O GRANDE PROJETO PETISTA AS CLARAS
Bom dia, retorno hoje as postagens devido a problemas pessoais não o pude fazer nos ultimos dias, para iniciar nosso bate-papo gostaria que lessem abaixo parte da declaração do Sr. Deputado Almeida Lima, originário do PMBD e hoje no PPS,
declaração esta que vem de encontro ao que tenho afirmado por diversas vezes neste blog, qual o verdadeiro projeto dos petralhas para este país, mas leiam depois volto;
Entrevista
Almeida Lima: PT tem um projeto autoritário para o Brasil
Na contramão do adesismo, deputado deixou PMDB e
se filiou ao PPS para fazer oposição. E disse ter alertado os
ex-colegas sobre os riscos do petismo.
O deputado federal Almeida Lima: "Quem está dominando é a banda podre do PT"
"O PT lançou a ética como uma bandeira de luta para chegar ao poder.
Chegou ao poder, não precisa dela mais. Preferiu trabalhar com a
corrupção"
Em tempos de PSD - o partido nem de direita, nem de esquerda, nem de
centro - e de uma oposição minguada, o deputado federal Almeida Lima é
uma exceção. Eleito por Sergipe, ele deixou o PMDB recentemente para
ingressar no oposicionista PPS. Além de estar de olho na eleição
municipal de 2012, quando almeja conquistar a prefeitura de Aracaju, o
parlamentar diz que se cansou de tentar alertar os peemedbistas sobre as
reais intenções do PT no poder. Para Almeida Lima, os petistas estão
construindo um projeto autoritário e pretendem descartar os partidos
aliados assim que possível. Ex-senador, ex-presidente da Comissão Mista
de Orçamento e atual presidente da Comissão de Reforma Política, Almeida
Lima concedeu a seguinte entrevista ao site de VEJA.
Num dos trechos leiam o que diz o sr. Almeida Lima:
O senhor já passou por outros partidos antes. Por que tantas mudanças? Eu
venho da resistência democrática na ditadura militar, da ala jovem do
PMDB. Depois precisei sair por questões internas e políticas para o PSB.
Do PSB, por não desejar votar em Lula e sim em Brizola em 1989, eu me
filiei ao PDT. Passei quinze anos lá. Quando Brizola morre, o PDT, com
Carlos Lupi, começa a ir para o governo. E eu fazia muita oposição ao
governo do PT. Por conta disso, eu deixei o PDT em 2004. Fui para o PSDB
exatamente para fazer oposição. O PSDB assumiu um compromisso de me dar
o comando do partido no estado e não me deu, manteve com Albano Franco.
Eu saí e fui para o PMDB em 2005, quando um setor expressivo do partido
fazia oposição. Em 2006 o PMDB não teve candidato a presidente. Um
grupo apoiou um lado, outro grupo apoiou outro lado. Em 2007 o PMDB foi
cooptado pelo governo Lula; eu continuei a fazer oposição mas o partido
me enquadrou. Disse que era um segundo governo, diferente do primeiro.
Eu passei a votar de acordo com o PMDB. E eu fiquei me sentido
incomodado, não apenas pelas questões de Sergipe, mas pelo perfil
político, ético e moral do governo. Estou filiado ao PPS, fazendo
oposição ao governo federal, ao governo estadual do PT e ao governo
municipal do PCdoB em Aracaju. E me sinto hoje bem confortável fazendo
oposição. Meu lugar não é nesse tipo de governo.
A onda de adesismo ao governo é sempre motivado pelas benesses? Claro
que as sinecuras motivam isso. Quem toma uma atitude como eu tomei paga
um preço. Eu preferi pagar. Ele é muito menor do que o preço que eu
estava pagando no PMDB. Eu fiz uma avaliação de que emendas, cargos e
sinecuras não justificam. Eu prefiro mil vezes pagar o preço que pago
hoje a pagar o preço para continuar na base do governo. Na grande
maioria dos casos, as benesses são exatamente o que faz alguém eleger-se
pela oposição e buscar o apoio ao governo.
O PPS está perdendo importância.
O senhor ainda vê futuro no partido? O
partido realmente perdeu espaço na Câmara, ainda mais com a criação do
PSD. É uma questão importante, sim. Mas não levei isso em consideração.
Eu não sou assim tão imediatista. Eu me preocupo com a conjuntura. Mas
me preocupo mais com as questões estruturais. Mas cedo ou mais tarde,
tudo isso que está aí, representando o poder, vai cair. Vai derrocar.
Ali na frente há uma perspectiva muito boa. O que aí está não tem base
política para sustentar essa desgraceira que nós estamos vendo aí do PT e
de todos os aliados.
E qual é o caminho? Há, nessa aliança, digamos um saco
de gatos muito grande e pessoas com projetos díspares. O PT, por
exemplo, tem um projeto de dominação de todo o establishment,
de todo o espaço de poder para levar o Brasil a um governo autoritário,
antidemocrático. Vez por outra eles botam as asas de fora e a imprensa
poda aqui ou acolá. Mas não se esqueça: aos poucos eles vão avançando
mediante o financiamento corrupto que eles têm. Eu nunca vi a UNE com
tanto dinheiro em caixa quanto hoje. Nunca vi entidades sindicais e do
movimento social com tantos recursos e tão bem aparelhadas quanto hoje. O
PT chegou ao poder, mas era minoria no Senado. Hoje está lá em cima.
