terça-feira, 24 de julho de 2012

LULA, VERGONHA PARA O BRASIL - HERANÇA MALDITA - ANALFABETO FUNCIONAL BRASILEIROS ESTUDANTES- POVO DE OLHO NO STF -


Bom dia, uma reportagem de um grande jornal britânico concluiu que quem manda ainda no Brasil é Lula o Sujo, que Dilma não passa de uma marionete em suas mãos, espero que o povo brasileiro também esteja se dando conta disto, o sujeito é de fato asqueroso e acha que pode tudo, mesmo fora do poder oficialmente age como se fosse o primeiro mandatário da nação, e Dilma aquela que não é, como tenho dito aqui várias vezes, simplesmente ocupa a cadeira, claro está que uma pessoa que não consegue articular uma oração completa se sair da escrita que lhe põem na frente quando discursa, não tem a capacidade de livrar-se de seu líder, que no seu entendimento foi quem a colocou na posição que se encontra. Dilma deveria saber que bem ou mal, teve o respaldo de 56% dos brasileiros e deveria agir com esta consciência para desgrudar-se deste sujeito que vai levar seu governo para o caos com sua megalomania e com seu conceito de que tudo sabe por ser um enviado pelos deuses! Dilma teria que ter a coragem de tomar as atitudes coerentes com as necessidades atuais do país e deixar de ouvir as sugestões tresloucadas de Lula o Demente, faria talvez, um bom governo sem a influência pérfida dos caciques do partido e de Lula. Todos já se deram conta que quem de fato manda é Lula como diz nas reportagens que abaixo que transcrevo para vocês. Leiam;
Juarez Capaverde

23/07/2012
às 19:43

Lula age como se ainda fosse presidente, diz Financial Times

Na VEJA Online:

Luiz Inácio Lula da Silva age como se fosse presidente do Brasil, concluiu o influente jornal britânico Financial Times, em artigo publicado nesta segunda-feira em seu site. O texto compara o comportamento de Lula depois de deixar o poder com o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Nesse mês, os dois mais bem-sucedidos ex-presidente do Brasil demonstraram os diferentes caminhos para ser um ex”, diz o artigo.

O jornal afirma que, na mesma semana em que FHC recebeu da Biblioteca do Congresso americano o prêmio Kluge, Nobel das ciências sociais, Lula destacou-se por fazer uma análise “questionável e incompleta” das eleições na Venezuela. Em discurso exibido em vídeo durante o Foro de São Paulo, em Caracas, o petista declarou apoio ao imperialista bolivariano Hugo Chávez, candidato à reeleição. “Sua vitória será a nossa vitória”, afirmou Lula na ocasião.

“Um ex-presidente verdadeiramente democrata usaria seu poder e influência para intervir nas eleições de outro país?”, questiona o Financial Times. “A convalescência de Lula ajudou Dilma Rousseff a carimbar sua autoridade no governo. Mas agora Lula está recuperado e brigando de novo, alimentando a especulação de que possa ser presidente de novo. Há ocasiões em que ele age com se já o fosse.”

II- VIDEO QUE LULA ENVIOU A CHAVEZ, MAIS UMA DE SUAS LOUCURAS INFAMES

Mais um texto brilhante de Reynaldo Azevedo sobre a atitude, como diz Reinaldo, asquerosa, de Lula o Demente, ao enviar o vídeo abaixo ao grande amigo Hugo Chávez, intrometendo-se de maneira absurda na soberania de outro país como já questionou o jornal britânico Financial Times, assistam ao vídeo e leiam o texto.
Juarez Capaverde


O vídeo asqueroso que Lula enviou ao Foro de São Paulo em defesa da candidatura de Chávez: mentiras e generalizações grosseiras


O Financial Times publicou hoje um texto em que afirma que Lula ainda atua como se fosse presidente do Brasil. E questiona as credenciais democráticas de um líder que grava um vídeo em apoio à candidatura de Hugo Chávez à Presidência da Venezuela. O marqueteiro que cuida da campanha de reeleição do ditador é João Santana.

