Bom
dia, transcrevo abaixo reportagem do Estadão cujo título não deixa dúvidas sobre
o que será a CPI do Cachoeira: A CPI QUE O PLANALTO QUER. Parece-me
que tudo que já comentei aqui está se concretizando nas atitudes e palavras do
senhor relator da CPMI, deputado Odair Cunha, que nem bem começaram os
trabalhos já impôs uma série de obstáculos aos interesses de todos, por suas
palavras afirmando que não se trata de nenhuma investigação que “vá pra cima do
Planalto ou de qualquer membro do governo”! Como pode se explicar tais palavras
se nas gravações já apareceram conversas de aliados do Sr. Cachoeira com
membros atuantes no palácio do governo? Esta será mais uma enorme pizza feita
nos bastidores do congresso, o senhor relator estará apoiado por quase 70% dos
membros participantes da CPI o que tornará inviável qualquer convocação para
depoimentos de pessoas que possam trazer “perigo” para o governo. Este é o
Brasil do PT, uma sujeira imensa. Leiam;
DELTA-
Estranho, muito estranho, a Delta afastou até seu Presidente
(sic) e está tentando limpar seu nome empresarial, então só quem sabia da
corrupção era o Sr. Fernando Cavendich? Todo seu staf de executivos membros da
diretoria e participantes do dia a dia da empresa não sabiam de nada? Este é
Lula ao avesso, só ele sabia, orientação de quem? Claro de nada mais nada menos
que do Sr. Zé Chefe de Quadrilha Dirceu, lerão abaixo que o escritório de advocacia
contratado para defender a Delta é o mesmo que cuida do Sr. Dirceu na defesa de
sua participação no mensalão, e sabem quem é o advogado do Sr. Cachoeira, Sr. Marcio
Tomaz Bastos, ex-Ministro da Justiça de Lula, é de fato um acinte ao povo
brasileiro. Leiam;
AGNELO
QUEIRÓZ- O governador petista do Distrito Federal
que está envolvido até o pescoço com o Sr. Cachoeira deve ter mandado aviso ao núcleo
dirigente do PT que o estavam deixando sem respaldo, repentinamente o Sr. Ruy
Falcão tornou-se defensor de “carteirinha” de Agnelo apesar de todas as evidências
contra ele, agora vem à mídia e dizem que não há nada contra o governador,
custaram para se pronunciar não acham! Leiam;
JUSTIÇA
– STF – Esta é uma notícia assustadora, e não poderia ter
partido de ninguém menos que de um Deputado Petista, Nazareno Fonteles,
aproveitando-se da repercussão do caso julgado pelo STF sobre fetos anencéfalos,
juntou-se aos congressistas católicos e evangélicos na Câmara e encaminhou
proposta que já foi aprovada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) deixando
claro que decisões poderiam ser anuladas pelo congresso se no entender deste a
decisão na justiça suprema fosse contrária a interesses públicos! (O texto considera de competência de o Congresso sustar
"atos normativos dos outros poderes que exorbitem do poder regulamentar ou
dos limites de delegação legislativa".) Este é o caminho mais próximo
à ditadura que o PT quer impor ao Brasil, nos moldes da Venezuela de Chavez, o
Judiciário seria mera formalidade, já que dependendo do legislador se não fosse
de seu agrado poderia a decisão ser anulada e tornada sem efeito. Leiam;
A CPI que o Planalto quer
LULA E DILMA
26 de abril de 2012 |
O Estado de S.Paulo
Mais do que os políticos de outros
partidos, os petistas parecem ter uma curiosa propensão para queimar a língua,
abrindo jogos que os seus próprios interesses aconselhariam a manter fechados.
Há duas semanas, por exemplo, talvez por um misto de soberba e de servilismo
para com o primeiro-companheiro Lula, o presidente do PT, Rui Falcão, proclamou
que a agremiação pretendia usar a chamada CPI do Cachoeira, ainda em gestação,
para apurar "esse escândalo dos autores da farsa do mensalão". A
revelação desmascarou a gana de Lula para que a investigação fosse conduzida de
maneira tal a fabricar um nexo entre o contraventor, o araponga Dadá que
trabalha para ele, o governador tucano Marconi Perillo, o senador então demista
Demóstenes Torres, ambos goianos, e órgãos de mídia.
