Boa noite continuamos atentos ao
desenrolar do julgamento dos bandidos petistas, hoje o senhor Procurador fez
seu pronunciamento com as acusações que pesam sobre os réus. Está convicto o
Sr. Procurador da culpabilidade dos acusados, tendo frisado que o Chefe da
Quadrilha é Zé Guerrilheiro de Araque Dirceu, acusou-o formalmente de ser o
mentor de todo o roubo praticado pela quadrilha petista. Acredito que o Sr.
Procurador teve diante de si provas contundentes para fazer tal afirmação com
tanta ênfase, agora se inicia o jogo dos defensores, vamos aguardar o que as
defesas contradirão ao afirmado pelo Sr. Dr. Gurgel. Sobre o dia de ontem,
trago para vocês mais um texto primoroso de Reinaldo Azevedo. Leiam;
Juarez
Capaverde
Quousque tandem, Lewandowski, abutere patientia nostra? Ou: Tribunal vai escolher entre a altivez e a humilhação
O ministro Ricardo Lewandowski abusou
ontem de nossa paciência e da de seus pares. Não me lembro — e acho que ninguém
se lembra — de um voto sobre uma questão de ordem ter-se estendido por
longuíssimos 80 minutos. Seu ânimo era claramente beligerante; as palavras
apelaram mais de uma vez à provocação; nos momentos de distração, quando fugiu
de seu texto de incríveis 70 páginas, entreviu-se ainda a tentação da lisonja,
como quando, rechaçando o pedido para que fosse breve, feito por Ayres Britto,
explicou uma das razões de seu libelo que buscava derrubar o julgamento: a
questão, lembrou, havia sido suscitada por Márcio Thomaz Bastos, chamado de “o
maior criminalista deste país (ou algo ainda mais comovido), ex-ministro da
Justiça…”
Entendi que, para o ministro, nem todos
os advogados são iguais perante o Juízo. Um dia ainda proclamaremos a
República, quem sabe!!! Fosse, então, proposta por outro qualquer, talvez ele
tivesse abreviado o seu voto em forma de bolo de rolo, com finas camadas
idênticas e sobrepostas em torno do mesmo eixo. Uma lástima! Ah, sim: bolo de
rolo é bom demais da conta! O de Lewandowski só não vale por uma caixa de
Stilnox porque exasperante.
Foi um mau começo, compartilhando a
bancada com o ministro Dias Toffoli, cuja presença nesse julgamento é uma
afronta aos artigos 134 e 135 do Código de Processo Civil. Sim, caras e caros:
a passagem do PT pela Presidência da República não foi irrelevante também para
o Supremo. Por que seria?
Por muito menos, ministros se declararam
impedidos antes, mas não Toffoli. Por muito mais, ministros foram menos
prolixos em questões de ordem. Mas não Lewandowski. Vivemos dias em que a mais
alta corte do país está sob assédio de um ente de razão que lhe é externo, que
não está na Constituição, que não está no Código de Processo Civil, que não
está nas leis.
E esse ente de razão, é preciso dizer o
nome, é o PT. Nota à margem: o voto de Toffoli pelo não-desmembramento foi
excelente. Parece-me que ele está participando do julgamento não porque não
saiba das coisas, mas porque sabe.
A questão já havia sido discutida pelo
Supremo e decidida, e a resposta, dada: contra o desmembramento. Outra podia
ser a composição do tribunal, mas o processo era o mesmo. Portanto, o esforço
de Márcio Thomaz Bastos constituía, claramente, uma manobra para acabar com o
julgamento se acolhida. Como a derrota era dada como certa, foi um esforço para
esticar o calendário. Ele sabe muito bem que, ao lado das razões técnicas para
condenar ou absolver, existe a questão de natureza política.
Esta, mais do que as minudências do caso,
mobiliza a sociedade. E assim é não por força ou vontade deste ou daquele
grupos em
particular. Assim é porque o centro do poder, mesmo na versão
benevolente — e, a meu ver, falsa — se organizou para movimentar dinheiro
ilegal para pagar dívidas de campanha.
