quinta-feira, 2 de agosto de 2012

COMEÇA O JULGAMENTO DO MENSALÃO - DITADOR MARCO MAIA PROIBE JORNAL DA CÂMARA DE DIVULGAR JULGAMENTO - BOLIVIA PREPARA PANETONE DE COCA EM TROCA DA COCA-COLA - ERENICE GUERRA A AMIGA DE DILMA FEZ BALCÃO DE NEGÓCIOS NA CASA CIVIL -


Boa tarde, hoje começando um pouco mais tarde já que o acontecimento do dia iniciou-se agora às 14 horas, o julgamento do mensalão se desenrola como o previsto, inclusive com a tentativa do Sr. Marcio Tomaz Bastos de protelá-lo, e com a ajuda do Ministro petista Ricardo Lewandowski o primeiro amigo de Lula o Chantagista, conseguiu que a tarde fosse praticamente perdida, o que ocasionou até a revolta do relator Ministro Barbosa, com todo o tempo disponível para a revisão, que só foi entregue devido à grande pressão popular, resolveu apoiar a solicitação do advogado do “diabo” e mentor da divulgação que o mensalão não passou de “caixa dois” pelo PT, parece que as chantagens de Lula atingiram o destino com o Sr. Lewandowski, pois se sabe que em Janeiro passado houve a visita de Lula a sua residência, uma visita de cortesia? Será? Ou foi uma visita como a que participou Gilmar Mendes onde foi claramente chantageado, Gilmar não fraquejou, porem o mesmo talvez não possa se dizer do Ministro Lewandowski, suas atitudes estão a nos fazer duvidar de sua integridade moral, ou não?Leiam;
Juarez Capaverde






Relator Barbosa acusa Lewandowski de 'deslealdade'


02 de agosto de 2012 | 15h 25
RICARDO BRITO - Agência Estado
                                               
O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão do Supremo Tribunal Federal (STF), acusou o colega Ricardo Lewandowski de ter se posicionado apenas agora favorável ao desmembramento da ação penal. Lewandowski é o ministro revisor do processo e tem por prerrogativa avaliar se os atos tomados durante toda a instrução foram corretas.

Barbosa deu voto contrário ao pedido feito antes pelo advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. O defensor disse que, dos 38 réus, apenas três têm prerrogativa de foro: os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP).

"Nós precisamos ter rigor no fazer das coisas aqui no País", criticou inicialmente o relator do processo o questionamento feito por Bastos. "Eu não vejo razão, me parece até irresponsável voltar a discutir esta questão", afirmou.
                                                        
Em seguida, contudo, Lewandowski anunciou que ia votar a favor da tese de Bastos, que defende o ex-dirigente do Banco Rural José Roberto Salgado. Barbosa questionou o colega de Corte. "Me parece deslealdade", afirmou, argumentando que ele poderia ter levado este pedido para análise do tribunal antes do julgamento final. "Me parece uma expressão meio forte e já está prenunciando que este julgamento será tumultuado", rebateu Lewandowski, que saiu em defesa do direito de Bastos de fazer o questionamento.




Noticia das 18.30 hs
:
                  
Advogado Márcio Thomaz Bastos fez a solicitação, negada pelo relator Joaquim Barbosa e defendida pelo revisor Lewandowski, o que provocou forte discussão.

Com os votos dos Ministros contrários ao desmembramento sendo superiores aos do revisor Lewandowski, os réus serão todos julgados pelo STF, como o que já indicava os procedimentos anteriores.



II- DITADOR DA CÂMARA, MARCO MAIA, PROIBE JORNAL DA CÂMARA DE FALAR DO JULGAMENTO DO MENSALÃO

Como é normal, o ditador presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia, proibiu o Jornal da Câmara de divulgar qualquer coisa sobre o julgamento do mensalão, até mesmo os pronunciamentos feitos ontem por diversos deputados, questionado, o mesmo negou que a ordem tenha sido sua, claro, negará sempre como negam os mal feitos todos os petistas como seu líder já o fez negando o mensalão. Marco Maia age como ditador em todas suas atitudes na câmara, é de seu feitio, já está comprovado este seu lado ditatorial coerente com sua ideologia fascista. Leiam;
Juarez Capaverde




