Para Pimentel, Brasil dos impostos elevados e que penaliza importados é novo modelo de liderança
Em evento da revista Exame, ministro defende que o Brasil está criando um novo modelo de competitividade do século XXI.
FERNANDO PIMENTEL
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou nesta sexta-feira que o Brasil tem as características necessárias para se tornar um país líder no futuro. "Os mercados dos países que foram importantes no século XX estão perdendo importância. O Brasil tem características de um novo país líder", disse o ministro durante o Exame Fórum, evento realizado pela revista Exame, em São Paulo.
De acordo com Pimentel, está surgindo um novo modelo de competitividade sob a ótica do século XXI. Para ele, o que é importante atualmente é ser um país com recursos naturais e ambientalmente sustentável, já que o mundo será cada vez mais consumidor de produtos básicos; ter um contingente populacional com direitos plenos de cidadania, que forma um mercado consumidor; e possuir instituições democráticas que funcionem bem e desenvolver capacidade tecnológica.
Carga tributária – Ainda que o debate tenha sido todo focado em competitividade, o ministro esquivou-se de falar sobre uma questão fundamental para ampliar a eficiência da economia nacional: a pesada carga tributária do país. Os empresários presentes, no entanto, o questionaram sobre o problema, que aniquila a competitividade do produto nacional no exterior e no próprio país. O presidente do Instituto Atlântico e chairman da SR Rating, Paulo Rabello, disse que falta ao governo um diagnóstico da situação. "O erro do Brasil é que não temos um bom diagnóstico, senão já o teríamos colocado em prática", disse. "O custo Brasil, por exemplo, tem que cair. Os impostos têm de ser simplificados", emendou.
Leiam abaixo, questionado jogou a culpa nos Estados, eles o governo federal não são culpados nunca.
Pimentel não teve como discordar dos empresários, mas tentou empurrar o ônus para os Estados. “Nosso sistema tributário é absolutamente disfuncional“, afirmou, constatando o óbvio. "Ele foi construído, aos poucos, com funcionalidades setoriais e bate recordes de arrecadação todo mês", afirmou, citando como exemplo a incidência de ICMS sobre a energia elétrica, com alíquota de 25%. "Não pensem que a nossa energia elétrica é cara por uma perversidade embutida. É porque os Estados se financiam cobrando ICMS", afirmou.
Defesa do IPI dos importados – Esquivando-se de falar sobre a nova alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis importados, o ministro defendeu a atual política industrial do governo. Ele afirmou que, apesar de o Planalto ter a intenção de priorizar tecnologia e inovação no país, não conseguiu muitos resultados nas negociações com o setor automotivo nacional. Diante do lobby das montadoras brasileiras, Pimentel não obteve sucesso em tirar delas nem mesmo a promessa de investimentos de 1% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento.
Estas são as palavras ditas pelo sr. Ministro, entenderam, quanto mais fechado o mercado, mais estaremos dependentes do Estado, proporcionando como ja escrevi acima, que eles no poder tenham mais e mais condições de serem assistencialistas, e assim continuar a enganar o povo com migalhas. Este é o principal motivo dos governantes petralhas atuais, se eternizarem no poder e fazerem deste país mais um na América Latina com regime ditatorial, aqui até agora disfarçado, já que temos uma imprensa atuante e bem informada, por enquanto, no dia que eles conseguirem amordaçarem esta imprensa, oxalá não consigam, estaremos perdidos. Até amanhã, tenham um bom dia.
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