Bom dia, como já se sabia, mas que
ainda não havia sido divulgado com tamanha clareza como o feito agora pela
revista Época, o PT no governo está liquidando com a maior empresa brasileira e
dos brasileiros. A Petrobrás que virou um meio de acomodarem petistas e
simpatizantes mesmo que em prejuízo administrativo, está vendendo, prestem
bem atenção: VENDENDO, seu patrimônio externo na, como se diz na gíria popular
“calada da noite”, para que não venha a público mais esta tremenda falta de
competência administrativa imposta pelo governo de Lula o Sujo e do PT. Uma
empresa que serve apenas hoje para acomodar aliados, está indo a bancarrota
infelizmente, agora para começar a tapar os furos deixados por esta gente torpe
que lá está, começaram a se desfazer de patrimônio duramente conquistado em
troca de migalhas que não representam uma décima parte dos investimentos
realizados no crescimento patrimonial por pessoas que geriram este magnífico
empreendimento brasileiro nos governos anteriores, e que não o usaram para
“acomodação” de pessoas não afeitas a levar adiante tudo que se esperava da Petrobrás, hoje
também denominada de PTbrás. Tenho certeza que ao lerem a matéria abaixo
transcrita, todo o brasileiro honesto e que se identifica com a pátria que
vive, ficará se não indignado ao menos enojado ao saber de mais esta falcatrua patrocinadas por Lula o Sujo e o PT
neste Brasil amado por nós, até quando? E o que me dizem da Eletrobrás também
usada hoje para angariar simpatia e votos teve o maior prejuízo desde sua
criação, então se pode afirmar que a administração petista é um desastre para
nossa economia ou não? E não esqueçamos do PIB de 2012 uma tragédia que o
governo quis esconder, mas não teve como, levando ao absurdo de declarações que
a conjuntura da zona do Euro foi a culpada, pode?
MINISTÉRIOS- E continua o inchaço do
governo petista no intuito de acomodar aliados e assim o dinheiro do povo
brasileiro escorre pelo ralo no objetivo de se reelegerem em 2014, enquanto
sofremos com um política de saúde precária que leva-nos à hospitais em plena e
franca decadência, devido principalmente aos recursos aplicados que são insignificantes perante as
necessidades diuturnas que passamos com doenças que afligem a população muitas vezes, com uma educação ao nível
baixíssimo que constatamos recentemente
nas provas do Enem, com a segurança a cada dia mais distante da população por
falta de verbas para salários e equipamentos, gastaremos nesta nova secretaria
com status de Ministério mais de sete (7) bilhões de reais anuais. Será este o
governo que queremos, será este o governo que governa para o povo, ou governa
para si? Avaliem, pensem, discutam e não errem nas próximas eleições, só o
poder do voto nos resta para acabar com este estado de coisas em que nos
encontramos, ou não?
Lula o Sujo, o Chantagista, o Mentiroso
e tudo o mais que já citei muitas vezes neste espaço, que corre o risco de ser
censurado se passar o projeto que se encontra na Câmara, já se lançou como
candidato a Presidência em 2018!!! Pasmem não é para se rolar de rir, o sujeito
se acha mesmo o grande enviado para construir o novo Brasil (?), ou seja, o
Brasil da corrupção explícita, o Brasil daqueles que enchem os bolsos do
dinheiro do povo como ele e seus aliados, não é de acreditar quanta boçalidade
e megalomania existe na cabeça deste estelionatário mor do país, onde estará o
povo honesto deste Brasil que não repudia tanta falta de vergonha numa só
pessoa, onde estará este povo sofrido que nunca se deixou submeter a tanta
asneira e que hoje ainda ouve aquele que
roubou da poupança do povo como
nunca outro o fez neste país chamado Brasil!...
Mais uma vez os militares voltam a
criticar a tal de Comissão da Verdade que deixou de lado seu principal
objetivo em mostrar o que realmente se passou nos anos da ditadura, para
somente acusar os militares pelos seus feitos, o lado da anarquia e dos
esquerdistas ditos revolucionários ficou esquecido, mesmo tendo constado da
pauta ao se criar a comissão, hoje os integrantes querem somente acusar aqueles
a quem não conseguiram derrotar em sua barbárie para impor uma tirania
comunista neste país como já citei aqui por diversas vezes, eles não sabem com
quem estão lidando, estão novamente querendo insuflar uma rebelião que a todos
nós irá afetar.
