Bom dia, o Brasil acordou, claro está
que não poderemos deixar com que o governo petista leve as honras pelo que se
está passando no país, e eles irão tentar sim, tentarão iludir as pessoas como
o fez a Presidente que não é Dilma em seu discurso hoje pela manhã, mostrando o
reverso da medalha, ou seja, conclamando um país forte liderados por eles que
prezam pelas manifestações populares, grande cretinos, sabem que de um protesto
orquestrado que somente era para desmoralizar o governo paulista e suas
lideranças mostradas nas pesquisas onde nem mesmo o Estelionatário Mor Lula da
Silva iria conseguir desbancar o PSDB do governo nas próximas eleições, tornou-se
muito mais, e virou contra eles, o que não esperavam, agora querem levar os
louros pela “democracia” defendida por suas hostes na realização dos protestos.
Claro está que nem todos os manifestantes assim o quer, depois no inicio dos
protestos onde queriam apenas atingir o governo paulista, vejam, não a
Prefeitura que é o gestor do transporte urbano, mas o governo que detém a área
de Segurança que foi afrontada e reagiu de acordo com o vandalismo que ocorria
na dita manifestação. Sabemos todos e já foi divulgado, claro que não por todos
os veículos de comunicação, mas pelos que não tem o “rabo” preso com o governo
federal, que os manifestantes da ONG Passe Livre são financiados por órgãos governamentais
como a Petrobrás e do Ministério da Cultura.
Assim, hoje sentiram na pele o
descontentamento geral da população brasileira com os desmandos praticados por
esta cambada de corruptos que infelizmente se alojaram no governo central,
claro por culpa do povo que foi enganado com promessas de mudanças, e ao invés
de mudanças nos mostraram conchavos com aqueles mesmos que lá estiveram a vida
toda como José Sarney , Renan Calheiros e muitos outros, compraram os partidos
que se aliaram a eles de todas as maneiras tornando o Congresso o quintal da
casa governamental, onde tudo é feito a base de barganhas.
Ministérios são criados para contentar
e comprar partidos e políticos vendidos, e as verbas necessárias para um melhor
atendimento para a população são desta maneira entregues aos bolsos dos aliados
e dos participantes do próprio governo. Temos um Ministro da Educação que não
sabe sequer para que serve um Museu (leiam artigo abaixo) é ou não um absurdo,
assim como temos um Ministro da Economia que diz e torna a dizer que tudo está
bem, mesmo todos nós sabendo que não está não, que a inflação está ai e
subindo, que as contas públicas estão maquiadas, que o crescimento será pífio,
então em quem acreditar, neste governo mentiroso que vive o Brasil Maravilha da
publicidade ou no que estamos assistindo no dia a dia de nossas vidas, é Sra. Dilma
por esta vocês não esperavam, o feitiço está virando contra o feiticeiro, e
continuará assim até tirarmos vocês de onde hoje se encontram, da cadeira
principal do governo brasileiro.
Assistam o vídeo abaixo e vejam o que
de fato significa a Copa do Mundo e as Olimpíadas para o país, apenas e
simplesmente para a FIFA ganhar dinheiro e não para proveito dos brasileiros,
quanto roubaram e estão roubando na construção de estádios de custos bilionários
sem a mínima necessidade, para que Copa se queremos é uma saúde, uma educação,
uma segurança que nos permita ter uma vida melhor, melhoria para a
aposentadoria de milhões de brasileiros que ajudaram a construir este país é sempre
negada, mas para construir estes monumentais elefantes brancos deram felizes,
claro uma parte iria para o boldo deles, então apareceu dinheiro e muito dinheiro.
Este é o Brasil dos Petralhas uma imensa mentira e uma roubalheira maior ainda,
mas a derrocada começou já com as vaias no próprio jogo de inauguração
dirigidas a FIFA e a Dilma, e as ruas estão dando seu recado, logo sentirão na
pele a ousadia de tentar enganar todos por muito tempo, um dia alguns acordam e
isto faz com que a maioria seja alertada, então o fim se aproxima como acontece
com todos governos corruptos que tiveram esta ousadia, temos na história os
fatos.
