quarta-feira, 3 de abril de 2013

LULA O SUJO, DECLARA MADURO PRESIDENTE DA VENEZUELA - SEIS NOTAS - FELICIANO E A CORTINA DE FUMAÇA PETISTA - EDUCAÇÃO NO BRASIL, O CAOS - A ARGENTINA MARAVILHA, VAMOS CHEGAR LÁ... -

Bom dia, mais uma vez o grande líder Lula o Sujo, faz uma demonstração de que lado está em suas convicções, e mais uma vez se mete num país independente para falar ao povo de suas preferências políticas. Com a morte do amigo e parceiro Hugo Chavéz o Ditador, está a sugerir e indicar que este povo deve levar ao poder o seguidor de suas idéias o Sr. Maduro que tal qual Chavéz submeterá o povo venezuelano a sua tirania continuando o sistema democrático ditatorial imposto no país com mentiras e enganação baseado em publicidade dirigida pelo Sr. Santana, o marqueteiro-mor Petista que lá como aqui é o homem forte do governo. Assistam ao vídeo e comprovem as palavras de Lula o Sujo ao povo da Venezuela.


Nos comentários “Seis Nota de Carlos Brickmann” percebe-se o que acontece neste país e muitos de nós dão a importância devida, felizmente ainda temos pessoas que tem a inspiração e a coragem de expor suas idéias e opiniões em veículos que assim o permitem, por serem livres e isentos e não controlados pelo governo, este é o maior desejo deles, impor a todos os veículos o limite do que podem ou não, sendo sempre favoráveis ao governo, sem colocar ao povo suas sujeiras se houverem.


Pastor Feliciano com sua eleição para a Presidência a Comissão dos Direitos Humanos e toda a controvérsia que se formou por isto, levou ao esquecimento muito do que se discutia anteriormente sobre os poderosos da Câmara e do Senado, como bem diz em seu texto Ricardo Noblat que transcrevo para vocês, dois salafrários de marca maior caíram no esquecimento do povo brasileiro, onde estão as manifestações contra estes sujeitos, onde se encontra o milhão e meio de assinaturas pedindo a renúncia de Renan Calheiros, petistas bem direcionados usaram sua influência para eleger Feliciano criando assim uma cortina de fumaça para proteger seus aliados, eram sabedores que iriam criar polêmica e os protestos mais importantes iriam sair da mídia e da cabeça do povo brasileiro, são de fato uns grandes especialistas, seguem a cartilha da desinformação tal qual o fazia Paul Joseph Goebbels no governo de Hitler na Alemanha nazista.


Educação no Brasil. Estamos passando por um dos piores momentos na educação desde o inicio de nossa história como país. De 2003 para cá, só o que se viu foi a deterioração do ensino público, Ministros incapazes nomeados pelos governos petista tornaram a educação brasileira uma participante nos índices internacionais como um dos piores, alem do que se passa no interior das classes, temos também vivenciado uma onda de violência inconteste de alunos, hoje protegidos pelo tal de Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) muitos jovens se acham no direito de inclusive agredir professores e diretores que lhes querem corrigir, seja nas suas atitudes ou mesmo em seus desempenhos. No texto que lhes reproduzo a jornalista Ateneia Feijó faz a tradução correta dos fatos que são hoje corriqueiros, das agressões e desrespeito praticado por alunos e até mesmo por seus pais aos educadores, educadores estes que estão sufocados por maus salários e com medo de estarem em sala de aula para ali ensinar, até quando iremos concordar com isto, este governo está liquidando com todas as expectativas de um futuro melhor para esta e futuras gerações que precisarão estar aptas para nos tornar um país de primeira grandeza, sem educação iremos retroceder ao tempo das cavernas, onde a força era a diferença.