Assim é porque, segundo a denúncia da
Procuradoria-Geral da República, que me parece a verdadeira, alguns chefões da
República montaram um esquema criminoso de arrecadação e de distribuição de
recursos — dinheiro, cumpre notar, público — para gerir o Congresso ao arrepio
dos caminhos institucionais.
Aí o petralha que mede os outros sempre
por sua régua indaga: “Estou entendendo… Você acha que voto legítimo e
independente é só o que condena…” Não! Eu não acho, não, embora entenda, sim,
que não se viu esquema criminoso tão grave como esse no período republicano.
Meu ponto é outro: estou atacando é a chicana, a manobra meramente
procrastinadora.
Tão logo esteja disponível o voto de
Lewandowski, veremos lá que ele próprio lembra casos em que não houve
desmembramento. Pior do que isso: ele próprio já foi protagonista de um
“remembramento” — ou por outra: depois de ter mandado réus para a primeira
instância justamente porque não tinham prerrogativa de foro, ele pediu que
fossem, digamos, devolvidos ao Supremo. POR QUE ISSO É IMPORTANTE?
Porque tanto Bastos como Lewandowski
tentaram fazer parecer que se estava ali a lidar com questão de princípio, de
fundamento, de essência. E isso é simplesmente uma mentira. Havendo a conexão
entre as acusações e estando interligados os possíveis crimes cometidos, o
normal é manter a inteireza do processo, não o contrário.
E, faltasse outro argumento, é preciso
lembrar que o próprio ministro já havia votado contra pedido idêntico. É
revisor indicado para o caso há dois anos. Trabalhou na revisão por longos seis
meses. Afinal, o que lhe faltou, então, para tratar do assunto? Foi o currículo
de Márcio Thomaz Bastos, como deu a entender, que amoleceu seu coração?
Maus momentos e chacrinha partidária
Três momentos de Lewandowski chamaram a atenção numa tarde patética. No curso de seu voto, voltou a reclamar do calendário apertado “que esta corte se impôs”. Num país em que a Justiça é sabidamente lenta, para infelicidade dos pobres, um ministro do Supremo considera pouco que um processo tenha ficado cinco anos no tribunal, tendo demorado outros dois para chegar lá.
Ao ler as suas 70 paginas, não citou uma
só vez — nenhuma!!! — os crimes de que são acusados os réus do processo que
estava sendo julgado. Não citou uma só vez os nomes dos acusados. Não se ouviu
a expressão “mensalão do PT”. Ao contrário: ao dizer por que dava voto tão
longo, levou-me aqui a enxugar “una futiva
lacrima” quando falou da vida das pessoas que estavam sendo
julgadas, que podiam ser presas etc. Associei tudo isso a José Dirceu — um dos
nomes que ele não pronunciou — e, confesso, sofri. Pois bem. Com todos esses
silêncios, estendeu-se, não obstante, por uns 10 ou 15 minutos sobre o que
chamou “mensalão tucano”, listando à vontade nomes de réus. Um peso, duas
medidas.
Finalmente, ao ser indagado por Joaquim
Barbosa sobre o motivo de ter silenciado antes e, pior, votado contra o
desmembramento, aí teve um piti: disse que o outro recorria a “argumentum ad
hominem”. Lembrar a Lewandowski o voto de Lewandowski é agora crítica pessoal?
Que nova abordagem Bastos trouxe à corte? Por acaso as decisões anteriores não
tinham sido tomadas, num tribunal constitucional, à luz das Constituição e das
leis?
Ad hominem?
