Bom dia, mais uma de Dilma, com seu dilmês característico torna seus discursos improvisados em uma "barafunda" que só mesmo se entende com muito esforço, e como sempre, Celso Arnaldo o grande criador do termo dilmês, nos traz mais uma pérola de texto criado a partir do discurso de Dilma na inauguração da fábrica de plástico em Alagoas, Celso Arnaldo resolveu internar Dilma num sanatório que é talvez o único lugar onde deveria estar a senhora "presidente". Para começar este post, nada melhor de o fazer com boas risadas do ser impar que é Dilma a Presidente deste país tão maltratado em sua educação como se pode constatar na falta de cultura e no mal trato da língua pátria falado por esta senhora que nos representa. Leiam;
Juarez Capaverde
Capturada por Celso Arnaldo durante uma discurseira em Alagoas, Dilma Rousseff alarmou o médico de plantão que a recepcionou no Sanatório Geral. “É grave o estado do neurônio solitário”, resumiu o doutor no bilhete que recomendou a internação da paciente neste espaço, em regime de urgência urgentíssima. Confiram o palavrório que justificou a captura:
“Esse caminho, que é responsável pela construção de um grande mercado interno, e um grande mercado interno que é um grande demandador de produtos plásticos, porque o PIB pode ser lido também pela importância que tem a indústria de plásticos na medida em que ela está em vários segmentos industriais e também que ela faz parte dos bens de consumo duráveis, semiduráveis que a população, quando a renda aumenta, demanda”.
Junto com Dilma, Celso Arnaldo entregou aos enfermeiros, num envelope com a inscrição DILMÊS PLASTIFICADO, o seguinte diagnóstico:
De 1:44 a 2:21, 37 segundos, uma frase, 70 palavras, sentido nenhum. É Dilma Rousseff, na inauguração de uma fábrica de tubos de PVC em Alagoas, confirmando de modo radical que, quando faz um discurso, a lógica e a sintaxe invariavelmente entram pelo cano.
http://www.youtube.com/watch?v=1UBn1mi6Khw&feature=em-share_video_user
Do blog de Augusto Nunes na Veja
II- PT NÃO SE CONFORMA COM OS RUMOS DO JULGAMENTO DO MENSALÃO
Eles estão possessos com o andamento do julgamento do mensalão, já se deram conta que será imputado aos réus a culpabilidade e reafirmado judicialmente que o mensalão foi um fato e não como querem os petistas e seu líder Lula o Mentiroso uma tentativa de derrubar seu governo, o Ministro Joaquim Barbosa relator do processo já deu a direção que vai seguir com seu primeiro voto contra o petista João Paulo Cunha e o distribuidor das verbas Marcos Valério e cia, não como querem o PT e seus aliados, que seja confirmado apenas o caixa-dois que estão a usar como justificativa para a farta distribuição do dinheiro público e pertencente ao erário e ao povo brasileiro, apesar dos petistas que estão no banco do Supremo estarem contra o andamento dado pelo relator, já podemos perceber que não há mais retorno para que os fatos sejam delineados e assim possam serem analisados na forma correta para a punição dos mensaleiros. Leiam;
Juarez Capaverde
PT quer pôr seus tanques para cercar o STF. É o AI-13!!! Dizem que ministros precisam ser vigiados para não cometer atentados à democracia. E querem usar os advogados como massa de manobra de proposta fascistoide
Não lhes basta aparelhar a justiça! É pouco!
Não lhes basta tentar desmoralizar ministros independentes do Supremo. É pouco!
Não lhes basta transformar em réu o procurador-geral da República. É pouco!
Não lhes basta ter a seu serviço o JEG, fartamente financiado por estatais e por administrações petistas (incluindo a federal), para fazer circular injúrias, calúnias e difamações contra adversários. É pouco!
Não lhes basta ter uma CPI que investiga adversários e protege amigos e aliados. É pouco!
Agora os petistas pretendem, ainda que de uma forma oblíqua, cercar o prédio do STF com os tanques da desqualificação, do ataque gratuito, da intimidação.
Um tal “Departamento Jurídico” do PT decidiu fazer o que, até ontem, parecia impensável. Quer que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) crie uma comissão para acompanhar o julgamento do mensalão para impedir que os ministros — sim, aqueles do Supremo (8 de 11 nomeados por petistas) — “cometam atentados à democracia”. Trata-se de um absoluto despropósito!