O PT no governo criou o Brasil Maravilha, aquele que traduzido das peças publicitárias nos dá a sensação que estamos vivenciando um sonho realizado. Ao se observar a publicidade oficial, imaginamos que hoje de fato estamos no caminho de conseguirmos enfim ser um país sem desigualdades e onde todos têm para si o mínimo necessário para ter uma vida plena de realizações e satisfações pessoais, ledo engano, vive-se num estado totalmente contrário aos índices divulgados pelo governo. Para termos uma idéia para onde devemos ir em breve, basta olharmos para o que acontece ali ao lado na Argentina Maravilha do governo Cristina Kirchner, onde índices são vergonhosamente manipulados, empresas privatizadas a força de decretos tornando-se incapazes de se sustentarem pela administração de amigos indicados pelo governo que não tem as condições necessárias para gerirem tais empreendimentos e os estão levando a falência, já começou por aqui a triste constatação que o mal gerenciamento praticados por “amigos do rei”, estão a levar nossa maior empresa para o caos, no caso nossa Petrobrás. Leiam a matéria ao final deste sobre a Argentina e vejam senão estamos quase atingindo o nível em que se encontra este nosso vizinho país.

Juarez Capaverde



A entrada de Lula no velório-comício inventado pelo criador do governo do Além e pelo zelador de cadáver bom de voto


Na melosa mensagem aos participantes do Foro de São Paulo reunidos em Caracas, gravada em 6 de julho de 2012, o ex-presidente Lula incluiu o aviso aos eleitores venezuelanos: todos tinham o dever de premiar Hugo Chávez com mais um mandato. O bolívar-de-hospício merecia continuar no poder, explicou, tanto pelos serviços prestados ao país quanto pela inestimável contribuição à modernização política e econômica do continente. Só ele, segundo o amigo brasileiro, poderia completar o serviço ainda em andamento.

“Nossos países ainda são marcados pela pobreza e pela desigualdade”, explicou no vídeo publicado acima . Essa frase vale só para os outros, deveria ter ressalvado o falastrão que jura de meia em meia hora ter acabado com a pobreza em 2005, com a desigualdade social em 2007 e com a crise mundial em 2009 ─ o que lhe permitiu parir o Brasil Maravilha registrado em cartório no fim de 2010. A discurseira termina com o recado olho no olho endereçado a Chávez: “Tua vitória será nossa vitória”.

Nesta segunda-feira, novamente a bordo de um vídeo, o palanque ambulante voltou a atropelar fronteiras geopolíticas e regras diplomáticas elementares para intrometer-se ostensivamente em eleições presidenciais no país vizinho ─ agora como parceiro de Nicolás Maduro. Nove meses depois da declaração de apoio a um moribundo, resolveu recomendar a permanência no Palácio Miraflores do vice que virou titular sem ter disputado uma única eleição.

(Ele sempre tem algo a dizer sobre qualquer assunto. Menos sobre o escândalo que protagonizou ao lado da Primeira Gatuna Rosemary Noronha. Faz 130 dias que a Polícia Federal desbaratou a quadrilha que, com as bênçãos do ex-presidente, transformou em esconderijo o escritório da Presidência da República em São Paulo. O protetor de Rose ainda não deu um pio sobre a lucrativa chanchada pornopolítica)

“Não quero interferir nos assuntos internos da Venezuela”, promete Lula num trecho da gravação abaixo reproduzida. Em seguida, faz o contrário: “Uma frase resume tudo que sinto: Maduro presidente é a Venezuela que Chávez sonhou”. Se país nenhum merece ser dirigido por gente assim, essa gente decididamente se merece. Chávez inventou a posse sem empossado, o gabinete na UTI e o governo do Além. Maduro inventou o emprego de zelador de cadáver bom de voto. E Lula, para ensinar o povo a escolher um poste, transforma até câncer em cabo eleitoral.

Nenhum dos três poderia ficar fora do primeiro velório-comício da história destes trêfegos trópicos.









Seis notas de Carlos Brickmann

 

PUBLICADO NA COLUNA DE CARLOS BRICKMANN
A hora do Mensalão

O ministro-revisor do processo do Mensalão, Ricardo Lewandowski, já concluiu sua parte no acórdão do julgamento. É provável que o acórdão seja publicado nesta semana, o mais tardar na próxima, abrindo-se então o prazo para recursos. Encerrado o julgamento dos recursos, cumprem-se as sentenças.

Engenhoso Engenhão

A melhor maneira de esconder um escândalo é arranjar outro escândalo com maior poder de escandalizar. Vale a pena ler a nota de um profundo conhecedor do Rio, o excelente colunista Aziz Ahmed, do jornal O Povo: “A divulgação que a prefeitura do Rio está dando à lambança que resultou na interdição do Engenhão tem um componente político articulado pela dupla Eduardo Paes ─ Sérgio Cabral.