CENSURA-Hoje publico novamente o ultimo
texto do Blog do Pannunzzio jornalista conhecido da Rede Bandeirantes que teve
que parar de escrevê-lo por decisão judicial já que foi processado por dizer
verdades sobre determinadas pessoas e governos, logo não será mais preciso a
justiça intervir, todos sabemos que existe na Câmara projeto para que não mais
possamos expressar nossa opinião sobre certos indivíduos que lá agem de forma
desonesta e dos quais não mais poderemos falar nem mostrar suas sujeiras,
deixaremos isto acontecer?
Juarez
Capaverde
INVESTIGAÇÃO - 28/03/2013 23h05 - Atualizado em 28/03/2013 23h12
O feirão da Petrobras
Documentos da estatal revelam os bastidores da venda de patrimônio no exterior – como a sociedade secreta na Argentina com um amigo da presidente Cristina Kirchner
Na quarta-feira, dia 27 de março, o executivo Carlos
Fabián, do grupo argentino Indalo, esteve no 22o andar da sede da Petrobras, no
Rio de
Janeiro, para fechar o negócio de sua vida. É lá que funciona a Gerência de
Novos Negócios da Petrobras, a
unidade que promove o maior feirão da história da estatal – e talvez do país.
Sem dinheiro em caixa, a Petrobras resolveu vender grande parte de seu
patrimônio no exterior, que inclui de tudo: refinarias, poços de petróleo,
equipamentos, participações em empresas, postos de combustível.
Com o feirão, chamado no jargão da empresa de “plano
de desinvestimentos”, a Petrobras espera arrecadar cerca de US$ 10 bilhões. De
tão estratégica, a Gerência de Novos Negócios reporta-se diretamente à
presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. Ela acompanha detidamente
cada oferta do feirão. Nenhuma causou tanta polêmica dentro da Petrobras quanto
a que o executivo Fabián viria a fechar em sua visita sigilosa ao Rio: a venda
de metade do que a estatal tem na Petrobras Argentina, a
Pesa. ÉPOCA teve acesso, com exclusividade, ao acordo confidencial fechado
entre as duas partes, há um mês.
Nele, prevê-se que a Indalo pagará US$ 900 milhões
por 50% das ações que a Petrobras detém na Pesa. Apesar do nome, a Petrobras
não é a única dona da Pesa: 33% das ações dela são públicas, negociadas nas
Bolsas de Buenos
Aires e de Nova
York. A Indalo se tornará dona de 33% da Pesa, será sócia da Petrobras no
negócio e, segundo o acordo, ainda comprará, por US$ 238 milhões, todas as
refinarias, distribuidoras e unidades de petroquímica operadas pela estatal
brasileira – em resumo, tudo o que a Petrobras tem de mais valioso na
Argentina.
EMPRESÁRIO “K”
Cristóbal López (sorrindo, à esq.), num cassino com os Kirchners (Cristina de vermelho, Néstor de gravata lilás). Amizade com o poder (Foto: Juan Cruz Sanz )
O negócio provocou rebuliço dentro da Petrobras por
três motivos: o valor e o momento da venda, a identidade do novo sócio e,
sobretudo, o tortuoso modo como ele entrou na jogada. Não se trata de uma
preocupação irrelevante – a Petrobras investiu muito na Argentina nos últimos
dez anos. Metade do petróleo produzido pela Petrobras no exterior vem de lá.
Em 2002, a estatal brasileira gastou US$ 1,1 bilhão e
assumiu uma dívida estimada em US$ 2 bilhões, para comprar 58% da Perez
Companc, então a maior empresa privada de petróleo da Argentina, que já tinha
ações negociadas na Bolsa. Após sucessivos investimentos, a Perez Companc
passou a se chamar Pesa, e a Petrobras tornou-se dona de 67% da empresa. Nos
anos seguintes, a Petrobras continuou investindo maciçamente na Pesa: ao menos
US$ 2,1 bilhões até 2009. Valeu a pena.
A Pesa atua na exploração, no refino, na distribuição
de petróleo e gás e também na área petroquímica. Tem refinarias, gasodutos,
centenas de postos de combustível. Em maio de 2011, a Argentina anunciou ter
descoberto a terceira maior reserva mundial de xisto – fonte de energia em
forma de óleo e gás –, estimada em 23 bilhões de barris, equivalentes à metade
do petróleo do pré-sal brasileiro. A Pesa tem 17% das áreas na Argentina onde
se identificou esse produto. No ano passado, por fim, a Pesa adquiriu uma petroleira
argentina, a Entre Lomos, que proporcionou um aumento em sua produção.
