Bom dia, depois desta reportagem de
Veja, sabemos quem de fato é o Presidente do Brasil, o sujeito chama-se João
Santana, publicitário e marqueteiro de Lula e do PT. Estamos sendo dirigidos
pelos conselhos deste sujeito que vive as sombras do governo, mas que na
verdade é o homem chave para o pseudo sucesso de Dilma, este homem juntamente
com Lula criou o Brasil Maravilha, aquele das propagandas que vemos na TV e em
todos os meios de divulgação de matéria paga, e paga regiamente pelo governo,
dando assim um sucesso que não se traduz na realidade, a imprensa livre que
denuncia todos os mal feitos e o mal gerenciamento de obras e investimentos é
constantemente atingida pelos membros do governo que a querem censurar, o
Brasil Maravilha vendido por sua publicidade é o que querem seja real para o
povo. Daqui para frente, até as eleições veremos verdadeiros absurdos e gastos
imensos com o uso de verbas públicas nas propagandas já eleitoreiras que se
assiste e vai ainda mais assistir, eles não querem largar o “osso”, e tudo farão
para novamente iludir o povo inculto, aquele que faz a diferença, e se contenta
em ouvir dizer ou falar para escolher seus eleitos, e neste quesito devemos reconhecer
o tal de João Santana é mestre de primeira grandeza no meio.
Basta que se leia os jornais para se
constatar que o gerenciamento deste governo é pífio e por demais inócuo, leiam
o texto de Fernando Gabeira publicado no Estadão que transcrevo a vocês, e
comprovem que tudo o que eles fazem é o que de pior existe para o povo deste país,
este artigo e outros que aqui postei nos mostram a realidade e o descaso com
que somos tratados por este bando de estelionatários petistas que governam o país, a começar pelo estelionatário
mor Lula Da Silva o Sujo, alem de usarem nosso dinheiro para gastos com viagens
com custos exorbitantes como se leu esta semana em toda a imprensa séria, não a
comandada pela verba do governo, e sabem quem saiu em defesa do grande líder
por ter seus gastos pagos pela empreiteiras, lhes digo o Chefe de Quadrilha
condenado José Dirceu pasmem.
Comissão da Verdade (?), transcrevo também
um artigo interessante do jornalista Merval Pereira sobre a tal de comissão. Leiam
e constatem o que de fato esta turma está querendo, um absurdo, para os
militares toda culpa, para Dilma, Dirceu
e outros os louros, é uma vergonha, vamos ver até onde terão a desfaçatez de
irem, logo saberemos.
E acreditem, Deus mandou um sucessor
para Cristo a terra recentemente, e só agora estamos sabendo, a reportagem
ao final lhes revelará quem foi este santo homem, aliás, já tivemos dois, um
ainda encontra-se entre nós e aqui no Brasil, só falta morrer para ser
santificado oficialmente, ele já o fez a si mesmo, santificou-se em vida, este
todos conhecemos querem saber, chama-se Luis Inácio Lula da Silva o verdadeiro
santo do pau oco, que usurpou os poderes divinos para satisfazer seu imenso ego
megalomaníaco, para mim, Lula o Estelionatário, aquele que engana torpemente as
esperanças de um povo honesto e que tem esperanças de um dia melhor.
Juarez
Capaverde
Encarregado da propaganda, João Santana torna-se o homem forte de Dilma
Marqueteiro é atualmente o principal roteirista das ações do governo
Otávio Cabral e Adriano Ceolin
ONIPRESENTE - Santana não é funcionário
do governo, não é oficialmente remunerado pelos seus serviços, mas é quem dá as
ordens (Roberto Stuckert/divulgação)
O jornalista João Santana exerce um papel fundamental
no cotidiano do atual governo. Ele é o idealizador da bem-sucedida campanha da
reeleição de Lula em 2006 e alquimista com o dom de transformar “postes” em candidatos
vitoriosos, feitos notórios na eleição de Dilma Rousseff à Presidência da
República e na condução de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo no ano
passado.
Ninguém discute sua eficiência na construção da imagem de um
postulante a cargo público. Comete um erro fatal quem menospreza sua precisa
leitura dos hemisférios invisíveis das massas eleitorais. Santana é capaz de
mapear os pontos fracos dos adversários com a precisão de um acupunturista.