E a PEC 37, temos que nos mobilizar
contra o que estão tentando fazer, querem afastar o Ministério Público de
investigar as fraudes cometidas por partidos e políticos ladrões e corruptos,
iremos deixar isto acontecer?
Juarez
Capaverde
Uma cineasta
brasileira desmontou em seis minutos a vigarice bilionaria-forjada pelos organizadores
da copa da ladroagem
Nascida em São Paulo e residente na Califórnia, a
cineasta Carla Dauden presenteou o Brasil decente com um vídeo que, em 6:10,
reduz a farrapos a fantasia triunfalista costurada nos últimos seis anos. Desde
que ficou oficialmente decidido que o País do Futebol seria o anfitrião da Copa
do Mundo de 2014, o governo federal, a Fifa e a CBF agem em cumplicidade para
vender como empreitada patriótica o que sempre foi uma conjunção de negociatas
bilionárias com pilantragens eleitoreiras.
Nesta segunda-feira, enquanto multidões de
brasileiros incluíam o oceano de obras superfaturadas entre os alvos das
manifestações de protesto, Carla postou seu vídeo no YouTube. Passadas 24
horas, o número de acessos vai chegando a 600 mil. A menos de 12 meses do
apito inicial, a fraude foi implodida. E o mundo começou a descobrir o que
fizeram, fazem e pretendem continuar fazendo os governantes e supercartolas que
arquitetaram a Copa da Ladroagem.
Augusto Nunes/Veja
O Brasil Maravilha morreu afogado pela enorme onda de descontentamento
Augusto Nunes- Direto ao Ponto- Veja.com
Depois do que se viu nesta segunda-feira, é
impossível prever os desdobramentos das manifestações que, precipitadas pelo
aumento das tarifas de ônibus em São Paulo, assumiram dimensões nacionais,
mobilizaram multidões portentosas e ampliaram notavelmente as palavras de ordem
que resumem a pauta de reivindicações. Não há como antecipar os rumos ou
calcular o fôlego da sequência de protestos ainda sem líderes visíveis e
sem contornos definidos.
O fim da hegemonia dos baderneiros fundadores, o
emagrecimento das tropas de vândalos e o hasteamento de bandeiras mais
relevantes (e viáveis) sugerem que o movimento mudou de feição com uma semana
de vida e saiu da primeira infância para adolescência. Terá chegado à idade
adulta quando compreender, entre outras urgências, que não detém o monopólio do
espaço urbano.
O direito de manifestar-se livremente não anula o
direito de ir e vir de milhões de brasileiros que, mais uma vez, foram
prisioneiros de congestionamentos absurdos. Nem autoriza ninguém a tratar com
arrogância autoridades policiais instadas a cumprir o que a Constituição
prescreve. Dessas provas de maturidade vai depender o destino do movimento.
Feitas as ressalvas, convém reiterar que os
candidatos a vidente que enfileiram palpites na TV
decerto seriam mais prudentes se aprendessem a lição evocada pelo
ex-vice-presidente Marco Maciel em situações semelhantes: “Pode acontecer tudo,
inclusive não acontecer nada”. Espasmos de violência que pareciam
inevitáveis em São Paulo, por exemplo, irromperam no Rio de Janeiro ─ que,
também surpreendentemente, abrigou a maior das manifestações que se espalharam
por 11 capitais.
Os espertalhões que saborearam de manhã a iminente
derrota de Geraldo Alckmin passaram a noite consolando Sérgio Cabral.
Oportunistas que acordaram sonhando com a invasão do Palácio dos Bandeirantes
tiveram o sono adiado por lembranças das correrias provocadas pela ocupação da
cobertura do prédio do Congresso ─ e pela suspeita de que os
manifestantes marchariam sobre o Planalto.
O mapa dos protestos incluiu cidades e estados
administrados tanto por governistas quanto por gente eleita pela oposição. Os
caroneiros oportunistas do Psol, do PSTU e do PT foram rechaçados pela imensa
maioria de manifestantes que não se identificam com nenhum partido ou líder
político.
Se é cedo para saber o que vai nascer da epidemia de
insatisfação aguda mas ainda difusa, está claro que a grande farsa acabou.