Aproveitando a paixão do povo pelo futebol, os dois peemedebistas conseguiram apagar do noticiário uma trapalhada de maior gravidade, porque esconde suspeitas de conluios com empreiteiras, malfeitos e corrupção.

Trata-se do programa Minha Casa Minha Vida. Em Duque de Caxias, construíram um conjunto dentro de um charco. Em Niterói, o conjunto para o pessoal do Morro do Bumba está sendo demolido antes de ser ocupado. Em Itambi (Itaboraí), começaram a construir um conjunto com vários blocos e a obra foi abandonada”.

Alguém tem dúvida de que o problema do Engenhão sirva mesmo para isso?

As boas intenções

O senador mineiro Aécio Neves, provável candidato do PSDB à Presidência da República, conversou com a bancada federal do partido e pediu foco nas propostas tucanas. Tem razão. Só falta descobrir quais são as propostas tucanas.

Chega de intermediários

O PSDB já contratou um conselheiro político das campanhas de Barack Obama, David Axelrod, para trabalhar com seu candidato Aécio Neves. Outro americano, Antonio Villaraigosa, prefeito de Los Angeles em fim de mandato, que comandou a campanha de Hillary Clinton para ser candidata à Presidência (foi batida por Obama), também vem sendo procurado pelos tucanos.
Do marketing o PSDB está cuidando. Agora é só convencer o partido a apoiar o candidato.

A verba voa

A Prefeitura paulistana, com o petista Fernando Haddad, está demonstrando grande disposição de torrar dinheiro com propaganda. Em rádio e TV, no horário nobre (o mais caro), anunciou maciçamente a doação de um terreno para um novo campus da Universidade Federal de São Paulo. Não era verdade: o terreno existe, um dia, dizem, será doado, mas a doação ainda não foi aprovada pela Câmara. O Ministério Público Estadual decidiu abrir inquérito sobre o caso. A Prefeitura explicou que houve um engano, uma troca de anúncios: deveria ter saído um sobre saúde. Mas alguém aprovou a veiculação. Quem? Como? Silêncio.

Outros anúncios, mais baratos, são até ofensivos: apontam novos pontos de ônibus como um presente da Prefeitura para a cidade.

Quem imaginava que instalar pontos de ônibus fosse obrigação da Prefeitura certamente estava enganado.

Onde está Chávez?

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou oficialmente, há dias, que não seria possível embalsamar o corpo de Hugo Chávez, porque o tratamento teria de se ter iniciado logo após a morte. Não houve enterro oficial. Onde está o corpo de Chávez? Ficará no Museu Histórico Militar, sem sepultamento?





‘Gratos ao pastor Feliciano’

um texto de Ricardo Noblat

 

PUBLICADO NO BLOG DO NOBLAT NESTA SEGUNDA-FEIRA

RICARDO NOBLAT
Comunicado público: Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados, e Renan Calheiros, presidente do Senado, agradecem de coração ao pastor Marco Feliciano o seu desempenho como presidente recém-eleito da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. E se oferecem para ajudá-lo a se manter no cargo se essa for sua vontade, como parece. Na esperança de que seja, despedem-se felizes e aliviados.

Cadê o movimento que recolheu mais de uma milhão e meio de assinaturas pedindo o afastamento de Renan (PMDB-AL) da presidência do Senado por falta de decoro? Esgotou-se? Sua única finalidade era amealhar as assinaturas? Não se ouvirá mais falar dele nas redes sociais? Nem do alvo de sua sanha? Justificável sanha, por sinal! Alvo bem escolhido.

Renan Calheiros

Como pode voltar à presidência do Senado alguém que renunciou a ela para não ser cassado? Descobriu-se que um lobista de empreiteira pagava as despesas de uma ex-amante de Renan, e mãe de uma filha dele. Renan alegou que o pagamento era feito com o seu dinheiro. Descobriu-se mais tarde que ele forjou documentos para justificar um patrimônio que não tinha.