“Eleição de um ditador, Reinaldo? Enlouqueceu?” Não! Esta é a forma do autoritarismo moderno: recorrer às urnas para solapar direitos fundamentais dos indivíduos e da sociedade. Chávez é o presidente de uma país em que não há, por exemplo, imprensa livre. Juízes independentes são perseguidos, e alguns críticos do regime ou estão presos — sob a acusação de violações de leis que não estão relacionadas à política — ou tiveram de se exilar. A quantidade de absurdos que há no vídeo é fenomenal.

A mensagem de Lula é dirigida à turma do Foro de São Paulo. Durante alguns anos, o Foro foi o grande ausente da imprensa brasileira. Os únicos dois malucos que tocavam no assunto éramos Olavo de Carvalho (ele primeiro) e eu. Parecia que o grupo era uma invenção nossa, algo saído da nossa cachola.

Os narcoguerrilheiros das Farc faziam parte da turma. Quando Raúl Reyes, um dos terroristas-chefe morreu — naquele ataque que as forças colombianas fizeram em território equatoriano —, Chávez lamentou a morte do herói e confessou que o conheceu justamente numa reunião do Fórum. A instância, que reúne partidos e grupos de esquerda da América Latina, foi criada por Lula e Fidel Castro.

No vídeo, Lula trata do Foro como se fosse mesmo uma unidade, um grupo — e é. Diz que, em 1990, quando ele foi criado, ninguém imaginava que iriam chegar aonde chegaram: “Naquela época, a esquerda só estava no poder em Cuba. Hoje, governamos (sic) um grande número de países. Nos países em que somos oposição, inclusive, os partidos do Foro têm uma influência crescente na vida política e social”.

E mistifica: “Os governos progressistas estão mudando a face da América Latina. Graças a eles, nosso continente se desenvolve de modo acelerado, com crescimento econômico, criação de empregos, distribuição de renda e inclusão social”.

Nem diga!

A Venezuela caminha célere para o caos econômico e se ancora exclusivamente no petróleo; a Argentina já foi para o vinagre — é questão de tempo (Cristina Kirchner não é do Foro, mas foi adotada pela turma); as economias de Bolívia e Equador sobrevivem apesar do governo, não por causa dele. A administração supostamente esquerdista do Peru não mexeu uma vírgula no modelo dito “neoliberal” que herdou de Alan García. Estáveis mesmo são a Colômbia e o Chile, que estão fora da influência nefasta do Foro.

Lula, portanto, mente. Continuando na sua enorme vocação para falar bobagem, diz: “Hoje, somos referência internacional de alternativa vitoriosa ao neoliberalismo”. Trata-se de um cretinismo ímpar. “Somos”, quem? No essencial, o próprio Lula não alterou aquilo que recebeu — no que mexeu, foi para pior. “Novo modelo” — que é muito velho —, quem testa é Chávez. E é um desastre.

A fala de Lula evolui para o asqueroso. Diz que há muito por fazer na América Latina. No discurso em que começou exaltando a ditadura cubana e em que pede votos para outro tirano, lembrou como exemplos negativos Honduras e Paraguai, os dois países que, dentro da lei e seguindo suas respectivas constituições, depuseram presidentes.

Manuel Zelaya tentou dar um golpe bolivariano, insistindo num plebiscito considerado ilegal pela Justiça. Fernando Lugo foi impichado segundo as regras do jogo, o que até ele reconheceu. Sem medo da estupidez, o Babalorixá de Banânia chama as Malvinas de “colônias”.

Deixa, no vídeo, o seu abraço a Hugo Chávez e mente: “Sob a liderança de Chávez, o povo venezuelano teve conquistas extraordinárias”. Avança: “As classes populares nunca foram tratadas com tanto respeito, carinho e dignidade”. E ainda: “Chávez, conte comigo; conte conosco, do PT; conte com a solidariedade e apoio de cada militante de esquerda, de cada democrata e de cada latino-americano. Tua vitória será a nossa vitória”.

