Bom dia, a
batalha já começou, vamos ver como o PT conseguirá esconder tantas maracutaias
da qual participou com a DELTA Construções,
orientada pelo Zé Chefe de Quadrilha Dirceu, cuja ligação com a empresa na
qualidade de sócio não está totalmente descartada, como diz o artigo que transcrevo,
a CPI terá que desvendar um grande mistério, como uma empresa como a Delta em
tão pouco tempo após se associar a Zé Dirceu se igualou as maiores do ramo, um
detalhe, trabalhando sempre para o governo, federal, alguns estaduais e também
municipais, muitos deles chefiados por membro do PT, ou melhor, na maioria
deles, não vai ser fácil tendo a frente desta CPI 80% de membros partícipes do
governo petista, vamos ficar atentos.
PT
em guerra- O
PT está em guerra interna para ver qual ala do partido indicará o relator da
CPI do Cachoeira, já que interesses múltiplos ali serão abertos, LULA e ZÉ
DIRCEU tem muito a perder se de fato tudo for desvendado e por isto querem
colocar um relator que seguirá suas ordens não deixando que se aproximem
daqueles que poderão esclarecer muitos dos rolos e dos roubos do dinheiro
público feitos por esta quadrilha petista que está no poder, abaixo detalhes.
Jornalistas
em perigo- É uma vergonha o que estamos vivenciando
no Brasil, inclusive com dados que desmentem informações prestadas pelo
Itamaraty quanto a casos de assassinatos de jornalistas no desempenho de sua
função, eles mentem descaradamente, alem de mostrar ao mundo sua rejeição ao
assunto não tendo assinado junto com Cuba, Venezuela entre outros, resolução
internacional da Unesco quanto à proteção e segurança de jornalistas, esta é
mais uma das indicações que o governo é contra a imprensa livre e vai continuar
a fazer tudo a seu alcança para colocar uma mordaça em quem está colocando a
público as trapaças e tramóias deste governo Leninista/Marxista que ai está.
O primeiro round
A CPI criada para investigar os negócios do contraventor Carlos Cachoeira tem um grande desafio: desvendar o segredo do sucesso da empreiteira Delta, que tem na raiz de sua impressionante trajetória amizades influentes e pagamentos a políticos em troca de obras em governos e estatais
Hugo Marques, Daniel Pereira e Rodrigo Rangel
- A investigação sobre um esquema
ilegal de SOCIEDADE
jogos comandado por Cachoeira (à esq.) revelaram que a Delta, do empresário
Fernando Cavendish (à dir.), usa políticos e dinheiro sujo para expandir seus
negócios (Fotos Dida Sampaio/AE; Eduardo Knapp/Folhapress)
A Polícia Federal sustenta
que recursos públicos oriundos da parceria entre a Delta e Cachoeira
alimentaram um duto que serviu para irrigar o bolso de políticos e autoridades
que os ajudavam na conquista de contratos.
VEJA publicou em maio do ano
passado uma reportagem exclusiva mostrando o que já parecia ser muito mais que
uma simples coincidência: a empreiteira Delta fora alçada à condição de maior
parceira do governo federal no mesmo ano em que contratou os serviços de
consultoria do deputado cassado e ex-ministro José Dirceu. A Delta, mostrou a reportagem de VEJA, além de multiplicar
sua carteira de obras, expandira sua atuação para setores nos quais não tinha
experiência, como óleo e gás. Na ocasião, dois ex-sócios da empresa forneceram
a primeira pista para desvendar essa impressionante história de sucesso.
Segundo o depoimento deles, a empreiteira usava a influência que mantinha junto
a políticos para obter vantagens. O próprio presidente da empresa, Fernando
Cavendish, explicou como agia e qual era o preço a ser pago. Ele disse que com
"6 milhões de reais comprava um senador". Sua explicação seguinte
ficaria famosa: "Se eu botar 30 milhões de reais na mão de políticos, sou
convidado para coisas pra c...". A conversa, gravada pelos ex-sócios, foi
classificada como simples bravata por Cavendish. Não era. Ela era reveladora de
um método.
