terça-feira, 15 de novembro de 2011

DITADURA DISFARÇADA, PARA ONDE PODEMOS ESTAR CAMINHANDO

 Bom dia leitores, volto a comentar hoje sobre um assunto internacional, mas porque está intimamente ligado ao nosso provável futuro se continuarmos sob os desmandos dos petralhas, leiam o que diz um cidadão iraniano sobre seu país e o grande amigo de LULA o sr. Almadinejad depois volto:



'Ahmadinejad é igual a Hitler, e precisa ser parado', diz cineasta iraniano Mohsen Makhmalbaf, exilado de Teerã.

O cineasta iraniano Mohsen Makhmalbaf
O cineasta iraniano Mohsen Makhmalbaf 

Cineasta, escritor e produtor, Mohsen Makhmalbaf deixou o Irã em 2005, em protesto contra a eleição de Mahmud Ahmadinejad, que a partir daquele ano cumpriria o seu primeiro mandato no país. O autoexílio parecia um prenúncio. Desde então, Ahmadinejad, apoiado por forças clericais, empreende uma forte repressão no Irã, que já matou e prendeu milhares de pessoas, dentre as quais centenas de artistas.
Alternando-se entre direção e produção de cinema, Makhmalbaf assinou quase uma centena de trabalhos, como os longas Um Instante de Inocência e A Caminho de Kandahar, incluído pela revista americana Time em um ranking dos 100 melhores filmes de todos os tempos. Não só isso: foi membro do júri do Festival de Cinema de Veneza, em 2006, e conta mais de 1.000 exibições de longas e curtas-metragens de sua autoria em festivais internacionais, circulação que dá a ele a possibilidade de se expressar em diferentes tempos e lugares contra o regime autoritário de Teerã, do qual se tornou uma notável voz de oposição.
Proibido de voltar ao seu país de origem, o diretor já viveu, desde que saiu do Irã, no Afeganistão, na Índia e está atualmente na França, onde vive sob segurança do governo local, que já desmantelou pelo menos três tentativas de assassiná-lo. Aliando cinema e ativismo político, e amplificando a voz de milhares que anseiam por mudanças no regime político dos aiatolás, o cineasta mantém a coerência de sua biografia. Preso pela primeira vez aos 17 anos de idade, quando lutava contra o regime de Xá Reza Pahlevi, alijado do poder em 1979, Makhmalbaf foi torturado até perder os movimentos das pernas, dano que lhe custou quase uma dezena de cirurgias.
Recuperado, guarda daquele tempo a memória de lutas incansáveis, segundo ele, com diferenças marcantes em relação à atual oposição exercida contra Ahmadinejad. "Antes lutávamos contra um ditador, hoje lutamos contra o que são as raízes de uma cultura que leva as pessoas a aceitar um ditador que controle as suas vidas", pontuou ele em entrevista ao site de VEJA, durante sua primeira vinda ao Brasil, em que participou do seminário Fronteiras do Pensamento, em Porto Alegre, e foi homenageado pela 35º Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. "Parei de filmar há dois anos para me dedicar à causa de familiares, amigos e pessoas do meu convívio que estão sendo torturadas nas prisões iranianas".

O senhor lutou contra o regime do Xá Mohammad Reza Pahlevi, durante a Revolução Iraniana. Três décadas depois, está novamente na oposição. Quais são as diferenças fundamentais entre os dois períodos? Em 1979, nós buscávamos democracia e lutávamos contra um regime totalitário, de um ditador que mantinha o povo afastado dos assuntos políticos, embora a vida privada fosse totalmente livre. O regime de Mahmud Ahmadinejad é mais cruel, pois controla tanto o aspecto político, que é público, quanto o privado dos iranianos. Em 1979, nós buscávamos democracia; hoje buscamos democracia, liberdade e secularismo, pois o Irã está imerso em uma ditadura teocrática.

Quais as particularidades da sua oposição em relação a cada um dos regimes? Naquela época, eu estava mais para Che Guevara, hoje eu pendo mais para Mahatma Gandhi. Uma coisa é você lutar contra a figura de um ditador, outra é lutar contra o que são as raízes de uma cultura que leva as pessoas a aceitar um ditador que controle as suas vidas. É isso que combatemos no Irã atual, a permissão que as pessoas dão para serem governadas por um tirano.
O Brasil, principalmente durante o governo Lula, teve uma posição favorável ao governo de Mahmud Ahmadinejad. Como o senhor entende esse posicionamento? Um dos dos motivos minha visita ao país é questionar esse posicionamento. Se Adolf Hitler fosse um agente político em atividade, vocês acreditam que o ex-presidente Lula ou a presidente Dilma Roussef manteriam relações com ele? Então, por que manter com Ahmadinejad? Ele é igual a Hitler. E digo mais: se ele tivesse condições políticas e militares para desenvolver a barbárie que Hitler foi capaz de fazer, não tenham dúvidas, ele o faria. Há quem acredite no Brasil que Ahmadinejad, por se opor aos Estados Unidos, é um político de esquerda. Mas é o contrário: Ahmadinejad é um político de extrema direita totalitária. Na história recente do Irã, todos os principais líderes socialistas foram mortos ou presos. Nos últimos dois anos e meio, 15.000 oposicionistas do regime foram jogados em prisões fétidas, onde há tortura diariamente.   Em média, um oposicionista é executado a tiros ou enforcado no Irã por dia. E quem são essas pessoas? Artistas, jornalistas, professores universitários e militantes de direitos humanos. Nenhuma delas tem acesso legal a defesa. Tenho um amigo sindicalista que teve a língua cortada pela polícia de Ahmadinejad. Foi o modo que encontraram de calar as cobranças que ele fazia em praça pública por melhores condições de trabalho. É a isso que Lula, o sindicailsta, estaria sujeito caso exercesse oposição contra o governo em solo iraniano. Será que ele sabia desses fatos quando anunciou apoio a Ahmadinejad?

Pois estas são as circunstâncias em que se vive no Irã, um país que está sob o manto da ditadura disfarçada, onde não existe liberdade, só os donos do poder tem razão, só o governo pode tudo, o poder está nas mãos do partido, este é o sistema que os petistas querem para nosso país, querem que vivamos sob o jugo dos tacões, disfarçados de democracia, devemos tudo fazer para que nossa imprensa continue livre e que eles não consigam amordaça-la como querem e já tentaram diversas vezes, e vão com certeza continuar tentando, vejam o caso do sr. Lupi e os outros que caíram, tudo graças a imprensa que divulgou os desmandos feitos, como que o governo não sabia de tudo que está acontecendo dentro do próprio governo? E o sr. Zé Pseudo Guerrilheiro Dirceu vem dizer que existe uma LUTA MORALISTA CONTRA A CORRUPÇÃO que está atacando o governo petista, logo ele um acusado formalmente perante o STF de CHEFE DE QUADRILHA  vem falar em Luta Moralista? O que eles querem como já afirmei acima é tornar o Brasil uma Venezuela, uma Cuba um Irã, todos países democráticos em seu ponto de vista, onde mandam e desmandam eles que estão no poder, e eles aqui fazendo mal uso da verba pública, ou como já disse várias vezes ROUBANDO nosso dinheiro.
Reflitam, até amanhã.

                           

Nenhum comentário:

Postar um comentário