Era minoria na Câmara, hoje tem a maior bancada. Há um aparelhamento do
estado, com cargos e mais cargos, há uma corrupção desenfreada
financiando tudo isso. Por outro lado, existem partidos, como o PMDB,
que estão nessa aliança de gaiato: não com um projeto político de poder,
mas com esse projeto que todo mundo já conhece, de interesses
regionalizados e sem uma proposta maior. O PMDB e os outros partidos que
compõem a base não estão percebendo - ou estão percebendo mas estão
tendo lucro e preferem continuar fazendo parte de uma aliança quando se
sabe que o PT tem um projeto completamente diferente dos outros. E lá
pelas tantas, com essa evolução, tenha certeza: cada um desses outros
partidos, separadamente, serão descartados na medida em que se tornarem
desnecessários. Eles vão ser descartados pela desnecessidade. Usa-se os instrumentos da
democracia para derrotar a democracia. É isso que vai acontecer.
O senhor tratou disso quando estava no PMDB? Eu tentei
passar isso às lideranças do PMDB durante muito tempo. Um exemplo:
aprova-se um orçamento e no ano seguinte o governo contingencia as
emendas. Mas tem uma justificativa: “Contingenciou tudo. As do PT
também”. Mentira. Tudo quanto interessa aos petistas vem embutido já no
programa nacional, quando o orçamento chega na Casa. O Ministério do
Planejamento já manda o orçamento com os programas de cada um dos
ministérios e, neles, embutidos valores daquilo que diz respeito aos
interesses dos governos e dos parlamentares do PT. Eu tentei mostrar
isso ao PMDB: que era preferível romper e ir para a oposição construir
bandeiras de luta diferentes. Mas parecia que eles diziam: “O Almeida
está sonhando, isso não existe.” O PT vai sugando os espaços políticos e
tirando aos poucos. Criaram aí o PSD. Em Sergipe, quem é o PSD? O
governador Marcelo Déda, do PT. É assim em vários estados do Brasil.
Porque atende aos interesses. E daqui a pouco descartam. Eu mostrei isso
diretamente ao presidente Michel Temer: “Não imagine que os senhor será
candidato a vice-presidente na chapa de Dilma na reeleição. Esqueça. Lá
na frente, você vai ser triturado. Não vai servir mais para essa
função”.
Os desvios éticos são parte desse projeto? Há um
processo agora de desconstrução da ética como valor universal. O PT
lançou a ética como uma bandeira de luta para chegar ao poder. Chegou ao
poder, não precisa dela mais. Preferiu trabalhar com a corrupção.
Agora, como está roubando, corrompendo, a ética não pode ser vista mais
como um valor. José Dirceu foi recebido essa semana em Aracaju, no
palácio, pelo governador, como um verdadeiro chefe de estado. Um chefe
de quadrilha! E no dia seguinte, no congresso nacional da juventude do
PT, ele deu uma declaração mostrando que o chefe da quadrilha agora se
contrapõe àqueles que batem na corrupção. É esse o estágio em que nós
nos encontramos. Eu não posso ficar desse lado. O PT tenta colocar isso
como coisa comum. Para a sociedade ir assimilando, já que não pode se
ver livre de uma peça dessa. É a banalização do mal. E vem aquele
discurso surrado de que isso aí são as elites, o discurso moralistas das
elites. Daqui a pouco eles vão querer dizer que isso aí é da TFP
(Tradição, Família e Propriedade), das católicas do Rio de Janeiro. É o
fim da picada.
A reforma política pode oferecer uma alternativa? Essa
questão da reforma política, o PT está usando dentro desse mesmo
diapasão. Aliás, o PT não faz nada que não seja planejado direitinho.
Essa história do voto proporcional em lista fechada pré-ordenada, por
exemplo, é para contribuir mais ainda com essa dominação, porque dentro
do partido eles têm aqueles de quem não gostam. Nós sabemos, e justiça
se faça, que o PT que está aí não é o da integralidade, da origem. Quem
está dominando é a banda podre do PT. O tal do financiamento público de
campanha é outra armação que o PT tem e muitos estão caindo nessa onda
como se fosse algo puro. Eles usam o discurso de que o financiamento
público será o elemento para acabar com o caixa 2 nas campanhas.
Mentira. Mas vejo a reforma política como um caminho. Não vai haver
consenso e não acredito que a atual proposta de sistema eleitoral passe
pelo Congresso. A definição do sistema eleitoral (distritão, distrital,
voto em lista) e do financiamento de campanha deveria ser feita por meio
de um plebiscito convocado para as eleições de 2012: vota-se para
prefeito e responde-se a algumas questões no plebiscito.
Bem lendo o que falou o sr. Almeida, um integrante ativo da Câmara, entende-se tudo aquilo que poucos neste país estão cientes, o grande projeto do PT é tornar o Brasil mais uma ditadura disfarçada como a do Irã, como citei no ultimo blog postado, este é o grande objetivo dos petistas tornarem nosso país o país deles, petralhas para sempre no poder, mudam-se os nomes mas eles sempre lá estarão, mentindo ao povo, fazendo disfarçadamente, com enganação, para que tudo se encaminhe para a sua perpetuação no poder para continuarem a roubar, reflitam sobre o que leram acima, e transmitam aos seus amigos, discutam em sua comunidade, façam chegar aos menos esclarecidos o que de fato está se passando nos cículos de poder deste país nas mãos dos petistas.
Até amanhã.
Não perca a possibilidade de mudar este país, vote VOTO DISTRITAL, assine.
O movimento #EuVotoDistrital está aí.
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