A Delta vai aparecer como figura de
proa na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada na semana passada no
Congresso Nacional, em Brasília, para investigar as relações do contraventor
Carlos Cachoeira - preso por comandar um esquema ilegal de exploração de jogos
- com políticos e empresas que têm contratos com a administração pública. A
construtora figurará como a principal acusada no esquema baseado em pagar
propina em troca de favores e contratos em governos. Segundo a Polícia Federal,
a empreiteira usou os tentáculos de Cachoeira para corromper autoridades nos
governos de Tocantins, Distrito Federal e Goiás. Cavendish e a Delta tiveram
sua ação restrita a essas três unidades da Federação? Não. O esquema atuou também no âmbito federal, usando o mesmo
método de subornar políticos e servidores públicos para obter contratos. A
engrenagem funcionou ativamente dentro de ministérios no governo passado e
engolfou até mesmo a Petrobras, a maior e a mais poderosa das estatais
brasileiras. A Petrobras é o principal dínamo dos investimentos públicos do
país, protagonismo acentuado com a descoberta das reservas de petróleo no
pré-sal. No governo Lula, foi aparelhada politicamente por militantes do PT,
que ganharam o controle de cargos de diretoria. O aparelhamento político de estatais,
como sempre, termina em prejuízo para a empresa e os contribuintes.
PROPINA
- Em maio do ano passado, reportagem de VEJA revelou que o ex-ministro José
Dirceu foi contratado para prestar consultoria à Delta. Sócios da empreiteira,
José Quintella e Romênio Machado revelaram a natureza do trabalho encomendado
ao ex-ministro: abrir as portas do governo e de estatais.
No fim de 2008, a Petrobras convidou a
Delta para duplicar o parque de expedição de diesel na Refinaria de Duque de
Caxias (Reduc). Um convite inusitado, uma vez que a empreiteira era
especializada em obras rodoviárias e construção civil. Para suprir a carência
técnica e se habilitar, a Delta comprou a Sigma, empresa que já tinha diversas
parcerias com a estatal. Depois dessa negociação, a empreiteira assinou um
contrato com a Petrobras no valor de 130 milhões de reais. A aproximação entre
a Delta e a Sigma foi feita pelo engenheiro Wagner Victer, auxiliar do
governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que é compadre de Cavendish. O negócio
parecia bom para todos os envolvidos. A Petrobras contratou a obra por um preço
considerado baixo, a Delta se cacifou para atuar no bilionário ramo do petróleo
e os donos da Sigma ficariam ainda mais ricos. Mas nem tudo correu como se esperava.
Cavendish e seus sócios se desentenderam ao cabo de disputas financeiras. Dos
ex-sócios inconformados partiu a revelação, certamente de alto interesse para a
CPI instalada na semana passada, segundo a qual, para conseguir o contrato na
Petrobras, a Delta teria pago propina. Sob a condição de anonimato, um deles
contou a VEJA que a Sigma, além de servir como fachada técnica para as
operações da Delta, funcionou como caixa para quitar faturas em que a própria
Delta preferia não aparecer como devedora. Para ocultar o pagamento de propina,
segundo o relato gravado do ex-sócio, que diz temer por sua segurança, a Sigma
foi orientada a simular a contratação de serviços para justificar a saída da
propina. Os diretores da Delta indicavam o valor e os funcionários da estatal a
ser beneficiados. A fatura era então encaminhada a José Augusto Quintella e
Romênio Marcelino Machado, ex-donos da Sigma que continuaram na empresa.
Seguindo orientações de Cavendish, eles providenciavam notas frias para
justificar os gastos com a propina. Essas notas eram assinadas por Quintella e
Machado e por Flávio Oliveira, diretor da Delta. Só
funcionários da área operacional da Petrobras, segundo o ex-sócio, receberam 5
milhões de reais. Um volume ainda maior teria sido pago a dirigentes da
empresa. Desse mesmo caixa saíram os recursos para pagar os trabalhos de
consultor prestados por José Dirceu.
Quintella e Machado não quiseram dar
detalhes sobre o caso a VEJA. "Essa história será devidamente esclarecida
no momento oportuno", disse Quintella, em nome dos antigos donos da Sigma.