Henrique Alves

O procurador-geral da República denunciou Renan ao Supremo Tribunal Federal pela prática de três crimes: peculato (quando o servidor utiliza o cargo para desviar dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) corre o risco de ser denunciado por esses crimes ou por alguns deles. Espera ter mais sorte do que Renan.

O comando de um dos três poderes da República está entregue a dois espertalhões e pouca gente se incomoda com isso. Chamá-los de patifes seria pedir para que me processassem. Bastam os processos a que respondo, dois deles movidos por Renan, dois pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e um pelo senador Fernando Collor (PTB-AL). Que trinca, hein? Quase uma quadrilha.

Concordo que o pastor Feliciano não deve ser deixado em paz. É um poço de preconceitos. Será incapaz de presidir com equilíbrio uma Comissão destinada a zelar pelo respeito aos direitos humanos ─ em especial aos das minorias. De resto, é um notável picareta. Porque somente um picareta poderia condicionar a eventual cura divina à doação de dinheiro ou de bens. E reclamar do fiel que lhe deu o cartão de crédito, mas esqueceu de lhe revelar a senha.

Então que se combata o pastor sem deixar, porém, de conferir o devido destaque a tudo o que corrompe o exercício do poder entre nós. Por ora, para ficarmos somente no âmbito do Congresso: quanto custará ao fim e ao cabo a eleição de Henrique Eduardo para a presidência da Câmara? Fez parte do preço a entrega da presidência de uma Comissão ao PSC de Feliciano.

Fez parte também o aumento da verba de gabinete. É de R$ 26.700,00 o salário mensal de um deputado. Mas ele recebe um segundo salário para pagar despesas com alimentação, telefone, aluguel de carros, combustível e passagem área. De R$ 34 mil, o segundo salário passará para R$ 38.600,00. É pago mediante a apresentação de notas fiscais. Ninguém checa se as despesas foram de fato realizadas.

E se as notas não são frias. Henrique saldou mais três parcelas do preço de sua eleição: aumentou o auxílio-moradia de R$ 3 mil mensais para R$ 3.800,00; eliminou o limite de reembolso para assistência médica aos colegas; e aprovou a criação de 59 cargos em comissão. Em sua defesa, lembra que limitou o pagamento do 14º e 15º salários anuais aos deputados. Economia de palito de fósforo! Pergunta que não quer calar: quem financiou a eleição de Henrique? Quem foi? Nós, seus bobinhos! Nós!










Assim a escola cai,

por Ateneia Feijó


Ateneia Feijó
Uma diretora de escola de ensino fundamental é xingada de vagabunda e socada no rosto por um aluno adolescente sem causar nenhuma indignação pública. É tragédia anunciada.

Se nada for feito, os valores que orientam uma sociedade civilizada estão ameaçados de extermínio. Parece exagero, dramalhão. Mas é realmente aterrador o grau de indiferença diante do desrespeito e da banalização de violência praticados por crianças e adolescentes contra seus professores.

Pior, não é de hoje. Essa indiferença está se transformando numa insensibilidade patológica, incapacitante para a compreensão do que é certo e errado; para a definição de limites.

Poucos são os que se detêm para analisar a causa de tanta agressão e desrespeito ao professor primário. Exatamente aquele que deveria figurar como alicerce da educação.

E o que provoca, afinal, esses conflitos quase corriqueiros entre esses alunos e seus educadores? O que desencadeia as ações violentas, repentinas ou não? O que faz com que esses profissionais de educação sintam-se cada vez mais como uma classe trabalhadora de alto-risco?

Quais os verdadeiros motivos das agressões? Aparentemente, elas são “apenas” respostas de alunos revoltados por terem sido contrariados ou repreendidos. E não é raro que apareçam mães reforçando a pancadaria moral ou física contra os “repreendedores”.

Geralmente, os agressores advêm de famílias desestruturadas e violentas há mais de uma geração (ricas ou pobres). Não têm noção do significado de sala de aula, nem da função do professor. Algumas até obrigam os filhos a irem à escola unicamente para não perderem o Bolsa Família.

Por outro lado, também existem aqueles professores despreparados, desiludidos, cansados, sem paciência ou vocação.

Fica claro, portanto, que a valorização do educador depende de como o Estado o reconhece, dando-lhe incentivo, capacitação, prestígio e proteção.