Forjado pela discurseira triunfalista e por mais de dez anos de publicidade
enganosa, o paraíso de araque sucumbiu ao peso do excesso de indignados.
A versão lulopetista de Pasárgada ficou em frangalhos
neste 17 de junho. Afogado por uma onda de descontentamento, o Brasil Maravilha
morreu.
Antonio Vieira: As oposições ao PT insistem em jogar com punhos de renda
ANTONIO VIEIRA
As oposições e, principalmente, os tucanos não
aprendem nunca. Os petistas continuam a aplicar, com sucesso, a teoria
leninista da dualidade de poder. O ministro Gilberto Carvalho, aliás, já havia
dado a senha para o início da festa: “Este ano o bicho vai pegar”. Antes de
mais nada, há que se levar essa gente a sério. Quando eles proclamam certos
conceitos e análises, não se deve pensar que isso seja tão somente alguma
bravata ou conversa fiada.
Eles cumprem um programa de ação com notável
coerência, em tudo similar àquela contida no Mein
Kampf. Hitler também não enganou ninguém; só aqueles que viram e
ouviram e não quiseram ver e ouvir. Lenine, igualmente, não usou nenhuma
metáfora para expressar o projeto de dominação totalitária que perseguia e as
técnicas necessárias para tal intento. A “dualidade de poder”fragilizar a ordem
democrática e a ruptura dos valores prevalecentes.
Compreende uma atuação em pinça: de dentro e por
cima, num polo, e de baixo e por fora em outro. Manobram e espicaçam massas
através do controle de grupos organizados e militantes, ao mesmo tempo em que
se aproveitam de espaços de poder ocupados por eles na máquina administrativa
pública que favoreçam e validem reivindicações, quaisquer que sejam elas,
lícitas ou ilícitas, não importando sua natureza.
Veja-se a situação de Geraldo Alckmin: toma pancada
dos dois lados da pinça articulada — governantes petistas e dos envolvidos
nas manifestações de rua, que ainda se querem representantes do povo,
presumidamente. A lógica é a mesma aplicada com o MST, braço armado do PT na
luta política no campo. Nas grandes cidades o papel dos condutores da violência
está sendo terceirizado para grupos que orbitam a periferia do petismo, porém
ligados financeira e organicamente a ele para lhes dar sustentação e
viabilidade prática.
A manobra política do PT só pode ser desarticulada
com a crítica explícita do processo. Os tucanos deveriam pedir dona Maria do
Rosário emprestada. Esta é do ramo, não se pode negar. Em imediata e instintiva
reação, a madame, quando se deu o imbroglio da Bolsa Família, jogou a
responsabilidade pra cima das oposições. Não colou, é verdade, mas revelou
incrível sensibilidade para a luta política. Agora os craques do PT tentam
passar o pau com excrementos para as mãos do governador de São Paulo que,
emparedado, fica a lamentar o vandalismo e o desrespeito às regras da convivência
democrática da tigrada.
Essa gente está se lixando para isto. Ponto para o
setor de agitação e propaganda do PT. Está conseguindo colocar na defensiva um
poderoso governador de estado e seu aparelho repressivo. Já utilizaram a mesma
tática com as turbulências passadas da turma do PCC, e aquela dos viciados das
cracolândias no centro da capital paulista. Estão construindo o discurso para a
próxima campanha eleitoral. Não se esqueça do mote: “o bicho vai pegar”. E está
pegando.
Há uma saída, no entanto. Não aceitar as regras desse
jogo em que o perdedor já está escolhido. Caberia às maiores lideranças das
oposições jogar a responsabilidade pelos eventos que estamos observando no colo
do regime petista. Politizar a questão no seu sentido mais cru. Dar nome aos
bois. Explicitar os fatos e seus fundamentos. Dar uma de Carlinhos Cachoeira e
“chamar pra dentro”. Instigá-los para que deixem de lado o silêncio pusilânime
aos Aécios, Marinas e outros pretendentes ao governo da república, para mostrar
à população o quem é quem, e o que está acontecendo, em linguagem clara, sem
enrolação, sem não-me-toques.
