sexta-feira, 6 de abril de 2012

NO PAÍS DAS FUTURAS CARROÇAS, DILMA E O PODER SÓ USAM CARRÕES IMPORTADOS!


Bom dia, abaixo transcrevo dois textos magníficos sobre a situação atual da economia no mundo real que é diferente dos Brasil das Maravilhas criado pelo governo petista. Desde que Lula teve que seguir alguns dos preceitos deixados pelo governo FHC e para não darem os louros a quem de fato era de direito, criaram este país imaginário no intuito de enganar o povo brasileiro e endeusar o Megalomaníaco Lula da Silva, agora devido às complicações inerentes aos rumos da economia mundial não sabem mais o que fazer, ou melhor, não querem fazer o que deveria para usarem este momento crítico em favor de seus interesses que são de transformar novamente o povo dependente do Estado, com isto, implantar sistematicamente sua doutrina Fascista/Marxista iniciando um movimento protecionista que fará com que a dependência do Estado se torne indispensável nos deixando a mercê de seu beneplácito para conseguirmos algo mesmo que necessário, estão dando a alguns empresários medíocres a impressão de estarem lhes protegendo o que não é verdade, estão é começando a acabar com a iniciativa privada e livre que tanto lhes pisa nos calos com crescimentos individuais maiores dos atingidos pelo governo, caso dos grupos siderúrgicos, mineiro agroindustrial etc. Onde há um gerenciamento profissional e seguro não há crise e sim crescimento produzido por gestões de fato voltadas para objetivos pré-definidos e com trabalho sem ingerência do Estado que não tem em sua gestão pessoas capacitadas e imbuídas de iniciativas bem intencionadas, assim culpam o mundo por seu fracasso, mas não deixam passar a oportunidade de aos poucos impor seus objetivos ideológicos ao povo brasileiro. Leiam abaixo dois assuntos muito interessantes;



                

Afetada pela crise econômica internacional, a indústria brasileira também luta para sobreviver às ideias do ex-consultor Pimentel


Sempre que a curva descendente desenhada pela produção industrial brasileira é prolongada por outro índice negativo, a presidente Dilma Rousseff encontra mais um culpado pela procissão de algarismos inquietantes. A lista de vilões, inaugurada pela descoberta de que a marolinha era tsunami, inclui a quebradeira na zona do euro, a chuva de dólares produzida por governantes europeus sem juízo, a voracidade onipresente da China, a insensibilidade dos alemães, as manias protecionistas de Barack Obama, a teimosia dos gringos em ignorar as lições do mestre Lula e, claro, a herança maldita deixada por FHC.

Na multidão de culpados, só não há lugar para a própria Dilma e seus ministros. Durante a recente reunião com 28 representantes do empresariado, a anfitriã colocou até os convidados no balaio dos que só criam problemas que só o governo resolve. Depois de acusá-los de investir pouco, Dilma aconselhou-os a investir mais. Quem sugere a um homem de negócios que faça negócios é capaz de, quando estiver chegando 2014, convocar ao Planalto a seleção brasileira de futebol para lembrar aos zagueiros que é preciso marcar os atacantes adversários e, aos atacantes, que é preciso livrar-se dos zagueiros inimigos.

Nesta terça-feira, o governo procurou encobrir a má notícia de fevereiro ─ de novo, a produção industrial diminuiu em relação ao mesmo mês do ano passado ─ com um comício improvisado para anunciar o sexto pacote de medidas de incentivo em menos de cinco anos. Desta vez, o número de convidados na plateia superou o colosso burocrático formado por 39 ministros. Todos chegaram a Brasília em busca de novidades tranquilizadoras. Encontraram mais motivos para perder o sono.

Como avisaram os pitos a meia voz de Dilma em Guido Mantega, a presidente não se entende direito com o ministro da Fazenda. Como atestou o conteúdo do pacote, nem Dilma nem Mantega entendem direito o tamanho do buraco internacional. Como lembrou a presença de Guido Mantega, o ministro da Fazenda é alguém capaz de jurar que nem conhecia o presidente da Casa da Moeda que teve de despejar por embolsar dinheiro sujo. Como lembrou a reaparição de Fernando Pimentel, Mantega age em parceria com um ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio que só não foi devolvido à planície porque é amigo da presidente.

No curto período em que prosperou fantasiado de “consultor econômico e financeiro”, Pimentel ganhou mesadas de empresas que lucraram com sua passagem pela prefeitura de Belo Horizonte, cobrou cachês por palestras que não fez e, com meia dúzia de conselhos soprados de Minas Gerais, conseguiu levar à falência uma fábrica de tubaína do interior de Pernambuco. Foragido da imprensa desde a descoberta dessa zona de sombra na biografia, Pimentel está com tempo de sobra para conversar com Dilma.

Certamente aproveitou a agenda mansa para repassar à companheira ideias que, na opinião do consultor em recesso, vão tornar muito melhor a vida dos industriais brasileiros. Pelo que anda dizendo e fazendo, a presidente gostou do que ouviu.

                                    

‘Por que a presidente circula em carrão importado?’

PUBLICADO NO GLOBO DESTA QUINTA-FEIRA

CARLOS ALBERTO SARDENBERG
A presidente Dilma acredita que, com o aumento “extraordinário” de importação de carros, está em curso “uma tentativa de canibalização” do mercado brasileiro.