Os dois conhecem de perto a Delta. Foram eles que
contaram a VEJA que Cavendish contratou, em 2009, o deputado cassado e
ex-ministro José Dirceu como consultor com o objetivo de azeitar negócios junto
à Petrobras, que era comandada por José Sergio Gabrielli, integrante da
corrente política de Dirceu. Foi em uma reunião com Quintella e Machado que
Fernando Cavendish fez seus notórios comentários sobre os preços e as vantagens
de comprar autoridades. Na mesma conversa, gravada, Cavendish traçou o caminho
até o cofre da Petrobras: "A Reduc foi convidada pelo jogo político
da Delta. A gente foi convidado por uma articulação, um pedido que foi para cá,
foi para lá...".
A Petrobras não quis se pronunciar
sobre os fatos narrados por Cavendish e seus ex-sócios. A Delta diz que ganhou
o contrato legalmente e não pagou propina. A CPI instalada na semana passada
certamente terá meios de obter de Cavendish e da própria Petrobras informações
mais consistentes sobre como o jogo político levava determinadas empresas a
obter contratos na estatal no tempo em que Dirceu e Gabrielli reinavam. A Delta passou a existir como empreiteira de grande porte e
alcançou o posto de maior fornecedora de serviços do estado brasileiro no
governo Lula. Um "jogo político" que a CPI faria aos brasileiros o
enorme benefício de elucidar. Não é pouca coisa. Segundo as investigações da
Polícia Federal e do Ministério Público que levaram Carlos Cachoeira à prisão,
o contraventor funcionava como captador de negócios e lobista destacado da
Delta Construções. Cachoeira operava em sintonia com Cláudio Abreu,
designado formalmente pela empreiteira como seu representante para a Região
Centro-Oeste. Os dois cuidavam de obter contratos junto aos governos do
Distrito Federal, Goiás e Tocantins. Abreu tinha também missões junto a órgãos
do governo federal. Foi ao cumprir uma dessas missões que ele emplacou a Delta
como a principal parceira do Ministério dos Transportes e do Departamento Nacional
de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Diretores da Delta passaram a visitar
quase diariamente as dependências do ministério durante a gestão do senador
Alfredo Nascimento, demitido no ano passado do cargo de ministro pela
presidente Dilma Rousseff.
Na semana passada, Luiz Antonio Pagot,
ex-diretor do Dnit demitido no bojo do episódio que levou à queda do ministro
Alfredo Nascimento, se disse vítima de uma trama que teria sido tecida contra
ele exatamente por ter oferecido obstáculos aos interesses da Delta no órgão.
Estranha linha de defesa. Foi na gestão de Pagot que a Delta mais do que dobrou
seu faturamento em contratos com o Dnit, alcançando 658 milhões de reais em
2010. É quase 90% de tudo o que a empreiteira faturou no governo federal. Que
obstáculo, então, foi esse? Suposta vítima de uma conspiração, Pagot,
lembre-se, foi quem reuniu empresários no Ministério dos Transportes para ouvir
uma explanação do deputado Valdemar Costa Neto, do PR, réu no processo do
mensalão. Entre os convidados por Pagot estavam empreiteiros e consultores.
Costa Neto falou da importância para o PR de tirar do papel obras bilionárias
de restauração de rodovias federais. Muitos dos participantes da reunião,
inclusive concorrentes da Delta, ficaram sabendo mais tarde que, se fossem
escolhidos para fazer as obras, deveriam entregar ao partido propinas de 4% a
5% do valor de cada fatura paga. A investigação jornalística tem de se
contentar com as informações recebidas e checadas das fontes que participaram
da reunião. A CPI tem força e os meios legais para passar a limpo essa
história.