Nessas horas é que se constituem as verdadeiras
lideranças. Nesses momentos sombrios ninguém se lembra de pedir a Fernando
Henrique Cardoso um palavra sobre os acontecimentos; nem aos prolixos, novos e
antigos, ministros do STF. A propósito, o Dr. Luis Roberto Barroso bem poderia
comentar sua própria dúvida a respeito dos valores constitucionais postos em
xeque pelos ditos manifestantes contra o preço das passagens de ônibus.
Em capítulo do livro “Interpretação Constitucional”,
organizado por Virgílio Afonso da Silva, reflete ele sobre “qual o bem jurídico
de maior valia: se a liberdade de expressão ou a liberdade de ir e vir. Quando
será legítima uma manifestação política que paralise o trânsito em uma via
pública?”, pergunta. “Se for o comício de encerramento da campanha presidencial
do candidato de um partido político nacional, parece razoável. Mas se 20
estudantes secundaristas se deitarem ao longo de uma larga avenida, em protesto
contra a qualidade da merenda, seria esta uma manifestação legítima?, indaga
com propriedade em flagrante dúvida. (Cf. página 276 da obra supra referida).
Os que se querem alternativa ao petismo, entretanto,
ficam apenas no jogo de punhos de renda. Acham que celerados são combatidos na
base do R.S.V.P diplomático. Correm o risco de acabarem na vala rasa como
Clemenceau.
Vaias para os vendilhões da Pátria
Edição
do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia
também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
A Presidenta Dilma Rousseff recebeu
ontem, no Estádio Mané Garrincha, o mais evidente sinal de que sua reeleição
está indo para o ralo, embora a propaganda governamental e petralha tente
vender o contrário. Resta a Dilma o consolo de que, nas redes sociais, a
ululante vaia que a torcida brasileira lhe presenteou ajudou o popularizar seu
nome, mundialmente, graças à abetura da Copa das Confederações da Fifa, vista
por todo o planeta. Legal, né, Dilma...
Para a petralhada, nada como um dia
atrás do outro. Nesta segunda-feira está marcada mais uma manifestação de rua
no centro de São Paulo. Desta vez, o PT pretende tirar proveito da confusão que
se anuncia. Vai escalar sua militância aguerrida para aproveitar o embalo e
concentrar as críticas e broncas no governador de São Paulo. O negócio é vaiar
Geraldo Alckmin. Legal, né, Dilma...
Para a petralhada, Alckmin será
apontado como o vilão que aumentou as passagens e que botou o PM para baixar o
pau em quem protesta. A tática é esquecer aquele menino bonito, bacana, o
companheiro Fernando Haddad e detonar o outro – inimigo político. O PT é tão
pragmático nestas horas de crise que já ensaia até um apoio ao Gilberto Kassab,
na luta pelo Palácio dos Bandeirantes em 2014, só para desaninhar os tucanos.
Legal, né, Dilma...
No campo radicalóide, a passeata
promete uma novidade antipatriótica. Os estudantes da Faculdade de Filosofia
Letras e Ciências Humanas - FFLCH-USP – inventaram uma maneira criativa de
neutralizar a quase certa repressão policial na hora da baderna. Eles
espalharam nas redes sociais a seguinte recomendação:
“Usem a
bandeira brasileira como manto em volta do corpo, qualquer ato contra uma
pessoa que esteja com a bandeira sobre o corpo é um ato contra a bandeira
nacional. Isso é crime conforme o
art
. 44º do
Decreto-lei nº 898, de 29 de setembro de 1969: "Destruir ou ultrajar a
bandeira, emblemas ou símbolos nacionais, quando expostos em lugar público.
Pena: detenção, de 2 a 4 anos."
A grande
dica de tática de protesto prossegue: “Os policiais provavelmente não vão
respeitar isso devido à seu péssimo treinamento e pouco amor à pátria. Isso vai
fazer eles se atacarem, pois vão ser feitas fotos com policiais atirando contra
a bandeira, atirando spray de pimenta e bombas. Mesmo se nesse momento a
imprensa não ficar a nosso favor, vai atrair a atenção da imprensa
internacional. Não apenas pelo fato do ataque à bandeira, mas também porque o
dever de policias/bombeiros e médicos é servir a sua pátria”.
