domingo, 21 de abril de 2013

AGRADECIMENTO - MENTIRAS DO GOVERNO PETISTA - VENEZUELA ADMIRADA PELO GOVERNO - O GRANDE DRAGÃO ESTÁ DE VOLTA - PETROBRÁS OU MELHOR PTBRÁS -

Bom dia, primeiro agradecer aos 15.355 acessos do ultimo post, isto muito me gratifica e me faz lembrar de meu compromisso com vocês que me leem,  alguns gostando de meus comentários outros nem tanto, mas mostra-me que tenho tido algum sucesso em levar minha opinião e meu modo de analisar o que se está passando neste país. Hoje, mais uma vez podemos comprovar que estamos caminhando para o “poço”, ou seja, tudo que havíamos conquistado antes do PT no poder, está se esvaindo por entre os dedos desta administração incompetente que se julga a melhor, claro, a melhor para seus ideais de poder eterno, primeiro acabamos com o estado brasileiro, depois damos uma de “salvadores da pátria” através da publicidade mentirosa que levaremos ao povo com os muitos anúncios que publicaremos nos meios de comunicação, todos sabemos que eles dependem e muito da publicidade do governo que tem em suas mão grandes empresas estatais sob seu comando, e através da generosa verba publicitária das pseudo benfeitorias do governo e seus projetos que são muitas das vezes projetos apenas, ou são como estamos constatando no Minha Casa, Minha Vida, projetos que estão ruindo pelos desvios praticados pelo próprio governo e seus aliados detentores das pastas que gerenciam tais projetos. Este é o hoje o Estado brasileiro, depois destes 12 anos de poder até o grande Dragão chamado inflação está novamente a nos rondar devido às atitudes mal sucedidas e pífias desta incompetência generalizada nos órgãos governamentais dirigidas pela grande “gerente” Dilma, aquela que nunca o foi e não o é hoje, já aqui narrei sua enorme falta de tino gerencial em órgãos menores de governos petistas na Prefeitura de Porto Alegre e no governo estadual de Olívio Dutra. Até quando deixaremos isto acontecer é a pergunta que tenho me feito a muito e aqui transcrita varias vezes, até quando?

No texto magnífico do Jornalista J.R. Guzzo em Veja desta semana, poderemos como o fez o autor, constatar que logo seremos uma nova Argentina, e o governo começará a manipular dados essenciais e torná-los comparativos aos dados irreais de suas fantasias, vale a pena lerem.

MENSALÃO- Tornado publico, José Querrilheiro Dirceu, aquele que não foi, é de fato o Chefe de Quadrilha denunciado e condenado no julgamento do mensalão, claro está que o verdadeiro chefe não estava no banco dos réus o tal de Lula o Mentiroso, porem todos sabemos que o grande mentor sempre foi Zé Dirceu, já que para um plano tão bem elaborado o grande Lula o Sujo não tem inteligência suficiente, mas sempre soube não tenhamos nenhuma dúvida.

E o governo petista continua perdulário com o dinheiro do povo brasileiro, gastos e mais gastos para todos os gostos, cartões, viagens, hospedagens e muito mais acontece diariamente sem que ninguém tome providências, agora mais um escândalo entre os já inúmeros, jatinhos da FAB são usados pelos escalões do governo a rodo, e quem paga a conta, claro que nós o povo brasileiro, todos nós contribuintes obrigatórios do país, que trabalhamos e muito para sustentar estas barbaridades que fazem sem nem sentirem vergonha, este é o governo do povo?

Venezuela, uma vergonha, continuamos a aplaudir as atitudes ditatoriais com que é governada a Venezuela, antes por Chávez agora por seu sucessor e discípulo o tal de Maduro, e Dilma nossa ilustre Presidente, assim como seu chefe da diplomacia aplaudem e cumprimentam a cambada igual a sua que está massacrando o povo Venezuelano, que hoje está convivendo com esta ditadura disfarçada de democracia que está exaurindo seus cofres tornando o país carente de necessidades básicas e elementares para sua sobrevivência, este é o governo que o nosso aplaude e admira, é uma vergonha perante ao mundo mais uma vez o que nossa diplomacia pela orientação do Marxista/Leninista Marco Aurélio Garcia a eminência parda petista nos faz passar.

O Grande Dragão está de volta apesar das desculpas esfarrapadas do governo petista, estamos começando a sentir os efeitos do desastrado rumo que nos está levando a equipe econômica e a grande gerente de araque, leiam o excelente texto de Atenéia Feijó sobre o assunto.

Petrobrás, ou melhor PTBrás a caminho do mais profundo poço em que já perfurou, o déficit se acumula e seu valor decresce cada vez mais, logo teremos uma Petrosauro e não mais a maior e mais conceituada empresa brasileira, admirada  e elogiada no mundo inteiro.

