terça-feira, 18 de junho de 2013

O BRASIL ACORDOU - COPA DA SAFADEZA - BRASIL MARAVILHA JÁ ERA -CAIXA ECONOMICA A PERIGO - O MINISTRO DA EDUCAÇÃO E O MUSEU??? - PEC 37 O PERIGO -


Bom dia, o Brasil acordou, claro está que não poderemos deixar com que o governo petista leve as honras pelo que se está passando no país, e eles irão tentar sim, tentarão iludir as pessoas como o fez a Presidente que não é Dilma em seu discurso hoje pela manhã, mostrando o reverso da medalha, ou seja, conclamando um país forte liderados por eles que prezam pelas manifestações populares, grande cretinos, sabem que de um protesto orquestrado que somente era para desmoralizar o governo paulista e suas lideranças mostradas nas pesquisas onde nem mesmo o Estelionatário Mor Lula da Silva iria conseguir desbancar o PSDB do governo nas próximas eleições, tornou-se muito mais, e virou contra eles, o que não esperavam, agora querem levar os louros pela “democracia” defendida por suas hostes na realização dos protestos. Claro está que nem todos os manifestantes assim o quer, depois no inicio dos protestos onde queriam apenas atingir o governo paulista, vejam, não a Prefeitura que é o gestor do transporte urbano, mas o governo que detém a área de Segurança que foi afrontada e reagiu de acordo com o vandalismo que ocorria na dita manifestação. Sabemos todos e já foi divulgado, claro que não por todos os veículos de comunicação, mas pelos que não tem o “rabo” preso com o governo federal, que os manifestantes da ONG Passe Livre são financiados por órgãos governamentais como a Petrobrás e do Ministério da Cultura.

Assim, hoje sentiram na pele o descontentamento geral da população brasileira com os desmandos praticados por esta cambada de corruptos que infelizmente se alojaram no governo central, claro por culpa do povo que foi enganado com promessas de mudanças, e ao invés de mudanças nos mostraram conchavos com aqueles mesmos que lá estiveram a vida toda como José Sarney , Renan Calheiros e muitos outros, compraram os partidos que se aliaram a eles de todas as maneiras tornando o Congresso o quintal da casa governamental, onde tudo é feito a base de barganhas.

Ministérios são criados para contentar e comprar partidos e políticos vendidos, e as verbas necessárias para um melhor atendimento para a população são desta maneira entregues aos bolsos dos aliados e dos participantes do próprio governo. Temos um Ministro da Educação que não sabe sequer para que serve um Museu (leiam artigo abaixo) é ou não um absurdo, assim como temos um Ministro da Economia que diz e torna a dizer que tudo está bem, mesmo todos nós sabendo que não está não, que a inflação está ai e subindo, que as contas públicas estão maquiadas, que o crescimento será pífio, então em quem acreditar, neste governo mentiroso que vive o Brasil Maravilha da publicidade ou no que estamos assistindo no dia a dia de nossas vidas, é Sra. Dilma por esta vocês não esperavam, o feitiço está virando contra o feiticeiro, e continuará assim até tirarmos vocês de onde hoje se encontram, da cadeira principal do governo brasileiro.

Assistam o vídeo abaixo e vejam o que de fato significa a Copa do Mundo e as Olimpíadas para o país, apenas e simplesmente para a FIFA ganhar dinheiro e não para proveito dos brasileiros, quanto roubaram e estão roubando na construção de estádios de custos bilionários sem a mínima necessidade, para que Copa se queremos é uma saúde, uma educação, uma segurança que nos permita ter uma vida melhor, melhoria para a aposentadoria de milhões de brasileiros que ajudaram a construir este país é sempre negada, mas para construir estes monumentais elefantes brancos deram felizes, claro uma parte iria para o boldo deles, então apareceu dinheiro e muito dinheiro. Este é o Brasil dos Petralhas uma imensa mentira e uma roubalheira maior ainda, mas a derrocada começou já com as vaias no próprio jogo de inauguração dirigidas a FIFA e a Dilma, e as ruas estão dando seu recado, logo sentirão na pele a ousadia de tentar enganar todos por muito tempo, um dia alguns acordam e isto faz com que a maioria seja alertada, então o fim se aproxima como acontece com todos governos corruptos que tiveram esta ousadia, temos na história os fatos.