Apesar dos investimentos da Petrobras, quando a economia da Argentina entrou em declínio, há cerca de dois anos, as ações da Pesa desvalorizaram. As desastrosas políticas intervencionistas da presidente Cristina Kirchner contribuíram para a perda de valor da Pesa. De 2011 para cá, as ações da empresa caíram mais de 60%. É por isso que técnicos da Petrobras envolvidos na operação questionam se agora é o melhor momento para fazer negócio – por mais que a Petrobras precise de dinheiro. Seria mais inteligente, dizem os técnicos, esperar que a Pesa recupere valor no mercado.
Reservadamente, por medo de sofrer represálias, eles
também afirmam que os bens da Petrobras na Argentina – as distribuidoras,
refinarias e unidades de petroquímica que constituem a parte física do negócio
– valem, ao menos, US$ 400 milhões. Um valor bem maior, portanto, que os US$ 238
milhões acordados com a Indalo. “Se o governo não intervier tanto, a Pesa pode
valer muito mais”, diz um dos técnicos. A Petrobras, até dezembro do ano
passado, tinha um discurso semelhante.
Na última carta aos acionistas, a Pesa diz: “Estamos
otimistas em relação ao futuro da Petrobras Argentina. E agora renovamos o
compromisso de consolidar uma companhia lucrativa, competitiva e sustentável,
comprometida com os interesses do país (Argentina)...”.
Em outro trecho da carta, informa-se que os resultados do ano passado foram
“encorajadores” e permitiram, como nos cinco anos anteriores, a distribuição de
dividendos milionários aos acionistas.
Mesmo que os valores do negócio pudessem ser
considerados vantajosos para a Petrobras, nada provocou tanto desconforto
dentro da estatal como o sócio escolhido. O executivo Fabián trabalha para o
bilionário argentino Cristóbal López, dono do grupo Indalo. Ele é conhecido
como “czar do jogo”, em virtude de seu vasto domínio no mundo dos cassinos (na
Argentina, o jogo é legal). López é amigo e apoiador da presidente da
Argentina, Cristina Kirchner.
Como o “czar do jogo” da Argentina virou sócio da Petrobras? No dia 5 de novembro do ano passado, López enviou uma carta, em espanhol, à presidente da Petrobras, Graça Foster. Na carta, a que ÉPOCA teve acesso, López revela ser um homem bem informado. Não se sabe como, mas ele descobrira que a Petrobras estava negociando a venda da Pesa com três de seus concorrentes. O assunto da carta, embora em economês, deixava claras as intenções do empresário López: “Ref. Pesa Proposta de aquisição e integração de ativos”. López, portanto, queria comprar um pedaço da Pesa.
Na carta, ele manifestou a “firme intenção de chegar
a um entendimento entre Pesa e Oíl Combustibles S.A.”, a empresa de petróleo de
López, para que a operação viesse a ser fechada. No documento, López propôs
comprar 25% das ações que a Petrobras detinha na Pesa. Queria também a opção
de, se a parceria desse certo, comprar mais 23,52% das ações – uma proposta
mais modesta do que o acordo que ele conseguiu depois.
A resposta da Petrobras também veio por escrito, semanas depois. No dia 21 de novembro, Ubiratan Clair, executivo de confiança de Graça Foster, que toca o feirão da Petrobras e negociava a venda da Pesa aos concorrentes do “czar do jogo”, escreveu a López: “Nos sentimos honrados pelo interesse manifestado na compra de 25% (da Pesa). No entanto, devemos indicar que as ações da Pesa não fazem parte de nossa carteira de desinvestimentos, razão pela qual não podemos iniciar qualquer negociação relativa às mesmas”.
Diante do que aconteceu em seguida, a carta do
assessor de Graça Foster causa espanto. Não só ele escondeu que a Pesa estava,
sim, à venda – como, semanas depois, fechou acordo com o próprio López. No dia
18 de dezembro, menos de um mês após a inequívoca negativa, o mesmo assessor de
Graça Foster firmou um “convênio de confidencialidade” com López para lhe
vender a Pesa.
