Bom dia,
hoje transcrevo comentários interessantes do jornalista Reinaldo Azevedo como SE A IMPRENSA BRASILEIRA FOSSE SENSACIONALISTA, onde desmente a obsessão do PT e de seus líderes que a
imprensa é a culpada de todos os males que atingem o governo, eles se sentem
ultrajados por termos uma imprensa que coloca aos olhos do povo a sujeira que
se enraizou no governo desde que o Sr. Lula Grande Líder tomou posse na
Presidência. Agora mesmo com os vazamentos iniciais do caso Cachoeira vieram
gritando de conluio entre o corruptor e a imprensa para desmoralizar o governo
desde a época do mensalão, com os novos vazamentos se sabe que os petistas não
analisaram direito, e em sua ânsia de amordaçar a imprensa foram atirando
para esta direção, como sempre eles não são culpados de nada, leiam é
interessante o artigo. Leiam;
DELTA
– Governo não quer de maneira nenhuma que a Delta seja
investigada na CPI isto porque é a empreiteira que mais faturou com as obras do
PAC, e já recebeu mais de 3 bi por obras ainda nem concluídas e por outras que
estão sob investigação, com a proximidade do Zé Chefe de Quadrilha Dirceu com a
Delta, muita sujeira vai se encontrar sob este tapete, muita roubalheira de
dinheiro público desviado sob o comando deste senhor, guerrilheiro de araque,
ladrão do povo brasileiro isto sim, e que continua mandando no governo de forma
paralela como já viu em reportagem da Veja alguns meses atrás, e o pior é que
conseguirão já que a maioria dos membros da CPI são petistas e aliados, é um
acinte ao povo deste país um Congresso submisso às vontades do governo. Leiam;
COLLOR-
o Ex-Presidente Collor, bombardeado por todos os lados pelo
PT e por Lula na época que foi acusado quando na presidência, hoje são os
melhores amigos. Conheçam LULA O FALSO, hoje precisando de Collor para esconder
suas sujeiras, se unem de maneira descarada, assim aprende-se a conhecer melhor
o sr. Lula, o pobretão que virou milionário sem trabalhar, assistam ao vídeo. Leiam;
Se a imprensa brasileira quisesse ser sensacionalista, seria a melhor imprensa sensacionalista do mundo. Ou: Classe política brasileira seria quase dizimada pelo jornalismo americano, britânico ou italiano
Agora que o inquérito sobre
Demóstenes Torres foi tornado público — e vou aqui insistir para que se acabe
com o falso sigilo de coisas assim: há sempre vazamentos selecionados por
escroques — e que resta evidente que a “grande munição” contra a imprensa, com
a qual Lula prometia o fim do mundo, era só pó de traque, cumpre fazer algumas
considerações sobre a imprensa brasileira.
Desde que o PT chegou ao
poder, a imprensa está sob ataque. Tudo ficou muito pior depois que veio à luz
o escândalo do mensalão e que acadêmicos do PT, liderados por Marilena Chaui,
inventaram a falsa tese da tentativa de golpe de estado. A maior contribuição
desta estudiosa de Espinoza foi abrigar o pensamento de Delúbio Soares. O
partido resolveu mobilizar contra a imprensa seus esbirros na Internet e montou
um verdadeiro aparelho para intervir em portais, sites, blogs, redes sociais
etc. Anúncios da administração direta e de estatais financiam a intervenção, o
que é um acinte à democracia. É por isso que não publico aqui aqueles que
chamo, desde sempre, “petralhas”. Não são indivíduos se manifestando, mas
funcionários de uma organização. Alguns são remunerados. Outros não!
MARILENA CHAUÍ
A campanha de difamação é
intensa, embora os propósitos da canalha não tenham se realizado. Quem liderava
antes continua a liderar — e com a mesma folga. O que há de novo na era petista
é essa pistolagem que tenta contrastar a verdade dos fatos com uma “verdade
alternativa” — que é um outro nome para a mentira.
