Bom dia, demonstrando
mais uma vez que o governo está completamente perdido nos rumos da economia,
lançaram mais uma balão de ensaio aos empresários do país, promessas que nada
vão resolver no longo prazo, estão acabando com o que deixou o governo FHC por não
saberem gerir satisfatoriamente todo o legado, legado este que incluía diversas
reformas inclusive a de maior valor a Reforma Tributária que nos levaria ao 1º
Mundo de fato. Apesar de terem na mão o Congresso brasileiro não há interesse
em usar esta maioria para implantar medidas que produziriam um mercado forte e
pujante, mas não há interesse, eles querem ver o país “pegar fogo” e assim
poderem dar uma de bombeiro salvador assim saírem com os louros e tentar se
eternizar no poder. Este é sabido o motivo principal, estão agindo
propositalmente de forma errônea usando a tática do protecionismo implícito
para tornar o Estado senhor das atitudes, e o povo, como já citei outras vezes,
retornará ao país das carroças e os males que desta atitude advirão, hoje eles
não respeitam mais nem os interesses dos Estados, interferindo e levando
prejuízos incalculáveis sem tentarem um consenso, enfiam “goela abaixo” e ponto
final. Apesar das maiores autoridades no
assunto virem à mídia e alertarem para os grandes riscos, fazem “ouvidos de
mouro” e continuam adiante com suas maluquices, como já disse querem o quanto
pior melhor tenham certeza, leiam abaixo as reportagens que transcrevo e
entenderão;
Governo atropela interesses dos estados para deter importações
Plano de socorro à indústria inclui medida para anular vantagem tributária concedida nos portos. Impacto nas finanças estaduais pode ser severo
Ana Clara Costa e Benedito Sverberi
Há pelo menos três décadas, vários estados lançam mão de uma
prerrogativa que a Constituição lhes confere – a possibilidade de estabelecer
as alíquotas de ICMS para importados – de modo a tornar suas docas mais
atraentes que as dos vizinhos para produtos que vêm de fora. Como todas as
modalidades de guerra tributária, essa “guerra dos portos” sempre teve seus
críticos, que falam de injustiças fiscais e de desequilíbrios no comércio entre
os estados. Também é inegável que ela trouxe benefícios
ao país, contribuindo para que polos aduaneiros, com toda a teia negócios que
tendem a surgir à sua volta, se formassem em Santa Catarina, Espírito Santo,
Pernambuco e outras unidades da federação. Qualquer medida que interfira
nesse sistema deveria, portanto, ser objeto de estudo exaustivo e de muita
negociação política. Mas foi exatamente o caminho oposto que o governo federal
decidiu tomar para tratar do assunto.
Nas
últimas semanas, o governo passou a trabalhar afoitamente para levar o Senado a
modificar e aprovar o projeto de Resolução 72, de dezembro de 2010, criando uma
alíquota interestadual única de 4% para o ICMS. Na prática, isso anularia
a vantagem competitiva que a adoção de alíquotas mais baixas nos portos pode
representar para os estados. “A orientação é para que se obtenha a aprovação o
quanto antes, se possível em quinze dias”, diz um senador governista ao site de
VEJA. Não bastasse acionar o rolo compressor no Congresso, o Planalto também se
mostra temerário ao submeter um assunto tão importante para o jogo federativo e
para as finanças estaduais a uma lógica que lhe é alheia – a da “proteção
da indústria nacional”. Aprovar a Resolução 72 foi um dos itens incluídos
no pacote econômico anunciado pela presidente
Dilma Rousseff nesta terça-feira, inteiramente dedicado a socorrer a indústria
e acabar com alegadas “distorções que favorecem os produtos importados”.
Pano de fundo – As zonas portuárias especializadas em
comércio internacional oferecem hoje alíquotas de 2% a 5% de ICMS sobre bens
adquiridos no exterior. Assim, mesmo quando é necessário transportar os insumos
por grandes distâncias dentro do Brasil, empresas consideram mais vantajoso
utilizar importados do que produtos similares produzidos no país sobre os quais
incidem impostos maiores. A alíquota de 4% nas transações interestaduais
tenderia a modificar essa equação, tornando mais caros os bens estrangeiros. É
assim, basicamente, que raciocina o governo.