Cícero abre a sua Primeira Catilinária indagando sobre o aquele que era um
inimigo da República: “Quousque tandem, Catilina, abutere patientia nostra?” —
“Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?” Pois é. Quousque tandem,
Lewandowski?…
Comportamento estranho
O ministro, reitero, vote como quiser. Eu aponto aqui o que considero seu comportamento inadequado. E não é de hoje. No caso da Lei do Ficha Limpa, por exemplo, o Lewandowski que estava no TSE fez a mais dura crítica que li ao texto. Não deixou pedra sobre a pedra. Seu duplo, o Lewandowski do STF, no entanto, virou fã incondicional da lei. Mais ou menos como nesse caso da divisão do processo: ele tanto votou contra como a favor — o calhamaço desta quinta.
Antes mesmo de entregar a revisão do processo,
com a sociedade clamando por ele, Lewandowski encontrou tempo para conceder
algumas entrevistas. E disse coisas estranhas. Afirmou que preparava um “voto
alternativo” ao do relator, Joaquim Barbosa. Como o seu trabalho era de revisão
do processo, apontando suas eventuais falhas — afinal, ele tem o seu voto para
contestar o do relator se quiser —, parecia haver ali o ânimo de se colocar
como a outra ponta do processo.
Encerrando
Não estou aqui a demonizar Lewandowski, não! Todos sabem, aliás, que não sou exatamente fã de certos arroubos do ministro Joaquim Barbosa. Já divergi de coisas que ele disse com muita dureza até. Nesse caso, tenho a sua mesma curiosidade: por que só agora? Por que Lewandowski mudou de ideia? Que princípios orientaram o seu voto de então e que princípios orientaram o de hoje? Mais: não era o único ministro com voto redigido. Bastos já havia anunciado a intenção de levantar a questão. Lewandowski, no entanto, a gente viu, se preparou com afinco, mesmo sabendo, e ele sabia, que iria perder com folgada margem. Para quem falava? Para quê?
Mais uma vez, ele mesmo deu a pista.
Afirmou que, se condenados, os réus poderiam até mesmo recorrer à Corte
Interamericana de Direitos Humanos, intenção já anunciada por alguns amigos de
José Dirceu. Uau! Dirceu, o mártir das Américas — o único mártir, nessa
hipótese então, de um estado democrático e de direito! Que piada!
A intenção do voto de 80 minutos — numa
mera questão de ordem! — era pespegar a pecha de ilegítimo numa processo de que
ele é o revisor. E, segundo entendi, depois de dois anos, seis meses dos quais
dedicados a um “trabalho árduo”, ele acabou não propondo alteração nenhuma.
Aguardemos agora o seu voto.
Adiante, Supremo, sabendo que, nessa
matéria e em se tratando de um tribunal superior, não existe meio-termo entre a
altivez e a humilhação.
O tempora! O mores!
Por Reinaldo Azevedo
b)
Gurgel não pediu suspeição de Toffoli para evitar novos embates procrastinadores
O procurador-geral da República estava,
sim, disposto a pedir a suspeição de Dias Toffoli. Mas sentiu cheiro de
pólvora. Evidentemente, isso tomaria mais tempo do tribunal, e se poderia dar
início a um debate interminável. Caso fosse declarado impedido por seu pares,
já havia advogados prontos para pedir a anulação de sessões administrativas, de
que ele havia participado. Gurgel desistiu.
Por Reinaldo Azevedo
c)
Leiam
o que falou o ditador da Câmara Marco Maia sobre o julgamento:
Esta fase do mensalão ‘só interessa a quem não tem nada a fazer’
Presidente da Câmara se irrita com críticas sobre censura ao tema em jornal oficial da Casa
BRASÍLIA - O presidente da Câmara, deputado Marco
Maia (PT-RS), reagiu nesta quinta-feira com irritação às críticas do PPS, em
especial do deputado Roberto Freire (SP), de que teria impedido o Jornal da
Câmara de publicar matérias sobre o julgamento do Supremo Tribunal Federal
(STF), e negou qualquer censura aos parlamentares. Maia chegou a dizer que
acompanhar detalhadamente esta fase do julgamento do Supremo não é de interesse
geral.
