Bom dia,
espero que o povo brasileiro fique atento ao que está se passando com referência
a CPMI do Cachoeira, como já escrevi anteriormente, o PT está tentando usá-la
para desvirtuar o mensalão, o maior roubo que já se presenciou neste país
capitaneado pelo Sr. Lula e o “Chefe de Quadrilha José Dirceu”. Como estamos as
“portas” do julgamento dos bandidos petista e seus cúmplices, estão querendo
agora através desta CPMI misturar tudo deixando claro que para eles o mensalão
foi uma farsa orquestrada pela imprensa livre deste país, o que não é verdade,
porem com alguns jornalistas ligados ao governo assim como muitos blogueiros
sustentados com o dinheiro do povo através de publicidades, tudo farão para que
este “tocar dos tambores” seja ouvido e lido em todos os cantos do Brasil e
assim justificar que o que eles fizeram não foi crime, mas apenas, como sempre
disseram, repetiram o que todos fazem quando estão no poder, mentira, para que
pudessem criar o Brasil das Maravilhas precisavam contar com parceiros no
congresso e para isto os compraram a peso de ouro, ouro do Erário Público,
roubado, isto mesmo roubado do povo deste país, para usá-lo deste forma
corrupta e transgressora da ordem pública. Precisamos ficar atentos, pois
usando a cartilha Stanilista, irão tumultuar as investigações com desinformações
jogadas na imprensa diariamente, leiam abaixo o texto que muito esclarecerá
sobre o que já está ocorrendo;
O PT quer apagar os crimes do mensalão
Com o julgamento do mensalão pelo Supremo a caminho, os petistas lançam uma desesperada ofensiva para tentar desviar a atenção dos crimes cometidos por eles no que foi o maior escândalo de corrupção da história brasileira
Cartilha
Stalinista: Rui Falcão, presidente do PT (ao lado), e Marco Maia,
presidente da Câmara: para tentar apagar os crimes cometidos por petistas no
mensalão, a ordem é mentir até parecer verdade (Ag. Globo)
Josef
Stalin, o ditador soviético ídolo de muitos petistas, considerava as ideias
mais perigosas do que as armas e, por isso, suprimiu-as, matando quem teimava
em manifestá-las. O PT até que tenta se arejar, exercitar
certo pluralismo, mostrar respeito às leis e conduzir as instituições do país
que ele governa não como propriedade particular do partido, mas reconhecendo-as
como conquistas da sociedade brasileira. Mas basta uma contrariedade maior para
que o espírito de papai Stalin baixe e rasgue a fantasia democrática dos
petistas parcialmente convertidos ao convívio civilizado. A contrariedade de
agora é a proximidade do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da
maior lambança promovida pelos petistas com dinheiro sujo, que produziu o
escândalo entronizado no topo do panteão da corrupção oficial brasileira com o
nome de mensalão. Sussurre esse nome aos ouvidos de um petista nos dias que
correm e ele vai reagir como se uma buzina de ar comprimido tivesse sido
acionada a centímetros de seus tímpanos. A palavra de ordem emanada do comitê
central sairá automaticamente: "Isso é invenção da oposição e da
imprensa!".
Esse processo perverso de reescrever a
história está em curso em Brasília, em pleno século XXI. Sua mais recente
iniciativa é a iminente instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) mista do Congresso Nacional, a primeira do governo Dilma Rousseff. O
objetivo declarado — e desejável — da CPI é elucidar os limites da atuação no
mundo oficial do contraventor Carlos Cachoeira, que explorava o bingo ilegal em
Goiás e se encontra trancafiado em presídio de alta segurança. Acusado de
receber dinheiro para defender os interesses do contraventor no governo e no
Legislativo, o senador Demóstenes Torres, do DEM, está a caminho de perder o
mandato.
Razões para uma investigação
republicana, portanto, não faltam. O problema está nos objetivos subalternos da
CPI, que os petistas e seus aliados mal conseguem esconder nas conversas: criar
um fato novo e, assim, desviar o foco da atenção da opinião pública do
julgamento do mensalão. Eles esperam que as investigações produzam imagens que
ajudem a demonstrar a tese central do presidente Lula sobre o mensalão, a de
que o PT fez apenas o que todo partido político sempre fez. Esperam também
criminalizar jornalistas para quem Carlos Cachoeira serviu de fonte sobre o que
ia nos subterrâneos da corrupção no mundo oficial em Brasília, terreno que ele
frequentava com especial desenvoltura.