A Polícia Federal sustenta que recursos
públicos oriundos da parceria entre a Delta e Carlinhos Cachoeira alimentaram
um duto que serviu para irrigar o bolso de políticos e autoridades que os ajudavam
na conquista de contratos. Entre 2010 e 2011, empresas-fantasma criadas por
Cachoeira receberam da Delta nada menos que 40 milhões de reais. Rastreando o
caminho do dinheiro, os policiais e promotores descobriram que parte dele foi
parar na contabilidade de empresas que no mesmo período fizeram repasses a
políticos - doações eleitorais declaradas, inclusive. O governador de Goiás,
Marconi Perillo (PSDB), e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM) estão entre os
que receberam doações de campanha de empresas cujas contas foram irrigadas com
recursos que Cachoeira recebia da Delta. Na semana passada, Cavendish foi
assertivo em uma entrevista à Folha de
S.Paulo. Ele disse que dá dinheiro a políticos para receber, em
troca, informações sobre licitações. "Por que megaempresas fazem doações a
campanhas? Vão ter informação. Não é toma lá dá cá." O método da Delta é
conhecido. Para ganhar os contratos, a empresa joga o preço lá embaixo. O pulo
do gato vem depois, quando a parceria já está em vigor. Em alguns casos, a
empresa não executa os serviços certa de que não será incomodada pelos órgãos
contratantes comandados por políticos de partidos aquinhoados com doações.
Dessa forma, sobra dinheiro para abastecer os cofres da empresa e para
remunerar os amigos no poder. Outra prática é inflar contratos com reajustes e
aditivos. Conforme revelado por VEJA, a presidente Dilma Rousseff, antes de
demitir a cúpula dos Transportes, deu um pito nos seus integrantes justamente
em razão do excesso de aditivos contratuais: "Vocês precisam de
babá".
O procurador Marinus Marsico,
representante do Ministério Público no Tribunal de Contas da União, diz que os
aditivos que inflam os contratos não têm outro nome: "É roubalheira
mesmo". Incentivador da CPI do Cachoeira, o ex-presidente Lula sabe dos
riscos embutidos na investigação de aliados. Na quarta-feira, ele perguntou a
peemedebistas: "E o Serginho, como está?". Ele se referia a Sérgio
Cabral, governador do Rio de Janeiro. Cabral é padrinho de casamento de
Cavendish. Conheceram-se em 2000 e se tornaram amigos
inseparáveis. O fortalecimento dessa relação foi acompanhado pelo crescimento
vertiginoso da Delta em contratos com a administração fluminense. Em dez anos, a empresa conseguiu 2,2 bilhões de reais com o
estado do Rio. A maior parte - 1,4 bilhão - veio depois que Cabral assumiu o
governo, em 2007. Em 2003, a Delta faturou 228 milhões de reais, entre
clientes públicos e privados. Em 2010, 3,5 bilhões de reais, um crescimento de
1 400%. O ritmo das doações também aumentou. Segundo o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Delta doou, legalmente, meros 60 000 reais
em 2002. Em 2010, doou 2,3 milhões - metade para o PT,
metade para o PMDB.
II-
Alas petistas disputam relatoria e emperram CPI
EUGÊNIA LOPES E JOÃO DOMINGOS, COLABOROU EDUARDO BRESCIANI -
Agência Estado
A luta interna das correntes do PT para
controlar o mais importante cargo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do
Cachoeira emperrou a escolha do relator. Dois grupos de petistas estão se
digladiando pelo cargo: o do ex-líder Cândido Vaccarezza (SP) e o dos deputados
Odair Cunha (MG) e Paulo Teixeira (SP). O presidente da CPI já está escolhido.
Será o senador Vital do Rego (PMDB-PB).
O favorito pela corrida rumo à
relatoria da CPI ainda é Odair Cunha. Além do respaldo dos líderes do governo,
Arlindo Chinaglia (SP), e do PT, Jilmar Tatto (SP), e da ministra das Relações
Institucionais, Ideli Salvatti, o petista mineiro também conta com a simpatia
da presidente Dilma Rousseff. Bem diferente de Vaccarezza que, segundo
interlocutores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teria tido o nome
vetado pela própria Dilma, a quem serviu como líder até março.
VACAREZZA
Além de Lula, o nome do ex-líder do
governo tem também o apoio do presidente nacional do PT, Rui Falcão, e do
ex-ministro José Dirceu.
PAULO TEIXEIRA
Jilmar Tatto tentará nas próximas 48
horas chegar a um consenso em torno do nome do relator da CPI, que tem a
primeira reunião marcada para quarta-feira, dia 25. Publicamente, a guerra das
facções petistas e a interferência de Lula e de Dilma na composição da CPI são
negadas pela cúpula petista. "Não há nenhuma interferência do Lula ou da
presidente Dilma na CPI", afirmou Tatto. Mas nos bastidores as informações
são de que as disputas são grandes.
