mendes e calou-se. Então o que se pode pensar da visita, mera cortesia? Talvez até fosse, se não houvesse a coragem do Ministro Gilmar no caminho, como se terá a certeza de que o chantagista não fez o mesmo que tentou como o Ministro Gilmar? Qual a dedução que você tiraria desta visita após saber de tudo o que o Lula Chantagista falou no seu encontro como o Ministro Gilmar? Pode se acreditar que não houve pressão? Porque Lewandowski está até hoje segurando o processo? São perguntas que precisam de resposta, e respostas contundentes do Sr. Ministro Lewandowski, caso contrário pode-se pensar que cedeu a pressão do Chantagista e resolveu atende-lo, ou não? É Ministro Lewandowski, o senhor muito tem a explicar a sociedade brasileira, desde Janeiro, e o senhor quieto! Porque será? Apesar de sua decantada amizade com o ex-presidente, chantagista se sabe hoje, é no mínimo imoral e antiético tal visita depois da deflagração do processo final para o julgamento do mensalão. Como o povo pode julgar esta atitude do chantagista e do senhor em ter ficado quieto, ora senhor Ministro, está na hora do senhor se livrar deste abacaxi e entregar o processo o mais rápido possível para seus trâmites finais, assim ainda ficará a dúvida se o senhor não foi cooptado pelo chantagista. Leiam
Juarez Capaverde




A visita a Lewandowski confirma que Lula virou achacador de ministros do Supremo


O item 2 da nota do Instituto Lula sobre as denúncias feitas pelo ministro Gilmar Mendes garante que “Luiz Inácio Lula da Silva jamais interferiu ou tentou interferir nas decisões do Supremo ou da Procuradoria Geral da República em relação a ação penal do chamado Mensalão, ou a qualquer outro assunto da alçada do Judiciário ou do Ministério Público, nos oito anos em que foi presidente da República”. Faz de conta de sim.

Faz de conta que também merece crédito a primeira das duas frases que compõem o item 4: “A autonomia e independência do Judiciário e do Ministério Público sempre foram rigorosamente respeitadas nos seus dois mandatos”. É na segunda frase do tópico, suficientemente cínica para deixar ruborizado até mesmo um devoto da seita lulopetista com mais de cinco neurônios, que se consuma a derrapagem espetacular: “O comportamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo, agora que não ocupa nenhum cargo público”.

Apaixonado pelo personagem que inventou, Lula embarca na gabolice em reuniões com companheiros, negociações com aliados ou conversas com porteiros do prédio onde mora. Graças à loquacidade do falastrão vaidoso, sabe-se agora que o protetor de pecadores assumiu o posto de lobista-chefe da quadrilha do mensalão desde que deixou o Palácio do Planalto.

 Leia o que escreveu em seu blog, nesta terça-feira, a jornalista Cristiana Lobo:

A preocupação de Lula com o julgamento do caso do Mensalão, conhecida de todos no mundo político, aumentou com a chegada de 2012 – ano do julgamento e, ainda, coincidindo com as eleições municipais nas quais o PT deposita grandes esperanças de crescer, particularmente, em São Paulo, antigo território adversário. Foi a partir daí que ele incluiu o assunto em sua agenda prioritária do ano. Fiel a seu estilo de falar muito e revelar seus passos políticos, mesmo aqueles que exigem maior discrição, Lula contou o desejo de visitar o ministro Ricardo Lewandowiski, ministro-revisor do relatório do Mensalão, um amigo de sua família. E assim fez. No começo do ano, acompanhado do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, ele foi à casa de Lewandowski e, conversa-vai-conversa-vem, chegou ao assunto: quando será julgado o mensalão? Sua preocupação central… Depois dessa conversa Lula passou a explicitar aos amigos políticos grande preocupação com a dificuldade de se deixar o julgamento para o ano que vem. Ele diz abertamente que considera inconveniente o julgamento do caso este ano. Com elogios à casa de Lewandowski, num condomínio chique de São Bernardo, Lula relatou a um aliado a pressão que o ministro vem sofrendo para apresentar logo o seu voto-revisor. E mais: o temor de que essa pressão de opinião pública possa afetar o conjunto do julgamento. Este é Lula. Por bravata ou relatando a realidade, ele conta a amigos os seus passos, até mesmo uns que deveriam ser inconfessáveis, como uma visita a um ministro do Supremo Tribunal Federal no ano do julgamento mais importante para sua história política – o caso que marcou negativamente o seu primeiro mandato. Lewandowski ensaiou negar a conversa com Lula. Mas, diante dos detalhes da conversa – a companhia do prefeito e os elogios à casa – ele sorriu e disse: “ele é amigo da família”. De fato, a mulher de Lula, Marisa Letícia, foi amiga da mãe do ministro, falecida ano passado.

