'O Brasil não vai vencer a Fifa', diz Jèrôme Valcke.
Jamil Chade - O Estado de S. Paulo
GENEBRA - A Fifa planeja vender ingressos para a Copa de 2014
a brasileiros por preços entre US$ 20,00 e US$ 30,00 (R$ 34,60 a R$
51,90), semelhantes aos que se cobram hoje em alguns jogos do Campeonato Brasileiro. Mas esses valores somente serão válidos para a primeira fase. As informações são do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que desembarca no País na segunda-feira para reuniões com o governo que prometem ser decisivas.
Efe Jèrome Valcke
Valcke diz não entender motivo de críticas às regras da Fifa.
Porém, o cartola garantiu ao Estado que a Fifa não
vai abrir mão das demais exigências, na defesa de seus parceiros
comerciais. Assegura que bebidas alcoólicas serão vendidas nos estádios e
alerta: o Brasil não tem chances de vencer uma disputa com a entidade.
Valcke vai ao País para tentar costurar o acordo que estabelece a Lei
Geral da Copa, cuja negociação, entende, sofreu atraso por conta da
crise no Ministério do Esporte, e participará de audiência pública no
Congresso. Insinua que aqueles que estão criticando a Fifa por conta da
Lei Geral tentam tirar proveito político da ocasião e admite não saber
qual será o custo final do Mundial para o País.
Depois de tanta discussão sobre o papel de São Paulo na Copa, a cidade obteve posição de destaque. O que pesou?
Desde o primeiro dia fomos muito claros com São Paulo. Sendo uma das
duas principais cidades do Brasil, não poderia ter um estádio de apenas
40 mil lugares, o que significaria não ter o jogo de abertura e nem
semifinal. Agora, o fato de São Paulo ter mostrado que pode entregar o
que se comprometeu a fazer, significa que a cidade conseguiu alcançar o
que dissemos que poderia ter.
Não me importo com o dinheiro público. O que me importa é a estrutura
de cada cidade. Se pode ter dinheiro privado para estádios e outras
coisas, ótimo. Se é dinheiro público, essa é uma decisão do governo, das
cidades e dos Estados, não nossa. Não é ter dinheiro público ou privado
que decide se uma cidade tem esse ou aquele jogo.
A primeira coisa será encontrar o novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Preciso encontrá-lo e garantir que possamos discutir todos os temas. Entendi que haverá uma apresentação minha ao Congresso também. A mensagem que daremos é a de que já fizemos concessões em várias áreas. Espero que possamos compartilhar o sentimento de que chegou o momento de fazer avançar a preparação e não falar mais de leis e regulamentos, que agora devem ser aprovados e assinados. Espero fechar nos próximos dias esse capítulo para passar à organização de fato da Copa.
Há alguma chance de a Fifa flexibilizar sua insistência em ter bebidas alcoólicas nos estádios, como pede o Brasil?
Isso é algo que já foi informado desde o primeiro dia. Na Rússia
(Copa de 2018) já está resolvido, mesmo num país que tem tantos
problemas com as bebidas e onde o governo está agindo contra o
alcoolismo. Li que o Catar (sediará a Copa de 2022) oficialmente
anunciou que iria autorizar a venda de cerveja em locais determinados, o
que é algo que vai contra não apenas a lei, mas também talvez contra
uma visão da religião. O que estamos pedindo não é algo que surgiu na
semana passada. Portanto, não há motivo para mudar isso.
Não. No encontro com a presidente Dilma Rousseff (em Bruxelas, há
três semanas), ela me disse que isso (meia-entrada para idosos) era uma
lei nacional e não quero agir contra leis nacionais. Mas eu também disse
a ela que, para todos os demais grupos - estudantes, ex-jogadores,
doadores de sangue -, prefiro trabalhar com entradas categoria 4, que
cobrirá esses grupos.
Isso me deixa perplexo e triste. Não há nada de novo no que estamos
pedindo. Tudo estava nos documentos que foram assinados pelo Brasil em
2007. Desde então, fizemos algumas concessões e terminamos um documento
em abril de 2011 com Orlando Silva. Não entendo por que as pessoas
insistem que queremos substituir a lei brasileira e o governo brasileiro
durante os 32 dias da Copa. Baseado na troca de documentos, o Brasil
disse que faria a Copa baseado em determinadas condições e nós dissemos
que faríamos juntos. Acho que a luta não deve ser entre o Brasil e a
Fifa. A briga está errada. Salvo se essas pessoas querem usar a Copa,
que é uma boa plataforma.
O que ocorrerá é que não organizaremos uma Copa em boas condições. No
final, não haverá vencedores. O Brasil não vai vencer a Fifa. Romário
ou outros deputados não vão vencer a Fifa. Ou fazemos juntos e teremos
sucesso ou não vamos ganhar. A Copa ocorre no Brasil de qualquer jeito.
Mas temos de garantir que seja boa.
Pois como lemos acima, a FIFA não quer nem saber dos problemas do Brasil, o megalomaníaco do LULA assinou e já sabia de tudo isto, palavras do sr. Jèrome, entenderam, agora a FIFA cobra os termos que foi feito o acordo, este é o sr. LULA, ele queria fazer a Copa e não deu "bola"para as leis brasileiras, assinou e concordou com tudo, isto para ficar com a fama de que trouxe a Copa do Mundo para o Brasil, este é o grande LULA tão idolatrado por muitos, sem saberem que o que importa para este senhor é o que ele quer, não o que seria melhor para o povo, que se dane o povo se ele estiver em alta, o resto ele não quer saber e ainda tem tanta gente que o idolatra não dá para acreditar, como uma pessoa destas fica em tanta evidência, como se fosse um Deus, e o pior é que ele se considera um Deus que veio para ajudar o povo brasileiro, como podem seus seguidores serem tão cegos, não querem acreditar no que está diante de seus olhos. Se você ainda tem dúvidas, pesquise e constate como é de fato este senhor, que faz politica até com sua doença usando isto como politica eleitoreira, mas lá em cima existe alguem superior que há de fazer justiça, já que a justiça terrena é muito dificil de se concretizar. Ele se trata no melhor hospital do Brasil, não lhe faltam remédios, e para o povo que tanto ele exalta, não existe remédios na rede pública para a mesma doença porque custa caro aos cofres públicos, então que se dane o povo, ele está bem atendido o resto, ora o resto é o resto.
Até amanhã.
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