Os
efeitos colaterais, no entanto, podem ser enormes. “O que vai acontecer é que
as importações vão se concentrar mais ainda no porto de Santos, podendo gerar
um grave problema logístico para o Estado de São Paulo”, afirma o advogado
tributarista Jorge Henrique Zaninetti, do escritório Siqueira Castro,.
Atualmente, entra por portos paulistas entre 35% e 40% de tudo que é importado
no Brasil. Com a nova alíquota, estima-se que esse número possa saltar para até
65%. A perda de negócios poderia inviabilizar a operação de outros portos
importantes do país, e pôr em apuros diversos estados.
Um
caso emblemático é o do Espírito Santo, que prevê a perda de um terço da
arrecadação com ICMS. Para impedir a implosão do estado, o governador Renato
Casagrande pleiteia uma transição que perdure até 2020. “Com
investimentos em infraestrutura, antecipação dos royalties do petróleo e exclusão de alguns produtos que
estão com alíquota negativa, conseguiremos nos fortalecer para competir com
outros estados”, afirmou ao site de VEJA, citando também que metade do Produto
Interno Bruto (PIB) capixaba está ligada à atividade de comércio internacional. Se a mudança for abrupta, a saída é brigar na
Justiça. “Se não houver um plano de transição favorável, nós iremos ao
Supremo”, diz o governador.
Ação política – Um debate no STF pode não trazer os
resultados desejados por Renato Casagrande. Recentemente, a corte considerou
inconstitucionais 23 formas de incentivo fiscal envolvendo redução de ICMS para
atrair empresas e mercadorias. Além disso, não há nada de ilegal no caminho
escolhido pelo governo para atingir seu objetivo. O mesmo artigo da
constituição que confere aos estados o poder de definir a alíquota de ICMS para
os importados delega ao Senado a competência para instituir a alíquota
interestadual do imposto – tema da Resolução 72. Ou seja, a mesma Carta que
torna possíveis as guerras fiscais confere a União e ao Judiciário
ferramentas para mitigá-las. Isso faz parte do jogo.
O problema – e isto é importante repetir – está na lógica da
ação política do governo. Primeiro, na ideia duvidosa de que as importações
devam ser contidas para tornar a indústria nacional mais competitiva. Segundo,
no uso impositivo e apressado de uma ferramenta tributária que, ao
satisfazer os desejos do Planalto, passa por cima dos interesses dos estados.
Calcular de
maneira adequada, por exemplo, o prazo de transição de que fala o governador do
Espírito Santo, não é algo que se faça de um dia para o outro. E a questão dos
portos não pode ser tratada de forma isolada. "Fazer isso é suicídio”, diz
o secretário da Fazenda do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara. “Hoje, há um
bloco de questões gravíssimas que precisa ser parte de um amplo acordo
nacional." Entre as questões mencionadas por ele está o respeito a todos
os contratos assumidos pelos governos com as empresas já instaladas ou em fase
de implantação, além da criação de uma política nacional de redução das
desigualdades regionais. "Sua ausência foi o fator determinante da guerra
fiscal", diz Câmara.
Para o ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega, a maneira como o
governo Dilma lida com a "guerra dos portos" não abre espaço para o
otimismo. “O governo federal não articula adequadamente com os estados. As
coisas são mal feitas, mal colocadas e mal conduzidas.
Temo ainda que o Planalto sucumba a lobbies
isolados sem o exame adequado dos assuntos”, diz ele. Sem ação política
verdadeira não há como realizar as reformas – entre elas a tributária – que de
fato podem fazer o Brasil dar seu grande salto de desenvolvimento e competitividade.
Voltei
Abaixo mais
uma mancada, leiam;
Novo regime automotivo incentiva carros nacionais
A partir de 2013, empresas que cumprirem metas de pesquisa e inovação terão incentivo de dois pontos porcentuais na alíquota do IPI
Luciana Marques
Novo regime trará leve flexibilização
na punição aos importados
Estrangeira recém-instalada terá
redução gradual do IPI conforme conseguir nacionalizar a produção.