- Vi que muitas pessoas estão preocupadas com quem
está vendo, com quem não está vendo (o julgamento do mensalão) e quero dizer
que o julgamento do mensalão, nesta fase em que está, é para jornalista
assistir e para aqueles que não têm absolutamente mais nada para fazer e tal
das suas vidas. Como eu tenho muita coisa para fazer, preocupado com o país,
com as articulações para as votações na Câmara, na próxima semana, sobre temas
de interesse do país, não tive tempo para acompanhar o que está se passando no
mensalão e quero continuar assim: trabalhando pelo país e pela Câmara - disse
Maia, ao chegar, depois das 16h, à Câmara.
Maia ainda foi irônico em relação à atitude da
oposição, de se reunir numa sala da Casa para assistir ao julgamento pela
televisão.
- Vi que a oposição estava reunida numa sala,
assistindo e quero mandar um recado: enquanto eles estão lá, reunidos,
assistindo, estou fazendo algumas conversas, reuniões para liberar as emendas
da oposição, que são importantes para os municípios - disse ele, numa
referência ao acordo sobre liberação de emendas parlamentares para viabilizar
votações na Câmara.
O presidente da Câmara repetiu, várias vezes, que
nunca censurou parlamentares e nem orientou os veículos de comunicação da Casa
a evitar o tema do mensalão. Mas foi duro com Roberto Freire.
- Nunca fiz e não farei, não tenho poder de censurar
nenhum parlamentar, deputado e ninguém de dar declaração sobre o mensalão. Não
condiz com a minha história, com o meu pensamento e com a prática vivenciada na
Câmara. Essa é uma afirmação mentirosa. Segundo: não influencio, de forma
alguma, para se colocar matérias ou se tirar matérias dos veículos de
comunicação da Câmara.
Aqueles que deputados que orientam seus interesses ou
seu trabalho pelas notas de jornais, pelas páginas do veículo de comunicação do
país não merece respeito dentro da Câmara. O deputado Freire conhece muito bem
os sistemas autoritários: pela sua história, pelos partidos dos quais fez
parte. E sobre traição, ele conhece muito bem - disparou Maia.
Ele disse ainda que se trata de uma questão editorial
e que a imprensa da Casa tem liberdade, assim como os editores dos grandes
jornais do país.
Oposição critica declaração
As declarações de Marco Maia geraram críticas da
oposição. O líder do PSDB na Câmara, deputado Bruno Araújo (PE), disse que hoje
foi um dia de “infelicidade” do presidente da Casa. Na opinião do deputado,
estão misturando acordos feitos no Parlamento com o julgamento do mensalão.
- É um dia de grande infelicidade do presidente (
Marco Maia) . A disputa entre governo e oposição não tem qualquer relação com o
Brasil real, que são os brasileiros que trabalham, constroem esse país e estão
com os olhos voltados para esse julgamento que pode ser um paradigma pelo fim
da impunidade – disse Bruno Araújo, completando:
- Parece que esse julgamento está tirando do centro
da razão muita gente importante. Ninguém vai achar que a demanda legítima pelo
cumprimento de acordos vai nos por de joelho diante do julgamento mais
importante da História do país. É muito ruim mistura misturar acordos do
Parlamento com julgamento do mensalão – disse referindo-se as emendas
parlamentares.
d)
A contundência dos argumentos de Gurgel escancara a culpa dos mensaleiros e complica a vida dos cínicos profissionais
O acasalamento promíscuo entre o ministro Ricardo
Lewandowski e o advogado Márcio Thomaz Bastos confirmou que os doutores em
impunidade não hesitam em debochar do Supremo Tribunal Federal e zombar dos
brasileiros honestos para impedir que se faça justiça.
Mas mesmo os cínicos profissionais terão de
esforçar-se para esconder o rubor depois das cinco horas de acusações
formuladas pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. E caprichar mais
ainda nas chicanas que fantasiam de inocente até serial killer de filme
americano.