Aqui e ali, de modo
despropositado, falso mesmo!, diz-se que a imprensa brasileira não sabe
distinguir o joio do trigo, que escolhe o caminho do sensacionalismo, que é
injusta com o poder e com os poderosos. Isso é falso de várias maneiras
combinadas. Se algum mal há no setor, é seu alinhamento meio burro, automático,
com teses de esquerda — mas deixarei este aspecto de lado agora. A verdade é
que a imprensa brasileira está entre as mais bem-comportadas do mundo
democrático; talvez seja a mais compreensiva de todas.
Explico-me. A grande
imprensa brasileira faz uma distinção radical, sem zonas cinzentas, entre o que
é privado é o que é de interesse público. No texto em que trata dos princípios da VEJA, Eurípedes Alcântara, diretor de Redação, esmiúça o
comportamento da revista — e, na verdade, de toda a grande imprensa — quanto a
esse particular. Assim, se um jornalista recebe um arquivo com informações
escabrosas sobre a vida sexual de um político por exemplo — refiro-me mesmo a
evidências, provas —, isso não é publicado se o dito comportamento não estiver
relacionado a algo que diga respeito ao interesse da coletividade ou que fira
esses interesses.
Todo mundo sabe disso. Lula
sabe disso. José Dirceu sabe disso.
Por que é assim? Porque se
considera, no que eu chamaria de “cultura da imprensa brasileira”, que tal fato
não é “político”. Se a grande imprensa brasileira quisesse ser sensacionalista,
seria a maior — e melhor — imprensa sensacionalista do mundo. Por um bom tempo
ao menos, até que houvesse uma mudança de hábitos. Olhem aqui: quem já se
hospedou em alguns hotéis de Brasília — e não estou me referindo a puteiros,
não! —, sabe que a capital federal rende quilômetros de textos sobre, como
posso chamar?, desregramentos dos costumes de casados, solteiros, anfíbios… O
mesmo vale para alguns restaurantes. E, no entanto, há uma espécie de
compromisso tácito entre os políticos e funcionários graduados e o
jornalismo de que nada daquilo será notícia. Peçam a um congressista american
que deixe um restaurante embrigado para vocês verem o que acontece. Em
Brasília, isso é rotina. Tudo questão pessoal!
A grande imprensa
brasileira tende a considerar que isso tudo é o joio. Para ser trigo, tem de
envolver o interesse público. O jornalismo só se ocupou do filho que Renan
Calheiros tinha fora do casamento quando se descobriu que era uma empreiteira
que pagava a pensão à mãe da criança. Como ele era presidente do Senado,
restava evidente que havia uma dimensão coletiva no que parecia ser apenas uma
questão pessoal. Então se publicou.
Lula ficou furioso quando os
negócios de Lulinha, o seu “Ronaldinho”, vieram a público. Disse que estavam
mexendo com a sua família. Errado! Era a sua família — no caso, um de seus
filhos — que estava mexendo com o estado ao receber alguns milhões da Telemar,
uma concessionária de serviço público, de que o BNDES era sócio. Não fosse
isso, ninguém se importaria se aquele ex-monitor de jardim zoológico tinha ou
não se tornado um milionário.
José Dirceu, o consultor de
empresas privadas que se esgueira em quartos de hotel, ficou bravo com as
imagens que VEJA publicou na revista. Ora, estivesse ele recebendo, naquele
ambiente, pessoas sem quaisquer vínculos com assuntos da República,
ninguém teria dado um pio. Mas não! Com a sua folha corrida, mantinha encontros
com o presidente da Petrobras, com o ministro do Desenvolvimento Industrial,
com o líder do governo na Câmara… O Zé sabe muito bem que nem VEJA nem outro
veículo qualquer teria publicado uma linha a respeito caso ele estivesse por
ali para, sei lá, estripulias sexuais. No Brasil é assim. Mas não é assim no
mundo, não!
No mundoLembram-se do “bunga bunga” de Berlusconi? Antes que surgissem as suspeitas sobre a idade e a procedência de algumas meninas — o que toca em questões de estado —, a vida dissoluta do então primeiro-ministro, estivesse ou não o interesse público envolvido, era alvo de constantes reportagens, com fotos, artigos, especulações etc. Algumas fotos tiveram que sair com aquele quadriculado ali na região entre o umbigo e as coxas…
Na Inglaterra, então, nem
se fale. O escândalo que envolveu o ”The News of the World” não mudou a
rotina dos tabloides, não. Aquele jornal cometeu crimes para fabricar notícia,
coisa muito diferente de noticiar o que se sabe da vida pública ou privada de
personalidades da política, da realeza e do mundo do espetáculo. Um arquivo que
chegasse a uma redação com folguedos sexuais de um político seria simplesmente
notícia. Ponto! Nem se discute se um político ou funcionário graduado flagrado
em intimidades num hotel ou num restaurante com namorada (o) ou amante é ou não
notícia. É.
