Bom
dia, abaixo transcrevo dois textos magníficos sobre a situação atual da
economia no mundo real que é diferente dos Brasil das Maravilhas criado pelo
governo petista. Desde que Lula teve que seguir alguns dos preceitos deixados
pelo governo FHC e para não darem os louros a quem de fato era de direito,
criaram este país imaginário no intuito de enganar o povo brasileiro e endeusar
o Megalomaníaco Lula da Silva, agora devido às complicações inerentes aos rumos
da economia mundial não sabem mais o que fazer, ou melhor, não querem fazer o
que deveria para usarem este momento crítico em favor de seus interesses que
são de transformar novamente o povo dependente do Estado, com isto, implantar
sistematicamente sua doutrina Fascista/Marxista iniciando um movimento
protecionista que fará com que a dependência do Estado se torne indispensável
nos deixando a mercê de seu beneplácito para conseguirmos algo mesmo que necessário,
estão dando a alguns empresários medíocres a impressão de estarem lhes
protegendo o que não é verdade, estão é começando a acabar com a iniciativa
privada e livre que tanto lhes pisa nos calos com crescimentos individuais
maiores dos atingidos pelo governo, caso dos grupos siderúrgicos, mineiro agroindustrial
etc. Onde há um gerenciamento profissional e seguro não há crise e sim
crescimento produzido por gestões de fato voltadas para objetivos pré-definidos
e com trabalho sem ingerência do Estado que não tem em sua gestão pessoas
capacitadas e imbuídas de iniciativas bem intencionadas, assim culpam o mundo
por seu fracasso, mas não deixam passar a oportunidade de aos poucos impor seus
objetivos ideológicos ao povo brasileiro. Leiam abaixo dois assuntos muito
interessantes;
Afetada pela crise econômica internacional, a indústria brasileira também luta para sobreviver às ideias do ex-consultor Pimentel
Sempre que a
curva descendente desenhada pela produção industrial brasileira é prolongada
por outro índice negativo, a presidente Dilma Rousseff encontra mais um culpado
pela procissão de algarismos inquietantes. A lista de vilões, inaugurada pela
descoberta de que a marolinha era tsunami, inclui a quebradeira na zona do
euro, a chuva de dólares produzida por governantes europeus sem juízo, a
voracidade onipresente da China, a insensibilidade dos alemães, as manias
protecionistas de Barack Obama, a teimosia dos gringos em ignorar as lições do
mestre Lula e, claro, a herança maldita deixada por FHC.
Na multidão de culpados, só
não há lugar para a própria Dilma e seus ministros. Durante a recente reunião
com 28 representantes do empresariado, a anfitriã colocou até os convidados no
balaio dos que só criam problemas que só o governo resolve. Depois de acusá-los
de investir pouco, Dilma aconselhou-os a investir mais. Quem sugere a um homem
de negócios que faça negócios é capaz de, quando estiver chegando 2014,
convocar ao Planalto a seleção brasileira de futebol para lembrar aos zagueiros
que é preciso marcar os atacantes adversários e, aos atacantes, que é preciso
livrar-se dos zagueiros inimigos.
Nesta terça-feira, o governo
procurou encobrir a má notícia de fevereiro ─ de novo, a produção industrial
diminuiu em relação ao mesmo mês do ano passado ─ com um comício improvisado
para anunciar o sexto pacote de medidas de incentivo em menos de cinco anos.
Desta vez, o número de convidados na plateia superou o colosso burocrático
formado por 39 ministros. Todos chegaram a Brasília em busca de novidades
tranquilizadoras. Encontraram mais motivos para perder o sono.
Como avisaram os pitos a meia
voz de Dilma em Guido Mantega, a presidente não se entende direito com o
ministro da Fazenda. Como atestou o conteúdo do
pacote, nem Dilma nem Mantega entendem direito o tamanho do buraco
internacional. Como lembrou a presença de Guido Mantega, o ministro da Fazenda
é alguém capaz de jurar que nem conhecia o presidente da Casa da Moeda que teve
de despejar por embolsar dinheiro sujo. Como lembrou a reaparição de Fernando
Pimentel, Mantega age em parceria com um ministro do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio que só não foi devolvido à planície porque é amigo da presidente.
No curto
período em que prosperou fantasiado de “consultor econômico e financeiro”,
Pimentel ganhou mesadas de empresas que lucraram com sua passagem pela
prefeitura de Belo Horizonte, cobrou cachês por palestras que não fez e, com
meia dúzia de conselhos soprados de Minas Gerais, conseguiu levar à falência
uma fábrica de tubaína do interior de Pernambuco. Foragido da imprensa desde a
descoberta dessa zona de sombra na biografia, Pimentel está com tempo de sobra
para conversar com Dilma.
Certamente aproveitou a
agenda mansa para repassar à companheira ideias que, na opinião do consultor em
recesso, vão tornar muito melhor a vida dos industriais brasileiros. Pelo que
anda dizendo e fazendo, a presidente gostou do que ouviu.
‘Por que a presidente circula em carrão importado?’
PUBLICADO NO GLOBO DESTA QUINTA-FEIRACARLOS ALBERTO SARDENBERG
A presidente
Dilma acredita que, com o aumento “extraordinário” de importação de carros,
está em curso “uma tentativa de canibalização” do mercado brasileiro.