Contrastando com o tom sereno da voz e a placidez da
fisionomia, a contundência dos argumentos expostos por Gurgel já implodiu as
falácias amontoadas por José Dirceu e seus defensores. Quando o procurador-geral
concluir o desfile das provas dos muitíssimos crimes, os demais quadrilheiros
estarão sobmersos no oceano de mentiras entoadas durante sete anos pelo coro
dos farsantes
II-
VENEZUELA E SUA DEMOCRACIA DAS ESQUERDAS, LEIAM E OPINEM SE É A QUE QUEREMOS NO
BRASIL
Este
é o país tão festejado por Lula o Mentiroso e o PT, Venezuela é a primeira que
implantou a democracia das esquerdas, seu líder Hugo Chávez transformou o país
em seu reduto permanente, pois quem está contra Chávez sofre perseguições como
as que sofrem em Cuba os dissidentes políticos, cópia do modelo cubano, Chávez transformou
um país rico e pujante no seu país, ou seja, ele não é o Presidente, é o dono,
o proprietário dos bens e do povo venezuelano a quem dá migalhas. Sua medidas
populistas levaram o povo pobre e analfabeto a permitir esta afronta, lhe dando
plenas condições para agir desta maneira após estar no poder, transformou até
poderes como o judiciário em seu poder, que a tudo lhe obedece, ao mudar a
Constituição por meios fraudulentos, tornou-se o ditador disfarçado que invoca
o país como democrata, o que não é verdadeiro. Leiam as reportagens abaixo e
tirem suas conclusões, se é isto que querem para o Brasil, continuem dando crédito
ao PT e aos petistas mal intencionados;
Juarez Capaverde
ONG denuncia abusos de poder cometidos no governo de Chávez
WASHINGTON - A organização de luta pelos direitos
humanos Human Rights Watch (HRW) divulgou nesta terça-feira um relatório severo
contra o governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Em um documento de 133
páginas, intitulado "Apertando o cerco: concentração e abuso de poder na
Venezuela de Chávez", a ONG registra casos de abuso de poder, censura e
perseguição política envolvendo não só oposicionistas e veículos de comunicação,
mas também juizes que tomaram decisões contrárias ao gosto do governo. Segundo
a ONG, o Judiciário, totalmente sob controle do Executivo, tem sido usado para
perseguir, ameaçar e intimidar opositores.
"Durante anos, o presidente Chávez e os seus
seguidores têm construído um sistema no qual o governo pode intimidar e punir
venezuelanos que interferem com a sua agenda política", afirmou José
Miguel Vivanco, diretor da Human Rights Watch para as Américas, que em 2008 foi
expulso do país. "Hoje esse sistema está firmemente enraizado, e os riscos
para juízes, jornalistas e defensores dos direitos humanos são maiores do que
nunca", reforçou o ativista.
Em 1999, Chávez promoveu uma reforma da Constituição
venezuelana vigente sob o argumento de que necessitava de meios para
administrar melhor o país. Na opinião da HRW, a Carta anterior reforçava mais
as garantias aos direitos humanos do que a atual.
Com a nova legislação, a Assembleia Nacional virou
unicameral, acabando com o Senado. Chávez e seus partidários também esvaziaram
a independência da Suprema Corte, fazendo com que ela virasse um instrumento do
Executivo, colaborando para o enfraquecimento do sistema de defesa de direitos
humanos na América Latina, diz a ONG.
No ano de 2008, a organização divulgou um relatório com
sugestões de passos para que o governo da Venezuela recuperasse o potencial da
Constituição de 1999 na defesa dos direitos humanos. No entanto, Caracas acusou
os integrantes da ONG de se intrometerem em assuntos internos e os expulsou do
país.
Segundo a Human Rights Watch, o acúmulo de poder nas
mãos do Executivo, o fim de salvaguardas institucionais e o desgaste de
garantias dos direitos humanos deram ao governo de Chávez um caminho livre para
intimidar, censurar e processar venezuelanos que criticam o presidente ou o seu
programa político. Nos últimos quatro anos, o número de casos de abuso de poder
tem aumentado e desestimulado críticos do governo.