Jornal da Câmara ignora mensalão e deputados se irritam

                    

Oposição acusa Marco Maia (PT-RS), presidente da Casa, de 'censurar' o órgão

02 de agosto de 2012 | 17h 09
Denise Madueño e Eugenia Lopes - Agência Estado
BRASÍLIA - O Jornal da Câmara omitiu o julgamento do mensalão despertando críticas da oposição, que acusa o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), de censura. Na edição desta quinta-feira, 2, o jornal ignorou os pronunciamentos de líderes e deputados na sessão do plenário da véspera. Onze deputados de diferentes partidos - DEM, PSDB, PPS, PSOL e PT - fizeram discursos sobre o tema, mas não houve qualquer referência na publicação.

Parlametares discutem sobre omissão de notícias do mensalão no Jornal da Câmara.

"O presidente da Casa, de forma arbitrária, não quer que se divulgue nada sobre isso. É muito grave o que ele fez. O presidente da Câmara está censurando o Jornal da Câmara. Isso é um absurdo!", protestou o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP). O parlamentar lembrou notícia publicada no mês passado, quando Marco Maia teria afirmado não permitir o debate nem a disputa política sobre o tema na Câmara.

Ao formalizar a reclamação no plenário, Freire foi interrompido pelo petista Vanderlei Siraque (SP), gerando um bate-boca. "Vocês acham que o Jornal da Câmara tem de escrever o que vocês querem. O Jornal da Câmara não é a imprensa burguesa de vocês", disse o petista. Freire cobrou uma explicação do presidente da Casa, ausente naquele momento.

O líder do PSDB, Bruno Araújo (PE), considerou "preocupante" a omissão do jornal. "É estranho e vamos levar essa preocupação ao presidente Marco Maia. Foi um sinal amarelo que acendeu. Espero que não haja uma sinalização de censura dos veículos internos da Casa."

Com as atribuições do Jornal da Câmara, dentre elas a divulgação dos debates no plenário, e com o levantamento dos discursos da sessão de quarta-feira em mãos, o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), considerou que o mensalão foi o grande tema do dia em que não houve votações.

"O Jornal da Câmara deve ser o único veículo de comunicação do Brasil que ignorou o julgamento do mensalão. Isso é ridículo, mas também preocupante. Dá a impressão que o PT resolveu começar o controle social da mídia pela Casa do parlamento que comanda", afirmou Bueno. Ele comparou a publicação da Câmara à do Senado, que estampou o assunto na primeira página.

Maia contesta
Marco Maia refutou as acusações de censura. "Isso é um absurdo, é uma falácia, é uma mentira." Segundo o deputado, todos os veículos de comunicação da Casa têm autonomia para decidir o que publicar. "Não influencio nos veículos de comunicação da Câmara nem para colocar, nem para tirar matérias. Esse é um problema editorial."

Ao chegar à Câmara, Maia afirmou não ter visto o início do julgamento do mensalão, que começou nesta tarde e está sendo transmitido pela televisão. "O julgamento do mensalão, na fase que está, é para jornalista e para aqueles que não têm mais nada para fazer."

Maia também mandou um recado para oposição, que está reunida numa sala da Câmara para ver o julgamento: "Enquanto estão vendo o julgamento, eu estou fazendo conversar para liberar emendas". Maia aproveitou para criticar o deputado Roberto Freire (PPS-SP), a quem chamou de traidor.





b)



O julgamento da História’, um artigo de Demétrio Magnoli

PUBLICADO NO ESTADÃO DESTA QUINTA-FEIRA

DEMÉTRIO MAGNOLI
“O mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil”, segundo a definição do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no seu memorial conclusivo, começa a ser julgado hoje pelo STF. A palavra “história” está um tanto desgastada. Quase tudo, de casamentos de celebridades a jogos de futebol, é rotineiramente declarado “histórico”. O adjetivo, contudo, deve ser acoplado ao julgamento do mensalão ─ e num duplo sentido. A Corte Suprema está julgando os perpetradores de uma tentativa de supressão da independência do Congresso Nacional e, ao mesmo tempo, dará um veredicto sobre um tipo especial de corrupção, que almeja a legitimidade pela invocação da História (com H maiúsculo).