São
habilidades inquestionáveis que ampliaram sua contínua influência na
administração Dilma mesmo depois de fechadas as urnas, a ponto de ele ter se
tornado um poderoso ministro sem pasta, um conselheiro político sem partido, o
estrategista sem gabinete e, mais recentemente, o principal roteirista das ações
do governo.
‘Deus está vivo e bem no Morro do Bumba’,
por Fernando Gabeira
PUBLICADO NO ESTADÃO
DESTA SEXTA-FEIRA
FERNANDO
GABEIRA
Nas reuniões clandestinas dos anos 1960, Vera Silvia
Magalhães, brincando, sugeria como agenda: quem somos, onde estamos e para onde
vamos? No início desta campanha presidencial, creio que seria razoável abordar
esse tema, desde que se desçam, passo a passo, os degraus da abstração.
Na nossa jovem democracia, os governos levam enorme
vantagem na partida: arrecadam fortunas dos empresários amigos e gastam
fortunas do Tesouro com propaganda sobre realizações e personalidade do
governante. As despesas da viagem de Dilma Rousseff a Roma, por exemplo,
deveriam ser computadas nos gastos de campanha.
Como candidata montada em milhões de reais, Dilma é
um artefato urdido pelo PT, por especialistas em marketing, um cabeleireiro de
origem japonesa, cirurgiões plásticos e consultores de estilo. A rigidez dos
ombros, o cansaço no andar indicam que está sobrecarregada pela máscara
afivelada ao seu corpo. E algumas frases desconexas revelam que gostaria de
deixar de fazer sentido, como os garotos que escreveram receita de Miojo ou o
hino dos Palmeiras em suas composições no Enem.
Dilma viajou para ser fotografada ao lado do papa
Francisco e dizer: “O papa é argentino, mas Deus é brasileiro”. Nada melhor
para uma campanha: posar ao lado do papa, brincar com a rivalidade com os
argentinos, voltar para Brasília ainda mais popular do que saiu. A opção pelo
luxo, na Via Veneto, no momento em que a Igreja fala de humildade não importa.
Uma coisa é a Igreja, outra é o governo democrático popular, sem escrúpulos
pequeno-burgueses, na verdade, sem escrúpulos de ordem alguma. Não importa que
os estrangeiros vejam na sua frase uma certa dificuldade nacional de superar o complexo
de inferioridade. Tudo isso é problema para a minoria que não tem peso nos
índices de popularidade. O povo está satisfeito, as pesquisas são favoráveis e
é assim que se pretende marchar para 2014.
Lula e José Dirceu foram heróis da vitória em 2002.
Dirceu hoje trabalha para empresas junto ao governo. Lula viaja prestando
serviços às empreiteiras. Lembram um pouco a desilusão dos jovens rebeldes no
filme O Muro, de Alan Parker,
inspirado na música de Pink Floyd. Um dos ídolos da rebeldia juvenil aparece no
final melancolicamente vestido como porteiro de hotel, chamando táxis, ganhando
gorjetas.
Lula fazia discursos contra o amoralismo do capital,
a influências das empreiteiras, e aquelas frases de comício: um sonho sonhado
junto não é sonho… Confesso que aplaudia e admito uma dose de romantismo
incompatível com a minha idade. Muitos ídolos do rock, pelo menos, morreram de
overdose. Na esquerda brasileira, passaram a trabalhar para a Delta ou viajar a
soldo da Odebrecht. A popularidade do governo intimida e os candidatos de
oposição não fazem um contraponto, mas se definem como uma variação melódica.
Ao deixar o luxuoso Hotel Excelsior, em Roma, Dilma
afirmou, ante as mortes em Petrópolis, que era preciso tomar medidas mais
drásticas para tirar as pessoas das áreas de risco. Levar para onde? Não se
construiu uma única casa popular em Petrópolis. No Morro do Bumba, em Niterói,
alguns moradores foram transferidos para um quartel da PM depois da tragédia
que matou 48 pessoas em 2010. Os 11 prédios do PAC construídos para abrigá-los
estão caindo, antes de inaugurados. Há fendas nas paredes e vê-se que os
construtores usaram material barato. Cerca de R$ 27 milhões foram para o ralo.
