Bom
dia, como diz a reportagem abaixo, o PT está assustado com a
CPI tanto que Lula foi a Brasília para dar as ordens tirando
Dilma da jogada, Lula não quer que se investigue nada, pois sabe que vai outra
vez aparecer as sujeiras petistas tal qual o mensalão apareceu, como Lula é o
todo-poderoso do PT e o mais sujo dos petistas, seguirão suas ordens, vai ser
uma pizza enorme esta CPI, a oposição não tem membros suficientes para conter o
rumo que os petistas e seus aliados darão a mesma, vamos esperar para ver.
Leiam abaixo;
CAIXA
ECONOMICA FEDERAL- Como todos já deduzimos o tal de
Cachoeira está bem pertinho do Planalto que é quem nomeia sua gente para a
gestão nos bancos oficiais como a Caixa, claro como lerão na reportagem de
Época abaixo, a Caixa nega irregularidades em contratos feitos com a Delta, por
isto que o Lula está no comando do pessoal aliado da CPI, sabe ele que tem
muita sujeira em todos os órgãos e estatais cujo controle é dos petistas e
aliados, com desvios de somas incalculáveis em parceria com a bandidagem, é uma
bandalheira só este governo. Leiam;
CPI
DA DELTA – Num post do jornalista Augusto Nunes
publicado na Veja, reproduzido abaixo, pode-se ler o quanto é falastrão o Sr.
Lula, Rei dos Reis, Megalomaníaco e muitos outros adjetivos que posso lhe
enquadrar, num encontro com partidários e correligionários petistas, ensina-os
a como devem ser desvirtuadas as descobertas feitas contra o partido e seus
maiores expoentes, dizendo-lhes que devem ser feitas pressões
e estardalhaço contra os “inimigos”, e não brigarem entre eles, todas as
correntes do partido devem se unir quando houver alguma acusação contra eles,
pois assim mostrarão ao povo que é tudo mentira e armação da imprensa, esta
imprensa que é contra o PT e tudo de bom que eles estão fazendo pelo povo e
pelo Brasil, não podem e não devem ficar calados devem contestar toda e
qualquer acusação com veemência mesmo que sejam verdades, e, disse alto e bom
som que o mensalão só deu no que deu justamente por esta falta de união, é um
descarado mesmo. Leiam;
ARNALDO
JABOR – Como sempre com um texto inteligente e
irônico transcrevo a vocês mais uma jóia deste grande jornalista, ao lê-lo não pude
deixar de passá-lo a vocês por sua clareza ao descortinar na sua maneira o que
é o PT e seu grande líder LULA para o Brasil, uma vergonha, um engodo para o
povo brasileiro. Leiam;
Assustado, PT define relator só hoje; Lula já deu ordem: não é para investigar crime nenhum. ele só quer a CPI para atacar a oposição e a imprensa
Curiosamente
ou nem tanto, o PT se mostrou o partido mais indeciso na indicação dos nomes
para compor a CPI do Cachoeira. O partido terá a relatoria da comissão e deve
definir só hoje o nome, depois de reunião com o ex-presidente Lula. O Apedeuta
estará em Brasília para o lançamento de mais um filme sobre a era da
mistificação petista (trato do assunto em outro post) e vai bater o martelo
sobre a estratégia do partido na comissão. Ou por outra: Lula assume o lugar de
Dilma. Dados os riscos que o governo também corre, deveria ser ela a conduzir o
processo.
Lula já deixou claro o que
quer. O papel dos petistas na CPI não é investigar coisa nenhuma — até porque a
investigação a fundo não interessa ao PT. A obrigação que ele impôs ao partido
é dar um jeito de incriminar a oposição, livrar a cara dos companheiros e do
governo e, muito importante!, atacar a imprensa por seu suposto conluio com o
esquema Cachoeira, que teria levado à denúncia do mensalão. Ele sabe que se
trata de uma versão fraudulenta, mas está acostumado. Essa mentira é irmã gêmea
da outra, aquela segundo a qual nunca existiu mensalão. Ou por outra: Lula quer
é chicana. Assim subiu na vida e se tornou o homem mais poderoso da República.
Tarde demais para mudar. Vai conseguir? Não sei!
Brasília está tensa. O
diz-que-diz-que é frenético. A indústria de vazamentos continua em operação.
Ora mira de um lado, ora mira de outro. Por enquanto, o chamado jornalismo
investigativo se concentra nos recortes de diálogos que vão sendo vazados, mas
começou a corrida por informações que estejam fora dessa área de controle.