E a PEC 37, temos que nos mobilizar contra o que estão tentando fazer, querem afastar o Ministério Público de investigar as fraudes cometidas por partidos e políticos ladrões e corruptos, iremos deixar isto acontecer?

Juarez Capaverde






Uma cineasta brasileira desmontou em seis minutos a vigarice bilionaria-forjada pelos organizadores da copa da ladroagem


Nascida em São Paulo e residente na Califórnia, a cineasta Carla Dauden presenteou o Brasil decente com um vídeo que, em 6:10, reduz a farrapos a fantasia triunfalista costurada nos últimos seis anos. Desde que ficou oficialmente decidido que o País do Futebol seria o anfitrião da Copa do Mundo de 2014, o governo federal, a Fifa e a CBF agem em cumplicidade para vender como empreitada patriótica o que sempre foi uma conjunção de negociatas bilionárias com pilantragens eleitoreiras.

Nesta segunda-feira, enquanto multidões de brasileiros incluíam o oceano de obras superfaturadas entre os alvos das manifestações de protesto, Carla postou seu vídeo no YouTube. Passadas 24 horas, o número de acessos vai chegando a 600 mil.  A menos de 12 meses do apito inicial, a fraude foi implodida. E o mundo começou a descobrir o que fizeram, fazem e pretendem continuar fazendo os governantes e supercartolas que arquitetaram a Copa da Ladroagem.

Augusto Nunes/Veja






O Brasil Maravilha morreu afogado pela enorme onda de descontentamento

 

Augusto Nunes- Direto ao Ponto- Veja.com

Depois do que se viu nesta segunda-feira, é impossível prever os desdobramentos das manifestações que, precipitadas pelo aumento das tarifas de ônibus em São Paulo, assumiram dimensões nacionais, mobilizaram multidões portentosas e ampliaram notavelmente as palavras de ordem que resumem a pauta de reivindicações. Não há como antecipar os rumos ou calcular o fôlego da sequência de protestos  ainda sem líderes visíveis e sem contornos definidos.

O fim da hegemonia dos baderneiros fundadores, o emagrecimento das tropas de vândalos e o hasteamento de bandeiras mais relevantes (e viáveis) sugerem que o movimento mudou de feição com uma semana de vida e saiu da primeira infância para adolescência. Terá chegado à idade adulta quando compreender, entre outras urgências, que não detém o monopólio do espaço urbano.

O direito de manifestar-se livremente não anula o direito de ir e vir de milhões de brasileiros que, mais uma vez, foram prisioneiros de congestionamentos absurdos. Nem autoriza ninguém a tratar com arrogância autoridades policiais instadas a cumprir o que a Constituição prescreve. Dessas provas de maturidade vai depender o destino do movimento.

Feitas as ressalvas, convém reiterar que os candidatos a vidente que enfileiram palpites na TV decerto seriam mais prudentes se aprendessem a lição evocada pelo ex-vice-presidente Marco Maciel em situações semelhantes: “Pode acontecer tudo, inclusive não acontecer nada”.  Espasmos de violência que pareciam inevitáveis em São Paulo, por exemplo, irromperam no Rio de Janeiro ─ que, também surpreendentemente, abrigou a maior das manifestações que se espalharam por 11 capitais.

Os espertalhões que saborearam de manhã a iminente derrota de Geraldo Alckmin passaram a noite consolando Sérgio Cabral. Oportunistas que acordaram sonhando com a invasão do Palácio dos Bandeirantes tiveram o sono adiado por lembranças das correrias provocadas pela ocupação da cobertura do prédio do Congresso ─  e pela suspeita de que os manifestantes marchariam sobre o Planalto.

O mapa dos protestos incluiu cidades e estados administrados tanto por governistas quanto por gente eleita pela oposição. Os caroneiros oportunistas do Psol, do PSTU e do PT foram rechaçados pela imensa maioria de manifestantes que não se identificam com nenhum partido ou líder político.