Juarez Capaverde






Efeitos Colaterais

 por J. R. Guzzo

PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA DE VEJA

J. R. GUZZO

O governo brasileiro viciou-se em confundir estatísticas com realidades. Está escrito em algum papel oficial? Então é verdade. Como fomos todos informados pela presidente Dilma Rousseff, não há mais miseráveis no Brasil desde o dia 31 de março, quando foi riscado do cadastro federal o nome do último cidadão brasileiro com renda inferior a 70 reais por mês. A partir daí, quem ganha 71 mensais deixou de ser miserável, pois para a ciência estatística a miséria acaba naqueles 70 reaizinhos — ou cerca de 1,25 dólar por dia, pela média dos critérios internacionais. Daí para a frente o sujeito é promovido a pobre e deixa de incomodar tanto.

“O cadastro foi zerado”, anunciou Dilma. Conclusão: como não existem mais nomes no cadastro, não existem mais miseráveis no Brasil. Ah, sim, ainda há um probleminha com gente que ganha menos de 70 reais por mês e que não estava inscrita na lista oficial; é mera questão de tempo até o governo encontrar todo mundo, dar um dinheirinho a mais para eles e acabar não apenas com a “miséria cadastrada”, como falam os técnicos do Palácio do Planalto, mas com o problema inteiro.

Nada disso faz nexo no mundo do bom-senso, mas o governo tomou-se dependente de um outro vício — massagear números aqui e ali e fazer uso deles para tratar como retardado mental todo brasileiro que foi à escola, prestou um pouco de atenção às aulas e acabou aprendendo alguma coisa. O problema de meter-se por essa trilha é que, com frequência, os especialistas em fazer mágicas aritméticas têm de experimentar o próprio veneno. Acaba de acontecer, mais uma vez, com as últimas cifras da ONU sobre o índice de Desenvolvimento Humano em 187 países — uma medida que informa o nível de bem-estar da população, e não da “economia”. em termos de vida saudável, acesso ao conhecimento e padrão de vida decente, traduzido em dinheiro no bolso do povo.

O Brasil pegou o 85° lugar em 2013, dezesseis postos abaixo do Cazaquistão e outras potências do mesmo quilate. Não é um desastre. É apenas aquilo que realmente somos — a mediocridade em estado puro. Só na América Latina, ficamos atrás de Argentina, Chile, Uruguai. Cuba, Panamá. México, Venezuela e Peru, com a Colômbia prometendo passar à frente já no próximo levantamento. Sobra o quê, aqui em volta? Só os casos de subdesenvolvimento que já estão num leito de UTI.

A coisa não para aí. Já que o negócio é ficar refogando números, como a presidente Dilma tanto gosta, por que não servir a salada inteira? Em 1980, mais de vinte anos antes de o ex-presidente Lula decidir que o Brasil tinha sido inventado por ele, o IDH brasileiro era de 522, numa escala que começa no zero e chega ao máximo de 1000; subiu sem parar nesse tempo todo, chegando a quase 700, ou perto de 35% a mais, no Ano I da Nova História do Brasil — 2003 —, quando Lula começou sua primeira Presidência.

Nestes dez anos de Lula, Dilma e PT, o índice foi para os 730 onde está hoje. Mais: durante os dois anos do governo Dilma, o IDH brasileiro ficou perto do nível de pressão zero por zero. com crescimento praticamente nulo. O que toda essa tabuada está dizendo, no mundo das coisas reais, é o contrário do que diz o mundo da propaganda oficial: com a sexta ou sétima maior economia do mundo em volume, o Brasil simplesmente não consegue repassar o bem-estar dessa grandeza, nem de longe, para os brasileiros que a constroem.

O governo, assim que recebeu os últimos números, entrou no seu modo habitual de indignação automática: a ONU está errada, as cifras são injustas etc. Quer que a população acredite na demência segundo a qual um cidadão que ganha 71 reais por mês não é mais miserável; ao mesmo tempo, não quer que acredite nos números da ONU. Mais que tudo. ignora o fato de que “a revolução na renda” registrada nos governos petistas. e patenteada como invenção pessoal e exclusiva de Lula, é uma mentira: o mundo inteiro, mesmo nos casos mais desesperados da África, viveu uma rápida e inédita redução da pobreza durante os dez anos de governo lulista.

De 2000 para cá, 70 milhões de pessoas saem da miséria a cada ano pelo mundo afora. Em apenas seis anos, de 2005 a 2011, a pobreza mundial foi reduzida em meio bilhão de seres humanos. Desde 2003, os países pobres vêm aumentando em 5% ao ano, em média, a sua renda per capita. De onde Lula e Dilma foram tirar a lenda segundo a qual fizeram o que ninguém jamais havia feito? Vá com calma ao mexer em estatísticas, presidente. É um produto que pode ter efeitos colaterais indesejáveis.