O pretexto é corporativo, mas é evidente que a intenção é provocar uma reação da categoria contra o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão. Com efeito, acho que o ministro exagerou ao pedir que o STF cobrasse da OAB providências contra três advogados que arguiram a sua suspeição, acusando-o de parcialidade. Tanto exagerou que a proposta foi derrotada por 10 votos a 1. Tanto os advogados tinham o direito de dizer o que disseram como tem o ministro o direito de não gostar. Se isso resultará em providências legais, aí é outra história. Outros e um não foram bem-sucedidos em seus respectivos intentos, certo? Cadê “o atentado à democracia”???
A verdade, obviamente, está em outro lugar. Os ditos “advogados do PT” — e Rui Falcão vai dizer que não tem nada com isso, que é coisa do Departamento Jurídico do partido — estão descontentes é com o voto de Joaquim Barbosa, que consideram um “traidor” (falo em outro post como o seu antigo herói virou agora um vilão). Quem lidera a turma é um tal Marco Aurélio de Carvalho.
Esse rapaz tem problemas com o estado democrático e de direito. Há dias, ele anunciou a disposição de estudar medidas jurídicas para, ACREDITEM!, impedir o jornalismo (que os pterodáctilos chamam “mídia”) de usar a palavra “mensalão”. Ele também quer — mobilizado pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) — que o Ministério Público Federal retire do ar uma página do órgão destinada a jovens e crianças que explica o processo do mensalão. Nota: a página existe já há alguns anos e sempre trouxe informações sobre as ações mais importantes da Procuradoria-Geral da República. Quando elas se referiam a coisas feitas por seus adversários, os petistas nunca se incomodaram e até aplaudiram.
O petista — e Joaquim Barbosa já foi um herói para eles — agora põe em dúvida, como se houvesse algo a ser feito, a capacidade de Barbosa de ocupar a Presidência do STF, cargo que ele assume em novembro, por dois anos. Diz Marco Aurélio (o do PT, não o do Supremo) à Folha: “Esse é um prenúncio de como será Joaquim Barbosa na presidência do STF e nos traz a compreensão de que ele ainda não se despiu do papel de procurador. Ele precisa vestir a toga de ministro do Supremo”. Huuummm…
“Vestir a toga”, entenda-se, significa não dizer coisas consideradas inconvenientes para o partido. Lula já tentou chantagear Gilmar Mendes; uma ação coordenada busca impedir o voto de Cezar Peluso; Luiz Marinho — prefeito de São Bernardo — já disse que Dias Toffoli “não tem o direito de não participar do julgamento”, evidenciando que ele não tem escolha; sugere que o outro não é dono nem do próprio voto. Como se diz no interior, “Toffoli se casa com quem quisé desde que seja com o Zé!!!”. Como seria um escândalo — não que seja impossível — contestar o conteúdo do voto do relator, os petistas buscam, então, uma saída corporativista, intentando jogar os advogados contra um ministro do Supremo. Até parece que os defensores todos foram apenas lhanos e respeitosos com o procurador-geral, por exemplo. Nada que a democracia não suporte, é bom deixar claro.
Também essa iniciativa, a exemplo das outras duas, revela uma concepção fascistoide de democracia — e, pois, democracia não é.
É claro que alguns responsáveis indiretos por tamanha ousadia autoritária estão dentro do próprio Supremo. E têm nome: Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio de Mello. As intervenções desses dois têm servido de munição para que chicaneiros tratem o Supremo como tribunal de exceção. Algumas falas de Celso de Mello, lamento!, também não têm ajudado muito.
O Brasil não é a Venezuela (porque não deixamos, não porque eles não queriam). Na impossibilidade de milícias armadas constrangerem os órgãos do estado, busca-se a mobilização de milicianos virtuais para destroçar a reputação de desafetos. Posso entender os motivos. A parte inicial do voto do relator é, dizer o quê?, devastadora para os que pretendem sustentar que, afinal, nada de mau se fez no que ficou conhecido como “mensalão” (ver post específico a respeito).
É a transparência que está fazendo mal ao fígado dos petistas, aquela de que tanto eles diziam gostar quando estavam na oposição. Do tal Marco Aurélio (refiro-me àquele que é petista com carteirinha), não poderia esperar nada diferente. Afinal, esse rapaz quer tirar do ar uma página do Ministério Público Federal e impor censura à imprensa, impedindo-a de empregar a palavra “mensalão”. Por que ele não proporia, então, cercar o STF com os tanques da desqualificação?
Por Reinaldo Azevedo
b)
Agora eles transformam Joaquim Barbosa num incapaz e destemperado, que só chegou ao STF porque é negro. E, claro!, consideram-no um ingrato, que cospe no prato do nhonhô
É bom pensar com princípios, né?, em vez de ter de fazer juízos ad hoc, a depender da necessidade do partido. Sim, eu era de esquerda, mas havia em mim, digamos assim, um espírito que não era escravo de ninguém — logo, não poderia mesmo ser um deles. Na primeira vez em que recebi do comando “uma ordem” que contrariava a minha consciência, caí fora. Que bom! Por que essa introdução?