"Embora muitos venezuelanos continuem criticando
o governo, a possibilidade de sofrerem represálias - tais como ações estatais
arbitrárias ou abusivas - tem dificultado a análise de casos politicamente
sensíveis por juízes e obrigado jornalistas e defensores dos direitos humanos a
considerar as consequências da disseminação de informações e opiniões críticas
ao governo", afirma a organização no relatório.
Apesar das represálias de 2008, o Human Rights Watch
volta a divulgar recomendações ao governo venezuelano para reverter os danos
causados à proteção aos direitos humanos nos últimos anos. Entre elas estão
recuperar a credibilidade do Supremo Tribunal, criar um órgão autônomo para
administrar os veículos de radiodifusão; revogar leis que prejudicam o trabalho
de defensores de direitos humanos; e respeitar a autoridade do sistema
interamericano de direitos humanos.
"Infelizmente, tendo em vista a reação do
presidente Chávez a recomendações similares feitas no passado, é pouco provável
que ele adote medidas para equilibrar o poder executivo", afirma Vivanco,
um dos ativistas que foi expulso da Venezuela na divulgação do relatório de
2008.
Perseguição no Judiciário
Chávez e seus partidários na Assembleia Nacional
assumiram o controle do Supremo Tribunal, reformado e preenchido por aliados
políticos desde 2004. Os juízes da Corte rejeitam abertamente o princípio da
separação dos poderes e declaram seu compromisso de fazer valer o programa de
Chávez. Esse compromisso político se reflete nas decisões do tribunal, que tem
validado repetidas vezes o desrespeito do governo pelas normas internacionais
de direitos humanos.
Entre os casos relatados no novo documento da ONG
está o da juíza María Lourdes Afiuni, que concedeu liberdade condicional a um
opositor do governo que passara quase três anos preso à espera de um julgamento
por corrupção. Após a decisão da magistrada, Chávez a chamou publicamente de
"bandida" e exigiu que fosse condenada a 30 anos de prisão.
Maria Lourdes foi detida imediatamente e passou mais
de um ano em prisão preventiva ao lado de criminosos que ela mesma havia
condenado e que lhe fizeram repetidas ameaças de morte. Após insistentes
críticas de órgãos internacionais, ela foi transferida para prisão domiciliar
em fevereiro de 2011, onde permanece até hoje à espera de julgamento.
Fechamento e censura a
meios de comunicação
Caracas usou seu poder regulamentar para aumentar o
número de meios de comunicação controlados pelo governo, ordenando transmissões
de discursos presidenciais e mensagens celebrando as políticas publicas do
governo. Além disso, medidas foram adotadas para reduzir o número de meios de
comunicação críticos ao governo.
Em 2007,
a RCTV, o canal de televisão privado mais antigo da
Venezuela, transmitiu um vídeo que mostrava o ministro de energia de Chávez
dizendo aos funcionários da empresa estatal de petróleo para pedirem demissão
caso não apoiassem o presidente.
A emissora foi retirada da TV aberta e pouco depois
da disponibilidade de empresas de canais por assinatura. No incidente, o
presidente venezuelano foi a público e ameaçou começar uma investigação
administrativa de provedores de TV a cabo cujos canais transmitidos não
seguissem as normas do país.