Deus está vivo e bem no Morro do Bumba. Se fossem para os novos prédios, a armadilha
cairia sobre a cabeça dos desabrigados.
Quem tem boca (no governo) vai a Roma. Depois é
preciso dar uma olhada na Serra Fluminense, verter aquelas lágrimas de praxe,
no melhor ângulo e na melhor luz, para as inserções na TV. A mãe do PAC deveria
visitar as obras destinadas ao Morro do Bumba com o carinho com que as mães
visitam os filhos no presídio, os que deram errado mas nem por isso são
esquecidos.
O governo costuma dizer que a oposição mais
consistente é a da imprensa. Essa é sua desgraça e sua sorte. O incessante
turbilhão das notícias obriga a imprensa a mover-se sem parar para cobrir o que
acaba de acontecer. Sobra pouco tempo para retirar esqueletos do armário e
voltar aos personagens de nomes bizarros que povoam os escândalos nacionais. A única
maneira de quebrar a hegemonia perversa que contribuiu para devastar moralmente
o Congresso, estreitar nossa política externa, confinar a economia nos limites
do consumismo é fortalecer uma oposição real. Ela não se pode ater ao horizonte
de uma só eleição. Precisa trabalhar todos os dias, imediatamente após a
contagem dos votos.
Em política não existem eleições ganhas
antecipadamente. Mas é preciso não contar com milagres. Mesmo eles só favorecem
os que estão de pé, os que cedo madrugam. As pesquisas dizem que a maioria dos
brasileiros está contente com o governo Dilma. A sensação de bem-estar
impulsiona-os a aprovar o governo e ignorar as profundas distorções que impõe
ao País.
Não é a primeira nem a última vez que a minoria se
coloca contra uma onda de bem-estar fundamentada apenas no aumento do consumo.
No passado éramos bombardeados com a inscrição “Brasil, ame-o ou deixe-o”.
Agora ninguém se importa muito se você ama ou deixa o País.
O mecanismo de dominação é consentido. Nosso universo
se contraiu e virou um mercado onde tudo se compra e se vende, secretarias
negociam ilhas, ex-presidentes cobram dívidas de empreiteiras e, na terra
arrasada do Congresso, o pastor Marco Feliciano posa fazendo uma escova
progressiva. Parafraseando Dilma, são necessárias medidas mais drásticas para
tirar essa gente de lá.
A única arma à nossa disposição é o voto. A ausência
de uma oposição organizada e aguerrida é uma lacuna. Quando há uma base social
para a oposição, dizem os historiadores, ela acaba aparecendo dentro do próprio
governo. E aparece discreta, suave, como discretos e suaves são os que se
lançam agora diante da milionária máquina topa-tudo do PT.
‘Eleição já, para não ter de trabalhar’,
um artigo de José Nêumanne
PUBLICADO NO ESTADÃO
JOSÉ
NÊUMANNE
Todas as estradas que levam aos Portos de Santos e
Paranaguá estão bloqueadas por filas de caminhões carregados com a supersafra
de 38 milhões de toneladas de soja esperando para descarregar o produto em
terminais portuários incapacitados para embarcar tanto grão. A China, a maior
compradora do mundo, está desistindo, à medida que o tempo passa, do que adquiriu
e, por causa disso, o minério de ferro não foi ultrapassado pela leguminosa
como o maior produto de exportação da nossa Pátria amada, idolatrada, salve,
salve!
Enquanto tudo isso ocorre, a presidente Dilma Rousseff põe Antônio
Andrade, peemedebista mineiro, no lugar de Mendes Júnior, peemedebista gaúcho,
no Ministério da Agricultura. Mas não por causa do apagão da logística ou pelo
colapso da infraestrutura, e sim porque trata de acomodar mais partidos em seu
superpalanque da eleição de 2014.
A soja tinha de ser entregue faz tempo, mas a maior
responsável pela operação desastrosa dos nossos portos só pensa no que vai ter
de enfrentar em outubro do ano que vem – daqui a um ano e sete meses. Pode?