Em resumo, o PT espera
desmoralizar na CPI todos que considera pessoal ou institucionalmente
responsáveis pela apuração e divulgação dos crimes cometidos pelos
correlegionários no mensalão — em especial a imprensa. Por quê? Principalmente
porque o esquema de compra de apoio parlamentar pelo governo do PT começou a
ser desbaratado em 2005, após uma reportagem de VEJA mostrar um funcionário dos
Correios cobrando e recebendo propina em nome do PTB. Depois disso, o
presidente do partido, o ex-deputado Roberto Jefferson, revelou ao país que
parlamentares recebiam dinheiro na boca do caixa para votar com o Planalto.
O chefe do
esquema era o então ministro da Casa Civil José Dirceu, que vivia repetindo o
bordão segundo o qual não fazia nada sem o conhecimento do presidente Lula.
Tanto a CPI dos Correios quanto a Procuradoria-Geral da República deixaram
claro que parte do dinheiro que financiou o mensalão saiu dos cofres públicos. Durante as
investigações, o então marqueteiro de Lula, Duda Mendonça, admitiu ter recebido
dólares por fora, no exterior, por serviços prestados na campanha do
presidente. Foi tão grave e acintosa a agressão dos petistas às leis
brasileiras no mensalão que, tecnicamente, o presidente Lula poderia ter
sofrido um processo de impeachment. Seu mandato foi preservado por falta de
apetite da oposição e pelo cálculo, que se mostraria redondamente equivocado,
de que Lula definharia no poder, sangrando pouco a pouco em consequência do
mensalão. Nada disso ocorreu. Lula deu uma magnífica volta por cima,
reelegeu-se, fez a sucessora e saiu do Palácio do Planalto da mesma forma que
entrou — nos braços do povo.
Agora o fantasma do mensalão
volta a ameaçar a hagiografia do líder petista — e a ordem de cima é atropelar
quaisquer escrúpulos para preservar Lula. "A bancada do PT defende uma CPI
para apurar esse escândalo dos autores da farsa do mensalão.
É preciso que a sociedade organizada,
movimentos populares, partidos políticos comprometidos com a luta contra a
corrupção, como é o PT, mobilizem-se para impedir a operação-abafa e para
desvendar todo o esquema montado por esses criminosos, falsos moralistas que se
diziam defensores da moral e dos bons costumes", declarou Rui Falcão,
deputado paulista, presidente nacional do PT. A forma
cristalina pela qual Falcão explica os objetivos do partido na CPI parece a
transcrição perfeita de uma cartilha de propaganda soviética. Dado que os
companheiros cometeram crimes no mensalão e que esse fato é devastador para o
partido que no passado empunhou a bandeira da ética para vencer a antipatia e a
desconfiança da classe média brasileira, vamos tentar mudar a percepção da
realidade e acionar os companheiros para ver se cola a ideia de que o mensalão
foi uma armação cujos responsáveis, vejam só que coincidência, estão todos
orbitando em torno de um contraventor cujas atividades vão ser investigadas por
uma CPI.
A lógica política de Falcão é
irretocável — até certo ponto. Esse truque funcionou na União Soviética,
funcionou na Alemanha nazista, funcionou na Itália fascista de Mussolini, por
que não funcionaria no Brasil? Bem, ao contrário dos laboratórios sociais
totalitários tão admirados por petistas, o Brasil é uma democracia, tem uma
imprensa livre e vigilante, um Congresso eleito pelo voto popular e um
Judiciário que, apesar de fortemente criticado recentemente, tem demonstrado
independência e vigor doutrinário. Isso significa que para o delírio de Falcão
se materializar é preciso neutralizar as instâncias democráticas, calando-as ou
garantindo que a estridência radical petista supere as vozes da razão e do
bom-senso.