Nunca fui, não sou e dificilmente serei fã do estilo do ministro Joaquim Barbosa. E discordo de maneira absoluta de algumas teses que já o vi defender no Supremo. Mas nunca, é evidente, associei a cor de sua pele à sua atuação ou pensamento. Ao contrário: quando ele próprio se referiu ao assunto em meio a um embate qualquer, eu o censurei por isso.
Repudio ainda o que chamo de “racismo de segundo grau”, de que foi vítima, por exemplo, o jornalista Heraldo Pereira. Paulo Henrique Amorim — aquele, vocês sabem… — o chamou de “negro de alma branca”, associando a sua brilhante trajetória profissional a uma suposta concessão que a Globo teria feito. Mais: o tal considera que Heraldo não é um defensor de sua “raça”. Amorim ousou ensinar a Heraldo como ser negro.
Não bastava a este profissional estar entre os melhores da sua categoria. Ele teria se comportar “como um negro” — seja lá o que isso signifique. Infelizmente, alguns movimentos racialistas também aderem a esse juízo estúpido e… racista!
“Mas Barbosa não votou a favor das cotas porque é negro, Reinaldo?” Não! A meu juízo, votou porque estava errado, a exemplo, atenção!, de todo o STF. Se Joaquim votou porque é negro, os outros teriam votado porque são brancos? Quem sabe os ministros comecem a se dar conta do mal que fizeram ao país ao, entendo, ignorar o fundamento da igualdade perante a lei.
Mas não me alongarei nesse aspecto agora. Volto a Barbosa. Sim, eu o critiquei muitas vezes. A última foi nessa quarta passada, quando propôs que o STF acionasse a OAB contra três advogados. Não porque é negro, mas porque está errado.
Barbosa já foi o herói dos petralhas, especialmente nos embates nada elegantes que travou no passado com o ministro Gilmar Mendes. Ali estaria, enfim, um homem de coragem, sem papas na língua, que dizia tudo o que pensava… Eis que as coisas se inverteram. O antes destemido ministro seria agora um negro que chegou ao Supremo em razão de uma espécie de política de cotas de Lula. Não passaria de um homem despreparado, destemperado, sem condições de presidir o Supremo. É o que está sugerindo, por exemplo, Marco Aurélio de Carvalho, porta-voz dos “advogados do PT” (ver post nesta página).
A fúria contra Barbosa é gigantesca e tem, sim, características racistas. Infere-se que ele deveria é ser grato a Lula — como, aliás, recomendou a todos o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o notório Kakay. Então o petista teve a generosidade de nomear um negro para o STF, e este, em vez de beijar a mão do nhonhô, pede a condenação de mensaleiros? Só pode mesmo ser um despreparado!!!
Vejam que notável! Enquanto os petralhas concordavam com as teses de Barbosa, não evocavam a cor de sua pele ou atribuíam à política pessoal de cotas de Lula a sua indicação para o Supremo. Bastou que ele contrariasse algumas vontades, o “negro arrogante e pouco grato” tomou o lugar do antigo herói.
Por Reinaldo Azevedo
c)
MENSALÃO: Atenção, torcida do PT: o Supremo não absolveu Lula, não. A decisão de não incluí-lo no processo teve caráter técnico. Veja por quê
O ministro Joaquim Barbosa durante o julgamento do mensalão: a questão é que o Supremo não poderia, mesmo, "mandar" o Ministério Público denunciar Lula -- ou qualquer outro (Foto: Supremo Tribuna Federal)
Amigas e amigos do blog, coisas incríveis acontecem “nestepaiz”. Fiquei sabendo que houve gente comemorando a “absolvição” de Lula em relação ao mensalão porque, por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal rejeitou incluir o ex-presidente como réu do processo do grande escândalo.
NÃO É NADA DISSO!
O Supremo, seguindo o voto do relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, entendeu que não cabe à Corte “impor” ao Ministério Público quem ele deve denunciar ou não, pelo caso.
Foi o advogado do presidente do PTB, Roberto Jefferson, quem pediu à corte que Lula passasse a figurar como réu no processo iniciado pelo procurador-geral da República em 2006.
O advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, juiz aposentado, é macaco velho. Ele quis fazer barulho e jogar pressão, em nome de Jefferson, sobre Lula, porque certamente sabia de antemão que, mesmo supondo ser verdadeira sua assertiva de que Lula fora quem ordenara a compra de votos para apoio a seu governo, o ex-presidente não poderia ser incluído no processo pelo Supremo.
E por quê?