Boa parte do establishment
político brasileiro não sobreviveria à imprensa americana, bem mais
comedida do que a inglesa ou italiana, mas muito distante da nossa no que
concerne a essa separação rígida entre o público e o privado. Os bacanas que
reclamam do nosso jornalismo não sabem, na verdade, o paraíso em que vivem. Na
maioria das democracias, compreende-se que o homem público praticamente não tem
direito a algumas prerrogativas dos cidadãos privados. Um exemplo: se o
“Indivíduo A” tem uma amante, isso só interessa a ele, a ela e à mulher traída.
Se, no entanto, ele for um político, isso passa a ser, sim, do interesse
coletivo porque se considera que ele representa uma coletividade. Como tal, não
pode reivindicar o direito à privacidade. Nos EUA, sabemos, a categoria que
mais fulmina pré-candidatos à Presidência são as amantes.
Fico cá me perguntando se,
por exemplo, os americanos não acertam mais do que nós. Fico cá pensando se
Brasília — refiro-me à Brasília como capital administrativa, não aos
brasilienses — não seria um lugar de mais trabalho, de mais seriedade, de mais
moralidade se os homens públicos soubessem que os jornalistas contarão tudo o
que sabem e pronto! Sempre há a alternativa, é óbvio, de o sujeito de vida
complicada decidir se manter na esfera privada, hipótese em que se ninguém tem
de se meter com seus assunto.
Talvez isso, mais do que o
Ficha Limpa — que tem muitas portas abertas para o drible e até para a
chantagem (trato disso outra hora) —, contribuísse para melhorar a política. O
candidato a homem (e mulher, claro) público teria muito claro: “Se a minha
história não for reta e se eu não viver conforme digo que vivo, sei que vou
quebrar a cara”. Sim, sempre haverá, na democracia, a possibilidade de alguém
se apresentar ao eleitorado justamente como aquele que enfia o pé no jaca. Mas,
nesse caso, o eleitor será previamente avisado. Se votar, votou. Notem que não
há lei proibindo que um sujeito com amante ou que tenha feito uma suruba se
candidate nos EUA. Pode se candidatar. Provavelmente, não será eleito. Uma
certeza ele tem: se teve amante ou fez suruba e se a imprensa ficar sabendo,
isso será notícia. No Brasil, nunca!
Generosa
A imprensa brasileira, a verdade é esta, está entre as menos sensacionalistas do mundo. Na verdade, ela acaba sendo tolerante em excesso com certos comportamentos que, embora privados na aparência, mesmo não estando relacionados a dinheiro público ou a princípios da administração pública, revelam, no entanto, o político de duas caras, o anfíbio, aquele que diz uma coisa e que faz outra. Há certos comportamentos individuas que são sintomas de mau-caratismo. No homem privado, problema dele e de quem com ele se relacionar; no homem público, pode ser indício de baixa qualidade da representação e de degradação da política.
“Mas me diga, Reinaldo, não
pode haver um santarrão, com comportamento ilibado no terreno moral, que é, no
entanto, um contumaz ladrão do dinheiro público?” Ora, gente, claro que sim!
Assim como é possível existir um fauno, com uma penca de amantes, vivendo uma
vida dissoluta, que não toca em um centavo do que é alheio. Mas acho que essa é
tal curva do sino, entendem? Existe a minoria nos dois extremos. Mas me estendi
demais nas eventuais virtudes de termos uma imprensa que conta tudo o que sabe
sobre o homem público. Quero voltar ao ponto.