Silvio Pereira, o “Silvinho Land Rover”, então secretário-geral do PT, tornou-se uma figura icônica do mensalão, pois, ao receber o veículo, conferiu ao episódio uma simplória inteligibilidade: corruptos geralmente obtêm acesso a “bens de prazer” e a “bens de prestígio” em troca de sua contribuição para os esquemas criminosos. No caso, porém, o ícone mais confunde do que esclarece. “Vivo há 28 anos na mesma casa em São Paulo, me hospedo no mesmo hotel simples há mais de 20 anos em Brasília, cidade onde trabalho de segunda a sexta”, disse em sua defesa José Genoino, então presidente do PT e avalista dos supostos empréstimos multimilionários tomados pelo partido.

Genoino quer, tanto por motivos judiciais quanto políticos, separar sua imagem da de Silvinho ─ e não mente quando aborda o tema da honestidade pessoal. Os arquitetos principais do núcleo partidário do mensalão não operavam um esquema tradicional de corrupção, destinado a converter recursos públicos em patrimônios privados. Eles pretendiam enraizar um sistema de poder, produzindo um consenso político de longo alcance. O episódio deveria ser descrito como um acidente necessário de percurso na trajetória de consolidação da nova elite política petista.
                                          

José Dirceu, o “chefe da quadrilha”, opera atualmente como lobista de grandes interesses empresariais, não compartilha o estilo de vida monástico de Genoino, mas também não parece ter auferido vantagens pecuniárias diretas no episódio em julgamento. O então poderoso chefe da Casa Civil comandou o esquema de aquisição em massa de parlamentares com o propósito de assegurar a navegação de Lula nas águas incertas de um Congresso sem maioria governista estável.

Dirceu conduziu a perigosa aventura em nome dos interesses gerais do lulismo ─ e, imbuído de um característico sentido de missão histórica, aceitou o papel de bode expiatório inscrito na narrativa oficial da inocência do próprio presidente. Há um traço de tragédia em tudo isso: o mensalão surgiu como “necessidade” apenas porque o neófito Lula rejeitou a receita política original formulada por Dirceu, que insistira em construir extensa base governista sustentada sobre uma aliança preferencial entre PT e PMDB.

A corrupção tradicional envenena lentamente a democracia, impregnando as instituições públicas com as marcas dos interesses privados. O caráter histórico do episódio em julgamento deriva de sua natureza distinta: o mensalão perseguia a virtual eliminação do sistema de contrapesos da democracia, pelo completo emasculamento do Congresso.

A apropriação privada fragmentária de recursos públicos, por mais desoladora que seja, não se compara à fabricação pecuniária de uma maioria parlamentar por meio do assalto sistemático ao dinheiro do povo. Os juízes do STF não estão julgando um caso comum, mas um estratagema golpista devotado a esvaziar de conteúdo substantivo a democracia brasileira.

No PT, “Silvinho Land Rover” será, para sempre, um “anjo caído”, mas o tesoureiro Delúbio Soares foi festivamente recebido de volta, enquanto Genoino frequenta reuniões da direção e Dirceu é aclamado quase como mártir. O contraste funciona como súmula da interpretação do partido sobre o mensalão. Ao contrário do dirigente flagrado em prática de corrupção tradicional, os demais serviam a um desígnio político maior ─ um fim utópico ao qual todos os meios se devem subordinar. São, portanto, “heróis do povo brasileiro”, expressão regularmente usada nas ovações da militância petista a Dirceu.

O PT renunciou faz tempo à utopia socialista. Na visão do “chefe da quadrilha”, predominante no seu partido, o PT é a ferramenta de uma utopia substituta: o desenvolvimento de um capitalismo nacional autônomo. Segundo tal concepção, o lulismo figuraria como retomada de um projeto deflagrado por Getúlio Vargas e interrompido por FHC. Nas condições postas pela globalização, tal projeto dependeria da mobilização massiva de recursos estatais para o financiamento de empresas brasileiras capazes de competir nos mercados internacionais.

A constituição de uma nova elite política, estruturada em torno do PT, seria componente necessário na edificação do capitalismo de Estado brasileiro. Sobre o pano de fundo do projeto de resgate nacional, o mensalão não passaria de um expediente de percurso: o atalho circunstancial tomado pelas forças do progresso fustigadas numa encruzilhada crucial.