O que houve nesse espaço de um mês? Por que a Petrobras mudou de ideia e resolveu fechar negócio com López? A estatal não explica. Assessores envolvidos na operação dizem apenas que “veio a ordem” de fechar com o amigo de Cristina Kirchner. Procurada por ÉPOCA em três oportunidades, a assessoria da Petrobras limitou-se a responder que “não vai emitir comentários sobre assuntos relacionados com o seu Programa de Desinvestimento”. Graça Foster e o executivo Ubiratan não responderam às ligações. A assessoria de López confirmou apenas que o grupo Indalo fez uma proposta pela Pesa.
López é o que a imprensa argentina chama de “empresário K”, como são conhecidos os empresários que têm proximidade com o governo Kirchner. Ele tem empresas de transporte, construção civil, petróleo, alimentação, concessionárias e meios de comunicação. É famoso por suas redes de cassino e caça-níquel. É sócio em pelo menos 14 cassinos, incluindo o Hipódromo de Palermo, para o qual ganhou de Néstor Kirchner, nos últimos dias como presidente da Argentina, uma extensão da concessão para os caça-níqueis – o prazo foi estendido de 2017 a 2032.
ERRO
Refinaria de Pasadena. Os técnicos da Petrobras aconselharam a fazer acordo. Foram ignorados (Foto: Dave Fehling/Stateimpact Texas)
A relação entre López e Néstor Kirchner, o marido de
Cristina, que governou o país antes dela e morreu em 2010, começou em 1998.
Néstor, quando governador de Santa Cruz, ajudou uma empresa de López a fechar
negócios com petroleiras. Desde então, López nunca escondeu de ninguém: sentia
que tinha uma “dívida eterna” com Néstor. Para pagar a “dívida eterna”,
convidava Néstor, que sempre gostou de uma mesa de jogo, a se divertir num dos
cassinos dele em Comodoro Rivadavia.
A amizade era recíproca. Em 2006, López recebeu de
Néstor concessão para explorar sete reservas de petróleo em Santa Cruz. Cristina,
a sucessora, também o ajudou. Fez-lhe um favorzinho depois que ele gastou US$
40 milhões na compra da concessão do canal de TV C5N, a fim de torná-lo
governista. Para que fechasse o negócio, Cristina abriu exceções na lei de
audiovisual, que proíbe negociar concessões.
Depois que a Petrobras fechou o acordo de confidencialidade com López, o negócio andou rápido. Ele apresentou uma proposta em 7 de janeiro, aumentou o valor numa segunda proposta, um mês depois – e fechou a compra das ações por US$ 900 milhões em 22 de fevereiro. Com o acordo, López e a Petrobras discutem agora os detalhes do contrato a ser assinado. Se tudo correr como previsto, resta apenas a aprovação do Conselho de Administração da Petrobras, que se reunirá no final de abril. A Pesa, porém, enfrentará resistências na Argentina se assinar o contrato.
O atual governador de Santa Cruz, Daniel Peralta, um
desafeto de López, ameaçou tirar dele as concessões das sete reservas de
petróleo que López tem na região. Peralta diz que ele não fez os investimentos
previstos. Diz, ainda, que a situação em Santa Cruz pode “inviabilizar” o
negócio com a Petrobras – mas não diz como.
O maior problema do negócio da Petrobras com o “czar do jogo”, e com todas as operações do feirão, é a falta de transparência. Como demonstra o caso da Argentina, não há critérios claros para a escolha das empresas que farão negócio com a Petrobras. Esse modelo sigiloso e sem controle resultou em calamidades, como a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Em 2004, a Astra Trading pagou US$ 42 milhões pela refinaria.
Meses depois, a Petrobras pagou US$ 360 milhões por
metade do negócio. Tempos depois, um desentendimento entre as sócias levou a
questão à Justiça. A Petrobras perdeu e foi condenada a comprar não só a parte
da sócia, como a pagar multa, juros e indenização. Em junho, a Petrobras
anunciou que pagaria mais US$ 820 milhões.