Empresa que ainda não tem fábrica
pagará o IPI 'turbinado' sobre veículos importados, mas acumulará créditos
tributários se estiver construindo uma unidade no Brasil
O governo fará redução adicional de
dois pontos porcentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de
montadoras de veículos que cumprirem metas de investimento em pesquisa, desenvolvimento
e engenharia, segundo texto que trata do Novo Regime Automotivo. O programa –
cujo decreto ainda não tem data para ser publicado – foi antecipado nesta
terça-feira pelo ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, no Palácio do
Planalto. A diminuição do imposto faz parte da estratégia do governo de
estimular (ainda mais) o setor no Brasil, enquanto continua a punir as
importações. A política teve início no ano passado com o aumento de 30 pontos porcentuais no IPI sobre veículos
importados.
"Nacionais" ganham – O
estímulo às empresas nacionais está baseado em dois pilares: a desoneração
tributária e a criação de incentivos adicionais às montadoras que cumprirem
metas de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Isso significa
que, quanto maior for o coeficiente de compras internas de peças automotivas e
insumos, maior será o incentivo.
As metas também valerão para as
montadoras estrangeiras recém-instaladas no país. Conforme conseguirem
nacionalizar sua produção, terão uma redução gradual do IPI de 30 p.p.
"Isso poderá anular o IPI adicional que foi criado, desde que o volume de
compras no país ou no Mercosul chegue até os limites que serão acordados em
decreto", disse Pimentel.
Para as que ainda não se instalaram,
como é o caso da BMW, por exemplo, a empresa deverá apresentar um projeto de
investimento em novos modelos. Durante a construção da fábrica no Brasil, o IPI
recolhido sobre importados gerará crédito tributário para uso após o início da
produção. De acordo com documento divulgado pelo Ministério da Fazenda, a
formação do crédito será limitada a 50% da capacidade de produção prevista no
projeto aprovado. "Não podemos exigir de empresas novas o mesmo grau das
que já estão aqui. Haverá cota de exportação das empresas entrantes para que
possam produzir no Brasil", afirmou o ministro Pimentel, sem detalhar
quais serão as cotas.
Pesquisa e inovação – O novo
regime automotivo também prevê que, a partir do ano que vem, as empresas do
setor invistam ao menos 0,15% de sua receita operacional bruta em Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D). "Quem não conhece o setor, pode achar que é
pouco, mas, infelizmente, a maior parte das empresas investe menos do que isso
e a média mundial é de 0,30%", disse. A expectativa é que essa exigência
suba para 0,5% em 2017. "Isso é muito acima da média do setor
mundial", comentou.
Entre os objetivos do estímulo à
pesquisa está o aumento da eficiência energética dos veículos fabricados no
país, que deverão contar com uma etiqueta de aprovação do Instituto Nacional de
Metrologia (Inmetro). O plano prevê que, em 2013, 25% dos automóveis possuam a etiqueta
– e o número deve chegar a 100% em 2017.
A partir de 2013 também entrará em
vigor a exigência de investimento de 0,5% da receita operacional bruta das
empresas de engenharia e tecnologia industrial básica em P&D, disse o
ministro. Em 2017, esse porcentual estará em 1%.
Etapas fabris – Em relação às etapas de produção
nacionalizadas, o novo regime prevê a realização de oito das doze etapas fabris
no caso de veículos leves, enquanto em veículos pesados serão dez de quatorze.
Em 2017, serão dez de doze para os leves e doze de quatorze no caso dos
pesados. "Há um grande esforço de internalização de empresas e
produtos", disse Pimentel.
Voltei
Infelizmente
vamos ter que conviver com este governo petista até 2014 quando então poderemos
mudar, começaremos já agora nas próximas eleições, abaixo o PT e Cia.,
comecemos nos municípios e chegaremos a Brasília, espero que antes que o Brasil
se acabe ou haja uma revolução, muitas atitudes tomadas por este governo
poderão nos levar a isto, e somos um povo pacífico e ordeiro, antes vamos usar
nossa melhor arma O VOTO.
Até amanhã.
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