Ministro acumulou ilegalmente cargos em Brasília e no Rio, diz jornal;
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, acumulou cargos públicos em Brasília e no Rio de Janeiro entre 2000 e 2005. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, durante esse período Lupi foi assessor legislativo no Rio e funcionário-fantasma na Câmara
A prática é vetada pela Constituição. O ministro disse ao jornal que
poderá devolver salários após consulta.Segundo a reportagem, ambas as
funções exigiam que ele estivesse, durante 40 horas semanais, nos locais
de trabalho. Em Brasília, a norma da Câmara dos Deputados dizia que o
funcionário deveria ser “encontrado” na Casa.
No Rio, cada vereador tem o poder de decidir quais assessores devem
ficar no gabinete. Sami Jorge, o ex-vereador que empregou Lupi, afirmou
que o ministro “dava expediente todos os dias”. Mas disse também que não
se lembra o que o ministro fazia e nem como poderia trabalhar nas duas
cidades ao mesmo tempo.
Lupi que é funcionário concursado da Prefeitura do Rio, foi cedido à
Câmara com ônus, o que significa que o Executivo municipal continuou
pagando seu salário. A prefeitura não informou seus ganhos. Em Brasília,
ele recebeu vencimentos que hoje representam R$ 12 mil.
Na quarta-feira, 30, a Comissão de Ética da Presidência recomendou que a presidente Dilma Rousseff demita o ministro
do cargo por conta das denúncias de corrupção que vem sofrendo. Ao
defender Lupi, o deputado Paulinho da Força (PDT) definiu a Comissão de
Ética como um grupo de “gagás e velhinhos. Voltei:
Vamos saber então nos próximos dias, como vai agir a sra. Dilma, se vai continuar enrrolando ou vai assumir de fato sua posição de Presidente e demitir este sujeito que roubou e roubou muito do dinheiro público deste país, dinheiro este que infelizmente não retornará aos cofres públicos, sua punição será puramente administrativa como é usual neste país, se demite e fica tudo por isto mesmo, a grana, ora a grana já está no bolso deles e de seus comparsas, "militantes" como são chamados, pois para cada um vai uma "beirinha" e tudo vira fumaça, este é o país que vivemos com leis retrógradas legisladas em 1946, e eles os legisladores atuais não fazem nada para mudá-las, pois mais dia menos dia os favorecerão já que grande maioria é igual ao sr. LUPI.
Com Lupi em risco, PDT ataca Comissão de Ética Pública
O deputado Paulinho da Força se referiu ao colegiado, que pediu à Dilma a demissão do ministro enrolado e mentiroso, com um 'bando de velhos gagás'.
A decisão da Comissão de Ética Pública, nesta quarta-feira, de recomendar à presidente Dilma Rousseff a demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, parecer ter pego o PDT de surpresa. Aliviados com a sobrevida dada ao ministro no mês passado pelo Planalto - Dilma havia optado por demití-lo somente em janeiro, durante a reforma ministerial -, os pedetistas não se conformaram com a opinião do Conselho, que pode apressar a saída de Lupi. Sem defesa para o enrolado ministro, a alternativa da sigla foi atacar os membros da Comissão de Ética Pública da Presidência. O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), afirmou que o colegiado é integrado por "gagás e velhinhos" que perseguem o ministro.
Segundo Paulinho, como é conhecido o presidente da Força, o PDT vai
aguardar a reação da presidente Dilma Rousseff para só então se
pronunciar sobre a recomendação da Comissão de exonerar o ministro
Lupi. "Esperamos que ela não ouça essa comissão de gagás. Essa é uma
comissão de gagás, de velhinhos que ficam perseguindo o ministro Lupi.
Vamos ver se a Dilma vai ouvir essa comissão de retardados", disse
Paulinho. "Na verdade, essa comissão de ética sempre perseguiu o
ministro Lupi", emendou. Para o presidente da Força, as denúncias não
atingem diretamente o ministro.
No passado, Lupi já foi alvo de sanção da Comissão Ética, que o
censurou por ocupar a presidência do PDT ao mesmo tempo em que assumiu o
Ministério do Trabalho. O ministro acabou se licenciando da presidência
do partido.
À exceção de Paulinho, os pedetistas evitaram na noite de quarta dar
declarações sobre a situação do ministro Lupi. A cúpula do PDT estava
disposta a aguardar a reação da presidente. "Precisamos ver se a
presidente Dilma vai capitular e atender à recomendação da comissão",
observou um pedetista histórico. A avaliação do partido era que a
Comissão de Ética fez um ato de "insubordinação" ao Planalto ao propor a
demissão de Lupi. Afinal, alegam os pedetistas, a presidente da
República e integrantes da base aliada, incluindo parlamentares do PT,
já se declararam considerar as denúncias contra o ministro
inconsistentes.
Oposição - Para o líder do PSDB na Câmara, Duarte
Nogueira (SP), a recomendação da Comissão torna "absolutamente
insustentável sua permanência na pasta". "O ministro não tinha qualquer
condição de permanecer no cargo já há algum tempo. O que mais, além
desse posicionamento da Comissão de Ética, a presidente Dilma está
esperando? Isso só comprova que a faxina não existe. A presidente apenas
reage e, nesse caso, perdeu o 'timing'", afirmou o tucano.
No Senado, o líder tucano, Álvaro Dias (PR), deixou de se surpreender
com a notícia, lembrando que a comissão vinha sendo "generosa" com os
ministros envolvidos em denúncias. "A manutenção do ministro
representaria uma prevaricação, um ato de cumplicidade da presidente",
criticou.
O sr. Paulinho, já condenado por improbidade administrativa lógico tem que ir em defesa de seu parceiro, leiam;
( O juiz João Batista Machado, da 1ª Vara Federal de Ourinhos (SP),
condenou o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força
(PDT-SP), e outras nove pessoas a pagar multa civil, a ser revertida
para a União, de cerca de R$ 1 milhão por suposta improbidade
administrativa na aplicação de R$ 3 milhões em recursos públicos. )
Claro os pares se conhecem, quando se trata de roubar eles são parceiros e fiéis
não deixam que as acusações sejam vistas como verdadeiras, pois estariam sendo tambem considerados iguais e isto seria a condenação pública.
não deixam que as acusações sejam vistas como verdadeiras, pois estariam sendo tambem considerados iguais e isto seria a condenação pública.
E então Sra. Dilma, vais assumir?
Até amanhã.
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