Pois é! Diante da expectativa de os paulistas não conseguirem passar o feriado
da Páscoa no litoral ao pé da Serra do Mar porque a Piaçaguera-Guarujá está
intransitável, não há um líder oposicionista empenhado em entender, explicar,
traduzir e criticar o absurdo. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) não foi
solidarizar-se com os caminhoneiros paralisados, mas gastou todo o seu tempo e
seu latim para apagar o fogo ateado com as manifestações de apreço de José
Serra (PSDB-SP) pelo adversário Eduardo Campos, governador de Pernambuco e
presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Assim como o
governo, a oposição só pensa naquilo para depois da Copa.
Os meios de comunicação não ficam atrás. Apesar de
noticiarem o absurdo de uma burocracia que culpa o excesso de produtos a
exportar, e não o descalabro dos portos mal administrados e das estradas
esburacadas, dão destaque mesmo às potencialidades (se é que há alguma) da Rede
de Marina Silva.
Na semana passada, o governo anunciou que a Petrobrás
não venderá mais a refinaria de sua propriedade em Pasadena, no Texas (EUA),
por causa do prejuízo que teria. Ora bolas, o prejuízo já foi dado! Agora a
questão se resume a ter um prejuízo de US$ 1 bilhão, se a estatal brasileira
conseguir passar adiante o mico que comprou dos belgas, ou US$ 1, 180 bilhão,
se mantiver em sua contabilidade a atividade gravosa da empresa mal comprada.
Não consta que haja um agente da republicana Polícia Federal do dr. José
Eduardo Martins Cardozo investigando quem saiu ganhando na compra, que, aliás,
só acrescenta mais um grão no areal de lambanças de uma empresa cujos donos
somos nós.
Mas a oposição foi para o circuito Elizabeth Arden do
tríduo momesco no Recife, em Salvador e no Rio de Janeiro e deixou a nau
capitânia do “petróleo é nosso” afundar num mar de lama. Prometeu voltar depois
da Quarta-Feira de Cinzas e ficou na muda esperando a Páscoa chegar, que, como
diria o poeta pernambucano Ascenso Ferreira, conterrâneo do presidente nacional
do PSDB, Sérgio Guerra, “ninguém é de ferro”.
O ex-governador Serra trocou afagos em público com o
neto do dr. Miguel Arraes para despertar a ciumeira de Aécio, a cuja
indiferença atribui grande responsabilidade por sua derrota na eleição
presidencial de 2010. Depois de perder de novo, em 2012, para outro poste de
Lula, Fernando Haddad (PT), a Prefeitura de São Paulo, deixando desprotegido
mais um bastião da oposição à invasão do bloco governista, formado por PT e
PMDB, o furibundo tucano nem quis saber da surra que o partido dele levou da
presidente Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas Datafolha e Ibope divulgadas neste
fim de semana. Como se diz sempre nessas pesquisas, “se a eleição fosse hoje”…
Acontece que não é, e por isso mesmo a pesquisa de nada vale. Mas o professor
Serra nem se deu ao trabalho de constatar.
Pesquisa de opinião pública é “o retrato do momento”,
dizem os marqueteiros que fazem os seus clientes pagar uma fortuna por essa
inutilidade. Ou seja, as pesquisas que dão como certa a vitória da presidente
na eleição da qual ela é óbvia favorita são como se se fotografasse o treino do
Corinthians para o próximo compromisso pelo Campeonato Paulista anunciando que
o time será o campeão da Libertadores da América do ano que vem. Aécio Neves
até lembrou isso – como destacou que o governo preenche os intervalos
comerciais da programação da televisão e a chefe e candidata não se cansa de
produzir “factoides” eleitorais –, mas já chega eivado de suspeita por ser o
principal interessado. Ou melhor, prejudicado.
O cidadão continua morrendo nos buracos das estradas
agora ocupadas pelos caminhões que não são descarregados nos portos, ou nos
pisos nus de uma rede hospitalar pública sem vagas, sem macas e sem médicos.
Nossos filhos frequentam estabelecimentos de ensino incapazes de ensinar o
bê-á-bá e a tabuada. Mas, empregada (ainda que mal remunerada) e de barriga
cheia, com uma Bolsa-Família a receber e uma bolsa-escola a não frequentar, a
maioria comemora até o advento de um papa argentino. Como a redução da tarifa
elétrica e a isenção de impostos na cesta básica, que não baixou os preços dos
alimentos, mas cristalizou o prestígio da presidente entre o povão, que nem
carente mais é.
