Bom
dia, BRASILIA PT NÃO QUER QUE CPI INVESTIGUE A DELTA,
esta manchete saiu na Folha, os petistas estão temerosos com as conseqüências
do que ajudaram a criar, agora tentam de todas as maneiras emperrar o andamento
da CPI, sabem é lógico, que muita sujeira vai sair debaixo do tapete
patrocinado por membros do partido, por este motivo querem desligar a Delta das
investigações, é um partido sujo e cheio de maquinações diabólicas contra seus
opositores, este é o PT, leiam mais adiante outra deles, dois pesos e duas
medidas. Leiam;
PETISTAS
QUEREM INVESTIGAR OBRAS DE SPAULO – Seria hilário não fosse um
assunto tão sério, em Brasília não querem que se toque na Delta para não
mostrar as sujeiras e corrupção de seus integrantes, em São Paulo governado por
partido da oposição, querem justamente o contrário, investiguem, investiguem
dizem aos gritos, eles são corruptos, membros do governo paulista tem que pagar
por sua corrupção, são assuntos que saem em mídias separadas muitas vezes e se
não lidas podem parecer assuntos desassociados, é mesmo uma patifaria deste
partido que se arrasta como cobra e age com abutre. Leiam;
DISTRITO
FEDERAL-AGNELO-PT- Ontem o senhor Ruy Falcão veio à mídia ser
solidário com seu governador Agnelo Queiroz, defendendo-o de maneira feroz, dando
a entender que a oposição estava querendo imputar ao mesmo desvios e corrupção
em seu governo, tudo falso, inventado pela mídia e pelos partidos de oposição,
corrupto era o Sr. Perillo governador de Goiás da oposição, o Agnelo é um santo
de candura, honrado, honesto e do PT, o partido da ética e da honestidade acima
de tudo, partido que só quer a melhoria do povo brasileiro que esteve tanto
tempo sob o jugo do imperialismo americano (sic) comandado pela direita, que
não deu chance a este povo oprimido de crescer e ter uma democracia de fato
aberta e para o seu bem. Leiam;
MORDAÇA
NO JUDICIÁRIO- São uns cretinos estes petistas, já tentaram
e continuam tentando colocar uma mordaça na imprensa livre que expõe seus
pobres ao povo brasileiro, agora querem também amordaçar o Judiciário, como
escrevi ontem é um acinte a inteligência do povo brasileiro a justificativa
dada pelo Deputado petista Sr. Nazareno Fonteles, hoje, transcrevo um artigo do
Sr. Professor e Historiador Marco Antonio Villa que nos dá a real importância
dos poderes serem independentes, se o Judiciário hoje está na pauta diária,
isto ocorre por que os nossos Legisladores não fazem seu trabalho de forma
correta, afrontando a Lei maior que é a Constituição, levando com isto a
interferência do poder judiciário para por as coisas no seu devido lugar, se
Legisladores como este senhor Nazareno fizessem o “dever de casa” não haveria a
interferência tão contestada, bastaria para isto serem claros e seguirem a
Constituição no que legislarem. Leiam;
I-
PT não quer que CPI investigue a Delta e se concentre só em Cachoeira
Em reunião ontem no Congresso, o PT decidiu que, a depender da sigla, o foco da investigação da CPI do Cachoeira se restringirá à “organização criminosa” do empresário Carlos Augusto Ramos. Com isso, os petistas querem tirar da mira pessoas citadas lateralmente nas investigações e centralizar as apurações da comissão no que a Polícia Federal já mostrou. Em relação à construtora Delta, maior recebedora de recursos federais desde 2007, a orientação é evitar que a empresa vire foco -que deve recair sobre seus funcionários com participação no esquema de Cachoeira.
Sobre parlamentares, se
novos indícios surgirem, eles deverão ser reunidos em relatório a ser enviado
para os órgãos competentes, concluiu a sigla. “Vamos evitar generalizações,
convocações e condenações precipitadas”, afirma o deputado Paulo Teixeira
(PT-SP). Outra resolução foi a de não permitir a criação de subrelatorias na
comissão -que poderiam acabar sob controle da oposição. E as principais
decisões do relator Odair Cunha (PT-MG) deverão ser referendadas pelo PT.