Dirceu organizou e controlou o mensalão, diz acórdão

Decisão do STF aponta o ex-ministro-chefe da Casa Civil como cabeça do esquema de compra de apoio político do Congresso no governo Lula

O resumo acórdão do julgamento do mensalão divulgado nesta sexta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aponta o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu como o responsável pela "organização" e pelo "controle" do esquema ilícito de compra de apoio político do Congresso no primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva. A Corte condenou Dirceu a dez anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha.

"A organização e o controle das atividades criminosas foram exercidos pelo então ministro-chefe da Casa Civil, responsável pela articulação política e pelas relações do Governo com os parlamentares", afirma o documento. A quadrilha atuou do final de 2002 até junho de 2005, quando o esquema foi revelado pelo presidente do PTB licenciado, Roberto Jefferson. Segundo a publicação, que resume as decisões dos ministros ao longo das 53 sessões do julgamento, ocorrido no ano passado, ocorreu um "conluio entre o organizador do esquema criminoso" e o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares.



O documento aponta que três publicitários – Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz – ofereceram a estrutura empresarial por eles controlada para servir de "central de distribuição de dinheiro aos parlamentares corrompidos". O esquema contou com a "participação intensa" da diretora financeira de uma das agências de publicidade, numa referência a Simone Vasconcelos.

O acórdão resumido, disponível na página 39 do Diário da Justiça, anota que nas negociações de compra de apoio político houve a atuação do então presidente do partido que ocupava a chefia do poder Executivo federal, o hoje deputado federal José Genoino (PT-SP), condenado a seis anos e onze meses de prisão. O documento diz ainda que Rogério Tolentino, advogado das empresas de publicidade, também atuou no pagamento de vantagens indevidas a parlamentares corrompidos.

Amplo esquema – Ao longo das treze páginas, o resumo da decisão sustenta que há um conjunto de provas "harmonioso" que comprova o "amplo esquema de distribuição de dinheiro a parlamentares, os quais, em troca, ofereceram seu apoio e o de seus correligionários aos projetos de interesse do governo federal na Câmara dos Deputados".

Os ministros confirmaram no acórdão que a destinação dada aos milionários recursos recebidos pelos parlamentares, que alegavam ser dívidas de campanha, é "inócua". "(...) A eventual destinação dada ao dinheiro não tem relevância para a caracterização da conduta típica nos crimes de corrupção passiva e ativa", afirma. A decisão sustenta que os deputados federais receberam "o dinheiro em razão da função, em esquema que viabilizou o pagamento e o recebimento de vantagem indevida, tendo em vista a prática de atos de ofício", ou seja, a votação de projetos de interesse do governo.

O documento destaca como provas e indícios que, vistas em conjunto, levaram à condenação dos réus as várias reuniões entre os participantes do esquema na época dos empréstimos fraudulentos tomados no Banco Rural. Os dirigentes dessa instituição, frisa o acórdão, reuniram-se "com o organizador do esquema", isto é, José Dirceu. O resumo recorda ainda que também participavam desses encontros o publicitário Marcos Valério, o operador do mensalão, e o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, "executor das ordens de pagamento aos parlamentares corrompidos".

Nesta semana, o STF decidiu ampliar o prazo para a defesa dos réus recorrerem da sentença. A partir da terça-feira, os advogados terão dez dias para preparar os recursos – o prazo vai até dia 2 de maio. O prazo só começa a contar na terça-feira porque o acórdão completo só será publicado na segunda-feira no Diário da Justiça, etapa necessária para a efetiva contagem do prazo. O julgamento condenou 25 réus.


Farra com os aviões da FAB: Cadê o Ministério Público, antes tão severo com o governo FHC?

Reportagem publicada ontem pelo Estadão evidenciou o uso absolutamente abusivo de jatinhos da FAB pelo primeiro escalão do governo Dilma. Trata-se de um disparate. As tentativas de explicação, então, são grotescas! O mais criativo na resposta foi José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça. Ainda acho que ele estava tentando tirar um sarro da reportagem. Já falo a respeito. Antes, quero apelar à memória dos leitores que já acompanhavam assuntos parecidos no governo FHC e trazer uma informação aos leitores mais jovens (muitos milhares neste blog). Lembram-se dos procuradores Luiz Francisco e Guilherme Schelb, os dois Torquemadas ao tempo em que os tucanos estavam no Planalto?

Sumiram, não é? Por onde andarão? E cadê os outros representantes do Ministério Público?