Perillo incorreu na ira eterna de Lula
ao tornar público que o alertara para o esquema de compra de votos de deputados
em benefício do governo, antes da irrupção do escândalo do qual alegava não ter
conhecimento. Já o araponga, presumivelmente em conluio com o seu chefe, que
tinha pontes com Perillo e relações estreitas com Demóstenes, municiou
reportagens inconvenientes para a cúpula petista. Por último, ninguém superou
Demóstenes no Senado como crítico contundente dos governos do PT. Eram motivos
de sobra, portanto, para o confessado propósito de desfigurar em seu favor a
agenda da comissão mista do Congresso, ainda mais se os seus trabalhos viessem
a coincidir com o início do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal,
esperado para os próximos meses.
O anúncio da armação há de ter influído
na prudente atitude do PMDB de se distanciar da "CPI do PT" - cuja
criação o presidente do Senado, José Sarney, considerou de saída coisa de
"irresponsáveis". Anteontem, ele previu "algum tempo de muitas
revelações e muitas turbulências". Prova do desinteresse peemedebista foi
a indicação de deputados e senadores de limitada densidade para as cinco vagas
que lhe cabiam entre os 32 membros titulares da comissão, a exemplo do seu
presidente, o senador de primeiro mandato pela Paraíba Vital do Rêgo. Mas o presidente
do PT não seria o único a mostrar precipitadamente a mão. O companheiro Odair
Cunha, deputado por Minas Gerais no seu terceiro mandato e vice-líder da
bancada petista, acaba de imitá-lo, embora ninguém possa acusá-lo de fazer
parte da enfraquecida conspiração lulista para sequestrar a CPI.
DEPUTADO ODAIR CUNHA - PT
Mas, escolhido relator da comissão - o
seu cargo mais importante -, no que é tido como uma vitória da presidente Dilma
Rousseff numa disputa surda com o antecessor, que preferia o paulista Cândido
Vaccarezza, Cunha, de 35 anos, teria sido mais esperto se dissesse uma
platitude qualquer sobre o alcance do inquérito depender dos fatos a serem
apurados, ressalvando, como ressalvou, que não haverá nenhuma "caça às
bruxas". Em vez disso, escancarou a determinação da presidente de
controlar a CPI para delimitar o seu foco à oposição, ao declarar que "não
se trata de uma investigação que necessariamente vá para cima do Planalto ou
qualquer membro do governo". Não é bem assim.
Se, como ressalta, o essencial é
"o fato determinado" que deu origem ao inquérito - ou seja, as
relações de Cachoeira com políticos e servidores públicos, desvendadas pelas
Operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal -, ele teria de admitir,
necessariamente, que uma dessas ligações a examinar envolve o subchefe de
Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais do Planalto, o
petista goiano Olavo Noleto. Há registro de conversa telefônica entre ele e o
operador político de Cachoeira, Wladimir Garcês, ex-presidente da Câmara Municipal
de Goiânia, preso junto com o contraventor. E quando a investigação se voltar
para os vínculos entre Cachoeira e a Delta - afinal, a CPI mira os seus elos
com "agentes públicos e privados" - terá necessariamente de apurar
eventuais malfeitos por trás da proeminência da empreiteira na execução do PAC.
Ou ainda a alegação do ex-diretor do Dnit Luiz Antonio Pagot de que perdeu o
cargo por uma urdidura de Cachoeira no Planalto, depois de contrariar
interesses da Delta no setor de Transportes. Ele não vê a hora de depor.
II-
Delta vai saindo do caminho sem dar um pio. Ou: Jabuti sobe em árvore?
Algo de muito estranho está
em curso. Há jabutis demais sobre as árvores para que consideremos tudo normal.
Até outro dia, não se ouvia falar da Delta e de Fernando Cavendish. Foi VEJA
quem tirou a construtora de seu espantosamente bem-sucedido ostracismo
noticioso em reportagem que
começou a chegar aos leitores no dia 7 de maio do ano passado. O texto
informava então o vertiginoso crescimento da empresa. De empreendimento modesto, chegou, durante o lulo-petismo, à
condição de Número Um do PAC. Entre uma coisa e outra, a Delta teve um
consultor. Seu nome: José Dirceu.
JOSÉ DIRCEU- CONSULTOR-CHEFE DE QUADRILHA
Em entrevista à revista
concedida então, os empresários José Augusto Quintella Freire e Romênio
Marcelino Machado, que chegaram a
ser sócios de Cavendish em outro negócio, não economizaram palavras. Indagados
sobre o objetivo da consultoria prestada por aquele que a Procuradoria Geral da
República chama “chefe de quadrilha”, foram claros:
“Tráfico de influência. Com certeza, é tráfico de influência. O trabalho era aproximar o Fernando Cavendish de pessoas influentes do governo do PT. Isso, é óbvio, com o objetivo de viabilizar a realização de negócios entre a empresa e o governo federal.”