Entenderam agora por que Dilma Rousseff endossar a suspensão do Paraguai do Mercosul e aproveitou a crise para abrigar o tiranete de Caracas? Os “foristas” têm a pretensão de governar toda a América Latina.
Por Reinaldo Azevedo
III- HERANÇA MALDITA

Pesquisando hoje, encontrei este texto magnífico de Augusto Nunes publicado em 22.06.2011, já fazendo um ano. Trata com muita propriedade do que aconteceu desde a posse de Lula o Mentiroso no poder com seu partido o PT, e que nos dias de hoje ainda sentimos tudo que foi escrito por Augusto nos idos de 2011, estamos diante da Herança Maldita que nos deixou de legado Lula o Estelionatário, que vendeu aos brasileiros uma farsa histórica em seu governo corrupto que se estende até os dias de hoje, nosso país se encontra em posições aviltantes em todas as estatísticas produzidas por órgãos isentos como a ONU e outros, mas leiam e constatem o que foi escrito por Augusto nada mais é do que a realidade de hoje.
Juarez Capaverde


22/06/2011
às 18:51 \ Direto ao Ponto

Herança maldita é a institucionalização da impunidade dos bandidos de estimação

PUBLICADO EM 22 DE JUNHO DE 2011

Se conseguisse envergonhar-se com alguma coisa, o ex-presidente Lula estaria pedindo perdão aos brasileiros em geral, por ter imposto a Dilma Rousseff a nomeação de Antonio Palocci, e aos paulistas em particular, por ter imposto ao PT a candidatura de Aloízio Mercadante ao governo estadual.

Se não achasse que ética é coisa de otário, trataria de concentrar-se nas palestras encomendadas por empreiteiros amigos para livrar-se de explicar o inexplicável, como o milagre da multiplicação do patrimônio de Palocci e a comprovação do envolvimento de Mercadante nas bandalheiras dos aloprados. Se não fosse portador da síndrome de Deus, saberia que ninguém tem poderes para revogar os fatos e decretar a inexistência do escândalo do mensalão.

Como Lula é o que é, aproveitou a reunião do PT paulista, neste 17 de junho de 2011, para tratar de todos esses temas no mesmo palavrório. Com o desembaraço dos condenados à impunidade perpétua e o cinismo de quem não tem compromisso com a verdade, o sumo-sacerdote da seita serviu a salada mista no Sermão aos Companheiros Pecadores, clímax da missa negra em Sumaré.

Sem união, ensinou o mestre a seus discípulos, nenhum bando sobrevive sem perdas. Palocci, nessa linha de raciocínio, perdeu o empregão na Casa Civil não pelo que fez, mas pelo que o rebanho governista deixou de fazer. Foi despejado não por excesso de culpa, mas por falta de braços solidários.

Para demonstrar a tese, evocou o escândalo do mensalão, sem mencionar a expressão proibida. “Eu sei, o Zé Dirceu sabe, o João Paulo sabe, o Ricardo Berzoini sabe, que um dos nossos problemas em 2005 era a desconfiança entre nós, dentro da nossa bancada”, recordou. “A crise de 2005 começou com uma acusação no Correio, de R$ 3 mil, o cara envolvido era do PTB, quem presidia o Correio era o PMDB e eles transformaram a CPI dos Correios, para apurar isso, numa CPI contra o PT, contra o Zé Dirceu e contra outros companheiros. Por quê? Porque a gente tava desunido”.

A sinopse esperta exige o preenchimento dos muitos buracos com informações essenciais. Foi Lula quem entregou o controle dos Correios ao condomínio formado pelo PMDB e pelo PTB. O funcionário filmado embolsando propinas era apadrinhado pelo deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, que merecera do amigo Lula “um cheque em branco”.

O desconfiado da história foi Jefferson, que resolveu afundar atirando ao descobrir que o Planalto não o livraria do naufrágio. Ao contar o que sabia, desmatou a trilha que levaria ao pântano do mensalão. Ali chapinhava José Dirceu, chefe do que o procurador-geral da República qualificou de “organização criminosa sofisticada” formada por dezenas de meliantes.

Tais erros não podem repetir-se, advertiu o pregador. É preciso preservar a coesão do PT e da base alugada, contemplando com cuidados especiais os parceiros do PMDB. Para abafar focos de descontentamento, a receita é singela: “A gente se reúne, tranca a porta e se atraca lá dentro”, prescreveu. Encerrada a briga de foice, unifica-se o discurso em favor dos delinquentes em perigo.