Em dois anos de governo Dilma, as 18 aeronaves que podem servir aos ministros voaram 10,8 mil horas, em 5,8 mil voos. Perfizeram 8 milhões de quilômetros. Dava par ir à Lua e voltar 10 vezes. Alexandre Padilha, ministro da Saúde, fez 469 voos; em segundo lugar, vem Cardozo, com 353. Ninguém descobriu, até agora, o que faz Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, mas ele aparece em terceiro lugar na lista, com 317. O levantamento vai até fevereiro.

Vejam bem: dois anos e 2 meses de governo somam 789 dias. Descontem-se, no período, 208 entre sábados e domingos (e olhem que dou de barato os feriados). Sobram 581 de trabalho. Padilha viajou 469 vezes. A sua média mensal foi de 20 mil quilômetros. O Estadão faz uma comparação interessante: para tentar desarmar as bombas-relógio mundo afora, Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA, percorre a média mensal de 32 mil quilômetros.

Não esqueci dos dois representantes do MP, não. Já chego lá. Ao se explicar ao jornal, Padilha lembrou que é o gestor do SUS e que tem de ir aonde o problema está. Tudo muito certo, tudo muito bem! Mas por que a maioria de suas viagens tem São Paulo como destino? Justamente onde ele tem fincadas as suas raízes políticas e cujo governo, se tudo sair como espera (não adiante negar), ele pretende disputar? Aí a explicação começa a ficar ruim, né?

E onde está o Ministério Público? Ministros do governo FHC tiveram de responder a ações de improbidade por muito menos do que isso. E que se note: nem estou entrando no mérito do que se fez antes. Estou apenas constatando a diferença de tratamento. “Ué, mas os ministros de Dilma não estavam trabalhando?”  O terceiro maior useiro dos aviões, Fernando Pimentel, fez a maioria de suas viagens para… Belo Horizonte.


                                                                  Cardozo

E o ministro da Justiça, o que apresentou a desculpa mais ousada e original (já falo a respeito)? Reproduzo trecho de reportagem do Estadão:


“A FAB também foi buscar ministro no retorno de evento que celebrou os dez anos do PT no poder, em 20 do mês passado, em São Paulo. Naquele dia, uma quarta-feira, José Eduardo Cardozo (PT) despachou em Brasília até as 17h, viajando em seguida para a festa. Não pediu o benefício na ida, mas, segundo as planilhas da Aeronáutica, usou um na volta, no dia seguinte, às 15h.”


Ou ainda:

“Ocupa o segundo lugar no pódio o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ele decolou 353 vezes a bordo da frota da Aeronáutica, muitas vezes para destinos onde não teve compromissos de sua pasta. Sua viagem deste ano para o carnaval paulistano é um exemplo: ida e volta taxiados pela Força Aérea, no período que coincidiu com sua passagem pelo camarote no Anhembi.”


A desculpa

Cardozo explicou tudo direitinho. Aprendemos com o professor — também apontado como pré-candidato ao governo de São Paulo — que ele viaja muito para nosso bem e para preservar o patrimônio público. Afirmou: “O uso de aeronave da FAB, nos casos em que ocorreu, não ofende a lei e a moralidade. Até porque os aviões necessitam voar determinadas horas para sua correta manutenção”. Ah, bom!

Na lista dos que mais requisitam aeronaves, está até Celso Amorim, hoje ministro da Defesa. É o sexto, com 279 viagens. Por quê? Vai ver anda cuidando pessoalmente das nossas fronteiras…

A farra já custou R$ 44,8 milhões ao bolso dos brasileiros. E o Ministério Público, até agora, silenciou.  
Por Reinaldo Azevedo




A Venezuela é hoje uma ditadura narcobolivariano-militar; governo assassinava sete pessoas em protestos enquanto Dilma parabenizava o ditador Maduro

 

O chavismo não existe, como muitos supunham. O que existe é um processo ditatorial que mantém debaixo do porrete a sociedade venezuelana. Os ditos bolivarianos compraram parte considerável das Forças Armadas da Venezuela, hoje infiltradas pelo narcotráfico e em parceria com os narcoterroristas das Farc. Cada vez mais, anotem aí, o país assumirá as características de uma ditadura militar convencional — mas sem abrir mãos dos rituais homologatórios das eleições encabrestadas e fraudadas pelos bolivarianos. Em suma, trata-se de uma ditadura narcobolivariano-militar.

Leiam texto publicado na VEJA.com. Volto em seguida.

Os conflitos pós-eleição presidencial na Venezuela deixaram até agora um saldo de sete mortos, 61 feridos e 135 detidos, afirmou nesta terça-feira a procuradora-geral do país, Luisa Ortega. Mais cedo, a agência estatal de notícias AVN havia falado em quatro mortos.

“O mais grave é que nestes atos violentos morreram sete venezuelanos, um deles policial de Táchira (oeste)”, disse a procuradora, que criticou o candidato da oposição Henrique Capriles por convocar panelaços.