A reportagem especial “Escolas do medo” (O Globo 31/03), de Vera Araújo, Carla Rocha e Maria Elisa Alves, confirma que os casos de agressão nas escolas de ensino fundamental têm aumentado. Porém, 80% deles não são registrados nas delegacias devido à burocracia, ao medo.

Não, esta situação conflituosa não tem a ver com o mundo digital que costuma dar bastante trabalho aos professores, principalmente, do ensino médio. (Embora a garotada creia que informações soltas obtidas ali no Google equivalem a conhecimento.)

Na questão da violência abordada aqui, a internet ainda não entrou em sala de aula.

Ateneia Feijó é jornalista






Mundo

O país imaginário de Cristina Kirchner


Rodrigo Botero Montoya

Os regimes autoritários terminam criando um mundo de sonho, ao qual só chegam boas notícias. Diz-se que, durante a ditadura de Oliveira Salazar, seu círculo íntimo mandava imprimir um diário com um único exemplar para que o líder do Estado Novo pudesse apreciar o progresso de Portugal.

Os aduladores de Cristina Kirchner desenharam uma variante não menos engenhosa. Uma vez consolidado o controle político do organismo oficial de estatísticas, falsificam-se os índices de maneira vergonhosa para que produzam os resultados que a presidente deseja.

O problema da inflação é resolvido com a divulgação de um aumento de preços de cerca de um terço do real. Persegue-se judicialmente quem produz cifras de inflação fidedignas. Ao mentir acerca da inflação, o governo colhe dividendos adicionais.

O PIB aparece maior que de fato é e a proporção de pobres aparece menor. Obtém-se um ganho fiscal ao fraudar os detentores de títulos soberanos indexados à taxa de inflação. No entanto, o uso sistemático da mentira como ferramenta de governo apresenta alguns inconvenientes, como o desprestígio internacional e a perda generalizada de credibilidade.

Na medida em que o governo opta por crer em suas próprias mentiras, e atua em função desse auto-engano, entra no reino da fantasia. O discurso esquizofrênico se converte em verdade oficial. Cristina Kirchner constrói um relato fictício da história da Argentina e o proclama ante auditórios selecionados para que a aplaudam. Como adverte um de seus colaboradores mais próximos: “À presidente não se fala. Se escuta.”

Suas entrevistas coletivas são um monólogo. Quando pontifica sobre temas econômicos, pode dizer qualquer disparate, como quando anuncia que o índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos não inclui alimentos nem gasolina. Por estar acostumada ao aplauso incondicional, suas atuações no exterior acabam sendo desconcertantes.

Seu comportamento na Escola de Governo Kennedy da Universidade de Harvard produziu estupor entre os americanos e vergonha entre os latino-americanos.

A condução econômica consiste numa mescla de rentismo de amigos e capitalismo de Estado, com alta dose de intervencionismo discricionário e corrupção. A presidente se tornou adepta de usar o imperativo “exproprie-se” sem ordem judicial ou indenização.

A combinação de prepotência e inépcia gerencial converte as empresas estatizadas em máquinas de destruição de valor. As Aerolíneas Argentinas acumulam prejuízos da ordem de US$ 2 milhões diários. Depois de confiscar o investimento da Repsol na empresa petrolífera nacional, o valor da YPF se reduziu em 60%.

A Argentina não merece esse estilo de governo. A governadora do Banco Central declara que a emissão monetária não produz inflação. E o secretário de Comércio anuncia que prefere a arbitrariedade a regras claras. Como consequência, tanto o investimento estrangeiro como o dos argentinos fogem de semelhante condução da política econômica. Os fatos são teimosos. A dura realidade vai rumo a uma colisão com a visão surrealista imaginada por Cristina Kirchner.

Rodrigo Botero Montoya é economista e foi ministro da Fazenda da Colômbia







Frases do Dia:
Maduro presidente é a Venezuela que Chávez sonhou

Lula, em vídeo de apoio a Nicolás Maduro, presidente interino e candidato nas próximas eleições na Venezuela


Na oposição, Lula sempre criticou as elites, agora presta serviços a esta mesma elite.

Senador José Agripino (DEM-RN), sobre as viagens de Lula ao exterior bancadas por empreiteiras




Até amanhã



As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro.Juarez Capaverde

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