Se é cedo para saber o que vai nascer da epidemia de insatisfação aguda mas ainda difusa, está claro que a grande farsa acabou. Forjado pela discurseira triunfalista e por mais de dez anos de publicidade enganosa, o paraíso de araque sucumbiu ao peso do excesso de indignados.

A versão lulopetista de Pasárgada ficou em frangalhos neste 17 de junho. Afogado por uma onda de descontentamento, o Brasil Maravilha morreu.




Antonio Vieira: As oposições ao PT insistem em jogar com punhos de renda

 

ANTONIO VIEIRA
As oposições e, principalmente, os tucanos não aprendem nunca. Os petistas continuam a aplicar, com sucesso, a teoria leninista da dualidade de poder. O ministro Gilberto Carvalho, aliás, já havia dado a senha para o início da festa: “Este ano o bicho vai pegar”. Antes de mais nada, há que se levar essa gente a sério. Quando eles proclamam certos conceitos e análises, não se deve pensar que isso seja tão somente alguma bravata ou conversa fiada.

Eles cumprem um programa de ação com notável coerência, em tudo similar àquela contida no Mein Kampf. Hitler também não enganou ninguém; só aqueles que viram e ouviram e não quiseram ver e ouvir. Lenine, igualmente, não usou nenhuma metáfora para expressar o projeto de dominação totalitária que perseguia e as técnicas necessárias para tal intento. A “dualidade de poder”fragilizar a ordem democrática e a ruptura dos valores prevalecentes.


Compreende uma atuação em pinça: de dentro e por cima, num polo, e de baixo e por fora em outro. Manobram e espicaçam massas através do controle de grupos organizados e militantes, ao mesmo tempo em que se aproveitam de espaços de poder ocupados por eles na máquina administrativa pública que favoreçam e validem reivindicações, quaisquer que sejam elas, lícitas ou ilícitas, não importando sua natureza.

Veja-se a situação de Geraldo Alckmin: toma pancada dos dois lados da pinça articulada — governantes petistas e dos envolvidos nas manifestações de rua, que ainda se querem representantes do povo, presumidamente. A lógica é a mesma aplicada com o MST, braço armado do PT na luta política no campo. Nas grandes cidades o papel dos condutores da violência está sendo terceirizado para grupos que orbitam a periferia do petismo, porém ligados financeira e organicamente a ele para lhes dar sustentação e viabilidade prática.

A manobra política do PT só pode ser desarticulada com a crítica explícita do processo. Os tucanos deveriam pedir dona Maria do Rosário emprestada. Esta é do ramo, não se pode negar. Em imediata e instintiva reação, a madame, quando se deu o imbroglio da Bolsa Família, jogou a responsabilidade pra cima das oposições. Não colou, é verdade, mas revelou incrível sensibilidade para a luta política. Agora os craques do PT tentam passar o pau com excrementos para as mãos do governador de São Paulo que, emparedado, fica a lamentar o vandalismo e o desrespeito às regras da convivência democrática da tigrada.

Essa gente está se lixando para isto. Ponto para o setor de agitação e propaganda do PT. Está conseguindo colocar na defensiva um poderoso governador de estado e seu aparelho repressivo. Já utilizaram a mesma tática com as turbulências passadas da turma do PCC, e aquela dos viciados das cracolândias no centro da capital paulista. Estão construindo o discurso para a próxima campanha eleitoral. Não se esqueça do mote: “o bicho vai pegar”. E está pegando.

Há uma saída, no entanto. Não aceitar as regras desse jogo em que o perdedor já está escolhido. Caberia às maiores lideranças das oposições jogar a responsabilidade pelos eventos que estamos observando no colo do regime petista. Politizar a questão no seu sentido mais cru. Dar nome aos bois. Explicitar os fatos e seus fundamentos. Dar uma de Carlinhos Cachoeira e “chamar pra dentro”. Instigá-los para que deixem de lado o silêncio pusilânime aos Aécios, Marinas e outros pretendentes ao governo da república, para mostrar à população o quem é quem, e o que está acontecendo, em linguagem clara, sem enrolação, sem não-me-toques.