ÉPOCA teve acesso a um documento interno da Petrobras, elaborado em 2009. Um trecho afirma que a então diretoria, comandada pelo petista José Sergio Gabrielli, decidiu manter o processo devido à “prepotência” com que a Astra se colocava no caso. Logo depois, o documento lista razões para fazer um acordo. Uma delas é que um representante da Astra procurara a Petrobras em busca de entendimento. A razão mais forte era clara: “Caso no litígio a Petrobras perca, o custo total irá para cima de US$ 1 bilhão (...). Vale lembrar que a Petrobras já perdeu na arbitragem, e a possibilidade de perder na corte é preocupante”. A opção do acordo era a menos pior. A Petrobras gastaria, no máximo, US$ 639 milhões.
O documento afirma que a (então) “ministra (de Minas
e Energia) Dilma Rousseff deverá ser procurada para ser informada de que a
Astra está procurando entendimentos, inicialmente por canais informais”. O
texto diz que Dilma Rousseff deveria comunicar isso na reunião do Conselho da
Petrobras, marcada para 17 de julho de 2009. O Conselho daria então um prazo
para um acordo com a Astra. O pior cenário sobreveio. A Petrobras não fez
nenhum acordo com a Astra, perdeu na Justiça e gastou mais de US$ 1 bilhão (boa
parte dele dinheiro público) – 24 vezes o que a Astra pagou pela refinaria. O
Tribunal de Contas da União investiga como a Petrobras pôde fazer um negócio
tão ruim – pelo menos para seu caixa e para os cofres públicos.
TESOURO AFRICANO
Plataforma de petróleo na Nigéria. A Petrobras investiu US$ 4 bilhões na África, entre 2003 e 2010, e pretende se desfazer de várias operações no continente (Foto: Dave Fehling/Stateimpact Texas)
A ausência de critério, segundo executivos da
Petrobras, aparece também na parte mais valiosa do feirão: as operações da
estatal na África. Cálculos do mercado e da Petrobras estimam o patrimônio no
continente num patamar entre US$ 5 bilhões e US$ 8 bilhões. A Petrobras produz
e explora petróleo em Angola, Benin, Gabão, Líbia, Namíbia, Nigéria e Tanzânia.
De 2003 a 2010, investiu cerca de US$ 4 bilhões na África.
ÉPOCA teve acesso a documentos internos da Petrobras
que apresentam um diagnóstico sobre os negócios na África que devem ser
vendidos, incluindo mapas com a localização dos poços e informações sobre seu
potencial produtivo. O material mostra muitas possibilidades de lucro. A maior
fatia de investimento está na Nigéria, responsável por 23% da produção atual de
toda a área internacional da companhia – uma média equivalente a 55 mil barris
de óleo por dia. São três poços na Nigéria: Agbami, Akpo e Engina. Os
documentos da Petrobras mostram que os três poços têm “reservas provadas” de
150 milhões de barris de petróleo.
Para quem a Petrobras planeja vender tamanho tesouro? A estatal, de novo, não explica os critérios. Até agora, a única negociação avançada é com o grupo BTG, do banqueiro André Esteves. Por meio do investidor Hamylton Padilha, uma das mais poderosas influências na Petrobras, Esteves, segundo executivos da estatal envolvidos com a transação, negocia a compra de parte das operações na Nigéria. Questionado por ÉPOCA, Padilha afirmou ter se reunido com representantes do banco para avaliar investimentos na Petrobras. “Conversei com o pessoal (BTG) sobre esse assunto (venda de ativos da Petrobras).
A Petrobras convidou diversas empresas estrangeiras
para poder fazer ofertas no Golfo do México, África e até na América Latina.
Sei que na área de petróleo eles (BTG) estão olhando. Têm participação em duas
empresas ligadas ao setor: Bravante e Sete Brasil”, disse. “Não trabalho para o
BTG. Sou investidor. Investi algum dinheiro na Sete Brasil (ligada à construção de plataformas de petróleo).”
Indagado sobre quem é a pessoa mais indicada para falar, pelo BTG, sobre
investimentos na Petrobras, sobretudo na África, Padilha disse: “A pessoa que
trata desse assunto diretamente é o André Esteves”. O BTG disse que não se
manifestaria.
Após prejuízo recorde, Eletrobras está perto de virar uma Petrobras
DENISE LUNA
DO RIO
Com planos de um dia se tornar uma Petrobras, como
queria a então ministra Dilma Rousseff, a Eletrobras tem no maior prejuízo da
sua história, e da história do país, a chance de chegar mais perto desse
objetivo.
Assim como a estatal do petróleo fez no plano de
negócios, a holding do setor elétrico trouxe o seu balanço para a realidade das
novas regras do setor de energia elétrica, sofrendo um baque negativo de R$ 10
bilhões na reavaliação dos ativos.