Uma CPI dominada pelo PT e
seus mais retrógrados e despudorados aliados é o melhor instrumento de que a
falconaria petista poderia dispor — pelo menos na impossibilidade, certamente
temporária para os falcões, de suprimir logo a imprensa livre, o Judiciário
independente e o Parlamento, fósseis de um sistema burguês de dominação que
está passando da hora de ser superado pelo lulopetismo, essa formidável
invenção tropical diante da qual empalidecem todos os demais arranjos político-sociais
do mundo atual. Mas, enquanto o triunfo final não vem, os falcões petistas vão
se contentar em usar a CPI para desmoralizar todos os personagens e forças que
ousem se colocar no caminho da marcha arrasadora da história, que vai lançar ao
lixo todos os que atacaram o PT e, principalmente, seu maior líder, o
ex-presidente Lula.
Não por
acaso, a estratégia que a falconaria petista está executando disciplinadamente
em Brasília saiu da cabeça de Lula. Em novembro de 2010, a menos de dois meses
do término de seu segundo mandato, o então presidente recebeu o ex-ministro e
deputado cassado José Dirceu para um café da manhã no Palácio da Alvorada. À
mesa, Lula prometeu a Dirceu, o mais influente quadro da engrenagem petista,
que lançaria uma ofensiva para desmontar "a farsa do mensalão" tão
logo deixasse o cargo. Não era bravata. Conforme
prometido, essa cruzada para abafar o maior escândalo de corrupção da história
recente do país começou a se materializar em pequenos movimentos. Foi ela que
levou à eleição do petista João Paulo Cunha, um dos 36 réus no processo do
mensalão, para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em
2011, o que garantiu a ele uma posição privilegiada para dialogar com a cúpula
do Poder Judiciário. Foi ela também que resultou na nomeação do petista José
Genoíno, outro réu no processo, para o cargo de assessor especial do então
ministro da Defesa, Nelson Jobim, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal
(STF), justamente a corte que julgará o caso.
O esquema: O então
deputado Roberto Jefferson contou ao Congresso como o governo do PT criou o
mensalão, o esquema de suborno de parlamentares que era operado pelo
publicitário Marcos Valério. As revelações provocaram decepção e choro de
alguns parlamentares petistas, ameaçaram a continuidade do governo Lula e
resultaram no processo que acusa 36 pessoas de crimes de formação de quadrilha,
corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro
Esses dois movimentos da
reação capitaneada por Lula foram costurados nos bastidores. Fizeram parte de
uma estratégia silenciosa destinada a reabilitar publicamente as estrelas
petistas envolvidas até o pescoço com os desvios de dinheiro público para
abastecer o caixa partidário. Uma tática deixada de lado na semana passada,
quando o PT partiu para uma espécie de vale-tudo a fim de varrer para debaixo
do tapete o esquema de compra de apoio parlamentar que funcionou durante o
governo passado. A estratégia evoluiu para o uso da Operação Monte Carlo da
Polícia Federal, que deu origem à CPI. A ação da PF desbaratou um esquema de
exploração de jogos ilegais comandado por Carlinhos Cachoeira e revelou uma
rede suprapartidária de políticos envolvidos com ele. Além do senador
Demóstenes, as investigações atingiram o governador de Goiás, o tucano Marconi
Perillo, desafeto de Lula desde que declarou, em 2005, que alertara o então
presidente da existência do mensalão.
Lula viu na
CPI a oportunidade política de mostrar que todos os partidos pecam. Que todos
são farinha do mesmo saco e, por isso mesmo, o mensalão não seria um esquema de
corrupção inaudito, muito menos merecedor de um rigor maior por parte do
Judiciário e da sociedade. Para os petistas, apagar a história neste momento é
uma questão de sobrevivência. Seus caciques sustentam que, com a aproximação da
data prevista para o julgamento do mensalão e diante da hipótese de uma
condenação, não há o que perder na arriscada aposta em tentar menosprezar a
inteligência das pessoas, zombar das autoridades que investigaram o caso
durante anos, impor constrangimentos aos ministros do Supremo que se preparam para
julgar o processo. É tamanha a ânsia de Lula e dos mensaleiros para enterrar o
escândalo que, se preciso, o PT rifará o governador do Distrito Federal, o
petista Agnelo Queiroz, que também aparece no arco de influência dos trambiques
da máfia do jogo.