Nessas horas é que se constituem as verdadeiras lideranças. Nesses momentos sombrios ninguém se lembra de pedir a Fernando Henrique Cardoso um palavra sobre os acontecimentos; nem aos prolixos, novos e antigos, ministros do STF. A propósito, o Dr. Luis Roberto Barroso bem poderia comentar sua própria dúvida a respeito dos valores constitucionais postos em xeque pelos ditos manifestantes contra o preço das passagens de ônibus.

Em capítulo do livro “Interpretação Constitucional”, organizado por Virgílio Afonso da Silva, reflete ele sobre “qual o bem jurídico de maior valia: se a liberdade de expressão ou a liberdade de ir e vir. Quando será legítima uma manifestação política que paralise o trânsito em uma via pública?”, pergunta. “Se for o comício de encerramento da campanha presidencial do candidato de um partido político nacional, parece razoável. Mas se 20 estudantes secundaristas se deitarem ao longo de uma larga avenida, em protesto contra a qualidade da merenda, seria esta uma manifestação legítima?, indaga com propriedade em flagrante dúvida. (Cf. página 276 da obra supra referida).

Os que se querem alternativa ao petismo, entretanto, ficam apenas no jogo de punhos de renda. Acham que celerados são combatidos na base do R.S.V.P diplomático. Correm o risco de acabarem na vala rasa como Clemenceau.





Vaias para os vendilhões da Pátria



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrãoserrao@alertatotal.net

A Presidenta Dilma Rousseff recebeu ontem, no Estádio Mané Garrincha, o mais evidente sinal de que sua reeleição está indo para o ralo, embora a propaganda governamental e petralha tente vender o contrário. Resta a Dilma o consolo de que, nas redes sociais, a ululante vaia que a torcida brasileira lhe presenteou ajudou o popularizar seu nome, mundialmente, graças à abetura da Copa das Confederações da Fifa, vista por todo o planeta. Legal, né, Dilma...

Para a petralhada, nada como um dia atrás do outro. Nesta segunda-feira está marcada mais uma manifestação de rua no centro de São Paulo. Desta vez, o PT pretende tirar proveito da confusão que se anuncia. Vai escalar sua militância aguerrida para aproveitar o embalo e concentrar as críticas e broncas no governador de São Paulo. O negócio é vaiar Geraldo Alckmin. Legal, né, Dilma...

Para a petralhada, Alckmin será apontado como o vilão que aumentou as passagens e que botou o PM para baixar o pau em quem protesta. A tática é esquecer aquele menino bonito, bacana, o companheiro Fernando Haddad e detonar o outro – inimigo político. O PT é tão pragmático nestas horas de crise que já ensaia até um apoio ao Gilberto Kassab, na luta pelo Palácio dos Bandeirantes em 2014, só para desaninhar os tucanos. Legal, né, Dilma...

No campo radicalóide, a passeata promete uma novidade antipatriótica. Os estudantes da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas - FFLCH-USP – inventaram uma maneira criativa de neutralizar a quase certa repressão policial na hora da baderna. Eles espalharam nas redes sociais a seguinte recomendação:

“Usem a bandeira brasileira como manto em volta do corpo, qualquer ato contra uma pessoa que esteja com a bandeira sobre o corpo é um ato contra a bandeira nacional. Isso é crime conforme o
art
. 44º do Decreto-lei nº 898, de 29 de setembro de 1969: "Destruir ou ultrajar a bandeira, emblemas ou símbolos nacionais, quando expostos em lugar público. Pena: detenção, de 2 a 4 anos."

A grande dica de tática de protesto prossegue: “Os policiais provavelmente não vão respeitar isso devido à seu péssimo treinamento e pouco amor à pátria. Isso vai fazer eles se atacarem, pois vão ser feitas fotos com policiais atirando contra a bandeira, atirando spray de pimenta e bombas. Mesmo se nesse momento a imprensa não ficar a nosso favor, vai atrair a atenção da imprensa internacional. Não apenas pelo fato do ataque à bandeira, mas também porque o dever de policias/bombeiros e médicos é servir a sua pátria”.