Na
conclusão dos sábios estudantes, adeptos de ideologias internacionalistas e
agentes conscientes à serviço do globalitarismo patrocinado pela Oligarquia
Financeira Transnacional contra o Brasil, eis a mensagem que retrata a
inutilidade destas figuras para o Brasil. Escreveram os gênios da USP, que
estudam de graça ao custo da sociedade brasileira: “Não somos patriotas, eu
sei, porém é uma tática boa contra a Tropa de Choque."
A PM de São Paulo que se cuide. Sua imagem sofrerá mais um ataque, enquanto o braço operacional do crime organizado lhe prepara mais uma armadilha fatal. Em todo o ano eleitoral, por coincidência que não existe, o PCC promove seus atos de terrorismo. Vide o que o Alerta Total denunciou ontem: Alckmin e comando da PM-SP ignoram ameaça feitapor traficantes de degolar policiais que os reprimirem
O Brasil
merece tanto lixo ideológico produzido pelos sociopatas no poder e seus agentes
conscientes ou inconscientes?
Como diria
o Joseph Blatter, chefão da FIFA, haja “fair
play”...
Três notas de Carlos Brickmann
PUBLICADO NA COLUNA DE CARLOS BRICKMANN
CARLOS
BRICKMANN
Quem paga
a conta
O Movimento Passe Livre foi criado no Fórum Social Mundial de Porto Alegre em 2005 ─ promovido, como de hábito, com dinheiro público. O endereço eletrônico do Movimento pertence a uma ONG chamada Alquimídia. Até a quinta-feira, o site da Alquimídia trazia os logotipos da Petrobras e do Ministério da Cultura.
O custo dos logos foi de pouco mais de R$ 750 mil.
Ah,
Petrobras
O país está mudando. Antes, o Governo só atrapalhava a vida dos cidadãos; agora, está atrapalhando também a vida do próprio Governo. A Procuradoria da Fazenda Nacional cancelou a certidão negativa de débitos da Petrobras, empresa controlada pelo Governo. Sem a certidão, a Petrobras não pode importar, nem exportar. Os débitos cobrados estão sendo contestados na Justiça, mas mesmo assim a Petrobras foi atingida. E não pode sequer fazer o depósito em juízo, já que a dívida cobrada é de R$ 7,5 bilhões.
Resumo do caso: entre 1999 e 2002, a Petrobras não
recolheu imposto de renda sobre o pagamento de plataformas petrolíferas móveis.
Foi autuada, contestou a autuação (considera indevida a cobrança), e desde 2003
a questão está na Justiça. E agora está em risco uma das maiores empresas do
país. Mas nosso Governo é assim mesmo. Ele constrói, investe, anuncia, cobra,
não paga, protesta e paralisa.
Não precisa de oposição.
Ah, Rio
Dois dos principais candidatos ao Governo do Rio, no
ano que vem, são o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o senador
Lindbergh Farias (PT).
1 - O
ministro Dias Toffoli, do Supremo, quebrou o sigilo bancário, fiscal e de Bolsa
de Lindbergh Farias.Ele responde a inquérito sobre desvio de R$ 356,7 milhões
no Fundo de Previdência dos Servidores Municipais de Nova Iguaçu.
2 - a
Justiça suspendeu a licitação para o aluguel de dois jipões blindados, com
tração nas quatro rodas, para uso de Pezão. Custo previsto: R$ 261.600 por ano.
Pezão diz que precisa de carros com tração integral porque mora em área rural.
Não é bem assim, informa Aziz Ahmed, de O
Povo, do Rio: Pezão mora no Leblon, praia nobre. E sua casa de
veraneio, em Piraí, fica no centro da cidade.
Minha Casa Minha Vida
Agência Moody's alerta para risco da Caixa com 'Minha Casa Melhor'
Agência afirma que programa aumentará exposição da carteira de crédito do banco, cujo crescimento é superior aos investimentos em tecnologia e gestão de risco
A agência de classificação de risco Moody's afirmou,
nesta segunda-feira, que o novo programa de empréstimos da Caixa Econômica
Federal que visa fornecer crédito às famílias de baixa renda
para a compra de móveis e eletrodomésticos - o
'Minha Casa Melhor' - vai aumentar os riscos de crédito do banco.