A democracia é um regime essencialmente antiutópico, pois seu alicerce filosófico se encontra no princípio do pluralismo político: a ideia de que nenhum partido tem a propriedade da verdade histórica. Na democracia as leis valem para todos – mesmo para aqueles que, imbuídos de visões, reclamam uma aliança preferencial com o futuro.

O “herói do povo brasileiro” não passa, aos olhos da lei, do “chefe da quadrilha” consagrada à anulação da independência do Congresso. Ao julgar o mensalão, o STF está decidindo, no fim das contas, sobre a pretensão de uma corrente política de subordinar a lei à História – ou seja, a um projeto ideológico. Há, de fato, algo de histórico no drama que começa hoje.




c)



Mensalão: reveja o vídeo INESQUECÍVEL e INDISPENSÁVEL. Se o mensalão não existiu, do que, afinal, Lula pediu desculpas?


Dirceu, qualificado como "chefe da quadrilha" do mensalão pelo Ministério Público, com Lula: o ex-presidente jurou que "desmontaria" a "farsa" do mensalão (Foto: veja.abril.com.br)
O ex-presidente Lula jurou que iria “desmontar” a “farsa” do mensalão, e bem que tentou — com palavras vãs, atacando “as elites”, falando mal da oposição e por aí vai, sem aportar um milésimo de qualquer fato em abono a sua tese.

Um coro de petistas, desde então, a começar por seu presidente, Rui Falcão, passou a qualificar de “farsa” o escândalo da compra de votos em troca de apoio ao governo Lula que provocou uma brutal crise política em 2005, levou à demissão e posterior cassação do mandato de deputado de seu chefe da Casa Civil, José Dirceu, e resultou num processo criminal a dois dias de começar finalmente a ser julgado no Supremo Tribunal Federal, no qual o procurador-geral da República acusa Dirceu de comandar uma “quadrilha”.

Lula denomina farsa” o que a Polícia Federal — se depender das loas de muitos petistas, a melhor polícia do planeta –, DURANTE O LULALATO, investigou e concluiu ter havido CRIME, uso de dinheiro público e uma série enorme de bandalheiras. (Leia sobre a Polícia Federal e o mensalão).

Seria ”farsa”, segundo Lula e seus acólitos, o que apurou a própria Polícia Federal — e que VEJA já havia, em muitos casos, adiantado em 2011 — sobre a montanha de dinheiro sem explicação comprovadamente distribuído a figurões petistas, das operações bancárias espertíssimas, dos empréstimos fajutos — e por aí vai.

Mudar e, se possível, apagar a História

É claro o ex-presidente invariavelmente deixou de lado um interessante vídeo, com trecho do discurso dele próprio, dirigido à nação pela TV em pleno fragor do escândalo.

Tentando, como em tantas ocasiões fizeram o PT e seus dirigentes, mudar e, se possível, apagar a História, o comandante-chefe do PT finge que não houve seu famoso discurso transmitido da Granja do Torto pela TV a 12 de agosto de 2005, em que, constrangido, pálido, apalermado, abatido, parecendo não saber para onde dirigir o olhar, levemente trêmulo, o então presidente da República declarou perante a o país que fora “traído” e mencionou “desculpas”.

Nesse discurso, feito antes de uma reunião ministerial, Lula não explicou quem o traiu — nunca explicou, aliás, e com o tempo foi ficando cada vez mais desmemoriado.

A alegação da traição, porém, permaneceu, insiste em permanecer, e continua latejando.

Lula também jamais esclareceu o porquê, afinal de contas, do pedido de desculpas aos brasileiros.

Se não houve o mensalão, por que diabo as perguntas?

Reconhecimento explícito de que o mensalão existiu e constituiu um agravo.

Se Lula fez o discurso da traição durante o fervilhar do escândalo, é claro que se destinava a, de alguma forma, apresentar uma explicação ao país sobre a espantosa sucessão de bandalheiras que a cada dia vinham à tona — uma explicação miserável, frouxa, gaguejante, canhestra, reticente e vazia, mas uma explicação.