É muita desfaçatez. Além de confirmar a essência da conversa de Lula com Gilmar Mendes, o texto  acima reproduzido prova que um ex-presidente da República exerce pelo menos desde janeiro o ofício de achacador de ministros do Supremo. E explica por que Ricardo Lewandowski foi tão longe nas manobras forjadas para adiar o julgamento do mensalão. Se desse mais importância ao Estado de Direito, se soubesse rechaçar o assédio de pedintes influentes, o revisor do processo já teria entregue o relatório há muito tempo. O atraso deliberado resultou no episódio que começa a transformar-se em crise institucional.

O julgamento dos mensaleiros já demorou demais. Caso não cumpra seu dever nas próximas horas, Lewandowski transformará a toga de ministro do Supremo na fantasia que disfarça um ministro do Lula. A exasperante insistência em algemar o tempo, encarcerar a verdade e bloquear o avanço da Justiça pode ser a gota que fará transbordar o pote até aqui de náusea.

Augusto Nunes


II-

Abaixo novos artigos que tratam do assunto da chantagem do Sr. Lula ao Ministro Gilmar Mendes, todos escritos por jornalistas de honestidade comprovada e não cooptados pelo dinheiro público, que dão suas opiniões de forma livre e democrática.
Juarez Capaverde



O ensurdecedor silêncio de Lula, por Sérgio Vaz

 

O sujeito que mais falou na História do Brasil de repente fecha a boca

Sérgio Vaz

O silêncio de Lula está impressionantemente, absurdamente ensurdecedor.

O cara é um falastrão. Um tagarela compulsivo, talvez doentio. Fala pelos cotovelos, fala mais que a boca.

Começou a falar no palanque da Vila Euclides, nas assembléias dos metalúrgicos de São Bernardo, e não parou mais. Perdeu três eleições seguidas e, entre uma outra, andava pelo país falando feito pregador no púlpito, feito camelô da Praça XV quando chega a barca.

Eleito, o que mais fez foi falar. Passou oito anos na Presidência fazendo no mínimo um discurso por dia. Às vezes três.

Mal foi liberado pelos médicos após o tratamento do câncer, voltou a falar.

Aí, a partir do meio-dia de sábado para cá, silenciou.

Um ministro da mais alta Corte de Justiça do país contou que, em conversa privada, Lula disse a ele que era melhor adiar o julgamento do mensalão. Na conversa privada, Lula falou sobre viagem dele, o ministro Gilmar Mendes, a Berlim – uma insinuação clara de chantagem.

A revista Veja começou a circular no início da tarde de sábado com as afirmações de Gilmar Mendes.

Lula, boca de siri. Caladinho. Nem um pio.

Se alguém me acusa de chantagem, de interferir em um julgamento do STF, e sou inocente, saio berrando pra quem quiser ouvir. Falo que nem Lula nos palanques de onde ele jamais saiu. Nego tudo de pé junto, uma, duas, mil vezes.

Isso eu, humildérrimo jornalista aposentado.

Ao Lula, bastaria fazer um sinal e teria diante de si, para ouvi-lo, toda a imprensa nacional, mais os 300 blogueiros progressistas na ocasião reunidos em convescote pago por entidades públicas na Bahia.

Lula, boca chiusa. Fechadinha.

Nélson Jobim desmente a Veja. Gilmar Mendes desmente o desmentido.

Lula, boca fechada.

Aí, na segunda-feira à tarde, 48 horas depois, o Instituto Lula divulga nota. “Meu sentimento é de indignação”, diz a nota do Instituto Lula.

A nota não diz que Gilmar, o amigo dele, mentiu. Diz que seu sentimento é de indignação contra a revista que revelou a conversa.

E diz não em uma nota sua. Lula, o que sempre falou mais que a boca, não falou em nota pessoal. Não falou em uma nota da sua assessoria, mas do Instituto Lula, como se o Instituto Lula fosse ele.

Um instituto, uma fundação, não pertence a quem lhe empresta o nome. Mas Lula e o lulo-petismo sempre confundiram o público com o privado, sempre privatizaram para si o que é público, então não é de se espantar.

O que é de espantar é o silêncio do político que mais falou diante de um microfone em toda a História do Brasil, do Mundo, do Universo.

Um sîlêncio ensurdecedor. E eloquente. Tremendamente eloquente.