"A medida é negativa para o crédito da Caixa porque vai aumentar ainda
mais sua exposição ao risco de crédito para mutuários de baixa renda que vão
financiar essas compras a taxas de juros subsidiadas por prazos mais
longos", disse a Moody's.
Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff
anunciou o 'Minha Casa Melhor', um programa de crédito para beneficiários do
Minha Casa Minha Vida que vai distribuir
cartões de crédito com limite de 5 mil reais para a
compra de mobília e eletrodomésticos, com taxa de juros de 5% ao ano e prazo de
até 48 meses para pagar. O programa beneficiará famílias com renda de até 5 mil
reais mensais e os juros serão subsidiados pela Caixa, com
recursos do Tesouro Nacional.
"Somente em 2012, a Caixa registrou crescimento
de 42% em seu portfólio de empréstimos, bem acima da taxa de crescimento de
16,4% de empréstimos totais do sistema bancário. A forte expansão para
segmentos não tradicionais, como o financiamento
de veículos e de pequenos e médios negócios, combinada com investimentos
limitados em tecnologia de gestão de risco, significa um aumento de risco para
a Caixa", afirmou a agência.
Na manhã desta segunda-feira, durante o programa seu
programa de rádio matinal, a presidente Dilma Rousseff afirmou que 12 mil
pessoas já haviam contratado a linha de crédito. O montante total direcionado
ao projeto pode chegar a 18,7 bilhões de reais.
Leonel Kaz responde à espantosa pergunta do ministro Aloizio Mercadante sobre o que é que museu tem a ver com educação
A espantosa pergunta feita pelo ministro — da
Educação! –, Aloizio Mercadante, durante visita, dias atrás, a um dos museus da
Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, mereceu uma educada e ilustrada resposta do
jornalista, crítico de arte, gênio das artes gráficas e editor Leonel Kaz, curador
de um dos mais interessantes e criativos museus do país, o Museu do Futebol, em
São Paulo, e uma das pessoas mais cultas e inteligentes que conheço.
Tomara que Mercadante aprenda algo. Confiram:
Artigo publicado no jornal O Globo
O LUGAR
DO MUSEU NA EDUCAÇÃO
“O que
o museu tem a ver com educação?”
Essa pergunta do ministro da Educação, Aloízio
Mercadante, na imprensa e repercutida na Coluna do Noblat
(3/6) do Globo, merece algumas
ponderações. Faço uma dezena delas:
1. Museu é lugar para se entrar de corpo inteiro,
tridimensionalmente, com todos os sentidos despertos. Cada obra de arte ou
objeto exposto nos convida a olhá-lo, a partilhar dele, a se entregar a ele.
Esse é o caminho da educação de qualidade: permitir que a vida nos invada e que
o objeto inanimado ganhe um vislumbre novo, a cada dia, em cada visita. O Grande Pinheiro, tela de Cèzanne no
Masp, pode ser vista cem vezes e, a cada vez, será diferente da outra; o
quadro, de certa forma, muda, porque muda o mundo e mudamos nós também.
2. Museu é lugar, portanto, de olhar de forma
distinta para as coisas. E para os seres também. É lugar de aprender a olhar
com outro olhar para o outro (que quase nunca o vemos), para a escola (que pode
ser, a cada dia, diferente do que é habitualmente) e para a cidade (que tanto a
desprezamos, porque parece não nos pertencer).
3. Museu é lugar de entrar e dizer: é nosso! Museus
são lugares de coleções, e as cidades, também. Cidades são escolas do olhar,
pois nos permitem colecionar tudo de nossa vida: os dias que passam, a família
que reunimos, os amigos que temos e ainda os bueiros da rua e as janelas que
vislumbramos em nosso caminho diário (elas falam de épocas diferentes, narram
histórias distintas). A cidade é a história.
4. Museu é lugar onde a cidade (a história) se
reconta. Rebrota. Onde ela nos faz crer que, para além do mero contorno do
corpo, existimos. Criamos uma identificação com aqueles fatos e pessoas que ali
estão, que nos antecederam em ideias, pensamentos e sentimentos. Que ajudaram a
criar “o imaginário daquilo que imaginamos que somos”, como definiu o poeta
Ferreira Gullar. É dentro da plenitude deste imaginário que o Museu nos reaviva
a memória e o fulgor da boa aula.