(…)
(…)
II-
Petistas querem investigar obras de SP
A bancada do PT na Assembleia
Legislativa de São Paulo quer investigação sobre os contratos da Delta
Construções com o governo estadual. Em requerimento protocolado no Ministério
Público, nesta quinta, três deputados da sigla - João Paulo Rillo, Adriano
Diogo e Enio Tatto - apontam que obra executada pela empreiteira teve aumento
de 75% sobre o valor inicial.
Já está em curso na Promotoria do
Patrimônio Público e Social da Capital - braço do Ministério Público que
investiga improbidade - um procedimento sobre a obra.
O PT sustenta existência de 'possíveis
irregularidades e ilegalidade' em contratos formalizados pelo consórcio Nova
Tietê, integrado inclusive pela Delta, alvo da Operação Monte Carlo, da Polícia
Federal.
O diretor da Delta para a Região
Sudeste, Heraldo Puccini Neto, está foragido - a Justiça em Brasília decretou
sua prisão preventiva por envolvimento em suposto esquema de fraude em
licitações na área de transporte público do Distrito Federal.
O PT suspeita que o contraventor Carlos
Cachoeira é sócio oculto da Delta. Os parlamentares citam reportagem do jornal
O Estado de S. Paulo, que revelou que o custo da Nova Marginal ficou em R$ 1,75
bilhão - 75% acima do estimado no primeiro orçamento, em 2008.
Segundo a representação, seria possível
construir 300 escolas ou 7 hospitais de 200 leitos cada com os R$ 750 milhões
extras que já foram gastos com a avenida. 'Vale ressaltar que, até agora, a
obra está incompleta.'
Os deputados ressaltam que outros
órgãos públicos do Estado mantêm contratos com a Delta. No período de 2002 a
2012, assinala o requerimento da bancada do PT, a Desenvolvimento Rodoviário
S.A. (Dersa), o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), o Departamento de
Águas e Energia Elétrica (DAEE), a Companhia de Saneamento Básico do Estado de
São Paulo (Sabesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fecharam
contratos com a Delta que somam cerca de R$ 800 milhões, em valores não
corrigidos.
Segundo os
deputados, a maior parte desse volume de recursos, R$ 664 milhões, foi
celebrada na gestão do ex-governador José Serra e outros R$ 140 milhões, na
gestão Geraldo Alckmin (PSDB). 'Diante desses fatos, os deputados solicitam que
se apurem os indícios de atos de improbidade', diz a representação. As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
III-
Esquema de Cachoeira no DF envolveu propinas de R$ 300 miL
AGNELO QUEIROZ- GOVERNADOR
Contraventor negociava o controle do sistema de bilhetagem eletrônica de Departamento de Trânsito que rende cerca de R$ 6 milhões por ano
26 de abril de 2012 | 19h 04
Alfredo Junqueira e Fábio Fabrini
O esquema montado pelo contraventor
Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para tentar controlar o sistema de
bilhetagem eletrônica do Departamento de Transportes Urbanos do Distrito
Federal (DFTrans) envolveu negociações de propinas no valor de R$ 300 mil a
servidores e reuniões com o secretário de Estado de Transportes, José Walter
Vazquez Filho.
Gravações telefônicas feitas pela
Polícia Federal no dia 07 de julho do ano passado mostram que o contraventor
combinou com o então diretor da Delta Construções no Centro-Oeste, Cláudio
Abreu, o pagamento de "uma ajuda financeira" para Valdir Reis, assessor
da Secretaria de Planejamento do Distrito Federal na época.
Segundo Cachoeira, o secretário de transporte do Distrito Federal "gosta muito" de Reis e vai deixar sob sua responsabilidade "esse negócio aí da bilhetagem". O contraventor referia-se ao sistema de bilhetagem eletrônica da DFTrans, que rende cerca de R$ 6 milhões por ano e que passaria por uma licitação dirigida para favorecer uma empresa ligada à empreiteira.
"Ele (Valdir) pediu 300 mil. Mas nós temos que dar um dinheirinho para ele, porque o Zé Valter gosta muito dele, e vai deixar na mão dele esse negócio aí da bilhetagem aí, entendeu?", explica Cachoeira ao diretor da Delta.
