sexta-feira, 20 de abril de 2012

MENSALÃO - CPI DO CACHOEIRA- MEMORIAL DO ESCÁRNIO- VENEZUELA


Bom dia, assuntos em pauta nos levam a não esquecer o Mensalão, hoje compartilho com vocês um artigo deveras interessante da jornalista Dora Kramer sobre o mesmo, leiam, é esclarecedor, minha opinião já está formada sabem todos vocês, como não acredito mais em histórias da carochinha tenho como formalizada a culpa dos mensaleiros por tudo que já li em reportagens e pesquisas feitas, mas cada um deve ter sua própria opinião, porem acho importante sempre que houver algo com consistência sobre o caso repassar a vocês. 
CPI do Cachoeira- só neste país se vê coisas assim, também com um congresso onde poucos parlamentares se salvam de denúncias de toda ordem é possível, tanto que está acontecendo, teremos como participantes ativos da CPI nada mais nada menos que: 1- Fernando Collor Presidente que renunciou, para salvar-se do impetchman acusado de corrupção hoje Senador da República!  2- Romero Jucá que responde ainda na justiça por inúmeras acusações hoje também Senador! 3- Cássio Cunha Lima- Deputado Federal também acusado de diversos ilícitos!  4- Deputado Protógenes Queiroz – ex delegado da PF envolvido em uma investigação até hoje não bem esclarecida e citado em trechos das fitas em poder da PF sobre a operação que originou a CPI, e mais de uma dúzia de outros que também estão com pendências judiciais!  Esta CPI é mais uma pizza gigante que está assando novamente neste congresso onde também são formalizadas acusações de diversos teor, este é o Brasil Maravilha criado pelo PT e por Lula na ultima década, o país dos corruptos que se infiltraram em todos os ramos da política nacional. Pergunta: Como poderão investigar a si próprios?
Memorial do Lula- Parece que alguns edis de SPaulo acordaram para o absurdo que estão fazendo para o povo paulistano e brasileiro, e pretendem em segunda votação barrar o projeto que beneficia o Instituto Lula de criar o... Memorial da Democracia, ou Memorial do Escárnio.
Venezuela - o País Modelo – Está hoje nos noticiários o que já se sabia, ex-ministro da Suprema Corte Venezuelana conta das maracutáias feitas na justiça por imposição de Hugo Chaves(ídolo de Lula e do PT), manipulando julgamentos sempre a favor do Estado e de Chavez, temos a sorte de ainda, leram perfeitamente, ainda contarmos com um Judiciário forte que nos está protegendo das investidas dos Petistas em tentar subjugar o povo brasileiro e tornar o Brasil uma Ditadura Socialista Leninista/Marxista que é a intenção dos maiores líderes petistas.






Dora Kramer: se o mensalão é “farsa”, o procurador-geral e o Supremo são, por acaso, farsantes?


Lula: o escândalo o levou a perder seu então chefe da Casa Civil, José Dirceu

Compartilho com os amigos o excelente artigo da jornalista Dora Kramer, publicado na seção de colunistas do Estadão, sob o título “A denúncia revisitada” — um demolidor exame da peça acusatória do procurador-geral da República contra os acusados de participação no mensalão, escândalo que explodiu na primeira parte do lulalato, em agosto de 2005:

A ideia de Lula e companhia de convencer a sociedade em geral e o Supremo Tribunal Federal em particular de que as ocorrências registradas sob a rubrica “mensalão” não passaram de uma urdidura da oposição mancomunada com a imprensa municiada de informações por bandidos sofre de um erro de origem.

Para se concordar com a tese é preciso aceitar por consequência que a Procuradoria-Geral da República que ofereceu a denúncia em 2006 e o Supremo Tribunal Federal que no ano seguinte houve por bem transformá-la em processo, são cúmplices de uma farsa e, portanto, farsantes.

Ler pelo menos as 12 primeiras páginas

Antes de se cometer uma leviandade dessa dimensão conviria aos interessados fazer a leitura, senão das 136 páginas ao menos das 12 primeiras nas quais o então procurador-geral Antonio Fernando de Souza resume o que as investigações o levaram a concluir.

O procurador começa descrevendo a cena deflagradora do escândalo: um diretor dos Correios (Maurício Marinho), gravado em vídeo em conversas “para ilicitamente beneficiar um suposto empresário interessado em negociar com os Correios, mediante contratações espúrias, das quais resultariam vantagens econômicas tanto para o corruptor, quanto para o grupo de servidores e dirigentes da ECT que Marinho dizia representar”.