Se Lula proferiu o discurso e denunciou a traição, ocorreu naquele momento um explícito reconhecimento de que o mensalão não apenas existiu, mas teria propiciado um seríssimo agravo ao presidente da República.

Como, depois disso, sem mais nem porquê, de repente não existiram a montanha de dinheiro, a CPI no Congresso, os depoimentos no Supremo e, sobretudo, o discurso?

Tudo isso teria sido uma “farsa” e uma tentativa de “truncar o mandato de um presidente democraticamente eleito”, como a esquecidíssima divindade do lulalato definiria, mais de uma vez, a bandalheira?

E, além de tudo mais, como fica a tão elogiada Polícia Federal e sua atuação durante o lulalato?

Bem, muito melhor do que o teor do post é simplesmente relembrar o discurso.

É curtinho — mas altamente revelador. Veja só:


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III- BOLIVIA PREPARA PANETONNE DE COCA, AO INVÉS DA COCA-COLA

Ontem trouxe aqui para vocês a noticia de que a Bolívia expulsou a Coca-Cola o que se concretizará em Dezembro próximo, hoje ao ler o texto que transcrevo abaixo de Reinaldo Azevedo, não pude deixar de trazê-lo para que tenham como eu a possibilidade de celebrar o nele contido. Leiam;
Juarez Capaverde




Vamos lá, Dilma! Hora de celebrar o fim do capitalismo com mocochinche boliviano e panetone de coca! Por Pachamama!

Ontem, a presidente Dilma Rousseff deu as mãos a um ditador tarado, Hugo Chávez, a uma fascistoide ensandecida, Cristina Kirchner — que agora mobiliza presidiários para seus comícios, estatizando a bandidagem (já falo a respeito) — e a um ex-terrorista gorducho que quer estatizar a maconha (José Mujica, presidente do Uruguai) para celebrar a nova fase do Mercosul.

Era a celebração de um golpe sujo contra o Paraguai, que foi suspenso do bloco econômico por ter deposto Fernando Lugo. Nota: a deposição se deu segundo o mais absoluto rigor legal, de acordo com a Constituição. O pacto do Mercosul exige que os respectivos parlamentos de todos os membros fundadores aprovem o ingresso de um novo membro. O do Paraguai — que está suspenso, mas não foi expulso — havia recusado a Venezuela. Foi uma trapaça.

O tiranete aproveitou para anunciar a compra de seis jatos da Embraer e o compromisso de compra de outros 14, o que já havia sido acertado desde dezembro do ano passado. Pronto! Dilma seria apenas uma pragmática, entenderam?, que só pensa nos negócios, não importa com quem. Os bananas no Brasil engolem a versão. Adiante.

Dilma está agora empenhada em fazer um Mercosul do Caribe à Terra do Fogo, algo, assim, destinado a isolar a Alca mesmo, entendem?, quem sabe confinando-a a México, Canadá e EUA. Com sorte, a gente atrai os mexicanos e mostra com quantos Curupiras, Anhangás e Pachamamas se muda o eixo do poder mundial…

Tenham a santa paciência! A ideia de um Mercosul unindo toda a América Latina é um delírio em si. Mas sigamos. Um dos países candidatos a entrar no bloco é a Bolívia do companheiro cocaleiro Evo Morales. Uma grande aquisição, sem dúvida! Até porque David Choquehuanca, ministro das Relações Exteriores do país, anunciou hoje o fim do capitalismo.

Sim, isto mesmo! Choquehuanca anunciou que a Coca-Cola encerra suas atividades no país no dia 21 de dezembro. Está sendo expulsa. Segundo o ministro, haverá uma festa na Ilha do Sol, que fica no lago Titicaca, para comemorar o início do verão e o encerramento das operações da empresa.  Ele foi muito eloquente a respeito:

“O 21 de dezembro de 2012 é o fim do egoísmo e da divisão. O 21 de dezembro tem de ser o fim da Coca-Cola e o começodo mocochinche (um refresco de pêssego). Os planetas se alinham depois de 26 mil anos (…). É o fim do capitalismo e o começo do comunitarismo”.