Todos os reportes sabem que Cachoeira é, por exemplo, um homem meticuloso e
costuma documentar as conversas que mantém com políticos e seus prepostos.
Aquela fita em que aparece acertando uma segunda doação de R$ 100 mil ao
deputado petista Rubens Otoni (PT-GO), então candidato à Prefeitura de
Anápolis, é da lavra, nota-se pela posição da câmera, dos “Estúdios Cachoeira
de Artes Visuais”. Sabem como é… Quem grava conversa com peixinho também grava
com peixão.
Outra suposição, que muita
gente dá como certa, é a de que é praticamente impossível que um esquema tão
azeitado e com tantas ramificações tenha ficado fora da eleição presidencial.
Cachoeira, bom jogador — especialista nessa área —, não é do tipo que faz
apostas para perder. No seu ramo de negócios, é preciso ganhar sempre. Outra
fonte gigantesca de preocupação é a Delta, cuja idoneidade o governo conhecia
desde 2010, quando a Controladoria Geral da União e a PF descobriram uma série
de pilantragens no Ceará. Mesmo assim, depois daquilo tudo, o governo fechou
novos contratos de quase R$ 800 milhões com a empresa. Há quem esteja
convencido de que a Delta era usada para fazer acertos com políticos nos
Estados, sim, mas especialmente no governo federal. Seria, nessa hipótese,
um valerioduto ampliado e mais sofisticado.
Jornalistas habituados à
investigação também se esforçam para ter acesso aos documentos da Operação Las
Vegas. Dela pouco se sabe. Mas há quem assegure que ali já estavam evidências
cabeludas de muita falcatrua agora descoberta pela Monte Carlo. Naquela investigação
haveria evidências incontestes do ecumenismo cachoeirístico no que respeita a
partidos, Poderes da República e políticos. Cachoeira, aliás, começa a ser
visto também como um representante de categoria, entenderam? Ele seria, assim,
um líder de classe da contravenção espalhada Brasil afora, quase um porta-voz,
um chefe de sindicato. Não está sozinho; é uma legião. E isso significaria
estar em permanente contato com as células do jogo Brasil, com sua enorme
capacidade de comprar consciências.
Cachoeira diz que vai “matar a pau” na Caixa Econômica Federal
ÉPOCA tem acesso a diálogos em que o bicheiro comemora nomeação e contratos milionários com a CEF. Procurada pela reportagem, o banco afirma que vai abrir processo para apurar o caso
ÉPOCA teve acesso com exclusividade a
diálogos gravados que mostram como a turma do bicheiro Carlinhos
Cachoeira atua para conseguir negócios milionários com a Caixa Econômica
Federal. Em uma conversa gravada pela Polícia Federal, em 14 de abril de 2011,
o empresário Cláudio Abreu, então diretor da Delta Construções para o
Centro-Oeste, diz, aos gritos, para Cachoeira que eles haviam ganhado um grande
contrato com a CEF: a construção em Brasília do Centro Tecnológico da Caixa,
uma obra no valor de R$69,7 milhões.
Cachoeira também tinha uma boa notícia
para dar para o parceiro Cláudio Abreu. Ele diz que “a Marise” é a nova
superintendente da Caixa Econômica em Goiás. Segundo Cachoeira, Marise havia
sido indicada por Marcelo Limírio, do laboratório NeoQuímica, também sócio de
Cachoeira. “Marise” é Marise Fernandes de Araújo, uma funcionária de carreira
que assumiu a Superintendência da CEF 20 dias depois da conversa entre Abreu e
Cachoeira. “Vou levar ela aí para você conhecê-la”, diz Cachoeira. Cláudio
Abreu diz que é importante: “Sabe por quê? As obras de saneamento aí do PAC em
Catalão, que nós vamos fazer. Isso tudo vai depender da superintendência”,
afirma Abreu. Sete meses depois desse diálogo entre Cachoeira e Abreu, a
empresa Delta foi contratada, no dia 22 de novembro de 2011, para fazer obras
de saneamento em Catalão. Valor do contrato: R$ 25, 1 milhões.
Numa terceira conversa gravada, na
noite de 14 de abril de 2011, Cachoeira e Abreu voltaram a falar sobre o
contrato para a construção do centro tecnológico da Caixa. “Carliiiinhos, que
vitória lá em Brasília! Essa obra da Caixa. É o edifício digital da Caixa”, diz
Abreu, vibrando. “Excelente, Cláudio! Excelente”, diz Cachoeira. “Isso para nós
vai ser muito bom. Vamos fazer um negócio bacana, bonito, show de bola”.
Carlinhos Cachoeira também se empolga: “Vamos matar a pau, Cláudio, matar a
pau”.