E, assim como a estatal do petróleo, a transparência
em reconhecer as perdas no resultado do ano passado agradou ao mercado, que
ontem deu um voto de confiança ao plano de investimentos de R$ 52 bilhões com a
alta expressiva das ações.
O plano tem como base o aumento de receita com novos
projetos, possíveis privatizações das distribuidoras de energia deficitárias e
um plano de demissões voluntárias, que já estava na gaveta havia pelo menos um
ano. Uma cesta de boas notícias para uma empresa apelidada pejorativamente de
"elefante".
Criticada pela vocação para nomeações políticas e nem
sempre alinhadas com a eficiência, a Eletrobras mudou seis vezes de presidente
durante os governos Lula e Dilma, lançando a cada novo titular esperanças de
mudanças nunca concretizadas. Uma delas, a internacionalização da empresa,
apesar de aprovada no Congresso, caminha lentamente.
Assim como a Petrobras sofre com os preços defasados
da gasolina em relação ao mercado internacional, a Eletrobras teve a sua
geração de caixa comprometida pela redução das tarifas elétricas.
E teve que assumir as superobras estruturantes do
setor elétrico, da mesma forma como a Petrobras precisa impulsionar a indústria
nacional de fornecedores.
Sem a presença da estatal nos consórcios, nenhuma
privada entraria em projetos como as hidrelétricas do rio Madeira ou Belo
Monte.
Agora, obrigada a ser mais enxuta, talvez a empresa
perca o apelido pejorativo de "elefante" no mercado. E, assim como
está acontecendo com as ações da Petrobras, talvez passe a fazer parte da carteira
de acionistas de longo prazo, que vão apostar no aumento da receita que os
novos projetos devem proporcionar. Assim como acontece com o pré-sal.
Alex Argozino/Editoria de
Arte/Folhapres
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Presidente sanciona criação de 39º ministério
Criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa foi criticada pela oposição e pelo empresário Jorge Gerdau, um dos conselheiros mais próximos de Dilma
Dilma foi criticada por criar mais um
ministério (Ueslei Marcelino/Reuters)
A presidente Dilma Rousseff sancionou a criação do
39º ministério do seu governo, o da Micro e Pequena Empresa. A sanção deve ser
publicada na edição de segunda-feira do Diário
Oficial da União, informou a Secretaria de Comunicação Social da
Presidência da República.
A Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que terá
status de ministério, deverá auxiliar na elaboração de políticas de estímulo ao
microempreendedorismo. As competências do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior referentes à microempresa, à empresa de pequeno
porte e ao artesanato serão transferidas para a recém-criada secretaria.
Nas contas do Palácio do Planalto, o 39º ministério
representará um gasto anual de 7,9 milhões de reais aos cofres públicos. O
projeto de lei aprovado no Congresso Nacional previa a criação dos cargos de
ministro, secretário-executivo e outros 66 em comissão.
Críticas
– A criação de mais um ministério foi alvo de críticas da oposição e de
um dos conselheiros mais próximos da presidente, o empresário Jorge Gerdau, que
afirmou em entrevista ao jornal Folha de
S.Paulo que "a burrice de abrir uma nova pasta está no
limite".
No dia 15 de março, a presidente oficializou a troca de comando em três pastas –
Secretaria de Aviação Civil, Trabalho, Agricultura –, em um esforço para
aumentar o peso político do PMDB e amarrar o PDT ao seu projeto de reeleição.
Lula afirma que prioridade do PT em 2014 é reeleger Dilma
'Não podemos truncar nossa aliança com o PMDB' disse o ex-presidente
O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
afirmou, em entrevista ao jornal Valor
Econômico publicada nesta terça-feira, 27, que a prioridade do PT
em 2014 é reeleger a presidente Dilma Rousseff, mesmo que seja necessário abrir
mão de candidaturas próprias em Estados importantes.
Marcio Fernandes/AE
Lula também defendeu suas viagens ao
exterior custeadas por empreiteiras
"Não podemos permitir que a eleição da Dilma
corra qualquer risco. Não podemos truncar nossa aliança com o PMDB",
disse.