O loteamento dos cargos e a distribuição da “mesada”

Prossegue o procurador relatando como o então presidente do PTB e deputado, Roberto Jefferson – “acuado, pois o esquema de corrupção e desvio de dinheiro estava focado num primeiro momento em dirigentes dos Correios indicados pelo PTB” – forneceu os detalhes iniciais, “esclarecendo que parlamentares que compunham a base aliada recebiam, periodicamente, recursos do Partido dos Trabalhadores em razão do seu apoio ao governo federal, constituindo-se o que se denominou como mensalão”.

A atuação, segundo consta da denúncia, ocorria de duas formas: o loteamento político dos cargos públicos, o que Roberto Jefferson denominou “fábricas de dinheiro”, e a distribuição de uma “mesada” entre os parlamentares.

"As imputações feitas pelo ex-deputado Roberto Jefferson ficaram comprovadas"

“Repasses de verbas a todos os beneficiários”

“Relevante destacar, conforme será demonstrado nesta peça, que as imputações feitas pelo ex-deputado Roberto Jefferson ficaram comprovadas”, aponta Antonio Fernando de Souza.

Segundo ele, o cruzamento de dados bancários e a quebra de sigilos “possibilitaram a verificação de repasses de verbas a todos os beneficiários” relacionados no inquérito. “Na realidade, as apurações foram além, evidenciando engendrados esquemas de evasão de divisas, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro”.

No trecho mais conhecido, no qual se destaca a expressão “sofisticada organização criminosa”, o procurador – baseado no “conjunto probatório do presente inquérito” – traça o retrato da “estrutura profissional montada para a prática de crimes como peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, gestão fraudulenta além das mais diversas formas de fraude”.

O procurador-geral citou nominalmente José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoino e Silvio Pereira (já excluído do processo) como responsáveis por desvios de dinheiro para, entre outros objetivos, "negociar apoio político"

Cita nominalmente José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoino e Silvio Pereira (já excluído do processo) como responsáveis, na condição de “dirigentes máximos do partido”, por desvios cujos objetivos eram “negociar apoio político, pagar dívidas pretéritas do partido e também custear os gatos de campanha e outras despesas do PT e dos seus aliados”.

Tudo isso para “garantir a continuidade do projeto de poder do Partido dos Trabalhadores”.

Os detalhes de como foi feito isso, a descrição minuciosa de ações, dos mecanismos utilizados por intermédio do dito publicitário Marcos Valério para atender à “demanda criminosa”, o conluio com bancos privados, com dirigentes de empresas estatais estão expostos nas 136 páginas da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República.

Marcos Valério: mecanismos para atender à "demanda criminosa"

Peça aceita pelo STF não como fator de condenação, mas como conjunto de indícios suficientemente robustos para a abertura do processo.

No julgamento os ministros do STF podem até concluir pela falta de provas bastantes contra os réus.
Pode inocentá-los ou deixá-los impunes por força de prescrição de penas.
Mas de burla com toda certeza não se pode qualificar a narrativa em tela.








CPI do caso Cachoeira nasce com Collor, Jucá e ficha-suja e um deputado citado nas gravações.

  

FOLHA DE SÃO PAULO
A CPI criada para investigar os negócios do empresário Carlos Cachoeira terá entre seus integrantes o ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), que foi afastado do cargo por corrupção e hoje é senador, e pelo menos outros 17 parlamentares com pendências na Justiça, como o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o deputado federal Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), e o deputado do PSOL Prótogenes informa reportagem de Gabriela Guerreiro, publicada na Folha desta sexta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

As indicações para a CPI vão ser formalizadas até terça-feira. Somente depois disso a comissão será formalmente instalada e poderá dar início às investigações.

Os partidos já indicaram 25 dos 32 integrantes da comissão, mas pode haver mudanças, porque o governo tem procurado selecionar parlamentares mais afinados.

A CPI vai investigar a ligação de Cachoeira com políticos e empresas privadas --entre elas a Delta, que mais recebeu verbas do Orçamento do Executivo federal desde 2007.

Entre as prioridades dos futuros membros da comissão, estão as convocações de Cachoeira e do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), suspeito de usar o mandato para favorecer negócios do empresário.





Vereadores tentarão barrar cessão de terreno ao Instituto Lula


Vereadores que apoiam o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), anunciaram ontem que tentarão impedir a cessão ao Instituto Lula de um terreno público avaliado em R$ 20 milhões na cracolândia (região central).