Porque, segundo a Constituição da República Federativa do Brasil (veja o artigo 129, inciso I), o Ministério Público, em nome da sociedade, é o único titular da ação penal pública. Ou seja, em havendo crime — exceto em casos como crimes contra a honra, em que o ofendido pode decidir se processa ou não o ofensor –, a denúncia perante a Justiça, em nome de toda a sociedade, interessada em manter a ordem e no cumprimento das leis, só pode ser feita pelo Ministério Público, a quem incumbe, de acordo com a Constituição (artigo 127), “a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis” (aqueles de que o cidadão, mesmo querendo, não pode dispor, não pode abrir mão).
Se alguém sofre uma tentativa de homicídio, evidentemente dará queixa à polícia. Mas, apurados os fatos em inquérito policial, esse alguém não pode processar o suposto autor. O inquérito é remetido ao Ministério Público (nesse caso, do Estado) e um promotor público iniciará a ação criminal.
O que o Supremo, portanto, fez no caso foi tomar uma decisão TÉCNICA e PROCESSUAL: a Constituição não lhe dá poderes para “mandar” o Ministério Público incluir alguém em uma ação penal. Trata-se de prerrogativa exclusiva — no caso, do procurador-geral da República.
Esclarecido esse ponto fundamental, continuo com a tese que já defendi aqui: Lula deveria, sim, estar sentado no banco dos réus, ao lado dos 38 mensaleiros.
O procurador-geral da República não o incluiu como denunciado, lá atrás, em 2006, por razões que só ele sabe, mas que suspeito tenham a ver com o temor de uma crise institucional grave, devido à enorme popularidade do presidente e ao fato óbvio de que, uma vez denunciado, Lula se tranformaria em vítima “das elites” que pretenderiam “derrubá-lo” — mesmo sendo o então procurador, Antonio Fernando de Souza, tanto quanto o atual, Roberto Gurgel, nomes selecionados pelo Palácio do Planalto e submetidos à aprovação do Senado.
O que quero dizer às amigas e aos amigos do blog é que, sim, pessoalmente, aqui do meu modesto canto, vejo claríssimas razões para que Lula devesse estar sentadinho no banco dos réus.
Lula deveria, sim, estar no banco dos réus pelo escândalo do mensalão.
E por quê?
Aqui, vou me repetir (“Ah, como é doce repetir-se”, chegou a escrever Nelson Rodrigues).
Indo por partes.
O advogado acusou Lula de ter “ordenado” o pagamento de parlamentares para facilitar a formação de uma base governista no Congresso. Argumentou (é é a poura verdade!) que apenas Lula, como presidente da República — e mais ninguém do Executivo, porque a Constituição não deixa –, detinha a prerrogativa atribuída constitucional de apresentar ao Congresso projetos de lei durante o lulalato.
Portanto, somente ele, Lula, poderia corromper parlamentares para que votassem segundo os interesses de seu governo.
Os ministros denunciados, a começar pelo chefe da Casa Civil de Lula, José Dirceu, seriam apenas executores do mensalão ou “braços operacionais” de Lula no esquema.
Barbosa não teve papas na língua para abordar o papel de Lula na coisa toda:
– Não se pode afirmar que o presidente Lula fosse um pateta, um deficiente, que sob suas barbas estivessem acontecendo essas tenebrosas transações. Tudo acontecendo sob suas barbas… e nada?
Não ficou só nisso:
– Lula é safo, é doutor honoris causa e, não só sabia, como ordenou o desencadeamento de tudo isso que deu razão à ação penal. Sim, ele ordenou. Aqueles ministros eram apenas executivos dele.
O advogado usou de expediente para fazer barulho ao pedir que o Supremo incluísse Lula na ação, como já expliquei.
Mas, no fundamental, ELE TEM RAZÃO!
Surgiu com Seneca, no Império Romano de há 2 mil anos, o princípio do, em latim, cui prodest: a quem aproveita o crime? Lucius Annaes Seneca, ou Sêneca (4 a.C-65 d.C), não foi apenas um grande filósofo, como também um grande advogado. É dele a frase, em sua versão da tragédia Medeia: “Cui prodest scelus, is fecit”. “A quem aproveita o crime, esse o cometeu.”
Como escrevi anteriormente, isso até eu, mero bacharel em Direito que nunca exerceu a advocacia, sei. Aprendi nas salas de aula da Universidade de Brasília, com os professores Roberto Lyra Filho e Luiz Vicente Cernicchiaro, então juiz criminal — e mais tarde ministro do Superior Tribunal de Justiça.
Sendo assim, pergunto a quem duvida da tese que exponho: por que raios José Dirceu, apontado pelo Ministério Público como o “chefe da quadrilha” do mensalão, montaria um esquema de corrupção para cooptar deputados sem que isso aproveitasse ao governo Lula, a quem servia?