Na conclusão dos sábios estudantes, adeptos de ideologias internacionalistas e agentes conscientes à serviço do globalitarismo patrocinado pela Oligarquia Financeira Transnacional contra o Brasil, eis a mensagem que retrata a inutilidade destas figuras para o Brasil. Escreveram os gênios da USP, que estudam de graça ao custo da sociedade brasileira: “Não somos patriotas, eu sei, porém é uma tática boa contra a Tropa de Choque."

A PM de São Paulo que se cuide. Sua imagem sofrerá mais um ataque, enquanto o braço operacional do crime organizado lhe prepara mais uma armadilha fatal. Em todo o ano eleitoral, por coincidência que não existe, o PCC promove seus atos de terrorismo. Vide o que o Alerta Total denunciou ontem: Alckmin e comando da PM-SP ignoram ameaça feitapor traficantes de degolar policiais que os reprimirem

O Brasil merece tanto lixo ideológico produzido pelos sociopatas no poder e seus agentes conscientes ou inconscientes?

Como diria o Joseph Blatter, chefão da FIFA, haja “fair play”...






Três notas de Carlos Brickmann

 

PUBLICADO NA COLUNA DE CARLOS BRICKMANN

CARLOS BRICKMANN
Quem paga a conta

O Movimento Passe Livre foi criado no Fórum Social Mundial de Porto Alegre em 2005 ─ promovido, como de hábito, com dinheiro público. O endereço eletrônico do Movimento pertence a uma ONG chamada Alquimídia. Até a quinta-feira, o site da Alquimídia trazia os logotipos da Petrobras e do Ministério da Cultura.
O custo dos logos foi de pouco mais de R$ 750 mil.

Ah, Petrobras

O país está mudando. Antes, o Governo só atrapalhava a vida dos cidadãos; agora, está atrapalhando também a vida do próprio Governo. A Procuradoria da Fazenda Nacional cancelou a certidão negativa de débitos da Petrobras, empresa controlada pelo Governo. Sem a certidão, a Petrobras não pode importar, nem exportar. Os débitos cobrados estão sendo contestados na Justiça, mas mesmo assim a Petrobras foi atingida. E não pode sequer fazer o depósito em juízo, já que a dívida cobrada é de R$ 7,5 bilhões.

Resumo do caso: entre 1999 e 2002, a Petrobras não recolheu imposto de renda sobre o pagamento de plataformas petrolíferas móveis. Foi autuada, contestou a autuação (considera indevida a cobrança), e desde 2003 a questão está na Justiça. E agora está em risco uma das maiores empresas do país. Mas nosso Governo é assim mesmo. Ele constrói, investe, anuncia, cobra, não paga, protesta e paralisa.
Não precisa de oposição.

Ah, Rio

Dois dos principais candidatos ao Governo do Rio, no ano que vem, são o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o senador Lindbergh Farias (PT).

1 - O ministro Dias Toffoli, do Supremo, quebrou o sigilo bancário, fiscal e de Bolsa de Lindbergh Farias.Ele responde a inquérito sobre desvio de R$ 356,7 milhões no Fundo de Previdência dos Servidores Municipais de Nova Iguaçu.

2 - a Justiça suspendeu a licitação para o aluguel de dois jipões blindados, com tração nas quatro rodas, para uso de Pezão. Custo previsto: R$ 261.600 por ano. Pezão diz que precisa de carros com tração integral porque mora em área rural. Não é bem assim, informa Aziz Ahmed, de O Povo, do Rio: Pezão mora no Leblon, praia nobre. E sua casa de veraneio, em Piraí, fica no centro da cidade.



Minha Casa Minha Vida

Agência Moody's alerta para risco da Caixa com 'Minha Casa Melhor'

Agência afirma que programa aumentará exposição da carteira de crédito do banco, cujo crescimento é superior aos investimentos em tecnologia e gestão de risco


A agência de classificação de risco Moody's afirmou, nesta segunda-feira, que o novo programa de empréstimos da Caixa Econômica Federal que visa fornecer crédito às famílias de baixa renda para a compra de móveis e eletrodomésticos - o 'Minha Casa Melhor' - vai aumentar os riscos de crédito do banco. "A medida é negativa para o crédito da Caixa porque vai aumentar ainda mais sua exposição ao risco de crédito para mutuários de baixa renda que vão financiar essas compras a taxas de juros subsidiadas por prazos mais longos", disse a Moody's.

Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff anunciou o 'Minha Casa Melhor', um programa de crédito para beneficiários do Minha Casa Minha Vida que vai distribuir cartões de crédito com limite de 5 mil reais para a compra de mobília e eletrodomésticos, com taxa de juros de 5% ao ano e prazo de até 48 meses para pagar. O programa beneficiará famílias com renda de até 5 mil reais mensais e os juros serão subsidiados pela Caixa, com recursos do Tesouro Nacional.

"Somente em 2012, a Caixa registrou crescimento de 42% em seu portfólio de empréstimos, bem acima da taxa de crescimento de 16,4% de empréstimos totais do sistema bancário. A forte expansão para segmentos não tradicionais, como o financiamento de veículos e de pequenos e médios negócios, combinada com investimentos limitados em tecnologia de gestão de risco, significa um aumento de risco para a Caixa", afirmou a agência. 

Na manhã desta segunda-feira, durante o programa seu programa de rádio matinal, a presidente Dilma Rousseff afirmou que 12 mil pessoas já haviam contratado a linha de crédito. O montante total direcionado ao projeto pode chegar a 18,7 bilhões de reais.






Leonel Kaz responde à espantosa pergunta do ministro Aloizio Mercadante sobre o que é que museu tem a ver com educação


Museu é o lugar em que "a criança se educa, vivendo" como nos ensinou, desde 1929, o educador Anísio Teixeira, ao falar da escol.

A espantosa pergunta feita pelo ministro — da Educação! –, Aloizio Mercadante, durante visita, dias atrás, a um dos museus da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, mereceu uma educada e ilustrada resposta do jornalista, crítico de arte, gênio das artes gráficas e editor Leonel Kaz, curador de um dos mais interessantes e criativos museus do país, o Museu do Futebol, em São Paulo, e uma das pessoas mais cultas e inteligentes que conheço.

Tomara que Mercadante aprenda algo. Confiram:

Artigo publicado no jornal O Globo

O LUGAR DO MUSEU NA EDUCAÇÃO

“O que o museu tem a ver com educação?”

Essa pergunta do ministro da Educação, Aloízio Mercadante, na imprensa e repercutida na Coluna do Noblat (3/6) do Globo, merece algumas ponderações. Faço uma dezena delas:

1. Museu é lugar para se entrar de corpo inteiro, tridimensionalmente, com todos os sentidos despertos. Cada obra de arte ou objeto exposto nos convida a olhá-lo, a partilhar dele, a se entregar a ele. Esse é o caminho da educação de qualidade: permitir que a vida nos invada e que o objeto inanimado ganhe um vislumbre novo, a cada dia, em cada visita. O Grande Pinheiro, tela de Cèzanne no Masp, pode ser vista cem vezes e, a cada vez, será diferente da outra; o quadro, de certa forma, muda, porque muda o mundo e mudamos nós também.

2. Museu é lugar, portanto, de olhar de forma distinta para as coisas. E para os seres também. É lugar de aprender a olhar com outro olhar para o outro (que quase nunca o vemos), para a escola (que pode ser, a cada dia, diferente do que é habitualmente) e para a cidade (que tanto a desprezamos, porque parece não nos pertencer).

3. Museu é lugar de entrar e dizer: é nosso! Museus são lugares de coleções, e as cidades, também. Cidades são escolas do olhar, pois nos permitem colecionar tudo de nossa vida: os dias que passam, a família que reunimos, os amigos que temos e ainda os bueiros da rua e as janelas que vislumbramos em nosso caminho diário (elas falam de épocas diferentes, narram histórias distintas). A cidade é a história.