A Câmara Municipal aprovou a oferta do prefeito à entidade anteontem, em primeiro turno, por 37 votos a 10. O texto ainda precisa passar por uma segunda votação, prevista para daqui a duas semanas.

Os vereadores Gilberto Natalini (PV) e Floriano Pesaro (PSDB), que apoiam Kassab, afirmaram que vão apresentar propostas alternativas para tentar barrar a cessão da área.

De acordo com o projeto de Kassab, o Instituto Lula deverá receber o terreno gratuitamente, pelo prazo de 99 anos, para construir um museu batizado de Memorial da Democracia.

Os vereadores que se opõem à ideia dizem que o projeto pode beneficiar eleitoralmente o PT, já que o Instituto Lula seria o responsável pela escolha dos políticos a serem lembrados.

A entidade afirma que o memorial guardará o acervo acumulado pelo petista na Presidência, mas será um "espaço aberto e suprapartidário" sobre a "luta coletiva" de diferentes movimentos políticos.

Kassab ofereceu a área em fevereiro, quando ensaiava apoiar Fernando Haddad (PT) na eleição municipal.




Ex-ministro venezuelano acusa Hugo Chávez de manipular tribunais

 

Eladio Aponte Aponte relatou casos de sentenças encomendadas pelo governo venezuelano

19 de abril de 2012 | 22h 09

Reuters - O Estado de S.Paulo
CARACAS - O ex-ministro da Suprema Corte da Venezuela Eladio Aponte Aponte, destituído do cargo no mês passado acusado de cooperar com um suspeito de narcotráfico, afirmou nesta quinta-feira, 19, que o governo de Hugo Chávez manipula sistematicamente os tribunais do país segundo seus interesses. Em uma entrevista a uma TV americana, ele disse que Caracas interfere até em casos relacionados a tráfico de drogas.

Há duas semanas, o ex-magistrado fugiu para a Costa Rica, onde entrou em contato com agentes da DEA, a agência antinarcóticos dos EUA. Caso Aponte aceite cooperar com os policiais americanos, ele se tornará o mais graduado ex-funcionário venezuelano a testemunhar sobre a corrupção no governo Chávez. Se as acusações forem plausíveis, Washington deverá usá-las para desacreditar o governo esquerdista, sem descartar a possibilidade de processar altos funcionários venezuelanos.

Nesta quinta-feira, 19, o governo costa-riquenho confirmou que ele deixou o país em um avião americano. A DEA, porém, não comentou o assunto. Os EUA acusam o governo venezuelano de fazer vista grossa ao narcotráfico e de nomear militares corruptos para cargos importantes.

Chávez, por outro lado, assegura que a Venezuela tem conseguido vitórias importantes no combate ao narcotráfico na fronteira com a Colômbia e acusa os EUA de tentarem solapar a sua autointitulada "revolução".

Suando muito, Aponte admitiu à Soi TV – emissora de Miami que transmite programação em espanhol – que mudou o curso de processos a pedido de altos funcionários do governo chavista. "Acreditei em um processo revolucionário."

Segundo o ex-magistrado, membros do Executivo, entre eles o vice-presidente, Elías Jaua, reúnem-se semanalmente com juízes e promotores para determinar o andamento de casos considerados sensíveis. "Dali (da vice-presidência) é de onde saem as linhas condutoras da Justiça da Venezuela", afirmou, dando os nomes ou funções de diversos membros do Executivo que participam dos supostos encontros. "Em todos os níveis, (há) muita manipulação. Nenhuma decisão sai se não se consulta (o governo). A Justiça é uma massa de modelar."

Aponte perdeu o cargo acusado de colaborar com o fornecimento de uma carteira de identidade especial a Walid Makled, acusado de narcotráfico e lavagem de dinheiro. Na entrevista, o ex-magistrado admitiu conhecer o suspeito, mas disse que não sabia de seu suposto envolvimento com o crime na ocasião da entrega do documento.

"Ele é um ex-magistrado que vendeu a alma ao diabo, à DEA, após ser destituído do cargo processado por vínculos com máfias de narcotráfico", disse o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro.


Voltei

Hoje é dia da Marcha Contra a Corrupção, se em sua cidade houver, participe, somente o povo poderá acabar com esta bandalheira e podridão que se espalhou pelo país.


Um bom fim de semana a todos.



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