“Eu tô de saco cheio de ver companheiro acusado, humilhado, e depois não se provar nada”, caprichou na indignação de araque o padroeiro dos gatunos federais. Aos olhos dos brasileiros honestos, figuras como o mensaleiro José Dirceu, a quadrilheira Erenice Guerra ou o estuprador de sigilo bancário Antonio Palocci têm de prestar contas à Justiça. Para Lula, todos só prestaram relevantes serviços à pátria. A lealdade ao chefe purifica.

“Os adversários não brincam em serviço”, fantasiou. “Toda vez que o PT se fortalece, eles saem achincalhando o partido”. É por isso que Mercadante está na berlinda: segundo Lula, os inimigos miram não no comandante de milícias alopradas, mas no futuro prefeito da capital. “Nunca antes na história deste país tivemos condições tão favoráveis para ganhar as eleições no Estado”, festejou no fim do sermão.

Se há pouco mais de seis meses o PT foi novamente surrado nas urnas paulistas, o que ampara o otimismo do palanque ambulante? Nada. É só mais um blefe. O PSDB costuma embarcar em todos. Não conseguiu sequer deixar claro que o Brasil Maravilha esculpido por milhares de falatórios só existe na imaginação dos arquitetos malandros e na papelada registrada em cartório.

Cumpre à oposição mostrar que o homem que brinca de xerife é o vilão do faroeste de quinta categoria. Os brasileiros precisam aprender que o câncer que corrói o organismo político nacional não é a corrupção simplesmente ─ essa existe em qualquer paragem. É a certeza de que não haverá sanções legais.

Ao longo de oito anos, enquanto cuidava de promover a ignorância à categoria das virtudes, Lula institucionalizou a impunidade dos corruptos e acelerou a decomposição moral do país.

O Brasil deste começo de século lembra um grande clube dos cafajestes sustentado por milhões de eleitores para os quais a vida consiste em não morrer de fome. Esta sim é a herança maldita.
Augusto Nunes






IV- BRASILEIROS, INFELIZMENTE, ANALFABETOS MESMO ESTUDANDO


Estamos diante de mais uma das verdades escondidas pelo governo petista, infelizmente nosso povo, nossos jovens e herdeiros da nação estão, mesmo estudando, a cada dia mais ficam analfabetos ou tornam-se analfabetos funcionais, isto tenham certeza, nada mais é do que a maneira que os marxistas/fascistas usam para poderem assumir o poder, quando mais ignorante o povo, mais facilmente suas idéias são colocadas em prática, como faz o PT no governo, leiam se tiverem oportunidade, o Diário de Goebbels o primeiro grande marqueteiro deste planeta, alguns tópicos lhes transcrevo abaixo, nestas anotações feitas em seu diário, Goebbels deu-se conta que a maneira mais correta de atingir a população como um todo, seria ter em suas mãos todos os veículos de comunicação existentes na época, e isto é hoje perseguido pelo PT com a tal de Regulação da Mídia, que nada mais é do que o intento de assumir definitivamente todos os veículos de comunicação existentes, e assim levar ao povo à sua maneira mesmo que sejam mentiras, sem a fiscalização que hoje a mídia exerce sobre o governo. No caderninho de Marco Aurélio Garcia Assessor da Presidência, estes ensinamentos estão permanentemente como seu objetivo principal, que é o de transformar o Brasil em uma ditadura de esquerda liderada pelo partido.
Juarez Capaverde


A teoria da propaganda de
Goebbels pode ser resumida em
um princípio: as massas são
ignorantes, portanto a mensagem
deve ser direta; portanto, a
propaganda deve agradar; para
tanto, seu modelo não é a
política, mas o
entretenimento.

Ele mesmo explicava que “o propagandista tem que construir
sua própria verdade. O que for útil ao progresso do partido é verdade.
Se coincidir com a verdade real, tanto melhor. Se não coincidir,
será preciso fazer adaptações.”

O entretenimento como propaganda ideológica

“Não há processo teórico de determinar que espécie de propaganda
é mais ou menos eficaz. A propaganda que produz os resultados
desejados é boa, e toda a outra é má. Não se pode pôr a questão de
distrair, porque a função da propaganda não é divertir, mas produzir
resultados palpáveis. (...) A Propaganda é sempre um meio em
ordem a um fim. A propaganda é uma arte que se pode ensinar ao
comum das pessoas, como tocar violino. Mas, depois, chega-se a
um ponto em que se diz: ‘Aqui tem de se parar. O que falta ensinar
só pode ser conseguido por um gênio’ ”


“A política noticiosa constitui função soberana do Estado, à qual
jamais pode o Estado renunciar. Essa política representa um ponto
cardial da política em geral.”