4. Museu é lugar onde a cidade (a história) se reconta. Rebrota. Onde ela nos faz crer que, para além do mero contorno do corpo, existimos. Criamos uma identificação com aqueles fatos e pessoas que ali estão, que nos antecederam em ideias, pensamentos e sentimentos. Que ajudaram a criar “o imaginário daquilo que imaginamos que somos”, como definiu o poeta Ferreira Gullar. É dentro da plenitude deste imaginário que o Museu nos reaviva a memória e o fulgor da boa aula.

5. Museu é o lugar do mérito, onde peças e imagens entraram porque mereceram entrar, porque foram, em algum momento, singulares. Elas estão ali para nos apontar que cada qual que as visita pode ter sua singularidade, e que ninguém precisa ser prisioneiro dos preconceitos do mundo. Museu é onde a cultura aponta à educação que tanto um como o outro foram feitos para reinventar o modo de ver as coisas.

6. Museu é lugar para se abandonar a parafernália eletrônica, os iPads, iPhones e Ai-ais e permitir que obras e imagens que lá se encontram repercutam em nós. Num museu somos nós os capturados pelos objetos, somos nós o verdadeiro conteúdo de cada museu, com a capacidade de transformar e sermos transformados pelo que nos cerca.

7. Museu é lugar para criar um vazio entre o olhar que vê e o objeto que é visto. Um vazio de silêncio. Um vazio que amplia horizontes de percepção. Assim, o professor deixa de ser professor e passa a ser o que verdadeiramente é: um inventor de roteiros, um “possibilitador” de descobertas. É lugar de aluno, com a ajuda dos mestres, revelar potencialidades insuspeitas, tantas vezes esmagadas pelo caráter repressor das circunstâncias que o cercam.

8. Museu é lugar de experiência. Tudo o que é pode não ser: há uma mágica combinatória em todas as coisas, como as crianças nos ensinam. Tudo pode combinar com tudo, independentemente de critérios, ordenamentos, hierarquias. A ordem do museu pressupõe a desordem do olhar.

9. Museu é ainda lugar de coleções (embora a internet seja, hoje, o maior museu do mundo). Assim, o museu não é mais apenas um espaço físico, assim como a escola não o é. A cidade toda é uma grande escola. O Museu é uma de suas salas de aula.
10. Museu é o lugar em que “a criança se educa, vivendo” como nos ensinou, desde 1929, o educador Anísio Teixeira, ao falar da escola.



Coisa do demônio,   

por Mary Zaidan


Em qualquer atividade e para qualquer um, perder uma oportunidade é deixar passar uma chance que poderia ser única.

Na política isso pode ser fatal. Situação, oposição e até os que não têm cheiro tentam se aproveitar ao máximo quando elas surgem. Absolutamente legítimo.
Mas, não raro, oportunidades acabam por irrigar canteiros de oportunistas - gente que rouba, que vende voto, que leiloa o mandato. E de oportunistas ideológicos - aqueles que em público xingam o demônio e que entre quatro paredes com ele se confraternizam.

O discurso do presidente do PT deputado Rui Falcão, na quinta-feira, em Curitiba, em mais uma comemoração pelos 10 anos de invenção do Brasil, é um exemplo acabado disso. “São quatro grandes monopólios ou oligopólios que urge desmontar: o monopólio do dinheiro, controlado pelo capital financeiro; o monopólio da terra, em mãos dos latifundiários que se opõem à reforma agrária; o monopólio do voto, garantido pelo financiamento privado e o poder econômico; e o monopólio da opinião e da informação, dominado pelos barões da mídia”, disparou Falcão.



                                                Rui Falcão, presidente do PT

Uma fala inflamada para alegrar a militância e fazer bonito frente ao ex-presidente Lula e à presidente Dilma Rousseff, estrelas maiores do encontro.

Nela, ele xinga os demônios, cospe no prato em que come e esconde os conchavos que há anos sustentam o PT.

Que monopólio do dinheiro? O que está concentrado nas mãos de empreiteiros – os mesmos para os quais Lula tem sido garoto propaganda? Dos banqueiros aliados que lucram ano a ano e ainda fazem transações espúrias com o partido, como o BMG do mensalão?