Pensem bem: por que Evo Morales e seu mocochinche não seriam bem-vindos ao Mercosul? Quem sabe ele anuncie a compra de ao menos um avião… Essas palavras magníficas de Choquehuanca foram pronunciadas numa entrevista concedida ao lado de Evo. O chanceler assegura que os refrigerantes industrializados contêm várias substâncias que provocam câncer e infarto.

Ah, bom! Nessa linha do fim do capitalismo na Bolívia, também o McDonald’s está encerrando as suas operações. Vai fechar as oito lojas. Será o segundo país latino-americano sem a presença desse “ícone do imperialismo”. O outro é Cuba, aquela pujante ilha de igualdade e prosperidade.

Panetone
                                       
                                                 

O governo da Bolívia — que Dilma, reitero, quer no Mercosul — está convencido dos poderes maléficos da Coca-Cola, mas não menos convencido das virtudes curativas da folha de coca, cujo consumo quer ver reconhecido pela ONU como um traço cultural. Por isso Evo passou a incentivar a criação de novos campos de produção, inclusive na fronteira com o Brasil.

Em dezembro do ano passado, José Ugarte, presidente da Empresa Boliviana Comunitária da Coca (Ebococa) — uma estatal criada pelo índio de araque —, anunciou ao mundo uma novidade natalina: o panetone de coca. Ele explicou à Agência Efe:
                                           Feito a base de Folha de coca,é bem melhor.
“O panetone de coca possui ingredientes habituais, como passas, frutas cristalizadas, açúcar e outras farinhas, mas se destaca por acrescentar ‘o ingrediente da energia’, que é proporcionado pelas fibras das folhas de coca, uma característica comum dos alcaloides”.

Entendi.

O governo boliviano investiu R$ 1,7 milhão na tal fábrica. Afinal, é preciso criar novos produtos para dar vazão ao brutal aumento de produção da folha. Desde a chegada de Evo ao poder, a área plantada de coca aumentou 22%. A nova Constituição boliviana, de 2009 (íntegra aqui), protege explicitamente a coca no Artigo 384. Leiam:


“Artículo 384. El Estado protege a la coca originaria y ancestral como patrimonio cultural, recursonatural renovable de la biodiversidad de Bolivia, y como factor de cohesión social; en su estado naturalno es estupefaciente. La revalorización, producción, comercialización e industrialización se regirámediante la ley “.

Se e quando dona Dilma trouxer a Bolívia para o Mercosul, traz a coca junto. Um dia, do Caribe à Terra do Fogo, todos beberemos mocochinche, mascaremos folha de coca, queimaremos um baseado ritual e nos ajoelharemos aos pés de Pachamama!
Por Reinaldo Azevedo





IV- ERENICE GUERRA FEZ SEU GABINETE UM BALCÃO DE NEGÓCIOS A BASE DA PROPINA


Pois é, lembram não? Erenice Guerra o chamado “braço direito” de Dilma quando Ministra da Casa Civil, depois quando Dilma saiu para candidatar-se se tornou Ministra, fez de seu gabinete como diz a reportagem abaixo um balcão de negócios, claro, para o enriquecimento de sua família, e outra vez eles, Lula o Mentiroso e Dilma, ficaram surpresos, não sabiam de nada! É brincadeira o que se passa nos gabinetes ao lado do gabinete do Presidente que nunca sabem de nada! E o dinheiro do povo circulando nas mãos destes cretinos para seu próprio bem estar e enriquecimento, estes são os petistas do governo, ladrões declarados, e ainda tem a cara-de-pau de vir a público mentir, e mentir, e mentir. Leiam;
Juarez Capaverde



Era mesmo um balcão

PUBLICADO NA EDIÇÃO DE VEJA DESTA SEMANA
GUSTAVO RIBEIRO
No organograma do poder, o cargo mais importante depois da Presidência da República é o de ministro-chefe da Casa Civil. É ele quem acompanha os projetos mais relevantes do governo, como as bilionárias obras do Programa de Aceleração do  Crescimento, cobra resultados dos demais ministros e influi na indicação de pessoas para cargos de confiança. No governo Lula,  José Dirceu foi o primeiro a ocupar o posto.