“Tráfico de influência. Com certeza, é tráfico de influência. O trabalho era aproximar o Fernando Cavendish de pessoas influentes do governo do PT. Isso, é óbvio, com o objetivo de viabilizar a realização de negócios entre a empresa e o governo federal.”
E como Dirceu foi contratado? Justamente por intermédio da empresa de que eram sócios, a Sigma:
“A contratação foi feita por debaixo do pano, através da nossa empresa, sem o nosso conhecimento. Um dia apareceram notas fiscais de prestação de serviços da JD Consultoria. Como na ocasião não sabia do que se tratava, eu me recusei a autorizar o pagamento, o que acabou sendo feito por ordem do Cavendish.”
Prestem, agora, atenção, às considerações feitas por eles sobre duas obras nas quais a Delta estava envolvida:
Sobre a Petrobras, afirmou Quintella:
“A Delta começou a receber convites de estatais para realizar obras sem ter a capacidade técnica para isso. A Petrobras é um exemplo. No Rio de Janeiro, a Delta integra um consórcio que está construindo o complexo petroquímico de Itaboraí, uma obra gigantesca. A empresa não tem histórico na área de óleo e gás, o que é uma exigência Ainda assim, conseguiu integrar o consórcio. Como? Influência política.”
Sobre o Maracanã, afirmou Romênio;
“O caso da reforma do Maracanã é outro exemplo. A Delta está no consórcio que venceu a licitação por 705 milhões. A obra mal começou e já teve o preço elevado para mais de l bilhão de reais. Isso é uma vergonha. O TCU questionou a lisura do processo de licitação. E quem veio a público fazer a defesa da obra? O governador Sérgio Cabral. O Cavendish é amigo último do Sérgio Cabral. A promiscuidade é total.”
A construtora — ou, mais
propriamente, Cavendish — voltou a ser notícia quando um acidente de
helicóptero na Bahia matou sete pessoas, entre eles, a mulher de Cavendish e a
nora de Cabral. O governador integrava um grupo que iria comemorar o
aniversário do empresário num resort. Veio à luz, então, a espantosa
proximidade da Delta com o governo do Rio. Muito bem!
- a Delta já está fora das obras do Maracanã;
- a Delta já está fora das obras da Petrobras;
- Fernando Cavendish agora se afasta da empresa;
- a Corregedoria Geral da União abre processo para eventualmente declarar a sua inidoneidade - tinha motivos para fazê-lo desde 2010.
Algo estranho…
Parece-me que a ordem dos eventos indica que uma maneira de “salvar” a Delta é desmontar a Delta o mais rapidamente possível. Não estou fazendo uma afirmação, mas apenas uma consideração: Fernando Cavendish atua como se fosse uma espécie de testa de ferro que obedecesse a um comando. É visível o esforço empreendido para tirar logo a empresa do caminho — e ela sai, sem oferecer nenhuma resistência. Ele próprio deixa claro que não quer ser empecilho. A quem ou quê?
Para o bem geral da nação,
se a CPI quisesse mesmo prestar um serviço ao Brasil, teria de apurar a fundo
as relações dessa empresa com o estado brasileiro e seu formidável crescimento
nos últimos nove anos. Vai fazê-lo?
São tantas as obrigações da
Delta com o PAC que não se descarte que um grupo de empresas, sob a supervisão
oficial, assuma suas operações para “salvar empregos” e as honras da casa…
Eita mundo pequeno! Advogado de Cavendish, dono da Delta, é o mesmo que cuida da defesa de José Dirceu no mensalão
JOSÉ LUIZ DE OLIVEIRA LIMA
É claro que é tudo
coincidência. E como coincidências acontecem em certo mundo — ou mundinho!!!
Fernando Cavendish, dono da Delta, já escolheu o escritório de advocacia
que vai defendê-lo nesta fase difícil: é o “Oliveira Lima, Hungria, Dall’Acqua
& Furrier Advogados”, liderado por José Luís de Oliveira Lima. Esse
profissional tem vários clientes famosos. Um dele é justamente José Dirceu, que
já foi “consultor” da… Delta! É quem cuida dos interesses do “chefe de quadrilha”
(segundo a Procuradoria Geral da República) no processo do mensalão. Oliveira
Lima, como se diz nos bastidores, é muito apreciado por algumas figuras
públicas porque teria “penetração da mídia” — fala facilmente com alguns
jornalistas. E isso, em alguns casos, pode ser um ativo importante.