Graças aos meios de comunicação de massa era possível atingir
uma quantidade de público jamais imaginada pelas mais audaciosas
fantasias de um orador do passado. Imediatamente surge uma
preocupação com o comportamento do público diante das informações.
O primeiro resultado era a formação de uma ‘opinião pública’
imediata. A rigor, esse questionamento deu origem ao campo
de estudos da comunicação.

Em termos práticos, pela primeira vez era possível transmitir opiniões, gostos e idéias a longa distância,para uma massa de expectadores anônimos e desprovidos de quaisquer meios de estabelecer um diálogo imediato com a fonte emissora.

É o princípio da comunicação de massa. É o princípio, também,
da utilização da mídia como um importante, senão o principal,
instrumento de ação política.

Goebbels percebeu rapidamente que era preciso colocar a mídia
sob seu controle se pretendia estender o domínio político do Partido
na era moderna.

“A propaganda ideológica permite disseminar, para toda sociedade,
de forma persuasiva, as idéias de um determinado grupo. A
ideologia, forma, se espalha e impregna todas as camadas da
sociedade”

“A propaganda deve, portanto, ser sempre essencialmente simples
e repetida. Afinal de contas, obterá resultados práticos, no sentido
de influenciar a opinião pública, aquele que puder reduzir os problemas
à sua expressão mais simples, e que tenha coragem de persistir
em apresentá-las sempre na sua forma simplificada, apesar
das objeções dos intelectuais.”

“Dei instruções ao nosso Ministério para que se prepare dicionários
para as zonas ocupadas onde será ensinada a língua alemã. Sobretudo
eles deverão contar com uma terminologia conforme nossa
moderna concepção de Estado. Deverão ser especialmente traduzidas
as expressões nascidas do nosso dogmatismo político. Essa é uma
forma indireta de propaganda, da qual espero resultados muitos
bons.”




Agora, leiam abaixo o artigo de Roberto Pompeu de Toledo na revista Veja desta semana sobre os dados divulgados pela ONG Ação Educativa.



232 bombas atômicas


"Se quatro brasileiros, cada um com um manual de sobrevivência na mão, têm cinco minutos para lê- lo, num barco que está afundando, um deles morrerá"
(Artigo publicado na edição de VEJA que está nas bancas)
Roberto Pompeu de Toledo
Pesquisa divulgada na semana passada pela ONG Ação Educativa, em colaboração com o Instituto Paulo Montenegro, ligado ao Ibope, indica que 27% dos brasileiros são analfabetos funcionais.

Isso significa que, se quatro brasileiros, cada um com um manual de sobrevivência na mão, têm cinco minutos para lê- lo, num barco que está afundando, um deles morrerá.

A pesquisa toma por base os 130 milhões de brasileiros com idade acima de 15 anos. Caso todos eles se encontrassem na mesma situação, num superbarco, 32,5 milhões morreriam.

O cataclismo é de proporções cósmicas. Seriam necessárias 232 bombas como as que caíram sobre Hiroshima, onde morreram 140000 pessoas, para chegar a esse total.

O leitor, que é esperto, e tem a sorte de desde a adolescência ter escapado do clube dos analfabetos funcionais, sabe que o superbarco da imagem acima é o barco Brasil, e o “morrer” não é morrer de verdade, mas ser desclassificado para trabalhos que exijam o domínio de textos e de cálculos com média complexidade.

Temos quase dois Chiles de pessoas despreparadas para tarefas acima das rudimentares.

O resultado continua sendo catastrófico: 32,5 milhões de brasileiros estão de saída desclassificados. O barco Brasil carrega quase dois Chiles de despreparados para tarefas acima das rudimentares.

A ONG Ação Educativa e o Instituto Paulo Montenegro começaram em 2001 a pesquisar o que chamam de Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf). De lá até agora, o índice de analfabetismo puro e simples caiu pela metade no país — de 12% para 6%. O de analfabetismo funcional também caiu — de 39% para 27%.