José Dirceu armaria o mensalão para quê? Para ele?
Com que objetivo?
Se, como lembrou o advogado, só quem, no Executivo, dispõe da prerrogativa constitucional de enviar projetos ao Congresso – e, ali, fazer sua base parlamentar aprová-los – é o presidente da República?
Aí vem de novo o inacreditável discurso em que Lula, em agosto de 2005, acabrunhado e pálido, pede desculpas à nação. E se diz “traído”.
Se ele naquela ocasião abrisse o jogo, dissesse o porquê das desculpasse e apontasse quem o traiu – suponhamos que fosse Dirceu –, eu não estaria teria escrito o post anterior em que defendi a tese, nem estaria redigindo este aqui.
Isso, contudo, não aconteceu, como sabemos. Ficamos, estarrecidos, diante da situação kafkiana de um presidente da República pedindo desculpas ao país por algo que ocorreu de deplorável, errado e grave — e mais tarde, já fora do cargo, esquecer o discurso e dizer que o mensalão foi uma “tentativa de golpe” e uma “invenção” das “lites” para “derrubá-lo” — farsa essa que prometeu “desmascarar” (promessa de que também se esqueceu).
Por que Lula pediria desculpas, se nada errado havia ocorrido em seu governo e no comando do PT?
E a situação kafkiana continuou, com o então presidente acusando alguém ou alguns de algo gravíssimo – traição – sem, contudo, jamais identificá-los, nem esclarecer que tipo de traição havia se passado.
Para mim está claro, hoje, que o discurso não passou de manobra para baixar a crescente indignação na sociedade diante da vastidão do escândalo e para serenar os ânimos de parlamentares que, apesar de intimidados pela popularidade de que Lula continuava desfrutando, cogitaram seriamente de tentar decretar seu impeachment.
Algo que a oposição, inclusive o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, apressou-se a refrear, diante do que se considerou, então, o risco de uma seríssima crise institucional.
ATENÇÃO: não estou chamando Lula de ladrão, nem dizendo que ele é culpado de coisa alguma.
Acho, sim, correta a tese do advogado de Jefferson: Lula deveria estar sendo JULGADO.
Havia e há motivos suficientes para isso.
Se após o exaustivo trabalho do Ministério Público e do Supremo — mais de 700 testemunhas ouvidas, autos constituídos por 50 mil páginas, 234 volumes e 500 apensos — os mensaleiros forem absolvidos, muito que bem. A Justiça deu seu veredito final – e Lula, caso carregasse a condição de réu, estaria livre, leve e solto.
Se os mensaleiros, porém, forem condenados, ou os principais deles merecerem punição contida no Código Penal, Lula, que não é réu, deixará de pagar por um crime que terá sido comprovadamente cometido, em seu proveito – mas estará igualmente livre, leve e solto.
Ricardo Setti no blog de Veja
III- AINDA NÃO TEMOS UMA DITADURA EXPLÍCITA, MAS ESTAMOS PERTO, OU NÃO?
Ainda não estamos numa ditadura explícita, porem no poder federal ela já existe, como aqui escrevi por diversas vezes a "democracia das esquerdas" que querem o PT e seus líderes está no poder com todas suas mazelas ideológicas, não a vemos porque está atrás "dos panos" muito bem escondida que só se vê quando agem como estão agora a fazer com a punição ao delegado da Policia Federal que ousou falar contra o governo afirmando que o mensalão existiu e foi muito pior do que chegamos a saber, como bem diz Reinaldo Azevedo em seu texto que transcrevo abaixo, a Rússia é aqui, se referindo ao que aconteceu ao grupo de mulheres que ousou falar contra o sr. Putin, outro ditador enrustido, abram bem os olhos, o PT não quer a verdadeira democracia com a liberdade de expressão a qualquer cidadão como está escrito em nossa Constituição, eles querem é a implantação da ideologia Marxista/Fascista/ Nazista tal qual já o fizeram alguns de seus amigos dirigentes sul americanos como Chavez. Evo Morales, Cristina Kirchner e outros que existem no mundo afora, cuidado amigos democratas, o risco é este se continuarmos a manter esta cambada no comando do Brasil, usem bem o seu voto, comecem já agora nas eleições municipais que se aproximam. Leiam;
Juarez Capaverde
A Rússia é aqui – PF quer punir delegado que investigou mensalão e que afirmou que Dirceu liderou esquema de lavagem de dinheiro. Cuidado, bandas de rock! Dirceu é nosso Putin!