“Até agora o candidato que não foi beneficiado não compareceu perante o CNE para tentar nenhum recurso, nenhuma ação que o ordenamento jurídico do estado lhe garante”, disse Luisa, que acusa Capriles de ordenar ‘atos desestabilizadores’. “Não podemos permitir que se atente contra a paz e a tranquilidade de um povo”, disse, completando que as atitudes de Capriles podem constituir ‘crimes de instigação ao ódio e rebelião civil’.

A eleição presidencial da Venezuela teve um resultado apertado, com 50,75% a favor de Nicolás Maduro e 48,97% para Henrique Capriles. A pequena diferença, de pouco mais de 260.000 votos, e as milhares de denúncias de fraude eleitoral levaram Capriles a pedir uma auditoria com a recontagem total dos votos. O Poder Eleitoral, dominado por chavistas, rejeitou o pedido, apesar de Maduro ter pedido ao CNE em um primeiro momento a abertura das urnas.

Diante da acelerada proclamação de Maduro como presidente na segunda-feira, Capriles convocou os venezuelanos a panelaços a favor de uma recontagem de votos. Os chavistas responderam pedindo novas mobilizações, e o resultado foi uma violenta noite de segunda-feira. O governo diz que simpatizantes de Capriles atacaram centros do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e do Conselho Nacional Eleitoral.

Prisões

Em Barinas, capital do estado de mesmo nome, 17 pessoas que foram detidas em manifestações nas imediações do CNE devem se apresentar nesta terça ao tribunal local. Um dos detidos, um dirigente juvenil, disse ao jornal El Universal que se trata de uma “prática comum do governo para tentar frear as reclamações nas ruas, atribuindo delitos a quem enfrenta suas irregularidades”.


Na manhã desta terça-feira, tanques militares tomaram as cidades de Barquisimeto, a quinta mais importante da Venezuela, e Palavecino em um clima de tensão que impediu crianças de irem à escola. O CNE de Barquisimeto está sob forte proteção militar diante da marcha convocada pela oposição para entregar um documento que exige a recontagem dos votos. Na noite de segunda-feira, os militares lançaram bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes dos panelaços.

Oposição

Também nesta terça, Capriles pediu aos venezuelanos, através do Twitter, para não cair em provocações e ratificou que a luta da oposição “é firme, mas pacífica”. “A nós o que interessa é que reine a paz! Ao ilegítimo, não”, disse, em referência a Maduro.


Comento

Quem é Luisa Ortega, a tal procuradora-geral? É só mais um dos esbirros do regime ditatorial instalado na Venezuela. Ainda que Capriles recorresse, pergunta-se: que chance teria?


A Venezuela, há muito tempo uma ditadura, agora terá de involuir para o estado policial se quiser manter o atual regime. A razão é clara: de fato, a maioria da população já se opõe ao governo, mas não encontra os caminhos para apeá-lo do poder. Capriles teve quase 50% dos votos. A abstenção passou de 20%. Numa sociedade extremamente mobilizada pelas milícias chavistas, essa taxa traduz um misto de medo e desesperança. As eleições são fraudadas desde a origem, uma vez que a oposição não têm os mesmos direitos na disputa. Parte considerável das Forças Armadas se tornou sócia da súcia bolivariana; a Justiça e o Parlamento estão, igualmente, a serviço dos bandoleiros. No ano passado, o então presidente da corte suprema fugiu do país, confessou que atuava em favor do narcotráfico sob a orientação do governo e acusou altas autoridades civis e militares de fazer parte da máfia.

Delinqüência

Por alguns instantes, Nicolás Maduro fingiu aceitar a recontagem dos votos. Era, como alertei aqui, mero truque. Horas depois, mudou de ideia e preparou a proclamação oficial da sua vitória, mesmo em meio a uma mar de denúncias de fraude.


O Brasil, alegremente, apoia um regime delinquente, que responde a protestos  de rua contra uma eleição fraudada com tanques e assassinatos. Ontem, enquanto a ditadura bolivariano-militar matava venezuelanos na rua, Antonio Patriota, chanceler brasileiro, demonstrava a disposição de trabalhar com Maduro, e Dilma dava os parabéns ao ditador.

Por Reinaldo Azevedo

 

 

Parabéns a Patriota, que superou o umbral da vergonha!

 

Vergonhosa, de fazer corar, a declaração que vi no Jornal Nacional de Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores do Brasil, sobre a eleição na Venezuela. Sim, ele estava envergonhado, mas sabem como é… Ultimamente, os umbrais da vergonha são ultrapassados no Brasil em questões até menos relevantes do que essa.

Afirmou o nosso chanceler: “Felicito o presidente Maduro pela sua vitória e, ahhhnnn, aqui reafirmamos a disposição de seguirmos trabalhando muito estreitamente com o governo venezuelano”.