Não explicou
o que entende por “canibalização”, mas ela mesma dá um exemplo de como e por
que ocorrem as importações. A presidente circula em um Omega blindado,
produzido pela General Motors na Austrália e importado pela GM brasileira.
Também se
incluem na frota presidencial carros Ford Fusion, fabricados no México e
importados pela mesma montadora. Entre os Fords, aliás, há um híbrido ─ movido
a dois motores, um convencional, a gasolina, e outro elétrico. Trata-se da
aposta da companhia para a era dos veículos mais amigáveis com o meio ambiente.
Daí, duas
perguntas: 1) por que o Ômega? E, 2) por que não um veículo movido a etanol, a
aposta ambiental brasileira?
Para a
primeira questão, explica o Gabinete de Segurança Institucional (GSI): “(esse
carro) atende, em melhores condições, os requisitos técnicos estabelecidos para
garantir a segurança presidencial”. Acrescenta: “Tais requisitos não são
preenchidos por nenhum produto de fabricação nacional.”
Ora, por que
as montadoras aqui instaladas ─ que formam a indústria nacional protegida pelas
medidas do governo ─ não fabricam esses carros de maior qualidade e conteúdo
tecnológico?
Elas produzem aqui os modelos
populares, básicos e alguns médios. Na Argentina, os médios, já de maior valor
agregado. Os carrões são fabricados em diversos outros países, desenvolvidos,
como Austrália e Alemanha, e mesmo emergentes, como o México, por exemplo, de
onde podem ser importados para o Brasil livres de impostos, conforme o acordo
firmado entre os dois países há dez anos.
Esse foi o
arranjo que as multinacionais organizaram para sua produção global. Vai daí que
as grandes importadoras de carros (e peças) são também as grandes produtoras
nacionais.
Estariam
essas montadoras canibalizando seu próprio mercado interno? Não faria lógica,
não é mesmo? Elas importam os carros que não querem ou não conseguem produzir
aqui com qualidade e preço internacional. Resumindo, a Ford mexicana é mais
eficiente que a brasileira. Idem para a GM australiana em relação à local.
Cresceu no
último ano a importação de carros chineses e coreanos de marcas sem fábricas no
Brasil. Esses veículos impuseram forte concorrência em algumas faixas ocupadas
pelas montadoras locais. Mas o volume dessas importações nem chega a arranhar o
mercado brasileiro ─ 3,5 milhões de veículos/ano, o quarto ou quinto no mundo ─
muito menos canibalizar.
Do ponto de vista macro, não há como
atender um mercado de 3,5 milhões preferencialmente com importações. As
montadoras precisam se estabelecer e produzir aqui, o que estão fazendo. A
questão é: o que vão fabricar? A que preço?
O regime automotivo anunciado
nesta terça pela presidente exige que os carros aqui produzidos tenham mais
conteúdo nacional, que as empresas gastem mais com engenharia e pesquisa, mas
não exige que se fabriquem aqui os “carrões”. As montadoras (e o governo) sabem
que, nas condições estruturais da economia brasileira, não haveria como cumprir
essa regra.
A indústria
local continua, pois, superprotegida. E o consumidor paga a conta. O imposto
bem mais elevado cobrado sobre chineses e coreanos eleva seus preços e alivia a
concorrência que faziam com básicos nacionais. As quotas sobre os importados do
México reduzem a oferta e, pois, aumentam os preços.
Resultado: o
carro local, que já é mais caro do que em qualquer outro lugar do mundo, tende
a ficar mais caro ainda. E continuamos a importar os carrões, inclusive os
coreanos, também mais caros.
Assim, quando a Presidência renovar sua
frota de importados, também pagará mais caro ─ a menos, claro, que as
montadoras façam algum tipo de gentileza, o que, aliás, não seria ético.
Mas, se o
espírito é genuinamente nacionalista, se estamos sendo atacados por práticas
predatórias estrangeiras, como Dilma e Mantega repetem todos os dias, por que a
Presidência não nacionaliza sua frota? O último pacote reforçou a regra pela
qual o governo, nas suas compras, deve dar preferência ao nacional mesmo quando
este for até 25% mais caro que o importado.
Logo,
vendam os Ômegas e Fusions e comprem os modelos com mais conteúdo nacional,
todos movidos a etanol.
Não é
provocação. Trata-se apenas de ilustrar o equívoco da política industrial.
Suponha que o governo nacionalize mesmo toda sua frota, o que aconteceria? As
autoridades, incluindo a presidente, circulariam em carros, digamos, mais
modestos e menos seguros, e a indústria nacional continuaria produzindo… as
mesmas carroças de sempre, quer dizer, os tais carros sem “os requisitos
técnicos estabelecidos para garantir a segurança presidencial”. E,
acrescentaríamos, sem o conforto que merecem as autoridades.
Voltei
A cada dia vamos aprendendo
um pouco mais sobre os objetivos deste governo, assim é no país idealizado por
eles, os grandes nomes do governo e dos partidos poderão usufruir o melhor que
existe no mundo, poderão andar em carrões importados, comer caviar etc. porem o
povo, o povo andará de preferência nas carroças fabricadas com ajuda do governo
e comerá ovas de peixe pescado no litoral brasileiro mal e parcamente com suas
embarcações arcaicas enquanto lanchas caríssimas se encontram deixadas em algum
canto se deteriorando. E Viva o PT!!!
Até amanhã.
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