Após o fechamento da RCTV, a Globovisión tornou-se o
único canal de grande porte que continuou criticando as políticas de Chávez. Em
2010, o governo também impôs sanções administrativas à Globovisión que podem
levar a sua suspensão ou fechamento, incluindo uma multa de US$2,1 milhões, o
que equivale a 7,5% da receita da empresa em 2010.
b)Hugo Chávez
também é megalomaníaco como Lula leiam suas palavras
Chávez: 'Venezuela fará de Mercosul a 5ª potência mundial'
Ditador foi recebido por Dilma para oficializar entrada da Venezuela no bloco
"A entrada da Venezuela é o nosso
projeto de União Sul-americana", disse Chávez em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)
Em mais um de seus devaneios, o ditador da
Venezuela, Hugo Chávez, disse que
o Mercosul será a 'quinta potência mundial' com o ingresso
da Venezuela no bloco em uma entrevista após o jantar com a
presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada. Nesta terça-feira, o caudilho
foi recebido por Dilma no Palácio do Planalto para a assinatura de atos
bilaterais e participação da cúpula extraordinária do Mercosul, que marcará a
entrada do seu país no bloco.
"O Mercosul, com o ingresso da Venezuela, será a
quinta potência mundial", disse Chávez. Para ele, a Venezuela tem estabilidade
política e respeita as instituições democráticas, tentando rebater avaliações
de que o seu país não tem condições de participar do Mercosul. "A entrada
da Venezuela é o nosso projeto de União Sul-americana. Está se abrindo o
Mercosul para 30 milhões de habitantes e abre-se a porta, também, para o
Caribe", disse o ditador após o encontro com Dilma, classificado por ele
como 'maravilhoso'.
Ao falar do ingresso da Venezuela no Mercosul, Chávez
ainda disse que a participação do seu país no bloco não trará prejuízos.
"Foi a proposta de criação da Alca imperial que poderia ter acabado com o
Mercosul", disse Chávez, referindo-se à proposta dos Estados Unidos de
criação da Área de Livre Comércio das Américas. Para Chávez, a participação
venezuelana no bloco resolve uma questão matemática. "É um fator que
completa uma equação, e você não pode separar a política da economia, assim
como questões econômicas e sociais".
Chávez comemorou o ingresso da Venezuela no Mercosul
e defendeu contratos bilaterais, como a compra
de 20 aviões da Embraer pelo governo venezuelano. "Não
sei quantos milhões (para a compra). Sei que será um tremendo impacto para
suprir nossas necessidades", disse Chávez, sobre a compra das aeronaves.
"Mas quero ressaltar que este é um projeto modesto diante do mapa da
relação entre os dois países, que envolve uma aliança estratégica e questões
petrolíferas e de energia", ressaltou. Chávez também criticou
analistas que dizem que seu estado
de saúde estaria interferindo na política da Venezuela e do
continente.
c) Já
começaram os problemas com a entrada de Chávez no Mercosul
Com Venezuela no Mercosul, Israel levanta dúvidas sobre tratado comercial
Embaixador israelense no Uruguai adverte para problemas com a entrada deles no bloco do país presidido por Hugo Chávez; apoio venezuelano ao Irã é um entrave
Após entrada no Mercosul, Chávez terá
de avaliar se fará ou não acordos com Israel (David
Fernández/EFE)
Em entrevista ao jornal uruguaio El País, o embaixador israelense em
Montevidéu, Dori Goren, alertou para as consequências políticas e econômicas
que a incorporação da Venezuela no Mercosul pode trazer ao bloco – e
especificamente para o relacionamento do grupo com Israel.
Segundo o diplomata, os efeitos da entrada do país do
ditador Hugo Chávez no bloco ainda são desconhecidos – e justamente por isso
causam insegurança. "Não sabemos até que ponto isso poderá afetar as
relações comerciais com Israel, quer seja de forma geral, quer individualmente
com cada país da região", disse Goren. "Além disso, não sabemos da
situação jurídica desse novo membro", completou.
O diplomata advertiu para o caráter político da
entrada da Venezuela e ressaltou a simpatia do governo de Chávez pelo Irã e seu
programa de armas nucleares. "Nossa relação é ruim com a Venezuela porque
é um dos países que mais apoia o Irã em todo o mundo. E, se o Irã sobrevive às
sanções internacionais, é graças ao apoio econômico da Venezuela", disse
Goren.