A fala está aqui. entre 1min25s e 1min43s. É ruim, hein? Se a causa fosse mais fácil, Patriota teria se esmerado no estilo e nem teria flexionado o verbo da oração completiva nominal reduzida de infinitivo. É opcional, sim, mas é uma questão de estilo, que faz diferença na diplomacia. Tartamudeando, falou qualquer coisa, de qualquer jeito.

Dilma, claro!, telefonou para o ditador Nicolás Maduro. Mas não teve de pôr o carão na televisão. Patriota, um destemido, resolveu pagar o mico.

O ministro sabe muito bem em que condições se realizaram as eleições no país. Tem plena consciência de que não foram nem limpas nem livres. Viu uma disputa com óbvios indícios de fraude ter seu resultado proclamado. Mas está lá, oferecendo-se como mais um esbirro da ditadura.

O Itamaraty nunca foi obrigado a descer tão baixo.

Por Reinaldo Azevedo

 


‘O apoio de Dilma a Maduro’

 editorial do Estadão

 

PUBLICADO NO ESTADÃO DESTA SEXTA-FEIRA

Quando estiver hoje na Venezuela para prestigiar a posse do presidente eleito Nicolás Maduro, a presidente Dilma Rousseff estará dando apoio formal, pretensamente em nome de todos os brasileiros, a um governo cuja legitimidade é, no mínimo, controversa.

O modelo de democracia que subsiste na Venezuela à custa de sucessivas vitórias eleitorais perdeu o viço com o “empate” do último pleito, expondo, sem mentiras e meias palavras, o caráter autoritário da “revolução bolivariana”. Não há mais uma figura carismática como a de Hugo Chávez, nem mesmo na forma de um passarinho, capaz de fazer os venezuelanos acreditarem que o país em que vivem, com toda a sua violência, corrupção e carestia, é o paraíso socialista na Terra. Restaram apenas os medíocres lugar-tenentes do falecido caudilho, que só se garantem no poder graças ao aparelhamento governista de todas as instituições da república, uma máquina ubíqua montada para intimidar qualquer forma de oposição.

É por isso que, a despeito das justificadas desconfianças oposicionistas sobre a lisura da eleição de Maduro, o herdeiro de Chávez assume o poder sem que se lhe oponha qualquer resistência jurídica. Quando a presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Luisa Morales, acusa o candidato derrotado Henrique Capriles de “enganar” os venezuelanos, por exercer seu direito de pedir a recontagem dos votos, é porque não há mais uma verdadeira democracia – se é que, sob o chavismo, algum dia houve.

No Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a farsa foi completa. Em tempo recorde, proclamou-se Maduro vencedor, mesmo com a reticência do único de seus integrantes que não é chavista, Vicente Díaz, que defendera a recontagem. É esse mesmo CNE que não apurou nenhuma das denúncias sobre o uso ilegal, à luz do dia, da estrutura do Estado para favorecer o candidato oficialista; que não se incomodou com a exposição permanente desse mesmo candidato em todas as emissoras de TV, fazendo campanha explícita inclusive no período em que isso era expressamente ilegal, num favorecimento flagrante; e que não investigou as centenas de denúncias de intimidação de eleitores, de urnas fraudadas e de propaganda governista ilegal.

Como Dilma deveria saber, democracia não se torna autêntica apenas pelo ato de depositar um voto numa urna. Os chavistas, cada vez que se expõe o autoritarismo de seu governo, enfileiram como argumentos para provar seu caráter democrático as tantas eleições que Chávez venceu, cuja lisura foi atestada por observadores internacionais. Como toda malandragem retórica, esta ignora o fato de que eleições são apenas um dos instrumentos da democracia, que só funciona se houver instituições sólidas e independentes e estiverem garantidas a liberdade de expressão e a alternância no poder. Nada disso há na Venezuela, como acaba de provar o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, que mandou destituir os oposicionistas das comissões parlamentares. “Deputado opositor que não reconhecer Nicolás Maduro presidente não será reconhecido pela Assembleia Nacional”, anunciou Cabello, mui democraticamente.

Diante dos mortos em confrontos de rua e das incertezas sobre os resultados da eleição, diversos países adiaram o reconhecimento da vitória de Maduro. Para os EUA e a União Europeia, a recontagem pedida por Capriles seria importante para conferir ao eleito a legitimidade que está sob suspeição. Mas o governo de Dilma, alinhado a bolivarianos de carteirinha como Argentina, Bolívia e Equador, tratou rapidamente de endossar Maduro e, por tabela, criar um clima de confronto com os EUA – que Maduro tratará de explorar ao máximo, para ganhar legitimidade no grito.