A grande imprensa
brasileira é generosa, tolerante e paciente. Permite que o fauno se passe por
santarrão se considerar que isso é só um problema privado. Uma coisa é certa: a
classe política brasileira seria quase dizimada se tivesse de enfrentar uma
imprensa americana ou inglesa. E ouso dizer que, num primeiro momento, nem
seria por causa do trabalho disso que se convencionou chamar “jornalismo
investigativo”, que tenta desvendar as artimanhas dos ladrões de dinheiro
público. Bastariam uma câmera fotográfica e alguns arquivos que chegam às
redações e que são descartados.
E eu lamento constatar que
a nossa democracia não é melhor do que a democracia americana ou britânica. Só
por causa disso? É claro que não! Mas também por causa disso. Se, amanhã, os
grandes veículos anunciarem: “Vamos contar tudo”, aí vocês conhecerão o que é
pânico. E eu posso garantir que não farão mal nenhum aos brasileiros se
forem pra casa.
Reinaldo Azevedo
Governo opera para restringir CPI a Perillo e tirar empreiteira Delta do foco
Por Eugênia Lopes, no Estadão:Centralizar tudo nas mãos de poucos para evitar eventuais vazamentos de documentos sigilosos, poupar a Delta Construções, limitar a apuração aos funcionários da empreiteira com participação no esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e tentar pôr o foco das investigações em cima do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo. Esta é a estratégia que começou a ser montada pelos partidos aliados do governo, em especial o PT, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira.
Incentivados pelo
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os petistas buscarão tirar o foco das
investigações de cima da Delta Construções, principal empreiteira do Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. A ideia é impedir a
convocação de empregados da empresa que não têm relação com o esquema de
Cachoeira, como defende a oposição. A oposição estuda elaborar requerimentos,
que os governistas tentarão derrubar, propondo a convocação dos diretores e
gerentes da Delta dos 23 Estados onde existem obras da empresa.
Ao mesmo tempo em que
tentam restringir as investigações em torno da Delta, a orientação é procurar
incriminar o governador tucano no esquema ilegal de Carlinhos Cachoeira. A
tática dos governistas é verbalizada pelo líder do partido na Câmara, Jilmar
Tatto (SP), e será posta em prática tão logo sejam analisados os documentos das
operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal.
Parlamentares do PT estão
convencidos de que a atividade criminosa em Goiás tinha como parceira a
Segurança Pública do Estado. Ou seja, em última instância, contava com o aval
do governador Marconi Perillo. Em relação ao governador do Distrito Federal,
Agnelo Queiroz (PT), que teve seu nome citado por integrantes do esquema de
Cachoeira, os petistas tentarão poupá-lo neste primeiro momento de trabalhos da
CPI.
Porém, nos bastidores já
avisaram que, se for necessário, não vão titubear em entregar a “cabeça de
Agnelo”. “O envolvimento neste momento é muito maior do governador do PSDB”,
diz Tatto, para quem está claro que Perillo tem uma “relação muito próxima com
Cachoeira”.
Controle. Para conseguir manter
as rédeas da CPI, os governistas também já decidiram que não vão ceder ao apelo
da oposição para criar sub-relatorias por temas dentro da comissão. Dessa
forma, estão certos de que evitaram vazamentos de informações e o esvaziamento
do relator Odair Cunha (PT-MG). O temor é que as sub-relatorias ganhem “vida
própria” e acabem se tornando mais importantes do que o trabalho do relator.
A blindagem da CPI tem a
anuência do presidente da comissão, Vital do Rego (PMDB-PB), que já avisou ser
contrário às sub-relatorias.
Vital do Rêgo-PMDB Presidente e Odair Cunha- PT Relator da CPI
Reticente em relação à criação da CPI, o
PMDB participa da comissão com parcimônia, com nomes apontados como de “segundo
escalão” dentro da hierarquia partidária. Bem diferente do PT que reforçou a
CPI com suas estrelas partidárias.
Delta já recebeu R$ 3 bi de recursos do PAC
Por Lu Aiko Otta, no Estadão:A Delta Construções é a empreiteira que mais recebeu recursos do Orçamento federal para executar projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De 2007, ano de criação do programa, até agora, foram perto de R$ 3 bilhões, segundo levantamento da organização não-governamental Contas Abertas. A Queiroz Galvão, que fica em segundo lugar, recebeu R$ 1,7 bilhão no período. Os dados não levam em conta os serviços que a Delta prestou a empresas estatais, como a Petrobrás. Nesse universo mais amplo, a empreiteira já embolsou R$ 4,130 bilhões, segundo informou o governo à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira.