A Caixa afirma que a Delta Construções
venceu uma licitação, na qual cumpriu todos os requisitos técnicos e legais e
não sofreu qualquer tipo de contestação. Mas, diante das gravações feitas pela
Polícia Federal, a diretoria da CEF determinou uma avaliação sobre os
procedimentos adotados na licitação. “A Caixa, em respeito à transparência dos
atos da administração, embora não tenha verificado nenhum procedimento em
desacordo com os aspectos legais que orientam a contratação, instaurará
processo de análise preliminar para rever todos seus aspectos, assim como
solicitará uma auditoria no processo”, afirma a CEF, em nova enviada a ÉPOCA.
Quanto às obras de saneamento em
Catalão – ampliação do sistema de esgotamento sanitário da cidade –, a Caixa
diz que a responsabilidade pela licitação e a contratação da Delta é da
prefeitura. Segundo o banco, a Caixa atua apenas como repassadora de recursos.
Quem assinou o convênio foi o Ministério das Cidades. Em relação à nomeação da
funcionária Marise Araújo para a superintendência em Goiás, a Caixa diz que ela
entrou no banco em 1981 e, em todos esses anos no emprego, não há qualquer
registro que desabone sua carreira.
Para devassar todas as catacumbas da quadrilha, é necessária uma CPI da Delta
Um post aqui publicado em 22 de junho
de 2011 registrou a repulsa dos brasileiros honestos com o desempenho de Lula
num encontro do PT em Sumaré. No Sermão aos Companheiros Pecadores, clímax da missa
negra, o mestre ensinou a seus discípulos que, sem união, nenhum bando escapa
de perdas dolorosas. Explicou que Antonio Palocci, por exemplo, perdeu o
empregão na Casa Civil não pelo que fez, mas pelo que o rebanho deixou de
fazer. Foi despejado não por excesso de culpa, mas por falta de braços
solidários.
Para ilustrar a tese, o pregador evocou
o escândalo do mensalão ─ sem mencionar a expressão banida do vocabulário do
bordel das antigas vestais. “Eu sei, o Zé Dirceu sabe, o João Paulo sabe, o
Ricardo Berzoini sabe, que um dos nossos problemas em 2005 era a desconfiança
entre nós, dentro da nossa bancada”, disse o pregador. “A crise de 2005 começou
com uma acusação no Correio, de três mil reais, o cara envolvido era do PTB,
quem presidia o Correio era o PMDB e eles transformaram a CPI dos Correios,
para apurar isso, numa CPI contra o PT, contra o Zé Dirceu e contra outros
companheiros. Por quê? Porque a gente tava desunido”.
Com o cinismo dos que espancam a
verdade desde o berço, o sumo-sacerdote da seita omitiu o essencial. Foi ele
quem entregou o controle dos Correios ao condomínio formado pelo PMDB e pelo
PTB. O funcionário filmado embolsando propinas era afilhado do deputado Roberto
Jefferson, presidente do PTB, que merecera do amigo presidente “um cheque em
branco”. O desconfiado da história foi Jefferson, que resolveu afundar atirando
ao descobrir que o Planalto não o livraria do naufrágio. Ao contar o que sabia,
desmatou a trilha que levaria ao pântano do mensalão.
Não podemos errar de novo, advertiu o
embusteiro. Para tanto, é preciso preservar a coesão do PT e da base alugada
recorrendo à receita caseira: “A gente se reúne, tranca a porta e se atraca lá
dentro”, prescreveu. Encerrada a briga de foice, unifica-se o discurso em favor
dos delinquentes em perigo. “Eu tô de saco cheio de ver companheiro acusado,
humilhado, e depois não se provar nada”, caprichou na indignação de araque o
padroeiro dos gatunos federais.
Aos olhos do país que presta, gente
como o mensaleiro José Dirceu, a quadrilheira Erenice Guerra ou o estuprador de
sigilo bancário Antonio Palocci têm de prestar contas à Justiça. Para Lula,
todos só prestaram relevantes serviços à pátria. A lealdade ao chefe
purifica. “Os adversários não brincam em serviço”, fantasiou. “Toda vez
que o PT se fortalece, eles saem achincalhando o partido”.
Milhões de brasileiros não conseguem
enxergar no homem que brinca de xerife o vilão do faroeste de quinta categoria.
Ao longo de oito anos, enquanto cuidava de transformar a ignorância em virtude,
Lula acelerou a decomposição moral do país. O Brasil deste começo de século
lembra um grande clube dos cafajestes sustentado por multidões de sobreviventes
para os quais a vida consiste em não morrer de fome. Essa sim é a herança
maldita.