Abreu e Reis foram presos na quarta-feira, durante a Operação Saint-Michel promovida pela Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal. Trata-se de um dos desdobramentos da Operação Monte Carlo da PF, que, em fevereiro, prendeu Cachoeira e revelou um esquema de desvio de recursos públicos e financiamento de campanhas eleitorais capitaneado pela Delta.
Em outro registro feito pela PF em 31 de dezembro de 2010, uma conversa entre Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, araponga e braço direito de Cachoeira, e um homem não identificado revela um pouco as expectativas dos auxiliares do contraventor com a DFTrans. O interlocutor de Dadá diz que quer se aposentar e que vai procurar um deputado para auxiliá-lo.
"Vou querer uma boquinha numa quebrada dessas, um DFTRANS desses da vida aí. Pra roubar igual igual a um filho de uma p..., tomar dinheiro desses cornos até não poder mais", diz o homem para Dadá.
Outro lado. O secretário José Walter Vazquez Filho
disse acreditar que há "uma pessoa aí usando o meu nome para vender
facilidades". Segundo ele, Valdir realmente o procurou em "julho ou
agosto do ano passado" para apresentar uma empresa que trabalhava com
bilhetagem eletrônica, mas que, por questões de agenda, os dois encontros
marcados foram cancelados.
"Recebi várias outras empresas, mas nunca a que Valdir queria me apresentar", contou o secretário. Ele disse ainda que não teve encontros com Cachoeira e nem com Gleyb Ferreira da Cruz, apontado como braço financeiro da quadrilha do contraventor. "Tenho 38 anos de serviço público em todos os cargos que você pode imaginar e nunca levei uma multa de tribunal de contas", disse José Walter. O secretário também afirmou ter ficado surpreso com a prisão de Valdir, de "quem gosto e até recomendo. Fiquei surpreso com a sua prisão assim como o Brasil deve ter ficado ao saber do envolvimento do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com toda essa história".
IV-
Congresso exagera no remédio contra ativismo judicial
Propostas de Emenda à Constituição em discussão na Câmara dos Deputados tentam esvaziar atuação do Supremo Tribunal Federal. Reação de parlamentares é até legítima, mas um erro não justifica o outro
Valmar Hupsel Filho
"Parece
que os poderes não sabem suas atribuições constitucionais. Isso é
descabido"
Marco Antonio Villa, historiador e
professor da UFSCar
Se pusesse os olhos no sistema político
brasileiro, o filósofo e pensador iluminista francês Charles de Montesquieu
talvez desistisse da sua mais famosa teoria, refletida na estrutura da maior
parte das democracias modernas. Presente na obra O Espírito das Leis, de 1749, a teoria da
separação de poderes defende a formação do estado com três esferas
independentes e harmônicas. Cabe ao Legislativo a elaboração das leis, o
julgamento ao Judiciário e a execução ao Executivo. Na teoria, a democracia
brasileira segue estes preceitos. Na prática, o que se vê são poderes pisando
nos calcanhares um do outro.
A mais recente iniciativa partiu da
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Por
unanimidade, os integrantes da comissão surpreenderam o meio jurídico ao
confirmar, na última quarta-feira, a admissibilidade de uma Proposta de Emenda
à Constituição (PEC) que, se aprovada em plenário, dará ao Legislativo o poder
de sustar atos normativos dos outros poderes (leia-se Judiciário). Em outras
palavras, se estivesse valendo, a PEC permitiria ao Congresso suspender
decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF), como a liberação de
abortos para fetos anencéfalos ou a liberação de união civil de casais
homossexuais.
"No caso do aborto ou da
união homoafetiva, não existe lei. É preciso questionar democraticamente quando
isso acontece. O Congresso tem que anular a decisão do Judiciário para o bem da
democracia", argumenta o deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), autor da PEC.
Empolgado com a aprovação unânime de sua proposta na CCJ, o parlamentar já
prepara uma nova investida com o mesmo objetivo: restringir as atribuições do
Judiciário. Tramita na mesma comissão outra PEC, também de sua autoria, que
propõe aumentar a quantidade mínima de votos de magistrados para declarar uma
lei inconstitucional, condicionar o efeito vinculante de súmulas aprovadas pelo
STF à aprovação pelo Poder Legislativo e submeter ao Congresso Nacional a
decisão sobre a inconstitucionalidade de Emendas à Constituição.
DEPUTADO NAZARENO- PT
A reação dos parlamentares se explica.