Venezuela e Israel romperam relações diplomáticas em
2009, quando Hugo Chávez expulsou o embaixador israelense, Shlomo Cohen, de
Caracas. "Isso deveria preocupar os países do Mercosul, pois há grande
quantidade de agentes iranianos operando no continente e estabelecendo redes de
terrorismo com a cobertura da Venezuela", disse Goren.
Israel possui um tratado de livre comércio com o
Mercosul assinado em 2007 (mas ratificado pelo Senado brasileiro apenas em
2010), além de ter contratos específicos com cada país do bloco. Da forma como
o tratado com o bloco foi construído, o país governado por Chávez terá de
firmar um tratado específico com Israel.
Contudo, o diplomata duvida que isso aconteça.
"Na teoria, podemos fazer um processo de negociação bilateral. Mas duvido
que façamos isso, tendo em vista que não temos relações diplomáticas com o
país. Tal como as coisas estão hoje, essa possibilidade seria algo como ficção
científica", afirma o diplomata.
O El País
cita um estudo recente feito pela consultoria argentina Ecolatina sobre o
impacto político e econômico do ingresso da Venezuela no Mercosul. De acordo
com o documento, "o posicionamento de Venezuela no mundo – alinhamento com
o Irã e relação conflituosa com os Estados Unidos, Colômbia e Israel – pode
afetar a discussão de futuros tratados de livre comércio".
Ainda segundo o relatório, o bloco deverá analisar
como ficará a situação da Venezuela com todos os países com os quais o Mercosul
se relaciona comercialmente. "O exemplo mais sensível é o do acordo de
livre comércio com Israel, já que a relação bilateral entre ambos atualmente é
nula", informa.
Entrada
no bloco – A Venezuela foi admitida no Mercosul em junho, em
decisão tomada por Brasil, Argentina e Uruguai. O único obstáculo à presença do
país no bloco era o Senado do Paraguai. Contudo, os paraguaios foram suspensos
do grupo porque o Mercosul considerou antidemocrático impeachment do
ex-presidente Fernando Lugo – embora tenha fechado os olhos para as agressões
de Chávez à democracia.
III-
LEIAM O QUE O PT ESTÁ FAZENDO COM A MAIOR EMPRESA BRASILEIRA
Será preciso dizer mais alguma coisa,
ou da para entender o que o PT fez da Petrobras um cabide de emprego para seus
militantes e partidários, inclusive em cargos importantes de direção colocaram
pesoas incapazes de gerirem nem mesmo a biroska da esquina, estão levando nossa
maior empresa e um orgulho brasileiro para o buraco. Leiam;
Juarez
Capaverde
Petrobrás tem prejuízo de R$ 1,3 bi, o 1º em mais de dez anos
Resultado vem bem abaixo das expectativas do mercado, que apontavam para lucro de R$ 3,2 bi; câmbio e manutenção do preço da gasolina no mercado interno pesam
03 de agosto de 2012 | 18h 13
SÃO PAULO/RIO - A Petrobrás reportou prejuízo líquido
de R$ 1,346 bilhões no segundo trimestre de 2012, ante lucro líquido de R$
10,943 bilhões do mesmo período do ano passado. É a primeira vez que o
indicador apresenta retração em mais de dez anos. O mercado esperava um lucro
de R$ 3,24 bilhões no período. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortizações) somou R$ 10,599 bilhões no mesmo período, queda de
33,3% em relação ao intervalo entre abril e junho de 2011.
Frase do dia
"Aliás os EUA, a
direita, os militares e a mídia conservadora não estão parados. Continuam se
articulando para derrubar governos eleitos democraticamente que não se submetem
aos seus interesses, como acabamos de assistir em Honduras e no Paraguai. Agora
com novos métodos. Como, aliás, tentaram aqui em 2005 e não conseguiram".
Palavras de José Dirceu
em seu Blog
hoje. ??????
.
Até amanhã.
As fotos inseridas o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde.\
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