Lula também afirmou que não descarta se
candidatar à presidência da República mais uma vez, em 2018. "Vai saber o
que vai acontecer nesse país, vai que de repente eles precisam de um velhinho
para fazer as coisas. Não é da minha vontade. Acho que já dei minha
contribuição. Mas em política a gente não descarta nada", disse o petista.
Em relação às eleições de 2014, Lula avalia que Dilma
"tem ampla chance de ganhar no primeiro turno" e que ainda "é
muito cedo" para falar da candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo
Campos (PSB). No entanto, ele afirma que "jamais" pedirá a Campos que
não seja candidato à Presidência, com quem afirma ter uma relação de amizade
"inabalável".
"Ele é um jovem de 40 e poucos anos. Termina seu
mandato no governo de Pernambuco muito bem avaliado. Me parece que não tem
vontade de ser senador da República nem deputado. O que é que ele vai ser?
Possivelmente esteja pensando em ser candidato para ocupar espaço na política
brasileira, tão necessitada de novas lideranças. Se tirar o Eduardo, tem a
Marina que não tem nem partido político, tem o Aécio que me parece com mais
dificuldades de decolar. Então é normal que ele se apresente e viaje pelo
Brasil e debata (...) Acho bom para a democracia. E precisamos de mais
lideranças", afirmou.
O petista aproveitou para alfinetar o PSDB. Disse que
os tucanos "estão sem liderança" e que o ex-governador José Serra se
desgastou. "Eu avisei: não seja candidato em a prefeito que não vai dar
certo. Poderia estar preservado para mais uma. Mas Serra quer ser candidato a
tudo, até síndico do prédio acho que ele está concorrendo agora",
ironizou. Quanto a Aécio Neves, disse que o governador mineiro " não tem a
performance que as pessoas esperavam dele".
Lula ainda defendeu suas viagens ao exterior,
custeadas por empreiteiras, e disse que viaja para "vender
confiança". "Adoro fazer debate para mostrar que o Brasil vai dar
certo. Compre no Brasil porque o país pode fazer as coisas. Esse é o meu lema.
Se alguém tiver um produto brasileiro e tiver vergonha de vender, me dê que eu
vendo".
O petista se recusou a fazer uma análise do
julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, pois prefere aguardar a
análise dos recursos da defesa, mas garantiu que fará isso após o trânsito em
julgado da ação. "Não é correto, não é prudente que um ex-presidente fique
dizendo ‘Ah, gostei de tal votação’, ‘tal juiz é bom’. Não vou fazer juízo de valor
das pessoas. Quando terminar a votação, quando não tiver mais recursos vou
dizer para você o que é que eu penso do mensalão", afirmou.
Militares criticam Comissão da Verdade
Na tentativa de responder às ações da
Comissão da Verdade, que investiga crimes cometidos durante o regime militar,
os presidentes dos Clubes Militares divulgaram um manifesto para 'homenagear'
49 anos do golpe militar de 31 de março de 1964, quando o presidente João
Goulart foi deposto.
O manifesto ressalta que fala em nome de militares da
ativa e da reserva, apesar de o pessoal da ativa ser proibido de fazer
manifestações sobre questões políticas. Nos quartéis, não estão previstas
comemorações. No início do seu governo, a presidente Dilma Rousseff disse que
não queria ter notícia de festejos alusivos à data. Neste ano, não precisou nem
de recomendação dos comandos militares.
Em nota oficial, os presidentes dos Clubes Militar,
da Aeronáutica e Nava reclamaram que "ao arrepio do que consta na Lei que
criou a chamada "Comissão da Verdade", os titulares designados para
compô-la, por meio de uma resolução administrativa interna, alteraram o seu
texto, limitando sua investigação apenas a atos praticados por agentes do
Estado, "varrendo para debaixo do tapete os crimes hediondos praticados
pelos militantes da sua própria ideologia".
Os militares se queixam que a Comissão da Verdade não
está sendo isenta e não está se propondo a ouvir os dois lados. O brigadeiro
Ivan Frota disse que apresentou ao coordenador da Comissão Claudio Fonteles o
descontentamento de militares e civis com o fato de que "está sendo
promovido um novo julgamento patrocinado pelo governo em que um dos lados não
têm direito à defesa".
Blog do Pannunzio
Política, economia, cultura segundo o jornalista Fábio Pannunzio
26 DE SETEMBRO DE 2012
O fim do Blog do Pannunzio
Este é o último post do Blog do Pannunzio. Escrevo
depois de semanas de reflexão e com a alma arrasada — especialmente porque ele
representa um vitória dos que se insurgem contra a liberdade de opinião e
informação.