Se conseguisse envergonhar-se com
alguma coisa, o ex-presidente estaria pedindo perdão aos brasileiros por ter
institucionalizado a impunidade dos corruptos companheiros. Se não fosse
portador da síndrome de Deus, saberia que ninguém tem poderes suficientes para
revogar os fatos e decretar a inexistência do mensalão. Como Lula é o que é,
continua convencido de que livrará do merecidíssimo castigo os bandidos de
estimação.
Neste outono, para perseguir inimigos
e, simultaneamente, dispersar os holofotes concentrados no processo à espera de
julgamento no Supremo Tribunal Federal, o Grande Pastor ordenou ao rebanho que
apressasse a instauração da CPI do Cachoeira. Má ideia. As escavações mal
começaram e a Delta Construção, a empreiteira que mais lucrou com as licitações
bandalhas do PAC, vai assumindo o papel principal na ópera dos ladrões.
Uma CPI do Cachoeira abrange as
maracutaias protagonizadas por um sócio da empresa que ganhou bilhões na
construção do Brasil Maravilha de cartório. Para devassar por inteiro a rede de
catacumbas, é necessária uma CPI da Delta. É essencial ouvir o que tem a
dizer Fernando Cavendish, porque as coisas vão muito além de Goiás e do
Distrito Federal. “Como está o Serginho?”, quis saber Lula de um amigo comum na
semana passada. Serginho é Sérgio Cabral, compadre, amigo do peito e parceiro
de Cavendish em aventuras bilionárias. Se já não está, logo estará muito mal no
retrato.
Lula acha que os leais prontuários
infiltrados na CPI manterão as investigações sob controle. Vai descobrir outra
vez que pode muito, mas não pode tudo. A CPI acabará tropeçando nos incontáveis
corruptos de bom tamanho espalhadas pelo caminho. Um dos mais graúdos está no
trecho que passa por Belo Horizonte.
A falência múltipla dos órgãos públicos’, um artigo de Arnaldo Jabor
PUBLICADO NO GLOBO DE 17 DE ABRIL DE 2012
ARNALDO JABOR
Os corruptos ajudam-nos a descobrir o
País. Há sete anos, Roberto Jefferson nos abriu a cortina do mensalão. Agora,
com a dupla personalidade de Demóstenes Torres, descortinamos rios e florestas
e a imensa paisagem de Cachoeira. Jefferson teve uma importância ideológica.
Cachoeira é uma inovação sociológica.
Cachoeira é uma aula magna de ciência política sobre o Sistema do País. Vamos
aprender muito com essa crise. É um esplendoroso universo de fatos, de gestos,
de caras, de palavras que eclodiram diante de nossos olhos nas últimas semanas.
Meu Deus, que riqueza, que profusão de cores e ritmos em nossa consciência política!
Que fartura de novidades da sordidez social, tão fecunda quanto a beleza de
nossas matas, cachoeiras, várzeas e flores.
Roberto Jefferson denunciou os
bolchevistas no poder, os corruptos que roubavam por “bons motivos”, pelo “bem
do povo”, na base dos “fins que justificam os meios”. E, assim, defenestrou a
gangue de netinhos de Lenin que cercavam o Lula que, com sua imensa sorte, se
livrou dos mandachuvas que o dominavam. Cachoeira é uma alegoria viva do
patrimonialismo, a desgraça secular que devasta a história de nosso País.
Sarney também seria ‘didático’, mas nada gruda nele, em seu terno de ‘teflon’;
no entanto, quem estudasse sua vida entenderia o retrato perfeito do atraso
brasileiro dos últimos 50 anos.
Cachoeira é a verdade brasileira explícita,
é o retrato do adultério permanente entre a coisa pública e privada,
aperfeiçoado nos últimos dez anos, graças à maior invenção de Lula: a
‘ingovernabilidade’.
Cachoeira é um acidente que rompeu a
lisa aparência da ‘normalidade’ oficial do País. Sempre soubemos que os
negócios entre governo e iniciativa privada vêm envenenados pelas eternas
malandragens: invenção de despesas inúteis (como as lanchas do Ministério da
Pesca), superfaturamento de compras, divisão de propinas, enfrentamento
descarado de flagrantes, porque perder a dignidade vale a pena, se a grana for
boa, cabeça erguida negando tudo, uns meses de humilhações ignoradas pelo
cinismo e pela confiança de que a Justiça cega, surda e muda vai salvá-los. De
resto, com a grana na ‘cumbuca’, as feridas cicatrizam logo.