O Judiciário tem, de fato, promulgado sentenças nas quais, de certa forma, se
põe no lugar do Legislativo. Os episódios citados acima são dois exemplos.
Tanto no caso da permissão de abortos de fetos anencéfalos quanto na liberação
da união civil para homossexuais, os ministros do Supremo, mais do que apenas
interpretar a Constituição ou cobrir uma lacuna que punha em risco a
integridade do ordenamento jurídico, criaram novas figuras legais: uma terceira
hipótese para permitir o aborto, não prevista no Código Penal, e a união
estável entre casais do mesmo sexo. Mas, se os parlamentares estão corretos em
seu diagnóstico, exageram no remédio - e põem em risco todo o jogo das
instituições.
Vingança - Na opinião do historiador e professor de
Ciências Sociais da Universidade de São Carlos (UFSCar) Marco Antonio Villa, a
democracia se constrói por meio de uma relação harmônica entre os poderes e não
com uma espécie de vingança de um poder contra o outro. Ele considera
"extremamente problemática" a aprovação da PEC na comissão. "Não
acredito que isso passe", diz. A PEC ainda precisa passar por uma comissão
especial antes de ser apreciada em plenário. "Este é um problema do
país", afirma o historiador, autor de um livro sobre as Constituições
brasileiras. "Parece que os poderes não sabem suas atribuições
constitucionais. Isso é descabido. Sabemos muito bem onde poderemos chegar com
isso".
Professor-assistente do
departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP), Rafael
Neves considera que o Poder Legislativo não precisa lançar mão desse artifício.
"Se eles não estão de acordo com uma decisão, podem discutir e elaborar
novas leis. A criação de um poder de veto poderia ter efeitos colaterais muito
ruins, como causar uma politização das decisões judiciais", diz Neves,
classificando como uma "interferência indevida" a tentativa de se
criar, no âmbito do Legislativo, o poder de se vetarem decisões do
Judiciário.
"É claro que estes poderes estão
entrelaçados e podem atuar, em certa medida, no âmbito um dos outros", observa
o advogado Paulo Muanis do Amaral Rocha, sócio do escritório Amaral Rocha
Advogados. "Embora a essência do Judiciário não seja formular leis, é
permitido a ele criar súmulas que acabam por regular o estado democrático de
direito. Assim como o Executivo legisla por medidas provisórias. O que não pode
ocorrer, entretanto, é uma enorme disparidade de funções como aconteceu no caso
da união estável entre pessoas do mesmo sexo ou como propõe essa PEC".
Para Amaral Rocha, em casos como esses, a sociedade é a maior prejudicada:
"Um dos alicerces da democracia é justamente a tripartição do poder",
argumenta. "Caso este alicerce seja rompido, a democracia também poderá
sofrer rupturas".
O vice-presidente de Assuntos
Legislativos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Diógenes Ribeiro,
argumenta que a proposta de Fonteles viola preceitos constitucionais. Com a
PEC, diz ele, o princípio da separação dos poderes seria atingido, uma vez que
poderia haver a invasão das competências administrativas e financeiras do Poder
Judiciário por ato do Legislativo, "um poder essencialmente
político". E ele reage: "A regulamentação administrativa e financeira
dos tribunais não pode ficar submetida à vontade do Poder Legislativo. Na
remota hipótese de essa medida ser aprovada pelo Congresso Nacional, certamente
nós da AMB proporemos uma Ação Declaratória de Inconstitucionalidade."
A palavra
final, nesse caso, caberá ao Supremo.
Voltei
O Deputado está criando um problema que
vai em desacordo com a Constituição, e, se passar esta proposta absurda quem
terá que resolver o impasse será o judiciário (o Deputado não sabe disto?),
este é um dos Legisladores que temos presentes no Congresso nacional, uma turma
de incompetentes que lá estão só para ganhar fortunas e legislar em proveito
próprio, culpa nossa, culpa do povo que ainda não aprendeu a votar com consciência
infelizmente, como disse Pelé certa vez: O brasileiro não sabe votar! Riram
dele, achincalharam de todas as maneiras, agora se vê que ele estava
corretíssimo em sua simplicidade. Ou como disse o General João Batista
Figueiredo: Um povo que não sabe nem escovar os dentes não está preparado para
votar.
Até amanhã.
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