O delegado da Polícia Federal Luís Flávio Zampronha concedeu entrevistas em que afirmou que o esquema do mensalão era muito maior do que o denunciado. Ele investigou a lambança. Disse ainda que José Dirceu liderou um esquema de lavagem de dinheiro. Pois é… Na Rússia, vocês viram que as três integrantes da banda punk Pussy Riot (!!!) foram condenadas a dois anos de cadeia por terem protestado contra o presidente Vladimir Putin.
Nosso Putin, pelo visto, é Dirceu. Leiam o que informa a Folha. Volto para encerrar,
*
A corregedoria da Polícia Federal abriu ontem uma investigação para apurar se o delegado da Polícia Federal Luís Flávio Zampronha descumpriu regras da corporação ao conceder entrevista sobre o caso do mensalão à Folha e depois ao jornal “O Estado de S. Paulo”.
A ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal) protestou contra o início da apuração e afirmou que vai adotar medidas judiciais caso a investigação leve à abertura de processo disciplinar. Em nota, o diretor-geral da PF, Leandro Coimbra, nega que o procedimento configure “ato de censura”.
De acordo com o órgão, na Polícia Federal “ao dirigente maior cabe a decisão de quem será o porta-voz para concessão de entrevistas ou comunicados oficiais”.
“A impossibilidade de os integrantes da instituição se manifestarem individualmente sobre assuntos afetos à PF busca evitar que a ação da PF em prol da sociedade seja confundida com a opinião de seus integrantes”, de acordo com o órgão.
Para o presidente da ADPF, Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, Zampronha não falou em nome da PF. “O caso é uma investigação concluída, sem segredo de Justiça, com julgamento amplamente divulgado. O delegado falou sobre um tema que a sociedade inteira está debatendo”, disse. Segundo Ribeiro, os delegados têm direito de se manifestar, “desde que as declarações não causem prejuízos à instituição ou investigações em andamento”. Zampronha disse que não iria falar sobre a apuração.
Na entrevista à Folha, o delegado responsável pela investigação do mensalão quebrou um silêncio de vários anos e afirmou que “o mensalão é maior do que o caso em julgamento no STF”. Zampronha disse que os réus José Dirceu e Delúbio Soares poderiam ter sido denunciados também por lavagem de dinheiro, medida que não foi adotada pelo Ministério Público Federal.
(…)
Encerro
No Brasil, um delegado não pode se manifestar sobre uma investigação já encerrada. No Brasil, ministro do Supremo pode ficar dando entrevistas sobre um caso que está em julgamento. Por isso o Bananão está assim, coitado, tão rico e tão pobre!
Por Reinaldo Azevedo
IV- O GRANDE EMPRESÁRIO LULINHA O ADMINISTRADOR DA GALINHA DE OVOS DE OURO, SEU PAI LULA, ESTÁ À PERIGO
A reportagem abaixo nos traz a verdade sobre o grande administrador e empreendedor Fábio Luiz da Silva, o Lulinha filho do grande Mentiroso, que com sua empresa recém aberta e sem nenhuma expressão no mercado na época, conseguiu quando seu pai era presidente da república um grande aporte de capital de uma empresa privada que é uma concessionária de serviços públicos, está hoje com grandes dívidas devido a sua "excelente" administração na empresa, Lulinha como citou seu pai era o Ronaldinho dos investimentos bem sucedidos, claro dito para justificar a soma recebida, hoje nos mostra quem de fato é, um zero a esquerda como se diz, e a grana recebida onde foi parar como um grande e esperto administrador no auge do crescimento econômico do país e com este aporte de recursos está assim endividado? Grande mistério, não acham?Leiam;
Juarez Capaverde
Empresa do “Ronaldinho” de Lula deve R$ 6,1 milhões e enfrenta situação difícil
Assim como o Ronaldinho original não é mais aquele, o “Ronaldinho” de Lula — seu filho Fábio Luiz da Silva, o Lulinha — também anda enfrentando alguns problemas. No caso, é o peso das dívidas. Mas não faltará talento para sair dessa, tenho certeza. Lembram-se da Gamecorp? É aquela empresa que recebeu R$ 5 milhões da Telemar, uma concessionária de serviço público, que tem capital do BNDES. Pois é… Os números estão feios. Leiam o que informam José Ernesto Credendio e Andreza Matais, na Folha. Volto depois.
*
A Gamecorp, empresa criada por um dos filhos do ex-presidente Lula, Fábio Luís Lula da Silva, e alvo de diversas polêmicas durante o mandato do petista, vive uma situação de “incerteza” sobre sua sobrevivência. A avaliação é da Peppe Associados, uma firma de auditoria contratada pela própria Gamecorp para verificar suas contas em 2011.
