A ESTATIZAÇÃO DAS CRIANÇAS - O PT quer punir os pais decentes, já que não há o que fazer com os indecentes
Lei da Palmada: aprovada em comissão especial, proposta seguirá para o Senado
*
Antes de Lula se declarar Deus e ter escolhido Dilma como a ungida, ele vivia dizendo que os brasileiros eram seus filhos. “Papai” é o rei do mau exemplo. Já foi multado pelo TSE seis vezes, abusa da autoridade para fazer campanha eleitoral, passa a mão em cabeça de mensaleiro, lidera um governo que quebra ilegalmente o sigilo bancário de caseiro e o fiscal de dirigente da oposição. Irmãos! Não sigamos papai nos maus exemplos! Pois bem, como somos seus “filhos”, ele decidiu estatizar os seus netos — no caso, os nossos filhos. Agora eles todos pertencem a… Lula!
Antes de Lula se declarar Deus e ter escolhido Dilma como a ungida, ele vivia dizendo que os brasileiros eram seus filhos. “Papai” é o rei do mau exemplo. Já foi multado pelo TSE seis vezes, abusa da autoridade para fazer campanha eleitoral, passa a mão em cabeça de mensaleiro, lidera um governo que quebra ilegalmente o sigilo bancário de caseiro e o fiscal de dirigente da oposição. Irmãos! Não sigamos papai nos maus exemplos! Pois bem, como somos seus “filhos”, ele decidiu estatizar os seus netos — no caso, os nossos filhos. Agora eles todos pertencem a… Lula!
O governo
enviou um projeto ao Congresso que proíbe a palmada — e os beliscões.
Pai que der um tapa da bunda do moleque que se joga no chão no shopping
porque cismou de comprar um escafandro pode ser denunciado. O tapa na
bunda, meu amigo, passou a ser um assunto de estado. Agora, esse estado
tanto pode fazer sozinho a usina de Belo Monte e arcar com o seguro da
operação como pode criminalizar o tapa — chinelada, então, deve passar à
condição de crime hediondo. Vale para crianças e adolescentes também.
Como
sabemos, um dos problemas da educação é a passividade dos adolescentes
quando recebem uma ordem dos pais. Isso acabou! Agora eles já podem ir à
delegacia mais próxima e denunciar aqueles monstros por “castigo
corporal”. “Doutor, ele me deu um tapa no traseiro!”
“Nossa
preocupação não é com a palmada. Nossa preocupação é com as palmadas
reiteradas e a tendência de que a palmada evolua para surras,
queimaduras, fraturas, ameaças de morte”.
Uau! A fala é da subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira, da Secretaria de Direitos Humanos. Ah, é uma subordinada de Paulo Vannuchi. Tudo faz sentido. Em que mundo vive esta senhora? Que diabo de fantasia é essa?
Projeto de
Lula, é? Fico aqui pensando: terá sido a falta de palmadas que levou
Lulinha a criar a Gamecorp? Ou palmadas terão faltado antes, no pai do
rapaz? Naquele filme micado, a mãe de Lula protege o filho da surra do
pai alcoólatra. Agora o Brasil tem de pagar o pato porque o presidente,
parece, teve um pai ausente e violento — ao menos é o que ele diz —, o
que o impediu de ter superego. Essa última constatação não é parte das
minhas ironias, não! Isso é uma verdade psicanalítica. Consultem um
especialista.
Agora vem a
segunda parte da minha tese: sabem quem Lula elegeu para pai? Sabem quem
é o Laio deste Édipo de Garanhuns com registro distorcido? FHC!!! Lula
só consegue se entender inteiro se matar FHC, o que ele faz todo dia,
tentando eliminá-lo da história. A falta de superego explica essa
vaidade desmesurada e esse complexo de Deus. Mas deixo essa mente
fascinante para mais tarde.
Volto agora
ao projeto. Pais que imponham hoje um castigo cruel aos filhos já são
punidos. Se, a despeito das punições previstas, o espancamento ou
maltrato acontecem, estamos diante da evidência de que a lei não os
intimida. É uma questão de lógica: se o sujeito não teme a lei que
proíbe o mais, não vai temer a lei que proíbe o menos.
Logo, a lei
de Lula, que estatiza os nossos filhos, busca punir os pais do tapa
eventual, às vezes necessário, para coibir um comportamento
inconveniente. O Babalorixá propôs uma lei que deixa os violentos,
psicopatas ou bandidos onde sempre estiveram e que passa a punir as
pessoas normais. A rigor, é o mesmo mecanismo mental estúpido que
resultou naquele referendo sobre o desarmamento. Queria proibir a venda
de armas legais — geralmente comprada por cidadãos de bem. Ocorre que o
problema do Brasil eram e são as armas ilegais, da bandidagem. Bem,
nesse caso, o Estado não podia fazer nada… Quem é Lula para dizer como
devemos criar os nossos filhos? As leis existentes já são suficientes
para punir os violentos.
Tenho duas
filhas, 13 e 15 anos, e meu blog é público. Elas podem me ler. Nunca
lhes dei nem uma palmada sequer. Uma vez ou outra, raras, cheguei no
“quase”. Eu apanhei dos meus pais uma vez ou outra. Tenho 48 anos já.
Não sou de um tempo em que a criança era uma majestade intocável,
candidata a pequeno terrorista doméstica — e, depois, do convívio
social. Às vezes, eu sabia bem por que estava tomando uns petelecos;
noutras, achava uma tremenda injustiça. Aprendi, também ali, a
distinguir o justo do injusto? É possível.
Se me fosse
dado aconselhar, diria: “Façam como faço; evitem até mesmo a palmada;
tentem a conversa e outras formas de punição”. Mas isso é uma decisão
que, nos limites das leis já existentes, só cabe às famílias. O estado
não tem de se meter nessa relação. Daqui a pouco, uma dessas senhoras
ensandecidas, metidas a dizer como devemos cuidar dos nossos lares,
também vai querer se meter na alimentação das nossas crianças — idiotas
que somos, precisamos de especialistas e ONGs para cuidar até disso.
Alguém vai propor punir os pais porque os filhos ou são muito magros ou
são obesos.
Lula
ainda não diz como devemos fazer sexo, mas já andou nos aconselhando,
por esses dias, sobre como devemos tratar desse assunto com nossos
filhos. Considerando umas confissões que ele fez à revista Playboy em
1978, que reproduzo abaixo, acho que dispenso o professor.
“Um moleque, naquele tempo [sua infância], com 10, 12 anos, já tinha experiência sexual com animais… A gente fazia muito mais sacanagem do que a molecada faz hoje. O mundo era mais livre.”
Lula não me parece um bom professor na educação dos filhos ou na educação sexual. Que fique longe das nossas famílias. Já seria um ganho para a República se ele controlasse a dele.
PS:
Nos comentários, se possível, ignorem a questão zoológica. O que está
em debate é até onde o estado pode se meter nas nossas vidas.
Voltei
Então, como os senhores analisam a situação, será possivel que não tenhamos mais liberdade em nossos lares para nem ao menos educar da maneira que achemos certo nossos filhos? Entenderam por que sempre falo que iremos virar uma Venezuela, aos poucos eles vão tirando todos nossos direitos, até nos tornarem dependentes das leis do Estado, que tudo pode e tudo faz. E estaremos sob a Ditadura da Democracia impostas pelos petistas e seus mentores.
Até amanhã.
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