Gilmar Mendes evita o clima de “deixa disso”, diz-se alvo de “intrigas” comandadas por Lula e alerta: “A gente está lidando com gângsteres”


Por Felipe Seligman, na Folha:

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou nesta terça-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria a “central de divulgação” de intrigas contra ele e que a tentativa de envolver seu nome no esquema do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tem como objetivo “constranger o tribunal” para “melar o julgamento do mensalão”.

“O objetivo [de ligar seu nome ao de Cachoeira] era melar o julgamento do mensalão. Dizer que o Judiciário está envolvido em uma rede de corrupção. Era isso. Tentaram fazer isso com o Gurgel e estão tentando fazer isso agora”, afirmou o ministro, fazendo referência às críticas recebidas pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por ter segurado investigação, em 2009, sobre a relação entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).

(…)
Nesta terça-feira, Gilmar Mendes diz que desde sempre defendeu a realização do julgamento do mensalão ainda este semestre. “Não era para efeito de condenação. Todos vocês conhecem as minhas posições em matéria penal. Eu tenho combatido aqui o populismo judicial e o populismo penal”. “Mas por que eu defendo o julgamento? Porque nós vamos ficar desmoralizados se não o fizermos. Vão sair dois experientes juízes, que participaram do julgamento anterior, virão dois novos, que virão contaminados por uma onda de suspicácia. Por isso, o tribunal tem que julgar neste semestre e por isso essa pressão para que o tribunal não julgue”, completou.

Visivelmente irritado e com o tom de voz alterado, Mendes diz que foi alvo de “gângsteres”, “chantagistas” e “bandidos”, que estavam “vazando” informações sobre um encontro que teve com Demóstenes, em Berlim, e que a viagem teria acontecido após Cachoeira disponibilizar um avião ao senador.

“Não viajei em jatinho coisa nenhuma. Vamos parar com fofoca. A gente está lidando com gângsteres. Vamos deixar claro: estamos lidando com bandidos que ficam plantando essas informações”, disse o ministro, que apresentou notas e cópias de suas passagens aéreas emitidas na TAM pelo Supremo Tribunal Federal.

Questionado se o ex-presidente Lula estaria entre os tais bandidos e gângsters, Mendes apenas respondeu que ele está “sobreonerado” com a tarefa de adiar o julgamento do mensalão. “Estão exigindo dele uma tarefa de Sísifo [trabalho que se renova incessantemente]“, disse. Ele não disse quem seriam “eles” a exigir a tarefa.

(…)
Segundo o ministro, ele não precisa de “fundo sindical, nem dinheiro de empresa” para viajar. Mendes citou que apenas um livro seu, o “Curso de Direito Constitucional”, vendeu mais de 80 mil cópias desde 2007 e que com o dinheiro poderia dar “algumas voltas ao mundo”. “Vamos parar de futrica. Não preciso ficar extorquindo van para obter dinheiro. O que é isso? Um pouco mais de respeito”, afirmou.

(…)

Rui Falcão volta a recorrer ao proselitismo à moda Osama Bin Laden. Ou: Falcão quer massas na rua e leis no lixo


Rui Falcão, presidente do PT, parece ter escolhido o método Osama Bin Laden de comunicação com as suas “células”. Quando tem algo a dizer, grava um vídeo. Um deles, embora recente, já se tornou histórico: no dia 11 de abril, ao defender a instalação da CPI do Cachoeira, não escondeu o objetivo seu e de sua turma:

 “A bancada do PT na Câmara e no Senado defende uma CPI para apurar esse escândalo dos autores da farsa do mensalão. É preciso que a sociedade organizada, movimentos populares, partidos políticos comprometidos com a luta contra a corrupção, como é o PT, se mobilizem para impedir a operação abafa e para desvendar todo o esquema montado por esses criminosos, falsos moralistas que se diziam defensores da moral e dos bons costumes”.

A parte mais comovente, sem dúvida, é esta:

 “É preciso que a sociedade organizada, movimentos populares, partidos políticos comprometidos com a luta contra a corrupção, como é o PT (…)”

O único que votou nesta terça contra a quebra do sigilo nacional da Delta foi… o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), ex-líder do governo na Câmara e um dos parceiros de José Dirceu e Rui Falcão. Naquele vídeo, Falcão deixava claro que o segundo objetivo da CPI (o primeiro era livrar a cara de mensaleiros) era pegar o governador tucano Marconi Perillo (GO). Agnelo Queiroz (PT-DF) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ), segundo a falcoaria, não podem ser convocados a depor, é claro.