Carente mesmo é a democracia brasileira, que depende
de ídolos como o mais popular de todos, Lula da Silva, padrinho de Dilma, por
não dispor de instituições fortes capazes de formar políticos com cultura
cívica e burocratas que sejam capazes de fazer algo mais útil do que furtar o
erário. Dependente de eleições, como o viciado da droga, nosso Estado
Democrático de Direito toma doses de demagogia na veia todos os dias. Com 39
ministérios, o governo não tem como governar e apenas galga o palanque para
passar o tempo prestando atenção na arenga que esconde a inércia e o malfeito
nossos de cada dia.
Escalas de Dilma no exterior custaram R$ 433 mil aos cofres públicos
A
gastança da comitiva de Dilma Rousseff em Roma, onde ficou três dias para um
encontro de meia hora com o Papa Francisco não foi uma exceção. É o que
comprova a reportagem publicada pela BBC Brasil nesta segunda-feira. Só durante uma escala de
duas horas em Praga, em abril de 2011, a presidente e seus acompanhantes
gastaram R$ 75.000,00. Ou seja, R$ 625,00 por minuto.
João
Fellet
Escalas em viagens internacionais da presidente Dilma
Rousseff em que ela não teve compromissos oficiais e, em alguns casos, realizou
passeios turísticos custaram R$ 433 mil aos cofres públicos.
O valor inclui despesas apenas com hospedagem e
diárias em visitas a Atenas (Grécia), Praga (República Tcheca) e Granada
(Espanha), que ocorreram durante escalas de viagens de Dilma e sua comitiva à
Ásia.
Em nota, a assessoria da Presidência disse que as
visitas da presidente a Atenas, Praga e Granada foram “escalas obrigatórias de
caráter técnico”, programadas conforme os limites de autonomia do avião presidencial.
Dados do Ministério de Relações Exteriores obtidos
pela BBC Brasil por meio da Lei de Acesso à Informação revelam ainda que as 35
viagens presidenciais em 2011 e 2012 custaram R$ 11,6 milhões. Desse montante,
R$ 7,8 milhões se referem a gastos com hospedagem e R$ 3,8 milhões a despesas
com diárias, item que inclui alimentação e transporte. Os valores incluem
também gastos com a preparação das viagens.
A viagem sem compromissos oficiais de Dilma mais
cara, ao custo de R$ 244 mil, foi para Atenas, em abril de 2011. A presidente e
sua comitiva passaram uma noite na capital grega antes de prosseguir para a
China.
Na ocasião, ela visitou o Partenon, um dos principais
pontos turísticos do país, e fez visita de cortesia ao então premiê George
Papandreou. Interpelada por jornalistas, ela se recusou a responder perguntas,
dizendo estar “a passeio”.
Na volta da viagem à China, Dilma parou em Praga. A
escala, que durou duas horas, custou R$ 75 mil.
Em março de 2012, a presidente voltou a fazer escala
prolongada em viagem à Ásia. Antes de ir à Índia para uma cúpula dos Brics, ela
passou por Granada, cidade turística no sul da Espanha.
Acompanhada pelos ministros Aloízio Mercadante
(Educação) e Antonio Patriota (Relações Exteriores), Dilma visitou a Alhambra,
complexo de palácios de arquitetura mourisca considerado patrimônio da
humanidade pela Unesco.
A viagem, que durou cerca de sete horas, custou R$ 89
mil. Os gastos da comitiva que acompanhou o ministro de Relações Exteriores
somaram outros R$ 24,5 mil.
Marrocos
e Jordânia - A primeira lista que o Itamaraty enviou à BBC Brasil
com gastos de todas as viagens presidenciais continha ainda despesas em
Marrakech (Marrocos) e Amã (Jordânia), ocorridas entre março e abril de 2012,
mesmo período da viagem de Dilma à Índia.
Após a Presidência ser avisada da reportagem, o
ministério enviou nova tabela, excluindo as despesas nas duas cidades. O órgão
não explicou a mudança. A presidente, no entanto, não visitou os dois países.