Ao manifestar apoio integral a Maduro, o ex-presidente Lula, chefe de Dilma, escancarou essa estratégia: “De vez em quando, os americanos se dedicam a pôr em dúvida a eleição alheia. Deveriam se preocupar consigo mesmos e deixar que nós elejamos o nosso destino”. O problema é que, na Venezuela, esse “nós” não inclui a oposição.

 

 

Com país dividido, chavistas rejeitam recontagem

 

Capriles pediu que sejam contados novamente 100% dos comprovantes eleitorais, e governistas falam em ‘auditoria’ sem apuração de votos um a um


Em resposta ao pedido do candidato Henrique Capriles, derrotado nas eleições presidenciais da Venezuela, de uma nova apuração dos votos do pleito, o chefe do comando da campanha chavista, Jorge Rodríguez, disse nesta segunda-feira que a recontagem dos votos é "inviável". Na noite de domingo, com mais de 99% das urnas apuradas, o apóstolo chavista Nicolás Maduro se declarou o vencedor das eleições com 50,66% dos votos, contra 49,07% de Capriles – uma diferença de pouco mais de 234.000 votos.


Capriles, por sua vez, acusou os chavistas de fraude eleitoral e disse que só reconhecerá a vitória de Maduro após a realização de uma auditoria em que todos os votos sejam recontados. "O derrotado de hoje é você (Maduro), e digo isto com toda firmeza", declarou Capriles, que tinha nas mãos uma lista de mais de 3.200 irregularidades detectadas no domingo.



O integrante oposicionista do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Vicente Díaz, também exigiu uma auditoria com a recontagem de todos os comprovantes de votação devido ao resultado apertado do pleito. “Esse resultado tão apertado me obriga a pedir à CNE para decretarmos a necessidade de uma auditoria, peço que se abram 100% das caixas de votos dados os resultados”, disse Díaz.



Auditoria sem recontagem - Rodríguez, no entanto, já rechaçou essa possibilidade. “Não confunda, auditoria não significa contar os comprovantes um por um”, disse ele a Capriles. O chefe do comando chavista disse que desde sábado os opositores preparavam as denúncias. “Já sabíamos que Capriles não iria reconhecer. Reconheça a diferença assim pequena que tivemos, como foi a que perdemos Miranda”, disse, em referência ao estado no qual Capriles venceu a eleição regional em 2012. Na Venezuela, o voto é feito em uma máquina que o transmite eletronicamente à sede do CNE em Caracas, que por sua vez emite um comprovante físico. Capriles pediu a contagem destes últimos.



O pleito de domingo foi marcado por uma série de denúncias de irregularidades, tanto pela oposição quanto por eleitores. Entre elas, estão informações de voto assistido e o uso de motociclistas que tentavam amedrontar os eleitores nas filas.


Saiba mais:


Ao se proclamar vencedor das eleições, Maduro disse em seu discurso que está aberto "a qualquer auditoria". “Bem-vinda qualquer auditoria, somos os mais interessados, solicito ao CNE a realização já de uma auditoria no país”, afirmou. “Assim ganhamos com mais votos”, completou. “Missão cumprida, comandante Chávez”, disse Maduro na ocasião. No entanto, ele não se manifestou sobre a forma como aconteceria essa auditoria.


Europa – A União Europeia (UE) anunciou que "registrou" a vitória de Maduro, mas ressaltou nesta segunda-feira a importância de um resultado aceito por todas as partes. “É importante que o resultado de uma eleição seja aceito por todas as partes”, afirmou a porta-voz das Relações Exteriores do bloco Maja Kocijancic. “Se o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) decidir fazer uma apuração, acreditamos que se faça rápido e com total transparência, especialmente à vista da margem extremamente estreita dos resultados”, acrescentou a porta-voz.


Nem tomate nem chuchu,

 por Ateneia Feijó



Tem petista fanático acusando a imprensa de criar uma expectativa de inflação, provocando a subida de preços ao consumidor a fim de criticar o desempenho econômico do governo. Ou seja, a imprensa seria culpada pelo atual IPCA e não deveria noticiá-lo com destaque.

Durma-se com um fanatismo desses. Não fossem as manchetes alusivas ao atual índice de inflação, talvez os adeptos do risco de se cair numa política inflacionária não estivessem nem aí para o perigo.

Além disso, também era ameaçador o fato das novas gerações desconhecerem os efeitos de um encarecimento feroz da vida para as pessoas.

A turma mais jovem precisa aprender a história da hiperinflação neste país, para que essa desgraça nunca mais aconteça. E saiba detectar o indício de uma simples perda do poder de compra aos primeiros sintomas.

Eles surgem quando um preço sobe aqui, outro ali, ora por uma razão, ora por outra, até que a carestia atinge o dia a dia dos trabalhadores. E aí, traiçoeiramente, vai se transformando nos temíveis índices inflacionários que corroem rendas e salários.