Muito bem! Hoje Falcão gravou um novo vídeo. Volta a convocar a sociedade e a militância petista, desta vez para proteger Lula e o PT, que estariam sendo vítimas de uma nova conspiração. É o extremo da cara de pau! Os petistas estão preocupados porque Brasília inteira sabia da intensa movimentação de bastidores de Lula para tentar cabalar votos no Supremo. Ainda que tudo se resumisse a conversas e gestões amigáveis, tudo já seria absolutamente impróprio. Ocorre que o ApeDELTA foi muito além disso. A sua conversa com Gilmar Mendes caracterizou pura e simplesmente… chantagem!

Falcão põe em curso a estratégica que acusei no texto que deveria ter sido publicado no fim desta madrugada (mas que só entrou no ar no começo da tarde em razão de dificuldades técnicas) que consiste em declarar a santidade de Lula, a intocabilidade de sua imagem — e, pois, a inaceitável iconoclastia  daqueles que não respeitam o sagrado.

Quer saber, Falcão? Vá dar rasante ameaçador em outra freguesia!!! A Constituição e as leis é que põem limites em Lula, não é Lula que determina os limites da Constituição e das leis. Ainda que as massas saíssem às ruas para defendê-lo, conforme o senhor pretende, nem elas teriam o condão de jogar no lixo os códigos que nos regem. Na democracia não é assim, não!

Também ao senhor lembro a máxima: ou vocês se conformam em viver numa sociedade democrática, segundo as leis, ou dizem na cadeia, segundo as leis, por que não! Esse discurso de Falcão não deixa de ser uma forma velada de ameaça. Tal propósito, levado ao extremo, tem nome: terrorismo!
Por Reinaldo Azevedo





O isentismo consegue distorcer a realidade mais do que os canalhas rematados


Tomem cuidado!

O isentismo que não consegue distinguir culpados de inocentes faz mais mal à inteligência do que a canalhice rematada. Desta, as pessoas podem se defender — ou a ela ceder. É questão de escolha. Um canalha costuma dizer quem é e a serviço de quem está. Um isentista é mestre da engabelação. Por que digo isso?

Leio nesta manhã dois textos que tentam demonstrar que, no episódio Mendes-Lula-Jobim, todos estão errados. Uma ova! Essa história de que o ministro jamais poderia ter conversado com Lula é uma estupidez rematada. Não deveria por quê? O ex-presidente não é parte do processo; não é, infelizmente, um dos acusados; não está formalmente ligado ao caso. Por que um membro do Supremo, em companhia de um ex-colega de tribunal, não pode se encontrar com um ex-presidente da República? Não há absolutamente nada de errado nisso! Fosse assim, os juízes deveriam ser como as vestais: escolhidos ao nascimento, permaneceriam no templo, virgens, sem contato com o mundo externo. Isso é uma besteira!

Lula, sim, não deveria ter feito o que fez. E por que Mendes não botou antes a boca no trombone? Porque passaria pela mesma saraivada por que vem passando agora. Não seria diferente. É compreensível que tenha querido evitar esse embate. Certamente fez uma aposta errada. Deve ter achado que Lula se reencontraria com o bom senso e daria outras instruções à máquina de maledicência. Mas não! O trabalho sujo continuou.

De resto, qual é o ponto? Mais uma vez, há “espertos” tentando apurar as matérias da VEJA em vez de apurar malandragens da República? Mendes apenas confirmou a história que a revista apurou. Os que agora censuram o ministro trabalham, por exemplo, com a hipótese de que o próprio Lula pode ter relatado a conversa a terceiros, flastrão como é?Hein, Elio Gaspari? O colunista da Folha, num esforço de desacreditar Mendes, afirma que nunca apareceu a fita com o grampo de que o ministro foi vítima. Reproduz, assim, um mantra do JEG — como se não bastasse, para evidencir a quebra do sigilo,  circular a transcrição de uma conversa que o ministro tivera ao telefone. Tenha paciência!

De resto, o risco do “estado policial” para o qual Gilmar Mendes chamara a atenção então não se manifestava apenas naquele episódio. Trata-se de um resumo pífio da história. Na semana passada, Gaspari alertou o Brasil, vejam só, para o indevido linchamento da Delta. Sei. Mas parece não ver mal nenhum em engrossar, queira ou não, os tontons-MaCUTs do lulismo, que pretendem linchar um ministro do Supremo.

Para encerrar: Gilmar não foi o único procurado, como revelou VEJA. Ele só decidiu contar como foi a aproximação. Como, desta vez, não dá para inverter as culpas, estão tentando socializá-la. É um escracho.