O Blog nasceu em 2009. Veiculou quase oito mil
textos. Meu objetivo era compor um espaço de manifestação pessoal e de reflexão
política. Jamais aceitei oferta de patrocínio e o mantive exclusivamente às
expensas do meu salário de repórter por achar que compromissos comerciais
poderiam conspurcar sua essência.
Ocorre que, em um País que ainda não se habituou à
crítica e está eivado de ranços antidemocráticos, manter uma página eletrônica
independente significa enfrentar dificuldades que vão muito além da
possibilidade individual de superá-las.
Refiro-me às empreitadas judiciais que têm como
objetivo calar jornalistas que não se submetem a grupos politicos, ou a grupos
dei interesse que terminaram por transformar a blogosfera numa cruzada de
mercenários virtuais.
Até o nascimento do Blog, enfrentei um único processo
judicial decorrente das milhares de reportagens que produzi para a televisão e
o rádio ao longo de mais de três décadas. E ganhei.
Do nascimento do blog para cá, passei a responder a
uma enxurrada de processos movidos por pessoas que se sentiram atingidas pelas
críticas aqui veiculadas. Alinho entre os algozes o deputado estadual
matogrossense José Geraldo Riva, o maior ficha-suja do País; uma quadrilha
paranaense de traficantes de trabalhadores que censurou o blog no fim de 2009;
e o secretário de segurança de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, cuja
orientação equivocada acabou por transformar a ROTA naquilo que ela era nos
tempos bicudos de Paulo Maluf.
A gota d`água foi uma carta que recebi do escritório
de advocacia que representa Ferreira Pinto num processo civil, que ainda não conheço,
comunicando decisão liminar de uma juíza de primeiro grau que determinou a
retirada do ar de um post cujo título é “A indolência de Alckmin e o caos na
segurança pública”. O texto contém uma crítica dura e assertiva sobre os
desvios da política adotada pelo atual secretário e pelo governador, mas de
maneira alguma contém afirmações caluniosas, injuriosas ou difamatórias.
A despeito dessa convicção, o post já foi retirado do
ar. Determinação judicial, no entendimento deste blogueiro, á para ser cumprida.
Vou discuti-la em juízo assim que apresentar minha defesa e tenho a convicção
de que as pretensões punitivas de Antônio Ferreira Pinto não vão prosperar.
Ocorre que o simples fato de ter que constituir um
advogado e arcar com o ônus financeiro da defesa já representa um castigo
severo para quem vive exclusivamente de fontes lícitas de financiamento, como é
o meu caso. E é isso o que me leva à decisão de paralisar o Blog. A cada
processo, somente para enfrentar a fase inicial, há custos que invariavelmente
ultrapassam cinco ou dez mil reais com a contratação de advogados — e ainda
assim quando os honorários são camaradas.
É por estas razões que esta página eletrônica vai
entrar em letargia a partir de agora. O espaço vai continuar aqui, neste
endereço eletrônico. O acervo produzido ao longo dos últimos quatro anos
continuará à disposição dos internautas para consulta. E eventualmente,
voltarei a dar meus pitacos quando entender que isso é necessário. Mas a
produção sistemática de textos está encerrada.
Espero voltar a esta atividade quando perceber que o
País está maduro a ponto de não confundir críticas políticas com delitos de
opinião. Quando a manifestação do pensamento e a publicação de fatos não enseje
entre os inimigos da liberdade de imprensa campanhas monstruosas como esta que
pretende ’kirsnhnerizar’ o Brasil, trazendo de volta o
obscurantismo da censura prévia.
Por fim, digo apenas que essa pressão judicial calou
o blog, mas não conseguiu dobrar a opinião do blogueiro. E que me sinto
orgulhoso por ter conseguido cumprir o compromisso que me impus de respeitar a
opinião alheia mesmo quando ela afronta a do editor. Aqui, nunca houve censura
a comentários dos leitores que discordavam da minha maneira de ver o mundo. E
esta é minha prova de apreço pela liberdade de expressão — inclusive quando ela
me desfavorece.
A vocês que me acompanharam deixo meu muito obrigado.
A gente vai continuar se encontrando em outra seara, a da televisão.
Muito obrigado. E até breve.
Até
amanhã
Asfotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde
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