5. Museu é o lugar do mérito, onde peças e imagens
entraram porque mereceram entrar, porque foram, em algum momento, singulares.
Elas estão ali para nos apontar que cada qual que as visita pode ter sua
singularidade, e que ninguém precisa ser prisioneiro dos preconceitos do mundo.
Museu é onde a cultura aponta à educação que tanto um como o outro foram feitos
para reinventar o modo de ver as coisas.
6. Museu é lugar para se abandonar a parafernália
eletrônica, os iPads, iPhones e Ai-ais e permitir que obras e imagens que lá se
encontram repercutam em nós. Num museu somos nós os capturados pelos objetos,
somos nós o verdadeiro conteúdo de cada museu, com a capacidade de transformar
e sermos transformados pelo que nos cerca.
7. Museu é lugar para criar um vazio entre o olhar
que vê e o objeto que é visto. Um vazio de silêncio. Um vazio que amplia
horizontes de percepção. Assim, o professor deixa de ser professor e passa a
ser o que verdadeiramente é: um inventor de roteiros, um “possibilitador” de
descobertas. É lugar de aluno, com a ajuda dos mestres, revelar potencialidades
insuspeitas, tantas vezes esmagadas pelo caráter repressor das circunstâncias
que o cercam.
8. Museu é lugar de experiência. Tudo o que é pode
não ser: há uma mágica combinatória em todas as coisas, como as crianças nos
ensinam. Tudo pode combinar com tudo, independentemente de critérios,
ordenamentos, hierarquias. A ordem do museu pressupõe a desordem do olhar.
9. Museu é ainda lugar de coleções (embora a internet
seja, hoje, o maior museu do mundo). Assim, o museu não é mais apenas um espaço
físico, assim como a escola não o é. A cidade toda é uma grande escola. O Museu
é uma de suas salas de aula.
10. Museu é o lugar em que “a criança se educa,
vivendo” como nos ensinou, desde 1929, o educador Anísio Teixeira, ao falar da
escola.
Coisa do demônio,
por Mary Zaidan
Em qualquer atividade e para qualquer um, perder uma
oportunidade é deixar passar uma chance que poderia ser única.
Na política isso pode ser fatal. Situação, oposição e
até os que não têm cheiro tentam se aproveitar ao máximo quando elas surgem.
Absolutamente legítimo.
Mas, não raro, oportunidades acabam por irrigar
canteiros de oportunistas - gente que rouba, que vende voto, que leiloa o
mandato. E de oportunistas ideológicos - aqueles que em público xingam o
demônio e que entre quatro paredes com ele se confraternizam.
O discurso do presidente do PT deputado Rui Falcão,
na quinta-feira, em Curitiba, em mais uma comemoração pelos 10 anos de invenção
do Brasil, é um exemplo acabado disso. “São quatro grandes monopólios ou
oligopólios que urge desmontar: o monopólio do dinheiro, controlado pelo
capital financeiro; o monopólio da terra, em mãos dos latifundiários que se
opõem à reforma agrária; o monopólio do voto, garantido pelo financiamento
privado e o poder econômico; e o monopólio da opinião e da informação, dominado
pelos barões da mídia”, disparou Falcão.
Rui Falcão, presidente do PT
Uma fala inflamada para alegrar a militância e fazer
bonito frente ao ex-presidente Lula e à presidente Dilma Rousseff, estrelas
maiores do encontro.
Nela, ele xinga os demônios, cospe no prato em que
come e esconde os conchavos que há anos sustentam o PT.
Que monopólio do dinheiro? O que está concentrado nas
mãos de empreiteiros – os mesmos para os quais Lula tem sido garoto propaganda?
Dos banqueiros aliados que lucram ano a ano e ainda fazem transações espúrias
com o partido, como o BMG do mensalão?
O monopólio da terra abriga o agronegócio, setor que
cresceu 9,7%, evitando o completo desastre do já tão magro PIB de 0,6% do
primeiro trimestre. É com esse oligopólio do capeta, e com a representante dele
– senadora Kátia Abreu (PSD-TO) –, que Dilma conta.