Apesar das divergências internas, a
cúpula petista está certa de quem for escolhido como relator agirá com
"responsabilidade", independente do grupo que sair vitorioso. Essa é
a aposta dos que defendem Vaccarezza como relator da CPI. Seu nome enfrenta as
maiores resistências na bancada por seu estilo bateu levou, que é encarado por
alguns petistas como nocivo aos trabalhos da investigação parlamentar. Existe
ainda o temor de que ele esteja magoado com a forma como foi demitido da
liderança do governo e acabe se vingando na CPI.
Não é à toa que a disputa pelo cargo de
relator acirra os ânimos petistas. O escolhido para conduzir as investigações
sobre as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira,
terá o poder de definir o roteiro de trabalho de toda a apuração, além de
estabelecer os limites e prioridades de depoimentos e das quebras de sigilo
bancário, telefônico e fiscal dos suspeitos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
III-
SIP debate assassinatos recentes de jornalistas no País
Relatório apresentado neste sábado mostra que três dos últimos cinco assassinatos de jornalistas no Brasil têm relação com o exercício profissional; dado contraria Itamaraty
21 de abril de 2012 | 11h 32
Luciana Nunes Leal, enviada especial - Agência Estado
Dos cinco assassinatos de jornalistas
ocorridos nos últimos seis meses, três estão relacionados ao exercício
profissional, informa o relatório do Brasil apresentado neste sábado na reunião
da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Segundo o documento, este dado
"não corrobora" a informação do Itamaraty de que a grande maioria dos
casos de homicídios de jornalistas não tem ligação com a atividade.
A afirmação do Ministério das Relações
Exteriores foi feita em resposta a uma consulta da Associação Nacional de
Jornais (ANJ) sobre as razões que levaram o Brasil a votar contra a aprovação
imediata da resolução da Unesco que garante mais segurança a profissionais de
imprensa do mundo todo.
O Itamaraty informou que não é contra o
plano, mas se opôs à aprovação do texto sem que houvesse contribuições dos
países. Cuba, Venezuela, Índia e Paquistão também não assinaram a resolução. O
informe brasileiro citou ainda 27 casos de crimes contra a imprensa, como
agressões, ameaças e vandalismo.
Judiciário e imprensa
As reiteradas censuras judiciais foram
outro ponto de destaque do relatório apresentado pelo representante do Brasil
no encontro de Cádiz, Paulo de Tarso Nogueira, consultor do jornal O Estado de
S.Paulo. "É crescente a ampliação do poder discricionário dos magistrados,
especialmente os de primeiro grau, no julgamento de ações de antecipação de
tutela, reparação de dano moral e do exercício do direito de resposta",
afirmou Nogueira, integrante da Comissão de Liberdade de Imprensa e Expressão da
SIP.
Ele destacou que a morosidade da
Justiça não apenas contribui para a impunidade nos casos de ataques à imprensa
como prolonga a censura, por causa da demora no julgamento dos recursos.
Em relação ao Judiciário, o relatório
brasileiro citou a reação do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo,
Ivan Sartori, à série de reportagens sobre os altos salários de magistrados.
Sartori ameaçou jornalistas de processo. Outro fato destacado foi a declaração
do presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região em favor do
"habeas mídia", a fim de "impor limites ao poder de uma certa
imprensa".
O informe apontou como ponto positivo a
sanção, pela presidente Dilma Rousseff, da lei de acesso a informações
públicas, que começa a vigorar em maio. Entre os negativos, citou a aprovação
na Comissão de Constituição e Justiça do Senado da regulamentação do direito de
resposta, que abre a possibilidade de ser concedido liminarmente em decisão de
primeira instância.
A Reunião de Meio de Ano da SIP reúne
250 profissionais de 25 países. A leitura dos relatórios de cada delegação
continua na tarde deste sábado. O encontro, que teve início na sexta-feira
(20) e vai até segunda-feira (23), faz menção especial aos 200 anos da
Constituição espanhola, que inovou com a garantia da liberdade de expressão.
Voltei
Espero
poder lhes informar que a CPI está andando nos “trilhos”, estou cético, porem,
vamos aguardar alguns resultados do andamento.
Bom
domingo.
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