A assessoria do Planalto não respondeu que critérios
nortearam a composição da comitiva presidencial nas escalas em Atenas, Praga e
Granada e nem por que Dilma foi acompanhada por ministros em passeios
turísticos.
Segundo a assessoria de Dilma, as escalas não foram
incluídas na agenda oficial porque apenas o local de partida e o destino final
das viagens presidenciais são registrados.
O órgão afirma ainda que a presença da presidente em
qualquer ponto do Brasil ou do exterior, independentemente do tempo de
permanência, “deve ser precedida por equipes com profissionais responsáveis por
garantir sua segurança e o atendimento das necessidades da comitiva, o que
explica a ocorrência de despesas com essas equipes técnicas”.
Na semana passada, os gastos da viagem de Dilma a
Roma para a posse do papa Francisco geraram críticas e pedidos de explicação
entre opositores. A visita, que custou R$ 324 mil, durou três dias.
Outras viagens presidenciais tiveram custos muito
mais elevados. Em dezembro de 2011, uma visita de Dilma a Paris que também
durou três dias custou R$ 1,23 milhão. A presidente se hospedou com sua
comitiva no hotel Bristol, um dos mais luxuosos da capital francesa.
A viagem de Dilma a Londres durante as Olimpíadas, em
julho de 2012, custou R$ 1,08 milhão. Em setembro de 2011, uma visita a Nova
York durante a Assembleia Geral da ONU custou R$ 917 mil, gasto ligeiramente
superior a visita à mesma cidade no ano passado (R$ 884 mil).
Em suas viagens, Dilma tem optado por pernoitar em
hotéis, evitando se hospedar nas casas de embaixadores brasileiros.
A viagem mais barata da presidente, em junho de 2011,
foi para Assunção, capital paraguaia. A visita, durante cúpula do Mercosul,
durou um dia e custou R$ 84 mil.
Em busca da verdade
Merval
Pereira, O Globo
A Comissão da Verdade passa por um processo interno
de debate para definir qual seu verdadeiro objetivo, se promover uma catarse
nacional para superar os traumas causados pela ditadura militar, como querem
alguns de seus membros, ou preparar um relatório que deixe registrado para a
História o que foram os tempos da ditadura, além de documentos que possam ser
consultados na internet pelos interessados. Além da discordância de fundo entre
seus membros, há discordância também sobre os procedimentos a serem adotados.
Uma parte do grupo de sete membros que compõem a
Comissão considera que um de seus objetivos é levar à opinião pública o maior
número possível de informações sobre as atrocidades cometidas pela repressão
militar durante a ditadura — de preferência da boca de parentes e pessoas que
estiveram envolvidas na luta armada, de maneira que esses depoimentos sirvam
para promover uma verdadeira catarse nacional, a melhor maneira de superar os
traumas que ainda permanecem latentes na cidadania.
Sem esse tratamento de choque, seria impossível
avançar no nosso processo democrático, sustentam os que defendem a tese.
Outros consideram que a superação já foi alcançada
pela negociação política feita na transição da ditadura para a democracia,
culminando com a Lei da Anistia e a eleição de Tancredo Neves para a
Presidência da República.
O trabalho da Comissão da Verdade, nessa visão, seria
o de contar a História daquele período para que ela não se repita.
A maneira de chegar aos objetivos de cada grupo
também difere. Se ainda é majoritário o grupo que prefere uma ação mais
discreta, que culminaria num relatório e na possibilidade de consulta de
documentos pela internet, ganha força na Comissão a tendência de incluir nomes
nesse relatório final, o que também causa controvérsias.
Há membros do grupo que consideram uma radicalização
dispensável a inclusão de nomes. Alegam que, das 40 comissões já feitas no
mundo sobre o assunto, nenhuma fez relatórios dando nomes aos torturadores ou
aos que participaram direta ou indiretamente das ações criminosas da repressão
militar.
No Chile, que fez duas comissões, a última elaborou
uma lista de nomes que foi enterrada em uma caixa para ser aberta dentro de 50
anos.
Há muitas dúvidas, por exemplo, sobre a participação
de empresários ou médicos no financiamento e auxílio às torturas. Enquanto a
ação de alguns pode ser comprovada através de testemunhas, outros poderiam ser
acusados sem que tivessem tido condições de recusar a participação.