O monopólio do voto? O maldito dinheiro privado que
abarrota o caixa oficial e o caixa 2 confesso das campanhas do PT, as mais
caras desde 2004, ano da primeira eleição depois que Lula chegou ao poder?
Por fim, os barões da mídia. Como se o incômodo fosse
com os donos da mídia, com quem governos sempre se compõem. A pedra no sapato é
o jornalismo - classificado por Dilma como “terrorismo informativo” - e os
jornalistas, “vendedores” ou “profetas do caos”. Gente que ousa relatar que a
inflação bateu no teto da meta, que mostra erros de gestão, gastos a rodo,
obras de infraestrutura caras e em passo de tartaruga; desacertos e
improvisações na política econômica e fiscal.
O problema são esses diabos que não batem ponto e não
estão à venda.
Mary
Zaidan é jornalista.
Trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi
assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de
todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o
atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa'.
Escreve aqui aos domingos. @maryzaidan
Opinião
É perigoso afastar o MP das investigações (Editorial)
O Globo
Algumas categorias profissionais, por diversas e
específicas razões, têm uma consciência de corporação maior que outras. Este
sentimento nem sempre é benéfico, pois tende a sobrepor interesses de grupos
aos da sociedade. Como a Proposta de Emenda Constitucional 37, apresentada em
junho de 2011 pelo deputado federal Lourival Mendes (PTdoB-MA), delegado de
polícia, para alijar o Ministério Público de investigações criminais.
A origem do deputado denuncia as impressões digitais
do corporativismo. E a PEC-37, sugestivamente batizada de “PEC da Impunidade”,
tem atraído certos apoios, devido a seu conteúdo. É visível como alas petistas
se entusiasmam com a emenda constitucional, por entenderem ser ela arma de
revide contra o MP, pelo demolidor trabalho da Procuradoria-Geral da República
no encaminhamento ao Supremo da acusação aos mensaleiros. Políticos
patrimonialistas em geral, aqueles que não conseguem diferenciar o dinheiro
público do próprio, também não gostam da desenvoltura de promotores e
procuradores.
Não se trata de demonizar policiais e endeusar
promotores e procuradores. Há virtudes e mazelas de cada lado. O importante é a
questão institucional. E é inquestionável que cassar parte do espaço de atuação
do MP significa enfraquecer o Estado no combate à corrupção, no enfrentamento
de uma criminalidade que se infiltra no poder e o utiliza como blindagem, por
exemplo.
Procuradores e promotores ganharam a importante
prerrogativa, na Constituição de 1988, de atuar de forma independente, sem
subordinação ao Judiciário, ao Executivo ou ao Legislativo, na defesa da
sociedade. Nem sempre este enorme poder é bem usado. Também o conselho de
controle externo do MP não demonstra a mesma eficácia que seu congênere do
Judiciário, o CNJ. Mas esta é outra história.
Impedir o Ministério Público de investigar é decretar
que esta atividade essencial na repressão ao crime se torne monopólio de um
braço do Poder Executivo. E não se pode ter certeza absoluta que as polícias
são sempre imunes a pressões dos governantes de ocasião. Se é impossível ter
esta certeza, melhor não arriscar.
Não é apenas no julgamento histórico do mensalão que
o MP aparece como um dos elementos-chave na formulação das denúncias. Há pouco,
a procuradoria-geral do Banco Central divulgou nota sobre o papel relevante do
Ministério Público na repressão ao crime financeiro. Há muitos outros exemplos.
O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN),
marcou para dia 26 o início da votação da PEC em plenário. Até lá, uma comissão
tenta construir uma fórmula que atenda os policiais e promotores/procuradores.
Saídas negociadas de impasses costumam ser melhor do que consumar conflitos.
Frase do dia
“Não sei a motivação dessas pessoas, não sei que pleitos têm, não sei os
objetivos. Assim não há como iniciar uma negociação.”
Henrique Alves,
presidente da Câmara, sobre as manifestações em Brasília, um grande
cara-de-pau...
Até mais,
QUE TAL?
As fotos inseridas nos textos o foram
pelo blogueiro. Juarez Capaverde
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