A Peppe fez um diagnóstico pouco favorável para o futuro da empresa de Lulinha, como Fábio é conhecido, e ainda lançou dúvidas sobre a confiabilidade dos números do balanço da empresa. Segundo o relatório da auditoria, a administração da Gamecorp não divulgou “de forma adequada” a razão de números possivelmente incompatíveis nas contas. Também não foi possível, escreve a Peppe, ter ideia do valor dos bens da empresa.
A Gamecorp surgiu em 2004, recebeu um aporte de R$ 5 milhões da Telemar (hoje Oi). Como a empresa de telefonia tem participação do BNDES, o aporte passou a ser investigado pelo Ministério Público por suspeita de tráfico de influência. Em 2006, quando a associação com a Telemar tornou-se pública, o então presidente Lula disse à Folha que seu filho era o “Ronaldinho” dos negócios, em alusão ao jogador de futebol, tido como um dos melhores em atividade no Brasil naquela época. Desde então, a empresa acumulou sucessivos prejuízos. Apesar do lucro de R$ 384 mil no ano passado, as perdas acumuladas chegam a R$ 8,6 milhões.
Além disso, há uma diferença de R$ 2,2 milhões entre a soma dos bens e dos valores que a empresa tem a receber e as obrigações que contraiu, o que pode configurar risco de insolvência. O único alívio é a retaguarda da multinacional. A dívida de curto prazo, de até 12 meses, subiu de R$ 2,03 milhões, em 2010, para R$ 2,89 milhões no fim do ano passado. A de longo prazo, acima de um ano, saltou de R$ 3 milhões para R$ 3,3 milhões. O total dessas obrigações atinge R$ 6,1 milhões.
(…)
No início, segundo o próprio Lulinha, a Gamecorp evitava receber dinheiro de fontes públicas para não gerar eventuais dúvidas sobre favorecimento político. No fim do ano passado, porém, a postura mudou: a empresa recebeu R$ 190 mil por anúncios do Banco do Brasil.
De acordo com um diretor do banco que pediu para não ter o nome publicado, o pedido partiu do pecuarista José Carlos Bumlai, que é amigo de Lula. A reportagem tentou ouvir de Bumlai a razão do empenho pela Gamecorp, mas não conseguiu contato.
(…)
Voltei
O “Ronaldinho” de Lula é um “Ronaldão”, um verdadeiro fenômeno. Quando seu pai chegou ao poder, em 2003, ele era monitor de jardim zoológico. Um ano depois, sua empresa já recebia um aporte de R$ 5 milhões da Telemar (atual Oi). Hoje, a empresa já deve R$ 6,1 milhões. Não é raro que empresários desse tipo, no Brasil, tenham muito mais do que devem, né?
Mas vejam aquele nome em negrito: José Carlos Bumlai. Essa memória que não me abandona. Lembrei dele. Vejam no post abaixo.
Por Reinaldo Azevedo
b)
O homem que tinha acesso irrestrito ao Palácio do Planalto, quando Lula era presidente, “em qualquer tempo e qualquer circunstância”
No post acima, vocês viram que um diretor do Banco do Brasil afirma que a instituição anunciou na emissora de Lulinha (ele tem uma!!!) por pressão do pecuarista José Carlos Bumlai. Certo! Mas quem é esse? VEJA contou tudo na edição de 27 de fevereiro do ano passado. Leiam. * A VEJA desta semana traz uma reportagem impressionante de Rodrigo Rangel e Daniel Pereira. Ela diz respeito a este homem.
Quem é ele. Leiam trechos. Volto em seguida:
O senhor da foto acima se chama José Carlos Bumlai. É um dos maiores pecuaristas do país, amigo do peito do ex-presidente Lula e especialista na arte de fazer dinheiro – inclusive em empreendimentos custeados com recursos públicos. Até o ano passado, ele tinha trânsito livre no Palácio do Planalto e gozava de um privilégio sonegado à maioria dos ministros: acesso irrestrito ao gabinete presidencial. Essa aproximação excepcional com o poder credenciou o pecuarista a realizar algumas missões oficiais importantes.
Ele foi encarregado, por exemplo, de montar um consórcio de empresas para disputar o leilão de construção da hidrelétrica de Belo Monte, uma obra prioritária do governo federal, orçada em 25 bilhões de reais. Bumlai não só formou o consórcio – integrado pela Chesf e pelas empreiteiras Queiroz Galvão, Gaia e Contem, estas duas últimas ligadas ao Grupo Bertin, um gigante do setor de carnes – como venceu o leilão para construir aquela que será a terceira maior hidrelétrica do mundo. O homem das missões impossíveis, porém, se transformou num problema constrangedor.