Nem por isso os índices são satisfatórios e, em alguns detalhes, a pesquisa revela um quadro ainda mais cruel. Afora o analfabetismo puro e simples, o Inaf considera três níveis de alfabetização: a rudimentar, a básica e a plena. A rudimentar é a que permite ler um anúncio e operar com pequenas quantias; a básica, a que possibilita ler textos mais longos e vencer operações como as que envolvem proporções; a plena, a que contempla os níveis mais altos de análise de textos e de operações matemáticas.

São três os níveis de alfabetização: a rudimentar, a básica e a plena. A rudimentar é a que permite ler um anúncio e operar com pequenas quantias; a básica, a que possibilita ler textos mais longos e vencer operações como as que envolvem proporções; a plena, a que contempla os níveis mais altos de análise de textos e de operações matemáticas. O percentual de plenos -- 26% -- é o mesmo hoje do que era em 2001!

Nem formados em universidades alcançam a alfabetização plena.

Da soma dos alfabetizados básicos e plenos resulta o total dos alfabetizados funcionais. Eles são 73% hoje, contra 61% em 2001. Mas, considerados só os alfabetizados plenos, o total não se moveu: eram 26% em 2001 e continuam 26%.

Também é desanimadora a constatação de que, mesmo entre os portadores de diploma universitário, há carências na alfabetização. Trinta e oito por cento deles não alcançam o nível de alfabetização plena. Tal constatação põe por terra o argumento de que o mar de faculdades mambembes espalhado pelo país cumpriria ao menos o papel de suprir as deficiências escolares anteriores do aluno.

A presidente Dilma Rousseff disse outro dia, rodeada pelas crianças que participavam da Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que não é pelo PIB que um país deve ser julgado, mas pela capacidade “de proteger o seu presente e o seu futuro, que são suas crianças e seus adolescentes”.

Foi criticada por vários motivos: porque sem um PIB robusto não há como cuidar bem das crianças; porque suas palavras embutiam a falácia de que o país cuida bem das crianças; porque fez a declaração no mesmo dia em que o Banco Central divulgava mais uma das hoje habituais más notícias quanto à saúde da economia.

Acompanhamos milimetricamente os respiros do PIB. Já em relação à educação…

As críticas eram justas. Se o PIB anda mal, vamos mudar de assunto — eis o convite com que acenava a presidente. Mas o fato de ela invocar o PIB quando falava de crianças tem a virtude de ressaltar a desproporção da atenção dispensada no país a um e outro. Os respiros do PIB são acompanhados milimetricamente. Uma notícia negativa, como o recuo de 0,02% em maio com relação a abril, como anunciava o Banco Central naquele dia, provoca a mobilização do ministro da Fazenda.

Já as más notícias na educação, que em última análise é o que mais importa, quando se fala em crianças e adolescentes, não produzem o mesmo efeito. Não há sinal de que o ministro da Educação tenha se abalado com a divulgação da pesquisa sobre o analfabetismo. Aliás, onde está o ministro da Educação? Não só o atual, mas seus antecessores, a não ser quando são candidatos a alguma coisa, onde se enfiam? Os ministros da Fazenda, o atual como os antecessores, estão sempre em todas.

Para fazer justiça, o problema não é só o ministro da Educação. Também não é só o governo. A sociedade mostra interesse igualmente apenas relativo pela catástrofe das 232 bombas de Hiroshima sobre a educação brasileira. As gerações perdidas vão se acumulando umas sobre as outras, num barco Brasil que mal e mal se equilibra, com tanta gente despreparada para decifrar o manual de sobrevivência.



Frase do dia

“Há por parte da Nação uma expectativa muito grande e acho também que o Supremo está tendo o seu grande julgamento ao julgar o mensalão”



A ministra Eliana Calmon, corregedora nacional da Justiça, afirmou nesta segunda-feira, 23, que o Supremo Tribunal Federal será julgado pela opinião pública ao analisar o processo do mensalão a partir do dia 2 de agosto.





Até amanhã.






As fotos inseridas o foram pelo blogueiro. Juarez Capaverde.

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