Entidade de amigo de Lula pode perder convênio com Ministério do Trabalho
A Oxigênio aparecer no centro de denúncias de cobrança de propina pela equipe de Lupi, publicadas na edição de VEJA desta semana.
O ofício foi encaminhado à entidade na quinta-feira passada, antevéspera de a Oxigênio aparecer no centro de denúncias de cobrança de propina pela equipe de Lupi, publicadas na edição de VEJA desta semana. O convênio questionado pelo ministério tem como objetivo a qualificação de 1.000 operadores de telemarketing.
Mais do que mostrar agilidade na fiscalização dos repasses a ONGs, o
ofício de Lupi indica uma medida tardia. A Oxigênio está sob
investigação desde 2006. Em abril deste ano, foi condenada pelo Tribunal
de Contas da União (TCU) por favorecimento e prestação indevida de
contas em outros convênios com o Ministério do Trabalho para a
qualificação profissional.
Além disso, desde janeiro, a Controladoria-Geral da União (CGU) cobra
providências do Ministério do Trabalho para irregularidades que vão de
pagamentos indevidos ou superfaturados à apresentação de listas de
presença assinadas por alunos "que informaram em entrevista que não
fizeram os respectivos cursos".
Demora - Documentos obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo mostram
reiteradas cobranças feitas pela CGU, com o registro de demora do
Ministério do Trabalho em tomar providências. Para a controladoria, os
últimos convênios nem deveriam ter sido assinados, dada a atuação ruim
da entidade.
À noite, o Ministério do Trabalho informou que não há registro de que
as aulas de telemarketing tivessem começado, apesar do pagamento de 225
mil reais, liberado em abril. Esse é o último lançamento de repasse de
dinheiro público para a Oxigênio.
Em agosto, todas as entidades contratadas pelo Ministério do Trabalho
haviam sido cobradas a apresentar informações atualizadas sobre os
contratos como exigência para novas liberações de verba. O contato para
"esclarecimentos adicionais", segundo o ofício, era Anderson Alexandre
dos Santos, então coordenador-geral de qualificação, demitido no sábado
por causa das denúncias de pagamento de propina.
Silêncio - Procurados pela reportagem, a presidente da Oxigênio,
Marta Del Bello, e o diretor de administração, Francisco Dias Barbosa,
resolveram não se manifestar. Barbosa é amigo de Lula da época do
Sindicato dos Metalúrgicos.
A amizade de Chicão, como Francisco Dias Barbosa é conhecido, com Lula
provocou as primeiras investigações por favorecimento no TCU. Barbosa
presidia a Oxigênio, na assinatura dos primeiros convênios com a União.
Foi substituído por Marta, sua sócia também na empresa Petrobio Energias
Recicláveis S.A., mas continuou na direção da entidade.
Dados do Portal da Transparência mostram que a liberação de verbas
públicas para a Oxigênio aumentou depois da posse de Carlos Lupi no
Ministério do Trabalho. Em 2009, a entidade recebeu 11,1 milhões de
reais, mais da metade do valor repassado no período de oito anos. Em
2011, a Oxigênio aparece entre as entidades que mais receberam dinheiro
público para projetos de qualificação profissional. De janeiro abril,
foram pagos mais de 1 milhão de reais, sobretudo para treinamento na
área de construção civil.
(Com Agência Estado)Como é bom ser amigo do presidente, se consegue coisas que seria dificil sem ter um amigo como este, milhões e mais milhões de reais, quanto será foi para o bolso do amigo? Isto um dia saberemos, mas até lá eles continuam aï, donos do poder e da chave do cofre, cofre este de dinheiro do povo brasileiro a custa do trabalho de todos nós, mas enquanto houver "povo"que acredita num cara como este sr. LULA, estamos mal, e cada vez ficaremos pior, mais enganados, mais roubados, por ele e o grande PARTIDO DO POVO O PT.
Até amanhã.
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