(…) Ele gosta de contar a amigos que, certa vez, durante um sonho, uma voz lhe disse para se aproximar do então candidato Lula. Na campanha de 2002, por meio do ex-governador Zeca do PT, Bumlai conheceu o futuro presidente e cedeu uma de suas fazendas para a gravação do programa eleitoral. São amigos desde então. Seus filhos também se tornaram amigos dos filhos de Lula. Amizade daquelas que dispensam formalidades, como avisar antes de uma visita, mesmo se a visita for ao local de trabalho.
Em 2008, após saber que o serviço de segurança impusera dificuldades à entrada do pecuarista no Planalto, o presidente ordenou que fosse fixado um cartaz com a foto de Bumlai na recepção do palácio para que o constrangimento não se repetisse. O pecuarista, dizia o cartaz com timbre do Gabinete de Segurança Institucional, estava autorizado a entrar “em qualquer tempo e qualquer circunstância”.
Voltei
Lendo a reportagem, vocês verão que o amigão de Lula, com acesso livre ao Palácio do Planalto, foi diversificando seus interesses. No caso de Belo Monte, informa a revista, “o que era para ser uma missão de interesse exclusivamente público começou a derivar para o lado oposto. O governo descobriu que o pecuarista estava usando a influência e o acesso consentido ao palácio para fazer negócios privados.
O Planalto foi informado de que Bumlai, por conta própria, estaria intermediando a compra de turbinas para a usina de Belo Monte com um grupo de chineses. A orientação do governo era exatamente contrária: em vez de importar peças, elas deveriam ser produzidas no Brasil, para criar empregos aqui.”
A reportagem informa que o negócio com os chineses foi abortado e que o atual governo cassou o livre acesso de Bumlai ao Planalto e aos ministérios. Um ministro afirma: “Em diversas ocasiões, Bumlai trabalhou em nome do ‘Barba’. Mas também usou o nome do ‘Barba’ sem que o ‘Barba’ tivesse autorizado”. O “Barba”, por metonímia, é o Apedeuta por epíteto…
Há duas semanas, o grupo Bertin caiu fora de Belo Monte. O BNDES não aceitou as garantias oferecidas para conceder o empréstimo. Mas o amigão de Lula sempre contou com a generosidade do banco oficial. Informa a VEJA:
“Até pouco tempo atrás, o BNDES estava longe de ser um entrave para os planos de Bumlai. Alguns dos maiores negócios dos quais participou tiveram financiamento do banco. É o caso da Usina São Fernando, em Mato Grosso do Sul. Em 2008, o BNDES aprovou um financiamento de cerca de 300 milhões de reais para a usina.
No papel, o empreendimento tem como proprietários os filhos de José Carlos Bumlai e o Grupo Bertin. A sociedade Bertin/Bumlai também é proprietária de um jato Citation, já utilizado algumas vezes pelos filhos do ex-presidente Lula, e de um apartamento na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que recebeu o ex-presidente e a família no Carnaval de 2009.”
Leiam a reportagem. Bumlai conseguiu, por exemplo, vender uma fazenda para o Incra com um sobrepreço, acusa o Ministério Público, de quase R$ 8 milhões. Empreiteiras reclamam da sua interferência na Petrobras… E vai por aí.
É o cartaz que Lula mandara afixar na portaria do Palácio do Planalto dando acesso irrestrito a seu “amigo”. Os termos são inequívocos: “O sr. José Carlos Bumlai deverá ter prioridade de atendimento na portaria Principal do Palácio do Planalto, devendo ser encaminhado ao local de destino, após prévio contato telefônico, em qualquer tempo e qualquer circunstância”. Convenham: nem Marisa Letícia podia tanto! Esse é o tipo de licença que não se concede nem a um testa de ferro!
Por isso eles amam tanto um “estado forte”! Porque, num estado forte, a República costuma ser fraca!
Por Reinaldo Azevedo
Frases do dia
“Não vamos cometer a pouca urbanidade de entender que uma reunião de coligação política no apartamento funcional de Paulo Rocha com o presidente da República desse para o Paulo o conhecimento disso tudo. A participação do Paulo foi de ficar ao lado do presidente. Eles só tomaram uma cachacinha bem pequenininha”.
João dos Santos Gomes Filho, ao negar que seu cliente, o ex-deputado petista Paulo Rocha, tivesse conhecimento de negociações sobre o mensalão.
“Não há lavagem porque a própria acusação diz que o dinheiro já era lavado antes de ser sacado. Ele já veio lavado”.
Alberto Zacharias Toron, ao argumentar que o recebimento de 50 000 reais do esquema do valerioduto pelo seu cliente, o petista João Paulo Cunha, não é crime de lavagem de dinheiro.
Até amanhã
As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro.Juarez Capaverde
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