“A Delta é pentacampeã do PAC”, disse o
coordenador do Contas Abertas, Gil Castelo Branco. A empresa só não foi a líder
de recebimentos de recursos orçamentários do PAC em 2008, quando foi superada
pela Queiroz Galvão. De 2009 para cá, a Delta só recebe menos dinheiro do PAC
do que a Caixa Econômica Federal, responsável pelo programa Minha Casa Minha
Vida.
CPI une Lula e Collor, por Mary Zaidan Jornalista
Quase vinte anos depois da CPI de PC
Farias, que apeou Fernando Collor de Mello da Presidência, o vilão agora é
algoz e seus acusadores mais ferozes, capitaneados pelo ex Lula há duas
décadas, aliados. Se depois que chegaram ao poder, perdões e gentilezas
tornaram-se freqüentes, na CPI mista de Cachoeira, PT e Collor, de novo com o
aval de Lula, confessam a mesma cartilha e inimigos em comum, a começar pela
mídia.
Em discurso eloqüente, olhos
esbugalhados, que fez lembrar os tempos irados em que, num equívoco letal,
convocou os brasileiros a sair às ruas de verde e amarelo, colhendo cidades
cobertas de cidadãos vestidos de preto, o senador Collor de Mello expôs todo o
seu ódio contra CPIs, transformadas em “tribunais de inquisição”.
E, ainda com mais ênfase, contra a
imprensa. Chamou jornalistas de “rabiscadores”, gente que produz “notícias
falsas ou distorcidas”.
Um elo a mais a unir Lula e
Collor. Um purga sua mágoa pela Presidência perdida, outro, pelo processo do
mensalão, maior escândalo da República, com poderes de lhe macular a majestade.
Os métodos de ambos se
assemelham: flagrados, fingem que não é com eles, atacam a imprensa e protegem
comparsas.
Collor nunca falou nada sobre PC
Farias, a Operação Uruguai ou a prova menor, o Fiat Elba, gota d’água da
cassação de seus direitos políticos.
Mirem no olhar raivoso deste senhor Collor, hoje Senador
Lula falou demais, mas o intuito era o
mesmo. Primeiro se disse traído pelos seus. Depois, garantiu que o mensalão não
passava de caixa 2, inventando a tese de que um crime se torna menor quando
todo mundo o comete. Algo absurdo na boca de qualquer um, quanto mais de alguém
que à época era o número um do país.
A teoria da vez é a de que o
mensalão é farsa, uma armação da direita com apoio da grande mídia. Nela,
Collor é, de novo, aliado de primeira grandeza. A ele cabe bater forte na
imprensa, tentar desacreditar o carteiro para não precisar discutir o conteúdo
da carta.
Os dois ex-presidentes, que nas
primeiras eleições diretas depois da ditadura militar mobilizaram o país por
suas diferenças ideológicas, se unem na sordidez.
Collor renunciou antes de sofrer o
impeachment e teve seus direitos políticos cassados por oito anos. Atira para
todos os lados, tenta vingar-se. Aposta na hipótese pouco provável de passar
para a história como vítima de injustiça.
Lula, de olho no perdão
prévio, alimenta as esperanças do ex-inimigo.
Cada um modela suas versões
de acordo com a conveniência.
A corrupção, a malversação com dinheiro
público, os desvios, a evasão de dólares para o exterior, o mensalão. Isso tudo
que se dane. São apenas fatos. Coisa de jornalista.
LULA ARTICULANDO IMPEACHEMENT DE COLLOR
Voltei
Com o passar do tempo é que se conhece as pessoas,
assim é no nosso dia a dia, assim é neste meio político de imensa podridão,
onde de acordo com suas conveniências se é amigo, aliado, ou inimigo, algoz.
Pelo menos aprendemos como devemos agir com relação a estes indivíduos, que
sirva de alerta a quem ainda acredita neste cara que se diz o Grande Líder do
Brasil, Lula da Silva.
Até amanhã.
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