Era tão poderoso que alimentava a fama de ser o presidente de fato. Aspirava a subir  a rampa do Palácio do Planalto como sucessor do chefe, projeto interrompido pelo escândalo do mensalão.  Depois dele, veio Dilma Rousseff, que deixou o cargo para se candidatar a presidente. No lugar dela, assumiu Erenice Guerra,  que não tinha pretensões políticas mas escondia outras ambições.

Durante os anos em que esteve no gabinete mais cobiçado da Esplanada dos Ministérios, primeiro como secretária executiva e depois como ministra, ela montou um balcão de negócios.  Em setembro de 2010, VEJA revelou histórias de traficâncias no governo envolvendo a ex-ministra e sua família. As  denúncias lhe custaram o cargo e um rol de investigações por parte da Polícia Federal:

  • Israel Guerra, um dos filhos de Erenice, vendia facilidades junto ao governo, usando a mãe como trunfo. Em sociedade com um ex-funcionário da Casa Civil e um servidor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o rapaz fundou a Capital Assessoria e Consultoria — uma empresa registrada em nome de laranjas. Israel e seus sócios intermediavam  reuniões entre Erenice e empresários e cobravam uma “taxa de sucesso” de 6% do valor dos contratos “atendidos”. De uma equipe de motociclismo, a Capital chegou a cobrar 40 000 reais para intermediar um acordo de patrocínio  estatal.


  • Erenice favoreceu em várias frentes um dos principais clientes da Capital, a MTA Linhas Aéreas. Em 2009, a empresa pagou 120 000 reais para agilizar a liberação de sua licença de voo. Depois de contratar os serviços de Israel Guerra, a  MTA dobrou seu faturamento junto aos Correios em um período de apenas dois meses. Em outra demonstração de  poder, a ministra indicou para uma diretoria dos Correios o próprio dono da MTA.


  • Por pressão da ex-ministra, a Anatel contrariou suas normas operacionais e homologou uma concessão para que a  Unicel — companhia da qual seu marido era diretor comercial — pudesse vender linhas de celular no estado de São  Paulo.


  • Quando era secretária executiva da Casa Civil, Erenice atuou também como lobista da Matra Mineração, cujo dono era  seu marido. Conseguiu livrar a Matra de catorze multas cobradas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral.


Na semana passada, a Justiça ordenou o arquivamento das investigações. Prova de que Erenice, sua família e seus parceiros  de negócios são vítimas do que a ex-ministra chamou de “campanha para alimentar um clima de escândalos”? Longe disso. O  Ministério Público e a Polícia Federal constataram que as denúncias eram verdadeiras. Sim, a Capital intermediava contratos  entre a iniciativa privada e o governo, usando Erenice como seu trunfo.


Sim, a Capital estava em nome de laranjas. Sim,  Erenice se aproveitou do cargo para beneficiar a mineradora do marido e a telefônica na qual ele trabalhava. Sim, os  documentos oficiais que as empresas apresentaram ao governo saíram de seu computador funcional. Sim, uma equipe de  motociclismo teve de pagar uma “taxa” para ter seu patrocínio junto à Eletrobras aprovado. Sim, o dono da empresa de táxi  aéreo foi nomeado diretor dos Correios a mando da Casa Civil. Por que, então, o Ministério Público pediu para arquivar tudo?


Apesar de a polícia ter confirmado os malfeitos da ex-ministra e de sua turma, a procuradora encarregada de atuar no caso,  Luciana Marcelino, não viu a ocorrência de crime. A procuradora não foi localizada para comentar o caso. Com o MP  sugerindo o arquivamento ao juiz responsável pelo inquérito, Vallisney de Souza, não havia alternativa.

Disse ele, com certa dose de resignação nas palavras: “Segundo a lei, o juiz não pode indeferir o pedido de arquivamento e dar continuidade às  investigações”. A impunidade, entretanto, pode ser apenas relativa. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) verificou que pelas contas bancárias da família Guerra e de seus sócios passaram volumes de dinheiro incompatíveis com os rendimentos declarados à Receita Federal. Diante da possível prática do crime de lavagem de dinheiro, a polícia vai abrir um novo inquérito.




Frase do dia

“Creio que o Supremo fará justiça. E na visão do Ministério Público, justiça é condenar todos.”
                           
Roberto Gurgel, procurador-geral da República




Até amanhã.

                                

As fotos inseridas nos textos o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde.

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