Não explicou o que entende por “canibalização”, mas ela mesma dá um exemplo de como e por que ocorrem as importações. A presidente circula em um Omega blindado, produzido pela General Motors na Austrália e importado pela GM brasileira.

Também se incluem na frota presidencial carros Ford Fusion, fabricados no México e importados pela mesma montadora. Entre os Fords, aliás, há um híbrido ─ movido a dois motores, um convencional, a gasolina, e outro elétrico. Trata-se da aposta da companhia para a era dos veículos mais amigáveis com o meio ambiente.

Daí, duas perguntas: 1) por que o Ômega? E, 2) por que não um veículo movido a etanol, a aposta ambiental brasileira?

Para a primeira questão, explica o Gabinete de Segurança Institucional (GSI): “(esse carro) atende, em melhores condições, os requisitos técnicos estabelecidos para garantir a segurança presidencial”. Acrescenta: “Tais requisitos não são preenchidos por nenhum produto de fabricação nacional.”

Ora, por que as montadoras aqui instaladas ─ que formam a indústria nacional protegida pelas medidas do governo ─ não fabricam esses carros de maior qualidade e conteúdo tecnológico?

Elas produzem aqui os modelos populares, básicos e alguns médios. Na Argentina, os médios, já de maior valor agregado. Os carrões são fabricados em diversos outros países, desenvolvidos, como Austrália e Alemanha, e mesmo emergentes, como o México, por exemplo, de onde podem ser importados para o Brasil livres de impostos, conforme o acordo firmado entre os dois países há dez anos.


Esse foi o arranjo que as multinacionais organizaram para sua produção global. Vai daí que as grandes importadoras de carros (e peças) são também as grandes produtoras nacionais.

Estariam essas montadoras canibalizando seu próprio mercado interno? Não faria lógica, não é mesmo? Elas importam os carros que não querem ou não conseguem produzir aqui com qualidade e preço internacional. Resumindo, a Ford mexicana é mais eficiente que a brasileira. Idem para a GM australiana em relação à local.

Cresceu no último ano a importação de carros chineses e coreanos de marcas sem fábricas no Brasil. Esses veículos impuseram forte concorrência em algumas faixas ocupadas pelas montadoras locais. Mas o volume dessas importações nem chega a arranhar o mercado brasileiro ─ 3,5 milhões de veículos/ano, o quarto ou quinto no mundo ─ muito menos canibalizar.

Do ponto de vista macro, não há como atender um mercado de 3,5 milhões preferencialmente com importações. As montadoras precisam se estabelecer e produzir aqui, o que estão fazendo. A questão é: o que vão fabricar? A que preço?

O regime automotivo anunciado nesta terça pela presidente exige que os carros aqui produzidos tenham mais conteúdo nacional, que as empresas gastem mais com engenharia e pesquisa, mas não exige que se fabriquem aqui os “carrões”. As montadoras (e o governo) sabem que, nas condições estruturais da economia brasileira, não haveria como cumprir essa regra.

A indústria local continua, pois, superprotegida. E o consumidor paga a conta. O imposto bem mais elevado cobrado sobre chineses e coreanos eleva seus preços e alivia a concorrência que faziam com básicos nacionais. As quotas sobre os importados do México reduzem a oferta e, pois, aumentam os preços.

Resultado: o carro local, que já é mais caro do que em qualquer outro lugar do mundo, tende a ficar mais caro ainda. E continuamos a importar os carrões, inclusive os coreanos, também mais caros.

Assim, quando a Presidência renovar sua frota de importados, também pagará mais caro ─ a menos, claro, que as montadoras façam algum tipo de gentileza, o que, aliás, não seria ético.

Mas, se o espírito é genuinamente nacionalista, se estamos sendo atacados por práticas predatórias estrangeiras, como Dilma e Mantega repetem todos os dias, por que a Presidência não nacionaliza sua frota? O último pacote reforçou a regra pela qual o governo, nas suas compras, deve dar preferência ao nacional mesmo quando este for até 25% mais caro que o importado.

Logo, vendam os Ômegas e Fusions e comprem os modelos com mais conteúdo nacional, todos movidos a etanol.

Não é provocação. Trata-se apenas de ilustrar o equívoco da política industrial. Suponha que o governo nacionalize mesmo toda sua frota, o que aconteceria? As autoridades, incluindo a presidente, circulariam em carros, digamos, mais modestos e menos seguros, e a indústria nacional continuaria produzindo… as mesmas carroças de sempre, quer dizer, os tais carros sem “os requisitos técnicos estabelecidos para garantir a segurança presidencial”. E, acrescentaríamos, sem o conforto que merecem as autoridades.  

Voltei
A cada dia vamos aprendendo um pouco mais sobre os objetivos deste governo, assim é no país idealizado por eles, os grandes nomes do governo e dos partidos poderão usufruir o melhor que existe no mundo, poderão andar em carrões importados, comer caviar etc. porem o povo, o povo andará de preferência nas carroças fabricadas com ajuda do governo e comerá ovas de peixe pescado no litoral brasileiro mal e parcamente com suas embarcações arcaicas enquanto lanchas caríssimas se encontram deixadas em algum canto se deteriorando. E Viva o PT!!!
Até amanhã.
                         

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