Lula e os falcões petistas viram também
abrir-se para eles a retomada de um antigo, acalentado e nunca abandonado
projeto de emascular a imprensa independente no Brasil. Os projetos de censura
da imprensa que tramitaram no PT foram derrotados não por falta de vontade, mas
porque o obscurantismo cobriria a imagem do Brasil de vergonha no cenário
mundial. Surge agora uma oportunidade tão eficiente
quanto a censura, com a vantagem de se obter a servidão acrítica da imprensa
sem recorrer a nenhum mecanismo legal que possa vir a ser identificado com a
supressão da liberdade de expressão. Não por coincidência, na semana passada a
Executiva Nacional do PT divulgou uma resolução pedindo a regulamentação dos
meios de comunicação diante "da associação de parte da imprensa com a
organização criminosa da dupla Cachoeira-Demóstenes". Dando sequência à
diretriz do comitê central do partido, o comissário Marco Maia, presidente da
Câmara, complementou: "Todas as informações dão conta de que há uma
participação significativa de alguns veículos de comunicação nesse esquema
montado pelo Cachoeira. A boa imprensa, que está comprometida com a informação
e a verdade, vai auxiliar para que a gente possa fazer uma purificação, separar
o joio do trigo".
A oportunidade liberticida
que apareceu agora no horizonte político é tentar igualar repórteres que
tiveram Carlos Cachoeira como fonte de informações relevantes e verdadeiras com
políticos e outras autoridades que formaram com o contraventor associações
destinadas a fraudar o Erário. A nota da Executiva Nacional do PT e a fala do
comissário Maia traem o vezo totalitário daquela parte do PT que não tem a
mínima noção do papel de uma imprensa livre em uma sociedade aberta,
democrática e que tenha como base material a economia de mercado. Papai Stalin
ficaria orgulhoso dos pupilos. Caberá a eles agora, aos
"tropicastalinistas" do PT auxiliados pelos impolutos José Sarney e
Fernando Collor, "purificar" a imprensa, decidir qual é a boa e a
ruim, o que é joio e o que é trigo nas páginas dos órgãos de informação e
apontar que repórteres estão comprometidos com a informação e a verdade. Alguém
com mais juízo deveria, a bem do comissário Maia, informá-lo de que quando
governos se arvoram a "purificar" seja o que for — a população, a imprensa
ou a literatura — estão abrindo caminho para o totalitarismo. Quem diria,
comissário, que atrás de óculos modernosos se esconde uma mente tão arcaica.
Os petistas acham que atacar
o mensageiro vai diminuir o impacto da mensagem. Pelo que disse Marco Maia,
eles vão tentar mostrar que obter informações relevantes, verdadeiras e de
interesse nacional lança suspeita sobre um jornalista. Maia não poderia estar
mais equivocado. Qualquer repórter iniciante sabe que maus cidadãos podem ser
portadores de boas informações. As chances de um repórter obter informações
verdadeiras sobre um ato de corrupção com quem participou dele são muito
maiores do que com quem nunca esteve envolvido. A ética do jornalista não pode
variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Isso é básico.
Disso sabem os promotores que, valendo-se do mecanismo da delação premiada,
obtêm informações valiosas de um criminoso, oferecendo-lhe em troca recompensas
como o abrandamento da pena. Esses são conceitos de
difícil digestão para os petistas acostumados a receber do comitê central as
instruções completas sobre o que devem achar certo ou errado, bom ou ruim,
baixo ou alto. Fora da bolha ideológica, porém, a vida exige que bons
jornalistas falem com maus cidadãos em busca de informações verdadeiras. Motivo mesmo para uma CPI seria investigar os
milionários repasses de dinheiro público que o governo e suas estatais fazem a
notórios achacadores, chantagistas e manipuladores profissionais na internet. Fica a sugestão.
Não preciso
tecer mais comentários, espero que o povo honesto fique atento e não deixem os
petistas tornarem este país, o país das chacotas.
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