Estão tentando demonstrar que todos são culpados e, no fundo, iguais. É um acinte à inteligência. Quem tenta chantagear um ministro não é certamente igual, por definição, a quem denuncia a chantagem — e sem dever nada!
Por Reinaldo Azevedo



III-
 ATENÇÃO IMPORTANTE – Se você ganha mais de R$ 1.021,00 reais por mês, você já é considerado classe média alta, será? Contem-me como é viver com R$ 1.021,00 reais por mês e pode ser classe média alta? Você que ganha isto pode ter um lazer a altura de suas necessidades? Você que ganha isto tem um bom plano de saúde que não o leve a rede pública? Você que ganha isto e tem esposa e filhos os têm numa boa escola particular? Você que ganha isto preencha sua necessidade alimentar de acordo em todos os dias do mês? Sem citar mais uma serie de necessidades normais para o ser humano viver de acordo com o básico, você que ganha isto se acha classe média?  Então se você estiver ganhando mais do que isto se considere um milionário, pois é isto que o governo petista diz que você é, não esqueça mesmo depois de você pagar todos os impostos que obrigatoriamente tem que pagar, és um felizardo em ganhar R$ 1.021,00 por mês, num país como o Brasil, onde o Estado supre tudo que lhe falta em relação à saúde, educação, segurança, infra-estrutura. Esta é a maior piada já noticiada por este governo, claro que se você vivesse no Brasil das Maravilhas, criado na fantasia de Lula e sua turma, você estaria muito bem com este ganho mensal, mas não esqueça, se você ganha este valor logo estará incluído no rol dos milionários brasileiros, sairá em breve da classe média e estarás em todas as revistas como a Forbes, juntamente com Eike Batista, em boa companhia não?  Continuem a acreditar neste governo e logo ele tirará até suas calças para que você pague seus impostos, e você que se dane. Han, mais um detalhe, se você ultrapassar de R$ 2.480,00 em seu ganho mensal, cuidado, você já será mais que classe alta e se encontrará com todas as benesses que o dinheiro poderá comprar!  Leiam
Juarez Capaverde




Você ganha R$ 1.021,00 por mês? Então já é da classe alta segundo o modelo petista!  

Leiam o que informa Folha:
Por Maria Paula Autran:


Cerca de 54% da população brasileira forma a chamada classe média atualmente, o que representa a maior classe social do país. Segundo a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), pertencem a esse extrato social famílias com renda per capita entre R$ 300 e R$ 1.000.

A definição foi aprovada nesta terça-feira após reunião do ministro da SAE, Moreira Franco, e o subsecretário de Ações Estratégicas da pasta, Ricardo Paes de Barros, com comissão de especialistas para avaliação dos critérios de identificação deste novo segmento da população.

Segundo a secretaria, em 2009 essa classe representava 34% da população e, com a tendência de crescimento, hoje ela representa mais da metade dos brasileiros.

Dentro dela, foram definidos três subgrupos: a baixa classe média, com renda familiar per capita entre R$ 300 e R$ 440; a média, com renda familiar per capita de R$ R$ 440 a R$ 640; e a alta classe média, cuja renda familiar per capita fica entre R$ 640 e R$ 1.020.

De acordo com o trabalho, a renda familiar per capita da classe baixa vai até R$ 300 e a da alta, de R$ 1.020 em diante. Na classe alta, também foram definidos dois grupos: um com renda familiar per capita entre R$ 1.020 e R$ 2.480 e outro, que tem acima de R$ 2.480.

O critério usados para definir oito grupos de consumo foi o grau de vulnerabilidade, que é a probabilidade que aquela população tem de retorno à condição de pobreza.



Frase do dia:

Quem está articulando o adiamento do mensalão dá um tiro no pé?
GILMAR: Acho que sim. E talvez não reparar que o Brasil não é a Venezuela de Chávez... ele mandou até prender juiz. Um diferencial do Brasil é ter instituições estáveis e fortes. 
Resposta dado pelo Ministro Gilmar Mendes em entrevista a imprensa.



Espero que tenham lido o artigo acima e se perguntem o que de fato quer o governo de você, para considerar alguém como classe média alta ganhando nos dias de hoje pouco mais de R$1.000,00 por mês, significa que eles te consideram em condições de arcar com todos os impostos que o governo impõe e com isto você não terá razão se reclamar pois lembrem, eles o promoveram à classe média!



Até amanhã






As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro e são de sua responsabilidade. Juarez Capaverde

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