Segundo informa o Estadão, a defesa de
Cavendish já o alertou para o risco de que tenha a prisão preventiva decretada
sob a justificativa de que, em liberdade, ele pode obstruir a investigação de
irregularidades. Por isso, foi orientado a se afastar formalmente da direção da
empresa.
Por Reinaldo Azevedo
III-
Agora, sim, tudo no lugar: Presidente do PT dá apoio integral ao governador do DF
RUY FALCÃO
Agora, sim, as coisas estão
em seu devido lugar. Rui Falcão, presidente do PT, expressa apoio integral a
Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal. Leiam o que informa Lúcio Vaz,
na Folha Online:
(…)
Por Reinaldo Azevedo
IV -
Deputados querem poder para mudar decisões do STF
DEPUTADO NAZARENO FONTELES- PT
Bancadas evangélica e católica ajudam a aprovar texto na CCJ, a fim de combater ‘ativismo judiciário’ em questões como aborto
Eduardo Bresciani, do estadão.com.br
A Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) da Câmara aprovou nesta quarta-feira, 25, proposta de emenda
constitucional que permite ao Congresso sustar decisões do Judiciário. Nesta
quinta-feira, 26, o Legislativo só pode mudar atos do Executivo. A proposição
seguirá para uma comissão especial.
A polêmica proposta foi aprovada por
unanimidade após uma articulação de deputados evangélicos e católicos. Para
eles, a medida é uma resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal, que
legalizou o aborto de fetos anencéfalos. Se a regra já estivesse em vigor, os
parlamentares poderiam tentar reverter a permissão de interromper a gravidez
nesses casos.
O texto considera de
competência do Congresso sustar "atos normativos dos outros poderes que
exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa".
Além de resoluções de tribunais e atos de conselhos, há deputados que acham ser
possível sustar decisões do Supremo com repercussão geral e até súmulas
vinculantes.
Autor da proposta, o deputado
Nazareno Fonteles (PT-PI), argumenta que o Legislativo precisa ser o poder mais
forte da República, por seu caráter representativo, e que decisões do
Judiciário nos últimos anos têm ido além do que diz a Constituição.
"O Poder Judiciário - que não foi
eleito, é nomeado - não tem legitimidade para legislar. É isso que desejamos
restabelecer para fortalecer o Legislativo", alega Fonteles. "Aliás,
fomos nós que fizemos a Constituição."
O relator da proposta na CCJ, Nelson
Marchezan Júnior (PSDB-RS), destaca que a possibilidade em discussão não
abrange julgamentos específicos dos tribunais, mas casos em que o Judiciário
ultrapasse sua função ao determinar novas regras.
O coordenador da bancada evangélica,
João Campos (PSDB-GO), diz que o objetivo é enfrentar o "ativismo
judiciário". "Precisamos pôr um fim nesse governo de juízes. Isso já
aconteceu na questão das algemas, da união estável de homossexuais, da
fidelidade partidária, da definição dos números de vereadores e agora no aborto
de anencéfalos."
Montesquieu. O líder do PSOL, Chico
Alencar (RJ), entende que a proposta viola a harmonia entre os Poderes.
"Montesquieu deve estar se agitando na tumba", brincou, em referência
ao teórico da separação dos poderes. Alencar avalia que a proposta pode prosperar,
por causa do desejo da Casa de reagir a algumas posições do Judiciário.
"Essa proposta é tão irracional e ilógica quanto popular e desejada aqui
dentro. Vai virar discurso de valorização do Legislativo."
Apesar da aprovação por unanimidade na
CCJ, o caminho para transformar a proposta em marco legal é longo. Depois da
comissão especial, o texto precisa ser aprovado no plenário da Câmara em dois
turnos, por 308 deputados. Depois, a proposta seguirá para o Senado.
Voltei,
Se
leram a proposta do Deputado no texto acima, entenderão porque aqui sempre
escrevi que o PT quer para o Brasil uma “Ditadura Democrática” como dizem eles,
semelhante as democracias de Cuba, Venezuela, Irã, Coréia do Norte, se
encaminhando os paises da América Latina todos para este modo de governança,
viram o que fez estes dias a Argentina, o que faz sempre Hugo Chaves, Evo
Morales entre outros bem intencionados governantes dos países da América
Latina.
Até
amanhã.
Ps.
Tenho
que agradecer a vocês o fato deste modesto blog ter batido mais um recorde de
acessos nos últimos dias, obrigado.
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