Há depoimentos de empresários que alegam terem sido
forçados a colaborar financeiramente através de ameaças e chantagens.
Há também diversos laudos assinados por legistas que,
analisados por uma equipe de especialistas, foram considerados falsos ou com
erros primários. A intenção dos médicos que assim agiram teria sido denunciar a
farsa que estava sendo montada pelos militares.
Outra questão debatida com muita intensidade dentro
da Comissão é a sua limitação, diante da lei aprovada pelo Congresso. Grupos de
pressão querem que ela abra processos contra os acusados de participação no
esquema de torturas.
Por outro lado, grupos de militares enviaram à
Comissão relatos de ações terroristas contra alvos militares, exigindo que
também esses sejam alvo da Comissão.
Como a lei brasileira que criou a Comissão da Verdade
não permite nem uma coisa nem outra, as pressões vêm de vários lados, e expõem
as diferenças de pensamento de seus membros.
Essa visão diversificada, que deveria ser benéfica
para o resultado final do trabalho, acaba impedindo que ele se desenvolva sem
interferências ideológicas.
Pessoalmente, considero estranha essa tentativa de se
armar uma encenação teatral para envolver a opinião pública emocionalmente.
Mais eficaz para o interesse do país será produzir um relatório minucioso,
denunciando como funcionava a máquina de repressão militar, definindo a
responsabilidade de cada um e dando os seus nomes quando for possível a
identificação acima de quaisquer dúvidas. Os eventuais processos civis têm que
ficar por conta dos familiares das vítimas.
Maduro compara Hugo Chávez a Jesus Cristo
- No Sábado de Aleluia, presidente interino da Venezuela relembra a morte do presidente
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Atualizado:
CARACAS — Não são apenas os postais vendidos por ambulantes em Caracas que associam Jesus Cristo e Hugo Chávez. Neste Sábado de Aleluia, o presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, falou sobre a reação dos discípulos diante da morte de Jesus e comparou o desaparecimento físico do filho de Deus com o falecimento do chefe de Estado.
- Faz mais de 2000 anos, num dia como hoje, os
discípulos de Jesus Cristo se deixaram levar pela dor. Alguns, inclusive,
deixaram de crer porque, se Jesus, filho de Deus, tinha ido fisicamente,
alguns, em sua dor, chegaram a duvidar da existência de nosso Deus criador -
afirmou Maduro, citado em reportagem do “El Nacional”.
Em seu discurso, o presidente em exercício assegurou
que os mesmos sentimentos “tivemos nós, por aqui, naquele 5 de março às 16h25
(quando morreu Hugo Chávez)”. Maduro ressaltou ainda que o Sábado de Aleluia
deveria ser um dia de “reflexão e oração, que coincide com os últimos dias de
março, com a despedida deste mês trágico e doloroso.”
- Nunca estivemos preparados para perdê-lo
fisicamente - disse.
Três semanas após a morte de Chávez, seus partidários
tentam convertê-lo em uma divindade, em um país profundamente católico. Maduro,
dá o exemplo, chamando o presidente morto repetidamente de “o Cristo Redentor
das Américas” e descrevendo os chavistas, incluindo ele mesmo, como
“apóstolos”. Na eleição do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio como Papa,
Maduro foi além e disse que Chávez havia aconselhado Jesus no paraíso dizendo
que era hora de ter um sul-americano como Pontífice.
- O presidente Chávez está no céu - disse o
presidente interino em um comício em 16 de março, no bairro pobre de Catia, em
Caracas. - Eu não tenho nenhuma dúvida de que, se há um homem que passou por
esta Terra e que tenha mérito suficiente para que o Cristo Redentor lhe desse
um assento ao seu lado, este foi o nosso redentor e libertador do século XXI, o
comandante Hugo Chávez.
Piada do Dia
Se há um homem que tenha mérito suficiente para que o Cristo Redentor
lhe desse um assento ao seu lado, este foi o nosso redentor e libertador do
século XXI, o comandante Hugo Chávez.
Nicolás Maduro,
presidente interino da Venezuela
Até amanhã.
As fotos inseridas nos textos o foram
pelo blogueiro.Juarez Capaverde