O governo do PT desmoralizou o
escândalo e Cachoeira é o monumento que Lula esculpiu. Lula inventou a
ingovernabilidade em seu proveito pessoal. Não foi nem por estratégia política
por um fim ‘maior’ – foi só para ele.
Achávamos a corrupção uma exceção, um
pecado, mas hoje vemos que o PT transformou a corrupção em uma forma de
governo, em um instrumento de trabalho. A corrupção pública e a privada é muito
mais grave e lesiva que o tráfico de drogas.
Lula teve a esperteza de usar nossa
anomalia secular em projeto de governo. Essa foi a realização mais profunda do
governo Lula: o escancaramento didático do patrimonialismo burguês e o desenho
de um novo e ‘peronista’ patrimonialismo de Estado.
Quando o paladino da moralidade
Demóstenes ficou nu, foi uma mão na roda para dezenas de ladrões que moram no
Congresso: “Se ele também rouba, vamos usá-lo como um Omo, um sabão em pó para
nos lavar, vamos nos esconder atrás dele, vamos expor nosso escândalo por seu
comportamento e, assim, seremos esquecidos!”
Os maiores assaltantes se horrorizaram,
com boquinha de nojo e olhos em alvo: “Meu Deus… como ele pôde fazer isso?…”
Usam-no como um oportuno bode
expiatório, mas ele é mais um ‘boi de piranha’ tardio, que vai na frente para a
boiada se lavar atrás.
Demóstenes foi uma isca. O PT inventou
a isca e foi o primeiro a mordê-la. “Otimo!” – berrou o famoso estalinista Rui
Falcão – “Agora vamos revelar a farsa do mensalão!” – no mesmo tom em que o
assassino iraniano disse que não houve holocausto. “Não houve o mensalão; foi a
mídia que inventou, porque está comprada pela oposição!” Os neototalitários não
desistem da repressão à imprensa democrática…
E foi o Lula que estimulou a CPI, mesmo
prejudicando o governo de Dilma, que ele usa como faxineira também das
performances midiáticas que cometeu em seu governo. Dilma está aborrecida. Ela
não concorda que as investigações possam servir para que o Partido se vingue
dos meios de comunicação e não quer paralisar o Congresso. Mas Lula não liga.
“Ela que se vire…” – ele pensa em seu egoísmo, secretamente, até querendo que
ela se dane, para ele voltar em 14. Agora, todo mundo está com medo, além da
presidente. O PT está receoso – talvez vagamente arrependido. Pode voltar tudo:
aloprados, caixas 2 falsas, a volta de Jefferson, Celso Daniel, tantas
coisinhas miúdas… A CPI é um poço sem fundo. O PMDB, liderado pelo comandante
do atraso Sarney, também está com medo. A velha raposa foi contra, pois sabe
que merda não tem bússola e pode espirrar neles. Vejam o pânico de presidir o
Conselho de Ética, conselho que tem membros com graves problema na Justiça. Se
bem que é maravilhoso o povo saber que Renan, Juca, Humberto Alves, Gim
Argello, Collor serão os ‘catões’, os puros defensores da decência… Não é
sublime tudo isso? Nunca antes, em nossa história, alianças tão espúrias
tiveram o condão de nos ensinar tanto sobre o Brasil. A cada dia nos tornamos
mais sábios, mais cultos sobre essa grande chácara de oligarquias. E eu estou
otimista. Acho que tudo que ocorre vai nos ensinar muito. Há qualquer coisa de
novo nessa imundície. O mundo atual demanda um pouco mais de decência política.
Cachoeira, Jefferson, Durval Barbosa nos ensinam muito. Estamos progredindo,
pois aparece mais a secular engrenagem latrinária que funciona abaixo dos
esgotos da pátria. A verdade está nos intestinos da política.
Mas, o País é tão frágil, tão
dependente de acasos, que vivemos com o suspense do julgamento do mensalão pelo
STF.
Se o ministro Ricardo Lewandowski não
terminar sua lenta leitura do processo, nada acontecerá e a Justiça estará
desmoralizada para sempre.
Voltei,
É tema como
os acima que nos mostram como este partido chamado PT que está no governo é
sujo e sorrateiro, que só quer de fato se aproveitar do povo brasileiro para
continuarem a roubar de maneira pérfida e tirana do que é deste povo que
precisa de tantas coisas em seu cotidiano, uma saúde decente, uma educação
direcionada para o futuro, e aí se tornar um país desenvolvido e forte perante
as nações do mundo.
Até amanhã, e lembrem:
Até amanhã, e lembrem:
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