Há quem inicialmente os subestime, os festeje como evidência de aquecimento de consumo, “coisa positiva” para o crescimento econômico. Sem levar em conta que o comércio é somente a ponta de uma cadeia produtiva formada por indústria, investimento, logística, infraestrutura e capital humano.

Bem vindas matérias alertando para o perigo à vista. Mesmo que ainda distante.

Embora já houvesse a percepção dos cidadãos comuns de que seu dinheiro passara a valer menos no supermercado ou na pizzaria, apenas os mais velhos vinham se preocupando com isso. Pudera, é na memória deles que está arquivada aquela angústia de trabalhar tanto e não conseguir planejar, desenvolver projetos, sonhar.

Sim, precisa-se de sonhos e metas: na vida pessoal, familiar e profissional. Eles fazem parte da ascensão dos indivíduos e das sociedades. Mas a hiperinflação desestabiliza tudo.

A indexação, por sua vez, não traz de volta a tranquilidade do controle da própria vida. Não compensa perdas, que continuam indefinidamente, em espiral. De forma perversa, a atingir principalmente os pobres. Não se justifica repetir erros do passado.

IPCA alto compromete a qualidade dos produtos. Incentiva a corrupção, a concentração de renda. E políticas sociais (com educação e segurança) só são possíveis com estabilidade monetária. Levam tempo... O que as torna ainda mais valiosas. Assim como é valiosa a alternância democrática de poder.

Ateneia Feijó é jornalista.



Petrobrás amarga déficit comercial de US$ 7,3 bilhões no 1º trimestre


18 de abril de 2013 | 18h21
Agência Estado

André Magnabosco, da Agência Estado

O déficit comercial da Petrobrás superou US$ 7 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Os números divulgados nesta quinta-feira, 18, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) indicam que as importações da estatal somaram US$ 10,166 bilhões (preço FOB) entre janeiro e março. As exportações, por sua vez, totalizaram US$ 2,770 bilhões, resultando em um déficit comercial de US$ 7,396 bilhões.

O montante equivale a mais de quatro vezes o déficit de US$ 1,679 bilhão reportado pela Petrobrás nos três primeiros meses do ano passado. Os números consideram apenas as operações realizadas pela Petrobrás e, portanto, não incluem vendas e compras feitas por controladas da estatal que possuem outro CNPJ, caso da Petrobrás Distribuidora.

O salto do déficit trimestral é explicado pela combinação de queda das exportações e aumento das importações. As compras externas saltaram 40,20% nessa base comparativa, enquanto as exportações encolheram 50,29%. Vale destacar que a demanda doméstica por combustíveis se manteve aquecida no início do ano, obrigando a Petrobrás a manter as importações de derivados como gasolina e diesel. Por outro lado, a companhia registrou queda da produção de óleo em território brasileiro, o que afeta a receita com exportações.

Com a queda da receita proveniente de vendas externas, a Petrobrás se distancia da líder Vale no ranking das maiores exportadoras do País. A mineradora encerrou o trimestre com alta de 3,8% nas exportações, com um total de US$ 5,566 bilhões em vendas. Dessa forma, a diferença de vendas externas entre as empresas ficou em quase US$ 3 bilhões a favor da Vale. No primeiro trimestre do ano passado, a Petrobrás ocupava a liderança do ranking, com vendas de US$ 5,572 bilhões, ante US$ 5,363 bilhões da Vale.

Março. Quando considerado apenas o mês de março, as importações da Petrobrás cresceram 5,68% em relação ao mesmo período do ano passado e somaram US$ 3,149 bilhões. As exportações, por sua vez, caíram 26,37%, para um total de US$ 1,535 bilhão. O saldo comercial da estatal no mês, portanto, ficou deficitário em US$ 1,614 bilhão. No mesmo mês de 2012, o déficit havia somado aproximadamente US$ 900 milhões.



Frase do Dia

ÉPOCA – A presidente Dilma Rousseff enviou cumprimentos a Maduro pela vitória, logo que saíram os primeiros resultados das eleições. Isso é uma forma de apoio?

Vargas Llosa – É um ato de cumplicidade com o que está ocorrendo na Venezuela. É lamentável isso partir de um governo democrático. Dilma não deveria apoiar uma fraude eleitoral. Ela não é o único caso. Todos os que fazem isso me parecem igualmente lamentáveis.. Os governos que praticam a política chavista, que querem o socialismo autoritário, entendo que se solidarizem com Maduro. É positiva a atitude da OEA (Organização dos Estados Americanos), ao pedir a recontagem de votos. E devo felicitar governos como o da Espanha, que não enviarão ninguém para representar o país na posse de Maduro, enquanto não se esclarecer o que aconteceu de fato nessas eleições. 



Até amanhã
                                                        Leiam esta semana em Veja





As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde.

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