O monopólio da terra abriga o agronegócio, setor que cresceu 9,7%, evitando o completo desastre do já tão magro PIB de 0,6% do primeiro trimestre. É com esse oligopólio do capeta, e com a representante dele – senadora Kátia Abreu (PSD-TO) –, que Dilma conta.

O monopólio do voto? O maldito dinheiro privado que abarrota o caixa oficial e o caixa 2 confesso das campanhas do PT, as mais caras desde 2004, ano da primeira eleição depois que Lula chegou ao poder?

Por fim, os barões da mídia. Como se o incômodo fosse com os donos da mídia, com quem governos sempre se compõem. A pedra no sapato é o jornalismo - classificado por Dilma como “terrorismo informativo” - e os jornalistas, “vendedores” ou “profetas do caos”. Gente que ousa relatar que a inflação bateu no teto da meta, que mostra erros de gestão, gastos a rodo, obras de infraestrutura caras e em passo de tartaruga; desacertos e improvisações na política econômica e fiscal.

O problema são esses diabos que não batem ponto e não estão à venda.

Mary Zaidan é jornalista. Trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa'. Escreve aqui aos domingos. @maryzaidan






Opinião

É perigoso afastar o MP das investigações (Editorial)

O Globo

Algumas categorias profissionais, por diversas e específicas razões, têm uma consciência de corporação maior que outras. Este sentimento nem sempre é benéfico, pois tende a sobrepor interesses de grupos aos da sociedade. Como a Proposta de Emenda Constitucional 37, apresentada em junho de 2011 pelo deputado federal Lourival Mendes (PTdoB-MA), delegado de polícia, para alijar o Ministério Público de investigações criminais.

A origem do deputado denuncia as impressões digitais do corporativismo. E a PEC-37, sugestivamente batizada de “PEC da Impunidade”, tem atraído certos apoios, devido a seu conteúdo. É visível como alas petistas se entusiasmam com a emenda constitucional, por entenderem ser ela arma de revide contra o MP, pelo demolidor trabalho da Procuradoria-Geral da República no encaminhamento ao Supremo da acusação aos mensaleiros. Políticos patrimonialistas em geral, aqueles que não conseguem diferenciar o dinheiro público do próprio, também não gostam da desenvoltura de promotores e procuradores.

Não se trata de demonizar policiais e endeusar promotores e procuradores. Há virtudes e mazelas de cada lado. O importante é a questão institucional. E é inquestionável que cassar parte do espaço de atuação do MP significa enfraquecer o Estado no combate à corrupção, no enfrentamento de uma criminalidade que se infiltra no poder e o utiliza como blindagem, por exemplo.

Procuradores e promotores ganharam a importante prerrogativa, na Constituição de 1988, de atuar de forma independente, sem subordinação ao Judiciário, ao Executivo ou ao Legislativo, na defesa da sociedade. Nem sempre este enorme poder é bem usado. Também o conselho de controle externo do MP não demonstra a mesma eficácia que seu congênere do Judiciário, o CNJ. Mas esta é outra história.

Impedir o Ministério Público de investigar é decretar que esta atividade essencial na repressão ao crime se torne monopólio de um braço do Poder Executivo. E não se pode ter certeza absoluta que as polícias são sempre imunes a pressões dos governantes de ocasião. Se é impossível ter esta certeza, melhor não arriscar.

Não é apenas no julgamento histórico do mensalão que o MP aparece como um dos elementos-chave na formulação das denúncias. Há pouco, a procuradoria-geral do Banco Central divulgou nota sobre o papel relevante do Ministério Público na repressão ao crime financeiro. Há muitos outros exemplos.

O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), marcou para dia 26 o início da votação da PEC em plenário. Até lá, uma comissão tenta construir uma fórmula que atenda os policiais e promotores/procuradores. Saídas negociadas de impasses costumam ser melhor do que consumar conflitos.


Frase do dia

“Não sei a motivação dessas pessoas, não sei que pleitos têm, não sei os objetivos. Assim não há como iniciar uma negociação.”


Henrique Alves, presidente da Câmara, sobre as manifestações em Brasília, um grande cara-de-pau...




Até mais,
                                                        QUE TAL?
                                                  


As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde

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